NOTÍCIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 03/01

[Bruno3429]

Cinco minutos foram suficientes para começar 2019 a vencer
Carlos Costinha Sousa

Golos madrugadores de Raul Silva, aos 8 minutos, e Wilson Eduardo, aos 13, permitiram ao SC Braga uma entrada de guerreiro no novo ano, garantindo o triunfo sobre o Marítimo e chegar aos 33 pontos.

Depois de encerrado o ano 2018 com uma boa prestação e uma goleada na Taça da Liga (vitória sobre o Setúbal por 4-0), os bracarenses pediam aos Guerreiros do Minho um novo triunfo para dar início a 2019 com o pé direito. Pela frente estava, no entanto, o Marítimo que, aflito na tabela classificativa, prometia criar muitas dificuldades aos bracarenses na luta pelos três pontos em disputa.
E se os adeptos pediam uma entrada de rompante em 2019, os jogadores responderam de forma afirmativa e só precisaram de 13 minutos para se colocarem em vantagem e construírem aquele que acabaria por ser o resultado final da partida. Raul Silva, logo aos 8 minutos, e Wilson Eduardo fizeram questão de inscrever o seu nome na lista de marcadores e fixaram o resultado no 2-0 que se verificava no final da partida.

Como se esperava, os bracarenses entraram em campo mandões, com domínio da partida e sempre a procurarem anular o Marítimo e conseguir criar perigo. E não foi preciso esperar muito para se festejar nas bancadas do Estádio Municipal de Braga, muito vazias devido à acção de protesto dos adeptos bracarenses [muito entraram só ao minuto 35 do jogo, como forma de protesto para o dia e hora a que foi agendada a partida].
Aos oito minutos, na sequência de um pontapé de canto, Raul Silva saltou mais alto que os defesas maritimistas e conseguiu desfeitear o guarda-redes Charles, que bem se esticou, mas não conseguiu evitar o golo. O defesa central arsenalista marcou à sua antiga equipa e festejou pouco, levando as mãos ao céu como que a pedir desculpa aos adeptos do Marítimo.

Ainda a equipa insular estava a refazer-se do golo sofrido e já o SC Braga voltava a pressionar, com Wilson Eduardo a aproveitar muito bem um cruzamento da esquerda realizado por Sequeira, para rematar com classe e, à passagem do minuto 13 do jogo, fazer o segundo golo, que deu vantagem tranquilizadora aos bracarense e acabaria mesmo por confirmar o triunfo.
Daqui para a frente a história do jogo foi-se mantendo: o SC Braga tranquilo a controlar o jogo, perante um Marítimo que teve sempre muitas dificuldades para criar perigo. Até ao final da partida o resultado não sofreu mais alterações, mas apenas também por ineficácia dos arsenalistas que conseguiram manter uma toada ofensiva e foram criando situações para aumentar a vantagem, mas não conseguiram voltar a fazer levantar para celebrar os adeptos presentes no estádio.

Abel Ferreira: "Os jogadores mais uma vez tiveram atitude de campeão"
Carlos Costinha Sousa

Abel Ferreira estava orgulhoso com o resultado alcançado e pela exibição produzida. Timoneiro dos Guerreiros defendeu a justiça do resultado e salientou a entrada demolidora.

Não podia ser de outra forma e, no final da partida de ontem, em que o SC Braga derrotou o Marítimo, o treinador arsenalista, Abel Ferreira, mostrava-se muito satisfeito pelo resultado alcançado e pela exibição produzida que, na sua opinião, conduziu a equipa a mais um triunfo justo.
"Foi uma vitória justa da melhor equipa e podíamos ter feito mais golos. Tivemos intenção e aumentar o 'score', entrámos fortes, dinâmicos, consistentes através da nossa circulação de bola frente a um adversário que vinha à procura de pontos: fizemos o normal. Fizemos um golo de bola parada que saiu exactamente como treinámos, temos de continuar a fazer o nosso trabalho, temos feito o nosso caminho e agora é descansar e pensar no próximo", referiu o treinador, acrescentando ainda que a exibição produzida tem sido "a imagem de marca da equipa em casa: entrar forte e tentar controlar e marcar. Procurar dinâmica e cadência que desequilibre o adversário e tentar chegar ao golo".

Para o técnico agora é importante continuar "focados, estar na luta, confiantes, focados no que temos que fazer e continuar a ser uma equipa muito forte colectivamente".
E Abel Ferreira fez ainda questão de voltar a saudar os seus jogadores pela atitude e entrega que vão demonstrando a cada jogo, lembrando e frisando que "nos últimos sete jogos que realizámos, apenas sofremos golos em um deles" e por isso a equipa tem que manter esta "atitude de campeão. Os meus jogadores mais uma vez tiveram atitude de campeão".
Para breve, o SC Braga tem agendada a decisão de uma competição, a Taça da Liga, e questionado sobre a presença dos bracarenses nessa 'final-four' da prova, o treinador foi claro ao afirmar que há ainda muitos jogos a disputar antes desses: "As quatro melhores equipas estão lá. Até lá ainda há outros jogos. Agora há que preparar esta rapaziada, que em sete jogos só sofreu golos num. E volto a dizer que os cães ladram e a caravana passa".

Wilson Eduardo:

"Terminámos o ano de maneira fantástica, queríamos começar da melhor maneira o novo ano e também isso conseguimos. Penso que è uma vitória justa e a prenda que queríamos dar aos adeptos que estão presentes. Agora é continuar a trabalhar."
"Nunca duvidámos de nós mesmo nos momentos maus. Sabemos o nosso valor e esta equipa já demonstrou o valor que tem e vamos continuar a fazê-lo."
"No início de época traço metas e com este golo ultrapassei a meta que tinha e quero continuar a ajudar a equipa e dar alegrias a estes adeptos porque eles merecem."

Correio do Minho

[Bruno3429]

Mudou-se o ano mas não o hábito de vencer

Muitas coisas se mudam com a chegada do novo ano, mas não na Muralha dos Gverreiros. O SC Braga manteve o velho hábito de dominar no seu reduto, vencendo o CS Marítimo por 2-0.

O triunfo acabou por ser desenhado ainda no primeiro quarto de hora do encontro, graças a golos de Raul Silva e a Wilson Eduardo. A partir daí o jogo tornou-se mais "simples" para a equipa de Abel Ferreira, que controlou a seu belo prazer até ao apito final.

No segundo tempo houve ocasiões para a Pedreira voltar a explodir de alegria, mas as boas investidas de ataque tiveram quase sempre o mesmo desfecho. Fechadas as contas, arranque perfeito do novo ano e mais três importantes na caminhada do SC Braga.

Abel Ferreira: "Uma vitória justa da melhor equipa em campo"

Abel Ferreira, em declarações após o triunfo sobre o CS Marítimo, mostrou-se satisfeito com o desempenho dos seus jogadores dentro das quatro linhas e sublinhou que "foi uma vitória justa" da sua equipa. O técnico dos Gverreiros do Minho disse ainda que o clube arsenalista irá continuar a apostar na formação e que para si o mais importante é que os seus atletas continuem a ter uma "atitude de campeão".

Análise da partida: "Foi uma vitória justa da melhor equipa em campo e podíamos ter feito mais golos. Entrámos fortes, dinâmicos e consistentes, através da nossa circulação de bola e de um forte ataque posicional. O adversário vinha à procura de pontos e fizemos o normal, um jogo muito forte coletivo e uma organização fantástica".

Aposta na formação: "Queremos incrementar a qualidade na nossa formação. É um trabalho que daqui a 4 ou 5 anos dará frutos e teremos mais jogadores a entrar na equipa. Precisamos de ganhar e valorizar jogadores, porque é importante para o clube. Esse também é o meu trabalho. É preciso ter atitude de campeão, jogue quem jogar, e é preciso equilíbrio entre resultados e a valorização de jogadores".

'Bês' infelizes na serra

O SC Braga B perdeu, esta quarta-feira, por uma bola a zero na visita ao terreno do SC Covilhã.

Na primeira batalha do ano 2019, a equipa de Wender Said teve sempre sinal mais, faltando-lhe apenas algum critério no último passe.

Contudo, numa das únicas situações de algum perigo, o conjunto da casa colocou-se em vantagem com um golo de Makouta (23′). A partir desse momento, assistiu-se a um autêntico assalto do SC Braga B à baliza contrária, sempre com o desfecho menos desejado.

O SC Braga B volta à ação no próximo domingo onde, no Estádio 1.º de Maio, recebe o Vitória SC B às 11h15.

SCBraga

[Bruno3429]

Não aquece nem arrefece... Braga ganha jogo sem assunto
BRAGA VENCE MARÍTIMO TRANQUILAMENTE
Texto por Luís Rocha Rodrigues

Um quarto de hora bastou para que o Braga fizesse os dois golos que garantiram o regresso aos triunfos no campeonato, depois da goleada na Luz. Num cenário gélido, o jogo teve poucos condimentos de interesse, muito por causa de um Marítimo preocupantemente apático. Os arsenalistas voltam ao segundo lugar, enquanto a concorrência não joga.

Oito minutos à tona

Quem assistia aos primeiros minutos não conseguiria prever que aos 13 minutos o Braga já tivesse uma vantagem de dois golos. Não que o Marítimo tivesse sido fulgurante a começar, mas mostrou arrojo e capacidade para chegar à baliza contrária, o que pressupunha um duelo interessante. Tudo caiu por terra em cinco minutos apenas, muito consentidos por uma equipa frágil defensivamente, mas sobretudo conseguidos com mérito e sentido letal pela formação de Abel, que claramente optou por uma mensagem ofensiva pelos jogadores que escolheu para o onze.

Raúl Silva, como habitual, subiu na área e respondeu a um canto de Fransérgio com o primeiro golo, fabricado por dois ex-jogadores do Marítimo. Logo depois, entrou em ação Wilson Eduardo: atirou uma bola à trave aos 12 minutos, acertou na rede aos 13 e desequilibrou ainda mais um jogo entre duas equipas muito díspares no aspeto motivacional.

Mergulho profundo

A partir daí, o jogo acalmou bastante. O Marítimo não saiu do seu registo e deixou que o Braga circulasse a bola, ao passo que os minhotos foram pacientes e cautelosos, privilegiando o controlo pela posse de bola no seu setor recuado.

Por isso, o mais interessante do resto da primeira parte aconteceu nas bancadas. A claque do Braga só entrou depois da meia hora e trouxe tarjas e cânticos de protesto para com a data e a hora do jogo. No retângulo, era necessário um maior atrevimento do Marítimo no segundo tempo. A equipa de Petit acusou demasiado os dois golos inaugurais e esvaziou a confiança, pelo que no intervalo podia estar um novo elixir.

Nada mais errado. Foi o Braga quem regressou espicaçado, o que se percebia, já que, mesmo em vantagem, tinha sido de serviços mínimos na primeira parte.

Justificou ainda mais a vantagem no segundo tempo, com mais velocidade, melhores desenhos e boas combinações no último terço que, porém, não tiveram a mesma eficácia nesse período. Abel Ferreira mexeu e deu menos profundidade à equipa, colocando elementos mais interiores (Ryller e Novais), enquanto Petit tentou agitar com Ricardo Valente, que começou por o fazer, mas que acabou contagiado pela inércia da sua equipa.

Positivo
Wilson Eduardo
Excelente jogo do camisola 7, que voltou à linha direita depois de um bom tempo a jogar no centro como avançado. Marcou um golo, atirou duas bolas ao ferro e encantou com vários momentos virtuosos e que mostram que está em muito boa forma.

Negativo
Inércia insular
Gritante a incapacidade deste Marítimo. O tempo passa, alteram-se treinador e jogadores, mas os problemas continuam e são bastantes, à frente e atrás. Não tarda chega a segunda volta e o cénario é cada vez mais negro. E com toda a lógica, tão pouco é o futebol que a equipa produz.

O Árbitro
Arbitragem com nota bastante positiva, numa condução de jogo globalmente correta e sem sobressaltos. Dúvidas apenas a meio da segunda parte, numa queda de Paulinho na área contrária.

Texto retirado do zerozero.pt
http://zerozero.pt/news.php?id=238480

[Bruno3429]

O melhor Wilson Eduardo ainda quer mais
Extremo fez o 9.º golo esta temporada e já superou os anteriores registos no Minho

Ainda estamos no início de janeiro, mas Wilson Eduardo já superou os registos goleadores apresentados nas três épocas anteriores. Nunca o Sp. Braga tinha visto um Wilson assim, ele que já leva nove golos marcados e está a apenas dois de igualar a sua temporada mais profícua a nível de golos, em 2012/13, ao serviço da Académica.

"No início de cada temporada gosto sempre de traçar as minhas metas. Com o golo de hoje [ontem] já consegui ultrapassar a meta de golos da época anterior. Foi bom, está a correr bem, mas quero continuar desta forma, para dar alegrias aos adeptos e ajudar a equipa a ganhar", referiu Wilson Eduardo, feliz pelo seu desempenho individual mas também por mais três pontos conquistados pelo coletivo. "Terminámos o ano de 2018 de forma fantástica e o objetivo passava por começar o novo da mesma maneira. Felizmente conseguimos. A exibição foi clara, mostrámos superioridade. Também era importante oferecer esta prenda aos nossos adeptos, que tanto nos apoiam. Foi um bom jogo, uma boa vitória, mas agora é continuar a trabalhar para conquistar outras, frisou o luso-angolano.

A grande época que está a realizar o Sp. Braga foi, em parte, colocada em causa com o pesado desaire no Estádio da Luz. Um episódio infeliz, mas que, segundo Wilson Eduardo, não alterou minimamente a confiança que reina no grupo de trabalho. "Nunca duvidámos de nós, da nossa qualidade e do que podemos fazer. O que aconteceu na Luz foi algo atípico, não é normal. Mas depois disso já demonstrámos a nossa força outra vez e vamos continuar a fazê-lo", realçou o camisola 7 dos arsenalistas.

Por José Mário

Record

[Bruno3429]

Sp. Braga-Marítimo, 2-0 (crónica)
Insulares encalhados em Pedreira de águas tranquilas
Bruno José Ferreira 

Normalidade reposta na Pedreira. Após a hecatombe na Luz o Sp. Braga confirmou no Sado a presença na Final Four da Taça da Liga e reencontrou-se com os seus adeptos, despachando o Marítimo (2-0) de forma simples com golos de Raúl Silva e Wilson Eduardo

Nem foi preciso transpirar muito por parte da equipa de Abel Ferreira para levar de vencido o conjunto insular, jogando o quanto baste, de forma tranquila e sem grande acelerações para provocar rombos no casco de um Marítimo demasiado débil.

Aos treze minutos a equipa da casa já vencia por duas bolas a zero, encaminhando de forma quase definitiva o triunfo, com mérito, é claro, mas também muito devido à prestação da equipa de Petit. Sem nervo nem fúria, pouco conexa nas movimentações e muito macia, os madeirenses foram presa fácil para os Guerreiros. Voltaram a encalhar os madeirenses, desta feita numa Pedreira de águas tranquilas.

Estreia a marcar de Raúl Silva e bomba de Wilson

Logo aos nove minutos o defesa Raúl Silva marcou, adivinhe-se, na sequência de um pontapé de canto e deu um pontapé no marasmo com que o jogo se tinha iniciado. Cruzamento venenoso de Sequeira, na coração da área o defesa voltou a mostrar a sua aptidão para este tipo de lances, marcando à sua anterior equipa na estreia a marcar esta temporada.

Nem respirou o Marítimo, uma vez que apenas quatro minutos depois Wilson Eduardo elevou a contagem. Sequeira novamente no lance a tirar o cruzamento do lado esquerdo, ao segundo poste Wilson Eduardo encheu o pé e rematou de primeira, sem deixar a bola embater no relvado, fazendo Charles ir pela segunda vez ao fundo das redes.

Simples para o Sp. Braga, com a sua personalidade habitual, jogando de forma concentrada e a aproveitar e falta de intensidade adversária para, também a esse ritmo, construir o triunfo. Antes do golo, por exemplo, na ressaca de um pontapé de canto Wilson Eduardo deixou um primeiro aviso ao tirar tinta da trave da baliza insular sem qualquer oposição.

Gestão tranquila

Narrativa aberta, ainda haviam para se jogar mais de setenta minutos, mas desde logo com o desfecho anunciado. O Sp. Braga limitou-se a gerir a vantagem, de forma tranquila perante uma incapacidade deprimente por parte do Marítimo, que não conseguiu reagir.

Petit ainda não sabe o que é vencer no comando técnico dos insulares, que avançaram na pedreira para o 16.º jogo consecutivo sem vencer, averbando a quarta derrota consecutiva. Demasiado desgarrada a exibição do Marítimo, podendo cair para os lugares de despromoção com o desenrolar da jornada.

Alheio a isso, o Sp. Braga fez o que lhe competia, dominou e venceu com justiça, pressionando o Benfica e o Sporting. Não consentiu qualquer lance de perigo o conjunto de Abel, mesmo o Marítimo também não ameaçando, confirmando um triunfo simples. Demasiado simples.


Sp. Braga-Marítimo, 2-0 (destaques)
Wilson decide cedo à bomba
Bruno José Ferreira

FIGURA: Wilson Eduardo

Repetiu a titularidade da Taça da Liga rendendo o lesionado Esgaio e mostrou a Abel que também a jogar mais recuado pode ser útil. Com tração à frente, aproveitou as fragilidades adversárias para impor o seu ritmo no lado direito, ganhando em velocidade sempre que acelerou. Bom golo, o segundo da noite, com um remate de primeira no mesmo minuto em que abanou a barra. Apontou o nono golo da época.

MOMENTO: segundo golo do Sp. Braga (13m)

Se a desvantagem de um golo podia dar uma réstia de esperança ao Marítimo, com dois golos encaixados aos treze minutos a tarefa ficou praticamente impossível. Cruzamento de Sequeira na esquerda, ao segundo poste Wilson Eduardo enche o pé e atira de primeira para o fundo das redes assinando um golo tão bonito como fundamental para arrumar a casa.

PROTESTO: horário não agradou

O apito inicial do jogo às 18horas foi o mote para as claques do Sp. Braga protestar os horários dos jogos. Os membros dos grupos de apoio apenas entraram na bancada a dez minutos do intervalo, entoando depois cânticos pouco amigáveis dirigidos à Liga. Apesar de não terem participado no protesto, os adeptos aplaudiram.

OUTROS DESTAQUES

Sequeira

Foi amarelado logo nos primeiros segundos, mas manteve-se firme nas suas tarefas com concentração a defender e acutilância ofensiva. Faz as duas assistências para os golos da equipa do Sp. Braga.

Zainadine

Foi servindo de bombeiro e, com a sua atuação, evitou males maiores para a equipa do Marítimo. Fez vários cortes providenciais nas imediações da pequena área com grande espírito de sacrifício.

Raúl Silva

Estreia a marcar esta temporada do defesa goleador que na épocaa passada somou nove remates certeiros. Exibição segura a defender, abrilhantada com o golo que abriu a contagem logo aos nove minutos.

Fabrício

O mais destemido do Marítimo com bola. Não receou os adversários, fez peito e ousou no um para um, mas nunca conseguiu dar seguimento aos lances. Esteve demasiado desapoiado pelos colegas.

Abel: «Jogadores mais uma vez tiveram atitude de campeão»
Sp. Braga-Marítimo, 2-0 (reportagem)
Bruno José Ferreira

Declarações de Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo (2-0) sobre o Marítimo:

«Foi uma vitória justa da melhor equipa e podíamos ter feito mais golos. Tivemos intenção e aumentar o score, entrámos fortes, dinâmicos, consistentes através da nossa circulação de bola frente a um adversário que vinha à procura de pontos: fizemos o normal. Fizemos um golo de bola parada que saiu exatamente como treinámos, temos de continuar a fazer o nosso trabalho, temos feito o nosso caminho agora é descansar e pensar no próximo».

[Protesto dos adeptos] «Eu como interveniente, jogando em casa o que quero é jogar com o estádio cheio».

[Trincão estreou-se perante os adeptos] «Tem sido o nosso trabalho. Se olharmos para as cinco equipas que estão em primeiro há padrões diferentes. Não queremos jogadores emprestados, queremos fomentar a nossa formação. Dentro de quatro cinco anos vamos ter mais jogadores a entrar. Temos de continuar, sabemos que temos de vender. Não é só ser campeão, o meu trabalho é também isto num clube que fez um investimento brutal na formação. É preciso ter atitude de campeão, os meus jogadores mais uma vez tiveram atitude de campeão. É preciso equilíbrio nisso, não prejudicar os resultados apostando na formação. É isso que fazemos diariamente, somos exigentes com a fasquia elevada»

[Final Four?] «As quatro melhores equipas estão lá. Até lá ainda há outros jogos. Agora há que preparar esta rapaziada, que em sete jogos só sofreu golos num. Acabei a flash a dizer que os cães ladram e a caravana passa».

Maisfutebol

[JotaCC]

Sequeira a servir no triunfo minhoto
Defesa assiste para golos. Braga retoma pódio, à frente do Benfica. Marítimo ao fundo. Hora do jogo contestada
O Marítimo surgiu na "pedreira" com um penoso rasto, sem qualquer vitória nos 15 jogos anteriores (três empates e 12 derrotas), e ainda não foi ontem que pôde inverter a tendência. O Braga ganhou quase a brincar, por 2-0, subiu ao segundo lugar, ultrapassou o Benfica e já não sairá do pódio nesta jornada, nem que o Sporting vença o Belenenses, hoje, no acerto da 16.a ronda da Liga. Já a equipa madeirense sofreu a décima derrota e vê-se nas profundezas da classificação.
Nota: umas seis mil almas foram ao jogo que começou a uma hora, às 18, imprópria para o expediente. Os adeptos do Braga protestaram. Levaram tarjas garrafais: "Horários indecentes/violência policial/Assim querem/Os estádios em Portugal". A métrica foi da responsabilidade das claques, que só entraram nas bancadas à meia hora, com cânticos de intervenção e árias escatológicas dedicadas à Liga.
A fiel legião não viu o melhor, o pé esquerdo de Sequeira. Foi o lateral canhoto, através de um expediente tático da casa, de canto, que serviu o primeiro golo (Raul Silva, 8 m) e que entregou o 2-0, assinado por Wilson Eduardo (13 m). A Liga diz que foi autogolo de Aloísio e foi mesmo este defesa do Marítimo a desviar a bola para as redes, mas nada tira mérito ao vistoso remate de Wilson.
Em menos de um quarto de hora, tudo fechado. Após a penosa exibição na Luz, ao Braga não podia ter calhado melhor. O Marítimo está longe de ser o melhor nas transições, foi inofensivo e só se livrou da goleada porque o jogo teve toda a fleuma e porque Paulinho, Horta e até Dyego Sousa não estavam para aí virados.


Abel Ferreira
"Foi uma vitória justa da melhor equipa e podíamos ter feito mais golos. [Adeptos] Jogando em casa o que quero é jogar com o estádio cheio"

JN

[JotaCC]

PROVA DE VIDA COM PULSAÇÃO ALGO BAIXA
Diante de um Marítimo muito tenro, o Braga reencontrou-se com as vitórias no campeonato e mantém-se na luta pelo título. Faltou brilho, mas superou a goleada sofrida na Luz

Golos de Raúl Silva e Wilson Eduardo, logo no começo do jogo, estragaram os planos de Petit e quase paralisaram o Marítimo, disfarçando a menor fluidez arsenalista
Os adeptos do Braga que resolveram protestar contra a marcação de jogos para horas tardias e as cargas policiais exageradas, entrando no estádio somente após a primeira meia hora de jogo, perderam o essencial: os remates certeiros de Raúl Silva e Wilson Eduardo. Num jogo em que a equipa tinha tudo para se enlambuzar de golos para todos os gostos e feitios, porque este Marítimo que já vai em 16 jogos sem vencer é realmente inofensivo, tudo começou demasiado bem e foi-se complicando, sem que o adversário fizesse muito por isso. Foi um andamento estranho, mas serviu perfeitamente os objetivos dos arsenalistas, que se mantêm na luta pelo título. Para trás ficou ainda o trauma da pesada derrota sofrida na Luz, na anterior jornada. A equipa já havia provado, aliás, frente ao V. Setúbal, para a Taça da Liga, que não tomba logo à primeira goleada. Este Braga é forte e não lhe faltam bons recursos. Ninguém deu, por exemplo, pela falta de Ricardo Esgaio (lesionado), mas esperava-se bem mais e as entradas de Ryller e João Novais, no segundo tempo, pouco ajudaram a tornar o ataque mais eficaz, numa noite em que o goleador Dyego Sousa não passou das intenções. Só Wilson Eduardo destoava realmente pela positiva, metendo velocidade e colecionando praticamente os mesmos cruzamentos do lateral-esquerdo Sequeira. Lançado a cinco minutos dos 90 regulamentares, Francisco Trincão ainda chegou a ser um raio de luz, mas faltou-lhe tempo, o resultado já estava feito e não teve o acompanhamento adequado por parte dos companheiros. Das bancadas chegou-se mesmo a gritar o nome da coqueluche bracarense como se ele não estivesse em campo. E até estava. Foi seguramente outra forma de protesto, de fazer ver a Abel Ferreira que aquela forma de jogar, abaixa intensidade e com movimentos complexos, é do inteiro desagrado dos adeptos. Este Braga é capaz de bem melhor, como já demonstrou nesta temporada, e o Marítimo de Petit, que corre realmente o risco de cair na zona perigosa da classificação, até foi uma presa fácil, por entre pífias iniciativas ofensivas.


FILME DO JOGO
8' [1-0] Golo de Raúl Silva (ver Momento).
12' Atento a uma bola despachada pela defesa do Marítimo, após um canto, Wilson Eduardo enche o pé de fora da área e envia a bola à trave.
13' [2-0] No seguimento de um cruzamento tenso de Sequeira, arrancado da esquerda, Wilson Eduardo aparece ao segundo poste e chuta cruzado, com a bola a desviar num defesa do Marítimo antes de entrar.
16' Tentativa frustrada de Correa. Após um centro da direita, o médio dispara de longe, mas muito por cima.
34' Solicitado por Marcelo Goiano, Ricardo Horta ataca o segundo poste e bate de primeira. Charles responde com defesa segura.
43' Assistido por Dyego Sousa, Ricardo Horta atira em jeito de fora da área. A bola desvia em Gamboa e perde-se pela linha de fundo.
67' Numa tentativa de cruzamento, Claudemir quase surpreende Charles. A bola chega a bater na trave.
74' Ricardo Valente aproveita uma brecha e remata. Tiago Sá defende.
84' Num livre sobre a esquerda, Sequeira cruza para a área. Claudemir falha o desvio, à boca da baliza.

MOMENTO
8'
1-0 O XERIFE RAÚL SILVA REAPARECE LOGO A ABRIR.
O Braga descobre o caminho para a vitória bem cedo e logo por intermédio de Raúl Silva, o central goleador da época passada que ainda não havia faturado nesta. Num canto à esquerda, Sequeira levanta para a área e o central faz valer a estatura elevada, desviando de cabeça para o fundo das redes.


A Figura
Wilson Eduardo: 8
Em 2019 com a pedalada de 2018
Wilson Eduardo terminou o ano civil com cinco golos marcados em sete jogos disputados e o extremo parece querer continuar assim em 2019. Ontem faturou mais um para a conta, agitou – e muito – a ala direita e só não marcou mais porque a barra lhe negou um golo de bandeira (12') e um cruzamento-remate (66'). Foi o principal quebracabeças na primeira parte e na segunda não se deixou levar pela apatia generalizada nos minhotos. Alguém deu pela falta de Ricardo Esgaio?


Abel Ferreira "Golo saiu como treinámos"
Técnico revelou que cabeceamento de Raúl Silva para o 1-0 foi jogada de laboratório

"Para continuarmos a crescer enquanto clube, é preciso vender"

Coube a Raúl Silva desbravar o caminho para o regresso do Braga às vitórias no campeonato e, segundo revelou Abel Ferreira, o lance veio do laboratório dos minhotos. "Foi uma bola parada que saiu exatamente igual ao que treinámos", contou o treinador, realçando a justiça do triunfo. "Podíamos ter feito mais golos e essa é que é a verdade. Entrámos fortes, dinâmicos e consistentes, e tivemos a intencionalidade de aumentar o 'score'", comentou. Questionado sobre a estreia de Francisco Trincão no campeonato, Abel disse que o trabalho do técnico não é só lutar por títulos. "Temos de contrabalançar as vitórias com a missão de valorizar jogadores. Para continuarmos a crescer enquanto clube, é preciso vender. Isso também faz parte da sustentabilidade de um clube que fez um investimento muito grande na formação. Tenho de valorizar jogadores e isso é o meu trabalho", frisou. O treinador arsenalista rejeitou comentar o protesto dos adeptos, lembrando apenas que quer "sempre ter o estádio cheio".


EXPULSO RUI CASACA FOI EXPULSO DO BANCO DO BRAGA
Corria o minuto 40 da primeira parte quando o árbitro Manuel Oliveira (AF Porto) foi até junto do banco do Braga para dar ordem de expulsão a Rui Casaca, diretor executivo dos minhotos. O juiz tomou a decisão por indicação do quarto árbitro, Marco Cruz, pois foi este a apontar para Rui Casaca. O dirigente acatou a expulsão sem esboçar qualquer protesto.


QUEIXAS CLAQUE ENTROU AOS 34' EM PROTESTO COM A LIGA
A claque do Braga só entrou no estádio aos 34' de jogo. Os adeptos exibiram várias tarjas reclamando dos "horários indecentes" e da "violência policial", aludindo aos incidentes que ocorreram no jogo com o Benfica. Foram ainda deflagrados vários engenhos pirotécnicos e entoados cânticos contra a Liga, ao mesmo tempo que se pedia "respeito pelos adeptos".


META WILSON EDUARDO COM O MELHOR REGISTO EM BRAGA
O golo de ontem foi o oitavo de Wilson Eduardo neste campeonato. "Ultrapassei a meta dos campeonatos anteriores e espero continuar a marcar", afirmou no final o avançado, considerando que a "vitória cai bem" ao Braga. O Marítimo somou o 16.º jogo sem vencer, mas Charles deixou uma mensagem aos adeptos: "Podem confiar na equipa, vamos dar a volta."


GOLO RAÚL SILVA ESTREOU-SE A MARCAR MAS NÃO FESTEJOU
O defesa-central Raúl Silva estreou-se a marcar esta temporada, mas o brasileiro não festejou o golo que inaugurou o marcador entre Braga e Marítimo. Assim que a bola entrou, o canarinho, que cumpriu o décimo jogo da época, levantou a mão e pediu desculpa ao ex-clube que representou entre 2014 e 2017, com um empréstimo pelo meio ao Ceará.


RUMOR CIMEIRA NO DUBAI POR FRANCISCO TRINCÃO
O site "Calciomercato" deu ontem conta de um encontro entre Fabio Paratici, diretor da Juventus, e Jorge Mendes, agente que mantém boas relações com o Braga, nos Globe Soccer Awards, no Dubai, e que ambos terão conversado sobre Francisco Trincão. O clube de Turim propõe um empréstimo por 2 M€, com opção de compra de 13 M€, mas António Salvador já disse contar com Trincão.

O JOGO

[JotaCC]

Sp. Braga fecha ferida da Luz ante Marítimo em queda livre
Minhotos resolveram a questão com dois golos no primeiro quarto de hora e saltaram provisoriamente para o segundo lugar
O Sp. Braga venceu o Marítimo, por 2-0, na 15.ª jornada da I Liga, e apoderou-se provisoriamente da viceliderança do campeonato, enquanto os madeirenses mergulharam na zona de despromoção, consequência da pior sequência de jogos (16) sem vencer na história do clube.
Sem ganhar há quatro meses, o Marítimo entrava decidido frente a um Sp. Braga de coração empedernido, na secreta esperança de poder reabrir a ferida ainda fresca dos minhotos, após o trauma do Estádio da Luz (6-2). Pura ilusão para os homens de Petit, que ainda antes de esgotado o oitavo minuto já perdiam na sequência de um canto de Sequeira que Raúl Silva transformou em golo, o primeiro da conta pessoal do central na temporada, regressado à titularidade após jogo de suspensão.
Os minhotos travavam a sublevação insular, aniquilando todas as esperanças maritimistas com uma segunda vaga de Wilson Eduardo, igualmente regressado ao "onze" inicial de Abel Ferreira, beneficiando do castigo de Ricardo Esgaio. O segundo melhor marcador do Sp. Braga gelava Petit com um primeiro remate à barra da baliza de Charles, aquecendo as bancadas do Municipal de Braga no minuto seguinte (13'), com o oitavo golo no campeonato, mais uma vez com assistência de Sequeira.
Os madeirenses acusaram o golpe, mas sobreviveram aos momentos dramáticos que se seguiram, aproveitando a clemência em forma de ineficácia de Ricardo Horta e Dyego Sousa (o líder dos goleadores do campeonato ficou em branco), incapazes de abreviar o sofrimento de um Marítimo em queda livre.
Lentamente, os ilhéus foram recuperando o equilíbrio, insinuando-se junto da baliza de Tiago Sá: primeiro num ensaio de meia-distância de Correa (16') e depois na sequência de um livre de Rodrigo Pinho (38'), devolvido pela barreira e a motivar protestos por alegada mão de Paulinho, descartada pelo VAR.
Restava a segunda parte para evitar a 13.ª derrota, a quarta consecutiva, e a pior sequência da história do emblema funchalense. Mas nem Sp. Braga (apesar de novo remate de Wilson Eduardo aos ferros, num cruzamento largo a trair Charles) nem Marítimo foram capazes de alterar o resultado do primeiro tempo.
Com o jogo controlado, intuindo que a desinspiração de Dyego Sousa, Paulinho e Ricardo Horta não permitiria ir mais longe, Abel Ferreira aproveitava a noite tranquila para gerir a equipa, promovendo mesmo a estreia do jovem atacante Francisco Trincão, lançado aos 19 anos na primeira equipa.

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