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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 27/02

Started by Bruno3429, 27 de February de 2018, 08:19

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Bruno3429

Ricardo Horta desatou o nó frente ao Tondela
Joana Russo Belo

SC Braga venceu o Tondela, por 1-0, com um golo de Ricardo Horta alcançado na recta final do jogo. Perante uma muralha defensiva que não permitiu grande espaço aos guerreiros, triunfo foi festejado com alguma sorte à mistura.

Valeu pelos três pontos. No rescaldo da eliminação europeia, o SC Braga venceu o Tondela, pela margem mínima, em jogo da 24.ª jornada da I Liga, com um golo de Ricardo Horta já na recta final do jogo, com alguma sorte à mistura. Foi a 11.º vitória do SC Braga em 13 jogos em casa, que chegou aos 49 pontos e alargou a vantagem para o Rio Ave, quinto classificado.
Num início de jogo algo mastigado de parte a parte, os bracarenses apresentaram-se em campo algo estáticos, com pouco critério nas saídas, perante um Tondela muito fechado, a não facilitar as transições ofensivas.

À excepção de um remate potente de Jefferson, de fora da área, que saiu ao lado da baliza de Claúdio Ramos, e de duas intervenções do guardião visitante a remates de Esgaio e Hassan, pouco mais de se viu em termos de ataque bracarense.

Disputado a ritmo muito baixo, o jogo teve poucos motivos de interesse na primeira parte e até foi do Tondela uma das raras ocasiões. Aos 21 minutos, um cabeceamento de Jorge Gonçalves, na sequência de um canto, foi desviado por Matheus para a trave.

Com um jogo muito insípido, foi um SC Braga longe do que se viu em Guimarães e diante do Marselha, nos últimos dois jogos, fruto também da organização defensiva do Tondela, que não permitiu grande espaço para criatividade.
Só ao cair do pano é que Hassan esteve perto de inaugurar o marcador, com Ícaro a cortar o lance em cima da linha no papel de guarda-redes.

Ao intervalo, Abel Ferreira deve ter dado um valente puxão de orelhas aos jogadores, que entraram bem mais agressivos na segunda parte. Ricardo Horta rematou contra Hélder Tavares e deu o primeiro aviso de uma nova postura em campo, mas foi Esgaio, numa insistência de bola nas costas da defesa, que dispôs de uma oportunidade flagrante ao atirar ao ferro.

Com maior dinâmica e agilidade de processos, os guerreiros aumentaram a velocidade e fizeram sofrer a defesa do Tondela em duas oportunidades na mesma jogada: primeiro Wilson, depois Hassan. Apesar do domínio, a superioridade demorou a dar frutos, até porque, os visitantes acabaram por conseguir equilibrar de novo o jogo.

Nó da igualdade estava difícil de desatar e valeu Ricardo Horta, com alguma sorte à mistura, a garantir os três pontos. Cruzamento largo de Jefferson para o segundo poste, Wilson rematou cruzado e, ao segundo poste, Ricardo Horta atrapalhou-se na finalização, a bola bateu nos dois pés e entrou caprichosamente na baliza.
Golo embalou os guerreiros para últimos minutos de maior pressão, mas Claúdio Ramos voou para negar o golo a Jefferson e Wilson Eduardo.

Abel Ferreira: Criámos muitas oportunidades e o resultado peca por ser tão escasso
Carlos Costinha Sousa

Abel Ferreira considerou que a sua equipa fez um jogo de qualidade, perante um adversário que defendeu muito bem. Técnico referiu as oportunidades criadas, considerando o resultado escasso.

Para Abel Ferreira a análise do jogo foi muito clara: o SC Braga ganhou bem, de forma clara e justa, depois de uma exibição bem conseguida em que, apesar das dificuldades de furar a defesa contrária, conseguiu, mesmo assim, criar uma série de ocasiões para marcar.
Acho que o termo é mesmo: tentámos de todas as formas. Entrámos com sistema táctico normal, mudámos ao intervalo em função do que o adversário estava a fazer e tudo fizemos. Fizemos 21 remates, 12 à baliza e penso que esta equipa merecia mais do que um golo, considerou o treinador arsenalista, lembrando que os Guerreiros do Minho tiveram, a meio da semana, um jogo muito complicado e cansativo: viemos de um jogo difícil a meio da semana, muito intenso e ver esta equipa aos 80 e tal minutos a conseguir fazer o que fez e a mostrar esta alma, raça e carácter demonstra muito do que esta equipa é capaz.

O número de ocasiões de golo criadas pelos bracarenses foi novamente repetido por Abel Ferreira, que reforçou a justiça da vitória. Criámos inúmeras oportunidades e acima de tudo este resultado peca por ter sido apenas um golo no marcador. De longe que o melhor jogador em campo foi o guarda-redes do Tondela, pelas defesas que fez e que evitaram os nossos golos. Foi uma vitória inteiramente justa, declarou o técnico.
Questionado sobre se, perante a actual situação classificativa, será difícil motivar os jogadores ou criar novos desafios, Abel finalizou dizendo que o desafio está criado internamente. Mas não era preciso. Esta equipa mos-tra o seu carácter. É uma equipa muito jovem e este é o meu primeiro ano na I Liga enquanto treinador. Tudo o que vêm é fruto de trabalho colectivo.

Correio do Minho

Bruno3429

Desperdício adiou um triunfo merecido

Continua o registo impressionante do SC Braga no Estádio Municipal. Os Gverreiros do Minho receberam e venceram o CD Tondela por 1-0 e somaram o 16.º triunfo em 20 possíveis no seu reduto. Alguma falta de pontaria e um Cláudio Ramos inspiradíssimo adiaram a terceira vitória consecutiva para os bracarenses na Liga NOS.

Os primeiros 45 minutos acabaram por não ser propriamente bem conseguidos pela equipa de Abel Ferreira. Perante um CD Tondela extremamente recuado no terreno, o conjunto bracarense sentiu dificuldades para quebrar a muralha defensiva contrária. Foi preciso esperar até ao final da primeira parte para se assistir a uma verdadeira oportunidade de golo, quando Ícaro – em cima da linha de baliza – negou um golo certo a Hassan.

O bom final de primeiro tempo trouxe um SC Braga mais incisivo para a segunda etapa. Esgaio – com uma bola ao ferro -, Hassan, Horta e Wilson tiveram nos pés uma mão cheia de oportunidades, mas quando não era Cláudio Ramos... surgia um defensor do CD Tondela para negar a felicidade aos bracarenses. De tanto ir à fonte... Adivinhe... O cântaro acabou mesmo por partir. Após um bom cruzamento de Jefferson sobre a esquerda, Wilson serviu Horta com conta, peso e medida para o golo da vitória.

Abel: "Mostrámos alma e caráter"

No final do encontro com o CD Tondela, Abel Ferreira considerou que a sua equipa venceu com inteira justiça, salientando a alma e o caráter demonstrados e vincando que acaba por ser um resultado curto para aquilo que os seus jogadores produziram.

Um triunfo escasso: "Entrámos com um sistema tático normal, ao intervalo mudámos e tudo fizemos para ganhar. A equipa merecia mais que um golo, fomos sempre sérios. Depois de uma jornada europeia, mostrámos alma e caráter para chegar a esta vitória, de lembrar que o CD Tondela é das melhores defesas em jogos fora de casa".

O futuro: "Os objetivos estão criados internamente, mas não vou dizer. De qualquer forma, esta é uma equipa jovem e é também o meu primeiro ano como treinador na Liga. Estamos a criar bases para o futuro, com o objetivo de conquistar títulos, mas também somos a equipa que mais jogadores utilizou durante a época. A distância de nós para os grandes é menor do que a dos restantes para nós".

SC Braga homenageou Nilson, Vítor Hugo e Mariana Machado

A colorir o triunfo sobre o CD Tondela, o SC Braga homenageou, ao intervalo, Mariana Machado, Nilson e Vítor Hugo, pelos brilhantes feitos alcançados nos últimos dias.  Mariana Machado, cada vez mais uma certeza do atletismo nacional, sagrou-se Campeã Nacional de Corta Mato Curto, ao passo que Nilson e Vítor Hugo rubricaram uma das mais belas páginas do desporto português ao conquistarem o Campeonato da Europa de Futsal ao serviço de Portugal.

Em jeito de lembrança, os atletas receberam uma placa comemorativa, à qual se juntou um caloroso – arrepiante mesmo – aplauso de todo o Estádio Municipal.

SCBraga

Bruno3429

O acerto ainda veio a tempo...
GOLO DE RICARDO HORTA VALE 11º TRIUNFO CASEIRO DO BRAGA
Texto por Jorge Ferreira Fernandes

Houve sofrimento, alguns momentos de menor fulgor ofensivo, mas a vitória do Braga chegou a tempo e chegou de forma justa. Num jogo marcado por uma segunda parte de sentido único, foi preciso esperar pelos últimos 10 minutos para que o golo bracarense chegasse. Cláudio Ramos, principalmente ele, fez de tudo para o nulo continuar até ao fim.

Apesar do domínio total na segunda parte, o Braga ainda passou por um mau bocado no primeiro tempo. É certo que os comandados de Abel tiveram mais bola, mas a organização tondelense afastou quase sempre o perigo, que rondou até a baliza de Matheus - Jorge Fernandes cabeceou, o brasileiro brilhou para canto. A velocidade no Minho era pouca, os adeptos começavam a perder a paciência e, quando o Braga se soltou, André Horta rematou para uma grande defesa de Cláudio Ramos. Intervalo.

No segundo tempo, o domínio bracarense foi total. A inspiração da defesa tondelense, com o guardião em grande destaque, foi adiando o golo, que acabou por surgir já na entrada dos últimos 10 minutos, numa altura em que Abel já tinha «pescado» Paulinho e Xadas no banco de suplentes. Jefferson, num dos muitos cruzamentos que efetuou, colocou a bola em Wilson, que rematou à meia volta, tendo o esférico sobrado para Ricardo Horta e entrado na baliza de Ramos.

Com este resultado, o Braga conquistou o 11º triunfo em 13 partidas na Pedreira, sinal de força caseira para a turma de Abel, que está mais do que confortável no quarto lugar. O Tondela continua em busca da manutenção matemática na Primeira Liga.

Zerozero

Bruno3429

Não foi preciso força, mas sim ligeireza, para furar aquela pedra dura
JOÃO PEDRO CORDEIRO

O SC Braga encontrou o golo frente ao CD Tondela num lance em que Ricardo Horta até pegou ao de leve na bola.
Cláudio Ramos bem tentou. Bem o segurou. Mas, como tantas vezes se diz, tantas vezes foi o cântaro à fonte, que acabou mesmo por partir. Em Braga, CD Tondela pareceu ter nervos de aço e resistir a tudo, porém, foi já em fase de desespero que o SC Braga acabou por ganhar o jogo. Mais um ditado? Pois sim. Afinal, o SC Braga-CD Tondela foi um daqueles casos típicos de água mole em pedra dura... vocês sabem o resto. Ricardo Horta, que até nem parecia especialmente interessado em fazer golo, lá o fez. No final, sorriu Abel. Partiu o cântaro e furou a pedra dura.

Do jogo de Braga duas ilações podem ser tiradas acerca do porquê do conjunto de Abel ter vencido apenas pela margem mínima e com um golo marcado já perto do apito final. Ora porque Cláudio Ramos negou, várias vezes, um golo mais cedo, ora porque a própria dinâmica e intensidade ofensiva do SC Braga (ou falta dela) incapacitaram a equipa de Abel de capitalizar em oportunidades de golo o domínio que, desde sempre, teve na partida. Fora situações pontuais durante a primeira parte, nascidas quase na totalidade de situações de bola parada, só em período de compensação André Horta criou verdadeiro embaraço após jogada de construção e organização. Valeu, lá está, Cláudio Ramos, bem como Ícaro que em cima da linha negou o golo a Hassan. Só em cima do intervalo o conjunto de Abel criou uma jogada decente em organização ofensiva, numa primeira parte onde a bola parada foi rainha.

Assim foi a primeira parte. SC Braga dominou a posse de bola, mas foram divididas as oportunidades de golo. A equipa de Abel foi pouco intensa no momento com bola e circulando-a de forma lenta, enquanto o Tondela foi perigoso na bola parada. Especialmente por intermédio de Pedro Nuno que logo aos seis minutos rematou de forma venenosa a pedir um pequeno desvio que nunca aconteceu. Saiu ao lado, mas pouco. Até pouco depois da meia hora de jogo, só pontapés de canto criaram embaraço junto de ambas as balizas (Jorge Fernandes obrigou Matheus a defender uma bola para o ferro numa dessas ocasiões). Curiosamente, a primeira jogada em organização (ou talvez se deva levar transição) digna desse nome pertenceu ao Tondela quando Delgado fugiu pelo corredor esquerdo e encontrou Boyd ao primeiro poste. Saiu ao lado, mas pouco. Voltou a ser após canto que o Braga criou perigo, Esgaio rematou por cima, até que por fim, em cima do apito para intervalo, Horta e Hassan testaram a resistência tondelense.

A lentidão de processos do SC Braga inviabilizou a concretização do ascendente que teve ao longo da primeira parte em situações de maior perigo. A bola foi quase toda do conjunto de Abel, mas o Tondela, ora em transição, mas especialmente em bola parada, estava pronto a ferir a equipa arsenalista. Ao intervalo Abel mexeu e que bem o fez. Que bem surgiu a jogar o SC Braga na segunda metade. Ricardo Horta e Esgaio fugiram da linha e pisaram terrenos mais interiores, o corredor ficou encarregue apenas dos laterais Goiano e Jefferson e o Braga agigantou-se. Ganhou superioridade no último terço, desequilibrou pelo corredor central onde os jogos se ganham e criou oportunidade após oportunidade para fazer golo e resolver o jogo mais cedo (Esgaio chegou mesmo a atirar uma dessas oportunidades ao poste).

O cântaro, porém, não partia. Cláudio Ramos segurava-o com ambas as mãos e nem a maré mais agitada pareceu capaz de furar a dureza daquela pedra. Pelo meio, Matheus e Jefferson quase deitaram tudo a perder e só o guardião arsenalista evitou que Delgado gelasse a Pedreira. Mais tarde, foi Pedro Nuno quem atirou por cima após jogada de insistência do Tondela junto da área do SC Braga.

Mas tantas vezes foi o cântaro à fonte que acabou mesmo por partir e nem Cláudio Ramos resistiu para sempre. Foi já numa fase em que o ímpeto do SC Braga arrefecera, que o Tondela voltara a encaixar na nova organização arsenalista e que o jogo do SC Braga começara a roçar o desespero que, por fim, Ricardo Horta encontrou o caminho do golo. Num lance onde tudo parecia correr mal. Wilson Eduardo rematou torto, encontrou Horta pelo caminho que até falha o remate e acaba por enganar Cláudio Ramos dada a pouca força que a bola levou. A suficiente para, pelo menos, cruzar a linha de golo. Quem diria. Não foi preciso força, mas sim ligeireza, para furar aquela pedra dura.

Com praticamente o mesmo onze que entrou em campo nos jogos anteriores, o SC Braga foi uma equipa cansada frente ao CD Tondela e apesar da entrada forte na segunda parte, reagindo taticamente às vicissitudes da partida, no geral, o conjunto de Abel foi uma equipa pouco intensa e pouco acutilante. Felizmente, para Abel, nem o melhor cântaro resiste a tantas idas à fonte.

Abel: "Cansaço? Isso é desculpa de perdedor"
REDAÇÃO BANCADA

O treinador do SC Braga rejeitou a ideia de a equipa poder estar cansada
O SC Braga sofreu para conseguir os três pontos diante do CD Tondela. O único golo da partida e aquele que valeu a vitória aos minhotos surgiu aos 83 minutos, mas Abel Ferreira recusou a ideia de que as dificuldades encontradas estejam relacionadas com a fatiga e o excesso de jogos.

"Esta equipa não está cansada, isso é desculpa de perdedor e de quem não sabe o que está a fazer. Tem a ver com metodologia de treino e desta estrutura que dá recursos. Temos tecnologia ao dispor que nos permite ter um histórico do que é o rendimento físico normal dos jogadores. Em função disso e da estratégia de jogo escolho os que são os melhores em cada jogo. Acima de tudo está a alma e alegria desta equipa. Hoje isso foi evidente do primeiro ao último segundo. A vontade, a força e a qualidade desta equipa levaram a uma vitória inteiramente justa", explicou no final da partida.

Sobre o adversário, Abel deixou rasgados elogios a Pepa e lembrou os jogos que o CD Tondela realizou frente a Sporting e FC Porto.

"Não jogamos sozinhos, já disse várias vezes que preparamos os jogos e do outro lado há sempre mérito. Conheço este treinador há alguns anos, foi um treinador que se transformou em função das equipas que começou a treinar. Em função dos objetivos que tem sabíamos, pela análise contra o Sporting e o Porto, que é uma equipa que defende muito bem, que não  sai das posições. Sabíamos disso, parece-me que é uma vitória inteiramente justa e muito escassa pelas oportunidades que criámos. Estamos de parabéns pela qualidade, organização e paciência que tivemos", analisou.

Bancada.pt

Bruno3429

Sp. Braga-Tondela, 1-0 (crónica)
Ricardo Horta acordou a tempo de vestir a capa de herói
Bruno José Ferreira

Quinze pontos para o quinto lugar. O Sp. Braga abrandou no ritmo de jogo, mas não reduz a velocidade no que ao fosso para o quinto lugar diz respeito. O jogo arrancou bocejos, mas o conjunto de Abel venceu na receção ao Tondela (1-0) e continua a sua caminhada na Pedreira, uma caminhada intacta e onde apenas FC Porto e Benfica roubaram pontos na Liga.

O encontro arrancou, então, bocejos, pareceu que se jogava na pré-época, mas ainda assim os arsenalistas foram superiores e quando o nulo no marcador ameaçava o primeiro resultado atípico da época em casa do Sp. Braga, Ricardo Horta voltou a vestir a capa de herói e carimbou o triunfo a sete minutos dos noventa.

Ainda sem qualquer golo marcado na Pedreira, o Tondela esteve perto de conseguir aquele que seria o primeiro ponto conquistado em visitas aos Guerreiros, mas ainda não foi desta que ousou sequer marcar.

Bocejos permitidos

Com o campeonato praticamente feito por parte do Sp. Braga face à margem pontual para o mais direto perseguidor, e com o Tondela a não ficar insatisfeito com um empate na Pedreira, a primeira metade do encontro foi jogada num ritmo de pré-temporada. Processos lentos, pouca acutilância de parte a parte e lances de frisson escassos.

Foi permitido bocejar nas bancadas, e nem os raros momentos de perigo iam sendo suficientes para despertar. No saldo dos primeiros quarenta e cinco minutos sobra uma cabeçada de Jorge Gonçalves ao travessão na sequência de um pontapé de canto, e uma intervenção decisiva de Ícaro a servir de guarda-redes já nos derradeiros instantes a impedir que os arsenalistas se adiantassem no marcador.

Os Guerreiros tiveram mais posse de bola, tiveram durante maiores períodos o domínio do jogo, mas de forma pouco enérgica e sem a criatividade habitual, fazendo do setor mais recuado do Tondela suficiente para sanar a situação. Na outra extremidade do campo Tomané, Boyd, Delgado e Pedro Nuno espreitaram uma janela de oportunidade para num ataque rápido causar mossa.

Horta com a capa de herói

Os primeiros minutos do segundo tempo revelaram um Sp. Braga transfigurado. O Tondela teve de se recolher em frente à sua área, passou por calafrios e viu, inclusivamente, Esgaio enviar uma bola ao ferro. No mesmo lance os bracarenses estiveram perto de marcar duas vezes, mas a defesa da equipa de Pepa resolveu a situação em sofrimento.

Entrada ameaçadora dos arsenalistas, mas sem grande seguimento. O Sp. Braga esteve por cima, teve um bom período, mas rapidamente voltou à mesma toada. Abel queria mais e introduziu elementos ofensivos no jogo, enquanto que Pepa reforçou o meio campo.

A resistência do Tondela durou até ao minuto 83. Um desvio atabalhoado de Ricardo Horta, de forma caprichosa, fez Cláudio Ramos ser impotente para segurar o nulo no marcador. Triunfo justificado do Sp. Braga, ainda que o ritmo seja já claramente de quem tem a época definida. O Tondela gladiou-se por um ponto, mas sucumbiu perto do fim.

Sp. Braga-Tondela, 1-0 (destaques)
Ricardo Horta volta a resolver
Bruno José Ferreira
    
Sp. Braga-Tondela, 1-0 (destaques)
FIGURA: Ricardo Horta


Outra vez no papel de herói. Depois de na quinta-feira ter sido o autor do golo contra o Marselha o médio voltou a estar em plano de destaque ao selar o triunfo também sobre o Tondela. Oportuno a aparecer na hora certa para finalizar, assinando o sexto golo da temporada. Marcou pela primeira vez em dois jogos consecutivos.

MOMENTO: golo de Ricardo Horta (82m)

Atabalhoado também vale. O golo do Sp. Braga chegou a sete minutos dos noventa. Cruzamento de Jefferson da esquerda, muito largo, Wilson Eduardo fez a emenda de primeira para o coração da área e, depois de ninguém desviar, apareceu Ricardo Horta ao segundo poste a empurrar para o fundo das redes. Golo atabalhoado, a finalização não saiu da melhor formas, mas foi o suficiente para vencer.

POSITIVO: Campeões Europeus de Futsal no relvado

No intervalo do encontro os jogadores do Sp. Braga que recentemente se sagraram Campeões Europeus de Futsal por Portugal subiram ao relvado para receber uma placa comemorativa das mãos do presidente António Salvador. Vítor Hugo e Nilson deram depois uma volta ao estádio, sendo que presentearam o clube com as camisolas com as quais se sagraram campeões.

OUTROS DESTAQUES
Tomané

Sempre muito irrequieto no ataque, o jovem avançado deu muito trabalho aos centrais bracarenses. Possante com o esférico, não deu espaço para que o adversário saísse a jogar com a bola controlada. Jogo incisivo.

Esgaio

Alheio ao baixo ritmo do encontro, o extremo não baixou o nível e continuou constante, como tem sido seu timbre. Fez por ser sempre uma alternativa credível na manobra ofensiva da equipa montada por Abel Ferreira. Atirou ao poste num dos lances mais perigosos do Sp. Braga.

Cláudio Ramos

Confere segurança aos companheiros pela forma serena com que se comporta entre os postes. Fez uma série de defesas de grau de exigência elevado, mas a prestação firme não foi suficiente par manter a baliza a zeros. Merecia mais.

Wilson Eduardo

Muito interventivo no jogo, falhou tecnicamente na finalização. Teve vários lances que podiam ter sido melhor aproveitados, mas ainda assim, foi dos que mais arriscou e mais vezes apareceu em zonas de decisão. Está no lance do golo.

Abel: «Equipa cansada? Isso é desculpa de perdedor»
Bruno José Ferreira
    
Declarações de Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, depois do triunfo (1-0) sobre o Tondela:

«Não jogamos sozinhos, já disse várias vezes que preparamos os jogos e do outro lado há sempre mérito. Conheço este treinador há alguns anos, foi um treinador que se transformou em função das equipas que começou a treinar. Em função dos objetivos que tem sabíamos, pela análise contra o Sporting e o Porto, que é uma equipa que defende muito bem, que não  sai das posições. Sabíamos disso, parece-me que é uma vitória inteiramente justa e muito escassa pelas oportunidades que criámos. Estamos de parabéns pela qualidade, organização e paciência que tivemos».

[Repetição do onze da última quinta-feira correndo riscos pelo cansaço] «Esta equipa não está cansada, isso é desculpa de perdedor e de quem não sabe o que está a fazer. Tem a ver com metodologia de treino e desta estrutura que dá recursos. Temos tecnologia ao dispor que nos permite ter um histórico do que é o rendimento físico normal dos jogadores. Em função disso e da estratégia de jogo escolho os que são os melhores em cada jogo. Acima de tudo está a alma e alegria desta equipa. Hoje isso foi evidente do primeiro ao último segundo. A vontade, a força e a qualidade desta equipa levaram a uma vitória inteiramente justa».

[Desafios internos para a equipa?] «Para ser melhor hoje do que aquilo que fui ontem tenho de ser exigente. Para melhorar coletivamente a nossa ideia de jogo tenho de os melhorar individualmente. Se me permitem: lancei um desafio aos jogadores, mas não é preciso isso, porque sempre mostraram vontade de lutar até ao fim pela vitória. Até podíamos ter empatado este jogo, mas toda a minha análise é feita em cima dos noventa minutos. É a maior a diferença de nós para os grandes, do que os que vêm atrás para nós. Há que analisar isso».

Maisfutebol

JotaCC

FANTASMA RECENTE EXORCIZADO À JUSTA
Um golo de Ricardo Horta, perto do fim, resgatou o Braga de um inconveniente nulo caseiro, num jogo em que o Tondela deu réplica

O Tondela tentou mascarar-se de Marselha, o da primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa, e pregou sustos ao Braga. Abel teve de arriscar tudo no ataque para vencer Concentrado, em exclusivo, no campeonato, depois do afastamento da Liga Europa, o Braga passou por um mau bocado contra o Tondela e, apesar de ter dominado, correu o risco de perder pontos em casa, comprometendo assim a ambição legítima de continuar a bater-se pelo terceiro lugar. Valeu o golo salvador de Ricardo Horta, quando a partida já se encaminhava para o fim e a baliza do Tondela parecia ter mais do que um Cláudio Ramos. Também houve o central Ícaro, precioso a evitar golos quase certos, mas o guarda-redes dos beirões esteve simplesmente impecável e quase chegou para todas as encomendas.
O "show" do guarda-redes não foi, porém, um ato contínuo, nem teve início com o apito inicial de Artur Soares Dias. Verificou-se especialmente a partir do meio da segunda parte, numa altura em que os bracarenses já haviam substituído a letargia inicial por um estado de stress competitivo saudável, deixando de pensar duas vezes no momento de rematarem. Por falar hesitações, Hassan foi um verdadeiro suplício e, por isso, só pecou por tardia a sua substituição por Paulinho, juntando-se depois Xadas ao ataque. As substituições operadas por Abel Ferreira deram maior amplitude ao ataque e, de certo modo, ajudaram a sublimar os anterior sustos provocados pela equipa visitante, como se verificou num canto, com o central Jorge Fernandes, num desvio de cabeça, a obrigar Matheus a desafiar a gravidade para evitar o pior. E a bola ainda beijaria o ferro da trave antes de os adeptos bracarenses suspirarem de alívio. Até parecia que o Tondela estava mascarado de Marselha e queria replicar a derrota sofrida pelos bracarenses na primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa.
Por entre manifestações de apoio, palmas, desabafos e alguns assobios, o Braga teve de arregaçar as mangas e foi com tudo, enquanto o Tondela ia perdendo gás e, especialmente, o poder criativo de Pedro Nuno.

MOMENTO DO JOGO
83'

HORTA VOLTA A SER TERRENO FÉRTIL Com o bloqueio dos bracarenses já a resvalar para uma crise de nervos, Ricardo Horta aparece a faturar, repetindo a pontaria do jogo com o Marselha. Jefferson tira um cruzamento largo, Wilson Eduardo amortece ao segundo poste e o número 21, no polo oposto, só tem de encostar para o fundo das redes.


A Figura
Ricardo Horta: 7
Resolveu um caso bicudo


E vão dois jogos seguidos a marcar para Ricardo Horta. O extremo arsenalista, que já tinha garantido a vitória com o Marselha, para a Liga Europa, voltou a ser decisivo, desta feita perante o Tondela. Apesar de não ter rubricado uma exibição de encher o olho, Ricardo Horta fez aquilo que os colegas não conseguiram: ser eficaz numa altura em que o espetro do empate pairava com intensidade sobre a Pedreira. Resolveu, assim, uma noite bem complicada para o Braga.



Abel Ferreira "Carácter ficou demonstrado"
Treinador do Braga rendido à persistência que conduziu à vitória "escassa" sobre o Tondela

"Muitas vezes, esquecemse que este é o meu primeiro ano na I Liga. Sei que não parece, mas é"

"Não foi fácil", foi preciso tentar "de todas as maneiras", mas, com "21 remates, 12 na baliza", o Braga garantiu uma vitória "inteiramente justa" e que, para Abel Ferreira, "merecia mais do que um golo": "Fomos sempre sérios, depois de uma jornada europeia que nos exigiu máxima intensidade física e mental. Chegar ao dia de hoje [ontem, n.d.r.], aos oitenta e tal minutos e ver esta equipa sem perder um segundo, sempre à procura de vencer, ilustra o carácter, a alma e, sobretudo, a qualidade" do Braga. Enfrentar a ressaca da UEFA com o mesmo onze do Marselha não o assustou: "Cansaço é desculpa de perdedor, de quem não sabe o que está a fazer". Seguro o quarto lugar com 15 pontos de vantagem, o treinador garantiu que o próximo objetivo "está criado, internamente". Não o divulgou, mas acredita que o "carácter" já demonstrado diz muito: "Esta é uma equipa muito jovem e muitas vezes esquecem-se que este é o meu primeiro ano na I Liga. Sei que, muitas vezes, não parece, mas é. O segredo disto é um compromisso tremendo."



PROTESTOS BRAGA IRRITOU-SE COM APITO PARA O INTERVALO

A primeira parte terminou com muitos protestos dos jogadores do Braga para com Artur Soares Dias. Isto porque os arsenalistas preparavam-se para marcar um canto quando o juiz deu por terminado o primeiro tempo, o que deixou os bracarenses irritados, especialmente André Horta, que saiu do relvado a gesticular enquanto os adeptos minhotos vaiavam o árbitro portuense.



OPÇÕES ESTREIA DE DELGADO A TITULAR E LUKIC NA BANCADA

O extremo Juan Delgado fez, ontem, o primeiro jogo como titular pelos beirões, aproveitando a ausência do castigado Murilo, depois de ter sido suplente utilizado frente ao Sporting. Do lado dos arsenalistas, o treinador Abel Ferreira, que tinha convocado 19 jogadores, deixou de fora o defesa-central Andrej Lukic, que ainda não somou qualquer minuto pelos minhotos.


REGISTO PIOR CASA DA ÉPOCA PARA O CAMPEONATO

O Municipal de Braga registou ontem a pior casa da época para o campeonato, com 6050 espectadores nas bancadas. O anterior pior registo remontava ao encontro com o Aves, com 7607 adeptos no estádio. Ainda assim, os números mais desoladores da temporada verificaram-se a 29 de dezembro, quando o Braga recebeu o Portimonense, para a Taça da Liga, com 2994 pessoas nas bancadas.


LOUVOR CAMPEÕES DE FUTSAL E DE CORTA-MATO HOMENAGEADOS

O intervalo do jogo foi aproveitado pelo Braga para homenagear Nilson e Vítor Hugo, futsalistas do clube que conquistaram o título europeu ao serviço da pela Seleção Nacional, e também Mariana Machado, atleta de 17 anos que se sagrou campeã nacional absoluta de corta-mato. Os três atletas foram agraciados pelo presidente António Salvador e deram uma volta "olímpica" ao estádio.


MARCA ARSENALISTAS COM TRÊS INÉDITAS FICHAS LIMPAS

Para além de ter somado mais uma vitória, o Braga conseguiu um registo inédito na temporada: somar três jogos consecutivos sem sofrer golos. A marca começou a ser desenhada com a goleada (5-0) aplicada ao V. Guimarães e continuou na Liga Europa, perante o Marselha (1-0). Por outro lado, o Tondela é a equipa que, a seguir aos três grandes, menos golos sofre fora de casa (13).

O JOGO

JotaCC

Horta planta nova ida à Liga Europa
Braga Arsenalistas batem Tondela e consolidam o quarto lugar

Um golo de Ricardo Horta, a sete minutos do fim, manteve firme o Braga no quarto lugar da Liga, frente a um Tondela que esteve perto de pontuar, mas acabou derrotado, mantendo-se no 12.º lugar, ainda sem grande margem para respirar de alívio.
Foi um golo algo caricato, aquele que desfez o empate, quando os beirões pareciam com fôlego para segurar o pontinho, o seu principal objetivo. Jefferson cruzou da esquerda, houve um primeiro remate de Wilson Eduardo, tendo depois Ricardo Horta, ao segundo poste, desviado a bola de forma algo atabalhoada, ainda assim o suficiente para bater Cláudio Ramos.
Quatro dias após a eliminação da Liga Europa, a equipa de Abel Ferreira, agora só a disputar o campeonato, entrou a ritmo baixo. O técnico do Braga repetiu o onze que lançara frente ao Marselha, mas a equipa só melhorou na segunda parte e podia ter chegado mais cedo à vantagem.
Já o Tondela, que teve a melhor oportunidade na primeira parte, num remate de cabeça de Jorge Fernandes (21) que bateu na trave, teve em Ícaro (45+1) o auxílio precioso para cortar em cima da linha de golo, um remate de Hassan.
Depois, Esgaio (49) atirou ao poste, dando o mote para uma segunda parte mais mexida dos arsenalistas, que acabaram por merecer o triunfo e, sem perder de vista o pódio, têm 15 pontos de vantagem para o quinto. Ou seja, ainda agora saíram da Liga Europa e já têm pé e meio na próxima edição...

JN

JotaCC

Ricardo Horta descobre caminho para o golo

Um golo de Ricardo Horta já na parte final deu ontem o triunfo (10) ao Sp. Braga sobre o Tondela, na 24.ª jornada, num jogo quase de sentido único. O avançado marcou aos 83 minutos, depois de, na quinta-feira, também ter apontado o golo decisivo que deu a vitória sobre o Marselha (1-0), que foi insuficiente para a equipa seguir em frente na Liga Europa.
A melhor ocasião que o Tondela dispôs surgiu de bola parada, após um canto, mas Matheus e a barra impediram que o cabeceamento de Jorge Fernandes, aos 20 minutos, entrasse na baliza `arsenalista'. O Sp. Braga mandava no jogo, mas tinha muitas dificuldades em desmontar a `teia' defensiva dos tondelenses.
O Sp. Braga entrou na segunda parte com outra atitude, muito mais rápido sobre a bola e `asfixiou' o Tondela, criando duas oportunidades claras no mesmo minuto (49), primeiro por Esgaio que atirou ao poste e, alguns segundos depois, Jefferson esteve perto do golo.
Ricardo Horta, que já tinha marcado o único golo no triunfo sobre o Marselha, descobriu o caminho da vitória, curiosamente com o contributo dos mesmos protagonistas. Jefferson a cruzar da esquerda, Wilson Eduardo, ao segundo poste, a assistir e Ricardo Horta a empurrar.
Até ao final, Cláudio Ramos, o melhor do Tondela, negou o segundo do Braga a Wilson Eduardo (88) e Raúl Silva (90).

DN

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Um triunfo enrolado num remate de Ricardo Horta
Sp. Braga venceu resistência do Tondela, a oito minutos do fim, e cavou um fosso profundo para o quinto classificado

Num jogo em que a bola parecia condenada a não entrar na baliza, o golo decisivo só poderia surgir na sequência de um remate falhado. Foi assim que o Sp. Braga, que cercou a baliza do Tondela durante um largo período da partida, se impôs na 24.ª jornada da Liga (1-0) e aumentou para 15 pontos a vantagem sobre o quinto classificado.
Em Braga, o primeiro tempo correspondeu ao melhor período do Tondela. Disposta em 4x4x2, a equipa visitante anulou grande parte das investidas do rival pelos corredores, onde pontuavam as principais ameaças (Ricardo Esgaio e Ricardo Horta), e ainda fez estremecer a barra da baliza de Matheus, quando Jorge Fernandes cabeceou à trave (21').
O principal aviso dos minhotos surgiu já aos 45+1'. Hassan ganhou a bola na área, contornou um adversário e rematou, de pé esquerdo, para um corte de recurso de Ícaro, que manteve o 0-0 ao intervalo.
O Sp. Braga precisava de fazer mais, no segundo tempo, para dobrar o Tondela. E fez. Abel Ferreira reforçou os movimentos no corredor central (quer Horta, quer Esgaio passaram a jogar mais por dentro) e projectou ainda mais os laterais. Aos 48', já a bola era devolvida pelo poste da baliza de Cláudio Ramos e, nos minutos seguintes, o guarda-redes do beirões fez um par de grandes defesas para evitar o golo.
O assédio minhoto intensificava-se e Paulinho, lançado para o lugar de Hassan, falhou por pouco um desvio de calcanhar. Pepa reagiu, apostando em Pité e Claude Gonçalves para reforçar as coberturas no miolo, mas a resistência do Tondela (que ficou reduzido a um par de transições ofensivas rápidas) acabaria por chegar ao fim.
Foi aos 82', numa segunda bola decorrente de um canto. Jefferson cruzou, Wilson Eduardo tentou um remate acrobático que saiu enrolado e se transformou em assistência para Ricardo Horta. Ao segundo poste, o extremo português também falhou o gesto técnico, na finalização, mas a bola ganhou efeito suficiente para trair Cláudio Ramos.
Pepa ainda tentou algo mais que uma derrota com o lançamento de Harramiz, mas não foi a tempo de travar um resultado que catapultou o Sp. Braga para lá dos 50 pontos.

PUBLICO

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OBJETIVO SECRETO TEM O PÓDIO À VISTA
Técnico não quis revelar plano definido no balneário que deve ter o 3º lugar como meta final

O treinador Abel Ferreira assumiu, no final do encontro de ontem, que o Sp. Braga tem um novo estímulo para a reta final do campeonato, mas não quis revelar qual é essa fasquia, apesar de tudo apontar para o ataque ao 3º lugar. "O desafio está criado internamente mas não vou dizer qual é", referiu o técnico arsenalista, garantindo que a iniciativa de definir uma nova meta foi uma consequência natural: "Há uma nova finalidade, mas nem era preciso defini-la porque esta equipa tem muito caráter." Apesar de não querer revelar o enigma que lançou, a verdade é que o denominado "desafio interno" está relacionado com os 15 pontos de vantagem para o 5º classificado (Rio Ave) e a necessidade de manter os índices de motivação elevados depois de gorada a epopeia na Liga Europa.
Aproveitar os clássicos
A margem de conforto do Sp. Braga no 4º lugar é quase à prova de terramoto e a ideia de tentar aproveitar as últimas 10 jornadas para alcançar um lugar no pódio também sai reforçada com o calendário já realizado. Isto porque os minhotos já disputaram os desafios da 2ª volta frente a dois grandes (FC Porto e Benfica) e têm expectativas de tirar proveito dos clássicos que se avizinham para diminuir a diferença para o topo.


Abel Ferreira
"De parabéns pela paciência"

Não jogamos sozinhos, já disse várias vezes que do outro lado há mérito.

Em função dos objetivos que o Tondela tem sabíamos, pela análise contra o Sporting e o Porto, que é uma equipa que defende muito bem, que não sai das posições. Parece-me que é uma vitória justa e escassa pelas oportunidades que criámos. Estamos de parabéns pela qualidade, organização e paciência que tivemos. Esta equipa não está cansada, isso é desculpa de perdedor e de quem não sabe o que está a fazer."


Ricardo Horta
"Bateu-me nos dois pés"

Ricardo Horta teve mérito no modo como atacou o espaço e mostrou intenção de fazer o único golo do encontro, mas também não teve problemas em reconhecer a ponta de sorte que o bafejou no momento fulcral. "Creio que a bola me bateu nos dois pés, mas o que interessa é que acabou lá dentro e estou feliz por ter ajudado a equipa", comentou o avançado, entre sorrisos, para logo de seguida assumir o desgaste europeu e colocar o foco nas muitas situações de finalização que a equipa criou: "Sentimos um bocado o cansaço da Liga Europa, mas tentámos marcar de todas as maneiras e acabámos por vencer, que era o objetivo."
Já sobre o espírito do balneário para a reta final do campeonato Ricardo Horta foi perentório a dizer que "o Sp. Braga olha sempre para cima. Vamos tentar os primeiros lugares", concluiu.

RECORD

JotaCC

Golo tardio de Ricardo Horta deu três pontos ao Sporting de Braga

Um golo de Ricardo Horta, aos 83 minutos, permitiu ontem ao Sp. Braga somar mais três pontos. Os bracarenses começaram algo apáticos, após a eliminação europeia, face a um Tondela muito defensivo e sem oportunidades de golo nos primeiros 45 minutos. A equipa de Pepa viu os arsenalistas entrarem na segunda parte com outra atitude, criando duas oportunidades ao minuto 49. Uma delas, um remate de Esgaio, esbarrou no poste. Depois, um erro clamoroso de Jefferson permitiu a Tomané, do Tondela, assustar Matheus (57'), até que Ricardo Horta encontrou o caminho da baliza aos 83'. Cláudio Ramos ainda negou o segundo aos bracarenses com duas defesas a remate de Wilson Eduardo (88') e Raul Silva (90'). A vitória deixou os minhotos destacados no quarto lugar, com 52 pontos, agora com mais 15 do que o Rio Ave. O Tondela está no 12.º posto, com 25 pontos.

DN MADEIRA

Bruno3429

Bruno Torres é o novo treinador do Futebol de Praia do SC Braga

O SC Braga anuncia que Bruno Torres assume o cargo de Treinador Principal da equipa de Futebol de Praia. Bruno Torres, de 37 anos, tem a aliciante missão de dar continuidade aos feitos históricos alcançados na temporada passada, sendo que este passo na sua carreira não implica o termo do percurso enquanto jogador, uma vez que continuará a formar parte do plantel para a nova época.

Bruno Torres conquistou quatro campeonatos nacionais e uma Euro Winners Cup ao serviço do conjunto arsenalista, sendo também nomeado Gverreiro de Ouro em 2017. Em declarações à scbraga.pt, mostrou-se feliz e honrado por esta oportunidade.

Como encara a oportunidade de liderar o comando técnico do SC Braga?

Sinto-me preparado. Será um desafio muito grande porque os últimos anos foram recheados de grandes conquistas e a ambição de dar continuidade é enorme. O facto de ser jogador e ter de acumular funções será com certeza o grande desafio. Tenho a certeza que irão haver momentos em que vou ter de conseguir um equilíbrio emocional e uma capacidade de decisão enorme para gerir tudo da melhor forma.

Com que objetivos parte para este novo desafio?

A missão é dar continuidade a tudo o que tem sido feito. O grande objetivo passa por revalidar o título nacional. Na Euro Winners Cup, tendo em conta o grau de dificuldade da competição, vamos tentar chegar o mais longe possível e, quem sabe, vencê-la. Este ano somos o alvo a abater, a estratégia que adotamos a temporada passada está a ser adotada por outras equipas. Agora temos de lutar com armas diferentes.

A história do clube na modalidade traz uma responsabilidade acrescida?

A pressão que me possa trazer já a tinha quando era capitão de equipa, a responsabilidade de representar este clube é enorme. Obviamente que a pressão é acrescida devido ao histórico da modalidade, mas estamos preparados para dar resposta a isso. Queremos construir uma equipa com muita qualidade e acima de tudo com uma qualidade humana muito grande, com homens que sejam capazes de dar tudo por esta camisola.

Já tinha pensado em assumir a posição de treinador-jogador?

O meu foco naquilo que faço é tão grande que sendo jogador nunca pensei nisso. Esse tema veio mais vezes de várias pessoas do que de mim mesmo. Surgiu mais cedo do que esperava. Sinto que tenho muita experiência como jogador e quero dar ainda muito como jogador ao clube e à seleção.

Foi nomeado Gverreiro de Ouro e é alguém reconhecido no clube. Isso é algo que lhe traz ainda mais motivação?

Qualquer reconhecimento traz responsabilidade e motivação. Não quero defraudar quem acredita em mim, quem aposta em mim e quem me deu esse reconhecimento. Acima de tudo prometo ser eu mesmo e continuar fiel à minha personalidade. Aquilo que exijo de mim irei exigir aos meus colegas.

SCBraga

Bruno3429

LOS ANGELES FC FORÇA ANDRÉ HORTA

Concluída a participação do SC Braga na Liga Europa (os guerreiros foram eliminados pelo Marselha nos 16 avos de final), o Los Angeles FC viu abrir-se nova janela de oportunidade para garantir os serviços de André Horta.

O clube americano, relatam no outro lado do Atlântico, está a forçar tudo para garantir os serviços do médio que o Benfica cedeu aos guerreiros até final da temporada, acenando com uma proposta que supera os seis milhões de euros pela compra do passe. Ao jogador, pelos vistos, é também oferecido um contrato bem superior ao atual para jogar na MLS (Major League Soccer), numa aventura que, financeiramente, será bem tentadora.

Com as águias dispostas a acertar o negócio com o Los Angeles FC, falta-lhes convencer António Salvador a abrir mão do centro-campista. Que, por sua vez, aguarda pelo veredicto de Abel Ferreira para autorizar ou negar de vez a saída de André Horta.

A Bola