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NOTÍCIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 03/02

Started by Bruno3429, 03 de February de 2019, 09:05

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Bruno3429

Nas Aves foram os Guerreiros a voar mais alto
Carlos Costinha Sousa

Sc Braga mandou em toda a partida e conseguiu uma vitória por 2-0 na Vila das Aves, perante um adversário que raras vezes incomodou. Arsenalistas voltaram a realizar uma exibição personalizada.

Vitória consumada de forma tranquila e sem grande oposição por parte do adversário. O Sporting Clube de Braga conquistou, ontem, um triunfo por 2-0 em casa do Desportivo das Aves e garantiu a subida ao segundo lugar do campeonato da I Liga, ainda que à condição. Goiano e Paulinho foram os artilheiros de serviço.
Não foi por falta de oportunidades para marcar ou de capacidade para criar jogo ofensivo que, ao intervalo, o resultado não tinha ainda sofrido qualquer alteração. O SC Braga esteve sempre mais mandão em campo, conseguindo criar várias situações de perigo e a tomar conta do desenrolar da partida, mas sem conseguir chegar ao tão desejado e esperado golo, também por pontaria a mais dos avançados bracarenses, como ficou bem exemplificado pelo lance aos 44 minutos, quando, após um livre de Sequeira, Paulinho fez um ligeiro desvio e levou a bola a embater na parte exterior do ferro da baliza avense.
Foi o expoente máximo do ataque e da falha na concretização dos Guerreiros do Minho ao longo dos primeiros 45 minutos.

Pelo caminho, até ao intervalo, já tinha ficado, logo aos 13 minutos, um pontapé de canto perigoso de Sequeira, que obrigou o guarda-redes Beunardeau a defesa difícil, e uma tentativa de chapéu de Dyego Sousa, aos 29 minutos, com o guardião avense a conseguir novamente evitar o golo, mantedo o nulo no marcador até ao intervalo.

O SC Braga estava por cima do jogo e prometia golos no segundo tempo. E quase cumpria a promessa logo na primeira jogada após o reatar da partida, mas o remate forte de Ricardo Horta ainda desviou nas costas de Dyego Sousa e 'fugiu' para longe da baliza.

Os arsenalistas mantinham a pressão sobre o Desp. Aves e começava a perceber-se que, mais cedo ou mais tarde, o golo dos bracarenses ia mesmo aparecer.
Aos 60 minutos a promessa cumpriu-se mesmo. E foi o capitão Marcelo Goiano que fez o gosto ao pé para inaugurar o marcador, com um remate certeiro após um lance um pouco confuso que só terminou com o esférico no fundo das redes avenses, para gáudio dos Guerreiros do Minho presentes nas bancadas.
E foram precisos apenas mais seis minutos para os bracarenses praticamente decidirem a partida, quando Paulinho (que já tinha ameaçado aos 64 minutos com um remate que saiu um pocuo ao lado), só teve que encostar para o 2-0, após boa triangulação entre Ricardo Horta e Dyego Sousa que 'desfizaram' completamente o sector defensivo do Desportivo das Aves.

Apoiado numa vantagem de dois golos, o SC Braga continuou a mostrar enorme lucidez no controlo da partida, sem consentir aos avenses qualquer tipo de oportunidade de se aproximarem com perigo da baliza defendida por Tiago Sá que, nesta partida, foi praticamente mais um espectador atento à vitória número 14 dos Guerreiros do Minho nos 20 jogos disputados e consequente subida ao segundo lugar da I Liga, ainda que à condição, uma vez que o Benfica apenas hoje entra em acção.

Correio do Minho

Bruno3429

Desp. Aves-Sp. Braga, 0-2 (crónica)
Muralha avense derrubada para assistir ao clássico na poltrona
Bruno José Ferreira

O Sp. Braga assiste ao clássico de poltrona depois de derrubar a muralha defensiva avense. À condição no segundo lugar, depois de cumprir a sua missão (0-2) frente a um conjunto avense superdefensivo, os arsenalistas sabem que sairão desta ronda ganhar, porque os rivais mais próximos medem forças no dérbi lisboeta.

Jogo pobre nas Aves, muito por força da equipa da casa, que baixou linhas, formou uma muralha em frente à sua baliza e teve apenas preocupações defensivas. Sentou dificuldades o Sp. Braga, mas conseguiu fazer com que a estratégia avense ruísse à passagem da hora de jogo.  Foi Goiano a traçar o golo que mudou o rumo do jogo. Depois do primeiro os arsenalistas fecharam a contagem com uma jogada de fino recorte, ao primeiro toque perante um Desportivo das Aves desconcertado.

Quem viu este Aves e quem o vê. Que dizer desta prestação quando há como termo de comparação a resistência oferecida a FC Porto e Benfica, por exemplo, jogos nos quais os avenses se agigantaram e fizeram boa propaganda ao futebol. Precisamente o inverso desta noite.

Reinventou-se o Sp. Braga, adaptou-se ao jogo e foi paciente até explodir para passar para a frente do marcador.

Posse estéril VS contra-ataque encravado

O conjunto de Abel Ferreira fez-se valer do seu estatuto e, por isso, assumiu as rédeas do jogo com mais posse de bola e domínio territorial inequívoco. Por seu turno, o Desp. Aves não se incomodou com este figurino, dando inclusivamente a iniciativa ao adversário para depois de recuperar o esférico e lançar-se em contra-ataque.

A jogar num esquema com três centrais, Augusto Inácio povoou a frente da área avense e causou dificuldades ao Sp. Braga na progressão. Demasiados obstáculos para a construção do Sp. Braga, que foi trocando o esférico mas a barreira avense esteve cerrada. Paulinho tentou contrariar isso, assinando dois remates perigosos, um deles ao poste, mas sem efeitos práticos.

Os homens que se articularam atrás faltaram depois no processo ofensivo avense, com a equipa de Augusto Inácio a estar encolhida por natureza, não se conseguido libertar dessa postura. Encravou o contra-ataque que, no papel, seria uma das principais armas do Desp. Aves.

Guerreiros derrubam barreira ao minuto 61

Tentou arranjar armas para dar expressão ao domínio Abel Ferreira, deixando Palhinha no balneário ao intervalo, para acrescentar Fransérgio ao jogo. Ganhou metros o conjunto arsenalista, entrou pujante na segunda metade e ameaçou por mais do que uma vez a baliza de Beunardeau.

Assédio que deu frutos ao minuto 61, tal como se perspetivava. Encolheu-se em demasia a equipa da casa, forçou o Sp. Braga. Foi Goiano o herói que acabou com a ansiedade bracarense. Subida pelo corredor direito naquele que foi o momento do jogo, a atirar para o fundo das redes depois de combinar com Dyego.

Imperou o futebol sobre a tática, o talento sobre os rascunhos da organização. E que golo do Sp. Braga, o segundo, ao primeiro toque, a desfazer qualquer dúvida apenas seis minutos depois. Várias triangulações a resolver o jogo, sendo Paulinho o autor final da obra de arte.

Contas feitas, ganhou quem fez por isso. O Sp. Braga pressiona Benfica e Sporting com a certeza de que dorme no segundo lugar. O Desp. Aves volta a cair aos lugares de despromoção com uma prestação de tração atrás. Demasiado amorfa e órfão de ambição.


Desp. Aves-Sp. Braga, 0-2 (destaques)
Goiano, o herói improvável que derrubou a muralha
Bruno José Ferreira
    
FIGURA: Goiano

Herói improvável na estreia a marcar na presente temporada. O defesa até nem teve um arranque de temporada fácil, levando com as principais tentativas do Desp. Aves se livrar das amarras. Arranjou espírito para se incorporar ofensivamente, foi à entrada da área combinar com Dyego Sousa para marcar o golo que fez o Sp. Braga partir para o triunfo. Foi o capitão a desbloquear um jogo que estava oferecer resistência.

MOMENTO: golo de Goiano (61m)

Durou cerca de uma hora a estratégia do Aves. Ruiu a muralha com uma cavalgada de Goiano. O defesa subiu pelo corredor direito, evitando os adversários enquanto se escapava para o corredor central. Deu para Dyego Sousa, mas muito marcado o atacante acabou por dar novamente para o defesa que encheu o pé e desfez o nulo que teimava em não se desatar. Preponderante a ação do capitão.

OUTROS DESTAQUES

Paulinho

Com o jogo demasiado encaixado, foi o avançado a tentar procurar espaços entre linhas para criar situações de perigo. Atirou ao poste no final da primeira metade, depois de já ter assinado o remate mais perigoso dos arsenalistas no primeiro tempo. Foi o autor do segundo golo dos bracarenses.

Falcão

Num conjunto talhado para defender, o médio brasileiro foi o que melhor encarou o espírito de luta e sacrifício a tapar os caminhos ao adversário. Conseguiu alguns roubos de bola cirúrgicos, faltou depois o resto.

Dyego Sousa

O jogo não foi fácil para o brasileiro, que viu o Aves montar uma muralha defensiva no seu raio de ação. Não marcou, mas trabalhou nos dois golos abrindo espaço para os colegas ter condições para finalizar.

Luquinhas

O expoente máximo do ataque do Desportivo das Aves, ao ser o elemento mais arrojado. Foi travado várias vezes em falta por Goiano, ainda assim as suas ações tiveram como palco terrenos demasiado recuados.

Abel: «Sabíamos que o adversário não ia aguentar a toada»
Desp. Aves-Sp. Braga, 0-2 (reportagem)
Bruno José Ferreira
    
Declarações de Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio do Desportivo das Aves, após o triunfo (0-2) sobre o conjunto avense:

«Tinha mostrado o segundo golo aos jogadores antes de ele acontecer, durante a semana. A maior alegria que um treinador pode ter é quando os jogadores transformam a ideia na prática. É fruto e mérito deles, de acreditarem no trabalho duro, que dá este resultado. Fizemos uma alteração, o Palhinha estava a jogar muito bem, estava a dar o que queríamos de frente para o jogo perante o jogo direto do adversário. Estrategicamente temos três critérios de escolha: o primeiro é o comportamento, depois o rendimento e depois o que os jogadores menos entendem é o lado estratégico. O Palhinha estava a jogar bem, mas tivemos de forçar a linha de cinco do nosso adversário, que estava a ter muita gente atrás da linha da bola. Foi isso que tentámos fazer, através de combinações. Sabíamos que o nosso adversário não ia aguentar a toada. Fizemos dois, mas podíamos ter feito mais».

[Espera vencer em dois campos este domingo?] «Não sei se vou ver os jogos ou não, sinceramente. Ganhar consecutivamente exige muito de nós. Vou procurar desfrutar com a minha família. Para eu ser tão bom como sou alguém tem de ser prejudicado. Vou aproveitar estes dois dias de folga, acredito que pelo menos um dos dois jogos vou ver. Espero dois grandes jogos com três grandes equipas.

[Confortável no segundo lugar?] «O Braga em Maio vai ter o que fizer por merecer. Os nossos objetivos, desde o primeiro dia, são lutar pelos quatro primeiros lugares. Vamos ter aquilo que fizermos por merecer até lá. Temos ambição de querer fazer sempre mais e melhor. Apesar de não ter jogadores internacionais estes jogadores querem aprender e superar as expetativas».

Sp. Braga, um golo que define uma equipa
Há ali muito trabalho de Abel, sim, mas há mais que isso: há um clube a crescer consistentemente em vários sentidos
Sérgio Pereira
    
O segundo golo do Sp. Braga na Vila das Aves define uma equipa.

Sempre ao primeiro ou segundo toque, seis jogadores trocam a bola desde a defesa até ao ataque, num total de oito toques, para percorrer todo o campo e permitir a Paulinho encostar à boca da baliza para golo.

É uma jogada extraordinária, que apresenta o trabalho feito nos treinos.

Este Sp. Braga nem sempre joga bem, é verdade, por vezes parece até algo rudimentar nos processos, mas é uma equipa sólida. Este sábado, por exemplo, teve um domínio avassalador que os números certificam de forma cristalina: o dobro da posse de bola, quase o dobro de remates, o dobro dos passes, o dobro dos cruzamentos e mais do dobro de passes certos. Foi a única equipa a criar boas oportunidades de golo e foi a única a acertar nos ferros.

Chegou à segunda metade do campeonato a lutar pelo título e promete ficar nesta luta até ao fim. Se não o fizer, há uma coisa que é segura: vai pelo menos batalhar por um lugar na próxima Liga dos Campeões.

Ou seja, a formação bracarense está a crescer consistentemente ao longo dos últimos anos. O que é absolutamente natural. O clube está mais competente, tem uma academia de formação melhor, tem instalações mais qualificadas, cede mais jogadores às seleções jovens, soma mais poder financeiro e tudo isso reflete-se dentro de campo.

Em golos, vitórias e classificações com esta: tão admiráveis quanto equilibradas.

Maisfutebol

Bruno3429

Sporting de Braga vence nas Aves e põe mais pressão do dérbi
Triunfo construído na segunda parte

O Sporting de Braga venceu o Desportivo das Aves, por 2-0, em jogo da 20.ª jornada da Liga, e colocou mais pressão no dérbi de amanhã, fixando-se provisoriamente no segundo lugar.

A formação de Abel Ferreira construiu a vitória na segunda parte, fruto dos golos de Marcelo Goiano (60') e Paulinho (66').

Este o terceiro triunfo consecutivo da formação minhota, que passa a somar 46 pontos e instala-se no segundo lugar da tabela, pelo menos até amanhã, dia de dérbi entre Sporting e Benfica.

O Desportivo das Aves interrompeu uma série de duas vitórias seguidas e caiu para a zona de despromoção, com 18 pontos.

Bancada

Bruno3429

Triunfo com paciência e categoria

Três em três. É este o saldo do SC Braga na segunda volta da Liga NOS. Os Gverreiros do Minho venceram na visita ao terreno do CD Aves por duas bolas a zero e aproximam-se da liderança.

Foi preciso muita paciência, régua e esquadro e espírito gverreiro para o SC Braga vencer o difícil duelo das Aves. Num primeiro tempo onde o adversário conseguiu tapar quase todos os caminhos para a sua baliza, a equipa de Abel Ferreira teve, ainda assim, duas situações para marcar por Dyego Sousa e Paulinho.

Na segunda parte impunha-se um SC Braga com maior mobilidade, por forma a atordoar a densa muralha defensiva contrária. Com uma entrada fortíssima os Gverreiros do Minho conseguiram-no e produziram variadíssimas situações de perigo. Aproveitando o lanço, foram capazes de produzir dois golos de belo efeito que valeram um triunfo tão importante quanto justo.

Abel Ferreira: "Esta vitória foi construída durante a semana"

Abel Ferreira, em declarações após a vitória sobre o CD Aves, afirmou que este triunfo foi "construído durante a semana", elogiando a atitude dos seus atletas que lutaram com todas as suas forças para ter uma vaga no onze inicial. O técnico dos Gverreiros do Minho disse ainda que já tinha mostrado o segundo golo antes do mesmo acontecer.

Análise da partida: "Esta vitória foi construída durante a semana. Estes campeões durante a semana matam-se para ter uma vaga no onze. No intervalo tivemos de fazer alterações, porque o adversário jogou com uma linha de cinco e tivemos de aumentar a dinâmica para arranjar espaços, isto após os problemas na primeira parte. Só que eles não conseguiram tapar os buracos durante todo o jogo."

Segundo golo foi estudado por toda a equipa: "Já tinha mostrado este golo antes de acontecer".

Sub-19 vencem no encerramento da primeira fase

Um SC Braga de duas caras venceu, na tarde deste sábado, o SC Freamunde por quatro bolas a uma. Depois de uma primeira parte enfadonha, os arsenalistas surgiram com largo sorriso no segundo tempo, terminando a primeira fase no segundo lugar da Zona Norte e mantendo a invencibilidade em casa esta temporada.

Quando falamos de duas caras, bem podemos referir-nos a dois nomes: Ludovico e Renato Neto. Insatisfeito com o arranque na partida, Artur Jorge mexeu logo aos 40', lançando os principais motores de mudança do jogo. É que após a dupla substituição, os efeitos foram praticamente imediatos, atingindo maiores contornos na etapa complementar...

Ludovico inaugurou o marcador no recomeço (47') e, como se não bastasse, serviu Edu aos 56' para o dois a zero. Completamente transfigurado, escusado será dizer que o SC Braga dominou por inteiro os acontecimentos na reta final, onde um livre milimetricamente batido por Renato Neto, à passagem dos 60 minutos, e o golo de Sanca deram maior conforto à Legião, que apenas consentiu o tento solitário de Meireles quando o relógio assinalava 86 minutos.

Madureira: "É um bom jogo para darmos a volta"

De olhos postos na deslocação deste domingo, Madureira dá o mote para a visita dos Sub-15 ao terreno do Dragon Force FC. Depois de dois resultados amargos, o jovem arsenalista considerou este o momento ideal rumo àquele que se espera um regresso aos três pontos, sublinhando, ainda, a forte determinação da equipa em não deixar fugir um dos principais objetivos da temporada: a passagem à terceira fase do Campeonato.

Um novo ponto de partida: "Vamos encontrar uma boa equipa, com qualidade na posse de bola, por isso perspetivamos um duelo equilibrado. Os dois últimos resultados afetaram um pouco o grupo e acredito que este é um bom jogo para darmos a volta. Estamos insatisfeitos, mas muito motivados para as próximas jornadas".

Importância do ritmo competitivo: "O facto de o Dragon Force FC possuir jogadores mais novos pode ser um aspeto a nosso favor neste encontro. Podemos aproveitar, eventualmente, um maior desgaste do adversário... Quem souber gerir melhor o jogo e o esforço vai sair com os três pontos".

Cumprir um dos grandes objetivos: "Há coisas que não são imediatas, ganham-se com o tempo. Com a ajuda dos treinadores e restante staff, estamos mais focados e unidos, e principalmente cientes que temos objetivos a cumprir. Queremos chegar à terceira fase, não passa pela nossa cabeça ficar para trás. Quem representa este clube tem tudo para atingir o sucesso, é obrigatório ter sempre a ambição lá em cima e estamos determinados em correr atrás desse mesmo objetivo".

Wender: "A equipa sabe bem o que faz"

O SC Braga B recebe, este domingo às 15h00, o SC Farense em mais uma jornada da Ledman LigaPRO. Duelo que Wender Said augura de intenso, mas onde o caminho só poderá passar pela vitória.

Expetativas: "É uma equipa forte fisicamente mas que joga bem a bola, que tem bons processos e boas dinâmicas. Jogamos em nossa casa, vamos procurar contrariar as mais-valias do adversário e impor o nosso jogo".

Equipa que acredita no processo: "Não é possível transportar a sorte que não tivemos no Estoril. Tivemos oportunidades, mas não conseguimos o resultado que queríamos. O grupo sabe o que faz, acredita no processo e tenho a certeza que vai dar uma grande resposta".

Os reforços: "É prematuro fazermos avaliações, mas são jogadores de grande valor, porque caso contrário não estariam no SC Braga. Vamos trabalhá-los de forma a crescerem como jogadores e como homens, para que possam ser uma mais-valia no presente e no futuro".

Afonso: "Sabemos bem o que temos que fazer"

Duelo intenso, equilibrado e onde só a vitória interessa. É este o lançamento feito por Afonso Caetano à receção ao SC Farense por parte do SC Braga B. Depois do empate que se registou em Faro, os Gverreiros do Minho esperam agora vencer no seu reduto e somar mais três pontos na sua temporada.

Expetativas: "Mais um jogo complicado para nós. Como temos vindo a constatar, esta II Liga é muito competitiva, onde os jogos são muito físicos e intensos. Temos vindo a fazer bom jogos, perante adversários que estão no topo da classificação. Acreditamos muito nos nossos princípios, sabemos muito bem aquilo que temos que fazer e estou certo que vamos estar no nosso melhor para conquistar os três pontos".

O SC Farense: "É uma equipa física, combativa, mas que também gosta de colocar a bola no chão. Vai ser um jogo idêntico ao que encontramos em Faro, muito intenso e equilibrado. Lá não conseguimos vencer, mas estou confiante de que vamos fazê-lo na nossa casa".

Balanço da temporada: "Acho que estou a fazer uma boa temporada. Jogue ou não trabalho sempre no máximo. Comecei bem a época, passei por um período onde não joguei tanto e, após continuar a trabalhar da mesma forma, estou de volta ao onze inicial que é onde quero estar. Quero continuar a evoluir e a crescer, de forma a atingir os meus objetivos e os da equipa".

SCBraga

Bruno3429

Abel sacou um coelho do banco e o pesadelo virou sonho
BRAGA VENCE NA DESLOCAÇÃO À VILA DAS AVES

A tendência avense, com Augusto Inácio, tem sido clara. O sistema de três centrais virou moda e parece que veio para ficar. Depois de duas vitórias consecutivas, a primeira derrota, e aos pés de um Braga que sentiu problemas inicialmente, mas que virou o jogo do avesso a seu favor após o intervalo. Bastou uma profunda reflexão e uma substituição acertada. Muralha derrubada, sentimento de dever cumprido e atenção máxima no dérbi de domingo...

Controlo vs concentração defensiva

A história do primeiro tempo é muito simples e fácil de contar. Duas intenções distintas e duas propostas de jogo totalmente diferentes. De um lado, o Braga, controlador da posse e dos principais momentos do jogo. Do outro, um Aves coeso e fortíssimo na organização defensiva.

Paulinho baixava, Horta deambulava de posição, Esgaio procurava dar profundidade. Sem sucesso. A forma concentrada como o adversário se posicionou na fase defensiva não deu azo a muitas aventuras. Deu, ainda assim, para Paulinho assustar por duas vezes e Dyego Sousa obrigar Beunardeau a redimir-se de um mau alívio.

Ainda houve oportunidade para um ou outro rasgo de criatividade dos homens de Abel Ferreira, mas nem as bolas longas para as costas dos laterais contrários funcionavam. E a ideia do Aves era bem clara: aguentar o muro de betão e procurar responder através de contra-ataques. Nesse capítulo, Mama Baldé e Luquinhas trataram de irritar Bruno Viana, João Palhinha e companhia conquistando algumas faltas perto da área de Tiago Sá.

Quanto a chances de real perigo, da cabeça de Jorge Fellipe surgiu a melhor ocasião para a formação da casa nos 45 minutos iniciais.

Água mole em pedra dura...

A velha máxima não engana. As dificuldades foram evidentes, mas Abel e o Braga aperceberam-se do truque. A entrada de Fransérgio, os passes de rutura no miolo e as jogadas rápidas e a poucos toques acabaram por desmontar o esquema avense com o passar do tempo. Ricardo Horta falhou duas oportunidades clamorosas - as expressões espelhavam bem o desespero -, Paulinho teimava em não tirar as medidas certas, até que surgiu... Goiano.

Foi precisamente numa arrancada do lateral arsenalista que o muro caiu. Condução de bola incisiva, Dyego Sousa atrapalhou na área e, na ressaca de um ressalto, bola para o fundo das redes. Ora, capitão a dar o exemplo.

Apesar das boas notícias, o azar de Paulinho estava à vista e a luta era constante. Valeu uma jogada perfeita da turma bracarense para o camisola 20, por fim, molhar a sopa.

Com a vantagem registada, cabia ao Aves responder, Tiago Sá terminou mesmo a noite sem trabalhos forçados.

Positivo
Entrada de Fransérgio

A chave. Abel Ferreira acertou na mouche com a entrada de Fransérgio. O brasileiro ajudou Claudemir a crescer e ofereceu o que Palhinha não conseguiu nos primeiros 45 minutos. Nota 20 para a substituição.

Negativo
João Palhinha

A felicidade de uns é o infortúnio de outros e João Palhinha foi, de facto, o elo mais fraco. Sentiu dificuldades para conter a verticalidade de Mama Baldé e acrescentou pouco com a bola nos pés.

O Árbitro
Algumas decisões incompreensíveis, mas longe da polémica. No cômputo geral, Hélder Malheiro conduziu bem o encontro

Texto retirado do zerozero.pt
http://www.zerozero.pt/news.php?id=241593