NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

[Lipeste]

O emotivo adeus de Fábio Martins: «Braga é a minha casa e isso nunca mudará»

Jogador foi apresentado hoje como reforço do Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos

Fábio Martins já foi apresentado como reforço do Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, clube com o qual assinou por dois anos com mais um de opção e num negócio que rende 3 milhões de euros ao SC Braga. O jogador recorreu às suas redes sociais para deixar uma emotiva mensagem de despedida.

Fábio Martins recorda "aquele miúdo, no 1.º dia, nervosíssimo, cheio de sonhos e pronto a alcançar novos objetivos", recuando ao arranque da sua ligação ao Sp. Braga, há sete anos. Reforça um "legado que ninguém pode apagar", deixa vários agradecimentos e ainda uma garantia: "Braga é a minha casa e a casa da minha família e isso nunca mudará."

Ao longo destes anos de ligação ao SC Braga, Fábio Martins, de 28 anos, fez 65 jogos e 10 golos pela equipa principal, tendo ainda somado 41 encontros e 13 golos na equipa B dos minhotos. Pelo meio, foi emprestado a P. Ferreira, Chaves, Famalicão e Al-Shabab. Agora termina definitivamente a ligação aos bracarenses.

Leia a publicação na íntegra:

"Chega ao fim a minha ligação com o SC Braga, clube que me recebeu há 7 anos atrás e que me permitiu estrear na 1ª Liga Portuguesa e na Liga Europa. Lembro-me, como se fosse hoje, daquele miúdo, no 1.º dia, nervosíssimo, cheio de sonhos e pronto a alcançar novos objetivos e que, anos depois, sai com um nome feito em Portugal, vários jogos, vários golos e um legado que ninguém pode apagar, a continuação de um legado que o meu pai começou a escrever e que espero que o meu filho daqui a uns anos dê seguimento também, se assim for o seu desejo.

Apesar de todos os altos e baixos e de vários empréstimos, Braga é a minha casa e a casa da minha família e isso nunca mudará, por isso quero agradecer a todas as pessoas que durante todos estes anos estiveram comigo direta ou indiretamente, colegas, staff, adeptos, fãs, simpatizantes, amigos, todos os que me apoiaram e torceram pelo meu sucesso.

Obrigado a todos vocês que sempre me apoiaram e me deram força para ser eu, mostrar o meu futebol, enfim, no fundo, para vos divertir e espero que apesar da distância, o continuem a fazer, porque eu vou trabalhar muito para que isso continue a acontecer.

Fico a torcer por uma excelente época vossa e a continuação desta afirmação do SC Braga como a equipa grande que é, no panorama nacional e internacional, porque serei sempre um Guerreiro do Minho. Até um dia".

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-bwin/sp--braga/detalhe/o-emotivo-adeus-de-fabio-martins-braga-e-a-minha-casa-e-isso-nunca-mudara?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

[Lipeste]

26/9/2021

[Lipeste]

O Jogo

Regresso de Cas­tro entu­si­asma Car­va­lhal

Trei­na­dor minhoto con­vo­cou o médio, afas­tado da com­pe­ti­ção há pra­ti­ca­mente dois meses, e des­taca a ale­gria que dá à equipa

Con­fi­ança: Car­los Car­va­lhal des­ta­cou o cres­ci­mento que a equipa tem demons­trado "Parece que afi­ná­mos a pon­ta­ria no último jogo"
Car­los Car­va­lhal Trei­na­dor do Braga

Car­los Car­va­lhal revela que Cas­tro tem um um sig­ni­fi­cado para a equipa que vai muito para além da sua com­pe­tên­cia como joga­dor, pro­me­tendo dar­lhe minu­tos nos pró­xi­mos jogos

Cas­tro está de regresso aos con­vo­ca­dos, quase dois meses depois da lesão que sofreu na vés­pera da Super­taça Cân­dido de Oli­veira, con­tra o Spor­ting. Feliz pela novi­dade, Car­los Car­va­lhal des­ta­cou a impor­tân­cia do médio. "Saúdo viva­mente o regresso do André Cas­tro, por­que tem um sig­ni­fi­cado para a equipa que vai muito para além da sua com­pe­tên­cia como joga­dor. Basta estar nos con­vo­ca­dos para a ener­gia de todos melho­rar. É uma per­so­na­li­dade pouco comum no fute­bol e muito que­rida no nosso grupo, desde a equipa téc­nica, joga­do­res e massa asso­ci­a­tiva, por­que sei a ener­gia que ele trans­mite, estando no banco ou a jogar", refe­riu o trei­na­dor do Braga, des­ta­cando mais alguns tra­ços da per­so­na­li­dade e da influ­ên­cia do inter­na­ci­o­nal por­tu­guês. "É um joga­dor que acres­centa e que junta. Na nossa socie­dade, e não é só no fute­bol, aque­las pes­soas que têm capa­ci­dade de jun­tar não abun­dam. Ajuda muito o trei­na­dor, por­que a sua com­pe­tên­cia vai muito além do que faz den­tro do campo, e já faz muito."

Car­va­lhal não garan­tiu se Cas­tro terá minu­tos já hoje, mas dei­xou suben­ten­dido que terá opor­tu­ni­dade com o Midtjyl­land e o Boa­vista. "Vamos ver o Cas­tro em ação e vamos bene­fi­ciar muito com isso em ter­mos de ener­gia, de ati­tude, de entrega, de movi­mento e de agres­si­vi­dade. Ele repre­senta muito para a nossa equipa", reco­nhe­ceu.

À notí­cia do regresso de Cas­tro, o téc­nico minhoto jun­tou a impor­tân­cia de ter tido "uma semana com­pleta para tra­ba­lhar". "Foi impor­tante, por­que rece­be­mos joga­do­res tar­di­a­mente, casos do Chi­qu­i­nho, Yan Couto e Diogo Leite, O Iuri tam­bém come­çou mais tarde. Esta­mos em cres­cendo, a evo­luir como equipa", des­ta­cou, cons­ci­ente das difi­cul­da­des que a equipa irá encon­trar hoje. "Vamos defron­tar um adver­sá­rio difí­cil. O Santa Clara é uma boa equipa e muito bem orga­ni­zada. Tem valor e com­pe­tên­cia, como pro­vou na exce­lente Con­fe­rence Lea­gue que fez."

Car­los Car­va­lhal acre­dita que o Braga vai con­ti­nuar a evo­luir, depois de afi­nada a fina­li­za­ção com o Ton­dela. "Depois do 1-0 a equipa mudou muito, mais con­fi­ante, mais solta e mais ati­rada para a baliza, como nós gos­ta­mos. Parece que afi­ná­mos a pon­ta­ria no último jogo e que­re­mos man­ter isso. Que­re­mos rema­tar muito, por­que é sinal que é uma equipa posi­tiva e que joga para o ata­que, mas, por outro lado, melho­rar os níveis de efi­cá­cia."

O trei­na­dor do Braga admi­tiu ainda que a equipa está "a tra­ba­lhar nos dois sis­te­mas" táti­cos, seja em 3x4x3 ou no 4x2x3x1 uti­li­zado na última jor­nada, com o Ton­dela. "O nosso sis­tema da época pas­sada, e que temos dado con­ti­nui­dade, é muito híbrido, mas estava refém de um joga­dor como o Sequeira. Face à falta de ritmo do [Fran­cisco] Moura, tive­mos de jogar pra­ti­ca­mente com três cen­trais, o que é coisa que nós rara­mente fize­mos. O Sequeira e o Moura per­mi­tem­nos ter um sis­tema muito mas fle­xí­vel. Temos tam­bém a pos­si­bi­li­dade de jogar com um joga­dor mais perto do avan­çado e que, no último jogo, foi o Chi­qu­i­nho. É um joga­dor que dá vari­a­bi­li­dade à dinâ­mica e cria mais pro­ble­mas aos adver­sá­rios", expli­cou o trei­na­dor da equipa bra­ca­rense.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210926/281517934270366

[Lipeste]

O Jogo

"Vão ficar a conhe­cer o Viti­nha"

Abel Ruiz está lesi­o­nado, mas Car­los Car­va­lhal não dra­ma­tiza. Lem­bra até que tem outras solu­ções. "A lesão do Abel Ruiz não muda nada. Temos plena con­fi­ança nos nos­sos avan­ça­dos. Infe­liz­mente o Abel teve uma lesão, mas vamos estar muito bem ser­vi­dos com o Mário [Gon­zá­lez] e o Viti­nha. O Abel é um exce­lente joga­dor, o Mario tam­bém, e o Viti­nha, que as pes­soas pouco conhe­cem, se calhar vão ficar a conhe­cer a breve tre­cho, por­que é um avan­çado com muita capa­ci­dade de tra­ba­lho e de fina­li­za­ção", des­taca o trei­na­dor do Braga.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210926/282041920280478

[Lipeste]

O Jogo

Um forte apelo à alma da equipa

Regres­sar às vitó­rias para recon­quis­tar a con­fi­ança é o objec­tivo dos aço­ri­a­nos

Santa Clara não vence há três jogos e quer reto­mar o cami­nho dos tri­un­fos frente ao Braga. O trei­na­dor Daniel Ramos pede mais con­cen­tra­ção e que a equipa tenha cora­gem de jogar o seu jogo.

Os três jogos sem ven­cer que a equipa do Santa Clara leva nesta fase da tem­po­rada tem mol­ti­vada uma que­bra de con­fi­ança no plan­tel que o trei­na­dor Daniel Ramos pre­tende reto­mar a par­tir do encon­tro desta tarde.

"Pre­ci­sa­mos efec­ti­va­mente de regres­sar às vitó­rias e esta é a pró­xima opor­tu­ni­dade", ati­rou o trei­na­dor dos encar­na­dos, que mesmo reco­nhe­cendo "a valia do Braga, a qua­li­dade do seu plan­tel e da sua equipa téc­nica, a gran­deza do clube e qua­li­dade demons­trada não ape­nas em ter­mos his­tó­ri­cos e atu­ais", sabe tam­bém que "são as vitó­rias que nos fazem subir na tabela clas­si­fi­ca­tiva e fazem a dife­rença. Vamos à pro­cura de ven­cer por­que fugi­ram-nos alguns pon­tos que nos tra­zem um sabor amargo na posi­ção da tabela clas­si­fi­ca­tiva e que temos de subir rapi­da­mente", apon­tou.

As exi­bi­ções menos con­se­gui­das nos últi­mos desa­fios, na ótica de Daniel Ramos, são resul­tado do momento menos posi­tivo da equipa em ter­mos men­tais, pelo que o trei­na­dor quer que a equipa mos­tre "que esta­mos vivos", mas que tam­bém "esta­mos com­pe­ten­tes". Acima de tudo, o trei­na­dor quer que os seus joga­do­res trans­por­tem para jogo aquilo que tra­ba­lham durante a semana e que vol­tem a mos­trar a alma Santa Clara. "Olhar­mos para den­tro e estar­mos mais con­cen­tra­dos e apren­der­mos com aquilo que nos acon­te­ceu em alguns jogos, no sen­tido de estar­mos mais alerta, des­con­fi­ar­mos de todas as bolas quando pre­ci­sa­mos de defen­der, e defen­der­mos com todos. Nin­guém se pode cor­tar no pro­cesso defen­sivo", avi­sou o téc­nico.

"Temos de defen­der com todos. Nin­guém se pode cor­tar no pro­cesso defen­sivo"
Daniel Ramos
Trei­na­dor do Santa Clara

em:
https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210926/282063395116958

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O Jogo

FÁBIO MARTNS RENDE 3M€

Extremo con­fir­mado no Al Wahda. Car­los Car­va­lhal lem­bra que a saída estava acau­te­lada com a entrada de Chi­qu­i­nho

O Braga ofi­ci­a­li­zou ontem a trans­fe­rên­cia de Fábio Mar­tins para o Al Wahda FC (Ará­bia Sau­dita), por três milhões de euros. Ins­tan­tes depois do anún­cio, Car­los Car­va­lhal dei­xou uma pala­vra ao joga­dor. "Antes de mais, dese­jar as mai­o­res feli­ci­da­des ao Fábio e agra­de­cer a forma como esteve sem­pre con­nosco. Aliás, fez 80 a 85 por cento dos jogos de iní­cio. Estou muito satis­feito por o ter trei­nado", elo­giou no trei­na­dor do Braga, dei­xando claro que "era uma saída que estava acau­te­lada" com a con­tra­ta­ção de Chi­qu­i­nho. Car­va­lhal não esconde a con­fi­ança que tem no médio cedido pelo Ben­fica. "Emerge um joga­dor com a capa­ci­dade do Chi­qu­i­nho, em quem depo­si­ta­mos uma grande con­fi­ança e sabe­mos que tem um poten­cial muito grande para nos aju­dar. Vai ser muito impor­tante na nossa época."

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210926/282080574986142

[Lipeste]

O Jogo

IURI E MARIO GONZÁLEZ TITULARES

Car­los Car­va­lhal vai man­ter o 4x2x3x1, mas tudo indica que vai apre­sen­tar duas alte­ra­ções em rela­ção à equipa que ven­ceu (3-1), em casa, o Ton­dela. Iuri Medei­ros (na foto) deve regres­sar ao onze para ocu­par a vaga dei­xada por Fábio Mar­tins, trans­fe­rido para os ára­bes do Al Wahda FC. O esquer­dino esteve em des­ta­que na última jor­nada com dois golos que des­blo­que­a­ram resul­tado. A outra mexida passa pela aposta em Mario Gon­zá­lez para o lugar de Abel Ruiz, a recu­pe­rar de uma lesão no joe­lho esquerdo que sofreu com a equipa beirã.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210926/282071985051550

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O Jogo

Passe de Letra

O velho está­dio não aguen­tará mais qua­tro inver­nos

Hoje é dia de elei­ções autár­qui­cas. Neste último mês, ten­tei acom­pa­nhar, den­tro do pos­sí­vel, os dis­cur­sos, as nar­ra­ti­vas e os deba­tes dos can­di­da­tos à pre­si­dên­cia do exe­cutivo cama­rá­rio bra­ca­rense. A minha curi­o­si­dade ia, entre outras várias maté­rias, no sen­tido de per­ce­ber como os can­di­da­tos enten­dem dever ser o futuro do Está­dio 1º de maio. Passo a expli­car: o Está­dio 1º de maio encon­tra-se hoje pro­fun­da­mente degra­dado e com uma uti­li­za­ção muito resi­dual. Um rela­tó­rio téc­nico diz mesmo que parte do está­dio está em ruína estru­tu­ral, o que levou à inter­di­ção de grande parte da sua ban­cada. Uma sim­ples recu­pe­ra­ção do está­dio, isto é, uma obra que ape­nas garanta que o está­dio não cai e que pode levar público nas ban­ca­das cus­tará, pelos núme­ros que tive conhe­ci­mento, cerca de 10 milhões de euros. No entanto, tal recu­pe­ra­ção, man­tendo a traça ori­gi­nal das ban­ca­das, não per­mi­tirá a uti­li­za­ção do está­dio para o fute­bol pro­fis­si­o­nal pois a pro­fun­di­dade dos degraus não per­mite a colo­ca­ção de cadei­ras. Lem­bro-me, ainda antes da pan­de­mia, de ter subido ao rel­vado do está­dio, num final de tarde algo frio e ven­toso. O velho imó­vel pare­cia a pai­sa­gem de um daque­les livros pós-apo­ca­líp­ti­cos de Bilal: um majes­toso está­dio mori­bundo, sau­do­sos das velhas memó­rias de outrora, com um cons­tante lamento pro­vo­cado pelo vento ao pas­sar nas suas feri­das fer­ru­gen­tas. Senti muita pena do velho, pois par­ti­lhei com ele as minhas memó­rias da infân­cia, dos meus pri­mei­ros jogos do SC Braga, sen­tado ao lado do meu pai e do meu irmão mais velho, da minha ado­les­cên­cia, equi­pando-me nos seus bal­ne­á­rios, para os trei­nos nos esca­lões jovens do clube, das tar­des e noi­tes de exal­ta­ção clu­bís­tica com ami­gos, conhe­ci­dos e milha­res de apai­xo­na­dos pelo clube e pelo fute­bol. Quando saía do rel­vado, uma rajada de vento pare­ceu trans­for­mar-se num sonoro pedido de ajuda. Por isso, escu­tei os can­di­da­tos na pers­pe­tiva de ver que cada um pen­sava sobre o velho está­dio, mas per­cebi que, por ser um assunto tão polé­mico, nenhum can­di­dato o quis sequer abor­dar. O velho está­dio que vive, hoje, num drama: se qui­ser­mos res­pei­tar, na sua recu­pe­ra­ção, a memó­ria da forma ori­gi­nal, não poderá ser­vir aquilo para o que foi cri­ado, isto é, rece­ber gran­des e glo­ri­o­sas jor­na­das de fute­bol; se qui­ser­mos pre­ser­var, na sua recu­pe­ra­ção, a memó­ria do seu con­te­údo, da sua subs­tân­cia (um está­dio de fute­bol, que se trans­for­mou, ao longo das déca­das de 50, 60, 70, 80 e 90 do século pas­sado, na casa do SC Braga e assim ficou conhe­cido por toda a cidade e pelo país ), então tere­mos que des­res­pei­tar a sua forma ori­gi­nal, o que será, no mínimo, polé­mico e de difí­cil exe­cução (pois o está­dio é, hoje em dia, um imó­vel clas­si­fi­cado como monu­mento naci­o­nal). Por isso, per­cebi que nenhum can­di­dato tenha abor­dado a ques­tão aber­ta­mente. Mas uma coisa é certa: seja qual for o exe­cutivo que vier a gover­nar a cidade nos pró­xi­mos qua­tro anos, não poderá fugir a este assunto, pois o velho está­dio não aguen­tará mais qua­tro inver­nos sem se des­mo­ro­nar par­ci­al­mente. Por ser um assunto tão polé­mico, nenhum can­di­dato o quis sequer abor­dar.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210926/282084869953438

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O Jogo

Vil­la­nu­eva é forte incóg­nita

Daniel Ramos vai vol­tar a mexer no quar­teto defen­sivo, já que Rafael Ramos está cas­ti­gado e Mikel Vil­la­nu­eva poderá não recu­pe­rar a tempo do jogo. Daniel Ramos disse ontem que vai tomar uma deci­são" a pou­cas horas de jogo, depois de uma ava­li­a­ção à situ­a­ção clí­nica do cen­tral. Ontem, con­ti­nuou o téc­nico, Vil­la­nu­eva trei­nou pela pri­meira vez esta semana e "vamos ver como é que o joe­lho se porta". Os tra­ta­men­tos vão con­ti­nuar, "no sen­tido de ele se sen­tir apto", adi­an­tando que naquela altura "o joe­lho está a inchar". Por­tanto, expec­ta­tiva até pero da hora do jogo.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210926/282059100149662

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Correio do Minho

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Açoriano Oriental

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JN




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A Bola




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Diário do Minho

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CM

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abola.pt

Castro está de volta às opções

O médio, de 33 anos, foi incluído na convocatória elaborada por Carlos Carvalhal para o jogo com o Santa Clara, não tendo o treinador poupado nos elogios a um jogador que oferece «muita energia ao grupo».

Castro, recorde-se, estava afastado desde o final de julho devido a uma lesão muscular junto ao lado direito da anca, contraída a poucos dias da final da Supertaça com o Sporting. O longo processo de recuperação está concluído e agora é tempo de o jogador voltar a competir.

Porém, não deve ser titular no encontro desta tarde - o meio-campo deve pertencer a Al Musrati e André Horta, que foi importante para desbloquear o jogo frente ao Tondela -, mas, se não surgir qualquer imprevisto, o seu nome vai constar da ficha de jogo, sentando-se no banco de suplentes.

em:
https://www.abola.pt/Clubes/2021-09-26/sc-braga-castroesta-de-volta-as-opcoes/906381/471

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bancada.pt

SC Braga procura subir ao quarto lugar da I Liga

Guerreiros do Minho procuram segunda vitória consecutiva no campeonato

O Sporting de Braga procura subir hoje provisoriamente ao quarto lugar da I Liga portuguesa de futebol, na visita ao terreno do Santa Clara, em jogo da sétima jornada.

Os bracarenses procuram somar pela primeira vez esta temporada duas vitórias consecutivas, defrontando o conjunto açoriano, que vem de duas derrotas consecutivas.

Em caso de triunfo, o Sporting de Braga ultrapassa o Estoril Praia, que é quatro, com 13 pontos, mais dois do que os bracarenses, e apenas joga na segunda-feira, na visita ao Boavista.

Na sexta posição, o Portimonense também procura a segunda vitória seguida, na receção ao Vizela (14.º), que não vence há quarto encontros e empatou os últimos três.

Na frente da I Liga, tudo continua na frente, com o Benfica, com sete vitórias em sete encontros, a ter mais quatro pontos do que o FC Porto e do que o Sporting e mais oito do que o Estoril Praia.

Programa da sétima jornada:

- Sexta-feira, 24 set:

Sporting - Marítimo, 1-0

Gil Vicente - FC Porto, 1-2

- Sábado, 25 set:

Moreirense – Arouca, 2-1

Vitória de Guimarães – Benfica, 1-3

Tondela – Famalicão, 3-2

- Domingo, 26 set:

Santa Clara - Sporting de Braga, 17:00 locais (18:00, horas de Lisboa)

Portimonense – Vizela, 20:30

- Segunda-feira, 27 set:

Paços de Ferreira - Belenenses SAD, 19:00

Boavista - Estoril Praia, 21:15

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/sc-braga-procura-subir-ao-quarto-lugar-da-i-liga

[Lipeste]

zerozero.pt

A lei da rolha

"O sítio dos Gverreiros" é uma coluna de opinião de assuntos relativos ao SC Braga, na perspetiva de um olhar de adepto braguista, com o sentido crítico necessário, em busca de uma verdade externa ao sistema.

O futebol português atravessa uma fase conturbada, em que as dúvidas se sobrepõem às certezas. Têm sido várias as decisões que lesam este desporto de multidões, que correm sérios riscos de descrescer, tantas são as dificuldades que lhes colocam as entidades (in)competentes, com todo o prejuízo advindo para os clubes. 

Os estádios de futebol estiveram desertos meses a fio, tantos que mais parecia um tempo eterno. O regresso dos adeptos às bancadas aconteceu de modo tímido, com limitação forte na percentagem de ocupação dos recintos e onde as entradas eram meras aglomerações de dificuldades em série, capazes de fazer desistir a alma mais pacata para essas exigências.

Se antes da pandemia já se criticava a cantar nos estádios as alterações constantes e lesivas do futebol, o regresso das pessoas adensou esse apetite de censurar o que vai mal neste reino, de novo sob forma de cânticos, que são um desagrado grande das instâncias regedoras do desporto rei em Portugal. Não admira, por isso, que as multas se sucedam a um ritmo estonteante e cada vez mais avultadas, parecendo que quem manda vai pedir, um dia destes, para todos irem de terço na mão e comportar-se num estádio da mesma forma que é exigido que se faça na ópera ou no teatro. É uma insensatez atroz que abunda nas mentes de quem aplica essas multas, que pretendem a todo o custo implementar uma espécie de lei da rolha, nas claques ou fora delas, sendo evidente a falta de liberdade de expressão nos cânticos, com as entidades a querem calar as vozes inconvenientes, como aquelas que vilipendiam, com toda a razão, a criação horrenda do cartão do adepto, que deveria fazer corar de vergonha quem persiste em tamanho erro sem hesitar.

O alívio das medidas impostas ao futebol tem sido lento, não acompanhando o da vacinação, cuja implementação no terreno merece os meus mais rasgados elogios. É caso para dizer que em Portugal também há coisas que se fazem bem. Tornar as medidas vigentes menos restritivas ou, mesmo, mais abertas, integra o bom senso, pelo que aguardo para breve a abertura total dos estádios, pois afinal eles são bem capazes de permitir melhores condições sanitárias do que as discotecas ou os bares, uma vez que nas bancadas as pessoas se encontram ao ar livre.

Algumas decisões neste retângulo à beira-mar plantado são muito demoradas e ferem o futebol, tudo parecendo depender dos intervenientes em cada processo. Assim, aquela que podia ser a sua verdade, rapidamente se transforma numa utopia, o que descredibiliza sobremaneira as entidades aos olhos do cidadão comum, quer seja adepto ou não. Em Portugal, o que realmente importa é ganhar, nem que para isso se esmaguem os outros, mas depois os confrontos internacionais representam, por vezes, prestações lamentáveis de alguns símbolos que internamente se mostram muito "fortes".

O SC Braga desloca-se aos Açores, onde deverá defrontar um adversário difícil e valoroso, o que requer uma atuação com inspiração e transpiração dos Gverreiros do Minho. A não ser que no jogo surja uma atuação da arbitragem ao nível do que se viu na recente visita do Benfica ao arquipélago açoriano, onde dois erros tão grosseiros escaparam impunes, com benefício dos visitantes que, posteriormente, venceram o jogo de modo folgado. Por isso, os bracarenses devem tentar ser ainda mais competentes porque pode surgir aqui uma tentativa de compensar o prejuízo anterior.

Uma nota final, em forma de sugestão, aos responsáveis do SC Braga, para que coloquem o mais breve possível à venda uma espécie de bilhete de época, equivalente a lugar anual, de modo a evitar o constante constrangimento de aquisição dos bilhetes em cada jogo que tenderá a afastar ainda mais pessoas das bancadas.

em: https://www.zerozero.pt/coluna.php?id=1580

[Lipeste]

zerozero.pt

14 curiosidades sobre o Santa Clara x SC Braga

Santa Clara e SC Braga defrontam-se este Domingo pelas 18h, em jogo a contar para a 7.ª Jornada da Liga bwin, numa partida que coloca frente a frente o 14.º e o 5.º da classificação geral, com 7 pontos a separá-los. Conheça as principais curiosidades do desafio.

Na Liga Portugal bwin , realizaram-se 12 jogos entre as duas equipas, com três vitórias do Santa Clara, três empates e seis triunfos do SC Braga.


No Estádio de São Miguel, regista-se um empate total entre o Santa Clara e o SC Braga: duas vitórias para cada uma das equipas, em seis jogos


Santa Clara e SC Braga já se defrontaram por 14 vezes, com os bracarenses a apresentarem vantagem: somam oito vitórias, contra três triunfos do Santa Clara.


O SC Braga só venceu uma das cinco últimas deslocações a casa do Santa Clara - precisamente na última época, quando venceu por 0-1


O Santa Clara não ganha há três jogos


Nos seis últimos jogos, o Santa Clara só venceu um


O Santa Clara sofreu um total de nove golos nos três últimos jogos


Em casa, o Santa Clara só perdeu um dos 14 últimos jogos - precisamente o último, frente ao Benfica


Na Liga Portugal bwin, o Santa Clara soma duas derrotas consecutivas


Nos três últimos jogos, o SC Braga somou os três resultados possíveis


Na Liga Portugal bwin, o SC Braga não perde há quatro jogos


Fora de casa, o SC Braga ainda não perdeu nesta edição da Liga Portugal bwin


Thiago Santana é o goleador dos duelos entre as duas equipas, com quatro golos


Daniel Ramos e Carlos Carvalhal já se defrontaram por oito vezes, com clara vantagem do técnico dos bracarenses, que soma seis vitórias. O treinador do Santa Clara triunfou numa ocasião.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=337142

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record.pt

De empréstimo a empréstimo, é hora de dizer adeus: o que deixa Fábio Martins no SC Braga

Após quatro cedências em sete épocas de ligação ao clube minhoto, extremo é vendido por 3 milhões de euros ao Al Wahda

Em 2014, com 21 anos, um jovem criativo proveniente do Deportivo das Aves rumava aos 'bês' do SC Braga. No ano seguinte, promovido à equipa principal, dava início a uma série de sete épocas de ligação ao SC Braga.

Com a contratação oficializada, é normal que muito se fale sobre a decisão do atleta, que escolheu trocar Portugal por um país com um campeonato 'invisível', distante dos olhares do mundo e dos principais palcos do futebol. Mas é certo, também, que um futebolista, independentemente de outros objetivos, almeja duas coisas: um bom contrato e... jogar. Em Braga, é possível que o primeiro fosse concretizado, mas nunca com os mesmos valores que certos clubes do Médio Oriente podem oferecer. E o segundo, embora o início da presente época pudesse indicar o contrário, sempre foi algo difícil de o jogador alcançar enquanto jogador do SC Braga.

Três empréstimos ao norte e uma boa época no Minho

Paços de Ferreira, Chaves e Famalicão. Nesta ordem, mas em contextos diferentes, Fábio Martins fez as malas para rodar a região norte do país em busca de um lugar. E a verdade é que, se na primeira tentativa não conseguiu cumprir o seu objetivo e somou apenas 24 jogos (1.092 minutos) – tendo em conta a grave lesão que teve – nas outras tudo correu melhor, sendo sempre um dos destaques da equipa.

Depois de representar os castores em 2015/2016, não parou em Braga e rumou logo na época seguinte ao Chaves, onde apareceu em grande nível pela primeira vez na elite do futebol nacional. Ao total, em 36 jogos (2.647 minutos), marcou oito golos, deu três assistências e espalhou magia ao jogar, quase sempre, como extremo-esquerdo.

A criatividade, a facilidade de ultrapassar adversários e o potente remate chamaram a atenção dos minhotos, que decidiram manter o jogador no plantel em 2017/2018, naquela que foi a melhor temporada de Fábio Martins enquando jogador do SC Braga. Começou como titular, perdeu espaço na segunda metade da época, mas, mesmo assim, completou 40 jogos (1.708 minutos), apontou sete golos e distribuiu cinco assistências. Com Abel Ferreira no comando, o extremo viveu os seus melhores momentos no clube e conquistou números mais expressivos. Mas, com o mesmo treinador, na temporada seguinte as coisas mudaram da noite para o dia, quando deixou de ser opção em dezembro e depois ainda enfrentaria mais uma lesão, de modo a diminuir ainda mais as suas possibilidades na equipa.

Na temporada seguinte, sem acreditar que poderia jogar, rumou para um novo empréstimo e, uma vez mais, teve sucesso ao trocar o Braga por uma outra equipa portuguesa. Desta vez, outros minhotos, os de Famalicão, onde Fábio encontrou, por exemplo, Pedro Gonçalves e Toni Martinez. Sendo quase sempre titular, o avançado foi um grande destaque de uma equipa que terminou em quinto no campeonato – durante muitas jornadas até esteve entre as três melhores classificadas – e somou 36 jogos (3.113 minutos), com 12 golos e seis assistências.

"Em 9 meses vou ganhar o que ganharia em Portugal em 9 ou 10 anos"

Regressado de mais uma boa época de empréstimo, Fábio Martins não pôde sequer tentar repetir a prestação de quando voltou do Chaves, jogando 40 jogos com Abel Ferreira. Isto por causa de um acordo que agradou tanto ao clube, como ao jogador. Pela primeira vez na carreira, o virtuoso extremo rumaria (por empréstimo) ao exterior. O destino, no entanto, não foi uma grande liga europeia, mas sim a Arábia Saudita, mais especificamente o Al-Shabab, que caro deve ter pagado para contar com o português.

O jogador, aliás, pouco ligou às críticas recebidas na altura e admitiu um dos principais motivos para ter trocado a liga portuguesa pela saudita. "Não há como esconder, foi também importante. Além de o Al-Shabab ir ao encontro do que o SC Braga queria, ofereceu-me um contrato no qual em nove meses vou ganhar o que ganharia cá em nove ou dez anos. São condições extraordinárias. Não havia como recusar, era impossível dizer não. Nenhum dos três grandes em Portugal conseguiria pagar um ordenado dessa dimensão", revelou.

Além de encher os bolsos, Fábio Martins conquistou o seu espaço e somou (muitos) minutos ao serviço do Al-Shabab, algo que parecia longe de ser uma realidade em Braga. Ao total, foram 27 jogos (2.160 minutos), em que o extremo marcou por nove vezes e assistiu em quatro, sendo importante ainda para a campanha que terminou com um segundo lugar no campeonato nacional do ano passado, a quatro pontos do campeão Al-Hilal.

Na presente época, voltou para o SC Braga, foi integrado, jogou e... saiu. Desta vez em definitivo, após sete anos consecutivos ligado ao clube minhoto. A opção por um clube do Medio Oriente, desta vez nos Emirados Árabes Unidos, surge, provavelmente, pelas mesmas razões da época transata. Para o jogador, passa por realizar um bom contrato e poder fazer o que mais gosta – jogar. Para o clube, passa por encaixar uma quantia considerável com um jogador que, no fundo, poucas vezes esteve nas contas.

Autor: Daniel Pascoal

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-bwin/sp--braga/detalhe/de-emprestimo-a-emprestimo-e-hora-de-dizer-adeus-o-que-deixa-fabio-martins-no-sp-braga?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais