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Transferências ilegais nos grandes

Started by Pé Ligeiro, 10 de September de 2007, 12:02

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Pé Ligeiro

Transferências ilegais nos grandes

Em Portugal continuam a efectuar-se transferências intermediadas por agentes não licenciados, o que, segundo Emanuel Calçada, secretário-geral da ANAF, "é proibido por lei". O dirigente da Associação Nacional de Agentes de Futebol especificou com casos nos três grandes: "A ida do Ricardo do Sporting para o Bétis foi feita por Nuno Baptista; a do Sretenovic para o Benfica pelo Óscar Dias; e no FC Porto houve transacções intermediadas por António Araújo".

Presente ontem num colóquio realizado no Futebol Show, na Batalha, Emanuel Calçada diz que "a lei é clara há mais de dez anos, mas os clubes continuam a fechar os olhos". Em Portugal, existirão cerca de "300 agentes clandestinos", o que pode trazer problemas: "Se um jogador for enganado, o agente não pode ser responsabilizado". Calçada falou ainda de "concorrência desleal", pois os clandestinos não pagam impostos.

O elemento da ANAF avança que é muito fácil a legalização – "basta um exame" - afirmando ainda que, se a FPF ou a FIFA pretendessem, as penas para estas transferências poderiam, inclusive, passar "pela suspensão dos jogadores ou dos dirigentes envolvidos".

IN O JOGO



Porque será que neste campo a FPF não faz cumprir os regulamentos?




BRAGA SEMPRE MAIS!

Migu3l Cruz

Quote from: Ferreira-Braga on 10 de September de 2007, 12:02
Transferências ilegais nos grandes

Porque será que neste campo a FPF não faz cumprir os regulamentos?




Simples.., porque a FPF é subserviente dos 3G, infelizmente é assim
Braga Cidade e Clube sempre no coração

Kramer

Falta saber é se estes casos são apenas nos 3 grandes ou se o número de clubes envolvidos é muito maior.
Não me parece que isto aconteça somente nos 3 grandes mas em muitos outros clube.
\\\\"Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos

fjmp_scb

[url="http://img246.imageshack.us/img246/3130/scbucm9.png"]http://img246.imageshack.us/img246/3130/scbucm9.png[/url]

Pedro-SCB

Quote from: Kramer on 10 de September de 2007, 13:25

Falta saber é se estes casos são apenas nos 3 grandes ou se o número de clubes envolvidos é muito maior.
Não me parece que isto aconteça somente nos 3 grandes mas em muitos outros clube.


Claro que sim. A mim parece-me que isto acontece em todos os clubes.  :o :o

B_R_A_G_A


braga2007

E a FPF fecha os olhos e ninguém liga.

antimouros

"Luís Filipe Vieira ilibado no «caso» Mantorras 
Ponto final num processo que se arrastava há mais de um ano e no qual o actual presidente do Benfica estava sob suspeita de alegada apropriação de verbas, aquando da transferência de Mantorras do Alverca para a Luz.


 
ASF 
Luís Filipe Vieira sempre disse «não ter rabos de palha» e que tudo seria esclarecido, motivo pelo qual se deslocou, por sua própria iniciativa e para esclarecer todos os contornos da transferência, quer ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), quer à Polícia Judiciária. Nomeadamente, quanto ao que mais suscitava o interesse das autoridades: o paradeiro/destinatário de metade do passe do internacional angolano, numa verba a rondar cinco milhões de euros (um milhão de contos).

João Correia, representante legal de Luís Filipe Vieira, confirmou a A BOLA ter recebido «esta semana» a notificação da magistrada do Ministério Público ncarregue do inquérito. «Luís Filipe Vieira sempre se mostrou disponível para o total e absoluto esclarecimento da verdade, quis ser ouvido por sua própria iniciativa. Forneceu às autoridades toda a documentação e esclarecimentos que entendeu relevantes, para que não restasse a mínima dúvida. Ficou demonstrado, ponto por ponto, até à exaustão, que não houve qualquer apropriação indevida e para onde foi o dinheiro: se não ficasse provado, o inquérito não seria arquivado», salientou.

Ponto final num tema que fez correr muita tinta. "


vergonha, se fosse com um clube do norte esta situação era um escandalo era capas dos jornais todos e noticia de abertura televisa como é um clube de lisboa  >:( branqueia se  a situação ???




Bvna

Ministério Públiconão acreditou em Vieirano caso Mantorras
Líder do Benfica a salvo de acusação de benefício pessoal, por falta de provas


OMinistério Público (MP) de Lisboa classificou como "sem credibilidade" justificações apresentadas por Luís Filipe Vieira em interrogatório no âmbito do caso Mantorras, no qual a Polícia Judiciária procurou investigar suspeitas de alegada apropriação ilícita de verbas que circularam quando o futebolista foi transferido do Alverca para o Benfica. Mas, apesar de não acreditar na versão do presidente do Benfica - concretamente quanto à data (Fevereiro de 1999) de um contrato em que eram cedidos ao clube 60% do passe do jogador, adquiridos, em nome pessoal, por Vieira -, concluiu por falta de provas para acusar o dirigente por crime de participação económica em negócio, o único ilícito apreciado no despacho de arquivamento.

De acordo com informações recolhidas pelo JN, a investigação, tutelada pelo DIAP do MP de Lisboa, averiguou cinco parcelas do negócio que envolveu o actual líder do Benfica e ex-dirigente do Alverca a aquisição, em Fevereiro de 1999, de Mantorras ao clube angolano, pelo empresário Jorge Manuel Mendes; a posterior cedência de 60% a Vieira, em nome pessoal; a alegada cessão, na mesma data, dessa posição contratual ao Alverca; a venda de 50% do passe do Alverca ao Benfica; e a aquisição, por parte do Alverca, dos restantes 50% do passe ao empresário Mendes. Neste cenário, a investigação não averiguou o destino do dinheiro pago sobre Mantorras após entrar nos cofres do Alverca.

A PJ deparou-se com falta de documentos e comprovativos de pagamentos referentes à aquisição ao clube angolano. Isto é, não foram encontradas provas de que Vieira tenha pago os 60% do passe de Mantorras, nem de contrapartidas recebidas pelo então dirigente ribatejano da cedência gratuita dos direitos do jogador ao clube.

Este documento, cuja data de Fevereiro de 1999 as autoridades colocam em dúvida, fez parte da justificação de Luís Filipe Vieira no que toca ao argumento de que nada ganhou pessoalmente com os negócios. Mas, apesar desta dúvida, e das suspeitas de tal documento ter sido eventualmente "fabricado" posteriormente a essa data, a investigação não reuniu provas de fluxos e ganhos financeiros na esfera pessoal de Vieira. Para o arquivamento do caso, contribuíram ainda as palavras de Manuel Vilarinho, então líder do Benfica, segundo as quais Vieira era gestor do futebol encarnado, mas não terá negociado Mantorras.

Uma outra parte suspeita do negócio teve a ver com a aquisição, em Maio de 2001, por parte do Alverca, a Jorge Manuel Mendes, dos restantes 50% do passe de Mantorras, por 1,6 milhões de euros. A PJ recebeu documentos anónimos referentes a contratos que iriam ser efectuados através de duas empresas "off-shore" com vista ao pagamento daquela verba a Mendes. Só que os pagamentos acabaram por ser efectuados entre o Alverca e a PGD, firma do empresário, tendo este, posteriormente, transferido parte importante do dinheiro para uma outra conta de um "paraíso fiscal", referente a uma firma de nome "Almond". Uma parcela deste dinheiro foi transferida para duas outras "off-shores". Esta parte da investigação não foi aprofundada, havendo dúvidas quanto à identidade dos beneficiários.

JN

Bvna

José Couceiro, o senhor dos 5%


O negócio da transferência de Mantorras do Alverca para o Benfica em 2001 deu, a título oficial, bastante dinheiro a ganhar a vários intervenientes. O clube ribatejano recebeu cinco milhões de euros; Mantorras auferiu 500 mil euros do Alverca a título de prémio de transferência e o empresário Jorge Manuel Mendes ganhou igual quantia de comissão. Mas o mais surpreendente é aquilo que ficou fixado pagar a uma empresa externa titulada por José Couceiro, então administrador da SAD do Alverca 5% do valor da transferência.

O ex-treinador do F. C. Porto e ex-seleccionador nacional de Sub-21 era dono da empresa "Prognóstico" e tinha um contrato com o Alverca em que o clube se comprometia a pagar uma comissão de 5% a título de prémio em todas as transferências do clube. No caso de Mantorras, seriam 250 mil euros, mas o então gestor terá recebido um pouco menos que essa verba, aquando da sua saída do cargo.

JN