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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 19/03

Started by Bruno3429, 19 de March de 2018, 07:49

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Bruno3429

SC Braga de apetite voraz soma sexto triunfo consecutivo
Carlos Costinha Sousa

Guerreiros do Minho voltaram a não facilitar e golearam em Chaves, por 4-1, garantindo a sexta vitória consecutiva na época e um registo de 20 golos marcados e apenas um sofrido nesses seis jogos.

É um SC Braga imparável e, para os adversários, mesmo insuportável este que se apresenta nesta fase da temporada e que ontem, na deslocação a Chaves, em duelo a contar para a 27.ª jornada da I Liga, voltou a demonstrar um apetite voraz pela vitória e pelos golos, vergando os flavienses com uma vitória sem contestação por claros 4-1.
O duelo prometia emoções, elas viveram-se numa casa muito bem composta e com muitos adeptos bracarenses a apoiarem a equipa, mas a verdade é que apesar de algum equilíbrio inicial, em que o Chaves, até ao primeiro golo sofrido, até tinha conseguido incomodar o sector defensivo bracarense, nunca esteve em causa o controlo da partida e a vitória dos arsenalistas.
O primeiro momento de festa surgiu aos 27 minutos, quando Bruno Viana descobriu o melhor caminho para entrar na grande área flaviense e responder da melhor forma, com o pé direito, ao cruzamento milimétrico efectuado por Jefferson na marcação de um livre.

Um primeiro golo que lançou os bracarenses para a goleada, que começou a ser dilatada apenas 11 minutos depois, quando Ricardo Horta começa a jogada ainda no meio campo defensivo, com uma excelente abertura para Esgaio, que cruza, vê Wilson Eduardo fazer a simulação e Horta a entrar na área para rematar para o 2-0. Um golo de belo efeito que motivou ainda mais os bracarenses para a segunda parte do encontro.
O segundo tempo decorreu de forma mais equilibrada, com o SC Braga a entrar mais forte, mas com boas respostas do Chaves, até ao minuto 73, quando Paulinho também quis inscrever o seu nome na lista de melhores marcadores, picando a bola sobre o guarda-redes contrário fazendo o 3-0 que viu resposta dos flavienses dois minutos depois, por intermédio de Platiny, que reduziu a vantagem bracarense. Mas foi um golo que não chegou a assustar os Guerreiros do Minho, que continuaram no controlo da partida e viram Ricardo Horta bisar no encontro, matando de vez o jogo (4-1) já nos descontos: aos 90+1 minutos, Jefferson fugiu na esquerda, cruzou e Horta só teve que encostar.

Agudiza-se a 'guerra' entre SC Braga e Câmara de Braga
Carlos Costinha Sousa

SC Braga enviou uma carta aos órgãos municipais apresentando as reservas do clube sobre o caso Cidade Desportiva.


Avança-se para o estado de guerra aberta entre o Sporting Clube de Braga e a Câmara Municipal de Braga, tudo motivado pelo caso Cidade Desportiva, com o clube a não mostrar vontade de aceder às exigências da autarquia quanto à criação de um espaço polivalente (sala) com 800m2 para utilização exclusiva do município, de um gabinete de apoio e dois balneários, conforme se pode ler na carta enviada pelo clube arsenalista aos órgãos municipais, incluindo as freguesias.

Na carta de quatro páginas, o presidente do SC Braga afirma reservas em relação a determinadas contrapartidas que nos são exigidas, referindo-se ao tal espaço desportivo, inserido no pavilhão que vai nascer na infra-estrutura existente que era para albergar as piscinas olímpicas, afirmando que o clube não pode ter nas suas instalações um corpo estranho que impeça de prosseguir o seu intento ou a sua actividade ou desenvolvimento.
O presidente arsenalista diz ainda na missiva que o SC Braga já vai investir 30 milhões de euros na totalidade das obras e lembra que estes custos seriam consideravelmente inferiores (mesmo considerando a aquisição de terrenos) se o clube tivesse optado por implementar a Cidade Desportiva noutro local.

Salvador lembra ainda que os 40 anos de doação dos terrenos ao SC Braga com possível renovação se existir acordo entre as partes para o efeito não fazem sentido, apontando para uma solução mais à medida do clube, perante uma doação pelo mesmo prazo aceitando a constituição do direito de superfície em vez da doação e o prazo inicial de 40 anos para a sua vigência, é imperioso para o SC Braga que se estipule a renovação automática por iguais períodos de tempo salvo oposição à renovação pelo próprio clube.
O presidente termina a carta referindo a intenção de resolver o impasse actual nas negociações inerentes ao contrato de constituição do direito de superfície e com isso permitir a outorga do contrato e a continuação do desenvolvimento do projecto da Cidade Desportiva SC Braga, por todos louvado e de elevado interesse e importância para o desenvolvimento do desporto.

Correio do Minho

Bruno3429

RICARDO HORTA REPARTE OS LOUROS
Extremo diz estar focado no clube

Sete golos nos últimos cinco jogos fazem de Ricardo Horta um dos grandes destaques deste campeonato. Ontem, depois de ter bisado diante do Chaves, o extremo mostrou-se tímido nas palavras. "O segredo da nossa equipa tem sido o espírito de grupo e o trabalho. Sabíamos que íamos defrontar um adversário difícil e o nosso primeiro golo tornou o jogo bem mais fácil. Saímos de Chaves com uma grande vitória", começou por responder.

Inevitavelmente, os dois golos marcados tinha de ser assunto de conversa com Ricardo Horta. "Todos os jogadores estão de parabéns e não só eu. A equipa tem feito um grande trabalho e a prova são estas 6 vitórias seguidas. Seleção? Já lá estive... Mas não penso nisso, estou focado apenas no Sp. Braga."

Com a vitória de ontem, os arsenalistas continuam na peugada do Sporting: "Olhamos só para nós. Vamos continuar a trabalhar sempre assim."

Autor: Paulo Silva Reis

Record

Bruno3429

O talento fez a diferença num hino ao bom futebol
FERNANDO GAMITO

O triunfo do SC Braga em Chaves deu goleada, mas desengane-se quem pense que não se assistiu a futebol de alta qualidade
Se quiser ver bom futebol assista a jogos do SC Braga e do GD Chaves. É esta a principal conclusão que resulta do duelo entre ambas as equipas neste domingo. Sim, é verdade que os minhotos golearam os transmontanos por 4-1, o que faz parecer, à partida, que o encontro até nem teve muita história... mas, engane-se quem pense dessa forma. O resultado não é totalmente justo para com o conjunto de Luís Castro, pese embora o facto de a turma de Abel Ferreira ter estado por cima da partida.

Foi o SC Braga quem saiu a sorrir de Trás-os-Montes, mas foram os jogadores do GD Chaves a começarem o encontro endiabrados, com um par de lances a impor velocidade no ataque e a levarem o perigo à baliza de Matheus. Djavan foi o primeiro a dar um aviso, com um remate pouco por cima da baliza contrária e Paulinho ainda produziu um cruzamento açucarado para a área adversária. Tudo isto em quatro minutos de jogo... até que os arsenalistas decidiram tomar conta do controlo da posse de bola. A turma minhota começou a circular o esférico com maior tranquilidade e tendo em André Horta o principal cérebro da construção ofensiva. Todo o jogo do SC Braga passava pelos pés do jovem médio.

Uma das principais constantes do SC Braga nesta temporada tem sido o uso das bolas paradas como armas letais para as balizas adversárias. Pois bem, foi isso que voltou a acontecer este domingo em Chaves. Aos 27 minutos, os minhotos inauguraram o marcador, por intermédio de Bruno Viana, em resposta a um cruzamento de Jefferson na cobrança de um livre lateral. A vantagem no marcador serviu como cereja no topo do bolo para Abel Ferreira, numa fase em que o duelo até estava a ficar mais repartido, com a divisão de posse de bola entre os dois conjuntos e os flavienses a surgirem cada vez mais com maior incidência no meio-campo adversário.

Aos 38', os bracarenses conseguiram ampliar a vantagem no marcador, através de Ricardo Horta. Tudo começou num esforço individual de Ricardo Esgaio pelo corredor direito, com um cruzamento para a área flaviense, na qual Wilson Eduardo simulou e deixou a bola passar para Horta fazer o gosto ao pé. Com um 2-0 no resultado, o SC Braga entrou em modo gestão e as coisas até poderiam ter complicado, mas a verdade é que a turma de Abel Ferreira esteve sempre bem nos momentos mais decisivos do encontro. Ora, foi precisamente com uma quebra na intensidade, não só na disputa de bola, como também no processo ofensivo, que os minhotos encararam o segundo tempo. No entanto, o GD Chaves não o conseguiu aproveitar e até foi o SC Braga quem voltou a deixar marca na partida.

Paulinho teve uma noite em que foram mais os golos certos que falhou do que aqueles que marcou, mas ainda conseguiu assinar um tento, aos 73 minutos, que fez pensar que tinha 'matado' o jogo por completo. O SC Braga estava a vencer por 3-0 e a partida a entrar na reta final, o que poderia correr mal? A resposta foi Platiny, que um minuto depois de entrar em campo, marcou um golaço de fora da área, aos 76', que fez os flavienses regressarem à vida. Os 15 minutos finais tiveram um pouco de tudo, com lances de perigo em ambas as áreas e as duas equipas a queixarem-se de grandes penalidades, mas as redes só voltaram a balancear já na compensação, com Ricardo Horta a bisar no encontro e a carimbar os três pontos para um SC Braga que está cada vez mais perto da bitola imposta pelos três grandes no futebol português.

Abel Ferreira: "Os jogadores levam o chip nas costas"
Treinador do SC Braga sublinhou o equilíbrio competitivo evidenciado pelos arsenalistas

Abel Ferreira sublinhou este domingo o equilíbrio competitivo do SC Braga como determinante para o triunfo averbado em Chaves por 4-1. "Temos a dinâmica treinada, cada um sabe quais são os espaços que tem de ocupar quando estamos com um bloco mais recuado. Os jogadores levam o chip nas costas e sabem que quem não corre, não joga. Hoje [domingo] fomos melhores. Acredito que o resultado podia ter outro número, mais golos para o nosso adversário e para nós. Eu disse aos meus jogadores que os jogos de 2-0 são muito complicados, mas esta equipa é equilibrada nos quatro elementos: rendimento, técnico, tático e o físico", afirmou.

O treinador considerou ajustado o triunfo dos arsenalistas. "Foi uma vitória justa, de uma equipa que sofreu, que tem um processo de jogo bem assinalado e temos de ser mais fortes que os nossos adversários e ter esta mentalidade de jogar sempre para ganhar, seja onde for contra quem for. Só assim conseguimos uma equipa competitiva."

Bancada.pt

Bruno3429

Desp. Chaves-Sp. Braga, 1-4 (crónica)
Comboio arsenalista sem paragem em Chaves
Diogo Caldas

Sexta vitória consecutiva do Sp. Braga, comboio imparável. Primeiro tempo aberto e com bom futebol, mas só os minhotos marcaram. Segunda parte ficou marcada pelos bons golos de Paulinho e Platiny, e pelo fechar da contagem por Ricardo Horta.

Frente a uma equipa inspirada, em excelente momento de forma e com um bom futebol, os flavienses tentaram contrariar o bom astral arsenalista, sem sucesso, e somaram a terceira derrota consecutiva na Liga. 

O onze flaviense sofreu quatro alterações face à receção ao Sporting. Na defesa, Domingos Duarte regressou ocupando o lugar do sérvio Maras. Luís Castro teve ainda de mexer forçadamente no meio campo, perante a lesão de Bressan e o impedimento de Pedro Tiba, emprestado pelo Braga, com João Patrão e Stephen Eustáquio a entrarem no onze. Já no ataque, Matheus Pereira regressou para o lugar de Davidson.

Já os minhotos apenas tiveram uma alteração na equipa inicial face à vitória sobre o Moreirense, com Raul Silva a ocupar o seu lugar no centro da defesa, para o lugar do sérvio Rosic.

Eficácia e competência bracarense

Duas equipas tranquilas na tabela classificativa, com bons executantes, a quererem jogar um bom futebol. Tudo bons ingredientes para um final de tarde de espetáculo em Trás-os-Montes, que as equipas trataram de não defraudar.

Os transmontanos entraram a todo o gás no encontro, bem próximos da área bracarense, e logo aos três minutos Djavan subiu na esquerda para aparecer na área, após combinação com Patrão rematando com perigo.

O lance despertou a equipa de Abel Ferreira que viria a responder ainda com mais perigo, com Esgaio a servir Paulinho mas Ricardo defendeu o remate forte para canto.

Os primeiros 45 minutos foram assim, abertos, com a bola junto das duas balizas, mas só uma formação encontrou o caminho dos golos. Com Wilson Eduardo e Paulinho móveis na frente, a encontrarem espaço entre a defensiva e meio campo flaviense, o Braga foi ganhando ascendente com o avançar do tempo, e foi mais perigoso.

Do outro lado, com um meio campo diferente do habitual, Stephen Eustáquio demonstrou qualidade de passe, e João Patrão poder de tiro, mas faltou inspiração para criar mais perigo junto da baliza de Matheus. Nas alas, Perdigão e Matheus Pereira não se escondiam do encontro e deram trabalho aos minhotos, mas o perigo era menor.

No ataque bracarense os lances eram bem mais perigosos. Aos 23 minutos, Esgaio encontrou Vuckevic na área que viu Domingos Duarte tirar-lhe o golo.

Os flavienses iam evitando o golo em bola corrida, mas esqueceram-se das bolas paradas, e aos 27 minutos Jefferson encontrou Bruno Viana na área, numa movimentação boa do central que só teve de encostar para o primeiro.

O golo fez o Chaves esmorecer. Do outro lado, o segundo golo ficou mais perto e viria a aparecer. Aos 32 minutos Paulinho isolou-se mas viu Domingos Duarte novamente tirar o pão da boca na altura certa.

Mas aos 38 minutos nada houve a fazer para os flavienses quando o Braga encontrou espaço na sua defesa. Esgaio voltou a servir na perfeição, agora Ricardo Horta, que não se fez rogado e disparou a contar para o seu 10º golo da temporada.

Segunda parte valeu pelos bons golos

A equipa de Luís Castro ganhou fôlego ao intervalo e voltou sem dar o jogo por perdido. Com o adversário menos interessado em ter a bola, o Chaves dominou o controlo do esférico, e lutou com o seu habitual futebol de posse em chegar à baliza contrária.

Aos 54 minutos, Matheus Pereira tentou fazer tudo sozinho, conseguindo ganhar espaço para disparar forte, mas por cima, da bola de Matheus.

O facto de não ter a bola não significava que o Braga era inofensivo na frente. Raul Silva esteve perto de marcar aos 51 minutos, após canto, com Ricardo a fazer uma enorme defesa, que teve de repetir aos 56, num remate forte de Ricardo Horta, a aproveitar uma bola perdida à entrada da área.

Se os transmontanos queriam muito reentrar na discussão do resultado, faltava o golo, que esteve perto de acontecer aos 65 minutos, num cruzamento de Paulinho para William, que  já na pequena área desviou ao lado.

A diferença estava bem identificada, na finalização, e Paulinho arrumou com a partida aos 73 minutos, com toda a classe, a 'picar' a bola por cima de Ricardo, a passe de Goiano.

Luís Castro mexeu de imediato, perante o resultado pesado, e lançou Furlan e Platiny. O último, na primeira vez que tocou na bola, fez um golaço, ao rematar do meio da rua para o fundo das redes, aproveitando um  mau corte de Bruno Viana.

O arriscar do Chaves à procura da diferença mínima apenas deu mais oportunidades de golo para os visitantes. Paulinho esteve perto de bisar, mas foi Ricardo Horta que fechou o marcador, ao aparecer na área a concluir cruzamento de Jefferson na perfeição.

Desp. Chaves-Sp Braga, 1-4 (destaques)
Ricardo Horta, um homem de pé quente

A Figura: Ricardo Horta

De pé quente, ou melhor, a ferver. Fez o segundo e o quarto golo da sua equipa, em mais uma exibição consistente e positiva. Com o bis, Ricardo Horta chegou aos dez golos no campeonato e o quinto jogo consecutivo a faturar. Na primeira parte demonstrou eficácia ao aproveitar a situação que teve para fazer o gosto ao pé. No segundo tempo mostrou frescura para marcar mesmo em cima do final do encontro.

Momento do jogo: minuto 38

O segundo golo que travou as aspirações flavienses. O primeiro golo fez bem ao Sp. Braga que dominou o que restou da primeira parte, e com mérito e eficácia fez o segundo do encontro, com Ricardo Horta a finalizar, o que deu tranquilidade e permitiu gerir o encontro de outra forma, pois a vitória já não fugiu.

OUTROS DESTAQUES

Stephen Eustáquio

Segundo jogo a titular do reforço de inverno que os flavienses contrataram ao Leixões. O internacional sub-21 por Portugal continua a mostrar bons pormenores, sem  medo de pegar no encontro, transportar a bola da defesa para o ataque e sempre à procura de espaços para libertar os alas. Na segunda parte com missões mais defensivas entregou-se à luta na procura de recuperar bolas e manter a sua equipa ofensiva.

Domingos Duarte

O jovem central foi importante ao não permitir o avolumar do marcador na primeira parte. Aos 23 minutos tirou o golo a Vukcevic, e aos 32 foi Paulinho a ser travado pelo defesa que pertence ao Sporting. Com um ataque móvel pela frente, a sua velocidade e capacidade de antecipação livraram o Chaves de um resultado mais pesado.

Platiny

No primeiro toque na bola, o golo que os flavienses há muito procuraram. O avançado brasileiro aproveitou uma bola perdida para fazer um golo vistoso, o segundo consecutivo e o quinto da Liga.

Ricardo Esgaio

Uma máquina de criar golos. Em Chaves, durante os primeiros 45 minutos, conseguiu colocar por três vezes os seus colegas em situação de golo, fazendo a sua parte do trabalho. Aos 8 minutos Paulinho não aproveitou, aos 23 foi Vukcevic, e aos 38 Ricardo Horta fez o segundo do encontro. Decisivo na assertividade com que serve os seus colegas. Esteve mais apagado na segunda parte, mas foi também importante na missão defensiva.

Bruno Viana

Quando os seus colegas ainda não encontravam o fundo das redes, o central foi à frente mostrar como se faz, ao desmarcar-se bem num livre batido por Jefferson, atirando a contar. Antes, aos 11 minutos, tirou a bola a William num ataque do Chaves, quando o avançado se preparava para cabecear em boa posição. Aos 68 minutos impediu William de chegar à bola, numa ação defensiva que levantou polémica mas foi decisiva. Infeliz aos 76 minutos ao cortar para os pés de Platiny que fez o golo dos flavienses. Jogo seguro defensivamente, como é seu hábito.

Paulinho

Foi o primeiro a criar perigo e foi sempre uma seta apontada à baliza do Chaves, marcando apenas aos 73 minutos, mas com muita classe, num gesto técnico perfeito. Aos oito minutos e aos 84 teve as melhores situações para aumentar a sua contagem na Liga, que vai em 10 tentos.

Abel: «Jogadores levam chip e sabem que quem não corre não joga»
Treinador do Sp. Braga depois da vitória em Chaves
Diogo Caldas

Abel Ferreira, treinador do SC Braga, na sala de imprensa do Municipal Engº Branco Teixeira, em Chaves, após a vitória por 4-1 frente ao GD Chaves para a 27ª jornada da Liga.

«Obrigado pela forma como fomos recebidos aqui. É sempre um gosto vir aqui a estas gentes, muito obrigado mesmo.

O jogo era dentro desta perspetiva, que não sabia qual ia ser o resultado, mas sabia que ia ser um grande jogo, uma grande promoção deste espetáculo que é o futebol.

Podia ter havido mais golos para qualquer uma das equipas. Entrámos dentro do que é a nossa equipa, intensa, à procura de fazer golos na baliza adversária e mais uma vez fomos competentes, em todos os momentos do jogo, e parece-me uma vitória inteiramente justa.»

«Temos a dinâmica treinada, cada um sabe quais são os espaços que tem de ocupar quando estamos com um bloco mais recuado. Os jogadores levam o chip nas costas e sabem que quem não corre, não joga. Fomos melhores. Acredito que o resultado podia ter outro número, mais golos para o nosso adversário e para nós.»

Maisfutebol

Bruno3429

Bis de Ricardo Horta mantém o sonho pelo pódio
VITÓRIA EM TRÁS-OS-MONTES POR 1X4

O SC Braga venceu de forma clara o Chaves (1x4), e continua a alimentar o sonho pelo pódio no principal escalão do futebol português. Foi um dia "não" para a formação de Luís Castro em que os bracarenses assumiram as rédeas do jogo, ao transportar os festejos para toda a multidão da cidade minhota que viajou este domingo para Trás-os-Montes.

Foi uma partida muito competitiva, com grande entrega de ambas as partes. O Chaves foi infeliz no primeiro tempo com muitas limitações de eficácia, em contraste com o SC Braga que concretizou metade das oportunidades que fez. O primeiro golo foi protagonizado pela frieza de Bruno Viana, que não desperdiçou o cruzamento com peso e medida de Jefferson. Os homens visitantes não pareciam satisfeitos e o segundo golo chegou pouco tempo depois por intermédio de Ricardo Horta: mas que jogada!

Se o SC Braga procura a "todo custo" alcançar o terceiro lugar, o Chaves também tem um objetivo bem definido: a luta pelo lugar europeu (caso não exista surpresa na Taça de Portugal). Mas não está fácil, o Desportivo de Chaves estava prestes a somar a sua terceira derrota consecutiva.

Face a isso, os homens da casa não desistiram: Na segunda parte não se deram como vencidos e mostraram convicção para reduzir nos primórdios do segundo tempo, com uma intensidade elevada. No entanto, as melhores oportunidades pertenceram à equipa de Abel Ferreira, que obrigou o guardião Ricardo Nunes a realizar defesas interessantes.

A falta de perigo da formação transmontana levou a equipa a ter decisões precipitadas para alcançar o golo e mantinha dificuldades em fechar o centro do terreno, concedendo uma autentica autoestrada para os homens do corredor central bracarense. Desaparecido no primeiro tempo, reapareceu no segundo, Matheus Pereira mostrou-se inconformado e a par de William, foram os construtores das melhores oportunidades do Chaves.

Desinspiração Flaviense

Desinspiração era a palavra-chave a equipa da casa que não fez tremer os minhotos, apostando muito no jogo direto, nas bolas paradas e nas costas da defensiva adversária. Bruno Paixão, árbitro do encontro, recorreu ao vídeo-árbitro para analisar uma eventual grande penalidade, mas o juiz da partida mandou jogar.

Jogo aceso, intenso, especialmente nos últimos 30 minutos com um ritmo "à inglesa": Muitas oportunidades de parte a parte e desta vez com sucesso: Paulinho mostrou toda a sua classe e fez o 3x0. Mas logo depois, o Chaves mostrou que também sabe marcar belos golos e foi Platiny a reduzir (3x1), com um tento certeiro de regalo, minuto depois de ter pisado os relvados.

Esse resultado resultou numa posterior avalanche ofensiva dos homens da casa, criando problemas para Abel Ferreira. Com isso, o técnico reforçou o meio campo ao colocar Danilo e tirar André Horta, dando consistência a um meio campo que parecia já não existir. Inesperadamente, acabou por se desenhar um resultado exagerado: Ricardo Horta bisou no encontro e fez o quarto da sua equipa, já no tempo de compensação.

Insuficiente a reação flaviense nos minutos finais: mostrou-se desinspirada na hora da decisão, o que ditou o desaire frente ao SC Braga, que acabou por ser a melhor equipa no geral do encontro.

Com este triunfo o SC Braga mantém o sonho vivo pelo pódio, com  61 pontos. Já o Desportivo de Chaves desce à sétima posição, com 36 pontos conquistados.

Zerozero

JotaCC

Irrepreensível Braga faz história
Chaves Arsenalistas chegam aos 62 golos e batem recorde na Liga

Vitória contundente, mais uma, para o Braga de Abel Ferreira, a sexta consecutiva e a 12.ª em três meses, período no qual só perdeu por duas vezes. Já os flavienses somaram a terceira derrota seguida, numa partida em que Luís Castro foi obrigado a mexer no meio-campo, face às ausências de Tiba e de Bressan.
Apesar das mexidas no onze, o Chaves entrou bem na partida e beneficiou de duas boas ocasiões para marcar, por Djavan (2m) e Patrão (17), mas foi o Braga quem seguiu em vantagem para o intervalo. Bruno Viana, aos 27 minutos, desviou o livre Jefferson para o primeiro poste e, depois, Ricardo Horta encostou no segundo, após cruzamento rasteiro oriundo da direita, fazendo o 0-2.
Logo a abrir a segunda parte, Ricardo fez duas grandes defesas, a cabeceamento de Paulinho e a remate de Ricardo Horta, o que fez acordar os homens de Luís Castro, mas não ao ponto de evitar o terceiro do Braga, num lance em que Paulinho fez um chapéu ao guardião flaviense.
Aos 75 minutos, sairia do banco o autor do único golo dos transmontanos. Platiny, na primeira vez que tocou na bola, fez um golo de antologia, rematando colocadíssimo ao ângulo da baliza de Matheus.
Mas a partida não terminaria sem o quarto do Braga, com Ricardo Horta a bisar, após cruzamento de Jefferson da esquerda.

JN

JotaCC

#6
UM FÓRMULA 1 A DAR TUDO SEM ARREFECER
IMPLACÁVEL Privado dos motores Bressan e Pedro Tiba, o Chaves tentou dar ao pedal e acabou atropelado pelo potente bólide de Braga

Resistência do Chaves não chegou a durar meia hora. Apesar do esforço de Ricardo, a tentar disfarçar uma defesa de esferovite, o triunfo dos arsenalistas já era esboço ao intervalo

O recorde de vitórias do Braga (29) numa época, estabelecido em 2015/16,com Paulo Fonseca no comando técnico, foi igualado em Chaves de forma retumbante. Os bracarenses tomaram o gosto às goleadas e não fizeram a coisa por menos na deslocação a Trás-os-Montes, confirmando que possuem argumentos de luxo para alcançar o pódio, e a questão até poderá tornar-se mais cristalina quando na próxima jornada forem visitados pelo Sporting. Muito desfalcado no meio-campo, fruto do impedimento de Pedro Tiba( emprestado pelo Braga) e da lesão de Bressan, o Chaves tentou fazer pela vida, mas depressa acabou por ser ferido pelos ataques e eficácia do Braga, muito contribuindo para isso uma postura defensiva lamentável, à exceção do guarda-redes Ricardo e do central Domingos Duarte. Guardar o sérvio Maras, o melhor defesa da equipa, por simples gestão de plantel revelou-se um suicídio e, como se tudo isso não bastasse, o trinco Jefferson não foi mais do que uma confrangedora caricatura do habitual carro de combate dos flavienses.
Na última oportunidade da época, o Chaves voltou a ajoelhar-se perante um dos quatro primeiros classificados (uma situação nunca vista), podendo agarrar-se como consolação unicamente ao facto de ter acabado com a impressionante inviolabilidade dos bracarenses (já levavam cinco jogos seguidos/vitórias sem golos sofridos ), graças a um estupendo remate dome ioda rua de Platiny, precisamente na primeira vez em que abordou a bola. Foi uma espécie de relâmpago passageiro na escura noite dos visitados, cuja resistência foi abalroada antes da primeira meia hora por Bruno Viana, num lance de bola parada. Estava dado o mote para o Braga arrancar para um triunfo dilatado e aquecer a festa dos seus adeptos. Com Paulinho incansável no ataque, deu para tudo e até Ricardo Horta, o suspeito do costume em golos, encantou desta vez a dobrar.


FILME DO JOGO

9' Ricardo Esgaio galga um par de metros para fazer um centro atrasado; Paulinho, na passada, atira para defesa apertada de Ricardo.
24' Corte providencial de Domingos Duarte. Esgaio tenta servir Ricardo Horta, mas o central antecipa-se, evitando o remate do jogador bracarense.
28' [0-1]. Golo de Bruno Viana.
39'[0-2]. Desmarcado pela direita, Ricardo Esgaio arranca até próximo da área para cruzar rasteiro. Com um toque de primeira, Ricardo Horta amplia a vantagem.
69' Defesa corajosa de Matheus, num remate à queima-roupa de William, já no interior da área.
74' [0-3]. Solto pela direita, Marcelo Goiano tira o cruzamento, Ricardo Horta faz o túnel e a bola vai ter com Paulinho. O avançado domina e, com frieza, atira a contar.
76'[1-3]. Platiny, na primeira vez que toca na bola, assina um golo espetacular, num potente remate de longe. É o ponto de honra do Chaves.
90'+1' [1-4]. O Braga aplica a estocada final. Jefferson escapa pela esquerda, tira o cruzamento e Ricardo
Horta encosta, bisando na partida.


MOMENTO
28`
0-1 BRUNO VIANA JUSTIFICA O INVESTIMENTO

Recém-comprado ao Olympiacos por três milhões de euros, Bruno Viana interrompe o pontual ascendente do Chaves com um golo precioso. Num livre sobre a esquerda, Jefferson levanta para a área, a defesa dos flavienses mal reage e o central aproveita para encostar para o fundo das redes, abrindo caminho à vitória do Braga.


Desejos de Paulinho também deram força
A Figura
Ricardo Horta: 8
Dá os máximos enquanto fatura

Seja qual for o desfecho da época, esta é a mais proveitosa de sempre no que toca a golos para Ricardo Horta. Com dois belos remates, o ala alcançou a fasquia dos 11, igualando a série de cinco jogos a marcar estabelecida por Éder ao serviço do Braga, em 2014/15. A exibição do extremo foi, porém, muito além dos golos. Primeiro sobre a esquerda e, depois, como segundo avançado, após a saída de Dyego Sousa, Horta não deu um minuto de descanso aos defesas do Chaves, tendo combinado interessantes lances com Paulinho, Ricardo Esgaio e o mano André. Alô Fernando Santos, haverá lugar para mais um?


Abel Ferreira "Jogadores sabem que quem não corre não joga"
AMBIÇÃO Treinador do Braga elogiou a atitude de um coletivo que tem entranhada a obsessão de ser mais forte, de jogar sempre para ganhar, e saiu de Chaves com uma série de vitórias inédita

"O mais difícil é ganhar consecutivamente. Obriga a uma intensidade diária que só os campeões conseguem" "Foi uma vitória justa, de uma equipa que sofreu, que tem um processo de jogo bem assinalado" "Acredito que o resultado podia ter outro número, mais golos para o nosso adversário e para nós" "Título? Enquanto não competirmos com as mesmas armas, andaremos sempre a lutar por fora"

Uma vitória confortável diante de um Chaves que morde os calcanhares ao quinto lugar pôs em evidência a força do Braga, que segue imparável, num ciclo de seis triunfos consecutivos

Abel Ferreira chegou ao final do jogo com o Chaves rendido à forma como o Braga foi, novamente, um intérprete fiel daquilo que o treinador pede, uma atitude competitiva ao nível dos mais fortes, que é precisamente junto dos quais mora na zona mais airosa da tabela classificativa da I Liga – um espaço restrito onde, cada vez mais faz sentido este emblema que tem a luta pelo título como meta a médio prazo. "Foi uma vitória justa, de uma equipa que sofreu, que tem um processo de jogo bem assinalado e temos de ser mais fortes do que os nossos adversários e ter esta mentalidade de jogar sempre para ganhar, seja onde for, contra quem for. Só assim conseguimos uma equipa competitiva", analisou o treinador, no final da sexta vitória consecutiva, uma série inédita que ilustra bem a consistência do coletivo: "É preciso manter o controlo, o foco e o equilíbrio nos momentos importantes do jogo. Esta é uma equipa equilibrada. Temos a dinâmica treinada, cada um sabe os espaços que tem de ocupar quando estamos com um bloco mais recuado. Os jogadores levam o chip nas costas e sabem que quem não corre, não joga. Hoje [ontem, n.d.r.] fomos melhores."
Para Abel Ferreira, "o resultado podia ter mais golos" para os dois lados, no entanto, rendeu-se, "esta equipa é equilibrada nos quatro elementos: rendimento, técnico, tático e o físico", e isso é o essencial: "Nós sabemos que não vamos ganhar sempre, mas vamos lutar". O apoio dos adeptos do Braga também mereceu palavras de gratidão ao treinador: "Sempre disse que não sabia qual era o resultado, mas com esta massa associativa fica mais fácil. Se queremos ser grandes, temos de ser grandes em tudo e a determinado momento parecia que estávamos a jogar em casa." Esses que seguem o Braga para todo o lado veem nesta caminhada sólida no topo da tabela um passo rumo ao sonho de, num futuro não muito distante, ver a Pedreira no mapa da discussão do título. "Temos de estar conscientes da realidade. O caminho é duro. Vamos ser realistas e pôr os pés no chão. Isto obriga-nos a ser muito astutos", avisou: "A história dos clubes dita muito da sua força. Enquanto não competirmos com as mesmas armas, andaremos sempre a lutar por fora .""Queremos continuar acrescer. Não olhamos nem para cima nem para baixo. Temos de questionar sempre as vitórias porque o mais difícil é ganhar consecutivamente e isso obriga a uma exigência e intensidade diária que só os campeões conseguem."


GOLEADAS SEQUÊNCIA FORA HISTÓRICA

Ao bater o Chaves por 4-1, no jogo de ontem, o Braga somou 15 golos marcados fora em três jogos consecutivos, algo que nessas circunstancias nunca aconteceu na história do clube minhoto. Nas jornadas anteriores o Braga tinha marcado cinco golos ao V. Guimarães e seis ao Estoril. A primeira vez que venceu três jogos fora (com apenas cinco golos no total) foi em 2009/10.


HORTA "TODOS DE PARABÉNS"

Autor de dois golos, Ricardo Horta rejeitou protagonismo na vitória. A chave foi o "espírito de equipa. Depois de fazer o primeiro golo, acho que as coisas se tornaram mais fáceis e saímos daqui com uma grande vitória. A equipa tem vindo a fazer um grande trabalho, com seis vitórias consecutivas e todos estão de parabéns, não é só o Ricardo Horta".


APOIO ARSENALISTAS SUPERAM LEÕES

Mais de um milhar de adeptos do Braga encheu a bancada do Estádio Municipal de Chaves destinada aos apoiantes da equipa visitante. Um número que superou a presença de sportinguistas, na receção ao Sporting na passada segunda-feira, e que tocou os jogadores arsenalistas, que fizeram questão de agradecer o apoio pouco antes do início do jogo com os flavienses.

O JOGO

JotaCC

GUERREIROS DÃO FESTIVAL
Mais uma demonstração de absoluto poder dos Guerreiros perante Chaves sem argumentos

CHAVES 1-4 SP. BRAGA
MINHOTOS NA 6.ª VITÓRIA CONSECUTIVA MELHOR ATAQUE DE SEMPRE NA HISTÓRIA DO SP. BRAGA JÁ VAI COM 62 GOLOS, 15 DELES NAS TRÊS ÚLTIMAS DESLOCAÇÕES


Mais uma bela demonstração de qualidade do Sp. Braga, com um arsenal de soluções para todos os problemas, superando sem grandes dificuldades um Chaves que só acreditou num eventual sucesso nos primeiros minutos do jogo, passando grande parte do que restou a procurar esgrimir argumentos que não teve para ombrear com o opositor.
Curiosamente, até foi a equipa de Luís Castro a primeira a criar perigo, com Djavan a surgir sem marcação pela esquerda e a rematar muito por cima, logo aos 3 minutos. Um lance que despertou os minhotos para o jogo, de tal maneira que o Sp. Braga não mais largou os cordelinhos e chegou com surpreendente naturalidade à vantagem no marcador, resolvendo praticamente tudo a seu favor ainda antes do intervalo. Tudo começou com um golo do senhor 3 milhões e no 19º do Sp. Braga de bola parada, com Bruno Viana a responder a preceito ao livre de Jefferson, seguindo-se 11 minutos depois o 0-2 da autoria de Ricardo Horta que continua num momento imparável à imagem da equipa, num jogo que terminou com o 7º golo consecutivo do avançado na 6ª vitória seguida dos arsenalistas. Números que demonstram o poderio que teve pela frente o Chaves, que ainda diminuiu com um grande golo de Platiny, mas viria a voltar à realidade dos factos, vendo este Sp. Braga cometer o feito de já ter o melhor ataque de sempre da história do clube na Liga, com 62 golos, 15 deles nas três últimas deslocações!


Abel Ferreira
"Fomos equipa muito intensa"

Os arsenalistas chegam às 6 vitórias consecutivas e Abel Ferreira é, naturalmente, um treinador satisfeito. "Foi uma vitória justa. Fomos uma equipa muito intensa e competente. Temos o processo de jogo assimilado. Esta equipa percebe os quatro fatores do jogo: táticos, técnicos, físicos e mentais, seja onde for e seja com quem for", assume o técnico, acrescentando: "Queremos desfrutar do jogo e sabemos jogar em todos os momentos. Temos todas essas dinâmicas."


HORTA REPARTE OS LOUROS

Sete golos nos últimos cinco jogos fazem de Ricardo Horta um dos grandes destaques deste campeonato. Ontem, depois de ter bisado diante do Chaves, o extremo mostrou-se tímido nas palavras. "O segredo da nossa equipa tem sido o espírito de grupo e o trabalho. Sabíamos que íamos defrontar um adversário difícil e o nosso primeiro golo tornou o jogo bem mais fácil. Saímos de Chaves com uma grande vitória", começou por responder. Inevitavelmente, os dois golos marcados tinha de ser assunto de conversa com Ricardo Horta. "Todos os jogadores estão de parabéns e não só eu. A equipa tem feito um grande trabalho e a prova são estas 6 vitórias seguidas. Seleção? Já lá estive... Mas não penso nisso, estou focado apenas no Sp. Braga." Com a vitória de ontem, os arsenalistas continuam na peugada do Sporting: "Olhamos só para nós. Vamos continuar a trabalhar sempre assim."

RECORD

JotaCC

Sp. Braga imparável com goleada a alimentar discussão do pódio
Bruno Viana a justificar investimento e Ricardo Horta a bisar em mais uma demonstração de força dos minhotos

Segue imparável o Sp. Braga na perseguição ao terceiro lugar do Sporting, com mais uma demonstração de autoridade na deslocação a Chaves. A equipa minhota somou, sem problemas de maior, a sexta vitória consecutiva na Liga, goleando o adversário transmontano (1-4), que, em claro contraste, averbou a terceira derrota seguida para o campeonato.
Luís Castro, técnico dos flavienses, não contava com os dois pilares do meio-campo, tendo sido obrigado a encontrar uma solução de recurso. Sem Bressan e Pedro Tiba (este cedido pelos bracarenses), os locais apostaram em Eustáquio e no regresso de João Patrão — para além de Matheus, impedido frente ao Sporting —, um reforço de Inverno e um jogador que volta ao activo após paragem por lesão. Apesar de tudo, pertenceu ao Desp. Chaves a primeira situação de perigo, na sequência de uma boa combinação entre Patrão e Djavan, com o lateral esquerdo a rematar por cima.
O Sp. Braga não se deixava condicionar e respondia por Paulinho, que fazia o guarda-redes Ricardo brilhar. Os minhotos não tardariam a accionar uma das suas armas de eleição, desfazendo a igualdade em lance de bola parada: Jefferson descobria Bruno Viana na área, com o brasileiro a justificar a verba recorde que os "arsenalistas" desembolsaram para exercer o direito de opção junto do Olympiacos.
Estava quebrada a resistência local e aberto o caminho à goleada que Ricardo Horta ajudou a desenhar com o primeiro golo da noite, antes de fechar as contas e ceder o lugar a Fábio Martins, já em período de compensação.
Horta somava o 10.º golo na Liga e mostrava toda a eficácia do Sp. Braga, que passava a especular mais e a deixar o Desp. Chaves acreditar que poderia ainda conseguir um resultado diferente. Num registo menos pressionante, o Sp. Braga limitava-se a gerir e a aguardar por novas oportunidades. A espera compensou e Paulinho liquidou quaisquer perspectivas que os transmontanos ainda reservassem para os últimos 20 minutos. Sem nada a perder, Luís Castro chamou Platiny a jogo e o brasileiro correspondeu com o golo de honra na primeira intervenção, a aproveitar uma reposição deficiente de Matheus. Mas a sorte estava decidida e a goleada consumada ao cair do pano.

PUBLICO

JotaCC

SP. BRAGA ESMAGADOR ATROPELA CHAVES
DECISIVO → Ricardo Horta foi um diabo à solta
PERSEGUIÇÃO → Minhotos não desistem do terceiro lugar


Foi um Sp. Braga esmagador aquele que venceu o Desp. Chaves por 4-1. Muito fortes e moralizados, os minhotos apresentaram-se em Chaves a dominar, frente a um conjunto flaviense que acusou, e muito, as ausências. Sem Maras, Davidson, Bressan e Tiba, o conjunto de Luís Castro perdeu acutilância e criatividade, e só timidamente se aproximou da baliza de Matheus.
Antes da meia hora, de bola parada, o Sp. Braga inaugurou o marcador por Bruno Viana. Depois, Ricardo Horta fez o 2-0, num mau alívio flaviense.
Na segunda metade houve mais intensidade e Ricardo teve de se aplicar com duas excelentes defesas aos 51' e 56'. Os da casa apareceram no jogo, mas os dedos de uma só mão chegam para contar os lances de perigo junto da baliza de
Matheus. Aos 73', Paulinho faz o 3-0. Depois, o Chaves acordou, e Platiny, que tinha acabado de entrar, na primeira vez que tocou na bola, encheu o pé e fez um grande golo, que acabou ofuscado pelo segundo de Ricardo Horta. Sp. Braga continua na perseguição ao 3º lugar.


ABEL FALA DO "CHIP NAS COSTAS" DOS JOGADORES

"Os jogadores levam o chip nas costas e sabem que quem não corre, não joga. Fomos melhores. Acredito que o resultado podia ter outro número, mais golos para o nosso adversário e para nós", disse no final Abel Ferreira. O técnico dos minhotos destacou ainda o "grande espetáculo" a que ontem se assistiu em Chaves. Do outro lado, Luís Castro lamentou o "resultado desnivelado". O técnico criticou ainda a falta de eficácia.

CM

JotaCC

Braga mostra 'garras' antes de receber o 'leão'
O Sporting de Braga goleou ontem o Desp. Chaves por 4-1, e mostrou as `garras', antes de receber o Sporting na próxima ronda.

As equipas proporcionaram um jogo interessante, bem jogado e dividido e, numa bola parada e desatenção de Djavan, surgiu o primeiro golo por Bruno Viana, num remate de primeira, dando a melhor sequência a um livre de Jefferson.
O Sporting de Braga ganhou poderio no jogo, ia dominando e materializou essa superioridade por Ricardo Horta num remate colocado, aumentando a vantagem.
Os comandados de Luís Castro não se deram como vencidos e regressaram dos balneários mais pressionantes, mas foi o Braga a chegar ao terceiro golo.
Luís Castro mexeu na equipa e lançou Platiny no jogo que, mal tocou na bola, reduziu a vantagem, três minutos depois.
O bom espetáculo fechou com mais um golo de Ricardo Horta.

DN MADEIRA