NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 23/05

[nandes]

Maciel iniciou férias à espera de decisões

BRASILEIRO ESTÁ DEPENDENTE DA VONTADE DO FC PORTO



Maciel foi o primeiro jogador do Sporting de Braga a entrar de férias, embora seja um dos que tem o futuro por definir. O extremo está ligado contratualmente ao FC Porto até Junho de 2008, mas é certo que a sua carreira não voltará a passar pelo Dragão. Perante esse cenário, a SAD arsenalista já fez saber junto do empresário do jogador, Maurício Nassif, que pretende contar com os serviços do brasileiro nas próximas temporadas.

O problema é que isso só será viável caso Maciel se desvincule do FC Porto. Uma situação bastante complexa, uma vez que, em último ano de contrato com os azuis e brancos, o jogador vai auferir um ordenado elevado, o que esbarra nas pretensões dos responsáveis do emblema minhoto, interessados em baixar o tecto salarial do plantel. A partir de agora têm a palavra as duas SAD's, ficando o extremo à espera de desenvolvimentos nos próximos dias.



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In Record



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Maciel partiu sem destino

Extremo não é uma prioridade para Jorge Costa



O primeiro dia da última semana de trabalho do plantel minhoto - mais do que a cerca de dezena de ausentes por vários motivos - deixou a nu que o extremo Maciel já não faz parte dos jogadores às ordens de Jorge Costa, tendo recebido autorização para antecipar em uma semana a partida para férias, uma vez que os jogadores têm ordem para partir apenas no próximo dia 26. O assunto não teria relevância especial não fosse o facto de Maciel estar referenciado como potencial prioridade para Jorge Costa para a próxima temporada. No entanto, segundo apurou O JOGO, o regresso do brasileiro a Braga nem sequer está a ser equacionado, em face, sobretudo, das opções do técnico por outros jogadores - recorde-se que existe um princípio de acordo com o axadrezado Zé Manel para que seja jogador do Braga nas próximas temporadas - num plantel onde também existe, para já, Davide. Ainda vinculado ao FC Porto, Maciel terá agora que procurar outras paragens. Igualmente sem lugar no futuro plantel minhoto está o médio brasileiro Halleson, que, apesar de se ter treinado à experiência em Braga desde Março, não convenceu Jorge Costa que já informou a SAD que não vê necessidade de avançar com o negócio com o Atlético Paranaense que, assim, não accionará a cláusula prevista no acordo de cedência do jogador. O jogador vai continuar a treinar-se no clube minhoto até ao final da semana e depois viajará para o Brasil, reencontrando a família e os antigos companheiros nos juniores do clube de Paraná.



Espectáculo em Merelim


O futuro de alguns jogadores, especialmente os mais jovens que voltaram ontem à base após um ano de empréstimo, poderá ser jogado esta noite (21h00) num amigável que o Braga fará em Merelim, frente à equipa local, recém-promovida à II Divisão B. O plantel concentra-se ao fim da tarde no Estádio Municipal e no lote dos convocados para este particular dificilmente entrarão Luís Filipe, Chmiest e Paulo Santos, todos lesionados. Os minhotos entrarão de férias logo depois de defrontar, no sábado, o Atlético de Valdevez, num jogo marcado para as 17h00.


Penáltis terminaram apronto


O regresso ao trabalho verificou-se sob o signo das... ausências com nada menos que dez jogadores do plantel a não comparecerem no apronto - que foi dirigido pelo técnico adjunto Aloisio dado que Jorge Costa se encontra no estrangeiro a ver jogadores - e que durou cerca de uma hora. A lista das justificações é quase tão grande como a dos ausentes, com o guarda-redes Paulo Santos a ser poupado em razão de uma conjuntivite, enquanto o avançado Chmiest ficou no departamento médico - com Luís Filipe - a recuperar de um traumatismo no pé esquerdo, queixa igual à que afastou também Castanheira.  Zé Carlos também não esteve no relvado devido a uma mialgia, enquanto Carlos Fernandes saiu mais cedo por força de uma hematoma. Ricardo Chaves ficou no ginásio e Andrade obteve dispensa para tratar de assuntos particulares. Nota ainda para a presença no treino de um jogador senegalês, que dizem chamar-se Anta, mas cuja vontade de ficar à experiência esta semana barrou na sua falta de qualidade e acabou por ser dispensado. Gama na selecção sub-20 e Rodriguez, na do Peru, já se despediram do plantel.



Director-geral despediu-se


António Maia já não é, desde o passado domingo, director-geral da SAD arsenalista cessando as funções para o qual foi convidado por António Salvador em 2005. O desenlace já estava previsto há algum tempo, mas só agora, terminada a participação do Braga na I Liga, aconteceu, o que deixa espaço para a escolha de um sucessor a tempo de preparar a nova temporada desportiva. António Maia vai prosseguir a sua vida profissional em África, tendo viagem marcada para Angola no final do corrente mês.


Pedreira por ancorar

As obras vão voltar ao Estádio Municipal de Braga dentro de pouco tempo, mais concretamente no talude superior da pedreira situada a nascente do recinto, onde mais abaixo foi fixado um marcador gigante. A intervenção, já adjudicada pela Câmara Municipal, pretende-se com razões de segurança e, em princípio, deverá ficar concluída antes do arranque da nova época, não afectando assim o funcionamento normal do estádio. Em termos globais, serão feitos trabalhos de ancoragem e pregagem na superfície rochosa do referido talude, de modo a evitar o deslocamento de pedras, como se verificou há menos de um ano, com alguns pedregulhos a terem mesmo esmagado varandins que funcionam como fronteiras protectoras de dois socalcos.
Contactado por O JOGO, o gabinete de comunicação da Câmara Municipal de Braga confirmou a existência do problema e anunciou para breve, possivelmente já para o fim deste mês, o arranque das obras. "Não é uma questão preocupante, pois foi feito logo um estudo geotécnico a esse talude quando isso aconteceu. Era uma situação que ficou logo prevista durante a construção do estádio", explicou João Paulo Mesquita, o assessor do autarca Mesquita Machado, esclarecendo que um eventual acidente no local, dado por enquanto como muito remoto, será automaticamente abrangido por um seguro de responsabilidade civil. Como o consórcio responsável pela construção do estádio assume todas as responsabilidades, o custo total da infra-estrutura desportiva (90 milhões de euros) não sofrerá qualquer derrapagem.



In O JOGO




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Jorge Costa observa reforços na Europa de Leste



Jorge Costa não esteve presente no treino de ontem uma vez que se encontra no estrangeiro, provavelmente, a observar reforços para o plantel arsenalista. O mercado da Europa de Leste é o alvo dos bracarenses. 

O técnico do Sporting de Braga deslocou-se na segunda-feira para o estrangeiro a fim de observar potenciais reforços para a equipa arsenalista. Desconhece-se, em concreto, onde se encontra Jorge Costa já que não existe confirmação oficial sobre a viagem relâmpago do treinador bracarense. Jorge Costa não esteve no treino de ontem, ficando Aloísio Alves responsável por orientar a sessão. 

O técnico-adjunto regressou a Braga na noite de segunda-feira, depois de se ter deslocado à Sérvia para assistir a um jogo do Partizan de Belgrado no último domingo.
Aloísio retirou algumas informações, mas só deverá completar o dossier aquando se encontrar com o técnico principal. Jorge Costa deve marcar presença em Braga esta quarta-feira, até porque está previsto a sua presença no jogo-treino desta noite com a formação do Merelinense (21 horas).
Depois de terminado o Campeonato, o Sporting de Braga está voltado para o mercado de transferências a fim de constituir o plantel para a próxima época com reforços debaixo de olho.



In Correio do Minho




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Brasileiro Philco aprovado por Jorge Costa



O jovem Philco, que desde Março trabalhava com a equipa principal do Sporting de Braga, recebeu a aprovação do treinador Jorge Costa para integrar o plantel arsenalista na próxima temporada.

Médio combativo, de apenas 18 anos, Halleson Tiago Barbosa Honorato - Philco é "nome de guerra" - chegou a Portugal proveniente dos escalões de formação do Atlético Paranaense e imediatamente revelou qualidades interessantes. Nessa altura, os minhotos celebraram um pré-acordo que previa um vínculo com a duração de três épocas, caso o médio fosse aprovado pelo corpo técnico liderado por Jorge Costa, o acabou por acontecer.

O Braga voltou, ontem, ao trabalho, após o empate de domingo com o Nacional e, esta noite, desloca-se ao terreno do Merelinense (3.ª Divisão), para disputar um encontro particular, no qual não participará Maciel. Cedido pelo F. C. Porto, o extremo já abalou para férias e a sua continuidade na Cidade dos Arcebispos está colocada de parte.



Charlton na agenda


Os trabalhos do quarto classificado da edição 2006/07 da Liga encerram esta sexta-feira, e o agendamento da pré-época está já em andamento. Por enquanto, apenas está confirmado um particular a 4 de Agosto, com o Charlton, em Londres, onde o treinador Jorge Costa poderá reviver a passagem por um emblema que representou na época 2001/02.


Defesa-direito Pedro Costa na rota de Coimbra


Pedro Costa vai ser jogador da Briosa na próxima época. O acordo entre a Académica e o defesa-direito está praticamente concluído, depois de o Braga o ter libertado do contrato que o mantinha no Minho por mais uma temporada.

Aos 25 anos, o defesa vai representar o seu terceiro clube no principal campeonato português, após a estreia com a camisola do Boavista, em 2000, e quatro épocas em Braga.

O defesa-central Orlando, do Freamunde, também é reforço para o sector recuado dos "estudantes". Os atributos de Orlando, que contribuiu para a subida do Freamunde à Liga de Honra, são bem conhecidos de Manuel Machado, com quem trabalhou num passado não muito distante, no Moreirense, nomeadamente. Em sentido oposto, Nestor Alvarez tem a porta de saída aberta e já não integrou o treino da tarde de ontem. O colombiano parte mas não vai sozinho, uma vez que os responsáveis da Briosa preparam uma revolução no plantel.


In JN

[nandes]

"LESÕES FORAM MAIOR ENTRAVE"  

"Não há nenhum clube em Portugal igual ao ABC"

Jorge Rito, treinador dos minhotos, considera este época a mais difícil de todas organizadas pela Liga



Jorge Rito chegou a treinador principal do ABC há três épocas. Depois de ter estado muitos anos a trabalhar ao lado do carismático Donner como adjunto, teve uma curta experiência a comandar a equipa do Fafe. Agora é o principal mentor do êxito dos academistas, bicampeões nacionais de andebol.Jorge Rito caracteriza esta época como a mais competitiva de todas. O ABC teve de ultrapassar inúmeros obstáculos. Para além dos adversários de peso, teve de adaptar-se à ausência de vários atletas devido a lesão. Dificuldades que conferem à conquista do bicampeonato um sabor ainda mais especial.

JN|A conquista do bicampeonato foi muito sofrida?


Jorge Rito|Foi um campeonato extremamente difícil. Todas as perspectivas no início apontavam para que este fosse o campeonato mais difícil de todos organizados pela Liga. O que veio a confirmar-se. Finalmente, conseguimos reunir os melhores clubes num só campeonato. O grande equilíbrio e a qualidade dos plantéis levaram a que houvesse uma fase regular muito equilibrada, onde só um ponto fez a diferença, por exemplo entre o primeiro, o F. C. Porto, e o quinto, o ABC.

Nos playoffs esse forte equilíbrio manteve-se...


Quando se entrou para os playoffs não se podia fazer qualquer prognóstico, porque apesar do F. C. Porto ter vantagem ao ter ganho a fase regular, qualquer resultado era possível, tendo em conta o que aconteceu até então. Foi uma prova espectacular de emoção e, em muitos jogos, espectacular tecnicamente. Sinto que o campeonato 2006/07 foi uma Liga profissional no verdadeiro sentido da palavra.


Nos jogos da final dos playoffs, o ABC ficou em desvantagem ao ter sido derrotado na Madeira por duas vezes. De que forma recuperou a equipa animicamente?

Foram dois jogos que o ABC teve tudo para vencer, só que também por mérito do Madeira SAD, acabou por perdê-los. Não tínhamos outra alternativa senão minimizar os erros e ganhar os jogos em casa. Sabemos que normalmente somos muito fortes a jogar em casa, porque temos um apoio fantástico do público, facto que não acontece em mais lado nenhum neste país. Conseguimos nos superiorizar de forma clara nos jogos decisivos. As duas vitórias, principalmente, a segunda que vencemos por dez, foi importante do ponto de vista psicológico. Quando íamos para a Madeira para disputar a finalíssima tenho quase 100% de certeza que o grupo estava confiante que era capaz de revalidar o título. O terceiro e quarto jogos foram de xeque-mate. Estávamos a trabalhar sem rede. Se caíssemos morríamos. Nos momentos decisivos, o ABC tem dado boas respostas, provando que é uma equipa de campeões.


Qual é o segredo para alcançar tanto êxito?

O segredo é o ABC estar há 20 anos no topo do andebol nacional. Tem projectos bem alicerçados, com pessoas competentes a geri-lo e a aposta na formação é fortíssima. Cria-se uma identidade com o clube, uma mística própria que não me parece que haja em mais nenhum clube em Portugal.


Em fases mais complicadas apostou na juventude. Esperava uma resposta tão boa?


Acho que é necessário em certas alturas ter coragem para apostar nos atletas jovens porque podem errar até mais vezes do que os experientes, mas só assim evoluem. Quando os utilizei deram a resposta que para mim não foi nada surpreendente. Trabalho com eles diariamente e sei das suas capacidades. Estou confiante que daqui a dois ou três anos posso fazer uma renovação sem sobressaltos.



"Não há nenhumclube em Portugal igual ao ABC"


Quais foram as maiores dificuldades que teve como treinador do ABC?

Todos os anos tive a infelicidade de ter no meu plantel lesões gravíssimas e esta época não foi excepção. Perdemos, em fases diferentes, o Carlos Ferreira, a alma do grupo, Zelenovic, Hugo Rocha e José Vieira. Só nos primeiros jogos é que tive a equipa completa. Esta foi, sem dúvida, a maior dificuldade, sobretudo, quando ficámos privados do guarda-redes Carlos Ferreira, em que a autoconfiança da equipa foi abaixo, mas, aos poucos, o jovem Ivo Silva transmitiu de novo confiança ao grupo.



É um dos treinadores mais jovens e com maior sucesso. O que representa para si?


Estou nesta posição porque se calhar sou treinador de um clube com a grandeza do ABC e porque sou treinador de jogadores como são os jogadores do ABC. Não sei se teria o mesmo sucesso se treinasse outros atletas. Com estes jogadores existe uma simbiose e empatia muito forte. Estes resultados são fruto do trabalho, da garra e do querer dos jogadores do ABC, que têm um perfil ideal para alcançar o sucesso. São atletas de grande qualidade.




In JN