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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 22/07

Started by JotaCC, 22 de July de 2018, 08:58

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JotaCC

ABEL FERREIRA: «SÓ TALENTO NÃO CHEGA»
Técnico do Sp. Braga exige máximo empenho

Abel Ferreira admitiu ao canal do clube que o dia de ontem foi intenso e importante para melhorar os índices físicos e táticos, deixando a garantia de que não há titulares. "Somos uma equipa em que ninguém é imprescindível e essa será uma imagem de marca. Todos vão ter de correr para acrescentar qualidade, porque talento há muito, mas só isso não chega."
Por sua vez, José Mota, treinador do Aves, admitiu que a equipa precisa de alguns reforços para equilibrar todos os sectores do terreno. "Perdemos a espinha dorsal da época passada, o guarda-redes, um central, o '6' e o ponta-de-lança, e agora vamos à procura desse equilíbrio", admitiu.

Claudemir a subir
O médio Claudemir garantiu que está "cada vez melhor", mas assumiu que tem ainda muito trabalho pela frente. "Estou a ganhar ritmo e espero ajudar o treinador da melhor forma. A minha experiência ajuda, mas os meus colegas já estão a treinar-se há mais tempo e tenho de acompanhá-los", concluiu.

RECORD

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REPARTIÇÃO NO DOMÍNIO
Sp. Braga esteve mais forte na primeira parte, mas o Aves reagiu bem e acabou o jogo por cima

No jogo de apresentação do novo plantel do Aves, foi o Sp. Braga que aproveitou para demonstrar, na primeira parte, que está com as dinâmicas bem afinadas e prontas para a competição. Já a equipa da casa exibiu-se com focos de bipolaridade, sentindo muitas dificuldades no primeiro período, mas ligou-se bem entre os sectores na etapa complementar e deixou uma imagem mais positiva, embora insuficiente para evitar a derrota. Abel Ferreira apresentou um onze completamente diferente daquele que venceu de manhã o Santa Clara, mas, mesmo assim, revelou ter um coletivo superior ao Aves, para sua satisfação, que irá encarar o campeonato nacional com um plantel muito valioso e prometedor.
Neste amigável, o Sp. Braga começou de início com os reforços Ailton, Claudemir e Eduardo, que não conseguiram demonstrar as suas reais qualidades, embora o médio ex-Estoril se tenha destacado pela qualidade de passe e nas transições ofensivas, que valeram situações de perigo junto à área contrária.



Novais decide no fim
DOIS MIL ADEPTOS A VER

As portas da Pedreira abriram-se pela primeira vez na pré-época e os mais de 2 mil adeptos presentes nas bancadas viram o Sp. Braga somar a 4ª vitória em seis particulares. O triunfo ante o Santa Clara mostrou uma equipa minhota com processos ofensivos bem interessantes, rápida a reagir à perda de bola e com uma vontade incessante de pressionar o adversário logo na sua área. Uma imagem de marca de Abel Ferreira que ontem de manhã voltou a ficar bem vincada. A justiça do triunfo bracarense é, porém, tão natural quanta a dificuldade que os arsenalistas tiveram em derrotar o emblema açoriano e foi o reforço João Novais, o melhor em campo, a decidir o jogo com um golo aos 90'.
Bem mais cedo, Dyego Sousa antecipou-se a Patrick e cabeceou para o primeiro golo da manhã (5'), perante um Santa Clara com seis reforços no onze, que demorou a entrar na partida. O Sp. Braga foi adormecendo e Batatinha, solto na área, aproveitou para empatar após cruzamento de Fernando. Numa 2ª parte em que João Lopes brilhou em três lances (Tiago Pereira também negou o golo a Fernando), o domínio e intensidade do Sp. Braga tiveram finalmente a devida recompensa já a poucos segundos do apito final, através de um remate forte do médio João Novais.

RECORD

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NOVAIS JÁ ENCANTA
BRAGA O ex-Rio Ave foi um dos que mais mereceram os aplausos dos adeptos: jogou muito, marcou a fechar e não fez mais porque João Lopes não deixou

BRAGA 2-SANTA CLARA 1
Estádio Municipal de Braga Árbitro: Bruno Leite (AF Braga)
BRAGA Matheus; Diogo Figueiras, Pablo, Lucas e Sequeira; Vukcevic e João Novais; Xadas e Murilo; Fábio Martins e Dyego Sousa
Jogaram ainda: Tiago Pereira, Claudemir, Ryller, Luther Singh, Hassan e Ailton Treinador: Abel Ferreira

SANTA CLARA João Lopes; Patrick, Accioli, Kaio Pantaleão e Mamadu; Pacheco e Rashid; Fernando, Bruno Lamas e Batatinha; Alfredo
Jogaram ainda: Rui Silva, João Pedro, João Lucas, Rúben Saldanha, Diogo Santos, Minhoca, José Manuel, Pineda, Clemente e Sountoura
Treinador: João Henriques
Golos: Dyego Sousa (5'), Batatinha (32'), João Novais (90')
Cartões amarelos: nada a assinalar Vermelhos: nada a assinalar

No primeiro jogo disputado no seu estádio – já tinha recebido o Leixões, mas no 1.º de Maio –, o Braga derrotou o recém-promovido Santa Clara. O golo de João Novais, mesmo a fechar o ensaio realizado de manhã e presenciado por 2500 espectadores, transmitiu justiça porque os bracarenses mostraram mais andamento, criaram mais situações de golo e foram mais criativos. Sublinhe-se, no entanto, que a equipa açoriana, em clara construção e adaptação a "um novo mundo", revelou capacidade para se bater com qualquer adversário, deu boas indicações e contou com a inspiração de João Lopes. O guarda-redes brasileiro de 22 anos, que fez a formação no Flamengo e foi contratado este verão, brilhou com grande intensidade, fazendo cinco grandes defesas, uma delas incrível, a desviar um remate de Murilo.
O novo dono da baliza do Santa Clara só não foi capaz de evitar os golos de Dyego Sousa – uma cabeçada logo a abrir, após cruzamento bem medido do irrequieto Diogo Figueiras – e de João Novais, que fechou as contas de forma perfeita depois de uma exibição notável. E, acrescente-se, não foram poucas as vezes que tentou ludibriar o guardião brasileiro e os restantes jogadores da equipa de João Henriques. Também Matheus – saiu ao intervalo para entrar Tiago Pereira, que fez uma defesa muito boa – foi incapaz, a meio da primeira parte, de parar o remate de Batatinha, que aproveitou o espaço que lhe deram na área para completar uma assistência de Fernando.
Como à noite havia mais um jogo, na Vila das Aves, Abel Ferreira utilizou apenas 17 jogadores e avaliou sobretudo aqueles que fizeram parte do onze inicial. No 4x4x2 habitual – com Fábio Martins no apoio a Dyego Sousa –, o Braga mostrou uma boa organização, contou com a inspiração dos já referenciados João Novais e Dyego Sousa e, embora por vezes tenha revelado alguma desorientação defensiva, confirmou que está no bom caminho. Os adeptos aplaudiram e saíram satisfeitos com a promessa.


DESTAQUES
BRAGA

João Novais
Exibição de nível altíssimo culminada com um bonito golo, a terminar o jogo. Tem tudo para ser uma estrela.
Dyego Sousa
Abriu a manhã com um golo de cabeça e continuou a criar perigo, sempre com capacidade para fazer a diferença.
Diogo Figueiras
Cruzou para a cabeçada triunfal de Dyego Sousa e protagonizou outras situações positivas.
Murilo
Sobre a esquerda do ataque mostrou argumentos para lutar por um lugar no onze.
Fábio Martins
Nas "costas" de Dyego" ou noutras zona do campo, provocou muitas dores de cabeça.

REFORÇO CLAUDEMIR SENTE-SE "FELIZ"
Claudemir, reforço do Braga, garantiu à televisão do clube que se sente "cada vez melhor". "Estou feliz, a ganhar ritmo. A minha experiência ajuda, mas os meus colegas estão a treinar há mais tempo e tenho de acompanhá-los", referiu o ex-jogador do Al-Ahli Jeddah, da Arábia Saudita. "Não estou a cem por cento, mas a cada dia que passa sinto-me melhor", acrescentou.

O JOGO

JotaCC

Bilhete para Luther sonhar
SUPERIORIDADE Na apresentação do Aves, o Braga esteve melhor na primeira parte, adiantou-se por Ricardo Horta e foi mais eficaz após o intervalo. O sul-africano assinou uma obra-prima

O Aves perdeu com o Braga na apresentação aos sócios. O vencedor da Taça de Portugal aproveitou a visita de um adversário com ambições completamente diferentes para começar a ficar com a máquina afinada. José Mota ficou com mais razões para sorrir na segunda parte, quando a sua equipa melhorou significativamente, criou muito mais perigo e até marcou, na conversão de um penálti. O Braga foi superior na primeira parte, marcou antes do intervalo, por Ricardo Horta, que completou uma boa combinação entre Fransérgio e Esgaio, e depois do intervalo teve capacidade para justificar a segunda vitória do dia (de manhã ganhara em casa ao Santa Clara.
O melhor capítulo da segunda obra de "um dia intenso", como qualificou Abel Ferreira, foi protagonizado por Luther Singh. Com 20 anos, o internacional sul-africano foi lançado no princípio da segunda parte e pouco depois pegou na bola, partiu para a área e, ali, sobre a direita, com pouco ângulo, mandou um "bilhete" que FábioSzymonek,o segundo guarda-redes utilizado por José Mota, não foi capaz de travar. Um golaço do jogador que na época passada marcou 11 golo sem 35 jogos pela equipa B e que deixou Abel Ferreira estupefacto. Pode não chegar para ficar no plantel principal, mas foi de certeza meio caminho andado para reclamar um lugar.
Depois deste grande momento, o Aves reagiu com energia e reduziu através de um penálti apontado por Derley, a castigar uma mão na bola de Vukcevic, após remate de Mama Baldé. E, pouco depois, um dos assistentes de Bruno Ribeiro – árbitro que não é filiado – resolveu anular um golo ao Aves, por alegado fora de jogo de Diego Galo, que concluiu uma belíssima jogada iniciada por Pedró e com escala no pé direito de Mama Baldé. Sinceramente, da bancada, não pareceu que estivesse em posição irregular.
Como para já ainda não há VAR nem motivos para polémicas com as arbitragens, a conclusão a que se chega de um jogo mais interessante na segunda parte é que Abel Ferreira está a montar uma equipa com argumentos para sonhar alto e que José Mota precisa de trabalhar muito, mas tem jogadores para fazer mais uma boa época.



DESTAQUES
BRAGA

Ricardo Esgaio
Se Abel lhe pedir para ir à baliza, Esgaio é capaz de não comprometer. A polivalência dá-lhe muitos pontos, mas a velocidade e a qualidade de passe também. Assistiu Ricardo Horta.
Fransérgio
Está a tomar balanço depois de uma longa paragem por lesão. Andou um pouco por todo o lado, "inventou" a jogada do 1-0 e esteve perto de marcar.
Ricardo Horta
Concluiu da melhor forma a jogada do primeiro golo. Esteve quase a borrar a pintura (valeu-lhe Marafona), mas assinou uma boa exibição.
Luther Singh
Marcou pontos com uma corrida desenfreada pela direita e um pontapé que fuzilou a baliza do Aves.
Bruno Viana
Muito sereno e seguro a colecionar cortes.


"O talento só não chega"
Para Abel Ferreira, o sacrifício é inegociável. José Mota gostou da reação na segunda parte

No final de um dia com duas vitórias para o Braga, Abel Ferreira explicou que o sacrifício é fundamental. "Todos vão ter de correr, é uma norma. Talento há muito, mas só isso não chega. Foi um dia intenso para dar minutos", reviu o treinador, com uma garantia para a época que se avizinha: "Queremos crescer com a qualidade que tem sido mostrada. Dependemos muito das ideias coletivas, ninguém é imprescindível, será uma imagem de marca." Na visão de Abel, é essencial que todos estejam "comprometidos com a equipa", de forma a que os resultados surjam "naturalmente". "Acreditamos que a jogar bem, estaremos mais próximos dos resultados", finalizou. Já José Mota explicou o que procurava. "Na primeira parte demos mais iniciativa ao adversário numa zona que não traz perigo. Foi uma estratégia para perceber como podemos anular as investidas dequipas com a qualidade deste Braga", afirmou o treinador do Aves, que tirou várias conclusões: "Temos de ser mais agressivos sobre o portador da bola, queria uma equipa mais determinada na saída. Na segunda parte estivemos bem melhor. O empate seria merecido."

O JOGO