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Futebol português em debate

Started by Legião, 23 de October de 2016, 20:12

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rpo.castro

Simão Sabrosa, o excêntrico

Fernando Urbano

O futebol moderno tem matado os especialistas em livres diretos. A obsessão por marcar cada vez mais perto da baliza ajuda a explicar o fenómeno

Foi uma espécie de regresso ao passado. Na jornada anterior o avançado Rodrigo Pinho, do Estrela da Amadora, marcou um golo frente ao Boavista, no Estádio do Bessa, que parece pertencer ao tempo das cassetes VHS: livre de longe, remate em força com o peito do pé. Tão simples quanto belo e... raro. O leitor que faça o exercício: tente recordar-se dos últimos três golos de livre direto da sua equipa marcados pelo mesmo jogador. Se acha que é difícil, não exaspere, o fenómeno é global: os golos de livre direto têm vindo a cair a pique nas cinco principais ligas europeias, onde paradoxalmente estão os melhores executantes, aqueles para quem o couro não tem segredos. Segundo a plataforma estatística Opta, entre as épocas 2014/2015 e 2021/2022 foram apontados menos 75 golos nas big 5 desta forma. Observada a informação em gráfico, percebe-se que a questão é transversal: é uma queda acentuada a várias cores. Mais: em 64 jogos no último Mundial, no Catar (2022), apenas dois golos nasceram de livre direto, onde estavam, portanto, os melhores jogadores do mundo. De Messi a Ronaldo, de Modric a Kroos, de Kane a Mbappé.

Vários motivos estarão por detrás deste fenómeno. A massificação  da utilização dos dados ao serviço do futebol será um deles, segundo os quais as probabilidades de sucesso nos remates de longe são baixas, optando-se por jogadas de laboratório sempre que a bola esteja a mais de 30 metros; mas também as barreiras mais densas com a introdução do jogador-prancha, deitado de lado para permitir o salto dos colegas (cada vez mais altos).

Porém se pensarmos que no futebol corrido há cada vez menos golos em resultado de remates de meia distância (os números também o confirmam) facilmente chegamos à conclusão de que o jogo tem vindo a conhecer mudanças na dinâmica ofensiva —todas as equipas, de uma forma ou de outra, estão formatadas para tentar chegar ao golo num futebol cada vez mais associativo e, mais relevante ainda, tentá-lo a uma distância muito mais próxima da baliza, reduzindo ao mínimo o risco (a ousadia!) para o qual se inventaram tantos nomes: tiro, bilhete, bomba, petardo, míssil — termos que, à falta de uso e porque o wokismo um dia também irá estender os seus longos braços a gíria da bola, caminham para um processo de congelação.

Temos assim um futebol sem grandes craques do livre direto, do tiro libre, do free kick. Até o próprio Cristiano Ronaldo se tornou, com o passar dos anos, o oposto do que foi (e não é a idade que o explica), e nem mesmo Messi ficará para a história como um dos melhores executantes, comparado com jogadores de muito menor dimensão futebolística, mas que foram bem mais decisivos a fazer o esférico sobrevoar uma formação de homens alinhados.

Que se faça, pois, a homenagem a especialistas (sem ser necessário recuar a Eusébio, nem a Branco, Maradona, Celso ou Ronald Koeman) de um tempo que parece perdido sem que se entenda bem porquê. Juninho Pernambucano, Nedved, Ronaldinho Gaúcho, Beckham, o guarda-redes Rogério Ceni ou mesmo Simão Sabrosa foram mestres de uma arte que hoje parece estar atirada para a prateleira da excentricidade. Quando Ward Prowse, um razoável jogador do West Ham, é considerado o melhor batedor de livres de atualidade está tudo dito.

A Bola
Quem não sente não é filho de boa gente.

GverreirodoMinho

Quote from: rpo.castro on 01 de May de 2024, 14:11
Simão Sabrosa, o excêntrico

Fernando Urbano

O futebol moderno tem matado os especialistas em livres diretos. A obsessão por marcar cada vez mais perto da baliza ajuda a explicar o fenómeno

Foi uma espécie de regresso ao passado. Na jornada anterior o avançado Rodrigo Pinho, do Estrela da Amadora, marcou um golo frente ao Boavista, no Estádio do Bessa, que parece pertencer ao tempo das cassetes VHS: livre de longe, remate em força com o peito do pé. Tão simples quanto belo e... raro. O leitor que faça o exercício: tente recordar-se dos últimos três golos de livre direto da sua equipa marcados pelo mesmo jogador. Se acha que é difícil, não exaspere, o fenómeno é global: os golos de livre direto têm vindo a cair a pique nas cinco principais ligas europeias, onde paradoxalmente estão os melhores executantes, aqueles para quem o couro não tem segredos. Segundo a plataforma estatística Opta, entre as épocas 2014/2015 e 2021/2022 foram apontados menos 75 golos nas big 5 desta forma. Observada a informação em gráfico, percebe-se que a questão é transversal: é uma queda acentuada a várias cores. Mais: em 64 jogos no último Mundial, no Catar (2022), apenas dois golos nasceram de livre direto, onde estavam, portanto, os melhores jogadores do mundo. De Messi a Ronaldo, de Modric a Kroos, de Kane a Mbappé.

Vários motivos estarão por detrás deste fenómeno. A massificação  da utilização dos dados ao serviço do futebol será um deles, segundo os quais as probabilidades de sucesso nos remates de longe são baixas, optando-se por jogadas de laboratório sempre que a bola esteja a mais de 30 metros; mas também as barreiras mais densas com a introdução do jogador-prancha, deitado de lado para permitir o salto dos colegas (cada vez mais altos).

Porém se pensarmos que no futebol corrido há cada vez menos golos em resultado de remates de meia distância (os números também o confirmam) facilmente chegamos à conclusão de que o jogo tem vindo a conhecer mudanças na dinâmica ofensiva —todas as equipas, de uma forma ou de outra, estão formatadas para tentar chegar ao golo num futebol cada vez mais associativo e, mais relevante ainda, tentá-lo a uma distância muito mais próxima da baliza, reduzindo ao mínimo o risco (a ousadia!) para o qual se inventaram tantos nomes: tiro, bilhete, bomba, petardo, míssil — termos que, à falta de uso e porque o wokismo um dia também irá estender os seus longos braços a gíria da bola, caminham para um processo de congelação.

Temos assim um futebol sem grandes craques do livre direto, do tiro libre, do free kick. Até o próprio Cristiano Ronaldo se tornou, com o passar dos anos, o oposto do que foi (e não é a idade que o explica), e nem mesmo Messi ficará para a história como um dos melhores executantes, comparado com jogadores de muito menor dimensão futebolística, mas que foram bem mais decisivos a fazer o esférico sobrevoar uma formação de homens alinhados.

Que se faça, pois, a homenagem a especialistas (sem ser necessário recuar a Eusébio, nem a Branco, Maradona, Celso ou Ronald Koeman) de um tempo que parece perdido sem que se entenda bem porquê. Juninho Pernambucano, Nedved, Ronaldinho Gaúcho, Beckham, o guarda-redes Rogério Ceni ou mesmo Simão Sabrosa foram mestres de uma arte que hoje parece estar atirada para a prateleira da excentricidade. Quando Ward Prowse, um razoável jogador do West Ham, é considerado o melhor batedor de livres de atualidade está tudo dito.

A Bola
"O excêntrico"

Enviado do meu 23030RAC7Y através do Tapatalk

Sócio 2669.

Luís Duarte

Demasiado vinho de pacote dá nisto.

rpo.castro

Quote from: GverreirodoMinho on 01 de May de 2024, 15:31
Quote from: rpo.castro on 01 de May de 2024, 14:11
Simão Sabrosa, o excêntrico

Fernando Urbano

O futebol moderno tem matado os especialistas em livres diretos. A obsessão por marcar cada vez mais perto da baliza ajuda a explicar o fenómeno

Foi uma espécie de regresso ao passado. Na jornada anterior o avançado Rodrigo Pinho, do Estrela da Amadora, marcou um golo frente ao Boavista, no Estádio do Bessa, que parece pertencer ao tempo das cassetes VHS: livre de longe, remate em força com o peito do pé. Tão simples quanto belo e... raro. O leitor que faça o exercício: tente recordar-se dos últimos três golos de livre direto da sua equipa marcados pelo mesmo jogador. Se acha que é difícil, não exaspere, o fenómeno é global: os golos de livre direto têm vindo a cair a pique nas cinco principais ligas europeias, onde paradoxalmente estão os melhores executantes, aqueles para quem o couro não tem segredos. Segundo a plataforma estatística Opta, entre as épocas 2014/2015 e 2021/2022 foram apontados menos 75 golos nas big 5 desta forma. Observada a informação em gráfico, percebe-se que a questão é transversal: é uma queda acentuada a várias cores. Mais: em 64 jogos no último Mundial, no Catar (2022), apenas dois golos nasceram de livre direto, onde estavam, portanto, os melhores jogadores do mundo. De Messi a Ronaldo, de Modric a Kroos, de Kane a Mbappé.

Vários motivos estarão por detrás deste fenómeno. A massificação  da utilização dos dados ao serviço do futebol será um deles, segundo os quais as probabilidades de sucesso nos remates de longe são baixas, optando-se por jogadas de laboratório sempre que a bola esteja a mais de 30 metros; mas também as barreiras mais densas com a introdução do jogador-prancha, deitado de lado para permitir o salto dos colegas (cada vez mais altos).

Porém se pensarmos que no futebol corrido há cada vez menos golos em resultado de remates de meia distância (os números também o confirmam) facilmente chegamos à conclusão de que o jogo tem vindo a conhecer mudanças na dinâmica ofensiva —todas as equipas, de uma forma ou de outra, estão formatadas para tentar chegar ao golo num futebol cada vez mais associativo e, mais relevante ainda, tentá-lo a uma distância muito mais próxima da baliza, reduzindo ao mínimo o risco (a ousadia!) para o qual se inventaram tantos nomes: tiro, bilhete, bomba, petardo, míssil — termos que, à falta de uso e porque o wokismo um dia também irá estender os seus longos braços a gíria da bola, caminham para um processo de congelação.

Temos assim um futebol sem grandes craques do livre direto, do tiro libre, do free kick. Até o próprio Cristiano Ronaldo se tornou, com o passar dos anos, o oposto do que foi (e não é a idade que o explica), e nem mesmo Messi ficará para a história como um dos melhores executantes, comparado com jogadores de muito menor dimensão futebolística, mas que foram bem mais decisivos a fazer o esférico sobrevoar uma formação de homens alinhados.

Que se faça, pois, a homenagem a especialistas (sem ser necessário recuar a Eusébio, nem a Branco, Maradona, Celso ou Ronald Koeman) de um tempo que parece perdido sem que se entenda bem porquê. Juninho Pernambucano, Nedved, Ronaldinho Gaúcho, Beckham, o guarda-redes Rogério Ceni ou mesmo Simão Sabrosa foram mestres de uma arte que hoje parece estar atirada para a prateleira da excentricidade. Quando Ward Prowse, um razoável jogador do West Ham, é considerado o melhor batedor de livres de atualidade está tudo dito.

A Bola
"O excêntrico"

Enviado do meu 23030RAC7Y através do Tapatalk
Acho que era a imagem que faltava[emoji28].

O título chama-se Simão Sabrosa o excêntrico e o nome dele aparece 1 vez no fim!

Mas o resto do artigo é válido e achei interessante por isso coloquei aqui.
Quem não sente não é filho de boa gente.

Chiquitilha

Juninho Pernanbucano (77)
Pelé (70)
Ronaldinho (66)
Lionel Messi (66*)
David Beckham (66)
Cristiano Ronaldo (62*)
Diego Armando Maradona (61)
* jogadores ainda em atividade
   Artigo interessante sem duvida mas tem algo de...nem sei explicar...não é rigoroso em alguns aspectos.
Não entendo a referencia a Simão Sabrosa, tendo ate em conta que o "nosso"Barroso é o rei dos livres. (Em Portugal, não faço ideia se Simão Sabrosa tem mais golos de livre se somados os do estrangeiro...)
   Alista que apresento é de Abril deste ano.

Tutankhamun

Eu acho que está muito relacionado com a bola de futebol de hoje, mesmo golos de longe, cada vez se vê menos, a bola levanta muito rápido..

Carvalhux

#2746

Tutankhamun

O Ronaldo também está nessa lista porque bate os livres todos, seja a 25 ou a 50 metros, sejam centrais ou sejam quase na bandeirola de canto.. a tentativa/erro também ajuda nesse parâmetro.

Tutankhamun

Que o Simão batia bem bolas paradas era inegável, eu não me lembro de o ver a falhar um penalti que seja.

AMartins

#2749
Quote from: rpo.castro on 01 de May de 2024, 14:11
Simão Sabrosa, o excêntrico

Fernando Urbano

O futebol moderno tem matado os especialistas em livres diretos. A obsessão por marcar cada vez mais perto da baliza ajuda a explicar o fenómeno

Foi uma espécie de regresso ao passado. Na jornada anterior o avançado Rodrigo Pinho, do Estrela da Amadora, marcou um golo frente ao Boavista, no Estádio do Bessa, que parece pertencer ao tempo das cassetes VHS: livre de longe, remate em força com o peito do pé. Tão simples quanto belo e... raro. O leitor que faça o exercício: tente recordar-se dos últimos três golos de livre direto da sua equipa marcados pelo mesmo jogador. Se acha que é difícil, não exaspere, o fenómeno é global: os golos de livre direto têm vindo a cair a pique nas cinco principais ligas europeias, onde paradoxalmente estão os melhores executantes, aqueles para quem o couro não tem segredos. Segundo a plataforma estatística Opta, entre as épocas 2014/2015 e 2021/2022 foram apontados menos 75 golos nas big 5 desta forma. Observada a informação em gráfico, percebe-se que a questão é transversal: é uma queda acentuada a várias cores. Mais: em 64 jogos no último Mundial, no Catar (2022), apenas dois golos nasceram de livre direto, onde estavam, portanto, os melhores jogadores do mundo. De Messi a Ronaldo, de Modric a Kroos, de Kane a Mbappé.

Vários motivos estarão por detrás deste fenómeno. A massificação  da utilização dos dados ao serviço do futebol será um deles, segundo os quais as probabilidades de sucesso nos remates de longe são baixas, optando-se por jogadas de laboratório sempre que a bola esteja a mais de 30 metros; mas também as barreiras mais densas com a introdução do jogador-prancha, deitado de lado para permitir o salto dos colegas (cada vez mais altos).

Porém se pensarmos que no futebol corrido há cada vez menos golos em resultado de remates de meia distância (os números também o confirmam) facilmente chegamos à conclusão de que o jogo tem vindo a conhecer mudanças na dinâmica ofensiva —todas as equipas, de uma forma ou de outra, estão formatadas para tentar chegar ao golo num futebol cada vez mais associativo e, mais relevante ainda, tentá-lo a uma distância muito mais próxima da baliza, reduzindo ao mínimo o risco (a ousadia!) para o qual se inventaram tantos nomes: tiro, bilhete, bomba, petardo, míssil — termos que, à falta de uso e porque o wokismo um dia também irá estender os seus longos braços a gíria da bola, caminham para um processo de congelação.

Temos assim um futebol sem grandes craques do livre direto, do tiro libre, do free kick. Até o próprio Cristiano Ronaldo se tornou, com o passar dos anos, o oposto do que foi (e não é a idade que o explica), e nem mesmo Messi ficará para a história como um dos melhores executantes, comparado com jogadores de muito menor dimensão futebolística, mas que foram bem mais decisivos a fazer o esférico sobrevoar uma formação de homens alinhados.

Que se faça, pois, a homenagem a especialistas (sem ser necessário recuar a Eusébio, nem a Branco, Maradona, Celso ou Ronald Koeman) de um tempo que parece perdido sem que se entenda bem porquê. Juninho Pernambucano, Nedved, Ronaldinho Gaúcho, Beckham, o guarda-redes Rogério Ceni ou mesmo Simão Sabrosa foram mestres de uma arte que hoje parece estar atirada para a prateleira da excentricidade. Quando Ward Prowse, um razoável jogador do West Ham, é considerado o melhor batedor de livres de atualidade está tudo dito.

A Bola
Que bela "comparação" feita pel' A Bola...jogadores com mais de 60 e 70 golos de livre direto e um prodigioso com uns astronómicos 19 golos. Se não quisessem ser excentricos podiam ter metido o Barroso ao barulho já agora...

PAF

O futebol cada vez tem menos risco, é essencialmente isso que está a acontecer.
O objetivo é não perder a bola. Um livre mal marcado facilmente se torna num contra ataque perigoso.
É também a ciência ao serviço do futebol.
O artigo é interessante. Obviamente fala no Simão porque jogou nos grandes, é fácil perceber.

Luís Duarte

Quote from: Carvalhux on 01 de May de 2024, 18:11
Segundo o transfermarkt o Simão marcou 20 de livre direto, já o Barroso foram 34 na primeira na liga.
34 golos no total, 7 de livre. Ou estou a ver mal?

rpo.castro

Quote from: Luís Duarte on 01 de May de 2024, 23:56
Quote from: Carvalhux on 01 de May de 2024, 18:11
Segundo o transfermarkt o Simão marcou 20 de livre direto, já o Barroso foram 34 na primeira na liga.
34 golos no total, 7 de livre. Ou estou a ver mal?
Sim são 7. 5 acho que são as assistências.
Quem não sente não é filho de boa gente.

Carvalhux

Quote from: rpo.castro on 02 de May de 2024, 01:05
Quote from: Luís Duarte on 01 de May de 2024, 23:56
Quote from: Carvalhux on 01 de May de 2024, 18:11
Segundo o transfermarkt o Simão marcou 20 de livre direto, já o Barroso foram 34 na primeira na liga.
34 golos no total, 7 de livre. Ou estou a ver mal?
Sim são 7. 5 acho que são as assistências.
Segundo o transfermarkt sim. Na notícia é que fala nos 34 de livre.

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Polígrafo

Quote from: Tutankhamun on 01 de May de 2024, 18:11
Eu acho que está muito relacionado com a bola de futebol de hoje, mesmo golos de longe, cada vez se vê menos, a bola levanta muito rápido..
Isto, e a qualidade dos GR. Falar em Pelé ou Eusébio faz pouco sentido nesta comparação, quando eles mandavam autênticos bicos numa bola que pesava chumbo, e que muitas vezes bastava quase desviar do GR para ser golo. É a evolução normal...

rpo.castro

Quote from: Polígrafo on 02 de May de 2024, 10:35
Quote from: Tutankhamun on 01 de May de 2024, 18:11
Eu acho que está muito relacionado com a bola de futebol de hoje, mesmo golos de longe, cada vez se vê menos, a bola levanta muito rápido..
Isto, e a qualidade dos GR. Falar em Pelé ou Eusébio faz pouco sentido nesta comparação, quando eles mandavam autênticos bicos numa bola que pesava chumbo, e que muitas vezes bastava quase desviar do GR para ser golo. É a evolução normal...
Yashin,, Banks, Zoff, Maier, Damas, Bento...
Quem não sente não é filho de boa gente.

Polígrafo

Quote from: rpo.castro on 02 de May de 2024, 16:10
Quote from: Polígrafo on 02 de May de 2024, 10:35
Quote from: Tutankhamun on 01 de May de 2024, 18:11
Eu acho que está muito relacionado com a bola de futebol de hoje, mesmo golos de longe, cada vez se vê menos, a bola levanta muito rápido..
Isto, e a qualidade dos GR. Falar em Pelé ou Eusébio faz pouco sentido nesta comparação, quando eles mandavam autênticos bicos numa bola que pesava chumbo, e que muitas vezes bastava quase desviar do GR para ser golo. É a evolução normal...
Yashin,, Banks, Zoff, Maier, Damas, Bento...
Exato, eram os melhores da era deles, não significa que tivessem o mesmo nível dos de hoje, o que é normal, tudo evoluiu. Não é nenhuma crítica, é o que é...

rpo.castro

Quote from: Polígrafo on 02 de May de 2024, 19:51
Quote from: rpo.castro on 02 de May de 2024, 16:10
Quote from: Polígrafo on 02 de May de 2024, 10:35
Quote from: Tutankhamun on 01 de May de 2024, 18:11
Eu acho que está muito relacionado com a bola de futebol de hoje, mesmo golos de longe, cada vez se vê menos, a bola levanta muito rápido..
Isto, e a qualidade dos GR. Falar em Pelé ou Eusébio faz pouco sentido nesta comparação, quando eles mandavam autênticos bicos numa bola que pesava chumbo, e que muitas vezes bastava quase desviar do GR para ser golo. É a evolução normal...
Yashin,, Banks, Zoff, Maier, Damas, Bento...
Exato, eram os melhores da era deles, não significa que tivessem o mesmo nível dos de hoje, o que é normal, tudo evoluiu. Não é nenhuma crítica, é o que é...
O Pelé e o Maradona também são só jeitosos à beira de uns jotas de hoje em dia...
Quem não sente não é filho de boa gente.