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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste



Elo­gi­os a Taremi e Con­cei­ção

O "GRAN­DE JO­GA­DOR" E A "ES­TRE­LA"


Car­los Car­va­lhal te­rá pe­la fren­te, es­ta noi­te, um jo­ga­dor que bem co­nhe­ce e que tão im­por­tan­te foi na sua ca­mi­nha­da his­tó­ri­ca ao ser­vi­ço do Rio Ave: Taremi, cla­ro es­tá. Por es­sa ra­zão, o re­en­con­tro de am­bos foi te­ma na con­fe­rên­cia de im­pren­sa de an­te­vi­são do jo­go. Pe­ran­te a ques­tão, Car­los Car­va­lhal elo­gi­ou o avan­ça­do, mas dei­xou tam­bém pa­la­vras po­si­ti­vas pa­ra Sér­gio Con­cei­ção. "Taremi é um gran­de jo­ga­dor, mas o FC Por­to foi cam­peão na­ci­o­nal não por uma ação in­di­vi­du­al, mas pe­lo co­le­ti­vo. Se há uma es­tre­la é o Sér­gio Con­cei­ção. Es­ta­mos pre­o­cupa­dos é pe­la qua­li­da­de da equi­pa pe­lo seu to­do. O Sp. Bra­ga, atra­vés do co­le­ti­vo, vai que­rer ba­ter-se olhos nos olhos com o FC Por­to", dis­se o téc­ni­co.

em: https://www.pressreader.com/portugal/record-portugal/20200919/282239488053630

Lipeste



Conceição: "Carvalhal potencia ao máximo os seus jogadores"


No primeiro jogo da Liga, o FC Porto defronta o Sp. Braga, adversário que Sérgio Conceição classifica como «difícil», até porque coloca os arsenalistas na categoria dos «grandes» do futebol português.

«Vamos encontrar um clube bastante sólido, que está bastante bem, cresceu muito nos últimos anos. Tem-se afirmado como um grande. Não sei se é o quarto, o terceiro, se o segundo ou o primeiro, isso depois depende da classificação ao fim da época.É um clube que tem naturais aspirações a vencer títulos», disse Sérgio Conceição na conferência de imprensa de antevisão do encontro.


«Vamos encontrar uma equipa bem trabalhada, bem treinada. Independentemente do treinador que lá estivesse, iria encontrar jogadores com grande qualidade individual, mas o Carlos Carvalhal é um treinador que potencia ao máximo os seus jogadores, tem feito excelentes trabalhos em diferentes países, em contextos completamente diferentes, por isso, espero uma equipa difícil, um jogo difícil, mas que o FC Porto está habituado», garantiu Sérgio Conceição.

Questionado sobre se o facto de nenhum dos jogos-treino do FC Porto ter sido transmitido pela televisão, o que não aconteceu com o Sp. Braga, permitia ter algum fator surpresa, o técnico portista começou por responder com uma brincadeira.

«Vocês não viram, mas eu vi na imprensa tudo o que se passou... têm os vossos informadores»

Mais a sério, Sérgio Conceição apontou: «Hoje em dia o conhecimento que toda a gente tem de toda a gente é tão grande que acaba por não haver tantos segredos.»

em: https://maisfutebol.iol.pt/fc-porto/sp-braga/conceicao-carvalhal-potencia-ao-maximo-os-seus-jogadores

Lipeste


Antevisão: Dragão recebe o primeiro grande duelo da época (logo ao segundo dia)


Ao segundo dia da Primeira Liga 2020/2021 chega-nos o primeiro grande jogo da época: o campeão FC Porto recebe o SC Braga, equipa que fechou o pódio na última época, no Estádio do Dragão a partir das 21 horas deste sábado.

As duas equipas chegam à Primeira Liga depois de uma pré-epoca geralmente positiva, ainda que ambos os emblemas tenham somado uma derrota. Sérgio Conceição começa pela quarta vez uma época no banco dos 'dragões', enquanto que Carlos Carvalhal faz a sua estreia oficial como treinador do SC Braga, depois de na época transata ter levado o Rio Ave à sua melhor classificação de sempre.

"Compre o que é nosso"

O mercado interno teve uma forte influência nos reforços que o FC Porto adquiriu para a época em que vai defender o título conquistado no passado mês de julho - sim, só passaram dois meses... Dos cinco reforços azuis e brancos apenas um não jogou na I Liga na última época: Evanilson, avançado brasileiro que chegou proveniente do Fluminense por 7,5 milhões de euros.

Os restantes quatro vieram de emblemas nacionais: Carraça rumou ao Dragão vindo do Bessa e Cláudio Ramos veio de Tondela para o Porto a custo zero, depois de terminarem os seus contratos com os dois emblemas. Além destes, e já a obrigar a SAD portista a gastar, chegou Zaidu Sanusi, do Santa Clara (4 milhões de euros) e Mehdi Taremi, o avançado iraniano que se destacou ao serviço do Rio Ave na última época.

Até ao mercado fechar ainda faltam uns dias e parece que as compras na Liga Portuguesa ainda não terminaram, com Toni Martinez, no Famalicão, a ser apontado como um dos nossos reforços de Conceição. Lá fora, o FC Porto olha também para a possibilidade de contratar Otamendi, que alinha pelo Manchester City.

Um "Top Gun" para um novo treinador

O SC Braga foi rápido no mercado anunciando o seu primeiro reforço para a nova época dois dias depois do último jogo na Primeira Liga - curiosamente frente ao FC Porto - Guilherme Schettine deixou o Santa Clara para rumar à Cidade dos Arcebispos, no mesmo dia em que Carlos Carvalhal foi confirmado como o novo treinador do SC Braga.

Dias depois, os bracarenses confirmaram uma das grandes surpresas deste mercado de transferências nacional até ao momento, Nicolas Gaitán, ex-Benfica, assinou pelo SC Braga depois de uma passagem pelo Lille, tendo direito a um original vídeo de apresentação 'à lá Top Gun'.

Para além do argentino, os guerreiros confirmaram ainda as chegadas de Iuri Medeiros, (vindo do Nuremberga), Zé Carlos (do Leixões),  André Castro (Goztepe) e Al Musrati (V. Guimarães).

Histórico recente deixa Dragão em alerta

O FC Porto começa a defesa do título de campeão nacional frente a uma equipa contra a qual saiu sempre derrotada na última época. Nas três partidas entre os dois emblemas, os azuis e brancos perderam sempre, tendo inclusive perdido a Taça da Liga para os bracarenses.

A seca de vitórias frente ao Braga vem já desde março de 2019, quando os dois emblemas empataram na segunda mão das meias finais da Taça de Portugal. Desde ai quatro jogos, três derrotas para o FC Porto e um empate.

Olhando numa perspetiva mais geral, o histórico é claramente favorável aos dragões: em 157 jogos realizados entre as duas equipas desde 1926 o FC Porto venceu 107 deles, tendo empatado 27 e perdido 23. A jogar em casa o domínio do Dragão aumenta com 65 vitórias em 78 jogos. Nos restantes somou oito empates e cinco derrotas frente aos bracarenses.

O que dizem os treinadores

Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, afirma que o SC Braga é uma "equipa difícil" que tem trabalhado bem e crescido nas últimas épocas, não esperando qualquer facilidade frente aos bracarenses.

"O segredo está na forma como se trabalha, e na forma como o Sporting de Braga tem trabalhado. Vamos encontrar um clube que tem trabalhado de forma  extremamente  sólida, uma equipa difícil, num jogo difícil. Hoje em dia, o conhecimento é tão grande que acaba por não haver tantos segredos. amos encontrar um clube bastante sólido, que está bastante bem, cresceu muito nos últimos anos. Tem-se afirmado como um grande. Não sei se é o quarto, o terceiro, o segundo ou o primeiro, isso depende da classificação ao fim da época. É um clube que tem naturais aspirações a vencer títulos", disse.

Já Carlos Carvalhal, técnico do SC Braga, afirmou que o facto de ter treinado Taremi na última época não lhe traz qualquer vantagem, uma vez que o que preocupa o treinador é a qualidade coletiva dos dragões.

"O Taremi é um excelente jogador, mas o FC Porto foi campeão não por uma ação individual, mas pelo seu coletivo. A haver uma estrela no FC Porto é o Sérgio Conceição, que fez um trabalho fantástico. O que nos preocupa é a qualidade da equipa no seu todo, não temos o nosso foco nas individualidades", referiu.

Arbitragem

João Pinheiro, da Associação de Futebol de Braga, é o árbitro da partida no Estádio do Dragão. Tiago Costa e Nuno Eiras serão os assistentes da partida com Manuel Oliveira no papel de quatro árbitro.

A cargo do vídeoárbitro estará Tiago Martins, auxiliado por Pedro Mota.

A partida tem inicio marcado para as 21 horas, no Estádio do Dragão e pode se acompanhada AO MINUTO no SAPO Desporto.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/antevisao-2





Lipeste


É hora de fazer outra vez :: zerozero.pt


Se perguntássemos a um adepto do FC Porto se assinaria por baixo uma repetição dos resultados da época passada, poucas dúvidas sobravam que obteríamos a assinatura. Um campeonato e uma taça, mesmo com uma pálida imagem europeia, chegam perfeitamente para satisfazer as exigências da plateia. Se o fizéssemos com um adepto do SC Braga, provavelmente também teríamos sucesso. Quem, na Pedreira, ousaria pedir melhor do que um terceiro lugar, juntamente com a outra taça? No fundo, falamos dos maiores reinantes do futebol português em 2020, aqueles que mais celebraram e que tornam a encontrar-se.
Desde logo, há a curiosidade de começarem como acabaram: quando, no último fim de semana de julho, os arsenalistas derrotaram os (já campeões) portistas, fechou-se uma época de pleno para o SC Braga, com três vitórias nos três jogos contra a equipa de Sérgio Conceição. E esse é, desde logo, o primeiro condimento para este jogo.



Tantas vezes apontada como a maior lacuna para a total afirmação do clube como candidato a algo maior, o SC Braga conseguiu uma soberba época no que a confrontos diretos com os chamados grandes diz respeito. Sobretudo frente aos portistas, que nem no seu Dragão foram capazes de pontuar. Aliás, só outra equipa, em todo o campeonato, ali conseguiu pontuar, para além do SC Braga: o Rio Ave... de Carlos Carvalhal. Indicadores preocupantes para os portistas, motivantes para os bracarenses.
No meio de várias dúvidas (Paulinho e Fransérgio são-no até à última), Carvalhal prepara-se para iniciar um ciclo que, em surdina, se pretende que seja pelo menos igual ao da época passada, nunca pior - como, se tanto crescimento se vê no clube? A ambição deve voltar a dar em atrevimento, mas nunca menosprezando quem não o pode ser.


A força do dragão faz-se precisamente disso: é a mensagem de um aparente enfraquecimento que costuma despertar e que tantas alegrias costuma trazer aos adeptos. Na época que há pouco terminou, isso foi notório, e só não se festejou mais porque um pequeno, mas impactante, vírus tem ameaçado a habitual rotação do planeta. Ainda assim, com mais ou menos festejos, com maior ou menor protagonismo e mediatismo, com mais ou menos louros, o FC Porto está aí, faminto como se há um século não vencesse, apto para contornar os obstáculos.
Com Sérgio Conceição, não são precisas estrelas. No máximo, uma ou outra estrelinha. O campeão está de volta, ansioso por se revalidar.

U Sábado, 19 Setembro 2020 - 21:00

Estádio do Dragão

Árbitro João Pinheiro


Jogo escondido


Sérgio Conceição pode ser acusado de não colocar as equipas a praticar um futebol deslumbrante, mas ninguém o pode acusar de ser um constante detetive de inovações e surpresas, além do rigor que aplica à sua equipa (veja-se as bolas paradas). Ora, que melhor aliado para isso do que poder preparar toda a pré-época longe dos holofotes? É muito provável que neste jogo surjam surpresas e novidades na forma de jogar da equipa.


Saber como se sabe ferir


O histórico recente pôde, finalmente, dar à mente dos jogadores arsenalistas, que tanto o procuravam, a plena convicção de que estão à altura, em campo, das mais fortes equipas em Portugal. Carlos Carvalhal também obteve sucesso nesse capítulo, pelo que há argumentos suficientes para se pensar que a mentalidade destemida e vencedora deste SC Braga é um enorme trunfo para este jogo.


Castigos:

Luis Díaz

Lesionados:

Marcano, Mbaye, Cláudio Ramos, Nakajima

Nico Gaitán, Paulinho (em dúvida), Fransérgio (em dúvida)


Sabia que...

TREINADORES
Carlos Carvalhal foi jogador do FC Porto (realizou um jogo pelos portistas em 1988/89)

TREINADORES
Sérgio Conceição foi treinador do SC Braga em 2014/15

TREINADORES
Carlos Carvalhal já venceu o FC Porto ao serviço do SC Braga, em 2006/07

TREINADORES
Carlos Carvalhal foi o último treinador a não perder frente ao FC Porto no Estádio do Dragão: 1x1 pelo Rio Ave na época passada

EQUIPAS
O FC Porto só perdeu três vezes em casa na primeira jornada da Liga NOS, a última em 1972/73, frente ao Sporting

EQUIPAS
Nas 18 últimas épocas, o FC Porto só perdeu na primeira joranda da Liga NOS por uma vez, precisamente na época passada, frente ao Gil Vicente

EQUIPAS
Na Liga NOS, o FC Porto marca em casa há 44 jogos

EQUIPAS
Em casa, o FC Porto marca há 60 jogos (todas as competições)

EQUIPAS
Nos 22 últimos jogos realizados em casa na Liga NOS, o FC Porto só perdeu um - precisamente diante do SC Braga

EQUIPAS
O FC Porto soma cinco vitórias consecutivas em casa, com um total de 18 golos apontados

EQUIPAS
O FC Porto perdeu o último jogo realizado na Liga NOS, precisamente frente ao SC Braga (2x1)

EQUIPAS
Nos oito últimos jogos, o FC Porto venceu sete

JOGADORES
Fernando Gomes é o goleador dos duelos entre FC Porto e SC Braga, com 27 golos em 27 jogos

CONFRONTOS
Nas 16 últimas deslocações ao Estádio do Dragão, o SC Braga só venceu por uma vez - precisamente na época passada (1x2)

CONFRONTOS
O SC Braga está invicto frente ao FC Porto há quatro jogos

CONFRONTOS
Na época passada, o SC Braga venceu os três jogos que realizou frente ao FC Porto

CONFRONTOS
Na Liga NOS, são 128 os jogos já realizados entre FC Porto e SC Braga, com 88 triunfos dos portistas e 18 dos bracarenses

CONFRONTOS
Em casa, o FC Porto apresenta um histórico bastante positivo frente ao SC Braga: 65 vitórias em 78 jogos. Os bracarenses venceram em casa dos portistas por cinco vezes

CONFRONTOS
FC Porto e SC Braga já se defrontaram por 157 vezes, com clara vantagem dos dragões, que somam 107 vitórias, enquanto os bracarenses venceram em 23 ocasiões

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=297417

Lipeste



Carvalhal: «Não podemos sofrer golos a três minutos do intervalo»

Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, em declarações à Sport TV, depois da derrota diante do FC Porto (1-3), no Estádio do Dragão, na ronda inaugural da I Liga:


- Viemos aqui para discutir o jogo, para ganhar, foi isso que prometemos. Prometemos que íamos tentar em todos os jogos ter uma atitude positiva para ganhar o jogo. Conseguimos fazer o 1-0, logo de seguida fizemos o 2-0, anulado por 8 centímetros. É o que é. Não foi válido, mas também houve um golo anulado ao FC Porto. Depois temos uma situação que não pode acontecer. A três minutos  do intervalo, não podemos sofrer golos naquele momento. Aliás, eu estava a gritar para dentro do campo, para se juntarem, porque estávamos a jogar com o tempo e nesse período sofremos dois golos.

- Foi nesse detalhe que perdemos o jogo porque se chegássemos ao intervalo, pelo menos, empatados, creio que as coisas poderiam ter outro caminho. Na segunda parte lembro-me de três oportunidade claras, lembro-me de duas do Ricardo Horta e outra do Abel Ruiz. Três situações claras. Não conseguimos marcar o 2-2 e depois acabámos por sofrer outro golo numa grande penalidade.

- O jogo acabou por ser decidido nos detalhes. Nem tudo está bem quando se perde, nem tudo está bem quando se ganha. Foi o caso de hoje. Temos jogadores atrasados na preparação, principalmente na frente, além da ausência do Paulinho, mas estou globalmente satisfeito com o resultado e insatisfeito com o resultado. Perdemos por questões e pormenores, é isso que temos de retificar.


Lipeste



Carvalhal: «Sofrer um golo é mau, sofrer dois é péssimo»

Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, após a derrota frente ao FC Porto, em jogo da 1.ª jornada da Liga:


«Conseguimos em muitos momentos criar oportunidades e não é fácil fazê-lo contra o FC Porto. Há aqueles minutos que são fatídicos. A ganhar 1-0, sofrer um golo é mau, sofrer dois é péssimo. Temos de trabalhar sobre estas desconcentrações. Globalmente, fizemos um jogo positivo.»

«O Paulinho não recuperou a tempo, o Fransérgio estava limitado. O Schettine tem uma semana e meia de trabalho, o Galeno tem duas semanas. Com a lesão do Gaitán, do Rui Fonte, do Paulinho... Foram obrigados a acelerar a sua preparação para jogar.»

«Muito insatisfeito pelo resultado, globalmente satisfeito pela prestação da equipa. Vamos melhorar o nosso jogo ainda, vamos continuar a ser competitivos.»

«Numa parte final arriscámos tudo, acabámos por ficar com dois médios que têm pouco pendor defensivo. Atirámo-nos para a frente para conseguir o golo. Não conseguimos e numa situação de contra-ataque o FC Porto acabou por conseguir o golo.»

  em: https://maisfutebol.iol.pt/sp-braga/carlos-carvalhal/carvalhal-sofrer-um-golo-e-mau-sofrer-dois-e-pessimo

Lipeste



Carvalhal: «Conhecemos bem o Mehdi, ele desacelera para depois acelerar»


Mehdi Taremi entrou em campo e pela primeira vez que teve a bola nos pés acabou por ajudar a sentenciar o jogo, ao sofrer o penálti de Tormena que Telles haveria de converter para o 3-1.

Um golpe duro, sobretudo para Carlos Carvalhal, seu treinador no Rio Ave e que teria interesse em contratá-lo para o Sp. Braga neste defeso.


No final do jogo, o técnico do Sp. Braga lamentou a desconcentração, sobretudo por conhecer os movimentos do seu ex-pupilo. 

«Temos de conhecer o adversário e o Mehdi conhecemos bem. Normalmente, naquelas situações ele desacelera para depois acelerar. Depois há um contacto em função disso. Nesses casos, temos de fazer contenção e não disputarmos a bola. Mas desculpo com facilidade um jogador meu. São situações para retificar. Erros, detalhes, percalços que custam pontos. Mas, globalmente, a equipa esteve bem», concluiu Carvalhal na conferência de imprensa após o jogo, no Estádio do Dragão.

em: https://maisfutebol.iol.pt/sp-braga/carlos-carvalhal/carvalhal-conhecemos-bem-o-mehdi-ele-desacelera-para-depois-acelerar

Lipeste



Fransérgio: «Em dois minutos acabámos por perder o jogo»


Fransérgio, médio do Sp. Braga, em declarações à Sport TV, depois da derrota diante do FC Porto (1-3), no Estádio do Dragão, na ronda inaugural da Liga:[/b]

[O que faltou ao Sp. Braga?]

- Ficou a faltar um pouquinho de eficácia ofensiva. Tivemos oportunidades, saímos na frente. Depois tivemos oportunidade de empatar, no lance do Horta, mas não tivemos a tranquilidade de colocar a bola lá dentro. Com o decorrer do jogo, a gente precisava pelo menos empatar, mas sofremos o terceiro golo de penálti. A equipa está de parabéns pelo que fez, mas temos de estar alerta. Em dois minutos acabámos por perder o jogo. Naqueles últimos minutos da primeira parte acabámos por perder o jogo. Isso não pode acontecer.


- Gostaria de deixar uma palavra aos nossos adeptos pela festa bonita que fizeram à saída da nossa concentração. Temos de pedir desculpa, hoje não deu, mas sabemos que eles vão estar sempre do nosso lado.

[Ficou a sensação que o Braga podia ter feito algo mais...]

- Com certeza, faltou eficácia ofensiva. Mesmo a perder por 1-2, tivemos oportunidades para empatar.  Podia ter mudado o jogo ou não, mas a equipa está de parabéns. Temos de levantar a cabeça porque sexta-feira tem mais

[O que mudou com a chegada de Carvalhal?]

- A dinâmica foi a que viu hoje, precisamos de um pouco mais de nervo nos duelos e frieza na hora das decisões e colocar a bola lá dentro da baliza.

em: https://maisfutebol.iol.pt/sp-braga/liga/fransergio-em-dois-minutos-acabamos-por-perder-o-jogo

Lipeste


FC Porto-Sp. Braga, 3-1 (crónica)

Há vitórias que custam caro, outras que saem com descontos

Sérgio Pires Jornalista

Dois golos, uma assistência, 3-1 no arranque da defesa do título diante de um dos adversários mais cotados da Liga. Se Telles vai embora, só haveria melhor forma de despedir-se do Dragão se houvesse público nas bancadas, a prestar-lhe a homenagem que merece.

O FC Porto venceu esta noite o Sp. Braga e, mesmo sem arrasar, mostrou segurança, consistência e maturidade para virar um resultado adverso, segurar o ímpeto adversário e sentenciar o jogo nos minutos finais.

Antes da bonança azul e branca, o temporal vindo do Minho.


Chuva, vento, frio... Tudo isto a juntar a uma pandemia, que deixa o mundo em alerta e os estádios vazios. Seria difícil encontrar um cenário mais deprimente para aquilo que devia ser uma noite de festa, como são quase todos os arranques do campeonato.

A vibração deu lugar ao eco, mas nem por isso a emoção deixa de se sentir, mesmo que remotamente.

Esta noite, os raios e coriscos começaram cedo para o campeão nacional, que aos 20 minutos começou a perder com uma «traição» de Castro, que nem festejou o seu regresso ao futebol português sete anos depois.

O que aconteceu antes disso, foi domínio portista. O que aconteceu depois, até ao intervalo, também. Com um pequeno interregno para o quase 2-0 bracarense, com um golo anulado a Ruiz mal a bola foi ao centro, momentos depois de inaugurado o marcador.

Até que o campeão acordou antes do intervalo dedicado a suprir a falta de eficácia antes de ouvir Conceição no balneário.

Aí, apareceu Telles, decidido a deixar saudades. Primeiro, num cruzamento a colocar a bola «com a mão» na cabeça de Sérgio Oliveira, depois a cobrar um penálti «à bomba», depois de Marega ter cumprido o seu papel de «cântaro que vai à fonte».


Sem Paulinho e Gaitán, Carvalhal apostou em Castro e Al Musrati como caras novas no miolo ao lado do referencial Fransérgio.

Conceição, sem o castigado Díaz e mais uma série de não inscritos, apostou nos rotinados e não apresentou reforços de início. O técnico portista escolheu um 4-3-3 para encaixar no 3-5-2 bracarense e manteve-o do início ao fim.

A perder, o Sp. Braga entrou na segunda parte afoito e só não empatou porque Ricardo Horta ficou deslumbrado na cara de Marchesín. Haveria o FC Porto de adormecer o jogo, mesmo quando a meia-hora do fim Carvalhal lançou em campo o trio André Horta-Galeno-Schettine.

Conceição atrasava as substituições, mantendo até ao limite o 4-3-3 que lhe garantia um controlo maior do jogo.

Até aos 5 minutos finais, fez apenas entrar Zaidu para o lugar de Sérgio Oliveira, já amarelado, puxando Otávio da ala para o meio. E quando Loum entrou com Taremi aos 85m, o FC Porto não mexeu na estrutura – por exemplo, Corona saiu, mas Marega foi puxado para a direita.

La na frente, ficou Taremi ao meio, que pela primeira vez que tocou na bola sofreu o penálti com que Telles haveria de bisar e acabar com as dúvidas no resultado.


Uma bola nos pés do iraniano bastou para lhe perceber o critério e inteligência com que se move, obrigando o seu marcador direto a errar. Dos reforços, também Zaidu mostrou sobre a esquerda a sua «velocidade furiosa».

Tudo sob controlo, mesmo perante um Sp. Braga que a espaços mostrou qualidade e profundidade nas opções do plantel para manter os dragões em sentido quase até final.

Arrasar, não arrasou. Mas este FC Porto fez algo que o seu treinador gosta ainda mais: mostrou maturidade para vencer um dos jogos teoricamente mais difíceis deste arranque de Liga.

Há vitórias que custam caro, outras que saem com descontos.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/19-09-2020/fc-porto-sp-braga-3-1-cronica

Lipeste

FC Porto-Sp. Braga, 3-1  
Sérgio Pires
Jornalista

Telles tem mais encanto na hora da despedida?

A FIGURA: Alex Telles

O fado é de Coimbra, terra de Sérgio Conceição, mas aplica-se a um dos seus mais preciosos «anéis». Telles estará de saída para o Manchester United, mas na hora da despedida quis mostrar o porquê de rumar a um dos colossos da Premier League e de ter sido esta semana chamado à seleção do Brasil. Telles tem pés de veludo e coração de guerreiro. Dele saiu a reviravolta em formato express, consumada nos descontos da primeira parte. Primeiro, colocou a bola na cabeça de Sérgio Oliveira, com delicadeza. Depois, cobrou à bomba um penálti para enterrar o fantasma daquele que Matheus lhe defendeu com o pé na época passada também aqui no Dragão. Até que na segunda parte, para a despedida ser a preceito, voltou a atacar: novo penálti, nova bomba para o fundo das redes. 3-1. Dois golos, uma assistência. Vai-se Telles? Provavelmente. Ficam os dedos, que não chegam para contar quantas exibições de luxo, como esta, ele fez de dragão ao peito.


O MOMENTO: minuto 87'. Taremi ao primeiro toque

Se há quem duvide da influencia que o iraniano pode ter no jogo do FC Porto, bem pode focar-se neste lance. Mehdi Taremi entrou em campo, ganhou a bola, entrou na área e com o seu movimento característico de aceleração levou o adversário a fazer penálti. Em poucos instantes, o avançado ex-Rio Ave – onde curiosamente foi treinado por Carlos Carvalhal – mostrou ao que vem. Uma espécie de trailer sobre o filme que os adeptos portistas podem ao longo da época: inteligência a atacar o espaço, qualidade a definir... Depois, o resto foi com Telles, que sentenciou a partida com o castigo (máximo) ao Sp. Braga.

Outros destaques:

Sérgio Oliveira

Às vezes prende o jogo, parece jogar uma velocidade abaixo daquilo que o motor de uma máquina como FC Porto exige. A verdade é que acaba por ser decisivo. E assim foi em cima do intervalo, ao aparecer de cabeça nas costas de Sequeira para o empate. Falta-lhe intensidade, por vezes, mas raramente discernimento.

Manafá

Muito veloz sobre o corredor direito. Desequilibrador lá na frente e cada vez mais fiável a defender. Manafá tem tido uma evolução notável nos últimos meses. Hoje, mostrou porque conquistou o lugar de lateral-direito.

Taremi e Zaidu

O nigeriano jogou 20 minutos, o iraniano entrou nos últimos cinco, mas apesar dos poucos minutos ambos deram excelentes indicações. Zaidu entrou para o lado esquerdo, mas à frente de Alex Telles e com uma missão mais ofensiva. Mostrou velocidade e desenvoltura para dar e vender. Taremi precisou do apenas um lance para fazer a diferença. Bola nos seus pés, aceleração que levou o adversário a fazer um penálti para o travar. Difícil haver melhor estreia em tão pouco tempo.

Castro

A única vez que Castro havia marcado no Dragão foi com a camisola do FC Porto, a 30 de março de 2013 (3-0 frente à Académica). Depois, o miúdo de Gondomar emigrou, fez-se homem e fez carreira na Turquia. Voltou sete anos depois ao futebol português e quis o destino que a sua estreia fosse apadrinhada com um golo ao seu clube de formação. Um remate potente, seguido de um não festejo. Um quase pedido de desculpa perante a felicidade de regressar com um golo.

Fransérgio

Mesmo limitado fisicamente, como Carvalhal revelou no fim, o brasileiro é a grande referência no meio-campo bracarense. Não é por acaso que ostenta a braçadeira de capitão. Esta noite, mesmo sem deslumbrar, mostrou momentos de grande qualidade a pautar o jogo. Terminou em esforço, numa altura em que a equipa arriscava para chegar ao empate.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/19-09-2020/fc-porto-sp-braga-3-1-destaques



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Musrati ?

Lipeste

CAS­TRO

Cas­tro deu es­pe­ran­ça traí­da pe­los er­ros

A FI­GU­RA


Um go­lo cer­tei­ro de pé di­rei­to a abrir a con­ta­gem di­an­te da an­ti­ga equi­pa. Mos­trou cri­té­rio no meio-cam­po e qua­li­da­de no pas­se. Uma boa es­treia.


MATHEUS
Aten­to no mo­men­to de pa­rar as pri­mei­ras ame­a­ças. Na­da pô­de fa­zer nos go­los de Sér­gio Oli­vei­ra e Alex Tel­les. Boa saí­da aos 66' a evi­tar que Ma­re­ga ata­cas­se a bo­la.

BRU­NO VI­A­NA
Jo­go em­pe­nha­do do cen­tral mais à di­rei­ta, ain­da que com um ou ou­tro lap­so no pas­se lon­go.

DA­VID CAR­MO
Um par de pre­ci­pi­ta­ções com­pen­sa­das com ou­tras ações im­por­tan­tes no ei­xo de­fen­si­vo.

RAÚL SIL­VA
Foi um en­con­tro mar­ca­do pe­lo pe­nál­ti co­me­ti­do so­bre Ma­re­ga, mes­mo nos úl­ti­mos se­gun­dos da eta­pa ini­ci­al. E ain­da foi ex­pul­so aos 75', quan­do já es­ta­va no ban­co...

ES­GAIO
Es­tá na jo­ga­da do go­lo do Sp. Bra­ga, mas dei­xou es­pa­ço li­vre no la­do di­rei­to que Tel­les ex­plo­rou no lan­ce do 1-1. Aos 76' te­ve in­ter­ven­ção im­por­tan­te a im­pe­dir ação de Uri­be na área.

AL MUS­RA­TI
Ações im­por­tan­tes do pon­to de vis­ta de­fen­si­vo. Iso­lou Abel Ruiz , mas o go­lo foi anu­la­do.

SE­QUEI­RA
Co­me­çou bem, ao as­sis­tir Cas­tro pa­ra o go­lo inau­gu­ral da par­ti­da. De­pois per­deu o du­e­lo aé­reo com Sér­gio Oli­vei­ra, no lan­ce do 1-1.

FRAN­SÉR­GIO
Es­tá en­vol­vi­do na jo­ga­da do go­lo do Sp. Bra­ga. Co­me­çou por jo­gar mais pró­xi­mo do avan­ça­do, de­pois re­*****­ou.

RI­CAR­DO HOR­TA
Boa, a for­ma co­mo con­se­guiu po­si­ci­o­nar-se na ca­ra de Mar­che­sín, aos 49'. In­crí­vel foi ter fa­lha­do o go­lo... Aos 69' ati­rou com pe­ri­go, após li­vre do ir­mão.

ABEL RUIZ
En­vol­veu-se num par de bo­as jo­ga­das. Ain­da viu um go­lo ser-lhe anu­la­do por fo­ra-de-jo­go, aos 22'.

AN­DRÉ HOR­TA
Es­for­çou-se. Al­guns lap­sos no pas­se.

GA­LE­NO
Fres­co e ve­loz, cri­ou di­fi­cul­da­des à opo­si­ção.

SCHET­TI­NE
Um cru­za­men­to trai­ço­ei­ro pas­sou jun­to à tra­ve de Mar­che­sín. Pou­co mais.

TOR­ME­NA
Pe­nál­ti es­*****­sa­do so­bre Ta­re­mi di­tou o 1-3.

IU­RI ME­DEI­ROS
Ágil, mas sem de­se­qui­li­brar.

em: https://www.pressreader.com/portugal/record-portugal/20200920/281552293287622

Lipeste

Como é que alguém pode perder aquilo que não tem?

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Raúl Sil­va per­deu a ca­be­ça

Raúl Sil­va pro­ta­go­ni­zou um mo­men­to de ele­va­da ten­são já de­pois de ser subs­ti­tuí­do. O de­fe­sa-cen­tral bra­si­lei­ro, do Sp. Bra­ga, foi ex­pul­so por João Pi­nhei­ro quan­do se en­con­tra­va no ban­co e, à saí­da, pro­fe­riu du­ras pa­la­vras, apa­ren­te­men­te na di­re­ção do 4º ár­bi­tro, Ma­nu­el Oli­vei­ra, que an­tes lhe ti­nha dei­xa­do um aviso.

"Fa­la as­sim co­mi­go lá fo­ra, a ver se eu não te re­ben­to a ca­ra, fi­lho da p***", ati­rou o bra­si­lei­ro, à me­di­da que ca­mi­nha­va na di­re­ção do tú­nel. Es­tas pa­la­vras de Raúl Sil­va fo­ram cla­ra­men­te per­ce­tí­veis na trans­mis­são te­le­vi­si­va e po­dem va­ler-lhe uma du­ra pu­ni­ção.

em: https://www.pressreader.com/portugal/record-portugal/20200920/281590947993286

Lipeste

ALEX TRA­TOU DE TU­DO

MI­NHO­TOS MAR­CA­RAM PRI­MEI­RO, MAS O BRA­SI­LEI­RO OFE­RE­CEU UM GO­LO E AS­SI­NOU DOIS DE PE­NÁL­TI

Por: André Morais

Con­cei­ção: "Se entrasse al­guém não fi­ca­va chateado"

Car­va­lhal: "Es­ta­va fo­ra de jo­go por 8 cen­tí­me­tros, é o que é"

Nu­ma ver­são mui­to pró­xi­ma da que con­quis­tou a do­bra­di­nha na épo­ca an­te­ri­or, o dra­gão re­fi­nou me­ca­nis­mos de ata­que e tem mais so­lu­ções. Mas, no fim, foi um dos de sem­pre a re­sol­ver...

A apos­ta na con­ti­nui­da­de ren­deu ao FC Por­to um triun­fo mais com­pli­ca­do do que o re­sul­ta­do apa­ren­ta, mas mais só­li­do do que o 2-1 que du­rou qua­se até ao fi­nal faz su­por. Na prá­ti­ca, o dra­gão foi con­vin­cen­te qu­an­to bas­te e até re­fi­nou al­guns dos atri­bu­tos que o con­sa­gra­ram cam­peão há me­nos de dois me­ses. Não foi tu­do bom, cla­ro, mas é im­por­tan­te con­tex­tu­a­li­zar: re­ce­ção ao ter­cei­ro clas­si­fi­ca­do da úl­ti­ma épo­ca, ao fim de ape­nas qua­tro se­ma­nas de pre­pa­ra­ção, o tem­po mais cur­to de que qual­quer equi­pa da Li­ga dispôs, e sem qual­quer jo­go de pre­pa­ra­ção ao ní­vel da exi­gên­cia que, on­tem, o Bra­ga co­lo­ca­ria. Na res­pos­ta às di­fi­cul­da­des, o FC Por­to foi só­li­do, es­pe­ta­*****­lar em al­guns mo­men­tos, e um jus­to ven­ce­dor, ape­sar do sus­to que le­vou e da pon­ti­nha de fe­li­ci­da­de a fe­char a pri­mei­ra par­te.

Os pri­mei­ros 15 mi­nu­tos dos por­tis­tas, dis­pos­tos em 4x3x3, com um meio-cam­po cons­ti­tuí­do por Da­ni­lo, Uri­be e Sér­gio Oli­vei­ra, fo­ram mui­to bons. E mui­to pe­la enér­gi­ca ação des­te trio qua­se iné­di­to, mas tam­bém pe­la fan­ta­sia de Otá­vio e Co­ro­na e a pro­fun­di­da­de que os la­te­rais sem­pre ofe­re­ce­ram a Ma­re­ga. Fo­ram três opor­tu­ni­da­des e um gran­de go­lo, anu­la­do por fo­ra de jo­go ti­ra­do a Co­ro­na. Sem que na­da o fi­zes­se pre­ver, e na pri­mei­ra vez que che­ga à fren­te, o Bra­ga inau­gu­ra o mar­ca­dor por An­dré Cas­tro. O mé­dio, for­ma­do no FC Por­to e ago­ra de re­gres­so a Por­tu­gal, após al­guns anos na Tur­quia, pe­diu des­cul­pa pe­lo go­lo, mas deu um pon­ta­pé no cur­so do jo­go.

O dra­gão fi­cou ator­do­a­do, qua­se le­vou com um se­gun­do go­lo a se­guir, anu­la­do a Abel Ruiz por fo­ra de jo­go de oi­to cen­tí­me­tros, na mes­ma ba­li­za em que Soares, em mar­ço, viu um in­va­li­da­do por três cen­tí­me­tros con­tra o mes­mo trei­na­dor (Car­los Car­va­lhal), en­tão no Rio Ave.

Per­di­do por ins­tan­tes, o FC Por­to de­mo­rou a vol­tar a se­gu­rar na par­ti­da. Con­se­guiuo já per­to do in­ter­va­lo, em pe­río­do de des­con­tos: pri­mei­ro, com Alex Tel­les a as­sis­tir Sér­gio Oli­vei­ra, de­pois, com o bra­si­lei­ro a con­ver­ter uma gran­de pe­na­li­da­de ga­nha por Ma­re­ga. Em três mi­nu­tos, o FC Por­to vi­rou o disco, com a mes­ma sur­pre­sa com que, an­tes, se apa­nha­ra a per­der.

A re­a­ção do Bra­ga fez-se sen­tir no re­gres­so após o in­ter­va­lo. E du­rou en­tre 10 a 15 mi­nu­tos, tem­po su­fi­ci­en­te pa­ra

Ri­car­do Hor­ta des­per­di­çar o me­lhor lan­ce do jo­go, com Mar­che­sín ba­ti­do e a ba­li­za es­can­ca­ra­da. Ce­do de­mais, é cer­to, mas foi o can­to do cis­ne. Car­va­lhal me­xeu na equi­pa a se­guir, pas­sou de 3x4x3 pa­ra um es­que­ma em 4x4x2 e o Bra­ga nun­ca mais se en­con­trou.

O trei­na­dor per­ce­beu mais tar­de o equí­vo­co, tro­cou Se­quei­ra por Tor­me­na pa­ra de­vol­ver os ar­se­na­lis­tas à pri­mei­ra e mais con­for­tá­vel for­ma, mas foi tar­de pa­ra re­*****­pe­rar pen­dor e, es­sen­ci­al­men­te, objetividade, até por­que Cas­tro, por quem to­do o jo­go pas­sa­va, saiu en­tre­tan­to.

Pe­lo con­trá­rio, Sér­gio Con­cei­ção acer­tou em pra­ti­ca­men­te tu­do o que fez. Zai­du en­trou pa­ra es­ti­car a equi­pa e per­mi­tir que Otá­vio des­se uma mão no meio, on­de Sér­gio Oli­vei­ra já es­ta­va can­sa­do. O des­vio de Ma­re­ga pa­ra a di­rei­ta pren­deu Ga­le­no e a en­tra­da de Ta­re­mi acres­cen­tou a re­fe­rên­cia que se pe­dia pa­ra ter bo­la, jo­gar de cos­tas e com apoio. Por fim, Loum tam­bém en­cai­xou na per­fei­ção ao la­do de Da­ni­lo, pa­ra ga­nhar a se­gun­da bo­la e re­for­çar o es­pa­ço aé­reo, não fos­se al­gu­ma bo­la pa­ra­da com­pli­car o que pa­re­cia se­gu­ro.

O ter­cei­ro go­lo apa­re­ce co­mo bó­nus, a pre­mi­ar a es­treia de Ta­re­mi, que ga­nhou o pe­nál­ti, e a efi­cá­cia de Alex Tel­les, que fe­cha o pri­mei­ro jo­go da épo­ca com dois go­los e uma as­sis­tên­cia, ao ní­vel de um la­te­ral de mi­lhões que ain­da es­tá en­tre o ir e o fi­car. Pa­ra já, pas­sa a ser o de­fe­sa mais go­le­a­dor da his­tó­ria do FC Por­to, com 26 go­los, mais um do que Jor­ge Cos­ta e Zé Car­los. A épo­ca mu­dou, mas as re­fe­rên­ci­as de 2019/20 man­têm-se. E, a jul­gar pe­lo co­me­ço, mais es­tri­den­tes até.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20200920/281492163745346

Lipeste

FILME DO JOGO

9'

Lan­ça­do por Ma­na­fá em pro­fun­di­da­de, Ma­re­ga Matheus, mas, des­caí­do so­bre a di­rei­ta, re­ma­ta con­tra a ma­lha la­te­ral.

13'

Gran­de ar­ran­ca­da de Co­ro­na, dri­ble fan­tás­ti­co so­bre Raul Sil­va e cru­za­men­to lar­go pa­ra Ma­re­ga. Es­te amor­te­ce, Otá­vio en­che o pé e mar­ca. Go­la­ço do FC Por­to mas... anu­la­do por fo­ra de jo­go as­si­na­la­do, via VAR, a Te­ca­ti­to.

21'

[0-1] An­dré Cas­tro mar­ca e pe­de des­cul­pa ao clu­be do co­ra­ção. O mé­dio ini­cia a jo­ga­da ao abrir na di­rei­ta pa­ra Es­gaio. Es­te com­bi­na com Fran­sér­gio e cru­za lar­go pa­ra Se­quei­ra, que, no la­do con­trá­rio, amor­te­ce pa­ra a en­tra­da de Cas­tro. O ex-por­tis­ta apa­re­ce a re­ma­tar mui­to for­te, sem dar hi­pó­te­se a Mar­che­sín.

22'

Abel Ruiz es­guei­ra­se e, na ca­ra de Marche­sín, faz go­lo. Mas tam­bém in­va­li­da­do por fo­ra de jo­go.

35'

Li­vre di­re­to pe­ri­go­so pa­raSe­quei­ra. A bo­la sai pou­co ao la­do, após um des­vio.

37'

Cru­za­men­to de AlexTel­les a pe­dir o des­vio de Co­ro­na. O me­xi­ca­no me­te o pé, mas a bo­la so­be de­mais.

45' +1'

[1-1] Ex­ce­len­te cru­za­men­to de Alex Tel­les, Sér­gio Oli­vei­ra so­be nas cos­tas de Se­quei­ra e em­pa­ta o jo­go de ca­be­ça.

45' +3'

[2-1] Alex Tel­les de pe­nál­ti. [Ver mo­men­to do jo­go]

49'

Que fa­lhan­ço de Ri­car­do Hor­ta! Gran­de mo­men­to co­le­ti­vo do Bra­ga, nu­ma jo­ga­da que ter­mi­na em Cas­tro a as­sis­tir Ri­car­do Hor­ta e es­te a en­ga­nar Pe­pe an­tes de sen­tar Mar­che­sín e, com a ba­li­za es­can­ca­ra­da, ati­rar por ci­ma.

53'

No­va per­di­da do Bra­ga, ago­ra por Abel Ruiz, que re­ma­ta mui­to tor­to no­va­men­te iso­la­do por Cas­tro, após per­da de bo­la de Da­ni­lo.

56'

Bom can­to de Sér­gio Oli­vei­ra, Pe­pe ca­be­ceia li­gei­ra­men­te por ci­ma.

76'

Dois dri­bles de Ma­na­fá em ve­lo­ci­da­de,

Otá­vio, Ma­re­ga e Uri­be a tra­ba­lhar pa­ra se iso­lar an­tes do de­sar­me pro­vi­den­ci­al de um de­fe­sa do Bra­ga.

89'

[3-1] Pe­nál­ti pa­ra o FC Por­to. Fal­ta de Tor­me­na so­bre Ta­re­mi, que ti­nha en­tra­do pou­co an­tes.

Alex Tel­les as­su­me no­va­men­te a mar­ca­ção, en­ga­na ou­tra vez Matheus e ma­ta de­fi­ni­ti­va­men­te o jo­go.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20200920/281513638581826

Lipeste



Si­nais de Ta­re­mi e Zai­du; Cas­tro e Schet­ti­ne bem di­fe­ren­tes


No pri­mei­ro jo­go da no­va épo­ca, Sér­gio Con­cei­ção e Car­los Car­va­lhal uti­li­za­ram seis re­for­ços. O FC Por­to fi­cou-se pe­los dois: Zai­du foi o pri­mei­ro a sal­tar do ban­co e pa­ra ex­tre­mo, po­si­ção que co­nhe­ce mas nem é a de ori­gem. Dei­xou bons si­nais, co­mo Ta­re­mi, que jo­gou me­nos mas so­freu um pe­nál­ti. Pe­lo Bra­ga, fo­ram no­vi­da­de Al Mus­ra­ti, An­dré Cas­tro, Gui­lher­me Schet­ti­ne e Iu­ri Me­dei­ros. O mé­dio, que foi for­ma­do no FC Por­to, apa­re­ceu cheio de pe­dal, al­go que fal­ta a Schet­ti­ne, que nun­ca jo­gou na pré-épo­ca e ain­da pa­ga por is­so.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20200920/281535113418306

Lipeste



RE­VI­RA­VOL­TA TE­VE MAR­CA DE ALEX TELLES

De­fe­sa as­sis­tiu no pri­mei­ro e fez dois go­los de pe­nál­ti


Se a no­va épo­ca vai ter uma his­tó­ria di­fe­ren­te da an­te­ri­or, nin­guém sa­be, mas há um da­do que não se vai re­pe­tir e o F. C. Por­to fez ques­tão de o fri­sar à pri­mei­ra jor­na­da. De­pois de te­rem per­di­do sem­pre com o Bra­ga em 2019/20, os dra­gões con­se­gui­ram que­brar o en­gui­ço no pon­ta­pé de saí­da pa­ra 2020/21 e ven­ce­ram a equi­pa mi­nho­ta, num jo­go com mui­ta his­tó­ria. Os bra­ca­ren­ses vol­ta­ram a as­sus­tar o Dra­gão, es­ti­ve­ram na fren­te, mas a re­vi­ra­vol­ta por­tis­ta sur­giu co­mo um re­lâm­pa­go.


Sér­gio Con­cei­ção apre­sen­tou um on­ze com to­dos os pe­sos pe­sa­dos da tem­po­ra­da pas­sa­da, as­sim co­mo quem diz que vai ser a ba­se das vir­tu­des re­ve­la­das no cam­pe­o­na­to an­te­ri­or que o F. C. Por­to po­de­rá ata­car no­vo tí­tu­lo. Em es­treia na se­gun­da aventura ao le­me do Bra­ga, 14 anos de­pois da pri­mei­ra, Car­va­lhal res­pon­deu com uma es­tra­té­gia mais cau­te­lo­sa, mas com ve­lo­ci­da­de, va­ri­a­ções de flan­co e gol­pes mor­tí­fe­ros no ata­que.

Os por­tis­tas en­tra­ram por ci­ma e até che­ga­ram a fes­te­jar um gran­de go­lo de Otá­vio, bem anu­la­do pe­lo VAR por off­si­de de Te­ca­ti­to Co­ro­na, mas vi­ram-se a per­der nu­ma das ra­ras in­ves­ti­das do Bra­ga na pri­mei­ra par­te, con­cluí­da com um ti­ro de Castro, que vol­tou ao Dra­gão pa­ra fa­zer es­tra­gos com ou­tra ca­mi­so­la. O mé­dio for­ma­do no Oli­val não fes­te­jou o go­lo.

O F. C. Por­to sen­tiu a des­van­ta­gem, po­dia ter so­fri­do o se­gun­do na jo­ga­da se­guin­te (Abel Ruiz es­ta­va oi­to cen­tí­me­tros fo­ra de jo­go an­tes de ba­ter Mar­che­sín) e pa­re­cia à es­pe­ra do in­ter­va­lo pa­ra acal­mar idei­as, mas os des­con­tos do pri­mei­ro tem­po trou­xe­ram uma vi­ra­gem ines­pe­ra­da ao mar­ca­dor, com a mar­ca de Alex Telles. No es­pa­ço de três mi­nu­tos, o la­te­ral bra­si­lei­ro as­sis­tiu Sér­gio Oli­vei­ra pa­ra o 1-1 e fez ele pró­prio o 2-1, de pe­nál­ti, co­me­ti­do por Raul Sil­va so­bre Ma­re­ga.

A se­gun­da par­te co­me­çou por ter um Bra­ga mais pres­si­o­nan­te, à pro­*****­ra do em­pa­te, mas um fa­lhan­ço in­crí­vel de Ri­car­do Hor­ta na ca­ra do go­lo, lo­go de en­tra­da, ti­rou âni­mo aos mi­nho­tos. O F. C. Por­to adap­tou-se ao no­vo con­tex­to, foi se­gu­ran­do a van­ta­gem e am­pli­ou-a per­to do fim já com os re­for­ços Zai­du e Ta­re­mi em cam­po, com no­vo pe­nál­ti de Telles, a cas­ti­gar fal­ta so­bre o ira­ni­a­no.

em: https://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-noticias/20200920/281539408385504