NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 06/08

[Ultra81]

Sporting empata em Braga
Sporting de Braga e Sporting empataram 1-1 no jogo de apresentação dos arsenalistas aos seus adeptos. José Carlos e Carlos Martins foram os autores dos golos, na noite em que Carlos Bueno se estreou com a camisola verde e branca.


 
ASF  
Depois da brilhante prestação no Torneio do Guadiana, no qual o Sporting impôs derrotas a Benfica e Deportivo da Corunha, aguardava-se com expectativa este jogo dos leões, agora no terreno do Sporting de Braga, que tem um plantel recheado de muitos e bons jogadores. O Sporting confirmou as boas indicações que deixou no torneio algarvio, apesar de ter perdido fulgor na segunda parte. Muito por «culpa» de um adversário que lhe trocou as voltas, tantas foram as substituições operadas pelo técnico Carlos Carvalhal.

Quando estamos em contagem decrescente para o início da competição a sério, este foi um bom teste para os dois treinadores. Há ainda arestas a limar, opções a fazer, mas tanto Carlos Carvalhal como Paulo Bento têm ao dispor «matéria-prima» de grande qualidade. Pela «amostra» desta moite, auguram-se muitos êxitos às duas equipas.

O uruguaio Carlos Bueno (emprestado pelo Paris Saint-Germain) estreou-se na frente de ataque dos leões, mas revelou falta de ligação com os seus companheiros, aliás natural, face ao pouco tempo de estada em Alvalade. Romagnoli esteve em grande plano e Liedson, apesar de não ter facturado, andou muito próximo do golo em duas situações.

No Sporting de Braga, a estreia de João Pinto mereceu atenção especial e, em boa verdade, o ex-jogador boavisteiro assinou algumas jogadas de classe, bem ao seu jeito, mas numa delas bem poderia ter endossado a bola a João Tomás, que estava em boa posição para marcar. José Carlos, além de ter marcado o golo, mostrou que é mesmo reforço para o ataque bracarense.

Em suma: um jogo já com momentos de bom futebol, com duas partes distintas e um resultado justo: na primeira mandou o Sporting, na segunda superiorizaram-se os bracarenses.

Estádio Municipal de Braga

Árbitro: Augusto Duarte (Braga)

SPORTING BRAGA – Paulo Santos; Luís Filipe, Irineu, Nem e Paíto; Frechaut, Andrés Madrid e Vandinho; Wender, Cesinha e José Carlos.
Jogaram ainda: Dani Mallo, Eduardo, Maurício, Carlos Fernandes, Ricardo Chaves, Hugo Leal, João Pinto, Maciel, Matheus, João Tomás e Kim.

SPORTING – Tiago; Abel, Tonel, Polga e Ronny; Paredes, João Moutinho (Miguel Veloso), Carlos Martins (Tello) e Romagnoli (Djaló); Liedson (Douala) e Bueno (Deivid).

Ao intervalo: 1-1

Golos: 1-0, José Carlos (25 m); 1-1, Carlos Martins (30 m).

Resultado final: 1-1.  


In Bola

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23:17 - Final da partida

88' - Matheus, isolado, recebe o passe de Maciel, "pica" a bola por cima de Tiago, mas esta sai ao lado. O guarda-redes do Sporting tocou no jogador brasileiro, pelo que havia razão para o árbitro assinalar grande penalidade.

85' - SUBSTITUIÇÃO no SP: BRAGA. Sai João Pinto e entra MATHEUS.
83' - Livre directo de Maurício, com a bola a passar por cima da baliza do Sporting.
82' - SUBSTITUIÇÃO no SPORTING. Sai João Moutinho e entra MIGUEL VELOSO.
79' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA. Sai Dani e entra EDUARDO.
77' - SUBSTITUIÇÃO no SPORTING. Sai Liedson e entra DOUALA.
76' - Remate de João Pinto ao lado.
71' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA. Sai Vandinho e entra HUGO LEAL.
68' - SUBSTITUIÇÕES no SPORTING. Abandonam Carlos Martins e Romagnoli e entram DJALÓ e TELLO.
64' - João Pinto, egoísta, optou por rematar (acertou em Tiago), quando tinha João Tomás, sem qualquer marcação, a metros da linha de golo. O Sp. Braga esteve com o 2-1 à sua mercê...
63' - Jogada notável de Vandinho, entrando na área sportinguista pelo lado direito, mas falhando o remate. Mérito para Tiago.
60' - João Pinto, na esquerda, recebe um bom passe, mas não acerta com a baliza de Tiago, rematando muito ao lado.
58' - Mais um "tiraço" de Carlos Martins na marcação de um livre direito. A bola estava colocada muito longe da baliza bracarense, mas o médio leonino acreditou e quase bisava no jogo. Valeu a defesa arrojada de Dani.
52' - Remate de Maurício, na cobrança de um livre, com a bola a passar perto do poste da baliza de Tiago.
22: 28 - Recomeçou a partida.

Carlos Carvalhal mudou praticamente quase toda a equipa. Agora, os minhotos apresentam-se com: Dani; Luís Filipe, Maurício, Paulo Jorge e Carlos Fernandes; Andrés Madrid, Ricardo Chaves e Vandinho; João Pinto, João Tomás e Maciel.
No Sporting, Paulo Bento apenas tirou Bueno para fazer entrar DEIVID.

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22:08 - Intervalo.

45' - Liedson, mais uma vez isolado, volta a falhar, embora desta feita seja justo destacar o mérito de Paulo Santos, que assinou defesa importante.
41' - Grande oportunidade desperdiçada por Liedson. Carlos Martins recuperou a posse de bola e depois de observar a posição do brasileiro, faz um passe a pedir remate de primeiro. Só a direcção (a bola passou por cima) não foi a indicada.
O jogo estava bastante monótono, sem grandes motivos de interesse, quando de repente surgiram os golos, um para cada lado como prova do equilíbrio que se tem visto. Sem retirar mérito aos marcadores, convém acrescentar que ambos os golos contaram com muitas facilidades por parte das defesas contrárias... Pode ser que a partida ganhe mais animação
33' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA. Sai Zé Carlos e entra KIM.
32' - GOLO DO SPORTING...CARLOS MARTINS. Bom lance individual de Romagnoli, entrando na área pelo lado esquerdo depois de driblar vários opositores, com assistência para o médio português que, de primeira, atira para a baliza. Paulo Santos deixa a bola escapar entre as pernas. Um grande "frango"...
26' - GOLO DO SP. BRAGA... ZÉ CARLOS. Luís Filipe cruza da direita para o brasileiro, de cabeça, subir mais alto que os centrais leoninos. Tiago, ao hesitar entre sair ou ficar na linha de golo, acabou por facilitar a intervenção do avançado que os minhotos recrutaram ao Marítimo.
20' - Livre directo de Paíto, com a bola a passar por cima da trave.
16' - Livre directo de Nem, com Tiago, seguro, a defender junto ao solo.
10' - Carlos Martins assina o primeiro remate. Uma "bomba" que Paulo Santos tem dificuldades para suster. Para não correr riscos... alivia para canto. Na sequência, Romagnoli atira por cima da trave.
21:22 - Começa a partida.
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JOGO PARTICULAR

SP. BRAGA-SPORTING

Estádio Municipal de Braga
Árbitro: Augusto Duarte (Braga)

SP. BRAGA
Paulo Santos; Luís Filipe, Irineu, Nem, Paíto; Madrid, Frechaut, Vandinho; Cesinha, Zé Carlos, Wender.

Suplentes: Eduardo, Paulo Jorge, Dani, Maurício, Hugo Leal, João Tomás, João Pinto, Carlos Fernandes, Kim, Maciel, Ricardo Chaves, Matheus, Eduardo.

Treinador: Carlos Carvalhal.

SPORTING
Tiago; Abel, Tonel, Polga, Ronny; Paredes, Carlos Martins, Moutinho, Romagnoli; Liedson, Carlos Bueno.

Suplentes: Rui Patrício, Deivid, tello, Miguel Garcia, Douala, Nani, Yannick Djaló, Miguel Veloso.

Treinador: Paulo Bento.

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Melhorar eficácia
CARVALHAL GOSTOU MAS QUER MAIS


Carlos Carvalhal, técnico do Sporting de Braga, congratulou-se com a prestação da equipa, ao mesmo tempo que lamentou a falta de pontaria.

"Devido às condicionantes da festa a relva estava muito seca na primeira parte, o que fez com que o jogo fosse menos conseguido, faltando velocidade. Depois, na segunda, com o terreno mais húmido já a bola rolou mais satisfatoriamente," começou por recordar Carvalhal, que elogiou os seus pupilos: "Estou satisfeito com a prestação do conjunto, pois houve uma melhoria significativa em vários parâmetros. Só lamento a falta de eficácia. Não podemos desperdiçar tantas oportunidades como o que aconteceu frente ao Sporting. Apesar de tudo foi um excelente teste."

E prometeu: "Temos de trabalhar sobre os erros que cometemos. Vamos tentar fazê-lo já, na quarta-feira, com o Vizela, onde espero que a equipa melhore a sua dinâmica para ficar cada vez mais forte."

In record

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[Ultra81]

Arsenal autenticado
Depois de uma primeira parte repartida, apesar da maior dinâmica ofensiva dos leões, os arsenalistas impuseram-se e superiorizaram-se a uma equipa lisboeta que raramente conseguiu importunar o adversário. João Pinto e Matheus tiveram o golo do triunfo nos pés, mas desperdiçaram a possibilidade de transmitir mais calor à festa bracarense
LINO DEVESAS

Braga e Sporting proporcionaram ontem um bom espectáculo de futebol, se levarmos em conta que ambas as equipas estão ainda em fase de afinação das respectivas máquinas. Se é verdade que nem sempre o embate teve a velocidade e fluidez que se perspectiva para a competição, certo é que houve momentos em que a adrenalina andou no ar. Diante de um Sporting que registava por vitórias todos os confrontos da pré-época, os minhotos demonstraram que possuem qualidade em quantidade suficiente para concretizar os seus objectivos e, quem sabe, deixar-se comandar pelo sonho de se intrometerem entre os grandes do futebol português.

Em termos de novidades, a registar apenas o facto de ambas as equipas apresentarem três reforços na estrutura inicial – Irineu, Paíto e Zé Carlos, no Braga, e Ronny, Paredes e Carlos Bueno, no Sporting –, uma vez que, no aspecto táctico, a equipa arsenalista se apresentou com o previsível 4-3-3, e os leões mantiveram o 4-4-2, com o meio-campo em losango – Paredes mais recuado, Carlos Martins sobre a meia-direita, João Moutinho do lado contrário e Romagnoli no vértice superior. De referir, em relação ao onze bracarense, a ausência de João Pinto e de Maciel, neste caso com a curiosidade de ter sido Cesinha a aposta para o flanco direito.

As disposições tácticas acabaram por não influir de forma objectiva no volume de jogo das duas equipas durante a primeira parte, uma vez que aquele foi repartido, apesar de os leões terem revelado uma maior sincronização nos seus processos ofensivos, assim como uma boa dinâmica nas movimentações, por forma a encontrar espaços para complicar a vida à defesa adversária. Se bem que a permanência bastante atrás da defesa bracarense, criando um grande fosso até ao meio-campo – obviamente com receio de ser apanhada em contrapé pela velocidade dos atacantes contrários, nomeadamente Liedson –, também tenha permitido espaços onde os centrocampistas leoninos conseguiam, com alguma facilidade, fazer girar a bola. Com o decorrer do tempo, porém, as movimentações foram-se encaixando, e a liberdade de movimentos diminuiu, com o Braga a levantar mais a cabeça e, pouco depois, a chegar à vantagem, na sequência de um excelente cruzamento de Luís Filipe para a cabeça de Zé Carlos, que agradeceu a passividade dos centrais e a tardia reacção do guarda-redes contrário. A reacção do Sporting chegou essencialmente pelo virtuosismo do argentino Romagnoli e pelo inconformismo de Carlos Martins, dado que Liedson estava em noite de menor inspiração em termos de finalização. E, tal como havia sucedido no golo dos arsenalistas, o tento da igualdade dos leões haveria também de ser consentido, uma vez que, independentemente da potência do remate, a bola passou por entre as pernas de Paulo Santos...

Carlos Carvalhal fez oito alterações ao intervalo, naturais, em virtude de este ser o jogo de apresentação dos bracarenses, enquanto Paulo Bento fez apenas uma – trocou Caros Bueno por Deivid –, o que significa que o técnico dos leões possui já a sua estrutura alinhavada e está a dar minutos de jogo aos seus jogadores. A evidente frescura física da maioria dos minhotos haveria de reflectir-se nos acontecimentos da segunda metade, tanto mais que a ela se juntava a qualidade de João Pinto – que, ora surgia junto às laterais, ora nas funções de apoio ao ponta-de-lança pelo eixo do terreno –, assim como a velocidade de Maciel, que desbaratou a capacidade defensiva do Sporting quando se fixou sobre o flanco direito. Durante este período, o Braga foi claramente superior ao Sporting e conseguiu criar situações de golo suficientes para garantir o triunfo, perante um adversário que, independentemente das alterações entretanto introduzidas, raramente conseguiu impor o ritmo, ou sequer o seu jogo.
 

Ficha de jogo

Estádio municipal de Braga | relvado: em bom estado | espectadores: 11 727 | árbitro: Augusto Duarte, Braga | assistentes: Nuno Manso e António Vilaça | 4.º árbitro: Miguel Peixoto

Braga 1 - Sporting 1

GOLOS [1-0] Zé Carlos 26', [1-1] Carlos Martins 31'

1 Paulo Santos GR 45'+
20 Luís Filipe LD
22 Irineu DC 45'+
5 Nem DC 45'+
8 Paíto LE 45'+
23 Madrid MD
17 Frechaut MO 45'+
88 Vandinho MO 71'
11 Cesinha AD 46'
15 Wender AE 45'+
77 Zé Carlos AV 32'
T: Carlos Carvalhal
12 Dani GR 45'+ 78'
24 Eduardo GR 78'
3 Paulo Jorge DC 45'+
4 Maurício DC 45'+
13 Carlos Fernandes LE 46'
21 Ricardo Chaves MD 45'+
6 Hugo Leal MO 71'
10 João Pinto MO 45'+ 85'
19 Maciel AD 45'+
99 Matheus AE 85'
18 Kim AV 32' 45'+
9 Joao Tomás AV 45'+

16 Tiago GR
78 Abel LD
13 Tonel DC
4 Polga DC
8 Ronny LE
76 Paredes MD
10 Carlos Martins MO 67'
28 João Moutinho MO 82'
30 Romagnoli MO 67'
31 Liedson AV
80 Carlos Bueno AV 45'+
T: Paulo Bento
22 Rui Patrício GR
15 Miguel Garcia LD
11 Tello LE 67'
24 Miguel Veloso DC 82'
18 Nani MO
20 Yannick Djaló AV 67'
17 Douala AV
9 Deivid AV 45'+
 

Estatística do jogo
Braga

15 remates
1 poste
5 à baliza
1 golos
8 fora
0 pequena-área
6 grande-área
9 fora da área
6,6 eficácia remate/golo
18 faltas cometidas
3 cantos
1 foras-de-jogo
 

Sporting

6 remates
0 poste
2 à baliza
1 golos
3 fora
0 pequena-área
2 grande-área
4 fora da área
16,6 eficácia remate/golo
21 faltas cometidas
5 cantos
5 foras-de-jogo

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O Braga um a um
Madrid foi capuchinho mau
Já está em exibição a "verdadeira" história do Capuchinho Vermelho, numa versão mais cómica e nada "soft". E Andrés Madrid bem poderia entrar nesse filme, pois tem talento suficiente para saltar e cantarolar o célebre "Quem tem medo do lobo mau?". Assim fez contra o Sporting...
PEDRO ROCHA
Paulo Santos

Encontrou no sapato uma pedra chamada Carlos Martins. Atento entre os postes, ainda defendeu a primeira "bomba" do médio leonino; à segunda tentativa, foi traído pela muralha defensiva da sua própria equipa.
 

Luís Filipe

Começou aos soluços, mas acabou em grande. Assim que acertou nas marcações, foi ganhando algum atrevimento nas manobras ofensivas, tendo mesmo arrancado um cruzamento perfeito que resultou no golo de Zé Carlos.
 

Irineu

Poderá tornar-se num excelente complemento de Nem. Atlético e com boa mobilidade, não facilitou a vida a Liedson, perseguindo-o para todo o lado e chegando quase sempre em primeiro lugar quando o perigo rondava a baliza bracarense. Merece atenção.
 

Nem

Os Verões passam (leia-se pré-épocas) e ele continua fresco, como um jovem. Só que este jovem especial tem ainda a seu favor a experiência acumulada pela carrada de jogos que já leva nas pernas.
 

Paíto

Tem garra de leão, ou não tivesse passado por Alvalade. No reencontro com o seu antigo clube, não se encolheu, pelo menos em termos defensivos. Na cobrança de um livre, uma das suas especialidades, atirou por cima da barra.
 

Madrid

É uma peça quase insubstituível no meio-campo. Seguro na vigilância ao adversário, revelou um dinamismo assustador na construção de ataques, ora subindo no terreno, ora servindo os companheiros da frente com passes de longa distância.
 

Frechaut

É tão eficiente na forma como destrói e constrói jogadas que quase não se dá por ele, como se fosse uma nuvem. Mas foi o suficiente para proteger a equipa dos raios ultravioletas provocados pelo inimigo.
 

Vandinho

Basta ter um palmo de terreno para se transformar num diabo à solta. Pregou um susto de morte a Tiago quando tentou a sorte.
 

Cesinha

Raçudo na disputa de qualquer lance, imprimiu sempre velocidade à equipa.
 

Wender

É quase um irmão gémeo de Cesinha, com quem se entende às mil maravilhas, como se viessem do mesmo berço.
 

Zé Carlos

Sempre em movimento e em constantes desmarcações, fez pela vida. A fama de goleador, confirmou-a, ao disparar de cabeça, certeiro, para o fundo das redes.
 

Kim

Dispôs de pouco tempo e de poucas oportunidades para brilhar.
 

Dani

Juntou-se ao clube dos que queriam promover um "boicote" às "bombas" de Carlos Martins.
 

Paulo Jorge

Nunca se deixou ludibriar por Liedson ou Deivid.
 

Maurício

Voltou para ganhar um lugar ao sol no eixo defensivo, mas também promete causar estragos na frente, por ser um exímio marcador de livres. Quase foi bem sucedido neste particular.
 

Carlos Fernandes

Impôs a sua lei na esquerda da defesa.
 

Ricardo Chaves

Tentou ser uma "cópia" de Frechaut, embora sem o mesmo dinamismo do companheiro na construção de jogadas.
 

João Pinto

É a grande atracção dos minhotos e fez por merecê-lo em campo, onde fez um pouco de tudo, incluindo falhar um golo fácil. Promete.
 

Maciel

Uma importante fisga que Carlos Carvalhal pode utilizar sempre que for necessário abater um gigante. Com um passe de mestre, colocou João Pinto na cara de Tiago.
 

João Tomás

Outro herói da época passada que está como novo, sem avarias ou riscos. Deu trabalho, até ao fim, à defensiva leonina.
 

Hugo Leal

Certinho quanto baste, ajudou à "festa" que não foi total.
 

Eduardo

Também esteve na baliza, mas nem sujou as luvas.
 

Matheus

Entrou com garra e simulou uma carga na grande área.


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Carlos Carvalhal
"Esperava mais erros"
FILIPE ALEXANDRE DIAS/PEDRO ROCHA/RICARDO REIS

O técnico do Braga "culpou" a festa de apresentação do plantel aos sócios e adeptos – que não permitiu que o relvado fosse regado antes do jogo – pela exibição menos conseguida na primeira parte. Ainda assim, Carlos Carvalhal gostou muito do ensaio proporcionado pelo Sporting, mostrando-se, no entanto, preocupado com a falta de eficácia da equipa. Problemas para resolver nos próximos 20 dias.

"Devido à festa, não foi possível regar o relvado antes do início do jogo, um pormenor que acabou por condicionar o nosso futebol, numa primeira parte que não foi tão bem conseguida. A relva estava seca e não permitiu tanta velocidade", começou por dizer o técnico nortenho, satisfeito com a atitude da equipa após o intervalo. "A segunda parte foi melhor, mas gostei de ambas as equipas."

Desvalorizando os resultados nestes jogos de preparação, Carlos Carvalhal prefere reter o mais importante, ou seja, a evolução da equipa de jogo para jogo. "Houve melhorias em relação ao último desafio, e isso é que é importante. No entanto, há um problema que temos de resolver, que é a falta de eficácia. Não podemos continuar a desperdiçar tantas oportunidades de golo", afirmou.

Num teste que considerou de "difícil", o novo técnico do Braga acabou por ficar satisfeito com os poucos erros cometidos pelos seus jogadores frente ao Sporting. "Foi um excelente teste, que era importante para colocar a equipa exposta a erros. Cometemos alguns, como é normal, e teremos agora de trabalhar sobre eles, mas esperava mais. Por isso foi bom", referiu, esperando que a equipa continue a evoluir. "Temos de continuar a trabalhar e, já frente ao Vizela, o nosso próximo jogo, apresentar melhorias em relação a este, para que a equipa esteja preparada no início do Campeonato."

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João Pinto foi a estrela da apresentação bracarense

O novo camisola dez do Braga, João Pinto, foi o jogador mais aplaudido na apresentação do plantel arsenalista para a temporada 2006/07, ontem à noite, no Municipal de Braga. Foram muitas as caras novas para o ataque à nova época, com o ex-jogador do Boavista – e antigo futebolista do Sporting... – a reunir a maior parte dos aplausos. Numa cerimónia que teve lugar antes do início do embate frente ao Sporting, os jogadores bracarenses foram chamados um a um – bem como a nova equipa técnica, liderada por Carlos Carvalhal – para um palanque, ao som de tambores e de muitos aplausos vindo dos adeptos que (bem) compunham as bancadas. Ainda antes do início do jogo, houve a oportunidade de assistir a um pequeno vídeo, que revisitou a história do clube nortenho, com a música dos Queen, "We are the champions", em fundo, e que terminou com as palavras "Força Braga Campeão".

in jogo

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[Ultra81]

Sp. Braga-Sporting, 1-1 (crónica)
[ 2006/08/06 | 00:52 ] Pedro Jorge da Cunha

Agradável amostra de futebol de pré-temporada na apresentação oficial do Sp. Braga aos seus sócios. Os arsenalistas convidaram o Sporting de Paulo Bento para o seu baile de debutantes na temporada 2006/07 e o teste acabou por ter resultados positivos para os dois lados. A contenda terminou igualada a um golo, com os tentos a serem apontados por Zé Carlos, para os da casa, e por Carlos Martins, mas algumas indicações deixaram «água na boca». Obviamente, nem tudo foi positivo, mas nesses casos o melhor mesmo é recorrer ao cliché mais requisitado deste período do ano. O esforço de início de época faz pesar as pernas de grande parte dos atletas e os automatismos ainda não estão devidamente calibrados.

Do lado do Sporting, com Custódio afastado por cansaço muscular, Paredes serviu de «pivot» no centro da defesa, começando aqui Paulo Bento a «ganhar» os primeiros 45 minutos. Neste período o Sporting foi quase sempre mais forte, mas acabou por ser o Sp. Braga a marcar primeiro. Luís Filipe arrancou pela direita e cruzou para o cabeceamento de Zé Carlos. Com Tonel «nas covas» e Tiago a meio do caminho, o Sp. Braga passou para a frente do marcador.

O golo dos bracarenses deixou a nú uma das debilidades da formação leonina. Precisamente o mau acompanhamento dos laterais adversários. Paíto e Luís Filipe aproveitaram algumas vezes esse factor. Ainda assim, na primeira parte, com Romagnoli em excelente plano, o Sporting foi quase sempre mais forte e o golo apareceu com naturalidade, apontado por Carlos Martins. O mérito da jogada, no entanto, vai todo para... Romagnoli.

Na etapa complementar, um Sp. Braga transfigurado equilibrou as operações e dispôs inclusivamente das melhores ocasiões para marcar. Tiago evitou o golo em algumas situações, como aos 63 minutos, ao fechar o ângulo a João Vieira Pinto, ou aos 83 minutos, quando Matheus lhe apareceu pela frente. O Sporting acusou uma preocupante quebra física neste período, mas a derrota seria pesada demais. O empate ajusta-se perfeitamente.

Jogo no Estádio Municipal de Braga
Árbitro: Augusto Duarte

Sp. Braga: Paulo Santos (Dani Mallo, 45m, depois Eduardo, 77m); Luís Filipe, Irineu (Paulo Jorge, 45m), Nem (Maurício, 45m) e Paíto (Carlos Fernandes, 45m); Frechaut (Ricardo Chaves, 45m), Madrid e Vandinho (Hugo Leal, 70m); Wender (Maciel, 45m), Cesinha (João V. Pinto, 45m, depois Matheus, 84m) e Zé Carlos (Kim, 32m, depois João Tomás, 45m).

Sporting: Tiago; Abel, Tonel, Polga e Ronny; Paredes, Moutinho (Miguel Veloso, 80m), Carlos Martins (Tello, 66m) e Romagnoli (Yannick Djaló, 66m); Bueno (Deivide, 45m) e Liedson (Douala, 75m).

Marcadores: Zé Carlos (25m), Carlos Martins (32m)

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Sp. Braga-Sporting, 1-1 (destaques)
[ 2006/08/05 | 23:11 ] Pedro Jorge da Cunha

Esteve em campo pouco mais de 30 minutos, mas voltou a fazer jus à alcunha que o tornou famoso no Brasil. Efectivamente, «Zé do Golo», no único lance em que se mostrou na área sportinguista, saltou mais alto que Tonel e deu a vantagem no marcador ao Sp. Braga, num bom cabeceamento. Movimenta-se bem, sabe como tratar a bola e parece disposto a confirmar que é mesmo reforço. Se os minhotos continuarem a alinhar em 4x3x3, João Tomás terá muitas dificuldades em recuperar um lugar que foi seu, por direito próprio, nos últimos dois anos.

Irineu
Muito interessante este defesa-central que os arsenalistas foram buscar ao Ipatinga, do Brasil. É um jogador na linha de Aloísio, antigo atleta do F.C. Porto. Parece actuar em «pezinhos de lã», mas é de uma eficácia assinalável. Carlos Carvalhal parece disposto a atribuir-lhe a titularidade, em detrimento de Paulo Jorge e Maurício, resta saber se terá arcaboiço mental para lidar com a pressão de jogar numa equipa ambiciosa como o Sp. Braga. Estas primeiras indicações foram extremamente positivas.

João Vieira Pinto
Sobre ele recaem grande parte das esperanças arsenalistas para a nova época. Entrou ao intervalo e posicionou-se sobre a direita, embora Carvalhal lhe tenha dado liberdade para calcar outros domínios. Os anos parecem não passar por ele, tal a desenvoltura sustentada que ainda imprime nas suas acções, mas pecou por egoísmo num lance aos 63 minutos. Nessa situação, surgiu isolado sobre a direita e com João Tomás completamente sozinho no meio, a aguardar o seu passe. Optou, mal, pelo remate e permitiu a defesa de Tiago. A um quarto de hora do final, recebeu um amortecimento do mesmo Tomás mas rematou ao lado.

Romagnoli
Será o mesmo Romagnoli do ano anterior? Que bela metamorfose a deste argentino, no período de defeso. Dos seus pés saíram alguns dos lances mais deliciosos da partida, principalmente na primeira parte. É forçoso sublinhar a participação essencial no golo de Carlos Martins, que deu o empate a uma bola, e a assistência sublime para Liedson, em cima do intervalo. Neste lance, com um simples toque, fez sobrevoar a bola por um defesa minhoto e deixou o «levezinho» diante de Paulo Santos. Faltou o golo. A manter este nível será uma mais-valia neste Sporting de Bento.

Carlos Bueno
O uruguaio foi lançado de início, numa tentativa de Paulo Bento apressar a sua integração, mas é ainda um corpo estranho na estrutura leonina. Deixou boas intenções, digamos assim. Movimentou-se com a propósito, alternando a faixa direita com o centro, tentou assimilar algumas combinações com Liedson, mas tecnicamente as coisas não lhe saíram bem. Os passes ficaram quase sempre curtos e as recepções de bola estiveram longe de ser perfeitas. A rever, claramente, para que as dúvidas se dissipem gradualmente.

Carlos Martins
Além de ter apontado o golo do Sporting, partilhou com Romagnoli o exclusivo no que toca respeito ao perfume imposto no futebol da equipa. Parece estar com bons níveis físicos e com isso apresentou uma excelente amplitude nos seus movimentos no rectângulo de jogo. Na segunda metade desapareceu um pouco do jogo, antes de ser substituído por Tello aos 66 minutos, mas ainda teve tempo para testar as qualidades de Dani Mallo num livre directo.

Anderson Polga
Concentrado, tranquilo e confiante, Polga promete estar a partir para a sua melhor temporada desde que chegou a Portugal. Além de ter estado imaculado a defender, soltou-se com frequência em envolvimentos atacantes e impulsionou várias vezes os seus colegas para a frente. O entendimento com Tonel é apreciável, o que também ajuda.

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Apresentação oficial do Sp. Braga: camisola dez é de João V. Pinto
[ 2006/08/05 | 21:12 ] Pedro Jorge da Cunha

Ainda antes do pontapé de saída do Sp. Braga-Sporting, que serviu para os arsenalistas se apresentarem aos sócios, houve festa no relvado do Municipal de Braga. Depois de um conjunto de percussionistas de música tradicional minhota, que embalou os presentes (jornalistas incluídos) até a um ritmo alucinantemente intenso, foi hora de dar início à passerelle do Sp. Braga 2006/07.

Numa passadeira vermelha que tinha um palco no centro do relvado como destino, desfilaram os 26 jogadores às ordens de Carlos Carvalhal, bem como os demais elementos que constituirão a estrutura dos arsenalistas para a nova época.
O Maisfutebol mostra-lhe agora a nova listagem numérica dos bracarenses:

1, Paulo Santos
2, Pedro Costa
3, Paulo Jorge
4, Maurício (ex-Estrela da Amadora)
5, Nem
6, Hugo Leal
7, Davide
8, Paíto (ex-Guimarães)
9, João Tomás
10, João Vieira Pinto (ex-Boavista)
11, Césinha
12, Dani Mallo (ex-Corunha)
13, Carlos Fernandes
14, Castanheira
15, Wender
17, Frechaut
18, Kim
19, Maciel (ex-Leiria)
20, Luís Filipe
21, Ricardo Chaves (ex-Setúbal)
22, Irineu (ex-Ipatinga)
23, Andrés Madrid
24, Eduardo
77, Zé Carlos (ex-Marítimo)
88, Vandinho
99, Matheus

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Carlos Carvalhal: «Apresentámos evolução no jogo da equipa»
[ 2006/08/06 | 00:47 ] Pedro Jorge da Cunha

Carlos Carvalhal sugeriu evolução no jogo da equipa e mostrou optimimso em relação ao futuro, que espera ser «brilhante».

Sobre o jogo: «Na primeira parte, o relvado seco condicionou a qualidade de jogo. Isso não justifica tudo, mas nesse período a velocidade foi mais reduzida. Melhorámos relativamente ao último jogo, em diversos parâmetros, embora a eficácia seja ainda uma limitação. Vamos procurar erradicar esses erros e estar mais forte quando começar a Liga.»

Sobre o futuro:«Hoje cometemos menos erros do que estava á espera. Estamos a construir uma equipa e frente ao Vizela aguardo uma equipa ainda mais forte para entrar com tudo no campeonato.»


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Zé Carlos (Sp. Braga): «Garanto que este golo é o primeiro de muitos»
[ 2006/08/06 | 01:05 ] Pedro Jorge da Cunha

Zé Carlos, autor do golo do Sp. Braga frente ao Sporting, esteve em destaque num jogo que sucedeu a dois dias de paragem por lesão. O ponta-de-lança que veio do Marítimo pretende manter a veia goleadora e nem a forte concorrência de João Tomás o assusta:

«Estou agora a ganhar ritmo de jogo e garanto que este golo é o primeiro de muitos que vou marcar com esta camisola. Estive parado e não sabia estar nesta condição com que me apresentei diante do Sporting. O João Tomás ficou hoje no banco, mas não quer dizer que isso vá continuar ao longo do campeonato, o treinador é que tem a missão de decidir.»


in maisfutebol


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João Pinto recebido em clima de euforia


"Boa época rapazes mostrem do que são capazes". A faixa da claque bracarense enfeitou o recinto do Municipal de Braga e deu o mote à festa de apresentação da equipa arsenalista aos adeptos. Muita alegria povoou as bancadas do estádio quando foram entrando em campo, um por um, os jogadores, equipa técnica, médica e dirigente do clube.

O desfile na passadeira vermelha, colocada especialmente para o efeito, emocionou os adeptos, que, sempre muito entusiastas, foram aplaudindo os heróis.

O palco improvisado acolheu todos os elementos, mas o momento alto foi deixado para o final. Os reforços da equipa foram, propositadamente, os últimos a entrar no relvado.

Maurício, Paíto, Danny Mallo, Maciel, Ricardo Chaves, Irineu e Zé Carlos foram recebidos com grande entusiasmo, mas, ainda assim, o maior aplauso ficou reservado para João Pinto. O ex-jogador do Boavista sentiu o carinho dos adeptos bracarenses mal surgiu à entrada do túnel. Aplausos e palavras de incentivo acolheram o jogador, que retribuiu com sorrisos.

Minutos depois, no ecrã gigante, começaram a ser difundidas imagens do Sporting de Braga. As equipas, os jogadores, os treinadores e os melhores momentos foram celebrados com ruidosas palmas e alegria.

A formação bracarense tirou, então, a habitual fotografia de família e, depois de uma chuva de confetis, recolheu aos balneários para logo depois o árbitro apitar para o início da partida frente ao Sporting.

No final da noite, o clube bracarense brindou, ainda, o público com um espectáculo de pirotecnia

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Campeão da pré-época
ESTELA SILVA / LUSA

Norberto A. Lopes

Ocampeão da pré-época. Quarto jogo, nenhuma derrota. O Sporting empatou, ontem, no terreno do Braga (1-1), no desafio da apresentação dos minhotos aos sócios e mostrou ser uma equipa com duas caras. Com um meio campo coeso, bem comandado por Romagnoli, foi um conjunto em evidência na primeira parte, mas, depois do intervalo, perdeu o controlo. Só não sofreu o segundo golo graças ao guarda-redes Tiago, autor de duas boas defesas.

Do lado da equipa de Braga notou-se uma certa dependência em relação a João Pinto. A sua entrada, no início da segunda parte, foi determinante para alterar o sentido do jogo.

A partida iniciou pautada pela táctica. O Sporting mostrou-se muito coeso a meio campo, o que lhe permitiu, desde logo, comandar as operações. Da parte da equipa de Carlos Carvalhal, a ordem era para fechar os espaços e partir para o contra-ataque. Os bracarenses começaram, então, a soltar a veia ofensiva e, quando os laterais subiam no terreno, os leões retraíram-se. Foi sob esta toada que surgiu o primeiro golo do encontro. Zé Carlos saltou mais alto do que Tonel e cabeceou para a baliza de Tiago, que não ficou imune de culpas.

Mas os leões pareciam mesmo querer fazer jus à invencibilidade na pré-época e procuraram, desde logo, chegar à igualdade. Cinco minutos depois, o argentino Romagnoli serviu Carlos Martins, para desconcerto de Paulo Santos, que errou e acabou por ser mal batido.

A partir do empate, os bracarenses registaram uma quebra, deixando o Sporting avançar no terreno e quase dilatar o resultado. Romagnoli mostrou-se em grande plano, sempre muito bem a servir o jogo e também no auxílio a Liedson. Os bracarenses, um pouco perdidos, acusaram falta de criatividade a meio campo. Suspirou-se por João Pinto.

Sob os olhares dos enviados do Chelsea e do Liverpool, que estiveram nas bancadas do Municipal de Braga, foi Bueno que deixou as piores impressões, revelando total falta de entrosamento.

Depois do intervalo, os minhotos melhoraram, ao renovarem o onze com oito jogadores e, claro, João Pinto acabou por fazer a diferença.



Braga 1



Sporting1

Jogo no Estádio Municipal de Braga. Árbitro Augusto Duarte (Braga).



Braga Paulo Santos; Luís Filipe, Irineu, Nem e Paíto; Madrid , Frechaut, Vandinho, Wender, Zé Carlos e Cecinha. Jogaram ainda Kim, Danny Mallo, Maurício, Carlos Fernandes, Ricardo Chaves, Paulo Jorge, João Pinto, João Tomás, Maciel, Hugo Leal, Eduardo Matheus. Treinador: Carlos Carvalhal.



Sporting Tiago; Abel, Tonel, Polga e Ronny; Paredes, Carlos Martins, João Moutinho e Romagnoli; Liedson e Bueno. Jogaram ainda Deivid, Tello, Djaló, Douala e Veloso. Treinador: Paulo Bento.



Ao intervalo 1-1. Marcadores Zé Carlos (26 m); Carlos Martins (30 m) .


in jornal de noticias


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Jogo de apresentação da equipa bracarense aos sócios
Sporting de Braga e Sporting empatam 1-1
06.08.2006 - 08h03   Lusa



O Sporting de Braga empatou ontem, por 1-1, com o Sporting no jogo de apresentação aos sócios da equipa bracarense. Zé Carlos, aos 25 minutos, inaugurou o marcador para a equipa da casa, mas Carlos Martins restabeleceu a igualdade e fixou o resultado final aos 30 minutos.

Depois da derrota em Barcelos, frente ao Gil Vicente (3-1) e da vitória sobre o Penafiel, em Esposende, por 3-0, o Braga, agora treinado por Carlos Carvalhal, empatou com os leões, que tinha vencido Benfica (3-0) e o Corunha (1-0) para conquistar o Torneio do Guadiana.

Carlos Carvalhal, que realizou, em Braga, o primeiro jogo enquanto treinador do clube, apostou, de início, em três reforços -- Paíto, Irineu e Zé Carlos, à semelhança de Paulo Bento no Sporting que no "onze" inicial incluiu Carlos Paredes, Ronny e Bueno.

O primeiro sinal de perigo pertenceu ao Sporting quando, aos 9 minutos, um remate de Carlos Martins, depois de um passe atrasado de Liedson, obrigou Paulo Santos a defender com dificuldade.

O jogo continuava a um ritmo veloz de parte a parte, mas com o sinal mais, em termos ofensivos, a pertencer ao Sporting, com os bracarenses a conquistarem o primeiro pontapé de canto aos 20 minutos, quando os "leões" já tinham três.

Porém, aos 25 minutos, um bom cruzamento da direita, feito por Luís Filipe permitiu a Zé Carlos, no coração da área, subir mais alto do que os centrais do Sporting e fazer um grande golo de cabeça, levando ao rubro os cerca de 15.000 adeptos arsenalistas presentes nas bancadas.

O Sporting reagiu bem à desvantagem e aos 27 minutos, num lance de contra-ataque conduzido por Romagnoli, o empate poderia ter surgido. Mas, aos 30 minutos, Romagnoli, na área, passou dois adversários, passou para Carlos Martins que rematou rasteiro, surpreendendo Paulo Santos, que deixou passar a bola por entre as pernas.

Dois minutos depois Carvalhal fez a primeira alteração na equipa, com a saída do marcador de golo, Zé Carlos, e a entrada do ponta-de-lança sul-coreano Kim, mas quem mandava no jogo era o Sporting que, até ao intervalo, desperdiçou duas grandes ocasiões de golo, por Liedson.

Para a segunda parte, Paulo Bento apenas fez entrar Deivid para o lugar do apagado Bueno, enquanto Carlos Carvalhal apresentou uma equipa onde apenas se mantinham os defesas Luís Filipe e Nem e os médios Madrid e Vandinho, mas o jogo manteve-se praticamente ao mesmo ritmo.

Aos 51 minutos, num livre directo de Maurício a bola passou próximo do poste direito da baliza de Tiago. Apesar disso, o Sporting mostrava-se mais forte, com Romagnoli a desequilibrar no ataque.

Carlos Martins, aos 57 minutos, fez uso do seu forte pontapé na cobrança directa de um livre, mas o espanhol Dani, agora na baliza do Braga, opôs-se bem ao remate, oferecendo o corpo à bola.

O Braga voltou então a equilibrar o jogo, subia mais no terreno e começava a entrar com perigo na área leonina, como aconteceu aos 62 minutos quando Vandinho, com um toque em habilidade, tirou a bola do alcance de Polga, mas, frente a Tiago, rematou contra o corpo deste.

Mais dinâmicos no ataque, os arsenalistas voltaram a estar próximos do golo aos 63 minutos quando Maciel roubou a bola Ronny, isolou João Pinto mas este, frente a Tiago, permitiu a defesa para canto, numa grande oportunidade de golo do Braga.

O jogo começou, aos poucos, a perder qualidade e só aos 75 minutos surgiu um forte pontapé de João Pinto, a sair ligeiramente ao lado da baliza leonina.



Árbitro: Augusto Duarte (Braga)

Sp. Braga: Paulo Santos (Dani, 46, Eduardo, 78), Luís Filipe, Nem, Irineu (Maurício, 46), Paíto (Carlos Fernandes, 46), Frechaut (Ricardo Chaves, 46), Madrid, Vandinho (Hugo Leal, 70), Zé Carlos (Kim, 32, João Tomás, 46), Cesinha (Maciel, 46) e Wender (João Pinto, 46. Matheus, 85),

Sporting:Tiago, Abel, Polga, Tonel, Ronny, Carlos Martins (Tello, 66), Carlos Paredes, João Moutinho (Miguel Veloso, 81), Romagnoli (Yannick, 66), Bueno (Deivid, 46) e Liedson (Douala, 75).

Assistência: cerca de 15.000 espectadores.


in público