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NOTÍCIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 16/09

Started by Bruno3429, 16 de September de 2018, 09:45

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Bruno3429

TL: Sp. Braga-Tondela, 2-1 (crónica)
Guerreiros propensos a cambalhotas
Bruno José Ferreira

Jogo intenso a abrir o Grupo B da Taça da Liga. Abel Ferreira e Pepa deixaram de lado as habituais poupanças desta competição, mexeram apenas nas balizas, e assistiu-se a uma partida recheada de conteúdo. O triunfo sorriu ao Sp. Braga (2-1), uma vez mais de cambalhota, como os arsenalistas parecem gostar.

Murillo causou calafrios quando acelerou no corredor direito, mas foi curto para um Sp. Braga audaz e que chamou a si quase todos os holofotes do jogo. Nem um golo histórico do Tondela, o primeiro de sempre na Pedreira, desviou os arsenalistas da missão de encurtar o caminho para a Final Four, que se disputa precisamente no Municipal de Braga.

Pela primeira vez a disputar esta fase da competição, depois de vencer o V. Guimarães naquele que é o único triunfo da época até agora, o Tondela desviou os seus próprios caminhos ao cometer uma grande penalidade escusada que abriu caminho à reviravolta da equipa da casa.

Alerta insuficiente

O técnico arsenalista tinha alertado na antevisão ao jogo para as saídas em transição da equipa do Tondela. Alertas que não foram suficientes, uma vez que Xavier marcou logo aos nove minutos. Processos simples, bola para Murillo na direita, com o extremo a fazer o esférico passar entre as costas da defesa e Marafona até Xavier encostar de pé esquerdo para o fundo das redes.

O tal golo histórico na Pedreira a vincar ainda mais a tendência do encontro. À partida expectava-se um Sp. Braga mais forte perante um Tondela a espreitar o contragolpe, uma propensão que saiu reforçada face à contingência de a equipa de Pepa iniciar o jogo praticamente em vantagem.

Momentos de aflição junto à baliza de Pedro Silva foram uma constante, o Sp. Braga assumiu descaradamente, por vontade das duas equipas, as rédeas do jogo. O conjunto de Abel Ferreira conseguiu várias finalizações, estiveram por cima, mas de forma algo desconexa. Numa das tais saídas o Tondela fez golo e num pontapé de canto enviou a bola ao ferro, assinando aquele que foi um dos lances mais perigosos da primeira metade.

Grande penalidade desbloqueia

O Tondela ameaçou o segundo no arranque da segunda metade, causou calafrios à Pedreira em dois lances com John Murillo em plano de destaque, mas faltou o acerto que sobrou na primeira metade. Numa hesitação entre Joãozinho e Pedro Silva o Sp. Braga desbloqueou o jogo.  Wilson Eduardo intrometeu-se e cavou uma grande penalidade, pondo nos pés de Dyego Sousa o empate.

Cerco apertado à baliza beirã, cresceu o Sp. Braga com o empate e foi em busca da cambalhota no marcador. Festejou-se com o segundo de Dyego Sousa, mas foi sancionado fora de jogo. Pouco depois Claudemir, acabado de entrar, atirou a bola ao ferro e fê-la passear-se pela linha de golo.

Adivinhava-se o golo que acabou por chegar por Fábio Martins, pouco depois de entrar. Cruzamento tenso de Sequeira, Fábio Martins fez o desvio subtil que estreita o caminho do Tondela na «Road to Braga» e deixa os arsenalistas com boas perspetivas.

Triunfo justificado do Sp. Braga, que nem sempre fez um bom jogo, mas que lutou contra a desvantagem e contra o retardar em do jogo em demasia do Tondela. Os pupilos de Abel Ferreira parecem ter de ser espicaçados. Uma vez mais teve de ser de cambalhota, tal como os restantes jogos em casa disputados até agora.

TL: Sp. Braga-Tondela, 2-1 (destaques)
Dyego Sousa não deixou estragar o regresso de Marafona
Bruno José Ferreira
    
TL: Sp. Braga-Tondela, 2-1 (destaques)
FIGURA: Dyego Sousa


Um quebra-cabeças na frente de ataque do Sp. Braga, muito mexido juntamente com Wilson Eduardo, a traçar várias movimentações promissoras. Atirou várias vezes à baliza, nem sempre nas melhores condições, tendo oportunidade para se redimir da marca dos onze metros. Iniciou a cambalhota do marcador e fez um segundo golo, mas estava em posição irregular. Quinto golo da temporada de Dyego Sousa.

MOMENTO: golo de Fábio Martins (57')

Cruzamento tenso de Sequeira da esquerda, numa fase em que o Sp. Braga estava instalado no meio campo adversário, pertencendo a Fábio Martins o desvio letal. A movimentação do lateral esquerdo é meio golo pela forma como coloca a bola, o toque subtil de Fábio Martins é delicioso. O extremo entrou em mexeu com o jogo.

POSITIVO: regresso de Marafona

Regresso aos relvados mais de um ano depois do último jogo oficial. 21 de maio de 2017 é data de má memória para o guarda-redes do Sp. Braga, que saiu lesionado precisamente de um embate com o Tondela. Não somou qualquer minuto na última época a contas com uma lesão ligamentar no joelho esquerdo, regressou esta noite, ironia do destino, precisamente rente ao Tondela.

OUTROS DESTAQUES

Sérgio Peña

Qualidade conjugada com potência física no meio campo beirão. O peruano cedido pelos espanhóis do Granada foi dos principais elementos da equipa de Pepa, quer no processo defensivo quer ofensivo. Atirou com estrondo ao ferro na sequência de um canto.

Wilson Eduardo

Fez com Dyego Sousa uma dupla versátil no ataque bracarense. Pisou todo o terreno do último terço do Sp. Braga, tirou vários cruzamentos e tentou criar perigo. Foi o homem das bolas paradas e testou várias vezes a atenção de Pedro Silva.

Murillo

De regresso a Tondela depois de há dois anos ter representado os beirões por empréstimo do Benfica, o extremo fez da sua velocidade a principal arma da equipa de Pepa. Fabricou o golo e ainda criou mais oportunidades.

João Novais

Jogo positivo no meio campo do Sp. Braga, entendendo-se primeiro com Palhinha e depois com Claudemir. Faz a abertura para Sequeira no segundo golo bracarense, cotando-se nesta fase como o principal elemento do meio campo de Abel Ferreira.

Abel: «Ao intervalo disse aos jogadores para terem calma e insistirem»
Bruno José Ferreira
    
Declarações de Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, depois do triunfo por duas bolas a uma rente ao Tondela, no jogo inaugural do Grupo B da Taça da Liga:

«Era importante [marcar posição na Taça da Liga], era isto que queríamos, trabalhámos muito para disputar e vencer este jogo com qualidade e intensidade perante um adversário que sabíamos que ia ser difícil. No ano passado vencemos 1-0 esta equipa, foi preciso cansar muito esta equipa para vencer quase no fim. Acima de tudo este jogo fica marcado pelo foco total e absoluto dos meus jogadores nas tarefas que tínhamos e fazer. Ao intervalo disse para termos calma e dinâmica e continuar a insistir na forma como estávamos a jogar. A nossa dinâmica ofensiva dá oportunidade de criar situações de golo. O adversário foi muito eficaz e meteu-nos em sentido, é muito difícil estar focado durante noventa minutos e temos vindo a trabalhar nisso. Mantivemos a calma e não fomos precipitados. Fomos capazes de ter discernimento, calma e paciência para vencer. Parece-me que a vitória é justíssima pelo que fizemos nos noventa minutos».

[Regresso de Marafona] «Teve de trabalhar muito, não foi fácil recuperar da lesão que teve, sabe que tem concorrência e hoje ajudou-nos. Estamos todos muito contentes, quanto mais competitiva for esta equipa melhor estaremos, mais preparados para defrontar os nossos adversários».

[Supertaça feminina é inspiração?] «São umas grandes guerreiras e acima de tudo foram persistentes. Fomos a seis finais e é preciso resiliência para aprender nas seis finais perdidas. Dou os parabéns, mas são competições diferentes. Vamos procurar fazer o nosso caminho, temos muitas ambições nesta competição. Fico satisfeito pelos nossos adeptos, os sete mil que cá estiveram, nos terem apoiado quando estávamos a perder, não é quando estamos bem que precisamos de um ombro amigo. Faço um aviso aos que ficaram em casa, para estarmos na final temos de estar juntos em todos os sentidos».

[Sete mil adeptos está longe dos quinze mil pedidos. O que falta?] «Todos nós temos um sonho, para que possa um dia tornar-se realidade é importante o número de sonhadores estarem presentes. Se for preciso ir lá para fora e fazer um assinado com o presidente e pedir ao presidente para baixar as quotas para ter mais gente no estádio eu ajudo a fazer isso. Precisamos de mais gente no estádio. Faz, de facto, a diferença. Mais do que nunca precisamos dos nossos adeptos, que têm sido incansáveis».

Maisfutebol

Bruno3429

Superioridade assim não justificava o sofrimento

Domínio avassalador do SC Braga no triunfo (2-1) deste sábado sobre o CD Tondela. O arranque da Allianz Cup fica, assim, marcado por uma exibição de elevadíssimo nível, que teve direito a reviravolta no marcador.

A Muralha dos Gverreiros assistiu, muito provavelmente, à melhor exibição da presente temporada. O vendaval ofensivo não justificava, de todo, tal sofrimento. Contudo, importa destacar o atrevimento com o CD Tondela se apresentou em Braga, o que lhe valeu uma vantagem no marcador no arranque da partida. Mas esta era mesma uma noite destinada ao êxito para a equipa de Abel Ferreira. Combinações imprevisíveis, passes milimétricos e um elevado número de ocasiões criadas, não poderiam terminar com outro resultado que não uma vitória.

Depois de um primeiro tempo de grande nível, eis que os Gverreiros fizeram questão de repetir a dose na segunda parte. Não tiraram o pé do acelerador e fizeram tudo o que era necessário para serem felizes. Resultado de tamanha qualidade e persistência foi a reviravolta operada com golos de Dyego Sousa é Fábio Martins. Terminado o jogo, a equipa de Abel Ferreira só fica a dever a si própria uma vitória mais folgada. Fica a tremenda exibição e três pontos preciosos numa competição onde a ambição é máxima.

Abel Ferreira: "A vitória é justíssima"

Abel Ferreira, após a vitória frente ao CD Tondela na estreia na Allianz Cup, mostrou-se feliz com o comportamento dos seus jogadores dentro das quatro linhas, sublinhando que tiveram "discernimento, calma e paciência para vencer". O técnico do SC Braga afirmou que o triunfo desta noite é "justíssimo" e aproveitou para voltar a pedir o apoio dos adeptos para os próximos desafios.

Arranque vitorioso pode ser essencial no decorrer da competição: "Era importante, era isto que queríamos, trabalhámos muito para disputar e vencer este jogo com qualidade e intensidade perante um adversário que sabíamos que ia ser difícil. No ano passado vencemos 1-0 esta equipa, foi preciso cansar muito esta equipa para vencer quase no fim. Acima de tudo este jogo fica marcado pelo foco total e absoluto dos meus jogadores nas tarefas que tínhamos e fazer. Ao intervalo disse para termos calma e dinâmica e continuar a insistir na forma como estávamos a jogar. A nossa dinâmica ofensiva dá oportunidade de criar situações de golo. O adversário foi muito eficaz e meteu-nos em sentido, é muito difícil estar focado durante noventa minutos e temos vindo a trabalhar nisso. Mantivemos a calma e não fomos precipitados. Fomos capazes de ter discernimento, calma e paciência para vencer. Parece-me que a vitória é justíssima pelo que fizemos nos noventa minutos".

Regresso de Marafona: "Teve de trabalhar muito, não foi fácil recuperar da lesão que teve, sabe que tem concorrência e hoje ajudou-nos. Estamos todos muito contentes, quanto mais competitiva for esta equipa melhor estaremos, mais preparados para defrontar os nossos adversários".

Apoio dos adeptos é essencial: "Todos nós temos um sonho, para que possa um dia tornar-se realidade é importante o número de sonhadores estarem presentes. Precisamos de mais gente no estádio. Faz, de facto, a diferença. Mais do que nunca precisamos dos nossos adeptos, que têm sido incansáveis".

Gverreiros dividem pontos na jornada inaugural da Liga Sport Zone

O SC Braga/AAUM empatou (2-2) este sábado frente ao Rio Ave FC na jornada inaugural da Liga Sport Zone. Num jogo emocionante, os Gverreiros exibiram-se a bom nível na partida, mas pecaram na finalização e não conseguiram vencer a formação natural de Vila do Conde.

O jogo não começou da melhor forma para o conjunto arsenalista. Logo aos 4 minutos, Tiaguinho colocou os vilacondenses em vantagem. Até ao intervalo o resultado não sofreu alterações, apesar de uma maior superioridade na partida da turma arsenalista. No início do segundo tempo, o Rio Ave FC voltou a entrar mais forte e aumentou a vantagem com Tiaguinho a bisar no encontro. Os Gverreiros do Minho não baixaram os braços e foram à procura de golos... e conseguiram. Aos 25', Marinho reduziu a desvantagem do SC Braga com um remate certeiro do meio campo. A quatro minutos do fim da partida, Cássio restabeleceu o empate no marcador, permitindo aos Gverreiros somar um ponto nesta jornada.

O SC Braga/AAUM volta a jogar no dia 22 de setembro, pelas 16h00, no Pavilhão da Universidade do Minho.

SCBraga

Bruno3429

Ia dando asneira... ia ia...
Vitória justa, mas há muitos erros para corrigir
DIOGO CARDOSO OLIVEIRA

O SC Braga bem poderia estar, neste momento, a culpar a pachorrenta e pouco coordenada transição defensiva pelo empate a um golo frente ao CD Tondela, nesta noite, para a Taça da Liga. Mas não está. Está a festejar uma suada, mas justa, vitória por 2-1. Com o número de oportunidades que os minhotos tiveram, só mesmo a lentidão e o anarquismo na recuperação, na primeira parte, poderiam explicar o eventual empate concedido a um Tondela que, elogie-se, começou por ir lá com muita gente.

Em traços gerais, é justo dizer que o SC Braga merece a vitória, mas também é justo dizer que cometeram erros básicos, tanto a nível coletivo e de processo, como a nível individual. Um deles, digno de equipa juvenil.

O jogo abriu logo com o golo do Tondela e, caro leitor, não pense que foi obra e graça de uma qualquer santidade. Mesmo tendo sido logo ao minuto 9, o golo de Xavier – finalizou ao segundo poste um cruzamento de Murillo – fez sentido pelo que já tinha sido mostrado: 1- o Tondela estava a fazer questão de colocar vários jogadores em zonas de finalização. 2- o Braga estava a fazer questão de recuperar lentamente após a perda da bola. A transição defensiva estava a ser má por dois motivos: lentidão – motivo mais comum – e falta de noção de que jogador/zona pressionar. As saídas do Tondela foram quase sempre mal defendidas porque havia anarquismo na recuperação dos minhotos.

E há algo a dizer sobre o golo. O SC Braga cometeu um erro de equipa juvenil. Sequeira quis sair na pressão – naquele caso, até se percebe a opção do lateral – e, com isso obrigou Pablo a fazer a dobra – muito bem – e, por extensão, Bruno Viana a ocupar o espaço de Pablo. O problema é que Bruno Viana e Goiano estavam em dois para dois. Se Viana decide – e mal – aproximar-se do corredor, deixa Goiano com dois: o seu e o do Viana. Tinha de dar asneira. A atenção: Bruno Viana é um belo central.

Apesar destes erros, a verdade é que o Braga foi mais forte na globalidade do jogo. Dadas as habituais dificuldades de Palhinha em dar qualidade na construção, a equipa começou a queimar uma etapa e tentar jogar com Horta e/ou Dyego Sousa na ala ou em apoio frontal. Colocou sempre muitos jogadores em zonas ofensivas, mas nem por isso em zonas de finalização. Talvez por isso teve dificuldades em marcar, porque o Tondela chegou a conseguir destacar dois jogadores para cada minhoto que lá surgia.

Não obstante o adormecimento no último quarto de hora – menos criatividade e menos jogo vertical –, o Braga acabou, ainda assim, por ter ocasiões de finalização para chegar a um empate que se justificaria.

Na segunda parte, o Braga entrou novamente com mais bola, mas ainda algo lento e empenado nas ideias. Ainda assim, aos 56 minutos, Pedro Silva e Joãozinho tiveram dúvidas sobre quem deveria controlar a bola em profundidade que solicitou Wilson Eduardo. Acabou por não ser nenhum deles e o guarda-redes derrubou o avançado minhoto. Dyego Silva converteu o penálti com classe.

Havia Tondela mais fechadinho e, assim sendo, Palhinha é pouco útil. Não só acrescenta pouco com bola como não é particularmente forte no controlo das saídas rápidas do adversário. Bem Abel a chamar Claudemir, um jogador com maior capacidade técnica.

Os minhotos fizeram uma segunda parte com claro domínio – Claudemir entrou muito bem – e com alguma capacidade de fazer "dançar" o mais fechado bloco beirão, sobretudo porque começou a conseguir trazer João Novais ao jogo. O craque começou a pedir bola atrás da primeira linha de pressão do Tondela e baralhou as contas aos dois médios centro, que estavam a levar com o apoio frontal de Dyego Sousa. Bem trabalhada esta dinâmica dos minhotos, arrastando os defesas adversários para zonas centrais, para depois abrir o jogo nos corredores. E foi assim que veio o golo da vitória. Aos 77 minutos, foi um movimento destes que permitiu a João Novais abrir para Sequeira e ao lateral cruzar para a finalização, à ponta de lança, de Fábio Martins.

Vitória justa, mas que com muitos erros para corrigir.

Abel: "A nossa dinâmica ofensiva dá oportunidade de criar situações de golo"
REDAÇÃO BANCADA

Abel pediu calma e dinâmica ao intervalo e o SC Braga lá conseguiu dar a volta ao marcador.
O SC Braga venceu esta noite o CD Tondela em jogo a contar para a fase de grupos da Taça da Liga e no qual a equipa tondelense até saiu na frente do marcador. No final do encontro, Abel afirmou ter pedido calma e dinâmica ao intervalo e a verdade é que o SC Braga conseguiu dar a volta ao texto.

"Era importante marcar posição na Taça da Liga, era isto que queríamos, trabalhámos muito para disputar e vencer este jogo com qualidade e intensidade perante um adversário que sabíamos que ia ser difícil. No ano passado vencemos 1-0 esta equipa, foi preciso cansar muito esta equipa para vencer quase no fim. Acima de tudo este jogo fica marcado pelo foco total e absoluto dos meus jogadores nas tarefas que tínhamos e fazer. Ao intervalo disse para termos calma e dinâmica e continuar a insistir na forma como estávamos a jogar. A nossa dinâmica ofensiva dá oportunidade de criar situações de golo", avaliou.

"O adversário foi muito eficaz e meteu-nos em sentido, é muito difícil estar focado durante noventa minutos e temos vindo a trabalhar nisso. Mantivemos a calma e não fomos precipitados. Fomos capazes de ter discernimento, calma e paciência para vencer. Parece-me que a vitória é justíssima pelo que fizemos nos noventa minutos", acrescentou ainda o técnico arsenalista.

Abel que deu a titularidade frente ao Tondela a Marafona que esteve afastado largos meses da competição devido a uma lesão: "Teve de trabalhar muito, não foi fácil recuperar da lesão que teve, sabe que tem concorrência e hoje ajudou-nos. Estamos todos muito contentes, quanto mais competitiva for esta equipa melhor estaremos, mais preparados para defrontar os nossos adversários".

O técnico do SC Braga deixou ainda uma palavra de apreço às jogadores da equipa feminina do SC Braga que venceu a Supertaça no passado fim de semana: "São umas grandes guerreiras e acima de tudo foram persistentes. Fomos a seis finais e é preciso resiliência para aprender nas seis finais perdidas. Dou os parabéns, mas são competições diferentes. Vamos procurar fazer o nosso caminho, temos muitas ambições nesta competição. Fico satisfeito pelos nossos adeptos, os sete mil que cá estiveram, nos terem apoiado quando estávamos a perder, não é quando estamos bem que precisamos de um ombro amigo. Faço um aviso aos que ficaram em casa, para estarmos na final temos de estar juntos em todos os sentidos".

Abel comentou ainda a moldura humana presente no Estádio Municipal de Braga e cujos números ficaram aquém do esperado pelos responsáveis arsenalistas: "Todos nós temos um sonho, para que possa um dia tornar-se realidade é importante o número de sonhadores estarem presentes. Se for preciso ir lá para fora e fazer um assinado com o presidente e pedir ao presidente para baixar as quotas para ter mais gente no estádio eu ajudo a fazer isso. Precisamos de mais gente no estádio. Faz, de facto, a diferença. Mais do que nunca precisamos dos nossos adeptos, que têm sido incansáveis".

Bancada

Bruno3429

Em Braga sofre-se, mas não se perdem pontos
Texto por Gaspar Castro

Todos os jogos do Braga em casa nesta temporada têm um denominador comum: golos sofridos. Todos eles têm outro denominador comum, olhando às provas nacionais: valeram três pontos. Só na Liga Europa não houve triunfo. O encontro deste sábado, agora na Taça da Liga e contra o Tondela, foi mais um de dificuldades para os bracarenses, com direito a reviravolta, como no último jogo em casa. O Braga esteve a perder por muito tempo mas foi (bem) mais forte, insistiu na busca do(s) golo(s) e foi mais uma vez recompensado.

Regresso de Marafona não começou bem...

Houve desde logo uma entrada em falso do Braga e um golo histórico a surgir nos primeiros dez minutos: Murillo fez um cruzamento largo e encontrou António Xavier solto na grande área para atirar a contar frente a Marafona, de volta após quase 16 meses sem competir (curiosamente, devido a uma lesão frente ao Tondela, a 21 de maio de 2017). Foi o primeiro golo do Tondela neste recinto, ao quarto jogo oficial realizado.

Marafona não fazia um jogo oficial desde 21 de maio de 2017 ©Rogério Ferreira / Kapta+A noite complicava-se cedo para os homens de Abel, que mesmo tendo a iniciativa do jogo não tinham igual eficácia. Aproximavam-se com frequência da grande área de Pedro Silva, também ele estreante na temporada, mas viam os beirões afastarem as ameaças: Pedro Silva impediu o golo de Ricardo Horta depois de um passe magistral de Goiano, Dyego Sousa insistiu em vários momentos na busca do golo mas não conseguia até então ter sorte. E, mais uma vez contra a corrente do jogo, o Tondela até ficou a centímetros do segundo golo, com Peña a acertar no poste com um remate traiçoeiro num canto estudado.

...mas Dyego e Fábio viraram

Era em momentos-chave que o Tondela aparecia, e os momentos após os pontapés de saída são, muitas vezes, esses momentos-chave. Também no arranque do segundo tempo a equipa de Pepa ameaçou o golo, num lance em que só por acaso Peña não conseguiu colocar a bola no fundo das redes. Os bracarenses, porém, continuavam a impôr-se, em busca do empate numa primeira fase e da vitória numa segunda. A missão seria cumprida, embora comprida.

Foi com uma grande penalidade assinalada por falta de Pedro Silva sobre Wilson Eduardo que Dyego Sousa viu a oportunidade de espantar o azar e deixar tudo igual no marcador. Cumpriu. Abriu assim caminho à vitória em que os adeptos bracarenses já acreditavam com outro fervor. Depois de um golo anulado a Dyego Sousa e de um remate de Claudemir que embateu no poste e percorreu toda a linha de baliza sem entrar, foi o suplente Fábio Martins quem trouxe a vantagem com um desvio dentro da grande área.

O Tondela sabia que sair de Braga com um resultado positivo já se tinha tornado muito difícil e mais difícil ficou com a expulsão de Jorge Fernandes. Por fim com naturalidade, o Braga garantiu os três pontos na entrada na Taça da Liga, apontando à final four que será mais uma vez neste estádio.

Zerozero

Bruno3429

«DEIXO O AVISO AOS QUE FICARAM EM CASA»

Abel Ferreira, treinador do SC Braga, comentou o triunfo (2-1) sobre o Tondela, no arranque da fase de grupos da Taça da Liga.

«Era importante marcar posição, trabalhámos muito nestas duas semanas para jogarmos com qualidade e intensidade, hoje foi o foco total e absoluto nas tarefas para fazer até ao último minuto. Ao intervalo, disse-lhes para terem calma, manterem a dinâmica e continuarem a insistir no que estávamos a fazer, porque mesmo sofrendo o golo tínhamos criado oportunidades, mas expusemo-nos e o adversário meteu-nos em sentido», referiu no final da partida.

«Com essa adversidade extra de sofrer um golo primeiro mantivemos essa calma e fomos capazes de ter esse discernimento até ao último segundo, parece-me que a vitória é justíssima pelo que fizemos nos 90 minutos», acrescentou, antes de rematar:

- Temos muitas ambições nesta competição, estou muito contente pelo apoio dos sete mil adeptos que estiveram a puxar por nós, mas deixo o aviso aos que ficaram em casa: nesta prova para chegar à final é preciso ir ultrapassando estas barreiras.

A Bola