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NOTICIAS DO ENORME DIA 31/12

Started by JotaCC, 31 de December de 2007, 09:17

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JotaCC

Roberto Brum
"Desistir e ir-me embora era o mais fácil"



Agora, o Roberto Brum do Braga já é aquele que se viu na Académica. Ou é ainda melhor, porque o próprio diz que nunca se sentiu tão bem. Homem de fé, o brasileiro colhe os frutos de não ter desistido e até acha que o Braga é o clube que vai marcar a sua passagem pelo futebol português.

De certeza que, ao assinar pelo Braga, não imaginava que ia passar tanto tempo de fora. Custou-lhe viver isso?
Deus fez-me sentir que o Braga era o clube que ia marcar a minha história em Portugal. Depois, somado à minha fé, há o trabalho. Acredito no trabalho. Se uma pessoa tiver valor e trabalhar, um dia vai ser reconhecida, vai aparecer quem lhe dê uma oportunidade. É claro que custou não ser opção, às vezes nem ir para o jogo, mas estive sempre feliz e alegre, suportei tudo. Os meus colegas apoiaram-me. Todos me diziam que a minha hora ia chegar. E o reconhecimento deles vale mais do que as palavras de quem está de fora.

Pôs a hipótese de sair?
Desistir e ir-me embora era o mais fácil, mas, se o fizesse, ia contra os meus princípios. Foi normal não ter entrado logo na equipa, fui caminhando e conquistando. O meu exemplo serve para outras pessoas. Vale a pena esperar, trabalhar, ter paciência e acreditar em Deus. A hora há-de chegar.

A sua só chegou após o treinador mudar. Acha que ia ter uma oportunidade, se isso não acontecesse?
O Braga já tinha uma equipa formada. Sabia que tinha de conquistar o meu espaço. Se calhar, não tive tempo de mostrar o meu potencial ao Jorge Costa, mas acho que acabaria por ter uma oportunidade.

Que lhe foi dada por um treinador a prazo...
O Caldas deu-me essa oportunidade, reconheço isso e estou-lhe grato. Tentei agarrá-la com todas as forças. Ele teve uma semana de trabalho e disse-nos, antes do jogo com o Sporting, que fez as suas escolhas em função do que viu nessa semana, usando um critério técnico.

Veio a calhar o sucessor de Jorge Costa ser o seu ex-treinador na Académica?
O professor Manuel Machado já conhecia o meu trabalho e o meu carácter. É um prazer trabalhar com ele e com o Zé Augusto [adjunto], porque os seus trabalhos são agradáveis. Deu continuidade a essa aposta. Agora, o Braga não tem só 11 jogadores, a questão é a fase e a oportunidade. Por isso, é preciso ter humildade e trabalhar no máximo, como estou a fazer.

Há quem diga que este é o melhor Roberto Brum desde a sua chegada, em 2005, ao futebol português. Concorda?
Realmente, estou a sentir-me na melhor fase da minha carreira. Em todos os sentidos. Fisicamente, estou a cem por cento, mentalmente também. Depois, tenho jogado como mais gosto, com outro trinco ao lado. Há um revezamento, um equilíbrio. Quando um ataca, o outro defende.
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"Sei que o clube não tem dificuldades em negociar"


Roberto Brum tem 29 anos e mais dois e meio de contrato pela frente, no quarto clube em que joga - para trás, Fluminense e Coritiba, no Brasil, e Académica, por cá. Apesar de bem cotado no mercado, o número 5 bracarense não pensa sair, mas lembra que o clube de António Salvador já ganhou fama (e proveito) de bom vendedor. "Já vai fazer três anos que moro em Portugal, e o meu filho [Robert] nasceu cá. Só por isso vou ter ligações a Portugal para o resto da minha vida e até gostaria de ficar cá o tempo suficiente para que ele ser considerado português. Para isso, basta cumprir o contrato. É essa a minha intenção, mas também sei que o clube não tem dificuldades em valorizar e negociar jogadores. Se um dia for vontade de Deus e de quem responde pelo Braga, o que tenho de fazer, como funcionário, é acatar, desde que se trate de algo bom para todos", admite o trinco brasileiro.
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"Agora não há fronteiras"



O Braga parece estar nos eixos. Nos eixos do sucesso. No Campeonato, está nos lugares a que já se habituou; na Taça UEFA, apurou-se novamente para os 16 avos-de-final da Taça UEFA.

Está a quebrar tabus. Está invicto há quase dez jogos e conseguiu qualificar-se em segundo lugar para a próxima fase da Taça UEFA, o que foi óptimo num grupo tão forte", refere Roberto Brum, considerando que, a partir de agora, deixa de haver... limites. "Se toda a gente continuar com o mesmo pensamento, de humildade, sem exaltação, não há limites. E se conseguirmos fazer, na segunda volta, aquilo que se fez nestes últimos jogos, mesmo sabendo que não é fácil, podemos lutar pelo segundo ou pelo terceiro lugar, os da Liga dos Campeões", indica o brasileiro, que não muda de discurso quando o tema passa a ser a participação na Taça UEFA, frente ao Werder Bremen, da Alemanha. "Agora, depois do que fizemos contra o Bayern de Munique e o Estrela Vermelha, não há fronteiras. Quem sabe se não paramos só em Maio. Sou optimista. Se sonharmos ser primeiros em alguma coisa, um dia podemos sê-lo. Se não sonharmos, nunca vamos sê-lo. Se não conseguirmos, temos pelo menos a certeza de ter tentado. E aí a vida continua", acentua.
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Bayern de Munique fica guardado para sempre



Não é todos os dias que se tem o privilégio de defrontar um clube como o Bayern de Munique, e o gigante alemão, que o Braga parou (1-1), até foi o primeiro adversário de Brum numa prova europeia. "Não tinha sido utilizado nas jornadas anteriores, e esse tornou-se um jogo especial. Por várias razões. A minha família, no Brasil, pôde assistir pela televisão, o jogo correu bem, para mim e para o Braga, e ainda tive a oportunidade de conversar com o Zé Roberto [internacional brasileiro do Bayern]. Falámos da fé que temos em comum e até aproveitei para lhe pedir a camisola para dar ao Castanheira, que o aprecia muito", lembra o brasileiro, acrescentando: "Já tinha disputado alguns jogos na Taça Libertadores, que é a maior competição de clube na América do Sul, mas esse jogo contra o Bayern marcou-me mais. Pela exibição, pelo resultado, por tudo. Vou guardá-lo para sempre na minha memória, até mesmo depois de parar de jogar", reconhece o brasileiro.
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Feliz por se sentir querido


Roberto Brum tem cartel um pouco por todo o mundo, mas em particular no Coritiba. Quando o mercado abre, os contactos sucedem-se. O "Coxa", designação pelo qual é o conhecido o clube, tenta sempre repatriá-lo. Para gáudio (ou expectativa...) dos adeptos.

"Fico feliz com o reconhecimento das pessoas do Coritiba, sobretudo dos adeptos. Conquistámos títulos, e ainda hoje vejo lá imagens minhas nas paredes, o que é muito gratificante, mas hoje o meu pensamento é o de continuar a ajudar o Braga", esclarece o trinco, que também já cativou as gentes de Braga. "Uma coisa que me marcou foi o aplauso que me deram no jogo contra o Estrela Vermelha, quando fui substituído. O Stélvio até me disse que nunca tinha visto nada assim no clube. Sinto que há um reconhecimento e fico feliz", refere.
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Só a pensar em vencer no regresso a Coimbra


Só coincidência ou destino, Roberto Brum vai iniciar 2008 em Coimbra, frente à equipa que, há precisamente três anos, o trouxe para Portugal.

"Tenho um respeito muito grande pelos clubes em que joguei anteriormente. A Académica abriu-me as portas da Europa, foi muito importante para mim. Depois, tenho, em Coimbra, amigos que vou levar para o resto da minha vida. E o meu filho nasceu lá. Por tudo isso, é uma cidade muito especial, é um clube pelo qual tenho muito carinho, mas não é a primeira vez que esta situação me acontece, porque no Brasil também já defrontei o Fluminense pelo Coritiba", recorda o jogador brasileiro, que, apesar do sentimento - mútuo - de admiração, só tem um objectivo em mente: "Como é óbvio, vou entrar em campo para defender o Braga e dar tudo pela vitória, independentemente daquilo que sinto pela Académica."
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INQUÉRITO ONLINE


Lenny deve ser cedido em Janeiro para "crescer", regressando depois para se tentar impor no plantel do Braga?

Rodar, ganhar maturidade e depois provar que tem capacidade para ser uma mais-valia no plantel bracarense. É esta a opinião do cibernautas sobre o futuro imediato de Lenny, um jovem de inegável talento e que tem sentido dificuldades para encontrar o seu espaço na equipa de Manuel Machado. Que saia agora para regressar melhor.

REALIZADO NOS DIAS  29 E 30 DE DEZEMBRO

VALORES EM PERCENTAGEM

SIM: 81

NÃO: 19


o jogo

JotaCC

Miguelito às escondidas e em silêncio
EX-BENFIQUISTA INTEGROU-SE EM TREINO À PORTA FECHADA
   

A presença activa do defesa-esquerdo Miguelito foi a surpresa do derradeiro treino dos arsenalistas em 2007, realizado ontem de manhã, à porta fechada, no relvado de apoio do Estádio Axa.

Com o acordo para 3 anos e meio já passado ao papel, mas ainda antes da apresentação pública que só deve ocorrer 4.ª feira, o ex-benfiquista integrou-se no grupo em manhã de nevoeiro cerrado, sem anúncio prévio, como que às escondidas dos sócios e jornalistas.

Foi um dos últimos a abandonar o balneário e deixou o estádio escudado no seu novo regulamento interno: "Não posso prestar declarações. Recebi ordens expressas para não falar."

Sem Anilton

Num treino em que também Rodriguez foi reintegrado após dois dias extra de descanso natalício, só Roberto Brum permaneceu ausente, autorizado a retardar o regresso do Brasil para assistir a um casamento.

Anilton não participou na sessão, que foi de recuperação activa para os titulares do jogo da véspera (com o V. Guimarães, da Liga Intercalar) por ter acusado queixas musculares.

Tudo aponta para mialgia de esforço, que será reavaliada no primeiro treino do novo ano. Em contrapartida, Baylón já está próximo de se juntar a Zé Manuel, que continua a fazer treino condicionado na relva.

Mais atrasado, o processo de João Pinto deverá demorar ainda entre duas e três semanas a ficar solucionado.

record

JotaCC

Último treino do ano com quatro lesionados

O Sp. Braga realizou hoje a última sessão de treinos de 2007 sem que Manuel Machado pudesse contar com João Pinto, Zé Manel, Bruno Tiago e Jair Baylón, ainda a recuperar das respectivas lesões.

Os bracarenses regressam aos trabalhos no próximo dia 1 de Janeiro, com o objectivo de preparar a deslocação a Coimbra, onde vão defrontar, sexta-feira, a Académica, partida que abre a 15ª jornada da Liga.

a bola

Pedro-SCB

Lateral-esquerdo realizou primeiro treino ao serviço do clube minhoto
Miguelito está às ordens



MIGUELITO voltou a correr sob as ordens de Manuel Machado, depois de terem estado juntos no Nacional. Ontem, longe de olhares indiscretos, o lateral-esquerdo partiu para nova etapa na sua vida. Rescindido o vínculo que o ligava ao Benfica e assinado contrato por três temporadas com os minhotos, só falta mesmo a apresentação oficial. Mas isso também estará para breve, quem sabe se não estará reservado para o primeiro dia do ano.

Miguelito foi a grande surpresa do treino de ontem. Numa sessão que não contou com a presença de jornalistas nem de adeptos, o defesa conheceu os novos colegas e os ritmos do dia-a-dia bracarense. Até ser apresentado oficialmente, o que pode acontecer amanhã, a contratação segue contornos de aparente secretismo, porque o clube minhoto ainda não apresentou a versão oficial e os contornos desta operação, sendo quase certo que o Benfica continuará a deter uma percentagem do passe do futebolista.

Ao apresentar-se mais cedo ao serviço, o lateral-esquerdo parece disposto a recuperar o tempo perdido na Luz, onde não encontrou as oportunidades desejadas, e Manuel Machado também pretende avaliar o actual estado do atleta que orientou no Nacional, na época 2005/06.

Dos escassos relatos sobre o treino de ontem, surgem informações de que o primeiro ensaio ao serviço do Sp. Braga correu bem, mas, amanhã, será possível aferir a forma como Miguelito se integrou no grupo, já que está prometida a abertura das portas da Pedreira.

Castanheira e Hussaine de saída

De saída poderá estar Castanheira. O médio, com contrato até 2011, tem sido pouco utilizado por Manuel Machado e a saída por empréstimo, a um clube da Liga, é uma situação equacionado pelos responsáveis bracarenses. O mesmo sucede com Hussaine. O extremo recusou uma proposta para regressar ao Catar, mas também poderá ser emprestado a um clube português.


in abola

Pedro-SCB

"É importante rectificar desequilíbrios no sector defensivo"


Manuel Machado assume que não se identifica com a estrutura do plantel do Sp. de Braga montada no início da época. Na altura em que está aberto o mercado de transferências, o treinador do Sporting de Braga considera prioritário reforçar o sector mais recuado da equipa.
   
Ao fim de mês e meio de trabalho em Braga, Manuel Machado aponta um "progresso notável" da equi-pa, em todas as frentes que está envolvido. Agora, as atenções estão voltadas para alguns reajustes no plantel. Para já está confirmada a contratação de Miguelito, lateral-esquerdo, ex-Benfica, mas o treinador entende que é necessário mais para proceder a um equilíbrio nesse sector.
Manuel Machado chega mesmo a conferir que não se revê nos princípio que levaram à formação da actual estrutura do plantel, apontando como exemplo o excesso de determinados jogadores para algumas posições de campo. Machado pretende um equilíbrio ao nível das opções por todos os sectores. "Este plantel não foi desenhado por mim. Quando cheguei cá tive de analisar o que tinha entre mãos no plano colectivo e individual. Conclui que não me identifico com a filosofia que presidiu à abertura do grupo de trabalho. Foi construído um plantel muito com base na polivalência e flutuação de vários jogadores por várias posições e essa não é a minha filosofia", constatou. E lança alguns exemplos: "constatamos que o lateral-direito não tem dobra, o lateral-esquerdo não tem dobra. Ao nível dos centrais há uma "decálage" muito grande entre os dois que jogam e os dois que têm a obrigação de dobrar esses quando não estão disponíveis. Por isso, a prioridade passa por rectificar essas situações dentro das possibilidades do clube. Seria importante rectificar o sector mais recuado da equipa com dois ou três jogadores, mas isso tem os seus custos e tudo depende das possibilidades do clube", clarificou o treinador.

"Apenas mudou o comportamento e forma de estar dos jogadores"

Correio do Minho - Qual a ideia que tinha formada sobre o Sp. de Braga antes de ingressar no clube?
Manuel Machado - Tinha a ideia daquilo que de facto encontrei. Achava que o Braga tinha dado um salto qualitativo muito grande, reflectido nas boas classificações obtidas nos últimos anos. Mas, logicamente, não conhecia o clube internamente. E a adicionar ao bom desempenho desportivo, há de facto uma organização profissionalizada e competente que assegura no plano logístico e organizacional aquilo que é fundamental num clube que está numa indústria futebolística altamente competitiva.

E a ideia que tinha alterou-se de algum modo após a entrada no clube?
As diferenças são insignificantes, com a minha entrada houve apenas alguns reajustes na forma de estar e no comportamento de todos os profissionais. No plano desportivo, também fizemos algumas alterações em termos tácticos sobretudo na alteração de algumas individualidades no "onze" base e no posicionamento no terreno. Alterámos ainda o 4x3x3 tradicional para o 4x2x3x1 e daí houve uma maior flexibilidade táctica do que existia anteriormente.

E essa ordem que incutiu no grupo foi bem interiorizada?
Julgo que sim e até foi surpreendente de forma agradável. Dizia-se muita coisa deste conjunto de jogadores, mas a mensagem foi assimilada rapidamente. Além disso foi materializada de forma ágil e por isso as coisas estão no bom caminho. Se conseguirmos consolidar estas ideias, concerteza no plano desportivo vamos ter reflexos disso.

Deixou passar a mensagem de cimentar o estatuto de um Braga europeu. A imagem que a equipa deixou no jogo com o Bayern de Munique é o espelho real que o clube pode deixar a nível internacional?
Neste último mês o Braga teve um volume muito grande, até porque encontrámos adversários muito "pesados". Citou o Bayern, mas jogar com o Marítimo ou em casa do Paços de Ferreira não é mais fácil, além do jogo na Grécia num ambiente muito quente. Foi um conjunto de jogos com um grau de dificuldade elevada, mas a resposta foi muito boa. Por isso, foi um período de avanço, já que constitui a continuidade na Taça UEFA, garantiu a presença na próxima eliminatória da Taça de Portugal e foi possível ainda uma ligeira aproximação na classificação.  Quando cá cheguei o Braga estava em oitavo e hoje já está em sexto lugar, por isso é notável o progresso.

A Taça de Portugal deve ser encarada como prioridade para a conquista de um título?
É sempre importante ganhar um título, seja qual for o clube. Uma vez que o Campeonato Nacional é conquistado por um dos três grandes, a não ser de quatro em quatro décadas, a Taça de Portugal tem outro tipo de frequência na intromissão do vencedor no meio desses três crónicos. O Braga já ganhou uma Taça, e fruto do perfil desta prova é possível repetir, com muito trabalho, eficácia e ainda alguma sorte ao nível dos opositores que vão surgindo.

Apesar da constatação das fragilidades ao nível defensivo, certo é que o Braga tornou-se mais eficiente nesse sector desde que chegou ao clube!
Em quatro jogos para o Campeonato Nacional o Braga sofreu um golo, no jogo com o Marítimo apontado pelo Makukula. É uma média excelente, mas temos de ver que uma equipa defende no seu todo com posturas colectivas. Não é só o bloco defensivo que deve obstar que o adversário marque golos. Quando falo em desequilíbrios é no sentido que mencionei. Por exemplo, o João Pereira está inibido de participar na próxima jornada, pelo quinto amarelo que viu, e não há um sucessor lógico para a sua posição. Terei de procurar uma solução, deslocando um central ou recuando um médio para essa posição. É contra este tipo de problemas que digo que seria bom encontrar soluções.

"Lida-se com qualquer jogador com sentido de justiça"

Como é que geriu as alterações de algumas unidades na equipa do Braga, sobretudo de jogadores que estavam a jogar com regularidade e deixaram de aparecer. Há os casos do Madrid, João Pinto, Hussaine...
Há dias perguntaram-me qual o grau de dificuldade em lidar com jogadores cujo estatuto é muito elevado. A resposta é simples: "Lida-se com qualquer tipo de jogador se houver sentido de justiça". Cada jogador tem um carácter diferente, alguns deles fruto de uma carreira brilhante assumiram estatutos elevados, outros estão no seu início e outros estão numa fase descendente. Todos são mundos complexos, é evidente que aqueles que estão no meio, fruto do momento elevado que vivem, e por terem uma menor educação, ficam com tendência a serem mais problemáticos. Mas se houver sentido de justiça que tenha presente as tais diferenças nas individualidades esse tipo de questões tornam-se menos dificultosas de serem geridas. Sem querer fugir à questão, a relação dos jogadores que enumerou e outros foram geridas com base neste tipo de critério. Assim resolveram-se as situações e continuaremos a resolver daqui para a frente com esta filosofia.

Manuel Machado considera-se um técnico disciplinador?
Não me vejo dessa forma. Sou um treinador profissional, entendo que neste meio sem profissiona-lismo não há sucesso. E para um profissional deve estar incluído um conjunto de factores que contribuem para esse profissionalismo seja eficiente. Esses factores têm a ver com organização, ordem, disciplina, metodologia, ferramentas e muitos outros factores inerentes à palavra profissional. Nesse contexto, simplesmente,  sou um profissional e todos esses factores têm de estar presentes. Sou um treinador que gosto de estabelecer uma ordem de maneira que todos a entendam e dentro dessa ordem há sempre muita liberdade.

"Objectivamente vão sair jogadores"

Está à vontade com um contrato tão curto?
Absolutamente. Foi a condição que me colocaram, fazer um contrato para a época em curso, aceitei e só tenho de o assumir. Até fico muito satisfeito pelo desafio aliciante e a oportunidade que me doi dada.

Confirmando-se a entrada de reforços, também é certo que vai acontecer a saída de outros?
Objectivamente. O plantel tem 28 jogadores, com três jovens que trabalham connosco, o Baylón, Philco e Stélvio, e se entrarem dois ou três jogadores passa para um número muito exagerado. Portanto, se existem sectores deficitários em termos numéricos, há sectores que são excedentários. Para se rectificar de um lado teremos de fazer reajustes noutro, a fim de ter um número de jogadores razoável para trabalhar.

Já viveu diversas realidades ao longo da sua carreira no convívio com massas associativas. Em Braga, há um sentimento generalizado de algum afastamento dos adeptos com o clube, o que gerou o descontentamento do presidente. Que opinião tem sobre o assunto?
Todas as coisas são melhoradas, desde a organização do clube, logística, como a qualidade da equipa e qualidade do espectáculo. E também a qualidade dos espectadores em termos numéricos. Acho que a manifestação que o líder da SAD deu acaba por ilustrar o desequilíbrio que as pessoas que gerem o clube entendem com a qualidade da equipa do espectáculo e as plateias que assistem. É preciso fazer uma reflexão e criar estratégias para chamar ao estádio mais gente, não é uma área que sou especialista, mas há gente especializada na área da promoção e marketing e podem sempre deixar contributos nesse campo.
Hoje em dia, em Portugal, já é um privilégio ter 8/9 mil espectadores num estádio, mas tudo pode ser melhorado...

Sem interferência na formação

Tem alguma interferência no plano da formação do clube?
Absolutamente nada. Fiz um contrato de curto prazo com o clube e cinjo-me a ele. Aliás, pela experiência vivida no passado, não sou defensor da chegada de treinadores que açambarcam toda a responsabilidade de um determinado clube, revolucionando tudo o que existia, e ao fim de quatro meses foi-se embora porque a equipa principal não tinha resultados. Assim, foi necessário começar tudo de novo porque o projecto ficou sem cabeça. Uma vez que o futebol português tem um perfil de curtos vínculos laborais com os treinadores, não acho que os técnicos que fazem contratos de curto-médio prazo devam assumir um trabalho de grande paciência a que obriga a formação. Meio a brincar costumo dizer, que o trabalho de formação é como os mineiros, em que peneira a areia anos a fio sem descobrir uma petite. Num momento descobre um filão em que compensa todo o trabalho feito, mas é preciso ser persistente e paciente em todo esse trabalho. Estive muitos anos ligado à formação e acho que é altamente compensador formar bem e não ter uma formação sem um projecto, sem uma liderança e uma filosofia. Nesses casos é que se anda a esbanjar dinheiro.

Academia é fundamental

Qual a opinião que tem sobre a construção da Academia para o Sp. de Braga?
Hoje em dia isso é fundamental, para qualquer clube. Trata-se de uma importante estrutura física que todos os clubes profissionais devem ter para desenvolver um bom trabalho.

"Serei aceite, ou não, pelos resultados que apresentar"

Sendo natural de Guimarães, inicialmente custou a muitos bracarenses aceitarem a contratação de Manuel Machado. Mas essa imagem parece diluída.
Sou profissional e é nessa condição que tenho de ser visto. Independentemente da origem de qualquer treinador, a aceitação dos adeptos depende sempre dos resultados desportivos. Temos o exemplo do Carlos Carvalhal, sendo natural de Braga, na época passada não chegou ao fim da época, independentemente das razões apontadas. O facto é que não foi a questão de ser uma pessoa natural de Braga que lhe garantiu sucesso. Da mesma maneira, não será o facto de eu ser de uma cidade rival de Braga que me vai garantir esse sucesso. Os resultados desportivos são sempre o barómetro que levam a aceitação e simpatia de um determinado técnico. Inverto a situação, sendo natural de Guimarães, há três anos, tive grandes dificuldades de aceitação porque os resultados desportivos da primeira volta foram muito negativos. No momento em que os resultados melhoraram na segunda volta, tudo mudou... É claro que essa questão de rivalidade origina sempre algum folclore, mas o que importa é a competência.

O que pensa desta rivalidade?
A rivalidade pode ser vista de uma forma primária, mas pode ter outras interpretações. O importante é que essa rivalidade, em vez do deita a baixo do mérito do vizinho, pode funcionar com que duas colectividades cresçam de uma forma muito clara. Num distrito que até vive uma crise grande no tecido industrial, é possível ver esse mau momento social a ser contrariado com duas colectividades pujantes a marcarem presença no primeiro terço da tabela classificativa do futebol nacional. Situação essa que só é comparada à Grande Lisboa, nem o Grande Porto consegue ter, neste momento, duas colectividades em tão pequeno espaço geográfico a ter sucesso deste tamanho. Por isso, dessa rivalidade faz-se o crescimento de duas grandes colectividades. Reconheço a rivalidade no dia do jogo, com algum folclore, às vezes até extravasa os limites da cidadania, mas ao nível das estruturas constata-se um crescimento de um Sporting de Braga que não tem paralelo com o passado em comparação com este inícido do novo século. E vê-se um Guimarães a emergir de forma fulgurante, depois do tropeção da época passada. Se a rivalidade contribuir neste sentido, é bem-vinda.

Tem tido contacto com as pessoas de Braga pela cidade?
Não tenho andado muito por Braga, este mês foi muito intenso ao nível de treinos, jogos e viagens. O meu trajecto tem sido através da auto-estrada para o estádio e o inverso para casa. Por isso não tenho contacto com o público, só por uma vez fui à rua desde que estou a treinar em Braga. Mas agora vou ter mais oportunidade para isso, até porque tenciono estar mais ambientado com a cidade e as pessoas de Braga.


in correiodominho

Pedro-SCB

Manuel Machado faz balanço positivo do mês e meio como treinador do Sporting de Braga. Em entrevista ao Correio do Minho o treinador diz que são precisos reforços para a defesa.     


Manuel Machado faz um balanço positivo do mês e meio como técnico do Sporting de Braga.

Em entrevista hoje publicada no Correio do Minho,Manuel Machado recorda que quando chegou o Braga era oitavo classificado e agora é sexto e por isso acrescenta que os resultados é que contam..referindo-se ao facto de ser de Guimarães.

o treinador do Braga diz na entrevista ao Correio do Minho que o progresso tem sido notável e refere que a equipa tem de se reforçar no sector defensivo.
O lateral esquerdo Miguelito é assim o primeiro reforço de inverno do Braga

Com a previsivel chegada de novos jogadores..Manuel Machado admite que outros têm de sair e acrescenta que não se identifica com a forma como foi constituido o plantel no inicio da temporada muito á base de jogadores polivalentes.

Sobre a academia do Sporting de Braga,Manuel Machado afirma que é fundamental em clubes profissionais.


in antenaminho

JotaCC

PORTAS ABERTAS NO TREINO DO DIA 1



Depois de ter treinador na manhã de ontem sob um nevoeiro intenso nos relvados de apoio do Estádio AXA, o Sporting de Braga goza hoje um dia de folga, estando o regresso ao trabalho agendado para as 15h30 do feriado de 1 de Janeiro, na quarta-feira, apronto que vai decorrer à porta aberta. Na sessão de ontem, Manuel Machado continuou sem contar com João Pinto, Zé Manel, Bruno Tiago e Jair Baylón, por estarem a recuperar das respectivas lesões.

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