Regresso do público ao EMB

[Eskol]

Ainda não havendo luz verde sobre o regresso do público aos estádios, abro este tópico para discutir as medidas que o clube deverá tomar para garantir que o regresso corre da melhor maneira possível.
O plano apresentado pelo Braga para o jogo do passado Sábado com o Valladolid implicava uma lotação de 9000 lugares (30% do EMB). Em condições normais, o Braga teria capacidade para encher os 9000 lugares, mas suspeito que tal não acontecerá quando os adeptos voltarem aos estádios.
Há muita gente que irá preferir ficar na segurança das suas casas para se proteger a si e aos seus em vez de se deslocar ao estádio. Eu vou estar garantidamente no estádio, mas não critico quem decida o contrário.
Com a mudança dos lugares só um número reduzido de sócios ficará na zona do estádio a que está habituada. É bastante provável que, por exemplo, alguém que passou anos a ver os jogos confortável no A5 passe a ter o seu lugar anual num setor qualquer perdido pelo meio da Nascente Superior. E isto logicamente vai originar barulho e reclamações. Que critério usará o Braga para realocar os lugares anuais? Será que alguém que ficou na Nascente Superior está disposto a sair de casa numa noite de Inverno com chuva, vento e COVID para depois ainda ter de fazer a subida ao Bom Jesus só para chegar ao seu lugar anual e ver um Braga vs Tondela?
E falando em chuva, como vai ser para quem ficar nas primeiras 10/15 filas das Inferiores? Com lugares marcados não vai ser possível subir para se abrigar. Mais uma vez, qual o critério para decidir quem fica com esses lugares?

É do interesse do clube maximizar ao máximo a ocupação. Qual a melhor maneira de o fazer?

[Somos Braga!]

Boas perguntas!! Muito pertinentes.

Resposta: não sei!

Já nem posso ouvir falar no covid. Recuso gastar o meu tempo a pensar nisso. Cumpro as regras impostas e ponto final.

Espero que o Braga tenha alguém a pensar nesses pormenores.



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[tiago1992]

O mais certo é não haver lugares anuais e todos os jogos compras bilhete e é-te atribuído um lugar aleatoriamente (de maneira sequencial conforme a altura da compra ou assim).

Eu sei que é chato mas a mim parece-me o mais correcto e o menos injusto.

ps: nessa altura era bom o clube ter os meios digitais a funcionar a 100% para evitar p.e. aglomerados nas lojas para comprar bilhetes, etc.

[Kwanza99]

Por falar em lugares anuais, já receberam o vosso vale? 

[PEDRØ XVI]

Eu só pergunto é porque o MotoGP que se vai realizar em Portimão pode receber 30 mil espectadores e o futebol não pode sequer receber 20% da capacidade dos estádios.

[Luís Duarte]

Esta época não vai haver lugares anuais em Portugal.

[rpo.castro]

Não vale a pena pensar em lugares anuais este ano. Em 2021-22 espera-se que já se tenha voltado à normalidade ou quase e aí faz mais sentido renovar os lugares de 2019-20, a quem quiser. Para este ano, quando for possível, é como disseram, lugares sequenciais.

Os desportos têm diferentes níveis de risco de contágio. Para os praticantes e para os espectadores.
Não é a mesma coisa um desporto automóvel, como não é ter 30% num jogo da distrital, 30% num jogo de 1ª liga ou 30% num pavilhão.

No desporto automóvel, não existe a paixão clubistica. E isso diz muito. Não é preciso estar preocupado com grupos que parecem criados para armar confusão, ou ter de separar adeptos, mesmo que não ligados a nenhum grupo.
não é preciso estar preocupado que a malta irá saltar abraçar ao festejar um golo, da mesma maneira que vai saltar pra 1ª fila para insultar o árbitro ou os jogadores.

Um autódromo parece um estádio mas não é. Quase não existem espaços interiores, ou não os há de todo. No AIA tens um perímetro de 4,2 km com 5 entradas espalhadas.

Problemas com adeptos? Tivemos no anos 90 problemas de colocação de público, mas de lá para cá o Rali de Portugal ou a Rampa da Falperra têm sido sempre apontados como exemplos do que ser feito. No futebol? Até num título de futebol mais que anunciado, em pleno pico da pandemia foi o que se viu com os adeptos seja aqui, seja em Paris.

E para mim há também o racional económico. Estes eventos vêm em saldos mas não vêm de borla.

Mas qualquer um vê que é muito mais fácil garantir as condições de segurança em 2 eventos desportivos (2 fins de semana) do que ter de garantir em centenas ou milhares de jogos em todos os fins de semana (porque por uma lado até faz mais sentido abrir nas divisões mais abaixo, porque são muito menos adeptos por jogo, porque os clubes dependem muito da bilheteira, por outro será neste estádios muito mais difícil de controlar).

Para mim não há dúvidas que enquanto estivermos numa situação não controlada (estamos já outra vez numa subida, espectável face aos descondicionamentos), a entrarmos em pleno outono, com regressos às escolas, não haverá qualquer plano de regresso de espectadores aos recintos desportivos.

[JR1287]

Público nos estádios só com a vacina. E nessa altura não há necessidade de regras especiais. Eu conto que esta época vai ser toda sem público. E deixa ver se vai chegar ao fim...

[Luso]

Eu até ontem era a favor do público voltar ao estádio, talvez também por vontade própria de querer voltar lá, mas depois de ver alguns vídeos de jogos que aconteceram ontem mudei um bocado a minha opinião.

[Lipeste]

Feirense-Chaves adiado devido a casos positivos de Covid-19


O jogo entre Feirense e Chaves, a contar para a 2.ª jornada da Liga 2, foi adiado devido aos quatro casos postivos de Covid-19 (dois jogadores e dois elementos do staff) na equipa transmontana.

(...)

em: https://www.abola.pt/Nnh/Noticias/Ver/860264

[Aquiles]

Boa Noite,

O publico nos eventos desportivos com regras de distanciamento, máscaras e desinfecção, já deveria estar em vigor.

Não podemos ter os camarotes com 30% de ocupação e com as pessoas a ocupar lugares fixos?
Mas podemos ter uma viagem de avião durante 3 ou 4 horas ombro com ombro, com 2 desconhecidos?

Não podemos estar na bancada a ocupar 1 cadeira e deixar 2 vazias, mas podemos andar de autocarro em Lisboa e Porto, encavalitados uns nos outros durante 1 hora?

Não podemos fazer fila, mesmo que distanciados, para entrar num estádio ou pavilhão, mas podemos fazer filas descontroladas para apanhar o autocarro?

Temos aplicações voluntárias como a Stayaway Covid que avaliam os riscos de contactos, com infectados, mas não as podemos usar para validar o acesso a um evento desportivo?

Aqui o que se passa é que somos governados por gente que tem ódio e inveja ao sucesso do futebol e outros desportos profissionais e aproveitam esta situação excepcional para infligir dano aos desportos profissionais, conjugando isto com o medo dos sacos de cadáveres e com a ignorância generalizada da população..

Os governos existem para decidir regras, os que proíbem tudo e nos retiram Liberdade, são ditaduras, nada mais.

Enquanto dentro das massas de adeptas dos clubes não se revoltarem com estas decisões arbitrárias, vamos continuar diminuídos na nossa Liberdade e impedidos de ir a um simples jogo de andebol ou de qualquer outro desporto.

Eu vou á Missa ao Domingo, existem regras bem especificas para cumprir, máscaras, higienizarão, distanciamento e fluxos de circulação evitando cruzamentos de pessoas.. Cumpro as regras e vou porque quero e pelo menos aí exerço a minha Liberdade.
No Futebol tem que ser a mesma coisa, nada mais.

Viva o SC BRAGA!

[PAF]

Eu até ontem era a favor do público voltar ao estádio, talvez também por vontade própria de querer voltar lá, mas depois de ver alguns vídeos de jogos que aconteceram ontem mudei um bocado a minha opinião.

Quem tiver duvidas do porquê de não haver adeptos no futebol em geral (em Inglaterra voltaram atrás nos jogos teste por exemplo), basta perder 10 segundos a ver os festejos do golo da equipa que jogou com o PSG em França.

[bstrider]

Pela minha parte não volto ao estádio ou qualquer outro tipo de espetáculo tão cedo... Saber que tenho de estar no estádio de máscara, distanciado da minha família, sem poder celebrar um golo como sempre celebrei, para mim é um sacríficio maior do que ver na "TV Inacio"... Nem vou falar sequer no risco inerente que já se vive diariamente, como é obvio... Haverá tempo para voltarmos em força, quando existir uma vacina a ser comercializada em massa...

[100%SCB]

Aquilo em França não é exemplo nenhum.
Ainda outro dia num jogo do Marselha contra uma equipa que não me recordo, estavam os adeptos todos numa só bancada e as outras vazias. Assim não há milagres...

[Lipeste]

No Lens vs PSG, a distribuição do público por apenas duas bancadas, concentrando-o nos dois topos, atrás das balizas, também ajudou bastante ao seu comportamento... é de facto um exemplo que as DGS de toda a Europa irão usar para ajudar a reforçar as suas decisões.

Em virtude da coerência e de  interesses eleitoralistas, índices de popularidade, estava convencido que a nossa Liga iria iniciar-se com público nas bancadas (20% a 30% da lotação dos recintos).

Quem acha que o comportamento das pessoas numa festa do avante, num concerto rock, ou no Moto GP foi ou irá ser diferente daquele que os adeptos teriam num estádio de futebol, bem distribuídos pelas bancadas, com um plano de contingência bem elaborado e devidamente testado, está a construir a sua tese partindo de  pressupostos errados ("bom" comportamento das pessoas nesses espectáculos e mau comportamento dos adeptos num jogo de futebol).

A incoerência no trato em comparação com outros espectáculos, desportivos ou não, poderá ser legitimamente utilizada pelos adeptos e pelas instâncias que tutelam o futebol português, para a defesa de público nos estádios.

Na festa do avante, concertos de música rock (se for clássica já será diferente) e moto gp - só para dar três exemplos distintos uns dos outros mas que foram, são e serão permitidos - houve e haverá tantos ou mais beijos, abraços, encontrões, etc.., basicamente contacto físico, do que aquele que eventualmente poderia haver num jogo de futebol com público nas bancadas, público esse  devidamente condicionado pelo referido plano de contingência.

Quanto a mim irei ao estádio quando passar a ser permitido e considere estar em segurança pois a vacina nunca a tomarei, a não ser que seja  obrigatória a sua toma e mesmo assim, a acontecer, veremos em que moldes o será...como a esmagadora maioria dos jogos ao vivo, nos últimos anos, os vi na bancada superior poente, na maioria das vezes sem ninguém próximo de mim, pouco mudaria para além da utilização de máscara e total respeito pela regra do distanciamento social, conjugando-os com o habitual comportamento de sempre, à entrada e à saída, evitando a confusão.

[Lipeste]

Académico de Viseu-Académica suspenso e Liga convoca médicos

"Dada a urgência da situação", a Liga "convocou os responsáveis médicos", para "uma reunião extraordinária"

O jogo Académico de Viseu-Académica foi suspenso, devido aos casos positivos de covid-19 nos viseenses, anunciou hoje a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), que convocou para sábado uma reunião com os médicos de todas as equipas.

"A Liga Portugal informa que o jogo relativo à 1.ª jornada da Liga Pro [II Liga], entre o Académico de Viseu e a Académica, marcado para as 11 horas deste sábado foi suspenso, por determinação da ACES [agrupamento de centros de saúde] Dão Lafões, em articulação com a DGS [Direção-Geral da Saúde], depois de informado o departamento médico do Ac. Viseu", lê-se no comunicado da Liga de clubes.

O organizador dos campeonatos profissionais informa que "esta decisão foi tomada após determinação dada pelo médico José Mota Faria, responsável da Autoridade de Saúde local, tendo em conta os três casos positivos de covid-19 que existem no Académico de Viseu".

"Este facto, aliado à situação epidemiológica do concelho de Viseu, onde se regista uma transmissão comunitária ativa, levou à suspensão do jogo", adianta a LPFP.

O organismo refere ainda que, "dada a urgência da situação, a Liga Portugal convocou os responsáveis médicos de todas as Sociedades Desportivas do futebol profissional, para uma reunião extraordinária, a realizar-se este sábado, às 10 horas".

"Mais se informa que na segunda-feira, pelas 15 horas, a Liga Portugal terá uma reunião com o secretário de estado da Saúde, António Lacerda Sales", concluiu o comunicado.

Este será o segundo encontro da primeira jornada da II Liga a ser afetado pela Covid-19, depois de o Feirense - Desportivo de Chaves ter sido adiado hoje, já com os jogadores preparados para o início.

Durante a manhã, o clube transmontano revelou que o médio Guzzo, o guarda-redes Samu e os treinadores adjuntos Pedro Machado e Tiago Castro testaram positivo à covid-19, embora estejam assintomáticos, e, à hora do pontapé de saída, chegou a informação de que o jogo não se deveria realizar.

Já com as duas equipas prontas para começar a partida, o árbitro João Gonçalves recebeu uma chamada telefónica e deslocou-se durante breves instantes ao túnel de acesso ao relvado, tendo, 27 minutos depois da hora prevista para o início, apitado para que os jogadores recolhessem ao balneário.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/academico-de-viseu-academica-suspenso-e-liga-convoca-medicos

[Lipeste]

REU­NIÃO DE­CI­SI­VA PA­RA TER FU­TE­BOL

Li­ga Por­tu­gal irá fa­lar ho­je com An­tó­nio La­cer­da Sa­les so­bre nor­mas de­ter­mi­nan­tes


É ho­je, a par­tir das 15 ho­ras, que a Li­ga Por­tu­gal vai ao Mi­nis­té­rio de Saú­de pa­ra fa­lar com An­tó­nio La­cer­da Sa­les, se­cre­tá­rio de Es­ta­do da Saú­de. Uma reu­nião de­ci­si­va pa­ra ga­ran­tir que o fu­te­bol pro­fis­si­o­nal vai mes­mo ter es­pa­ço e con­di­ções pa­ra evo­luir es­ta tem­po­ra­da, de­pois de ca­sos po­si­ti­vos de Co­vid-19 te­rem le­va­do a que en­con­tros da 2ª Li­ga fos­sem adi­a­dos e o Spor­ting-Gil Vi­cen­te es­te­ja em ris­co.

LI­GA­ÇÃO AOS DE­LE­GA­DOS DE SAÚ­DE SE­RÁ MO­TI­VO DE DIS­CUS­SÃO PA­RA GA­RAN­TIR PRO­CE­DI­MEN­TOS UNIFORMES

Re­cord sa­be que um dos te­mas ful­crais pren­de-se com o de­se­jo de man­ter a ló­gi­ca uti­li­za­da na re­to­ma da Li­ga na épo­ca pas­sa­da: um ca­so po­si­ti­vo não tor­na obri­ga­tó­rio o iso­la­men­to de to­da a equi­pa, co­mo es­ta­va pre­vis­to na ori­en­ta­ção da DGS. Por ou­tro la­do, há pre­o­*****­pa­ção em ga­ran­tir que os de­le­ga­dos de saú­de têm co­nhe­ci­men­to dis­so mes­mo, sen­do que de­ve ha­ver um cri­té­rio uni­for­me dos de­le­ga­dos, com as no­ti­fi­ca­ções dos mes­mos fei­tas for­mal­men­te e por es­cri­to en­tre 6 e 8 ho­ras an­tes do jo­go. De for­ma re­su­mi­da: dar se­gui­men­to à for­ma de atu­a­ção na re­ta fi­nal de 2019/20 pa­ra ha­ver con­di­ções pa­ra o fu­te­bol pro­fis­si­o­nal co­me­çar e... aca­bar es­ta épo­ca.

em: https://www.pressreader.com/portugal/record-portugal/20200914/281565178177898

[Lipeste]

Di­as de iso­la­men­to po­dem mu­dar


Quan­do há um ca­so po­si­ti­vo, as re­gras di­tam que o ele­men­to in­fe­ta­do tem de fi­car em iso­la­men­to du­ran­te 14 di­as e ter um tes­te ne­ga­ti­vo pa­ra ser da­do co­mo *****­ra­do. Es­tá a ser es­tu­da­do não ser pre­ci­so tes­tes após os 14 di­as, até pa­ra per­mi­tir que ha­ja di­ag­nós­ti­cos dis­po­ní­veis pa­ra ou­tras áre­as da so­ci­e­da­de. Ou­tra hi­pó­te­se é re­du­zir o tem­po ne­ces­sá­rio pa­ra 7 di­as (co­mo em Fran­ça) ou 10.

em: https://www.pressreader.com/portugal/record-portugal/20200914/281573768112490

[Lipeste]

PÚ­BLI­CO NOS ES­TÁ­DI­OS RE­A­VA­LI­A­DO EM OU­TU­BRO

CO­VID-19 Só a 2 de ou­tu­bro se­rá re­a­va­li­a­da a hi­pó­te­se de vol­ta­rem os es­pec­ta­do­res aos es­tá­di­os por­tu­gue­ses

Pe­dro Pro­en­ça saiu mais tran­qui­lo de uma reu­nião em que re­ce­beu luz ver­de das en­ti­da­des go­ver­na­men­tais em re­la­ção ao iní­cio da prin­ci­pal com­pe­ti­ção pro­fis­si­o­nal de fu­te­bol em Por­tu­gal

Os jo­gos dos cam­pe­o­na­tos pro­fis­si­o­nais de fu­te­bol con­ti­nu­a­rão a ser dis­pu­ta­dos à por­ta fe­cha­da pe­lo me­nos até 2 de ou­tu­bro, da­ta em que se­rá fei­ta uma re­a­va­li­a­ção do as­sun­to. A garantia foi da­da on­tem por Pe­dro Pro­en­ça, pre­si­den­te da Li­ga Por­tu­gue­sa de Fu­te­bol Pro­fis­si­o­nal, após uma reu­nião de ca­rác­ter ur­gen­te man­ti­da com os se­cre­tá­ri­os de Es­ta­do da Saú­de, An­tó­nio Lacerda Sa­les, e da Ju­ven­tu­de e do Des­por­to, João Pau­lo Re­be­lo. "No dia 2 [de ou­tu­bro] ha­ve­rá no­va reu­nião, no sen­ti­do de fa­zer­mos uma re­a­va­li­a­ção. Apre­sen­tá­mos ao se­cre­tá­rio de Es­ta­do o tes­te-pi­lo­to de in­tro­du­ção de pú­bli­co nos es­tá­di­os, te­mos o pla­ne­a­men­to fei­to e te­mos de es­pe­rar que ha­ja sen­si­bi­li­da­de das en­ti­da­des pú­bli­cas e que ha­ja pro­ce­di­men­tos equi­ta­ti­vos em re­la­ção ao fu­te­bol e a ou­tras ati­vi­da­des. Pú­bli­co nos es­tá­di­os? A 2 de ou­tu­bro po­de­rá ser fei­ta es­sa re­a­va­li­a­ção. Sa­be­mos que, até lá, o pú­bli­co não es­ta­rá nos es­tá­di­os, mas pre­ci­sa­mos ra­pi­da­men­te de pú­bli­co nos es­tá­di­os", de­cla­rou Pro­en­ça.

Mas se es­sa é uma de­ci­são que pou­co agra­dou ao re­pre­sen­tan­te dos clu­bes, da reu­nião tam­bém re­sul­ta­ram bo­as no­tí­ci­as. No­me­a­da­men­te, a de que não es­tá em cau­sa o iní­cio do cam­pe­o­na­to no fim de se­ma­na, com a re­a­li­za­ção do Fa­ma­li­cão-Ben­fi­ca e do Vi­tó­ria de Gui­ma­rães-Be­le­nen­ses, já na sex­ta-fei­ra. "A I Li­ga co­me­ça­rá na pró­xi­ma sex­ta-fei­ra. Há um prin­cí­pio de bo­lha que tem de exis­tir pa­ra que plan­téis e equi­pas téc­ni­cas es­te­jam sal­va­guar­da­dos de fo­cos de con­tá­gio. A garantia que a Li­ga dei­xou foi a de que fa­re­mos to­dos os tes­tes ne­ces­sá­ri­os pa­ra que as com­pe­ti­ções co­me­cem e aca­bem co­mo na épo­ca pas­sa­da", dis­se o lí­der da Li­ga, ex­pli­can­do de­pois que ho­je se­rão efe­tu­a­dos tes­tes aos jo­ga­do­res que es­ti­ve­ram em con­tac­to com ele­men­tos in­fe­ta­dos. "Os jo­ga­do­res se­rão tes­ta­dos ama­nhã [ter­ça-fei­ra], de ime­di­a­to, pa­ra que pos­sam es­tar dis­po­ní­veis pa­ra a pró­xi­ma jor­na­da. (...) Se os plan­téis es­ti­ve­rem ap­tos, par­ti­rão pa­ra jo­go. Tu­do de­pen­de da evo­lu­ção­do­qua­dro­e­pi­de­mi­o­ló­gi­co, mas, tes­tan­do os jo­ga­do­res e dan­do ne­ga­ti­vo, com cer­te­za que te­re­mos jo­go", afir­mou. De fo­ra nes­ta jor­na­da vão fi­car

"Pre­ci­sa­mos ra­pi­da­men­te de ter pú­bli­co nos es­tá­di­os" Pe­dro Pro­en­ça Pre­si­den­te da Li­ga

os ele­men­tos que acu­sa­ram co­vid-19 nas du­as se­ma­nas an­te­ri­o­res às par­ti­das. Tal su­ce­de­rá com os dez jo­ga­do­res do Gil Vi­cen­te e os se­te do Spor­ting que tes­ta­ram po­si­ti­vo. Têm obri­ga­to­ri­a­men­te de fi­car 14 di­as de qua­ren­te­na an­tes de po­de­rem vol­tar a com­pe­tir.Os­res­tan­tes­fu­te­bo­lis­tas dos plan­téis ci­ta­dos fa­zem ho­je tes­tes e re­pe­tem os exa­mes 48 ho­ras an­tes da par­ti­da, ou se­ja, na quin­ta-fei­ra. O mes­mo pro­ce­di­men­to é apli­cá­vel a to­das as equi­pas que te­nham atle­tas com tes­tes po­si­ti­vos. Qu­em ti­ver es­ta­do em con­tac­to com os ele­men­tos em cau­sa te­rá de apre­sen­tar dois re­sul­ta­dos ne­ga­ti­vos nos di­as que an­te­ce­dem os en­con­tros que po­de­rão (ou não) vir a re­a­li­zar.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20200915/281500753670222

[Lipeste]

Li­ga que­ria mil pes­so­as por ca­da jo­go

A Li­ga Por­tu­gue­sa de Fu­te­bol Pro­fis­si­o­nal apre­sen­tou, na reu­nião, um pla­no que pre­via a rein­tro­du­ção de pú­bli­co nos es­tá­di­os já a par­tir da se­gun­da jor­na­da, a dis­pu­tar en­tre os pró­xi­mos di­as 25 e 28. Ter um má­xi­mo de um mi­lhar de pes­so­as em ca­da re­cin­to, di­vi­di­das em du­as ban­ca­das, era a ideia do or­ga­nis­mo, que não vin­gou na reu­nião. Na ter­cei­ra jor­na­da, a lo­ta­ção se­ria au­men­ta­da pa­ra 2500 es­pec­ta­do­res, com ocu­pa­ção de três ban­ca­das, en­quan­to pa­ra os di­as 18 e 19 de ou­tu­bro se pen­sa­va em cin­co mil por jo­go, com ocu­pa­ção de qu­a­tro ban­ca­das, sem ul­tra­pas­sar os 30 por cen­to da ca­pa­ci­da­de de ca­da es­tá­dio. Pa­ra já, o pla­no foi chum­ba­do. Na reu­nião de 2 de ou­tu­bro, po­de­rá ter apre­ci­a­ção di­fe­ren­te.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20200915/281784221511758