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Liga Europa

Started by rpo.castro, 01 de July de 2019, 10:51

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Sérgio Gonçalves

Há muitos anos que vejo o Braga em silêncio, seja em que canal for.

Enviado do meu ANE-LX1 através do Tapatalk

Sócio nº 2014

Lipeste

Equipa Revelação da Europa League de 2020

O UEFA.com escolhe uma equipa de jovens jogadores que despontaram na UEFA Europa League durante o ano civil de 2020.

Para reduzir o leque de escolhas, foram estabelecidos os seguintes critérios:
i) idade até 24 anos;
ii) estreia na UEFA Europa League em 2020 ou experiência reduzida até então e evolução significativa durante este ano.

Esta equipa foi seleccionada por repórteres e editores do UEFA.com e não pretende rivalizar com outros prémios mais consagrados.

Guarda-redes

Ivan Nevistić, 22 (Rijeka)
O jovem guardião disputou todos os minutos da campanha de Rijeka na fase de grupos, tendo feito 28 defesas, o máximo na competição.

Defesas

Joško Gvardiol, 18 (Dínamo Zagreb)
Protótipo do defesa-central moderno, Gvardiol foi a chave para o facto de o Dínamo ter sofrido apenas um golo em toda a fase de grupos.

David Carmo, 21 (Braga)
Defesa-central ao jeito de Virgil van Dijk, Carmo estreou-se apenas pelo Braga em Janeiro e é agora titular habitual.

Wesley Fofana, 19 (Leicester)
Defesa-central com fôlego inesgotável, Fofana, contratado esta época pelos Foxes, fixou-se na equipa de modo autoritário.

Sven Botman, 20 (LOSC Lille)
Produto da respeitada academia do Ajax, Botman é já um pilar da defesa do Lille.

Médios

Florian Wirtz, 17 (Leverkusen)
O mais jovem artilheiro da história da Bundesliga, até ao aparecimento de Youssoufa Moukoko, fez dois golos na fase de grupos, além de uma assistência.

Takefusa Kubo, 19 (Villarreal)
Emprestado pelo Real Madrid, Kubo é apelidado de "Messi japonês"'. Marcou um golo e fez três assistências na fase de grupos.

Lovro Majer, 22 (Dínamo Zagreb)
Peça importante da máquina do Dínamo que tão bom desempenho teve na fase de grupos, Majer é bom tecnicamente, rápido e tem faro de golo.

Avançados

Amine Gouiri, 20 (Nice)
Internacional Sub-21 pela França, Gouiri destacou-se com quatro golos pelo Nice na fase de grupos.

Darwin Nuñez, 21 (Benfica)
Presença regular na selecção principal do Uruguai, Darwin entrou de rompante na Europa ao marcar cinco golos na fase de grupos e é, sem dúvida, um jogador a seguir de perto.

Donyell Malen, 21 (PSV)
Avançado eficiente no campeonato, Malen somou mais cinco tentos na fase de grupos desta época e é já presença habitual na selecção dos Países Baixos.

em: https://pt.uefa.com/uefaeuropaleague/news/0264-1134cb8bcfdc-bb242c356759-1000--equipa-revelacao-da-europa-league-de-2020/

AMartins

#822


Gostava de ver onde nos situamos neste gráfico. A Roma esta fortíssima.

Luís Duarte

Quote from: AMartins on 05 de January de 2021, 14:40


Gostava de ver onde nos situamos neste gráfico. A Roma esta fortíssima.

Assim de cabeça, estaríamos uns pózinhos acima do Gladbach. (1.55 xG nas ordenadas e 0.115 [1.55 xG / 13.42 spg] nas abcsissas)

Lipeste

Quote from: Luís Duarte on 06 de January de 2021, 13:47
Quote from: AMartins on 05 de January de 2021, 14:40


Gostava de ver onde nos situamos neste gráfico. A Roma esta fortíssima.

Assim de cabeça, estaríamos uns pózinhos acima do Gladbach. (1.55 xG nas ordenadas e 0.115 [1.55 xG / 13.42 spg] nas abcsissas)

Quote from: Lipeste on 06 de January de 2021, 10:05
off topic

Ano novo, oportunidades de golo novas: os 'Expected Goals' (xG), a maior ameaça à inteligência do adepto de futebol comum

"Entre os simplórios que aderiram a esta ferramenta como se fosse o elixir da sapiência, destacam-se aqueles que a usam para justificar estratégias ultradefensivas", escreve Nuno Amado, "convencidos em cima disso de que a novíssima ferramenta dos Expected Goals (xG) permite medir com eficácia a putativa qualidade dessas oportunidades"

Nuno Amado
Professor universitário

Quem não tem tempo ou paciência para ver um jogo de futebol com atenção, considera hoje em dia que, para aferir o que de mais relevante se passou em campo, basta olhar para as oportunidades de golo numa baliza e noutra. Reduz-se assim o jogo a meia dúzia de momentos em que a bola andou a rondar as redes adversárias em condições mais ou menos favoráveis, e consideram-se esses os momentos decisivos para a história do jogo. Como se não bastasse essa redução de milhares de incidências a uma ou duas dezenas de casos, muitas das pessoas que acham que basta comparar oportunidades de golo para falar com propriedade acerca do equilíbrio de forças num jogo dispõem hoje em dia de uma ferramenta estatística que, na cabecinha delas, as dispensa de olhar para as jogadas em causa. Os Expected Goals (xG), actualmente a maior ameaça à inteligência do adepto comum, servem de fio de prumo às convicções mais embrutecidas daqueles que não têm tempo para dedicar à aborrecida actividade de ver jogos. Ter uma opinião sobre as incidências de uma partida de futebol chegou assim ao grau zero da indolência. Para se saber qual das duas equipas mais mereceu ganhar, não só já não é preciso fazer uso da inteligência como já nem é sequer preciso abrir os olhos e assistir à partida: basta esperar pelo apito final do árbitro, abrir uma página na internet e olhar para um número com duas casas decimais num ecrã. Nunca a estupidez custou tão pouco a alcançar!

Entre os simplórios que aderiram a esta ferramenta como se fosse o elixir da sapiência, destacam-se aqueles que a usam para justificar estratégias ultradefensivas. Convencidos de que o sucesso ofensivo das duas equipas se compara colocando lado a lado as oportunidades de golo nas duas balizas, e convencidos em cima disso de que a novíssima ferramenta dos Expected Goals (xG) permite medir com eficácia a putativa qualidade dessas oportunidades, erguem a voz contra quem quer que sugira que o caudal ofensivo, que a capacidade de entrar com a bola controlada no bloco adversário, que a quantidade de acções dentro da área adversária ou nas imediações dela, que as situações de finalização iminente que, por qualquer motivo (um desarme in extremis, uma hesitação do atacante, um último passe mal feito), não chegam a ser situações de finalização efectiva, que tudo isto, no fundo, merece ser considerado na hora de calcular a produção ofensiva de uma equipa.

Imaginem um lance de três para um, por exemplo, em que o portador da bola não consegue deixar um dos dois colegas isolado perante o guarda-redes adversário e permite a intercepção do defesa. O lance, que era bastante promissor antes dessa última acção decisiva, não chega assim a transformar-se numa oportunidade de golo. Imaginem de seguida um avançado que se isola e, na recepção, adianta demasiado a bola e já não lhe chega antes do guarda-redes. Aquilo que seria uma oportunidade de golo clara, caso a recepção fosse perfeita, acaba por não ser contabilizado como tal por um simples percalço no último instante da jogada. E imaginem ainda um jogador que, em desequilíbrio e desenquadrado, rodeado de adversários, sem outro recurso à mão naquele momento, remata com força para onde está virado e a bola, depois de desviar num adversário, vai na direcção da baliza. Trata-se isto de uma oportunidade de golo, apenas porque a bola acabou por se encaminhar caprichosamente para onde era suposto? A contabilidade das oportunidades de golo raramente tem em conta o quão promissor o lance chegou ou não a ser. Quem olha para elas, olha geralmente para o último toque na bola e nada mais. É isso suficiente para que se fique com uma ideia correcta da produção ofensiva duma equipa? Fará sentido somar oportunidades de golo e fazer continhas complicadas acerca das probabilidades de êxito dessas oportunidades, e pôr de parte tudo o resto, inclusive todos os lances promissores que, por qualquer motivo, não culminaram em acções de finalização? Parece-me evidente que não.

O primeiro grande problema dessa ferramenta mágica dos Expected Goals (xG) é justamente este: a exclusão da análise de todos os lances promissores que não culminem em oportunidades de golo. Não é, no entanto, o único problema. As únicas oportunidades de golo que a ferramenta analisa são as que terminam com um remate à baliza. Um lance de ataque que termine com um autogolo, por exemplo, não entra para as contas. Imaginem um cruzamento que se destina a um avançado ao segundo poste, preparado para empurrar a bola para a baliza, que é desviado por um defesa para dentro da baliza antes de lá chegar. Não é isto uma oportunidade de golo claríssima? A ferramenta dos Expected Goals (xG), o santo graal dos papalvos das tabelas numéricas, não o considera. Assim como não considera uma oportunidade de golo qualquer lance de ataque que culmine com um corte in extremis de um defesa a evitar que o avançado finalize sozinho à boca da baliza. Poderíamos pensar, é claro, que estes são casos excepcionais, e que na maioria dos jogos não há ocasiões deste tipo, capazes de desvirtuar a contabilidade das probabilidades de sucesso de uma equipa. Mas estes estão longe de ser os únicos problemas da ferramenta. Além de não contemplar tudo o que antecede o momento final da jogada e de não contemplar jogadas cujo momento final não coincida com a intenção de alvejar a baliza adversária, o que por si só já deixa de fora um número de incidências mais do que suficiente para que desconfiemos da sua utilidade, esta milagrosa ferramenta também não contempla alguns dos factores que mais contribuem para o êxito de um remate.

Como sugerido atrás, os Expected Goals (xG) indicam o número de golos que seria expectável um jogador ou uma equipa concretizar, com base na quantidade e qualidade dos remates efectuados. Os factores em equação dependem muito do modelo usado, mas são normalmente tidos em conta a zona do terreno onde o remate é efectuado (a distância para a baliza e o ângulo disponível), a parte do corpo com que ele é efectuado (se é com o pé ou com a cabeça), a situação de jogo em concreto (se é um lance de bola corrida ou de bola parada), o tipo de passe que precede o remate (se é um cruzamento pelo ar ou um passe pelo chão) e a pressão defensiva no momento do remate. Todos estes factores influenciam decerto a probabilidade de êxito de um determinado remate, que se obtém depois, recorrendo a uma base de dados com milhares de remates registados no passado, por comparação com o êxito de remates do mesmo tipo.

Tudo isto parece fazer sentido. É com certeza menos provável que um remate de longe seja convertido em golo do que um remate de perto, assim como é menos provável que um remate de cabeça acabe em golo do que um remate com o pé da mesma zona. Todos estes factores são relevantes, e todos eles influenciam as probabilidades de êxito de um remate. E poderíamos pensar que, não obstante poder haver outros factores relevantes, a consideração destes já contribui para um valor fiável. Nada mais errado. O que é que interessa que um remate por exemplo dentro da área, feito com o pé após um cruzamento rasteiro, e sem oposição defensiva relevante, tenha uma certa probabilidade de êxito, à luz da comparação com milhares de outros remates da mesma zona e nas mesmas condições, se o remate em análise tiver sido realizado em condições técnicas desfavoráveis, por exemplo, em esforço? Se o jogador se tiver esticado para conseguir chegar à bola e não tiver possibilidades de executar um gesto técnico perfeito, é natural que a probabilidade de êxito seja muito inferior ao que era expectável. Qual é a relevância de considerar factores como a zona do terreno, a parte do corpo, a situação de jogo, o tipo de passe e a pressão adversária, se uma coisa tão simples como a qualidade do gesto técnico no momento do remate altera de modo significativo as probabilidades de êxito desse remate? E quem diz o gesto técnico diz outras coisas igualmente susceptíveis de alterar profundamente essas probabilidades: a bola estar ou não dominada por quem remata; a velocidade a que ela lhe chega, caso se trate de um remate de primeira; a velocidade a que o atleta se desloca no momento anterior ao remate; as características individuais de cada atleta, como o facto usar ou não o pé dominante para rematar; etc.

Além de não contemplar lances promissores que não chegam a ser transformados em oportunidades de golo e de não contemplar senão remates (como já sugeri, um desarme de um defesa in extremis, à boca da baliza, não entra nas contas), a ferramenta não contempla também uma série de factores que, dependendo da situação em análise, podem fazer toda a diferença. As características de um remate não se reduzem de modo algum à zona onde é efectuado, à parte do corpo com que é realizado ou à oposição defensiva que é exercida nesse momento. O gesto técnico, o timing de ataque à bola, a decisão de dominá-la para rematar de seguida (o que pode levar a perder ângulo de remate ou a permitir a aproximação de um defesa que venha estorvar a acção decisiva), a decisão de tirar um último defesa da frente, para ficar em melhores condições de finalização (e que pode conduzir a uma perda de bola ou, pelo menos, a uma alteração significativa das probabilidades de êxito), qualquer hesitaçãozinha, tudo isto pesa muitíssimo na qualidade de um remate. E as características individuais do rematador? Um remate com o pé dominante é completamente diferente de um remate com o pé mais fraco. Há jogadores que metem bolas de fora da área na gaveta com um pé e que falham golos cantados com o outro. E o pé dominante não é de todo a única característica individual relevante. Em comparação com um jogador exímio no jogo aéreo, um jogador mais fraco nesse capítulo tenderá decerto a falhar muito mais golos de cabeça a poucos metros da baliza. A ferramenta dos Expected Goals (xG) não considera, nem vejo como poderá algum dia considerar, as virtudes e os defeitos de cada atleta. Mesmo que não tivesse mais nenhum problema, só isso seria suficiente para produzir valores erróneos constantemente. Num jogo em que cada uma das duas equipas tenha uma oportunidade de golo apenas, e essas oportunidades sejam absolutamente idênticas (na mesma zona do terreno, com a mesma oposição defensiva, etc.), os Expected Goals (xG) serão tendencialmente iguais para os dois lados. Mas basta que os rematadores sejam muito diferentes (por exemplo, Cristiano Ronaldo e Mesut Ozil, numa finalização de cabeça) para que as probabilidades de êxito sejam bem distintas.

Continua no post abaixo


Lipeste



Quote from: Lipeste on 06 de January de 2021, 10:05
Continuação:

Ao contrário do que é sugerido por aqueles que dela beneficiam comercialmente ou por aqueles que a usam para estipular certezas acerca da justiça ou da injustiça de um resultado, a ferramenta não é por isso apenas vagamente imperfeita. Não se trata somente de algumas limitações, que na maioria dos casos não prejudicam a leitura da produção ofensiva das equipas em análise. Pelo contrário, a ferramenta dá uma ideia fundamentalmente errada acerca dessa produção. São tantos os parâmetros que ignora, tantos os aspectos de um lance que não cabem na análise desse lance, que o grau de fiabilidade das taxas de sucesso expectável, para cada lance e depois para cada jogo, só poderia ser baixíssimo. E essa ideia fundamentalmente errada acerca da produção ofensiva das equipas não é sequer a pior das ilusões que esta ferramenta produz. Mais pernicioso do que isso são os juízos de valor que lhe vêm atrelados. Quem quer que a leve a sério, convencer-se-á a médio ou a longo prazo de que o caminho para o sucesso deverá ir ao encontro do que quer que esta bolinha de cristal for mostrando. Equipas com taxas mais baixas procurarão seguir os exemplos de equipas com taxas mais altas, que tendencialmente serão aquelas que atacam com mais espaço e que, em proporção, mais vezes terminem as suas jogadas com remates em zonas favoráveis. Atacar com paciência, hesitar, elaborar melhor os lances, procurar melhores situações de finalização, tentar desposicionar blocos adversários compactos, assumir a iniciativa com bola – tudo isto tenderá a perder relevância e a tornar-se obsoleto. Quanto mais nos deixarmos persuadir pela bruxaria aritmética dos Expected Goals (xG), mais distópico será o futuro da modalidade.

A meio de Dezembro, José Mourinho reagiu à derrota em Liverpool, consentida ao cair do pano, alegando que a melhor equipa em campo tinha perdido o jogo. A alegação não surpreende, dado que não é a primeira vez que Mourinho considera injusto perder nestas circunstâncias. Por razões que continuo a achar dificílimas de justificar, Mourinho teima em achar que, desde que consiga sair em contra-ataque duas ou três vezes durante os 90 minutos, pode perfeitamente passar o jogo encostado à pequena área e consentir variadíssimas oportunidades aos adversários. Em Liverpool, o Tottenham conseguiu realmente criar quatro ocasiões de golo, quase todas no mesmo período, logo no início da segunda parte. Mas durante os 90 minutos consentiu mais de uma dezena de oportunidades à equipa de Jurgen Klopp (seis delas, pelo menos, tão ou mais flagrantes do que aquelas de que dispôs o Tottenham), mais de quarenta acções dentro da sua própria área e 74% de posse de bola ao adversário. Claro que o Tottenham podia ter ganho o jogo. Bastava que as poucas oportunidades que conseguiu criar tivessem sido transformadas mais vezes em golo do que as muitas oportunidades criadas pelo Liverpool. Não era a primeira vez que acontecia. Mas achar que, num jogo com essas características, a equipa que menos iniciativa teve, que menos acções ofensivas realizou e que dispôs de situações de finalização, efectiva ou iminente, em menor quantidade e qualidade, foi aquela que no final mais perto esteve da vitória é no mínimo absurdo. É por isso muitíssimo elucidativo para os efeitos deste artigo que, nesse mesmo jogo, a giríssima aritmética dos Expected Goals (xG) tenha indicado que foi o Tottenham e não o Liverpool que, de facto, esteve mais perto da vitória.

De acordo com os dados da plataforma understat.com
( https://understat.com/match/14563 ), a soma das probabilidades de êxito de todos os remates efectuados pela equipa de Jurgen Klopp não passou de 1.22, enquanto a da equipa de José Mourinho chegou aos 1.52, pelo que o resultado final de 2-1 para o Liverpool não reflecte aquilo que as duas equipas produziram ofensivamente. Será mesmo assim? Mesmo que ignoremos todos aqueles lances que não culminaram num remate à baliza, as mais de quatro dezenas de acções dentro da área adversária e tudo aquilo que o Liverpool conseguiu fazer em termos ofensivos (a quantidade de vezes que conseguiu saltar as primeiras linhas de pressão e entrar no bloco adversário, a facilidade com que criou superioridade numérica na zona da bola, etc.), e nos foquemos apenas nas jogadas contempladas pela ferramenta, aquilo que vemos é uma inflação descabida de certas ocasiões por comparação com outras.

No caso do Tottenham, a pontuação depende quase exclusivamente das quatro ocasiões mais claras: a do golo de Son aos 32 minutos de jogo (0.35 xG), as duas de Bergwijn, aos 45 e aos 62 minutos (0.34 xG e 0.28 xG) e a de Harry Kane, de cabeça, aos 62 minutos (0.43 xG). A primeira coisa a dizer a respeito destes números, e que não pode de modo algum deixar de ser surpreendente, é que a ferramenta considera mais provável que a primeira oportunidade de Bergwijn terminasse em golo do que a segunda. Basta rever o lance para perceber que isso não faz qualquer sentido. Na primeira ocasião, Bergwijn ganha a frente a Alexander-Arnold, mas depois perde algum tempo e, quando remata, já está a ser estorvado. Mais do que isso, opta por fazê-lo com o pé direito (por ser o seu melhor pé), quando o esquerdo, naquelas circunstâncias em particular, o deixaria mais confortável perante proximidade do defesa. O gesto técnico, por causa dessa opção, acaba por ser deficiente, e o remate sai fraco e ao lado. Estimar que esta oportunidade de golo teria mais probabilidades de êxito do que a segunda, num lance em que o mesmo Bergwijn pôde finalizar sem qualquer oposição e o gesto técnico foi o pretendido e aquele que maior eficácia lhe garantia, é desde logo revelador do quão pouco fiável a ferramenta é. Mais do que isso, leva a crer que o factor 'pressão defensiva' tem provavelmente em conta apenas os adversários que se encontram entre a bola e a baliza, e não aqueles que, como foi o caso, perturbam a acção de finalização.

Ocorre um problema parecido na oportunidade advinda do cabeceamento de Harry Kane, na sequência de um pontapé de canto. Que esse cabeceamento tenha mais probabilidades de êxito, à luz da matemática muito bonitinha dos Expected Goals (xG), do que o remate ao poste de Bergwijn ou do que o remate para golo de Son também é bem ilustrativo da flagrante falta de acuidade da ferramenta. Se Kane estivesse sozinho no momento de cabecear, talvez um cabeceamento daquela zona tivesse probabilidades de êxito superiores aos remates de Bergwijn e Son. No meio do cacho de jogadores em que se encontrava, não sabendo sequer se a bola lhe chegaria ou não até ao momento em que ela lhe aparece ali à frente, presumir que marcaria mais de duas vezes a cada cinco é só ridículo. Mais uma vez se percebe que as únicas referências defensivas que a ferramenta considera são aquelas que se encontram entre a bola e a baliza no momento do remate. Este lance é aliás perfeito para mostrar de que modo a abordagem do avançado ao lance pode ter muito mais relevância para aferir as probabilidades de êxito do mesmo do que qualquer um dos critérios que a ferramenta privilegia. O que é que interessa que o cabeceamento tenha sido feito já na pequena área, a poucos metros da baliza, só com o guarda-redes pela frente, se a abordagem à bola era dificílima de calcular e o gesto técnico não podia ser preparado de antemão?

https://youtu.be/62n2LWjMqiE



Como se percebe, portanto, se há coisa que os Expected Goals (xG) do Tottenham neste jogo tornam evidente é a profunda incoerência em que se baseiam. E os do Liverpool? De acordo com os mesmos dados da understat.com, foram considerados 15 remates só dentro da grande área. É capaz de valer a pena repetir: 15! A menos que boa parte desses remates tivesse sido de ângulo apertado, o que não foi o caso, é estranhíssimo que a soma das probabilidades de êxito de quinze oportunidades não supere a soma das de quatro.

É por isso interessante olhar para algumas dessas oportunidades e tentar perceber de que modo elas foram avaliadas pela magnífica ferramenta dos Expected Goals (xG). Começo pelo cabeceamento de Firmino aos 10 minutos, na sequência de um livre batido por Robertson na meia-esquerda. A ferramenta considerou que o remate de Firmino, que cabeceou à vontade a poucos metros da baliza de Lloris, merecia uma taxa de êxito de 0.03 xG. Portanto, só para ficarmos todos com uma ideia clara do quão arbitrários são estes números, um cabeceamento a poucos metros da baliza, sem ninguém por perto a estorvar e para o qual o avançado dispõe de tempo para adequar o melhor possível o gesto técnico (até podia ter parado no peito e finalizado de outro modo), tem 14 vezes menos probabilidades de êxito do que um cabeceamento dois ou três metros mais à frente no meio de um aglomerado de defesas (o cabeceamento de Kane foi estimado em 0.43 xG), é isso? O cabeceamento de Firmino naquelas condições favoráveis, que leva aliás o guarda-redes do Tottenham a executar uma estirada para defendê-lo, tem tantas probabilidades de êxito quanto o remate de Salah, aos 56 minutos (0.03 xG), ou quanto o remate de Alexander-Arnold logo no primeiro minuto da partida (0.02 xG), ambos a mais de 20 metros da baliza? É possível levar a sério uma palermice destas?

Mas calma que há mais. Alguém consegue explicar por que motivo o cabeceamento para golo de Firmino aos 89 minutos gerou um número quatro vezes mais baixo (0.11 xG) do que o cabeceamento de Kane, se foi efectuado praticamente da mesma zona? Mesmo dando de barato que a abordagem do avançado ao lance e a presença de adversários por perto no momento do remate tenham sido ignorados pela ferramenta, e desconsiderando por isso que Firmino dispusesse de condições bem mais favoráveis do que as de Kane (vem embalado e ganha a frente ao opositor), como é que dois cabeceamentos praticamente da mesma zona (a diferença deve ser de um metro) podem gerar probabilidades de êxito tão distintas?

Olhemos agora para a oportunidade de Sadio Mané aos 72 minutos, quando se esquiva ao seu opositor directo e, descaído para a esquerda, na pequena área, desfere um remate de pé esquerdo à barra só tendo pela frente Hugo Lloris. Qual terá sido a taxa de êxito gerada pelo abacozinho dos Expected Goals (xG)? 0.60 xG ? 0.50 xG? Talvez algo um pouco mais modesto, dado que o ângulo não era perfeito. 0.40 xG? 0.30 xG? Nada disso, meus amigos. Um remate sem ninguém pela frente, daquela zona do terreno, não vai além dos 0.07 xG. A melhor oportunidade do Liverpool em todo o jogo, num lance em que Mané se desembaraça do seu adversário e fica isolado, com a baliza a pouquíssimos metros de distância, e cujo gesto técnico não é estorvado, só daria golo 7 vezes em 100 tentativas. Vá, podem rir. Mas contenham-se porque há mais. Aos 68 minutos, Mohamed Salah isola-se a passe de Rhys Williams. A jogada é ligeiramente descaída para a direita, e o defesa vem no seu encalço, não lhe permitindo finalizar confortavelmente com o seu melhor pé. Como tal, Salah decide usar o pé direito e o remate sai enrolado, frouxo e pouco colocado. A decisão de colocá-lo ao primeiro poste e não ao segundo teria decerto produzido um remate mais potente (o gesto técnico, com um pé que não é o dominante, seria menos exigente), e a defesa de Lloris seria bem mais difícil do que foi. Ainda assim, no momento do remate, Salah só tem o guarda-redes pela frente, e não comete o erro de Bergwijn na primeira das duas oportunidades que teve, ao optar por abrir o corpo para usar o seu pé preferencial, assim permitindo que o defesa lhe estorvasse a acção. E, no entanto, ao contrário desse lance de Bergwijn, que produziu um taxa de êxito de 0.34 xG, o lance de Salah produziu um taxa de apenas 0.12 xG. É verdade que Salah remata numa zona ligeiramente mais recuada (por outro lado o guarda-redes não estava tão próximo e o ângulo não estava tão fechado), mas achar que a probabilidade de esse remate acabar dentro da baliza é inferior em três vezes à probabilidade de golo do lance de Bergwijn é, uma vez mais, um disparate de todo o tamanho.

Não queria aprofundar muito mais estas observações, até porque o Liverpool criou inúmeras oportunidades, mas vale a pena referir que uma das melhores ocasiões de golo do Liverpool na primeira parte, um lance pela esquerda aos 20 minutos que acaba com um remate frontal de Salah, na zona da marca de penálti, mereceu uma taxa de êxito de 0.10 xG. De novo, alguém acredita que, daquela zona, sem oposição, com o seu melhor pé, em resposta a um cruzamento rasteiro, Mohamed Salah só marcava 1 vez a cada 10 tentativas? E, já agora, 0.10 xG foi também a taxa de êxito de um remate cruzado de Firmino aos 34 minutos, que levou Lloris a executar uma defesa apertada. Apesar de ter Eric Dier pela frente no momento do remate, considerar que a cada 10 oportunidades iguais Firmino só faria 1 golo diz quase tudo da fiabilidade desta ferramenta.

Queria aliás terminar com uma sugestão. Embora fuja ao âmbito de negócio de qualquer Hernâni dos números que para aí ande, aquilo que sugiro é que se troquem os algoritmos moderníssimos por – digamos assim – a capacidade de pensar. Se querem calcular taxas de êxito, abram os olhos, vejam cada jogada, discirnam cada pormenor, e atribuam vocês uma probabilidade de êxito, consoante essa análise. Dá trabalho, claro, e não gera consensos. Aquilo que uma pessoa considera relevante, outra pode não considerar. Mas a discutir é que as pessoas se entendem. Achar que as matemáticas complicadas tornam impertinentes as discussões entre as pessoas e se oferecem como arbitragem incontestável e prontinha a consumir é uma ambição antiga dos que pior toleram a divergência de opinião.

Façamos um exercício rápido, usando para o efeito este mesmo jogo entre Liverpool e Tottenham. Para facilitar, consideremos apenas as seis oportunidades mais claras dos pupilos de Jurgen Klopp, e atribuamos empiricamente, puxando pela própria cabecinha e sem medo de falhar por excesso ou por defeito, um valor de 1 a 10 a cada oportunidade (onde 10 seria golo certo), somemos tudo e no final dividamos por 10. Comecemos pelo Tottenham: se somarmos a oportunidade do golo de Son (8), à de Bergwijn aos 45 minutos (4), à de Bergwijn aos 62 (7) e à de Harry Kane aos 62 (3), obtemos um valor de 22, que dividido por 10 daria 2.2 golos. No caso do Liverpool, se somarmos a oportunidade de golo de Firmino aos 10 minutos (6), à de Salah aos 20 (6), à de Firmino aos 34 (5), à de Salah aos 68 (6), à de Mané aos 72 (7) e à de Firmino aos 89 (6), obtemos um valor de 36, que dividido por 10 daria 3.6 golos. Um resultado de 4 a 2 favorável ao Liverpool não espelha muito melhor o que as duas equipas na verdade fizeram em campo? Para quem quer que não tenha vergonha de não ser perfeito a fazer estimativas, que admita facilmente que uma oportunidade a que atribuiu 5 pontos possa afinal merecer 4 ou 6 e aceite portanto a introdução de alguma margem de erro nestas contas, a resposta a esta pergunta é óbvia. Para os outros, é barulho. Se por qualquer acaso a calculadora que estimam como rosário lhes dissesse que a raiz quadrada de 9 é feijoada à transmontana, com agrado suporiam que tudo no mundo se pode explicar recorrendo ao feijão, à hortaliça e ao chispe de porco.

Nota: O autor escreve segundo o antigo Acordo Ortográfico.

em:
https://tribunaexpresso.pt/opiniao/2021-01-05-Ano-novo-oportunidades-de-golo-novas-os-Expected-Goals--xG--a-maior-ameaca-a-inteligencia-do-adepto-de-futebol-comum


AMartins

A Roma venceu o Crotone 3-1

rpo.castro

Paulo Fonseca já anda desnorteado outra vez. Ontem foi eliminado da Taça no prolongamento, mas seria eliminado na secretaria. Fez 6 substituições. E mesmo avisado por um jogador nesse momento, prosseguiram com a 6ª substituição (o regulamento permite uma 4ª substituição em caso de prolongamento, mas com o covid, se fizeres5 durante os 90 minutos, já podes aproveitar essa extra).
https://abola.pt/nnh/2021-01-20/italia-paulo-fonseca-avisado-o-momento-de-confusao-na-sexta-substitucao-da-roma/875720

A Roma que tem tido uma prestação aquém das expectativas:
-têm 10 vitórias contra as equipas entre o 10º e o 20º lugar (falta jogar com a Spezia
-Contra as 8 equipas que ocupam os 9 primeiros lugares [Roma com 34 é 4ª, com mais um jogo que Napols (3º, 34), Juventus (5ª, 33) e Atalanta (6ª, 32)] a roma tem 4 empates (3 jogos em casa) e 4 derrotas (uma delas por utilização de um jogador não inscrito logo na 1ª jornada com o Verona).

Não terá vida fácil a Roma, quer para conseguir o 4º lugar (champions), quer mesmo para a LE já que a Lázio está apenas 3 pontos atrás e o Sassuolo 4.
Quem não sente não é filho de boa gente.

Hucry

A Roma de Paulo Fonseca tem sempre muita dificuldade para ganhar às principais equipas de Itália, ganha facilmente e com goleadas as equipas mais fracas mas quando defronta alguma equipa do top 8 revela sempre muita dificuldade (raramente consegue um bom resultado), já o ano passado era assim..

Ele já anda tremido a algum tempo, fala-se sempre que está de saída, mas consegue sempre nesses momentos ter uma sequência de vitórias que o estabilizam... um pouco à imagem de Solskjaer no United.

Vamos ver se chega ao jogo contra nós, mas não está fácil.. ainda para mais quando a Roma tem um orçamento altíssimo, penso que se equivalha ao do Inter e só fica atrás da Juventus, vi isto à dias num site (não sei se fidedigno), mesmo a direcção e os adeptos acham que Paulo Fonseca tem ficado aquém das expectativas desde que chegou. Já não tem muita margem de manobra.

VVCEPHEI

Paulo Fonseca  no fio da navalha. Perdeu para a taça 2-4 com Spezia e pior que isso fez 6 substituições, ( Vai ser desqualificado).  Parece que vai ser despedido.


rpo.castro

Quote from: A4 on 20 de January de 2021, 12:53
ainda para mais quando a Roma tem um orçamento altíssimo, penso que se equivalha ao do Inter e só fica atrás da Juventus, vi isto à dias num site (não sei se fidedigno),
Procurei e encontro discrepâncias nos valores entre eles:
https://www.sportekz.com/football/serie-a-clubs-wage-bills/
https://serieaanalysis.com/columnist/serie-wage-bill-2020-21-season
Quem não sente não é filho de boa gente.

Hucry

#831
Quote from: rpo.castro on 20 de January de 2021, 13:03
Quote from: A4 on 20 de January de 2021, 12:53
ainda para mais quando a Roma tem um orçamento altíssimo, penso que se equivalha ao do Inter e só fica atrás da Juventus, vi isto à dias num site (não sei se fidedigno),
Procurei e encontro discrepâncias nos valores entre eles:
https://www.sportekz.com/football/serie-a-clubs-wage-bills/
https://serieaanalysis.com/columnist/serie-wage-bill-2020-21-season

Acredito que o segundo link seja o que vá mais ao encontro da realidade, ali fala em 112 milhões de orçamento (terceiro maior), exatamente o mesmo valor que vi na notícia da comparação com o Inter em que diziam que tinham o mesmo orçamento (também duvidei que o Inter apenas tivesse um orçamento de 112 milhões).
O primeiro link não me parece corresponder à verdade, nesse link a Atalanta é apenas o 11º maior orçamento da liga e igual as duas equipas de Génova (12º e 13º), não me acredito que a Atalanta tenha apenas um orçamento de 40 milhões com tanta qualidade e tanto internacional no plantel.

Sérgio Gonçalves

Não sabia onde por isto.

FIFA avisa: participar numa eventual Superliga vale exclusão de Mundial e provas continentais
https://www.zerozero.pt/news.php?id=310320

Se já andam nas ameaças é porque deve estar para breve.
Sócio nº 2014

rpo.castro

Quote from: Sérgio Gonçalves on 21 de January de 2021, 13:18
Não sabia onde por isto.

FIFA avisa: participar numa eventual Superliga vale exclusão de Mundial e provas continentais
https://www.zerozero.pt/news.php?id=310320

Se já andam nas ameaças é porque deve estar para breve.
Os rumores sobre a Superliga Europeia são tão elevados que têm levado a UEFA a propor mudanças radicais à Liga dos campeões (aumento jogos fase de grupos e 16 melhores terem apuramento directo época seguinte).

Têm sido sempre assim que a ECA têm conseguido forçar a UEFA a dar mais lugares jogos e dinheiro às equipas do top-5. Ameaçam com Superliga.

Por sua vez a FIFA quer a sua liga dos campeões. Para já uma espécie de torneio de verão a 4 anos, mas quer mais equipas da UEFA, mais jogos, e anualmente. A UEFA tem se oposto.

Terão (FIFA e UEFA) chegado a um compromisso?
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste

bancada.pt

FIFA vai vetar clubes e jogadores que participem numa Superliga europeia

"Qualquer clube ou jogador envolvido numa competição desse tipo, estará impedido de participar" nas provas da FIFA

A FIFA avisou hoje, num comunicado conjunto com as confederações do futebol mundial, que qualquer clube ou jogador que participe numa eventual Superliga europeia ficará impedido de participar nas suas competições.

"Qualquer clube ou jogador envolvido numa competição desse tipo, estará impedido de participar em qualquer competição da FIFA ou da sua respetiva confederação", alertou o organismo do futebol mundial.

O comunicado da FIFA é assinado também pelos presidentes das Confederações asiática (AFC), sul-americana (CONMEBOL), da América central e Caraíbas (CONCACAF), africana (CAF), da Oceânia (OFC) e da Europa (UEFA).

A FIFA explica ainda que à luz dos seus estatutos e das diferentes confederações, "todas as competições devem ser organizadas ou reconhecidas pelo órgão competente no seu respetivo nível, pela FIFA a nível global e pelas confederações a nível continental".

E, por isso, a UEFA e outras confederações reconhecem o Mundial de clubes, no seu atual e novo formato, como a única competição mundial de clubes, e a FIFA reconhece as competições organizadas pelas confederações como as únicas continentais de clubes.

Ao comunicado da FIFA e das confederações juntou-se o apoio da Associação das Ligas Europeias, presidida por Lars-Christer Olsson.

"Todas as Federações de futebol e Ligas profissionais na Europa reconhecem e seguem os estatutos da FIFA e da Confederação [UEFA], e isto orienta-nos nas nossas ações para parar esta iniciativa [da criação de uma Superliga europeia]", refere o organismo.

em: https://bancada.pt/artigos/prolongamento/fifa-vai-vetar-clubes-e-jogadores-que-participem-numa-superliga-europeia

rpo.castro

Ainda só tem um semana e a ameaça da FIFA/UEFA já vai pelo cano.
Os tribunais europeus, salvo erro já em 3ª instância acabam de chumbar uma proposta similar. E há outra medida chumbada já na 1ª instância. Uma é da federação internacional de skating (acho que é patinagem no gelo) e a outra de wrestling. Ambas pretendiam banir atletas que participem em eventos não sancionados por si ou as suas federações membro.
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste


Lipeste


Invest NO Braga

Quote from: Lipeste on 17 de February de 2021, 07:40

Não me desagrada este formato, mas o tipo de jogos na primeira fase vai ser no mínimo polémico: além de cada equipa só defrontar 10 adversários dos 35 possíveis, mesmo esse sorteio será muito condicionado de forma a haver mais jogos entre equipas mais fortes e claro ter mais audiências (o que até pode ajudar uma ou outra mais fraca a ter uma melhor classificação).
Talvez o futuro do futebol português possa também passar por aqui, um campeonato com mais equipas sem jogarem todos contra todos, com mais 'derbies' e com mais equilíbrio na classificação, embora um pouco artificial.

Eskol

4 equipas portuguesas? [emoji15]
Eu acho difícil termos tantas vagas, mas se se confirmar e for aprovado, pode estar aqui um momento de viragem histórico para o Braga. Aproveitar a estranha realidade portuguesa de fraca competitividade dentro de portas (onde estamos numa ilha na 4ª posição) e bons resultados na UEFA para assegurar lugar na mesa dos tubarões.
Um cenário em que seja possível ao Braga ter acesso aos milhões da Champions (que devem aumentar com este modelo) apenas com o já tradicional 4º lugar é uma completa mudança de paradigma para o clube.

Mas custa-me a acreditar.