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Futebol português em debate

Started by Legião, 23 de October de 2016, 20:12

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Lipeste

É costume dizer-se, por ser verdade, que algumas arbitragens decidem jogos mas esta época haverá mais um player  que também os poderá vir a decidir - DGS/ARS...para já está na fase de os adiar.

É urgente conhecer os critérios que obrigam ao adiamento de jogos, tal como saber se poderá ou não vir a acontecer o cancelamento de jogos com a atribuição de pontos a uma das equipas.

Somos Braga!

Quote from: Lipeste on 19 de September de 2020, 10:43
É costume dizer-se, por ser verdade, que algumas arbitragens decidem jogos mas esta época haverá mais um player  que também os poderá vir a decidir - DGS/ARS...para já está na fase de os adiar.

É urgente conhecer os critérios que obrigam ao adiamento de jogos, tal como saber se poderá ou não vir a acontecer o cancelamento de jogos com a atribuição de pontos a uma das equipas.
Sem critérios bem definidos, isto vai ser um circo.

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O verdadeiro adepto vê-se nas derrotas!

Lipeste

Quote from: Somos Braga! on 19 de September de 2020, 11:13
Quote from: Lipeste on 19 de September de 2020, 10:43
É costume dizer-se, por ser verdade, que algumas arbitragens decidem jogos mas esta época haverá mais um player  que também os poderá vir a decidir - DGS/ARS...para já está na fase de os adiar.

É urgente conhecer os critérios que obrigam ao adiamento de jogos, tal como saber se poderá ou não vir a acontecer o cancelamento de jogos com a atribuição de pontos a uma das equipas.
Sem critérios bem definidos, isto vai ser um circo.

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Um circo que já começou e que, até prova em contrário, estará sujeito ao poder  discricionário da(s) autoridade(s) de saúde, LPFP e FPF.

Sendo o futebol uma actividade económica que movimenta centenas de milhões de euros por ano,  altamente profissional, com um calendário competitivo bem definido e com poucas janelas para poder encaixar jogos que venham a ser adiados (Liga, TP, TL, UEFA, Liga das Nações e Euro21 que irá obrigar as competições internas a terminarem em meados de maio), estranho muito que a LPFP/FPF/DGS  e Clubes nada tenham feito, que eu tenha conhecimento, para garantir um início de competição limpo (sem casos que levem ao adiamento de jogos).

Como é possível a LPFP/FPF/DGS não ter emanada uma qualquer norma a obrigar os planteis de todas as equipas da I Liga a entrarem em isolamento ,numa bolha, entre 10 a 14 dias antes do início da Liga? Dessa forma estaria garantido o início da Liga sem qualquer adiamento de jogos devido a covid19. 

Como é possível a LPFP não exigir à DRS a publicação dos critérios que já usou e irá usar para justificar o adiamento de jogos e até para o cancelamento da competição? Critérios mensuráveis.

Como é possível a LPFP/FPF, tendo em conta o covid19 e sabendo que em ano de europeu as competições internas terão que terminar em meados de maio, nada terem feito e  nada dizerem relativamente à classificação, lugares europeus, súbidas e descidas, se as competições internas não forem concluídas?


Lipeste

Off topic

Equipa alemã perde 37-0 por tentar manter o distanciamento social durante jogo

Uma equipa amadora alemã perdeu 37-0 por tentar manter o distanciamento social durante o jogo, após saber que os jogadores da equipa adversária estiveram em contacto com uma pessoa infetada, noticiou a ESPN https://www.espn.com/soccer/german-bundesliga/story/4183145/coronavirus-german-team-socially-distancesbeaten-37-0

O presidente do FC Dollendorf-Ripsdorf ainda tentou adiar o encontro marcado com o SV Holdenstedt II, depois de se ter ficado a saber que os jogadores da equipa adversária tinham estado em contacto com um jogador infetado na partida anterior. Mas todos os jogadores testaram negativo, não sendo assim possível adiar o encontro.
No entanto, o presidente do FC Dollendorf-Ripsdorf considerou que as condições de segurança não estavam garantidas por ainda não terem passado 14 dias, tendo sido confrontado com duas hipóteses: ou a sua equipa, do 11.º escalão da Alemanha, jogava ou era multada por falta de comparência. Alguns dos jogadores rejeitaram jogar com medo de serem infetados, mas sete voluntariaram-se para dar continuidade à partida.

Estamos gratos por esses sete jogadores se terem voluntariado, ou então o clube teria de enfrentar uma multa de 200€ por abandonar a partida. É muito dinheiro para nós, especialmente no meio da pandemia", disse o presidente à ESPN.

Os jogadores em campo respeitaram o distanciamento social e não se aproximaram de quem tinha a posse de bola. O resultado? Golo atrás de golo e a equipa perdeu 37-0. Fazendo as contas é um golo a cada dois minutos e meio.

em:
https://observador.pt/2020/09/17/equipa-alema-perde-37-0-por-tentar-manter-o-distanciamento-social-durante-jogo/

Sérgio Gonçalves

Quote from: Lipeste on 19 de September de 2020, 14:04
Off topic

Equipa alemã perde 37-0 por tentar manter o distanciamento social durante jogo

Uma equipa amadora alemã perdeu 37-0 por tentar manter o distanciamento social durante o jogo, após saber que os jogadores da equipa adversária estiveram em contacto com uma pessoa infetada, noticiou a ESPN https://www.espn.com/soccer/german-bundesliga/story/4183145/coronavirus-german-team-socially-distancesbeaten-37-0

O presidente do FC Dollendorf-Ripsdorf ainda tentou adiar o encontro marcado com o SV Holdenstedt II, depois de se ter ficado a saber que os jogadores da equipa adversária tinham estado em contacto com um jogador infetado na partida anterior. Mas todos os jogadores testaram negativo, não sendo assim possível adiar o encontro.
No entanto, o presidente do FC Dollendorf-Ripsdorf considerou que as condições de segurança não estavam garantidas por ainda não terem passado 14 dias, tendo sido confrontado com duas hipóteses: ou a sua equipa, do 11.º escalão da Alemanha, jogava ou era multada por falta de comparência. Alguns dos jogadores rejeitaram jogar com medo de serem infetados, mas sete voluntariaram-se para dar continuidade à partida.

Estamos gratos por esses sete jogadores se terem voluntariado, ou então o clube teria de enfrentar uma multa de 200€ por abandonar a partida. É muito dinheiro para nós, especialmente no meio da pandemia", disse o presidente à ESPN.

Os jogadores em campo respeitaram o distanciamento social e não se aproximaram de quem tinha a posse de bola. O resultado? Golo atrás de golo e a equipa perdeu 37-0. Fazendo as contas é um golo a cada dois minutos e meio.

em:
https://observador.pt/2020/09/17/equipa-alema-perde-37-0-por-tentar-manter-o-distanciamento-social-durante-jogo/
@Kilo bateram-nos o record!!!!

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Sócio nº 2014

Sérgio Gonçalves

Quote from: Lipeste on 19 de September de 2020, 13:19
Quote from: Somos Braga! on 19 de September de 2020, 11:13
Quote from: Lipeste on 19 de September de 2020, 10:43
É costume dizer-se, por ser verdade, que algumas arbitragens decidem jogos mas esta época haverá mais um player  que também os poderá vir a decidir - DGS/ARS...para já está na fase de os adiar.

É urgente conhecer os critérios que obrigam ao adiamento de jogos, tal como saber se poderá ou não vir a acontecer o cancelamento de jogos com a atribuição de pontos a uma das equipas.
Sem critérios bem definidos, isto vai ser um circo.

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Um circo que já começou e que, até prova em contrário, estará sujeito ao poder  discricionário da(s) autoridade(s) de saúde, LPFP e FPF.

Sendo o futebol uma actividade económica que movimenta centenas de milhões de euros por ano,  altamente profissional, com um calendário competitivo bem definido e com poucas janelas para poder encaixar jogos que venham a ser adiados (Liga, TP, TL, UEFA, Liga das Nações e Euro21 que irá obrigar as competições internas a terminarem em meados de maio), estranho muito que a LPFP/FPF/DGS  e Clubes nada tenham feito, que eu tenha conhecimento, para garantir um início de competição limpo (sem casos que levem ao adiamento de jogos).

Como é possível a LPFP/FPF/DGS não ter emanada uma qualquer norma a obrigar os planteis de todas as equipas da I Liga a entrarem em isolamento ,numa bolha, entre 10 a 14 dias antes do início da Liga? Dessa forma estaria garantido o início da Liga sem qualquer adiamento de jogos devido a covid19. 

Como é possível a LPFP não exigir à DRS a publicação dos critérios que já usou e irá usar para justificar o adiamento de jogos e até para o cancelamento da competição? Critérios mensuráveis.

Como é possível a LPFP/FPF, tendo em conta o covid19 e sabendo que em ano de europeu as competições internas terão que terminar em meados de maio, nada terem feito e  nada dizerem relativamente à classificação, lugares europeus, súbidas e descidas, se as competições internas não forem concluídas?
Não percebo 2 coisas:
- a ausência de regras /normas é muito estranha. Isto cria um desconforto adicional às equipas/jogadores e mesmo às sad. LPFP tem de indicar o que fazer e quando.
- não entendo a necessidade de isolamento. Que iria isso alterar? Se não for agora será amanhã ou na próxima semana ou outra. Para mim, será inevitável que todas as equipas acabem por ficar infetadas.

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Sócio nº 2014

Lipeste



A DGS es­tá com ca­da vez me­nos gra­ça

AS AU­TO­RI­DA­DES DE SAÚ­DE BRIN­CAM COM O FU­TE­BOL E DE NA­DA SER­VE O BEN­FI­CA ATA­CAR A LI­GA. A UNIÃO EN­TRE OS CLU­BES PE­LO RE­GRES­SO DO PÚ­BLI­CO É A ÚNI­CA VIA CON­TRA A DIS­CRI­MI­NA­ÇÃO


To­dos ve­mos com os nos­sos olhos que au­men­tam os exem­plos de es­pe­tá­*****­los des­por­ti­vos, fu­te­bol in­cluí­do, on­de a pre­sen­ça de pú­bli­co não es­tá a ser si­nó­ni­mo de um apo­ca­lip­se Co­vid. O exem­plo pa­ra­dig­má­ti­co foi da­do pe­la pró­pria UEFA atra­vés da Su­per­ta­ça Eu­ro­peia, que ao ser dis­pu­ta­da em Bu­da­pes­te per­mi­tiu um tes­te ao re­gres­so de pes­so­as às ban­ca­das que se­ria in­viá­vel ca­so se ti­ves­se man­ti­do o seu pal­co ori­gi­nal, ou se­ja, o Es­tá­dio do Dra­gão. Pa­ra fonte da­que­le or­ga­nis­mo, "fi­cou de­mons­tra­do que os adep­tos são a al­ma do jo­go e que o fu­te­bol é gran­de gra­ças à pai­xão e apoio dos mes­mos". Em Por­tu­gal, e sem men­ci­o­nar os res­tan­tes even­tos on­de é per­mi­ti­do pú­bli­co, os jo­gos de fute­bol não pro­fis­si­o­nal dis­pu­ta­dos nos Aço­res de­ve­ri­am fa­zer co­rar de ver­go­nha os dou­to­res da Di­re­ção-Ge­ral da Saú­de que con­ti­nu­am nu­ma pos­tu­ra cas­mur­ra e in­jus­ti­fi­cá­vel em re­la­ção às par­ti­das das li­gas pro­fis­si­o­nais. Uma ati­tu­de que tem ca­da vez me­nos gra­ça.

Po­de­mos es­tar a um ano da dis­tri­bui­ção mas­si­va de uma va­ci­na que per­mi­ta mi­ti­gar os efei­tos da Co­vid-19.

Por is­so, te­mos de sa­ber vi­ver com a do­en­ça, ser re­si­li­en­tes en­quan­to so­ci­e­da­de e, aci­ma de tu­do, re­jei­tar as ten­dên­ci­as au­to­fá­gi­cas in­ca­pa­zes de ver além dos con­fi­na­men­tos, res­tri­ções e his­te­ris­mos. Por is­so aplau­di de pé a ini­ci­a­ti­va do Ben­fi­ca em con­vi­dar só­ci­os pa­ra as­sis­ti­rem à re­ce­ção ao Mo­rei­ren­se no ca­ma­ro­te pre­si­den­ci­al. En­quan­to al­guns, até apoi­an­tes en­car­na­dos, pre­fe­ri­ram fo­car-se na

Luís Fi­li­pe Vi­ei­ra ven­ceu a mais re­le­van­te 'sondagem' pré-elei­to­ral, que foi a apro­va­ção, pe­los só­ci­os, do re­la­tó­rio e con­tas de 2019/20 com 71,38% dos vo­tos. A re­e­lei­ção co­mo pre­si­den­te do Ben­fi­ca até 2024 es­tá ca­da vez mais pró­xi­ma.

em: https://www.pressreader.com/portugal/record-portugal/20200927/281535113431683

rpo.castro

Entao agora temos de gramar com propaganda das galinhas?
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste



Li­ga quer adep­tos nas ban­ca­das do Sta. Cla­ra-Gil Vi­cen­te

Or­ga­nis­mo propôs mil adep­tos nas ban­ca­das, ao abri­go das nor­mas dos Aço­res, que per­mi­tem até 10% da lo­ta­ção dos re­cin­tos

Pro­pos­ta ao abri­go das nor­mas que per­mi­tem 10% da lo­ta­ção nos Aço­res


Di­re­to­ra exe­cuti­va da Li­ga, Só­nia Car­nei­ro, en­vi­ou pro­pos­ta ao Diretor Re­gi­o­nal da Saú­de dos Aço­res, Tiago Lo­pes, na sex­ta-fei­ra. E con­si­de­ra ser da "mai­or uti­li­da­de" a pre­sen­ça des­te no jo­go.

O en­con­tro da ter­cei­ra jor­na­da da I Li­ga en­tre as for­ma­ções do San­ta Cla­ra e do Gil Vi­cen­te, no pró­xi­mo sá­ba­do, de­ve­rá ser o pri­mei­ro da com­pe­ti­ção a ter pú­bli­co nas ban­ca­das. A Li­ga Por­tu­gal pre­ten­de re­a­li­zar um jo­go-piloto com pú­bli­co nas ban­ca­das e, apro­vei­tan­do o fac­to de nos Aço­res ser per­mi­ti­do pú­bli­co nos re­cin­tos des­por­ti­vos até 10 por cen­to da sua lo­ta­ção, a par­ti­da do pró­xi­mo sá­ba­do en­tre en­car­na­dos de Pon­ta Del­ga­da e gi­lis­tas po­de­rá ser o pri­mei­ro da I Li­ga em 2020/2021 a ter es­pec­ta­do­res a as­sis­tir.

A LPFP já di­li­gen­ci­ou jun­to da Au­to­ri­da­de de Saú­de Re­gi­o­nal a res­pe­ti­va au­to­ri­za­ção pa­ra o efei­to, de­ven­do no dia de ama­nhã che­gar a Pon­ta Del­ga­da al­guns ele­men­tos do or­ga­nis­mo que tu­te­la a mo­da­li­da­de pa­ra acom­pa­nhar to­do o pro­ces­so.

O jo­go en­tre o San­ta Cla­ra e o Gil Vi­cen­te, mar­ca­do pa­ra as 15h00 lo­cais (me­nos uma no con­ti­nen­te) de dia 4 de ou­tu­bro, de­ve­rá ter mil es­pec­ta­do­res, sen­do que 300 fi­ca­rão dis­tri­buí­dos na ban­ca­da cen­tral, en­quan­to os res­tan­tes 700 vão fi­car na ban­ca­da "Aço­res".

A  in­te­ri­or do re­cin­to to­dos os es­pec­ta­do­res­ de­ve­rão­ cum­prir (...)

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20200929/281479278860135

Lipeste



Bracarenses criticam Liga: «Que deixe para a Federação Portuguesa de Futebol a responsabilidade de resolução»


Através da sua newsletter digital, o SC Braga veio a público lamentar-se da marginalização de que têm sido alvo os adeptos de futebol no nosso País, dirigindo críticas à Liga.

«Se a Liga Portugal perceber que já não tem mais caminhos para explorar no que às restrições de público diz respeito (especialmente na essencial relação com a DGS), então que deixe para a Federação Portuguesa de Futebol a responsabilidade da resolução de todas estas pendências que tanto têm afetado o futebol em particular e o desporto em geral. Até porque, tal como já foi comprovado em situações similares, o cariz mais diplomático da FPF poderá revelar-se fundamental para abrir os cadeados que foram colocados nos portões de praticamente todos os estádios de futebol em Portugal», pode ler-se.

No mesmo documento, os bracarenses não deixam também de abordar a derrota em casa diante do Santa Clara, na passada sexta-feira. Assumindo que a equipa não esteve bem, dirigem críticas à arbitragem.

Leia o texto na íntegra:

«A semana desportiva voltou a ficar aquém das expectativas, muito devido à inesperada derrota com o Santa Clara. Mas, justiça seja feita: o 'rigor' das arbitragens em Portugal (mais em alguns campos do que noutros...) tem sido levado a um extremo que muito deve 'orgulhar' todos aqueles que, factualmente, saíram beneficiados nestas primeiras jornadas da Liga NOS...
 

Ironia à parte, a facilidade com a qual se tomam decisões erradas e prejudiciais ao SC Braga deixa-nos preocupados. É um facto que não entrámos bem no campeonato e todas estas considerações e reparos não justificam as derrotas. Mas também não é menos verdade que, além de uma grande dose de azar e falta de eficácia (duas bolas nos ferros e sete oportunidades de golo desperdiçadas), o SC Braga tem sido alvo de decisões duvidosas, algumas delas incompreensíveis e assentes numa interpretação dúbia e pouco factual. Não pedimos benefícios; exigimos apenas um critério uniforme.
 

E, já que focamos a igualdade de tratamento, o SC Braga não pode deixar passar em claro a marginalização de que têm sido alvo os adeptos de futebol em Portugal. 
 

Não nos parece correto entrar pelo caminho das comparações com todos aqueles que, nos últimos meses - e de forma bem-sucedida -, têm sido capazes de organizar eventos com a presença de público. Mas gostaríamos de acreditar que também a Liga Portugal vai revelar, em breve, um conjunto de medidas que vão ao encontro das pretensões de todos os clubes: queremos adeptos nos estádios; acreditamos na capacidade de organização do futebol; temos a certeza de que, tal como na Alemanha, França, Holanda, Itália (entre tantos outros), também em Portugal é possível responder afirmativamente a este contexto pandémico. No fundo, exigimos menos discussões mediáticas e mais decisões efetivas. 
 

A possibilidade da existência de adeptos no Santa Clara-Gil Vicente deste fim de semana (ao abrigo da autonomia que é dada à Autoridade de Saúde Regional dos Açores) pode ser encorajadora para o futuro. No entanto, se a Liga Portugal perceber que já não tem mais caminhos para explorar no que às restrições de público diz respeito (especialmente na essencial relação com a DGS), então que deixe para a Federação Portuguesa de Futebol a responsabilidade da resolução de todas estas pendências que tanto têm afetado o futebol em particular e o desporto em geral.
 

Até porque, tal como já foi comprovado em situações similares, o cariz mais diplomático da FPF poderá revelar-se fundamental para abrir os cadeados que foram colocados nos portões de praticamente todos os estádios de futebol em Portugal.»

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-09-29/sc-braga-bracarenses-criticam-liga-que-deixe-para-a-federacao-portuguesa-de-fut/862266/471

Lipeste

Clubes europeus podem perder 4 mil milhões de euros em receitas

Sem contar com as receitas de transferências, as receitas dos clubes europeus dos países analisados devem baixar 1,5 mil milhões de euros (2019/20) e 2,1 mil milhões de euros na próxima época.

Os clubes europeus de futebol arriscam perdas de quatro mil milhões de euros em receitas por causa do impacto da pandemia de Covid-19, alertou esta terça-feira a Associação de Clubes Europeus (ECA, na sigla inglesa).

"Muitos clubes arriscam a sua própria existência", lançou Andrea Agnelli, presidente da Juventus e da ECA, durante uma assembleia geral virtual da organização, apontando para as conclusões de um estudo sobre o impacto económico da pandemia sobre a indústria do futebol.

O trabalho incidiu sobre dez ligas europeias, mostrando que o impacto deve ser pior na época de 2020/21 do que na temporada já terminada.

Sem contar com as receitas de transferências, as receitas dos clubes europeus dos países analisados (onde estão as principais ligas) devem baixar 1,5 mil milhões de euros (2019/20) e 2,1 mil milhões de euros na próxima época, num total de 3,6 mil milhões de euros.

Extrapolando os resultados para a totalidade das ligas europeias, o impacto global nas receitas pode ascender a 4 mil milhões de euros.

Andrea Agnelli acrescentou que, a este montante, há que contar com uma quebra de "20 a 30%" do mercado de transferências.

Face à proibição da presença de público nos estádios, depois de um recuo estimado de 14% nas receitas provenientes da bilheteira na última época, a temporada de 2020/21, deve apresentar uma descida de 38,5%.

Isto, aliado à queda das receitas de publicidade e patrocínios, bem como dos direitos televisivos, que, em conjunto, também fazem subir o peso dos salários sobre as contas dos clubes, enfraquecendo as estruturas mais frágeis.

Ainda assim, Agnelli salientou que só no final da época que agora começou é que será possível fazer um retrato mais fiel do impacto económico da pandemia.

O dirigente vincou que, dado o longo período em que se vai viver a "gestão da crise" na indústria, vai ser necessário discutir o formato das competições europeias após 2024. A Juventus, liderada por Agnelli, já se mostrou em diversas ocasiões favorável a uma remodelação das provas da UEFA em favor dos grandes clubes.

em: https://observador.pt/2020/09/09/clubes-europeus-podem-perder-4-mil-milhoes-de-euros-em-receitas/

Lipeste



Pinto da Costa e António Salvador marcam presença na reunião da Liga


Hoje há duas Assembleias-Gerais da Liga: uma para aprovação do Relatório e Contas de 2019/20 e outra para alterar o Regulamento de Competições. Pinto da Costa, presidente do F. C. Porto, e António Salvador, presidente do S. C. Braga, estão presentes na reunião.

A primeira reunião magna está marcada para as 10 horas, no auditório João Aranha, na sede da Liga Portugal, para apreciar as contas da época passada, assim como para a aplicação do saldo positivo da exploração comercial das competições profissionais. Também será votada uma proposta de permuta da sede do organismo por outro prédio urbano para o mesmo fim.

Para as 11 horas está agendada Assembleia-Geral Extraordinária, tendo em vista a alteração do Regulamento de Competições, nomeadamente sobre as habilitações dos treinadores e o limite de inscrição de jogadores.

em: https://www-jn-pt.cdn.ampproject.org/v/s/www.jn.pt/desporto/amp/clubes-analisam-contas-e-discutem-regulamento-de-competicoes-12802704.html?usqp=mq331AQFKAGwASA%3D&amp_js_v=0.1#aoh=16014764615781&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=De%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Fwww.jn.pt%2Fdesporto%2Fclubes-analisam-contas-e-discutem-regulamento-de-competicoes-12802704.html

Lipeste

CLU­BES EXI­GEM "FIM DA DIS­CRI­MI­NA­ÇÃO"

AG apro­vou cons­tru­ção de no­va sede e uma declaração con­jun­ta pe­la igual­da­de com as de­mais ati­vi­da­des económicas


Os di­ri­gen­tes estão uni­dos em fa­zer vol­tar o pú­bli­co aos es­tá­di­os. Com a pre­sen­ça de dez presidentes de em­ble­mas da I Li­ga, en­tre os quais Pin­to da Cos­ta, do FC Por­to, An­tó­nio Sal­va­dor, do Bra­ga, e Mi­guel Pin­to Lisboa, do V. Guimarães, a Di­re­ção da Li­ga e os clu­bes dos cam­pe­o­na­tos pro­fis­si­o­nais subs­cre­ve­ram on­tem uma declaração con­jun­ta on­de exi­gem o ces­sar ime­di­a­to da dis­cri­mi­na­ção do fu­te­bol fa­ce às res­tan­tes ati­vi­da­des económicas.

Na par­te fi­nal das du­as as­sem­blei­as ge­rais da Li­ga (or­di­ná­ria e ex­tra­or­di­ná­ria, e às quais fal­ta­ram ape­nas Ma­rí­ti­mo e Co­vi­lhã), que du­ra­ram cer­ca de três ho­ras, os clu­bes do fu­te­bol pro­fis­si­o­nal "de­ci­di­ram ma­ni­fes­ta­rao Go­ver­no e às autoridades por­tu­gue­sas, in­cluin­do de Saú­de, que es­ta dis­cri­mi­na­ção em relação às de­mais ati­vi­da­des económicas tem de ces­sar e ime­di­a­ta­men­te".

Nes­ta declaração con­jun­ta fi­cou tam­bém ex­pres­sa a pre­ten­são do fu­te­bol pro­fis­si­o­nal de que "as autoridades de saú­de acei­tem o regresso ime­di­a­to do pú­bli­co aos es­tá­di­os de fu­te­bol, pois ca­da um de­les foi vis­to­ri­a­do e aprovado pe­las autoridades de saú­de e cum­pri­rá es­cru­pu­lo­sa­men­te as re­gras que a saú­de pú­bli­ca im­põe". O mes­mo co­mu­ni­ca­do adi­an­ta que es­ta as­sem­bleia "rei­te­rou total e ab­so­lu­ta dis­po­ni­bi­li­da­de para con­ti­nu­ar a pro­mo­ver as cam­pa­nhas que le­vam aos ci­da­dãos de todo o país a in­for­ma­ção ne­ces­sá­ria para es­te com­ba­te que é de to­dos".

A Li­ga Por­tu­gue­sa de Fu­te­bol Pro­fis­si­o­nal vol­ta a reu­nir­se ama­nhã, em Lisboa, com a Di­re­ção-Ge­ral­da Saú­de (DGS) e com Mar­ta Te­mi­do, mi­nis­tra da Saú­de, para de­ba­ter um pla­no de in­te­gra­ção fa­se­a­da de pú­bli­co nos es­tá­di­os.

"Os clu­bes do fu­te­bol pro­fis­si­o­nal de­ci­di­ram ma­ni­fes­tar ao Go­ver­no e às autoridades por­tu­gue­sas, in­cluin­do de Saú­de, que es­ta dis­cri­mi­na­ção em relação às de­mais ati­vi­da­des económicas tem de ces­sar e ime­di­a­ta­men­te"

Declaração dos clu­bes e da Li­ga

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201001/281857235986415

Lipeste

Tes­te da Li­ga fo­ra da al­ça­da da DGS

Gra­ça Frei­tas re­for­çou que os jo­gos da se­le­ção com pú­bli­co são ape­nas "tes­tes pi­lo­tos"


Na con­fe­rên­cia de Imprensa diá­ria so­bre o evo­luir da si­tu­a­ção epi­de­mi­o­ló­gi­ca do país, tan­to a mi­nis­tra da Saú­de co­mo a di­re­to­ra-ge­ral da Saú­de se­pa­ra­ram os "tes­tes" com jo­gos da Se­le­ção dos jo­gos do campeonato, sen­do que ape­nas os "tes­tes-pi­lo­to" da Se­le­ção, com Es­pa­nha e Sué­cia, a 7 e 14 de ou­tu­bro, estão a ser tra­ba­lha­dos com a Di­re­ção-Ge­ral da Saú­de. "A si­tu­a­ção vai evo­luin­do e nós va­mos ape­nas fa­zer dois 'pi­lo­tos'. É tes­tar um con­cei­to, ex­pe­ri­men­tar uma coisa para ver se re­sul­ta em se­gu­ran­ça. Va­mos fa­zer es­ses dois pi­lo­tos de for­ma gra­du­al, com a FPF e jo­gos da Se­le­ção, que são con­si­de­ra­dos de me­nor ris­co", as­si­na­lou Gra­ça Frei­tas. O pri­mei­ro jogo te­rá 5% da lo­ta­ção do Es­tá­dio de Al­va­la­de (2500 pessoas), o se­gun­do 10% (5 mil).

No que diz respeito ao San­ta Cla­ra-Gil Vi­cen­te des­te sá­ba­do, a mi­nis­tra vin­cou que a res­pon­sa­bi­li­da­de é das en­ti­da­des do ar­qui­pé­la­go. "A ques­tão do San­ta Cla­ra não nos é di­ri­gi­da. O jogo en­vol­ve uma equi­pa dos Aço­res e re­a­li­za-se na Re­gião Au­tó­no­ma dos Aço­res, e is­so in­se­re-se na es­fe­ra de de­ci­são regional", es­cla­re­ceu Mar­ta Te­mi­do.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201001/281874415855599

GverreirodoMinho

Em Guimarães, o clube recuperou ações da SAD, e é agora de longe maioritário na sua SAD, com 96,4%
É acima de tudo, e independentemente do clube em questão, uma boa notícia para o futebol português.
Sócio 2669.

Lipeste

Sal­va­dor su­ge­riu ajus­te re­gu­la­men­tar 

Na re­cen­te as­sem­bleia ge­ral da Liga, e de acor­do com fon­te ofi­ci­al do Sp. Bra­ga, An­tó­nio Sal­va­dor não pe­diu a des­ci­da de di­vi­são de ne­nhum clu­be, mas su­ge­riu um ajus­te aos re­gu­la­men­tos.

A ideia do pre­si­den­te ar­se­na­lis­ta é que as san­ções aos clu­bes com dí­vi­das re­la­ti­vas à tran­sa­ção de jo­ga­do­res se­jam alar­ga­das às dí­vi­das de­cor­ren­tes de ne­gó­ci­os com trei­na­do­res. O Spor­ting, re­cor­de-se, ain­da não pa­gou Rú­ben Amo­rim.


em: https://www.pressreader.com/portugal/record-portugal/20201005/282394106905573

Lipeste

Ordem de destruição para alguns emails de Rui Pinto

O juiz Carlos Alexandre já autorizou a destruição de vários emails de Rui Pinto que terão sido obtidos de forma ilegal.

De acordo com o Correio da Manhã, citado pelo O Jogo, o juiz acedeu ao pedido do procurador Carlos Casimiro para destruir os ficheiros de Rui Pinto apreendidos ainda no tempo em que este estava na Hungria.

"Autoriza-se desde já à PJ a imediata destruição de todas as cópias efetuadas e analisadas no âmbito dos presentes autos (...). Em virtude de terem sido obtidos de forma ilegal, não só constituem prova ilegal como afetam um conjunto indeterminado de sujeitos que importa proteger (...)", pode ler-se no requerimento do Ministério Público.

Os ficheiros com ordem de destruição pela justiça são relativos a processos entretanto suspensos e nos quais Rui Pinto é investigado. Porém, entre os ficheiros existem outros com dados sobre o Benfica.

O Correio da Manhã assegura que entre os ficheiros com ordem para destruição estarão mails enviados a Francisco J. Marques sobre o Benfica mas também documentos que serviam de investigação do Ministério Público ao emblema da Luz mas como terão sido recolhidos de forma ilegal foi submetido o pedido para a sua destruição.

Rui Pinto, de 31 anos, tem sido uma figura central nos casos de justiça desportiva, nos últimos tempos, já que o seu nome aparece associado a vários processos como o caso Doyen.

Atualmente, Rui Pinto responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.

O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 07 de agosto, "devido à sua colaboração" com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu "sentido crítico", mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.

em: https://bancada.pt/artigos/prolongamento/ordem-de-destruicao-para-alguns-emails-de-rui-pinto

Lipeste

Pedro Proença aponta GP Portugal F1 como a diferença de tratamento com o futebol

Na sua página oficial na rede social Facebook, Pedro Proença publicou uma imagem do encontro entre Farense e Rio Ave (0-1), da quinta jornada da I Liga, em que alegadamente existe distanciamento social entre os adeptos que estiveram no Estádio Algarve, e também um imagem do Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, que decorreu no Autódromo Internacional do Algarve, na mesma região, em que alegadamente a instruções e regras da Direção-Geral da Saúde, durante a pandemia da covid-19, poderão não ter sido respeitadas.

"À esquerda, imagem de uma atividade a quem continuam a ser impostas todas as restrições para a presença de público nos seus eventos, apesar das provas dadas nos testes realizados até ao momento. À direita, um evento a quem foi dada a possibilidade de receber 27.500 (!!) espetadores, com o resultado que as imagens demonstram. Depois das touradas, dos concertos e dos festivais. E, em novembro, cá teremos, no mesmo autódromo, outro grande evento de motociclismo", escreveu o antigo árbitro.

Proença garantiu que todos os jogos de futebol em Portugal que tiveram a presença de público, durante a pandemia da covid-19, tiveram um "cumprimento escrupuloso de todas as regras sanitárias em vigor" e um "comportamento exemplar dos adeptos presentes"

"Da parte do futebol profissional, da Liga Portugal e de todas as nossas SAD continuaremos, não tenho dúvidas, a ser esse exemplo", frisou.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e quase 42,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

em: https://www.dn.pt/desportos/pedro-proenca-aponta-gp-portugal-f1-para-a-diferenca-de-tratamento-com-o-futebol-12961725.html

Lipeste

Campeonato de Portugal, o Campeonato da Indignação

O Governo de Portugal, em conjunto com a Direção-Geral de Saúde, decretou uma paragem das competições não profissionais no fim-de-semana de 31 de outubro e 1 de novembro. Muitos dos clubes do Campeonato de Portugal não acharam especialmente interessante esta ideia de passarem o fim-de-semana sossegados, e por isso subscreveram uma Nota de Repúdio na qual expressaram as suas indignações.

Nesta Nota de Repúdio, que foi subscrita por 42 clubes, fica patente um agradecimento à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e às Associações Distritais e Regionais por todo o esforço que fizeram para que a bola rolasse mesmo neste fim-de-semana, mas acabou por não resultar.

Campeonato de Portugal contra Governo e DGS: "Ficamos aterrorizados com as decisões" https://t.co/KyxqvRMzre

— O Jogo (@ojogo) October 30, 2020

Parece bastante fácil simpatizar com esta posição dos clubes e até partilhar da mesma. Afinal, ajuntamentos em provas de velocidade ou em sessões de visionamento de ondas são tão perigosos para a saúde pública como ajuntamentos relacionados com futebol. Desengane-se quem acredita o excesso de velocidade atrapalha o bicho, ou que o bicho foge da água das ondas. Na verdade, é até necessária uma correção àquilo que acabou de ler. É que os ajuntamentos relacionados com futebol, principalmente nestes jogos do Campeonato de Portugal, são até muito menos perigosos em termos de saúde pública. Não nos esqueçamos de que, com um orçamento que não permite grandes luxos, estes clubes ainda investem bastante em testes e medidas de segurança, garantindo que os atletas e staff não vão servir a modalidade estando contaminados. No final, e com alguma sorte, ainda lhes sobra algum dinheiro para adquirirem duas ou três bolas para os treinos.

Outro dado bastante relevante para esta discussão é o facto de esta competição não profissional estar completamente recheada de profissionais, que se vêm assim impedidos de desempenhar a sua atividade.

Os clubes do Campeonato de Portugal, em particular os que promoveram um ajuntamento de 42 clubes (peço desculpa, caro leitor, mas pareceu-me a expressão adequada) na subscrição desta Nota de Repúdio merecem mais respeito e alguma ajuda, pois corremos um sério risco de que para muitos "não vá ficar tudo bem".

em: https://bolanarede.pt/nacional/clubesportugueses/campeonato-de-portugal-o-campeonato-da-indignacao/

Lipeste

Campeonato de Portugal e Liga feminina contra paragem das competições

As equipas do Campeonato de Portugal e da Liga feminina de futebol uniram-se para pedir ao Governo que mantenha as competições a funcionar, garantindo o seu cuidado e lembrando o impacto de uma paragem na estabilidade familiar.

"Ambicionamos continuar a jogar, bem como receber o que nos é devido sobretudo nestes tempos árduos. Queremos contribuir para a subsistência dos clubes e, mesmo prescindindo dos adeptos nas bancadas [...], poder continuar a dar-lhes essas alegrias a partir de casa, onde nos podem acompanhar em segurança", justificam, em mensagem conjunta assinada por todos os capitães de equipa.

Em carta dirigida à Ministra da Saúde, Marta Temido, e ao Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serra Lopes, os representantes dos clubes não entendem a paragem dos campeonatos este fim de semana motivada pela pandemia da covid-19 e garantem que nestas provas estão a ser cumpridos todos os requisitos sanitários.

"Não compreendemos a decisão da paragem dos campeonatos este fim de semana! Se sentíssemos que não era possível, seríamos os primeiros a assumir. Não será essa a via de propagação da pandemia, pois as regras estão a ser cumpridas, seguimos sãos e com o afastamento recomendado", asseguram.

Recordam, a propósito, que já vários jogos foram adiados para que não haja qualquer risco e deixam uma mensagem clara: "É possível jogar, jogamos. Não é possível, não o realizamos. Por nós e pelo próximo".

No documento é recordado o "esforço tremendo" feito pela Federação Portuguesa de Futebol e o "investimento" feito pelos clubes na adequação às novas regras, pelo que nestas provas são mantidos "todos os cuidados sociais e de higiene, seja em treinos ou em jogos".

Os clubes lembram que, em março, todos acataram as regras e, por isso, estiveram "seis meses em auferir qualquer remuneração", facto que "marcou negativamente" a vida familiar de todos", e que houve "paciência" para esperar pelo regresso "com todos os cuidados, preocupações e recomendações da Direção-Geral da Saúde".

Os futebolistas sublinham que o Campeonato de Portugal é o maior do país e está representado em todo o território e, juntos com o futebol feminino, manifestam a "vontade de ajudar" e ser parte da solução, não do problema.

"Estamos conscientes da situação pandémica que atravessa o nosso país, porém sentimos a cada dia mais confiança no nosso trabalho e no de todos aqueles que estão a permitir de forma incansável que os campeonatos decorram em segurança", reforçam.

Por fim, é referida a "saúde mental" de todos os cidadãos, "fundamental para o equilíbrio da sociedade", pelo que entendem que "restringir o desporto não será solução".

"Escrevemos-lhe com amor à camisola, para que considere as nossas palavras, pois o melhor para si será o melhor para nós", concluem.

Portugal contabiliza pelo menos 2.544 mortos associados à covid-19 em 144.341 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Os jogos das competições desportivas amadoras marcados para este fim de semana foram cancelados, devido às restrições impostas para evitar a propagação do novo coronavírus, mantendo-se a calendarização das I e II Ligas de futebol.

em: https://ominho.pt/campeonato-de-portugal-e-liga-feminina-contra-paragem-das-competicoes/