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conta-me como foi

Started by cardoso, 24 de January de 2008, 00:20

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cardoso

Falar de futebol é um hábito comum e apaixonante. É um desporto de paixões que aquece as almas, às vezes até em demasia. Desde a tradicional conversa de café ou de tasca até à Assembleia da República, passando pelos mais variados locais de convívio e de trabalho, o futebol apaixona multidões. Mas hoje em dia, a cavaqueira de café parece ser ameaçada pela conversa virtual da Internet e pelo cada vez mais stressante debate televisivo.
Não sei se será sintoma de qualquer coisa que tenha a ver com o passar dos anos, mas o certo é que cada vez me incomoda mais este debate à distância, em que desconhecidos nos entretêm com filosofias e polémicas que me soam cada vez mais a fast-food, ou melhor, a fast-thinking. É fácil ouvir, calar e consumir o pensamento dos outros. É por isso que cada vez gosto mais de falar de futebol com pessoas como o meu pai. Sinceramente, cada vez tenho menos pachorra para análises técnico-tácticas e muito menos para discussões de circunstância em que se advogam chicotadas psicológicas e limpezas de balneário. Prefiro recordar outros tempos e refugiar-me na visão romântica dos tempos em que havia jogadores com amor à camisola. Tempos em que se ouvia o relato ao domingo à tarde, à sombra dos árvores da Santa Marta, enquanto se aviava um franguinho estufado e uma caneca de vinho tinto. Tempos em que se chamava nomes ao árbitro sem rede a enjaular a malta do tribunal do Primeiro de Maio, embora nesse tempo tivesse nome de dia negro. Tempos em que os insultos ao Vitória não eram feitos com ódio mas com o encanto da tradição.
Tenho pena de ter começado a ver futebol quando os tempos começavam a mudar. Gostava de ter visto jogar os irmãos Mendonça e de ter acompanhado os feitos do grande Perrichon. Pagava para viver esses tempos em vez destes, em que o dinheiro comanda a vida, em que o mercenarismo anda de braço dado com o futebol. Quando oiço o meu pai falar dessas épocas, vejo um filme a preto e branco em que o dinheiro era pouco mas a alma era bem maior que a de hoje. Vejo um clube cheio de brio, em que os homens da terra suavam a camisola de mangas brancas sem pensar noutras mais ou menos debruadas a ouro e fantasias.
Hoje apetecia-me acabar com a Internet, com os jornais que se vendem baratos, com os programas de televisão excepto o "Liga dos Últimos", o único onde ainda se vê algum futebol do verdadeiro. Apetecia-me acabar com esta modernidade que nos faz pedir aos jogadores profissionalismo em vez de dedicação, suor em vez de amor ao emblema e à terra.
Hoje gostava de ter outra vez dez anos e descer a Avenida da Liberdade pendurado na motorizada "Casal de duas" do meu pai para ver o Marinho, o Chico Gordo e o Chico Faria num domingo à tarde. À noite não ia ler baboseiras na Internet nem submeter-me de forma masoquista à tortura da TVI. Ia apenas adormecer com a memória de uma tarde de diversão e da laranjada Sameiro no fim do jogo, com a lembrança de ter visto os meus heróis que, mesmo perdendo ou empatando, eram os meus ídolos, em vez dos "bezerros de ouro" que hoje fazem o favor dar umas corridas e uns toques na bola à espera do fim do mês.

JAraujo

Apoio na totalidade. Apenas um senão A EVOLUÇÃO.
Realmente deixa saudades esses tempos, mas para contar (e se os houver) aos nossos netos.
Um abraço amigo
JAraujo

PAF

Sem dúvida o futebol da liga dos últimos ainda consegue mostrar o verdadeiro futebol...

Eu apesar de uns anos mais novo que o Cardoso, ia no inicio dos anos 90 não de "casal duas", mas de formula1 (pelo menos era o que dizia no depósito da gasolina, foi roubada há uns 3anos), de bandeira às costas... agora penso"era preciso ser tolinho para fazer aquelas figuras!", e estacionava no separador da estrada... do outro lado da rua estava o homem que guardava as motas... naquele tempo já havia arrumadores!!!

Bons velhos tempos sem dúvida

cardoso

Quote from: JAraujo on 24 de January de 2008, 00:26
Apoio na totalidade. Apenas um senão A EVOLUÇÃO.
Realmente deixa saudades esses tempos, mas para contar (e se os houver) aos nossos netos.
Um abraço amigo
JAraujo

Pois, meu caro Araujo, a EVOLUÇÃO,  a famigerada evolução.
Eu ainda sou dos que penso que o homem das cavernas era mais feliz que nós... mas isso são outras conversas...

PAF, o "arrumador" do meu pai era um tasqueiro da rua dos Barbosas que fazia uns pratinhos de feijoada deliciosos... empurrados com uma bela laranjada ou um gasosa... é, no meu tempo,  a malta de dez anos gostava de feijoada ;)

JAraujo

Caro Cardoso
A evolução é mesmo isto.
Há um mês atras eu como fumador era livre.
Após 23 dias sou um presseguido (um matador), mas durante a minha vivência nunca a tal se manifestou (excluindo os  Pais).
A minha infância foi na Devesa, muito pertinho do 1º Maio e foi aí que comecei a gostar do 1º Maio (estou a falar de 1971) e a minha paixão pelo SCBRAGA.
Li hoje um artigo num jornal diário que retrata fielmente aquilo que passei para ir ver um jogo do Braga "Ó Senhor não quer ser meu Pai para entrar? E sempre arranjava alguem que me metia lá dentro".
E quando falo em EVOLUÇÃO, podemos ir buscar mémorias passadas e por em prática hoje que talvez fosse uma mina prá evolução no nosso clube.
Sempre ao dispor,
JAraujo

fmrabit

    Bons velhos tempos, Cardoso.
    Também eu tenho saudades..!

JotaCC

#6
Realmente este texto do Cardoso relembra memorias donosso 1º de Maio aqueles joguinhos renhidos,os sorteios ao intervalo para o marcador do 1º golo ou então sortiavam carro,o placar com os resultados onde se encontrava sempre um tipo  a ouvir o relato cada vez que acontecia um golo mudava o placar e depois os casos dos jogos como  o celebre caso do "escadote" coisa que já não o do nosso tempo mas o pai do Cardoso deve se bem lembrar disso, o jogo aqui contra os lampiões onde jogava o Reinaldo  o caso das "doce" depois até veio jogar para aqui, nessa altura vivia-se o futebol com mais paixão era sempre os juniores de manha aqule campo da ponte sempre cheio seja qual fosse a equipa e os seniores á tarde agora nem isso temos jogos á tarde

Nemec

Saudades desse tempo não posso ter, pois não era nascido! Mas tenho saudades de ao domingo à tarde ir de Citroen Diana, fizesse sol ou chuva, em direcção à entrada do Parque de Exposições, que era onde o meu pai deixava o carro, e subir aquelas interminaveis escadas, onde eu tinha de dar dois passos para subir uma, de almofada daquelas de dobrar ao meio com o simbolo do Braga enfiada debaixo do braço... A alegria que eu sentia... O gozo que me dava ir com o cartão de sócio na mão, simplesmente para mostrar que era sócio... Lembro-me tambem da volta que costumuvam dar pela pista de tartan, os carros de uma stand! Eram escassos, já nesse tempo os jogadores que sentiam o simbolo, por isso desses não posso falar, mas posso falar da assistência, pois no meio de tantos "infiltrados" lá se encontravam os "doentes", como a minha mãe nos apelida, ainda hoje, a mim e ao meu pai... Nessa altura nem sempre um empate em casa era mau...

Sou novo, e por isso não posso ter saudades de algo que não vivi, mas quando leio textos como este ou quando o meu pai me fala das idas dele acompanhado do meu avô por esse pais fora para ver o Braga, sinto uma vontade enorme (tal e qual o clube) de ter vivido um dia desses que fosse, só para saber como era sentir na pele, e uma tisteza angustiante por saber que tal nunca vai suceder...

Parabens Cardoso!
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ric

Quote from: fmrabit on 24 de January de 2008, 09:31
    Bons velhos tempos, Cardoso.
    Também eu tenho saudades..!

idem, idem....

e gostei sobretudo de o cardoso se lembrar da laranjada Sameiro que fez parte dos meus hábitos alimentares e eras, de facto, obrigatória quer no café s. joão, nos vendedores em redor do estádio e no quiosque da Ponte...

Xixas

Realmente isso é que eram bons tempos, eu tb fazia esse percurso pelo PEB e subia aquelas escadas medonhas que não lembram a ninguém e ocasionalmente bebia a gasosa mas eu era mais gelados. Mas isso era quando ia com o meu pai ainda muito novo e ia pra central ouvir aqueles cotas a mandar umas caralhadas valentes, depois comecei a ir pra Juventude Bracarense e aí sim era o meu meio, passava os sábados de manhã já naquela altura a preparar as coreografias a cortar papel e a fazer outras coisas que fossem necessário e chegada a hora do jogo era a alegria total...
Agora as coisas claro que são diferentes virou um negócio de milhões mas é a evolução natural das coisas paciência.
São os tempos
Xixas

Helder_1921

#10
Excelente texto!
Infelizmente as recordações vão passando e as saudades vão aumentando. Recordo-me imensas vezes das tardes passadas no velhinho 1º de Maio, em que eu e o pessoal que ainda continua a ir à bola comigo paravamos na roulote em frente ao Pavilhão do ABC e em clima de festa discutiamos um possível resultado para o Enorme Sporting de Clube de Braga. Hora do início do jogo e lá a malta entrava e gentilmente nos eram oferecidas umas bandeirinhas com o símbolo do clube que hoje ainda guardo muito bem no meu "cofre" e na mítica Curva Norte festejava os golos subindo desesperadamente às redes. Olhava para o lado e via os sócios festejarem com tamanha alegria e depois sentavam-se nas "almofaditas" com o símbolo do Mágico.
Apesar de o futebol nem sempre ser de qualidade e por muitas vezes o Braga andar a lutar pela permanência na 1ª divisão notava-se perfeitamente o amor com que os jogadores vestiam e suavam as camisolas. Desses tempos, para além das minhas memórias já pertencerem lá longe, ainda guardo as minhas relíquias como fotos, bilhetes, bandeiras, faixas e a camisola do grande BARROSO.
Tudo tem que evoluir mas da forma que isto evoluiu destruíu completamente o futebol e a mentalidade dos adeptos. Hoje, para muitos é preferível sentarem-se comodamente no sofá lá da sala com a família a beber umas cervejas e a dizerem "Olha os parolos do costume que percorreram tantos kilómetros para ver esta porcaria" - mas esses mesmos parolos ficam com o sentimento de dever cumprido e com o pensamento que contribuiram largamente para divulgar o espírito Braguista ao máximo.
Cabe a todos nós fazer recordar alguns desses saudosos momentos. Para tal proponho já na entrada das equipas que toque o Hino do Sporting Clube de Braga!

Ana Cunha

Bem... as recordações mais remotas que tenho de ver o Sporting Clube de Braga no Estádio 1.º de Maio datam da década de 80 quando eu me punha de costas para o relvado a brincar com as bonecas em cima do banco de pedra ;D. E depois,  cansada de tudo aquilo (que chatice!), pedia à minha mãe para me levar à casa-de-banho de 5 em 5 minutos (para desanuviar, ou então não, porque aquele wc metia medo!).
E era assim... Uns anos depois é que comecei a perceber a piada de uns homenzitos a correr atrás de uma bola! Mais recentemente, embora não tão recentemente quanto isso... lá para a década de 90, lembro-me de ir com a minha tia e o meu primo para o estádio e pedir que nos deixassem entrar no intervalo para assistir ao resto do jogo. Normalmente, dava sempre! Eram outros tempos.
E quem se lembra dos cartões de sócio que "voavam" de quem já estava dentro do estádio para quem ainda não tinha entrado? Nunca o fiz, mas vi quem o fizesse.
De qualquer modo, sei que os momentos que passo hoje cada vez que vou ver um jogo é que vão ser saudosos daqui a uns anos. E com certeza que adorarei relembrá-los! E lembram-se da inauguração do EMB? Daqui a uns anos será assim...

BRAGA FOREVER

Recordo-me perfeitamente de um jogo em que chovia torrencialmente contra o F.C.Porto!!

Eu tinha uma bandeira que mais parecia um cobertor,e com a chuva ficou tão pesada tão pesada que nem podia com ela. ;D

Estávamos a perder 1-0,e já não faltava muito para acabar,quando o Santos ( muito parecido com o Romário)desferiu um potente remate em que o Mlinarzick que era o guarda-redes do Porto não conseguiu deter,mesmo tocando na bola...FOI O DELÍRIO!!!

Empatar contra um estarola dava direito a buzinar pela avenida central.

Cheguei a casa todo encharcado,mas não era o único...a minha mãe e o meu pai estavam no mesmo estado. :D

"Vem viver a vida amor,que o tempo que passou não volta não!"


Parabéns Cardoso pelo texto.

S.C.BRAGA NÃO O MAIOR, MAS O MELHOR CLUBE DO MUNDO!

jeba

Eu lembro-me de um dia também no velhinho 1º de Maio foi perto do Natal e o dia começou logo a correr mal para os meus Pais... Nós éramos e somos habitantes de Famalicão e vinhamos a mais de metade do percurso e a estrada tinha sido interrompida por motivos de obras o que nos levou a ir por uma estrada alternativa enfrentando a longa fila que já estava instalada! Ás tantas a minha mãe lembrou-se que se tinha esquecido dos cartões de sócio, algo que com os antigos "picas" do estádio era impensável poder entrar sem os ditos. Voltamos para trás para pegar os cartões e enfrentar de novo a imensa fila que se adensava porque o jogo era ENORME - Famalicão... o que para nós tinha um sabor ainda mais especial. Nesse dia chovia torrencialmente e apanhamos uma molha daquelas!!! Lembro-me de estar ao colo do meu pai (devia ter uns 5 anos) e de lhe dizer: Pai só vejo o TEBI (TIBI) de tantos guarda-chuvas que estavam abertos á minha frente. No final do jogo a minha mãe tirou-me a roupa e fui embrulhado num cobertor até casa dos meus avós em Cabeceiras de Basto. Também eu tenho saudade desses tempos de loucura em que o meu pai me fez sócio do ENORME e mesmo eu não pagando, ele fez questão de pagar uma cota voluntária de 20$00 o que eu apresentava orgulhosamente o cartão!!! Esses tempos eram muito malucos mas lindos e nunca, mas nunca mais esta juventude passará por isto e eu não sou assim tão idoso... ;) :D

cardoso

Em 1978, tinha eu 13 anos fomos à taça UEFA. Tinhamos ficado em 4º no campeonato e, salvo erro, fomos às meias finais da taça de portugal. Depois de passarmos uma equipa de Malta saiu-nos na rifa o West Bromwich Albion, na altura uma equipa de topo europeu.
O jogo era à noite e, por isso, não havia "caminetes" de Soutelo para Braga. Um vizinho nosso, comerciante de frutas resolveu então trazer uma carrinha de caixa aberta, uma espécie de pequeno camião, onde viemos umas dezenas, novos e velhos, ao frio e ao vento., todo o caminho a griter BRAGA BRAGA BRAGA, por Palmeira acima e descemos a Avenida nesses propósitos. Se fosse hoje era só bófias atrás de nós. Só arranjamos estacionamento na quinta da capela, pelo que a "romaria" foi ainda maior. Uma festa e pêras.
O jogo correu bem mas os ingleses eram doutro mundo. Na nossa equipa alinhavam craques como Conhé,Mendes, Artur, Fernando, João Cardoso, Carlos Garcia, Lito, Quinito, Nelinho, Chico Gordo, Chico Faria... perdemos, salvo erro, 2-1. Mas não deixou de haver festa, refgressamos a casa com as bandeiras a voar e vejam só como 30 anos depois, isto permanece na memória.
Perdoem-me os mais novos, mas dá um certo gozo recordar estas coisas! 

david

pois ao contrário de vocês, eu não tenho muitas saudades desses tempos, nessa altura quando ia aos jogos com os ditos grandes, subir a avenida da liberdade era um pesadelo, sabem porquê? porque perdíamos quase sempre, essas derrotas deixavam-me triste porque durante a semana os meus colegas na escola davam-me cabo da cabeça, quem é apaixonado por um clube como nosso as grandes vitórias são contra os mouros, os lagartos e tripeiros, tudo o resto vem por acaso, hoje é muito raro perdermos com esses clubes, as vitorias que temos conseguído contra  esses ditos grandes deixam-me  feliz da vida.   

cardoso

eu não quero insultar os nossos jogadores actuais mas duvido que algum deles seja mais braguista do que o Garcia, o Artur, o Fernando, o Lito, ou o saudoso Chico Gordo. Naqueles homens via-se amor à causa. E destes posso testemunhar pessoalmente o braguismo do Garcia e do Lito.

david

Quote from: cardoso on 24 de January de 2008, 23:14
eu não quero insultar os nossos jogadores actuais mas duvido que algum deles seja mais braguista do que o Garcia, o Artur, o Fernando, o Lito, ou o saudoso Chico Gordo. Naqueles homens via-se amor à causa. E destes posso testemunhar pessoalmente o braguismo do Garcia e do Lito.
neste momento posso dizer que temos um jogador que sente o clube, Paulo Jorge

FIDELIS

bem as histórias são tantas que nem me lembro de todos, também eu fui um dos miudos que lá pedia a ajuda de um pai dptivo, quando o meu não podia ir aos jogos. chegou o dia em que não entrei numa das portas porque " já era grande", tentei na seguinte com outro pai adoptivo e mais uma vez " já era grande" tentei a terceira vez e lá entrei mas fiquei tão chateado que no dia seguinte toca a inscrever-me com socio.....já lá vão 24 anos desde este momento.
lembro-me de ir ver jogos do Braga a lugares longinquos, como na covilhã ou no amora, lembro-me de uma vez na covilhã estar um nevoeiro tal que ninguém viu jogo nenhum, e saimos de lá com um saboroso empate ( eheehheh ninguem via a baliza )
lembro-me de momentos hilariantes como num jogo com o porto em que chovia torrencialmente e o pessoal abrigou-se debaixo da bancada superior porque quase ninguém tinha levado guarda chuva devido ao sol que antes brilhara e com tudo entalado que nem sardinhas sem sequer conseguir mexer os braços, aqui o artista ficou mesmo por baixo duma daquelas fantasticas infiltrações do 1º de maio, .....mais valia ter ficado lá fora.

lembro-me de festejar os golos e correr bancada abaixo.......sem nunca perceber porque o fazia
lembro-me da fantastica juventude bracarense
lembro-me do gelado ó chocolate
das bandeirinhas das almofadinhas daquela frase explendida que ecoava pelo estadio ....já não chove ....

enfim são tantas as recordações que até fico com uma lagrima no canto do olho

porque foi esse passado que me fez braguista de alma e coração

Fidelis Bracara
Braga e Basta

braga2007

A evolução do futebol de desporto do povo para indústria, fez realmente perder o tradicionalismo que tinha e passou, infelizmente, a ser um desporto elitista. Perdeu-se muito do amor pelo desporto e ganhou-se mais amor aos milhões que este negócio oferece. Basta ver como era antes ir ver um jogo ao velhinho 1º de Maio e agora no AXA. Tempos diferentes.