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NOTÍCIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 13/10

Started by Bruno3429, 13 de October de 2018, 09:40

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Bruno3429

Paulinho explosivo
Melhor marcador da época passada regressa ao onze cheio de vontade para voltar a ser figura

Depois de ser suplente utilizado nos últimos dois jogos da Liga, Paulinho avança para a frente de ataque de Abel Ferreira, aproveitando o castigo de Wilson Eduardo e procurando voltar a assumir o protagonismo da época passada. O melhor marcador da equipa, com 17 golos em 43 presenças, ainda não 'molhou a sopa' esta temporada, assistindo a uma evidente rendição na condição de referência atacante que é agora entregue a Dyego Sousa. O brasileiro tem sido o grande destaque, mas até é muito provável que a dupla regresse em sintonia no dérbi do Minho, em Guimarães, no regresso da Liga, dia 26, podendo Abel Ferreira aproveitar a deslocação a Felgueiras, na Taça de Portugal, para ensaiar a nova formação do ataque, uma vez que o castigo de Wilson prolonga-se pelos dois jogos.

Como se percebe pelo quadro em baixo, a produção dos avançados arsenalistas nos últimos tempos mudou claramente de figura no primeiro terço desta época e neste momento só falta perceber se a mais que provável introdução de Paulinho ao lado de Dyego Sousa, uma dupla obviamente mais robusta e capaz de destroçar qualquer defesa, vai constituir um 'upgrade' em relação ao que Wilson e o brasileiro tinham feito até aqui.

A realidade de outros números, de resto, diz-nos que Dyego e Paulinho só em cinco ocasiões formaram a dupla de atacantes na época passada, com duas vitórias, dois empates e uma derrota, a de Marselha, na Liga Europa. Vai abrir-se um novo ciclo?

Por António Mendes

Record

Bruno3429

Entrevista a Dyego Sousa: «Sonho jogar pela seleção de Portugal»
Melhor marcador da Liga em exclusivo ao Maisfutebol
Pedro Jorge da Cunha

Dois anos depois daquele desgraçado 26 de julho, Dyego Sousa é um homem de bem com a vida. E um avançado de bem com os golos. Aos 29 anos, o menino de São Luís do Maranhão ultrapassou completamente o incidente com um árbitro - que o suspendeu por nove meses - e é o melhor marcador da Liga portuguesa.

Em entrevista ao Maisfutebol, Dyego Sousa recua à infância no Brasil, aos dias em que ajudava o pai a vender café e que sonhava em ser Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Ronaldo Fenómeno ou Denilson.

Em Portugal há uma década e com dupla nacionalidade desde 2016, o goleador do Sp. Braga assume também a ambição de representar a Seleção Nacional. De Portugal, pois então.

Maisfutebol – Nasceu em São Luís, no Nordeste brasileiro. Tem saudades do clima tropical da sua terra?

Dyego Sousa – Claro, muitas saudades. Sempre que posso vou lá. Os meus pais e os meus irmãos ainda vivem lá. Infelizmente não viajo muitas vezes para São Luís, porque a minha esposa e a minha filha são portuguesas e é importante estar cá também. Mas gosto de pensar em São Luís. Faz-me bem pensar na minha infância, nas minhas brincadeiras de rua.

MF – Fale-nos um pouco dessa infância. Como foi crescer em São Luís?

DS – Passei muito tempo na rua, sempre com os amigos e uma bola. Mas é importante dizer que os meus pais sempre foram fantásticos, sempre apoiaram o meu amor pelo futebol. Conciliei esse amor com a escola bastante tempo. Eu era louco pelo futebol. Acordava cedo para jogar à bola, mas para a escola era mais difícil (risos). O meu pai depois fez-me um aviso sério e eu voltei aos livros e a aplicar-me. Foi ele que me começou mais tarde a levar aos treinos de futsal, sempre de mão dada comigo. Houve uma altura em que jogava futsal pela equipa da escola, futsal pelo Moto Club e futebol por outro clube da cidade. Estava em três equipas diferentes ao mesmo tempo, veja só.


MF – Os seus pais tinham alguma ligação ao desporto?

DS – O meu pai sempre foi comerciante. Teve uma loja de calçado e depois passou a vender café. Ele tinha um camião e eu acompanhava-o. Entregávamos café em fábricas e armazéns. Adorava fazer isso nas minhas folgas da escola e dos treinos. Depois, ao final da tarde, deixávamos o camião na fábrica e voltávamos a casa de mota. Que era outra coisa que eu adorava (risos). Andar de mota com o meu pai. A minha mãe sempre trabalhou no restaurante da família. Que ainda existe, é nosso. Depois tenho dois irmãos formados em Contabilidade. Eu sou o caçula, o mais novo.

MF – O Sp. Braga já tem muitos adeptos em São Luís?

DS – Claro que sim (risos). Posso dizer que toda a gente do meu bairro acompanha o Sp. Braga. Tios, padrinhos, amigos, todos são do Sp. Braga. Na semana passada saiu uma reportagem sobre mim nos jornais de lá e a reação das pessoas foi ótima. Infelizmente no Brasil nunca tive muitas oportunidades, mas Portugal deu-me tudo. Depois de deixar de jogar, é quase certo que continuarei a viver cá.

MF – Tem dupla nacionalidade e pode jogar por Portugal. É uma das suas ambições?

DS – É um sonho, sim. Gostaria de ajudar, de contribuir para o bem deste país. Torço, vibro pela seleção portuguesa. Sinto-me mais português do que brasileiro. Estou cá há dez anos, a minha esposa e a minha filha são portuguesas, temos a nossa vida toda cá. É um sonho representar a seleção de Portugal, mas não é fácil. Não depende só de mim. Há muita concorrência, talvez o selecionador dê prioridade a quem nasceu em Portugal. Gostava de jogar pela Seleção Nacional.

MF – Já teve alguma abordagem por parte da FPF?

DS – Não, até hoje não.

MF – O Dyego chega a Portugal aos 18 anos, para os juniores do Nacional. A sua família aprovou a mudança?

DS – Ficaram apavorados (risos). Eu saí de casa aos 15 anos, quando me mudei do Moto para o Palmeiras. Entretanto, fui dispensado do Verdão e voltei a São Luís. Numa pelada de rua, com amigos, um advogado do Nacional da Madeira viu-me jogar e abordou-me. Estivemos a falar e ele perguntou-me se eu queria jogar em Portugal. 'Pô, quem não quer jogar em Portugal?' Eu pensava que era brincadeira, nem passaporte tinha. Percebi que era a sério quando ele me disse que tínhamos viagem dali a quatro dias. Eu era menor, não tinha assinatura dos meus pais, bem... foi uma loucura. Os meus pais quiseram saber quem eram estas pessoas, claro, e confiaram em tudo. Não sei bem como, de repente já estava de malas feitas e com passaporte no aeroporto para viajar.

MF – E como foi esse ano nos juniores do Nacional da Madeira?

DS – Foi bom, gostei. No fim da época disseram-me que ia fazer a pré-época com os seniores, mas tive uma lesão complicada. Os dirigentes aconselharam-me a voltar ao Brasil e disseram-me que depois alguém me telefonaria para regressar. Nunca telefonaram. Mas lembro-me bem de uma coisa. Na altura despedida eu disse que um dia ainda voltaria à Madeira. E foi o que aconteceu, joguei mais tarde no Marítimo. Tenho casa lá até hoje.

MF – Voltemos por momentos a São Luís. Quem eram os ídolos do menino Dyego na década de 90?

DS – Essa é fácil (risos). Os três R's: Ronaldo Fenómeno, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo. E também o Denilson.

MF – O Dyego tornou-se avançado por influência desses ídolos?

DS – Diria que não. Eu até gostava de ser defesa nas peladas com os amigos. O problema é que a minha equipa fazia poucos golos e tive de tomar uma atitude (risos). No primeiro teste no Palmeiras, lembro-me que o técnico mandou o grupo dos defesas para um lado e os avançados para o outro. Bem, só ficaram quatro ou cinco defesas e havia dezenas de avançados. Aí hesitei. Mas fui para o ataque e deu certo. Fiquei no Palmeiras um ano e meio.

MF – E ainda se lembra do que fez ao seu primeiro salário no futebol?

DS – Isso foi no Moto Club... fui comprar um carro, a meias com o meu irmão (risos). O meu pai só tinha mota, como já disse. Eu treinava longe de casa e então estabeleci um acordo com o meu irmão: 'eu levo o carro para o treino de manhã e você leva o carro para a faculdade à noite'. Ficámos a pagar os dois, mas ele na altura tinha mais dinheiro do que eu e pagou quase tudo.   

Dyego Sousa: «Na Madeira eu tinha dois carros e o Marega nenhum»
Pedro Jorge da Cunha

Dois anos depois daquele desgraçado 26 de julho, Dyego Sousa é um homem de bem com a vida. E um avançado de bem com os golos. Aos 29 anos, o menino de São Luís do Maranhão ultrapassou completamente o incidente com um árbitro - que o suspendeu por nove meses - e é o melhor marcador da Liga portuguesa.

Antes de trocar o Marítimo pelo Sp. Braga, Dyego foi colega de José Sá, Danilo e Marega, um trio que trocou os insulares pelo FC Porto. E há algumas estórias para recordar.

Na entrevista dada ao Maisfutebol no relvado dos Guerreiros do Minho, Dyego Sousa comove-se ao falar dos objetivos futuros e da família. Pais, esposa, filha. Dyego Sousa, um homem de emoções fortes.

Maisfutebol – Já tem muitos anos de futebol português. Qual foi o defesa central que mais o chateou em campo?

Dyego Sousa – Talvez o Maicon, ex-FC Porto. Vivi um episódio interessante com ele (risos). Depois disso até passámos a ter uma boa relação e já jogámos futevólei juntos até. Num Porto-Marítimo estávamos a vencer 1-0. O Maicon estava num canto ofensivo e eu estava a marcá-lo. De repente ele vira-se para mim e diz: 'se tu me tocares eu vou cair e acredita que o árbitro vai marcar penálti'. Eu fiquei a olhar para ele. Como assim? Só lhe disse: 'eu não te vou tocar, mas tu não vais fazer golo'. E não fez. Sim, foi ele o defesa que mais me chateou, batia de frente comigo.

MF – No Marítimo jogou com o Danilo e o Marega. Sentia que eram jogadores para chegar ao FC Porto?

DS – Eu era mais próximo do Danilo e até do José Sá, porque o Marega não falava português. Mas, curiosamente, depois comecei a dar-me muito bem com o Marega. Quando ele chegou à Madeira não tinha carro e eu tinha dois. Emprestei-lhe um (risos). Era o Salin, que está no Sporting, o nosso tradutor. O resto era por gestos. 'Ò Salin, diz ao cara para não estragar o meu carrinho'.

MF – O ano passado o Marega foi uma das revelações da Liga. Conhecendo-o bem, estava à espera?

DS – Quando o vi pela primeira vez, notei que não tinha a qualidade técnica do futebol brasileiro, por exemplo. Ao longo da técnica percebemos que tinha muita força, rapidez, facilidade de remate, e que isso era muito importante para a equipa. Treinávamos a finalização juntos e ele furava a rede, era incrível a potência do remate. Quando chegou ao FC Porto teve problemas porque o clube não estava bem e ele estranhou, mas o empréstimo ao Vitória fez-lhe bem. Ganhou confiança e voltou forte ao FC Porto. Fiquei feliz pela época que o Marega fez.

MF – Mantém contacto com o Marega?

DS – Pouco. Vi-o à saída de um treino em Guimarães e ele ia num BMW X6. Na parte de trás do carro eu só via caixas com M's desenhados. Fui ter com ele. 'Marega, esses M's todos são do teu nome, rapaz? Estás em grande'. Ele riu-se, riu-se e disse que era um M da marca do automóvel, só isso. 'Andou no meu Focus na Madeira e agora anda numa bomba dessas'. É boa gente. Deu-me muitas assistências para eu fazer golos. Merece ter sorte.

MF – Como é a sua vida em Braga, fora do futebol?

DS – Tenho casa em Braga, mas passo muito tempo no Porto. Os meus sogros vivem lá. Adoro a cidade do Porto. Eu vivi em Matosinhos, perto da praia, e fiquei encantado com a zona. A minha esposa é do bairro de Ramalde. As minhas horas vagas são passadas lá. Um futevólei, um jantarzinho, um snooker. É ótimo.

MF – Falta perguntar ao Dyego uma coisa. Quais são os objetivos de carreira para os próximos anos?

DS – Não é fácil responder (suspiros). Há dois anos passei por grandes dificuldades e hoje estou aqui no Sp. Braga. Passou tudo muito depressa, não sabemos o que vai acontecer. O que espero? Continuar a ser feliz e fazer a minha família feliz. (Dyego emociona-se). Vou lutar pelo bem estar dos meus pais, da minha esposa e filha. Tenho de agradecer aos meus colegas pelos golos, por todo o trabalho. O futuro...? Dar uma vida boa àqueles que amo. Enquanto tiver força, buscarei sempre isso em prol deles.       


Dyego Sousa: «A esposa deu-me na cabeça e melhorei o comportamento»
Pedro Jorge da Cunha

Dois anos depois daquele desgraçado 26 de julho, Dyego Sousa é um homem de bem com a vida. E um avançado de bem com os golos. Aos 29 anos, o menino de São Luís do Maranhão ultrapassou completamente o incidente com um árbitro - que o suspendeu por nove meses - e é o melhor marcador da Liga portuguesa.

Em entrevista ao Maisfutebol, Dyego recorda os dias de angústia vividos durante esse hiato competitivo, sublinha o apoio recebido pelos colegas da altura e confessa que chegou a perder a esperança de chegar a um emblema com a dimensão do Sp. Braga.

Obrigado a alterar o comportamento, Dyego Sousa garante que nunca precisou de um divã de psicólogo. O segredo esteve no apoio familiar e «nas duras» recebidas dos pais e da esposa.

Maisfutebol – De onde vem o seu temperamento emocional e agressivo em campo?

Dyego Sousa – Sempre fui assim, tenho uma vontade enorme de vencer. Mesmo em casa, a brincar com a minha filha, ela sente isso (risos). 'Papai, você não me deixa ganhar?' E pronto, às vezes eu lá deixo a menina ganhar. No futebol não é diferente. Entrego-me totalmente e procuro sempre isso, mesmo num jogo que corra menos bem. Vontade e determinação nunca me faltarão.

MF – Não é fácil confundir essa agressividade com comportamentos menos corretos?

DS – Isso aconteceu muitas vezes comigo. Tive muitos percalços, excesso de vontade. Eu tinha de discutir com o árbitro, tinha de discutir com o treinador, tinha de discutir com colegas e adversários. Com o tempo cresci e amadureci. Não pode ser assim, aprendi isso. Tento dar tudo em campo, mas de forma civilizada e mais serena.

MF – Fez algum trabalho específico com um psicólogo ou teve outro tipo de ajuda?

DS – Levei na cabeça da minha esposa e dos meus pais (risos). Sempre que havia alguma expulsão, eles davam-me na cabeça. Parei para pensar e vi que não tinha razão. Tinha de controlar a minha ansiedade, o meu temperamento. Posso garantir que estou muito melhor. Não digo a 100 por cento, mas estou (risos). Não é fácil desligar a ficha, mas agora respiro fundo e concentro-me no que pede o mister Abel, nos objetivos do Sp. Braga.

MF – Para essa mudança do Dyego foi decisiva a suspensão de nove meses em 2016?

DS – Foi importante, sim. E já que falamos disso, gostaria de agradecer publicamente ao meu treinador da altura, o PC Gusmão. Depois do que aconteceu, pensei que o Marítimo me ia mandar embora. O técnico abraçou-me, disse que estava comigo e que as pessoas erravam. Senti esse carinho e foi determinante. Agradeço-lhe até hoje essa reação de amigo. Fiquei marcado por ele.

MF – Dois anos depois, o Dyego passa de uma suspensão para a liderança da lista de goleadores da Liga.

DS – Nesse momento da suspensão caiu-me a ficha. Percebi que tinha de mudar a minha forma de ser e de estar. Fiquei muito tempo no Marítimo sem poder treinar e jogar. Treinava à parte com o preparador-físico, o Jorginho, e ele pedia-me paciência e sacrifício, que tudo ia dar certo. Eu confesso que no início não era fácil acreditar nisso. Eu só via sofrimento e cansaço. Precisei desse empurrão, desse apoio. No passado sei que errei com outros técnicos, por culpa do meu temperamento. E eles desistiram de mim. O PC Gusmão, não. Com o apoio dele senti a mudança a acontecer.

MF – Nesses nove meses de suspensão, acreditava que seria possível chegar a um clube da dimensão do Sp. Braga?

DS – Na altura eu só pensava na minha família. Clubes? Quer dizer, quando eu estava a jogar, nenhum clube desta grandeza me contratou. Agora sem jogar... ainda mais difícil. Um jogador com uma suspensão tão pesada, já com 27 anos, não era fácil. Não me passava pela cabeça chegar a este nível, ao Sp. Braga. Talvez a um clube da II Liga, já era bom (risos).

MF – Como reagiu o Dyego e a família ao saberem do interesse do Sp. Braga?

DS – Recebi propostas do estrangeiro e de Portugal, mas nada em concreto. A do Sp. Braga vi que era uma coisa séria. Pedi para falar com o presidente António Salvador e adorei o que ouvi. O projeto era aliciante, mas ainda me fiz um bocadinho difícil, antes de aceitar (risos). Foi uma conversa boa, aqui em Braga. Só pedi para falar com os meus pais e a minha esposa antes de assinar, como faço sempre. Tivemos uma reunião familiar e achámos que o Sp. Braga era o clube ideal para mim. Apostaram em mim num momento difícil e eu não posso dececioná-los. A ninguém. Presidente, adeptos, colegas...

MF – Um ano depois de assinar pelo Sp. Braga está certo de que foi a opção correta?

DS – Não estou nada arrependido, foi o melhor que fiz. Nem Benfica, nem Porto, nem Sporting, fiz bem em escolher o Sp. Braga. Pouco a pouco, o clube tem crescido. Eu não sabia que o clube era tão grande, é enorme. É um dos grandes do futebol português e que merece ganhar um título em breve. A atmosfera aqui dentro é incrível, nunca vi um funcionário triste ou com má cara. Há muita alegria e isso é refletido dentro do relvado.

MF – Já marcou seis golos esta época. Vive o melhor momento da carreira?

DS – Sim, sem dúvida. Fiz um bom arranque de temporada, estou a marcar golos e a jogar. No passado sempre me lesionei bastante, com problemas musculares. Este ano está a correr tudo bem, sinto-me forte, preparado, maduro. Estou muito focado nos objetivos da equipa e acho que esta época será brilhante.

MF – Há pouco falava do PC Gusmão, agora pergunto-lhe sobre o Abel. Que tipo de treinador é ele?

DS – É um professor, adora ensinar tudo de forma detalhada. Explica as coisas de forma clara. Não convivemos muito fora do campo, mas vemos que é uma pessoa alegre, de bom trato, um homem de família. Lê bastante, tem sede de aprendizagem e é muito dedicado. Tenho aprendido bastante com o Abel Ferreira. Nem todas as cabeças são iguais e acho que ele tem sabido gerir muito bem os plantéis. Nunca tive problemas com ele, mesmo quando eu não jogava muito tempo. Sei perfeitamente que posso sair da equipa a qualquer momento, mesmo sendo o melhor marcador do campeonato. Com o Abel é assim, não há intocáveis.

MF – Quem é o melhor amigo do Dyego no balneário do Sp. Braga?

DS – Dou-me bem com todos, mas o mais próximo de mim é o Bruno Vianna. O ano passado andava muito tempo com ele e o Danilo, que saiu no verão.

Maisfutebol

Bruno3429

DIOGO FIGUEIRAS PROCURA REDENÇÃO NA TAÇA
Redação

Figueiras rima com Felgueiras. O defesa-direito, pedido expresso de Abel Ferreira no mercado de inverno da última época - a SAD pagou 1,2 milhões de euros aos gregos do Olympiakos -, vai ter uma nova oportunidade no onze no jogo referente à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, que irá opor os bracarenses ao Felgueiras.

A última titularidade de Diogo Figueiras foi a 19 de agosto, no efervescente desafio que terminou empatado a três golos entre os minhotos e o Santa Clara. O defesa teve uma exibição menos positiva nos Açores, o que originaria uma troca de insultos com um adepto através de mensagens nas redes sociais. A conversa foi tornada pública, tendo o clube punido Diogo Figueiras com uma multa, ao abrigo do regulamento interno dos guerreiros.

Após o castigo, o lateral apenas jogou mais cinco minutos no triunfo (3-1) sobre o Aves, a 26 de agosto. Significa isso que está afastado dos relvados há cerca de um mês e meio, sendo que nem convocado tem sido nos últimos jogos, situação que tem causado natural desconforto ao futebolista mais titulado do plantel: três Ligas Europa pelo Sevilha e campeão grego pelo Olympiakos.

Leia o artigo na íntegra na edição impressa deste sábado.

A Bola