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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 13/02

Started by Bruno3429, 13 de February de 2017, 09:26

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Bruno3429

Empate no Bessa deixa Guerreiros do Minho mais longe do Sporting

Quarto jogo sem vencer no campeonato. E uma crise agravada no Estádio do Bessa, em jogo da 21.ª jornada da I Liga, que terminou com um empate a uma bola. Stojiljkovic marcou cedo, mas os axadrezados chegaram ao empate numa grande penalidade de Fábio Espinho. Nos últimos cinco jogos, entre Taça da Liga e campeonato, os guerreiros venceram apenas um jogo. Ciclo negativo inédito para os lados da pedreira...

Com várias ausências na equipa - Vukcevic e Assis castigados, Velázquez, Mauro e Wilson Eduardo lesionados - Jorge Simão promoveu o jovem Gamboa da equipa B, em estreia absoluta no miolo do terreno, lançando ainda o central Rosic. Técnico tinha pedido uma equipa mais solta e descontraída e foi o que se viu nos primeiros minutos. Um SC Braga de atitude, a chegar ao golo cedo, numa eficácia tremenda, que tem faltado nos últimos jogos.

Na primeira vez que foram à baliza de Vagner, os arsenalistas marcaram: cruzamento de Pedro Santos na direita, a bola desviou ainda em Talocha, mas na pequena área Stojiljkovic ganhou aos centrais e cabeceou em cheio nas alturas para o fundo das redes. Golo festejado de forma efusiva e em união, com o avançado sérvio a chamar os colegas de equipa para um abraço colectivo com os suplentes e equipa técnica.

O Boavista tentou responder de imediato à vantagem do SC Braga, com Iuri Medeiros a dar algumas dores de cabeça à defensiva bracarense. Uma fífia de Rosic, que deixou passar a bola, só não deu em golo, porque o remate em desequilíbrio de Iuri saiu ao lado. Até que um lance de alguma inexperiência de Gamboa abriu caminho ao empate. Passe de Iuri a servir Edu Machado, Gamboa de carrinho tentou chegar à bola e derrubou o lateral na área. Chamado a marcar o castigo máximo, Fábio Espinho enganou Marafona, guardião especialista em penáltis.

O empate ao intervalo traduzia o domínio repartido do jogo, com a segunda parte jogada novamente numa toada de equilíbrio, apesar de o SC Braga ter carregado no final à procura do triunfo.
Antes, foram do Boavista as melhores ocasiões, uma delas com Edu a rematar cruzado às malhas laterais. No melhor momento dos axadrezados, valeu Marafona a segurar o empate, ao voar e travar o golo a Renato Santos.

Já com Horta em campo, a equipa arsenalista cresceu, mas a intranquilidade do momento não ajudou a um melhor discernimento ofensivo...Rui Fonte falhou de forma incrível à boca da baliza. Ao cair do pano, o lance que marca o jogo. Na sequência de um canto de Cartabia, ficou a ideia de a bola ter ultrapassado a linha de golo. Confusão na área, Rodrigo Pinho cabeceou à baliza e Vagner trava o lance à queima-roupa. Bracarenses reclamaram que foi dentro, mas as imagens da repetição não são claras.

"Neste período difícil, acontecem situações que nos deitam abaixo"

Jorge Simão não escondeu o momento difícil que a equipa atravessa, mas valorizou a consistência que a equipa do SC Braga apresentou no Estádio do Bessa, apesar da divisão de pontos com o Boavista. "O empate acaba por ser uma situação que não nos agrada, fizemos um bom jogo, por isso, uma palavra forte de elogio aos nossos jogadores. Estou contente, foi fantástico o que conseguimos, conseguimos ser mais consistentes, ser melhores e mostrar essa melhoria gradual no jogo. Uma palavra de apreço aos jogadores nesse sentido", começou por dizer o treinador do SC Braga, no final do jogo.

Jorge Simão lembra que a equipa arsenalista acabou "por ter as melhores oportunidades de golo", mas "não conseguimos fazer, porque vivemos um momento difícil e os jogadores não são imunes a isso". O resultado, prossegue, "é que, em momentos de definição, as coisas não saem".
"É uma fase. É preciso valorizar a melhoria gradual que apresentámos", frisou.

Jogo ficou marcado pelo lance ao cair do pano, com o cabeceamento de Rodrigo Pinho travado em cima da linha de golo, o que motivou muitos protestos. "Já vi as imagens, acabei de as ver, e a bola está dentro, tenho de o dizer porque acabei de ver. Neste período difícil para nós, acontecem situações que nos deitam abaixo", lamentou o técnico, em alusão à arbitragem.

Questionado sobre como se trabalha a equipa para reagir a um ciclo negativo, Simão foi claro: "é uma boa questão e nós deparámo-nos com ela no dia-a- dia. Quando entrei sabia as condições de entrar no mês de Janeiro, comas mudanças e a pressão dos resultados, com jogos de três em três dias. Aceitámos o desafio, cá estamos para construir uma equipa que encha de orgulho a massa adepta", sublinhou o treinador, lembrando que estão "num processo de melhorais contínuas da equipa".

"Hoje [ontem] jogou mais um jogador da equipa B, independentemente do lance [do penálti], fez uma exibição de bom nível. É o futuro próximo do SC Braga. O processo de construção é contínuo e foi para isso que nos foram buscar. Os objectivos são claros para esta época, são os 65 pontos, a ideia é consolidar e construir uma equipa mais sólida", rematou.

Correio do Minho

Bruno3429

JORGE SIMÃO: «RESULTADO FOI UM EMPATE, MAS HOUVE UMA EQUIPA QUE MARCOU DOIS GOLOS»
Treinador do Sp. Braga reclama de uma bola que entrou na baliza do Boavista e que Bruno Paixão não validou

Jorge Simão mostrou-se descontente com o comportamento da equipa de arbitragem comandada por Bruno Paixão, que, alegadamente, não terá validado ao Sp. Braga um golo que entrou na baliza do Boavista, no encontro deste domingo, disputado no Estádio do Bessa.

"O resultado foi um empate, mas o que é facto é que houve uma equipa que marcou dois golos. Não queria justificar o empate simplesmente com esta declaração, mas há uma equipa que fez dois golos e apenas um foi contabilizado. É um facto", disparou o treinador dos arsenalistas, antes de passar à análise do encontro propriamente dita.

"Foi um jogo dividido e emotivo, com oportunidades de uma e de outra parte, mas as nossas foram claras de golo. Já vi as imagens. São claras, não deixam espaço para quaisquer dúvidas", insistiu Jorge Simão, que recusa estar desanimado com a série de maus resultados conseguidos pela sua equipa nas últimas jornadas da Liga NOS.

"Fui contratado para construir uma equipa que enchesse de orgulho todas as pessoas que gostam do Sp. Braga. Sabia as dificuldades que ia ter, porque entrei numa fase difícil, em janeiro, um mês de mercado aberto, com muitas entradas e saídas de jogadores, muitas situações por definir e jogos de três em três dias", recordou o técnico contratado ao Desp. Chaves, garantindo que "isto não são desculpas ou justificações" "São factos", argumentou.

O projeto é para prosseguir, com mais um ou menos um percalço. Disso não tem dúvidas Jorge Simão. "Estou com muito orgulho neste projeto. Nessa linha, estamos no meio desse processo de construção contínua em pleno campeonato, com o objetivo de chegar aos 65 pontos e, se possível, acrescer a isso mais alguma coisa. As dificuldades estão à vista de todos. É impossível escondê-las", reconheceu o treinador bracarense, não esquecendo de elogiar aqueles que com ele trabalham diariamente.

"Tenho de dar uma palavra de grande apreço àquilo que os jogadores têm conseguido fazer no decurso deste tempo, porque vivemos momentos difíceis. Tocámos no chão, fomos ao chão e agora temos de nos reerguer e, paulatinamente, vamo-nos reerguendo.
Hoje, ficou já evidente uma melhoria clara e do que esta equipa pode e vai conseguir fazer. É nesse caminho que estamos", garantiu Jorge Simão, deixando a certeza de que melhores dias virão para o Sp. Braga.

"Vivemos a pior fase a nível de resultados. É um facto. Agora, não me parece que isso seja suficiente para condicionar a preparação do jogo da próxima jornada (com o Benfica). Temos uma semana de sete dias para poder trabalhar o jogo e acho que vamos estar fortes e mais consistentes ainda. Vamos lutar para somar três pontos", prometeu o treinador da equipa arsenalista.

Record

Bruno3429

Boavista-Sp. Braga, 1-1 (crónica)
O imperfeito equilíbrio no universo
Vítor Hugo Alvarenga

Pode um empate ser boa notícia para o Sp. Braga, nesta altura da época? A verdade é que a formação arsenalista foi aplaudida pelos seus adeptos após o quarto jogo consecutivo sem vencer. Valeu o ponto no Estádio do Bessa, frente ao Boavista (1-1).

Em duelo com grande historial de rivalidade, a equipa de Jorge Simão teve duas oportunidades soberanas para vencer mas perdurou a sensação de um imperfeito equilíbrio no universo. O Boavista também mereceu retirar algo de positivo deste jogo.

Para os homens de Miguel Leal são três jogos sem vencer. A sua luta, porém, é outra. Vagner assumiu papel decisivo ao negar golos a Rui Fonte e Rodrigo Pinho na reta final do encontro. Ficou uma imagem mais positiva do Sp. Braga, melhor que no passado recente, ainda assim insuficiente para um regresso aos triunfos.

Jorge Simão teve de reinventar o seu setor intermediário, face à escassez de soluções para a zona central. A aposta recaiu na estreia do jovem João Gamboa, filho do extremo que deixou boa imagem no futebol português.

Gamboa, médio de 20 anos que vem crescendo no Sp. Braga B, acabaria por ficar ligado à história do jogo de forma infeliz.

Já lá vamos.

A mensagem de união na cabeça de Stojiljkovic

O Boavista, com o mesmo onze que empatou com o Desportivo em Chaves (0-0), foi surpreendido pela boa entrada da formação arsenalista, que logrou chegar à vantagem no primeiro remate à baliza.


Nove minutos de jogo. Em lance de contra-ataque, aproveitando descoordenação do Boavista do seu flanco esquerdo, Pedro Santos foi à linha e tirou o cruzamento. A bola desviou em Talocha, pode até ter feito o arco já para lá do terreno de jogo mas seguiu para a cabeça de Stojiljkovic. Philipe Sampaio falhou a marcação, o sérvio saltou mais alto que o pequeno Edu Machado e finalizou.

Stojiljkovic chamou todo o grupo para um abraço coletivo que não pareceu inocente. Uma prova de união em cenário de crise.

O Sp. Braga foi superior nos primeiros vinte minutos e chegou a ameaçar o segundo golo, com a cobrança exemplar de um livre direto por parte de Rui Fonte. Bola ligeiramente ao lado.

Lentamente, porém, o Boavista reclamou a iniciativa de jogo e tirou partido dos seus elementos mais criativos. Com Miguel Leal, a equipa parece mais arrumada, harmoniosa, predisposta a um jogo equilibrado e positivo. Percebe-se a renovação de contrato com o treinador, oficializada há dias.

Iuri Medeiros é a referência incontornável nas ofensivas axadrezadas, embora o extremo cedido pelo Sporting nem sempre saiba dosear o seu talento e interpretar o jogo da mesma forma que os restantes. Ainda assim, uma qualidade assinalável.

A magia indomável do pé esquerdo de Iuri

Já depois da meia-hora de jogo, seria o próprio Iuri a desperdiçar uma oportunidade flagrante para o empate. Bola no ataque, grande fífia de Rosic a falhar o corte mas Baiano incomodou o esquerdino e o remate, já em desequilíbro, errou o alvo.

Estava melhor o Boavista, o adversário ia baixando demasiado as suas linhas e seria o estreante Gamboa a abrir caminho para o 1-1. Boa incursão ofensiva de Edu Machado para uma pincelada de génio de Iuri Medeiros. O extremo atraiu Marcelo Goiano e Pedro Santos, servindo o seu lateral com toque entre os dois adversários. O médio Gamboa, procurando fazer a compensação, acabou por cometer grande penalidade sobre Edu.

Fábio Espinho enfrentou Marafona em duelo de especialistas e levou a melhor sobre o guarda-redes do Sp. Braga.

Veio então o período mais exuberante do Boavista. O efeito da igualdade a caminho do intervalo prolongou-se até à segunda metade, desequilibrando os pratos da balança.

Pouco depois do reatamento, Edu Machado rematou às malhas laterais e Renato Santos obrigou Marafona a uma grande defesa. Sinais de alerta no Sp. Braga.

Vagner regressou a Portugal para valer pontos

Com o tempo e a dança das substituições, sobretudo, a formação arsenalista encontrou o antídoto para a superioridade local e passou a olhar para a baliza de Vagner. Aliás, ela seria especialmente visada até final da partida. Valeu a atenção do guarda-redes brasileiro que voltou recentemente a Portugal. Valeu um ponto.

Ricardo Horta saiu do banco para emprestar velocidade aos flancos ofensivos e faltou apenas o devido acompanhamento de Rui Fonte.

Ao minuto 72, Horta isolou-se no flanco esquerdo, viu Fonte no corredor central e serviu o avançado. Este, porém, dominou mal a bola, adiantou demasiado e permitiu a intervenção do guarda-redes axadrezado.

O Boavista procurava responder mas faltou-lhe banco, ao contrário do que se verificou no Sp. Braga. Seria outro suplente, Rodrigo Pinho, a assumir protagonismo no lance mais polémico da partida.

Já ao cair do pano, na fase de maior pressão da equipa de Jorge Simão, Rodrigo Pinho desviou de cabeça após canto na direita e Vagner defendeu em cima da linha de golo! O corpo do guarda-redes, aliás, estava dentro da baliza, embora as imagens não esclareçam se a mão salvadora tocou na bola antes ou depois da linha.

Em período de descontos, a formação axadrezada voltou a dar um ar da sua graça, evitando a imagem de um empate injustificado. Sentiu a falta, ainda assim, de um ponta-de-lança. O reforço Ivan Bulos fez ainda menos que o esforçado Schembri.


Jorge Simão: «Benfica? Vamos estar fortes e mais consistentes»
Boavista-Sp. Braga, 1-1 (reportagem)
Vítor Hugo Alvarenga

Jorge Simão, treinador do Sp. Braga, comentou desta forma o empate frente ao Boavista (1-1), no Estádio do Bessa:

«O resultado traduz-se num empate mas o que é facto é que houve uma equipa que marcou dois golos. Foi um jogo emotivo, dividido, com oportunidades para os dois lados, embora as nossas oportunidades tenham sido claras.

Fui contratado para construir uma equipa que enchesse de orgulho todas as pessoas do universo Braga. Eu sabia das dificuldades que ia ter, entrei num momento difícil, antes do mercado de janeiro e com jogos de três em três dias. Não são desculpas: são factos. Estou aqui com muito orgulho, com a possibilidade de dar o meu contributo a este projeto.

O grande objetivo são os 65 pontos, embora saiba que as dificuldades estão à vista de todos. Mas tenho de deixar uma palavra de grande apreço aos que os jogadores tenham sido capazes de fazer. Houve já ficou evidente uma melhoria clara e é nesse caminho que estamos. São os jogadores que jogam, são eles que conquistam as vitórias e é aos jogadores que tenho de deixar uma mensagem de apreço. Quero também deixar uma palavra de apreço aos nossos adeptos, que vieram em bom número e nos ajudaram.»

Jogo com o Benfica? Vivemos a pior fase a nível de resultados, é indiscutível, mas não me parece que isso seja suficiente para condicionar a nossa preparação de um jogo como esse. Acho que vamos estar fortes e mais consistentes ainda, vamos lutar pelos três poontos.

Maisfutebol

Bruno3429

#3
Produção ofensiva merecia mais

A felicidade e a sorte voltaram, este domingo, a não estar do lado do SC Braga. Os Gverreiros do Minho empataram (1-1) com o Boavista FC, no Estádio do Bessa, num encontro onde produziram situações mais do que suficientes para trazer os três pontos para Braga.

O SC Braga teve uma verdadeira entrada de Gverreiro na partida, apresentando um futebol fluido e prático e chegando com facilidade ao último terço do terreno adversário. Na sequência desse bom início, os gverreiros chegaram mesmo ao golo inaugural por Stojiljkovic (9′), após assistência de Pedro Santos. O Boavista FC correu atrás do prejuízo e cresceu na partida, chegando mesmo ao empate muito perto do intervalo, após Fábio Espinho converter com sucesso uma grande penalidade. Até ao intervalo Alan esteve muito perto de devolver a vantagem, mas o remate cruzado do brasileiro saiu ligeiramente ao lado.

No segundo tempo o encontro acabou por se partir, tornando-se num verdadeiro jogo de poder a poder. O SC Braga apresentou melhorias e criou situações mais do que suficientes para vencer a partida. Rui Fonte esteve perto do golo em duas ocasiões, mas faltou-lhe a clarividência e inspiração habituais. O SC Braga carregava e aos 86 minutos aconteceu um dos lances capitais da partida. Na sequência de um canto, Rodrigo Pinho cabeceou para defesa de Vagner. Contudo, o guardião boavisteiro sacudiu a bola já no interior da baliza, mas o árbitro Bruno Paixão mandou seguir.

Onze inicial: Marafona, Baiano, Ricardo Ferreira, Rosic, Goiano, Gamboa, Battaglia, Pedro Santos (Cartabia, 81′), Alan (Ricardo Horta, 67′), Rui Fonte, Stojiljkovic (Rodrigo Pinho, 74′)

Suplentes: Matheus, Paulinho, Artur Jorge, Tomás Martínez, Cartabia, Rodrigo Pinho, Ricardo Horta

Golos: Stojiljkovic (9′) e Fábio Espinho (39′)


"Houve uma equipa que marcou dois golos"

Depois do empate no Estádio do Bessa, Jorge Simão elogiou a exibição da sua equipa apontando, contudo, o dedo a algumas decisões da equipa de arbitragem.
"O resultado traduz-se num empate mas o que é facto é que houve uma equipa que marcou dois golos. Foi um jogo emotivo, dividido, com oportunidades para os dois lados, embora as nossas oportunidades tenham sido claras".
"Fui contratado para construir uma equipa que enchesse de orgulho todas as pessoas do universo Braga. Eu sabia das dificuldades que ia ter, entrei num momento difícil, antes do mercado de janeiro e com jogos de três em três dias. Não são desculpas: são factos. Estou aqui com muito orgulho, com a possibilidade de dar o meu contributo a este projeto".

"O grande objetivo são os 65 pontos, embora saiba que as dificuldades estão à vista de todos. Mas tenho de deixar uma palavra de grande apreço aos que os jogadores tenham sido capazes de fazer. Houve já ficou evidente uma melhoria clara e é nesse caminho que estamos. São os jogadores que jogam, são eles que conquistam as vitórias e é aos jogadores que tenho de deixar uma mensagem de apreço. Quero também deixar uma palavra de apreço aos nossos adeptos, que vieram em bom número e nos ajudaram".


Midana e Queirós na derrota com a Irlanda

A Seleção Nacional Sub-19 defrontou, este domingo, a República da Irlanda, em jogo referente à segunda ronda do Torneio Internacional de La Manga. A Equipa das Quinas, que iniciou a competição com uma vitória (3-0) diante da Eslováquia, acabou por ser surpreendido. Ronan Hale apontou, aos 69 minutos, o tento solitário de uma partida que contou com João Queirós – o capitão atuou os 90 minutos – e Midana, que acabou substituído aos 70 minutos. Bruno Jordão não saiu do banco de suplentes. A terceira e última ronda do Torneio Internacional de La Manga está agendada para a próxima terça-feira, com a armada lusa a defrontar a Noruega às 15H00.

Portugal, com Neto, vence a Holanda

A Seleção Nacional Sub-17 somou este domingo mais uma vitória no Torneio Internacional do Algarve, desta feita perante a Holanda por 2-1, em jogo a contar para a 2.ª ronda da prova. Neto, atleta do SC Braga, jogou novamente como titular, acabando mesmo por disputar todos os minutos do encontro. Úmaro Embaló (16′) e Daniel Simões (76′) fizeram os golos da vitória lusa. Com este triunfo a Equipa das Quinas lidera, isoladamente, o grupo, com 6 pontos, ficando a depender só de si  própria para conquistar a prova. No outro encontro deste domingo, a Inglaterra venceu a Alemanha, por 3-2, estando, assim, em 2.º lugar com 3 pontos. A equipa germânica tem 1 ponto, assim como a Holanda.

SCBraga

Bruno3429

«Fomos ao chão e agora temos de nos reerguer» - Jorge Simão

O treinador do SC Braga disse que ficou um golo por validar a favor da sua equipa no empate (1-1) com o Boavista, no Bessa.

«O resultado foi um empate, mas o que é facto é que houve uma equipa que marcou dois golos. Não queria simplesmente justificar o empate com esta declaração, mas há uma equipa que fez dois golos e apenas um foi contabilizado. É um facto», disse, referindo-se a um lance em que o guarda-redes do Boavista parece tirar a bola dentro da baliza: «Já vi as imagens. São claras, não deixam espaço para quaisquer dúvidas.»

Jorge Simão analisou depois o mau momento da equipa:

- Fui contratado para construir uma equipa que enchesse de orgulho todas as pessoas que gostam do Braga. Sabia as dificuldades que ia ter, porque entrei numa fase difícil em janeiro, que é um mês de mercado aberto, com muitas entradas e saídas de jogadores, muitas situações por definir e jogos de três em três dias. Isto não são desculpas ou justificações, são factos.

«Estou com muito orgulho neste projeto. Nessa linha, estamos no meio desse processo de construção contínua em pleno campeonato, com o objetivo de chegar aos 65 pontos e, se possível, acrescer a isso mais alguma coisa», acrescentou.

«As dificuldades estão à vista de todos. É impossível escondê-las. Tocámos no chão, fomos ao chão e agora temos de nos reerguer e, paulatinamente, vamo-nos reerguendo. Hoje, ficou já evidente uma melhoria clara e do que esta equipa pode e vai conseguir fazer e é nesse caminho que estamos. Vivemos a pior fase a nível de resultados. É um facto», prosseguiu, salientando que nada vai interferir com a preparação para o próximo jogo com o Benfica:

- Não me parece que isso seja suficiente para condicionar a preparação do jogo da próxima jornada. Temos uma semana de sete dias para poder trabalhar o jogo e acho que vamos estar fortes e mais consistentes ainda. Vamos lutar para somar três pontos.

A Bola

JotaCC

À sombra das amarras com polémica à mistura
Bessa Jogo termina com protestos dos bracarenses. Exibição pálida frente a uma pantera personalizada

Quarto jogo consecutivo do Braga sem vencer

Jorge Simão bem pediu, mas ainda não foi desta que as amarras arsenalistas se soltaram de vez. Frente a um Boavista que respira confiança, os bracarenses até podiam ter selado o triunfo na reta final, mas, durante grande parte do encontro, não fizeram por merecer mais do que o empate a uma bola com que se saldou o encontro de ontem no Bessa.
Certo é que o jogo começou com uma lição de pragmatismo do Braga: ao primeiro ensaio, Pedro Santos cruzou direitinho para a cabeça de Stojiljkovic, que abriu o ativo no primeiro remate do jogo. Logo a seguir, Rui Fonte, de livre, atirou a rasar o ferro.
Estava servido o aperitivo para um jogo mexido e intenso. O Boavista reagiu com combinações que passaram inevitavelmente pelos pés de Iuri Medeiros e se, a princípio, as tentativas esbarraram num último passe defeituoso, já perto do intervalo, a insistência surtiu efeito. Iuri (claro) lançou Edu, que, dentro de área, foi carregado em falta. Chamado a converter, Espinho empatou o encontro.
O golo teve o condão de soltar ainda mais as amarras do... Boavista, que reentrou melhor e viu Edu Machado e Renato Santos ficarem perto do golo. O jogo crescia em entusiasmo, com a bola a rondar as duas balizas: logo a seguir, Talocha evitou que Stojiljkovic bisasse na partida.
Ainda assim, só nos últimos 20 minutos o Braga teve duas grandes ocasiões – primeiro, Ricardo Horta aproveitou um erro de Sam- paio para progredir e oferecer o golo a Rui Fonte que, incrivelmente, não aproveitou; depois, num pontapé canto, Pinho cabeceou com selo de golo, com Vágner a esticar-se para uma enorme defesa e com os bracarenses a reclamarem que a bola entrou – ficou a sensação. Sobra a polémica e o quarto jogo seguido do Braga sem vencer.


Treinadores

Esta equipa está a crescer e a tornar-se mais forte. Foi um jogo muito bem disputado. A perder, conseguimos reagir com qualidade. Queremos fazer mais de 30 pontos. Isso é um ponto de referência"
Miguel Leal
Boavista

"O empate não nos agrada. Fizemos um bom jogo e foi notório o crescimento da equipa. Fomos mais consistentes e melhores. Aquela bola está dentro e tenho de o dizer"
Jorge Simão
Braga



Jogadores

É um resultado positivo. Entrámos adormecidos na primeira parte, mas reagimos muito bem ao golo sofrido"
Fábio Espinho
Médio do Boavista

Começámos bem, marcámos e tivemos ocasiões para o 2-0. Estamos num momento complicado, mas o balneário está unido"
Pedro Santos
Extremo do Braga


JN

JotaCC

Boavista mais perto da permanência, Sp. Braga mais longe do Sporting
Num jogo equilibrado e muito disputado, boavisteiros e bracarenses empataram a um golo no Estádio do Bessa

Boavista e Sp. Braga empataram ontem a um golo, no Estádio do Bessa, um resultado que acaba por ser mais positivo para os "axadrezados", que ficaram mais próximos da meta dos 30 pontos, fasquia que deve garantir a permanência na I Liga. Num jogo muito repartido, os minhotos foram os primeiros a marcar, por Stojiljkovic, mas deixaram-se empatar ainda na primeira parte e estão agora a três pontos do terceiro lugar, ocupado pelo Sporting.
A atravessar a pior fase da época — apenas uma vitória nos últimos seis jogos do campeonato —, e meia dúzia de jogadores importantes indisponíveis (Velázquez, Mauro, Hassan, Wilson Eduardo, Assis e Vukcevic), Jorge Simão não podia desejar um melhor início de jogo para o Sp. Braga: aos 9', na primeira oportunidade de golo dos bracarenses, Stojiljkovic aproveitou uma falha de marcação de Philipe Sampaio e colocou os minhotos na frente.
Com três jogadores móveis na frente (Renato Santos, Iuri Medeiros e Schembri), Miguel Leal ficava na posição que menos queria: ter que assumir a iniciativa. Com uma equipa que sente-se melhor quando encontra espaço para contra-atacar, o Boavista sentiu dificuldades em reagir à desvantagem, mas um erro de Rosic, aos 32', ofereceu a Iuri Medeiros a primeira boa oportunidade para os "axadrezados".
Não foi à primeira, mas cinco minutos depois, João Gamboa, que fazia a estreia na equipa principal bracarense nesta época, derrubou em falta Edu Machado na área. Na transformação da grande penalidade, Fábio Espinho restabeleceu a igualdade. Com o empate de novo no marcador, o Boavista voltou a sentir-se mais confortável e foram dos portuenses as melhores oportunidades na primeira metade do segundo tempo: Edu Machado (52'), Anderson Carvalho (56') e Lucas (65') assustaram Marafona.
Com o ascendente da sua equipa, Miguel Leal arriscou ao apostar em Bulos, mas Jorge Simão respondeu lançando Ricardo Horta e o extremo, aos 72', ofereceu a Rui Fonte a oportunidade de marcar. Só que o avançado deixou-se antecipar por Talocha. E a cinco minutos do fim, foi Vagner, com uma defesa fantástica, que impediu o segundo golo bracarense.

PUBLICO

JotaCC

O MELHOR DE SIMÃO SÓ DEU PARA UM EMPATE
O Braga não venceu pelo quarto jogo consecutivo e viu o Sporting fugir no terceiro lugar; Boavista mais perto da permanência

O Braga deixou mais dois pontos no Bessa, tendo perdido dez nos últimos quatro jogos. Boavista voltou a cimentar o crescimento das últimas semanas


Schembri e Alan entregaram-se com afinco ao jogo e ajudaram ao espetáculo

A melhor exibição do Braga desde que Jorge Simão foi contratado chegou apenas para garantir um ponto no Bessa. É pouco, sobretudo para quem, mais do que o terceiro lugar, procurachegaraofinaldocampeonatocom65pontos.Sónos últimos quatro jogos, os arsenalistas deixaram escapar duas mãos-cheias de pontos e, depois do triunfo de ontem do Sporting, ficaram três atrás na corrida ao pódio.
Na história do jogo de ontem ficou para contar um jogo divertido, intenso, entre duas equipas com a intenção de ganhar – mais do que não perder. O Braga entrou melhor, sem amarras, e, finalmente, com ligação no jogo ofensivo, mesmo que Simão tenha estreado Gamboa, da equipa B, naquela que foi a sua sexta dupla de médios em apenas 12 jogos. O golo de Stojiljkovic surgiu na primeira oportunidade de uma partida que já dava, naquela altura, sinais de um Braga mais forte do que tem sido habitual.
O problema é que os arsenalistas foram, aos poucos, baixando a intensidade do seu jogo, e o Boavista aproveitou para crescer, embalado, sobretudo, por Edu Machado e Iuri Medeiros, um terror à direita. O erro de Gamboa, numa falta infantil da qual resultou o penálti, trouxe o empate ao jogo e justiça ao marcador.
No início da segunda parte, a equipa de Miguel Leal manteve-se mais forte, mais pressionante e mais perigosa. Teve as primeiras oportunidades para se colocar em vantagem (52' e 54'), desperdiçou-as, e o Braga voltou a reaparecer em grande. Os minhotos acabaram o jogo por cima, muito por culpa das boas apostas (ainda que tardias) de Ricardo Horta e Federico Cartabia, e podiam ter vencido nos últimos minutos, mas um voo incrível de Vagner (86') evitou o tão desejado regresso aos triunfos antes da receção ao Benfica. Antes disso, Rui Fonte também já tinha deitado fora duas bolas de golo (56' e 72').
A repartição de pontos favoreceu mais os interesses do Boavista, que caminha, tranquilamente, para a permanência.



FILME DO JOGO

9' [0-1] Jogada bem trabalhada pelo ataque do Braga, com Pedro Santos a cruzar da direita para o cabeceamento certeiro, na pequena área, de Stojiljkovic.
32' Fábio Espinho procura a profundidade, Rosic deixa a bola passar por baixo do pé, e Iuri Medeiros fica isolado. Baiano ainda consegue incomodar o extremo do Boavista, que atira ao lado.
39' [1-1]Penálti de Gamboa e penalizar falta sobre Edu Machado, que Fábio Espinho converte com classe.
45' Cruzamento de Stojiljkovic encontra Alan ao segundo poste. O remate sai ao lado.
52' Edu Machado remata às malhas laterais da baliza de Marafona após uma boa jogada do ataque do Boavista.
54' Renato Santos parte da esquerda, flete para o meio e cruza em arco para o voo de Marafona.
56' Rui Fonte surge em boa posição para marcar na área, mas tenta servir Stojiljkovic. Talocha corta no último momento.
72' Ricardo Horta tem caminho aberto na esquerda, serve Rui Fonte no coração da área, mas o avançado demora muito a preparar o remate e acaba travado por Vagner.
86' [ver momento]


MOMENTO
86'


PONTO NA MÃO DE VAGNER.
Cartabia bate o canto para a entrada da pequena área, onde surge Rodrigo Pinho, solto de marcação, a cabecear para o golo. O problema é que Vagner não deixou; o brasileiro voou para a bola e garantiu um ponto ao Boavista. Sobraram dúvidas sobre se a bola tinha passado a linha de golo, mas para a história ficou o momento extraordinário de Vagner.



ANALISE PEDRO SANTOS ASSUME "UM MOMENTO COMPLICADO"

Pedro Santos lamentou mais dois pontos perdidos, mas recordou que o Braga poderia ter chegado aos dois golos de diferença. "Sabíamos da dificuldade de jogar no Bessa, mas entrámos bem no jogo e até podíamos ter feito o 2-0. O Boavista reagiu e chegou ao empate. Momento? Está complicado porque faltam os triunfos. O balneário está unido na busca da vitória, mas também falta sorte."



REGISTO A ESTREIA DE GAMBOA E UM NÚMERO BONITO

A partida foi especial para Pedro Santos e João Gamboa. O extremo, contratado ao Braga em 2013, realizou o centésimo jogo com a camisola dos minhotos, em todas as competições, enquanto o médio fez o primeiro jogo a titular, depois de Sérgio Conceição, na última jornada da época 2014/15, lhe ter concedido 15 minutos de jogo. Infelizmente para Gamboa, cometeu a grande penalidade.


LIMPOS QUARTETO EM RISCO ESTÁ LIVRE PARA O BENFICA

Uma das boas notícias que sobraram para o Braga foi o facto de Baiano, Paulinho, Pedro Santos e Rui Fonte terem escapado ao cartão amarelo que os afastaria da receção ao Benfica, na próxima jornada. Paulinho, que já viu oito amarelos, nem sequer saiu do banco e os restantes tiveram a dose certa de prudência. O médio Vukcevic cumpre na próxima semana o último de três jogos de castigo.

O JOGO

JotaCC

#8
JOGO DA BALANÇA DEU EMPATE JUSTO
Minhotos começaram por cima, mas panteras deram boa resposta e quase a... reviravolta

MÉRITO PELA FORMA COMO O BOAVISTA SOUBE EQUILIBRAR O QUE COMEÇOU A PERDER; SP. BRAGA NÃO GANHA HÁ 4 JOGOS

Curiosamente, a equipa de Miguel Leal provou do próprio veneno ao permitir que Pedro Santos ganhasse a linha na direita para o cruzamento perfeito que deu a abertura do marcador. O Sp. Braga precisava disto mesmo para afastar uma crise que é muito mais de resultados do que propriamente de valores, pois a equipa procura ser fiel a uma filosofia que passa essencialmente por ter muito controlo e circulação de bola.
Mas a grande verdade é que a equipa de Jorge Simão saiu do Bessa a somar um só ponto e o quatro jogo consecutivo sem ganhar no campeonato, colocando-se até a jeito de o perder. Mérito aqui, claro, também para um bom adversário, pois o Boavista soube responder muito bem ao tal bom início dos minhotos e esteve até perto de conseguir uma reviravolta no marcador que seria notável. Fábio Espinho empatou de penálti, pouco depois de Iuri Medeiros se deslumbrar, desequilibrando-se quando só tinha Marafona pela frente (32'), mas os axadrezados não se deram por satisfeitos com isto e iniciaram a 2ª parte com dois remates muito perigosos de Edu Machado (52') e Renato Santos (54').
O Sp. Braga, provando que não estava a dormir, atacou com mais critério nos últimos 15 minutos, mas Rui Fonte não aproveitou o passe de Horta quando estava literalmente isolado e depois é o lance para a polémica em que só há duas grandes certezas: a cabeçada de Rodrigo Pinho é boa e a defesa de Vagner é excelente!


Pedro Santos espera sorte

O capitão do Sp. Braga, Pedro Santos, não vê a hora de voltar a vencer. Nos últimos quatro jogos oficiais, os arsenalistas empataram por duas vezes e perderam outros tantos jogos. Visto isso, não é de estranhar que assuma sem demoras que a equipa vive "um momento complicado", mas também dá a receita para superá-lo: "O balneário está unido, só nos falta uma vitória para ficarmos moralizados." Pedro Santos, de resto, também se queixa de alguma "falta de sorte" e, quanto ao jogo de ontem, analisou-o assim: "Entrámos bem, marcámos, mas devíamos ter aumentado a vantagem antes do intervalo." *

RECORD