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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 17/07

Started by nandes, 17 de July de 2006, 08:25

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nandes





Hugo Leal e Frechaut está aparentemente tapados no novo desenho de Carlos Carvalhal



Meio-campo a fumegar


As escolhas de Carlos Carvalhal ainda estão na bruma das sessões à porta fechada, mas há desde já um sector na equipa que promete luta sem tréguas: o meio-campo. E dois dos grandes nomes da equipa, Hugo Leal e Frechaut, não têm aquilo a que, actualmente, se chama garantias de titularidade...
Os primeiros tópicos do Sp. Braga em versão Carvalhal deixam em aberto lutas cerradas em posições-chave da equipa, desde o eixo defensivo ao ataque, mas é no meio-campo que a questão das escolhas se projecta mais inflamada, com demasiados tubarões para apenas três lugares, já que é notória a queda para o 4x3x3 imposto com enorme sucesso por Jesualdo Ferreira, embora se admita que, pelo perfil das principais aquisições, o novo Sp. Braga seja ainda mais ofensivo, ou pelo menos com essa tendência saudável de se inclinar mais para o ataque.
Ora, o efeito perverso deste reforço considerável do investimento numa equipa de traço superior e com um plantel com uma abundância que o coloca num patamar já efectivamente próximo dos grandes, é precisamente o reflexo desse excesso de qualidade, um facto que vai obrigar Carvalhal a uma gestão de sensibilidades muito, mas mesmo muito cuidadosa, já que, se ninguém gosta de ficar de fora das convocatórias, o banco também não é um sítio muito agradável para jogadores na plenitude e com carreira internacional...

Coincidências

A coincidência é mesmo essa: do esboço previsível para o onze-tipo, e já com uma margem considerável de sustentabilidade, ficam, ou ficarão de fora dois dos maiores nomes do Sp. Braga, Hugo Leal e Frechaut. Um deles, Hugo Leal, um perfeccionista, um obcecado da qualidade técnica, e que Jesualdo Ferreira recuperou no campo da atitude, tornando-o mais jogador de equipa, mais combativo. Pena algumas lesões musculares, mas depois de PSG e FC Porto com fases de obscurantismo, Braga devolveu-o à linha da frente, embora com essas intermitências provocadas por lesões, e, agora, Hugo parece bloqueado e em risco de, imagine-se, ser segunda escolha...
Frechaut é o outro internacional que (a)parece tapado. É diferente, é um jogador de utilidade diferente, que abrange acção desde a lateral direita até qualquer função de construção, mas, igualmente, com grande mobilidade e versatilidade, o tal jogador flexível que qualquer técnico quer ter. Mas ambos estão numa posição delicada. E podem sair...



In A Bola



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A maior vedeta da história bracarense



AMBIÇÃO DE SALVADOR SUPERA AS "LOUCURAS" ANTERIORES 
 


Ao avançar para a contratação de João Vieira Pinto, o Sp. Braga colmatou com um craque a lacuna de n.º 10, que transitou da era de Jesualdo Ferreira. A loucura, nunca antes vista no clube, em que se transformou a apresentação oficial de JVP – com perto de 2.000 adeptos em delírio à porta da sala de Imprensa –, foi um cheirinho das multidões que o "verdadeiro artista" promete arrastar quinzenalmente ao Municipal. E não é para menos: João Pinto é a maior vedeta que algum dia ingressou no clube minhoto.

De facto, até os adeptos saudosos de Alberto Augusto (primeiro internacional do Sp. Braga, em 1927) Jorge Mendonça (o mais completo futebolista que jogou no clube) ou dos argentinos Imbelloni (também vedeta do Real Madrid) e Perrichon (autor do golo da vitória da Taça, em 66), se curvam perante a presença do bicampeão mundial de Sub-20, que somou 81 internacionalizações A (23 golos) e foi campeão no Benfica e no Sporting, com 4 Taças e 1 Supertaça pelo meio.

Razões de sobra para António Salvador arriscar um esforço invulgar de tesouraria, contrariando os tectos salariais e etários – a silhueta não aparenta, mas JVP já terá cumprido 35 anos quando arrancar a Liga 06/07.

Retorno certo

O retorno do investimento já está em marcha, com o empolgamento da cidade ante a perspectiva de acolher o "menino de ouro" e não restam dúvidas de que o investimento será compensado com o incremento das vendas de camisolas e merchandising, cadeiras anuais e bilhetes para os jogos, bem como as novas parcerias comerciais em equação.
No plano desportivo, juntamente com Maciel e Zé Carlos, João Pinto completou um tridente de reforços ofensivos de reconhecidos méritos, susceptível de dar um novo impulso à pretensão de cimentar o estatuto de 4.º grande. E conferiu o toque de classe que faltava a uma equipa que já era forte, mas tem vindo a falhar a a Liga dos Campeões e a presença na fase de grupos da Taça UEFA.

Casimiro Marques Rodrigues, que segue o clube de perto desde que se conhece e foi chefe do departamento de futebol ao longo de quase toda a década de 70, vê em "Jorge Mendonça, Mário Ventura e Pinto Tabuinhas os três monstros da técnica que passaram no Braga", mas não tem dúvidas em antecipar a inclusão de JVP nesta lista: "Está ao nível daquele trio. Assim os anos não lhe pesem e mantenha a capacidade física e a raça de sempre."



In Record


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Um problema chamado abundância


Ninguém dúvida que em Braga mora um dos plantéis mais equilibrados da Liga, a que à boa base herdada, Carlos Carvalhal juntou um lote de jogadores que trouxeram à equipa mais velocidade, experiência e competitividade. No jogo-treino de sábado foram ensaiados dois esquemas tácticos de cariz bem diferente, mas pode não ser tudo.

Nos últimos meses, o país futebolístico assistiu, com cada vez maior curiosidade, à junção da dupla António Salvador/Carlos Carvalhal, que se conheceu nos bancos da escola em Braga e que se reuniu, em Maio último, para dar continuidade a três anos de sucesso do clube com Jesualdo Ferreira ao leme. E as surpresas surgiram até ser concretizado o número de sete reforços que já trabalham sob as ordens do técnico. Dani, Irineu, Paíto, Ricardo Chaves, João Pinto, Maciel e Zé Carlos foram as "conquistas" apresentadas e que conferem ao plantel arsenalista um problema de... abundância. Um bom problema, como costumam dizer os técnicos. Com apenas Paulo Santos de férias, depois de ter integrado a Selecção Nacional que disputou o Mundial da Alemanha, e Maurício a recuperar de uma lesão, o técnico já mostrou serviço sob a forma de dois esquemas tácticos prioritariamente trabalhados desde que a época ganhou forma em Braga (4x2x3x1 e 4x3x3).

4x2x3x1

Dani; Pedro Costa, Irineu, Nem e Paíto; Madrid e Vandinho; Davide, João Pinto e Wender; Kim

4x3x3

Eduardo; Luís Filipe, Paulo Jorge, Frechaut e Carlos Fernandes; Ricardo Chaves; Hugo Leal e Castanheira; Maciel, Cesinha e João Tomás
 

Fartura à esquerda

Contabilizando a abundância de opções e de qualidade que reina no plantel, uma posição se distingue claramente das outras: extremo-esquerdo, para o qual conta com a experiência de um Wender ainda vinculado ao Sporting, a velocidade de Cesinha e o drible em progressão de Matheus. Aliás, se tivermos em conta as possibilidades levantadas no momento da apresentação do plantel emagrecer para 25 jogadores após o estágio de Melgaço, ficando a expectativa em torno de Matheus e Kim serem os "dispensáveis", o começo de temporada de ambos deixa pistas diferentes. O extremo brasileiro parece mais maduro e confiante e disposto a lutar até ao fim pela confiança do técnico, enquanto o coreano continua a figurar abaixo do que são capazes João Tomás e, também agora, Zé Carlos, numa lista onde um jovem de 17 anos - Diego Costa - está também apostado em preencher a última vaga.

Mas a luta começa logo na baliza, onde Dani tentará roubar a titularidade a Paulo Santos, prosseguindo no centro da defesa, podendo a opção recair na reedição da dupla que jogou a partir de Janeiro: Paulo Jorge e Nem, figurando à direita Luís Filipe ou Frechaut ou Pedro Costa, com este a poder alternar também na esquerda com Paíto ou Carlos Fernandes. Chegados ao meio-campo, tudo depende de Madrid (e a hipótese pouco provável de surgir uma proposta "irrecusável"), porque caberá ao argentino a coordenação de todo o jogo bracarense.



Que papel para João Pinto?

Se o 4x3x3 é uma herança da estratégia que Carvalhal herdou das últimas três temporadas e com o qual a maioria dos jogadores se identifica, o 4x2x3x1 promete revolucionar a forma de jogar do Braga em situações específicas, sendo o primeiro esquema aquele que aparenta ser o mais indicado, sobretudo para quando os minhotos jogarem em casa, sabendo-se de antemão que quem lá vai, salvo raras excepções, posiciona-se de forma muito defensiva. Acreditando que será entre estes dois esquemas que o Braga disputará os seus jogos, a questão que emerge é saber que papel vai desempenhar João Pinto? Quem assistiu ao jogo-treino no sábado percebeu que João Pinto esteve onde mais gosta - posição dez - a assistir Kim. Mas, e se o esquema for o outro, onde figurará o criativo? Com Maciel e Wender a serem, à partida, donos das alas, não fica outra alternativa que não a colocação do ex-axadrezado na posição que começou por ser de João Alves e depois de Hugo Leal. Parece estranho, vê-lo tão longe do avançado, mas tudo vai da movimentação, da liberdade que o jogador terá para crescer no jogo e ajudar a fechar no seu lado.

Passando o Braga a dispor de um avançado com a velocidade e a sagacidade de Zé Carlos, poderá a estratégia ser convertida num 4x4x2, onde o brasileiro será capaz de assumir papel preponderante, sacrificando, claro, um dos alas - Maciel ou Wender - ou, mesmo, alguém do meio-campo...

A época está a começar e há, por certo, cenários que o jogo de sábado ainda não tornou públicos, mas para isso servem os jogos de preparação que aí vêm, o primeiro é no próximo sábado com o Atlético de Valdevez.



In O JOGO


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