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Futebol português em debate

Started by Legião, 23 de October de 2016, 20:12

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Lipeste

#940
Os padres não sei mas o seminário deles sim.

Sérgio Gonçalves

Quote from: rpo.castro on 16 de March de 2020, 14:44
Os padres querem que o campeão seja o lider da 17ª jornada. Pois
Numa empresa onde já trabalhei havia um prémio anual que era entregue de acordo com o desempenho do ano anterior. Num dado ano, a empresa fundiu - se com outra e para não afetar os prémios dos colaboradores do ano da fusão decidiu atribuir a mesma avaliação do ano anterior a todos os colaboradores...

O Benfica quer o mesmo... Ou parecido...esta gente não tem limites para a criatividade. Ainda não se lembraram de usar a média da classificação ao longo do ano para extrapolar a classificação final...

Enviado do meu ANE-LX1 através do Tapatalk

Sócio nº 2014

MCMXXI

Podiam ter-se lembrado de atribuir o título de campeão baseado nos pontos feitos neste ano civil. ::)

bstrider

Quote from: MCMXXI on 19 de March de 2020, 12:48
Podiam ter-se lembrado de atribuir o título de campeão baseado nos pontos feitos neste ano civil. ::)

Ou ao Campeão de Inverno  ;D ;D

joaomf

Quote from: rpo.castro on 16 de March de 2020, 14:44
Os padres querem que o campeão seja o lider da 17ª jornada. Pois

Não faz sentido usar a classificação à 17.ª jornada, pois isso representa apenas metade do campeonato.
É pior que usar a classificação atual (ao fim da 24.ª jornada), pois quantos mais jogos estiverem disputados mais próximos estamos da classificação final.
Mas é evidente que agora (a posteriori) cada um analisa os vários cenários e escolhe aquele que lhe agrada mais.
Assim, não podem ser os próprios interessados a decidir. Tem que ser alguém externo e a solução teria que ser usada em todas as provas. Mas mesmo aí há várias questões que se colocam caso as provas venham a ser canceladas:
- O que fazer, por exemplo, se as equipas não tiverem disputado o mesmo número de jogos? Calcula-se o rácio de pontos/jogos?
- Como desempatar várias equipas com os mesmos pontos, se não tiverem jogado todos os jogos entre si?
- Como proceder em provas que ainda não chegaram a meio (e.g., fases finais do campeonato de sub-19 e II divisão feminina)?
- O que fazer no futsal, onde está previsto um play-off?
- Como se faz nas provas a eliminar (tipo Taça)?

Lipeste

"Portugal tem potencial para ser uma das melhores ligas do mundo", diz Dalot

"Portugal tem potencial para ser uma das melhores ligas do mundo", diz Dalot


O lateral do Manchester United, Diogo Dalot, respondeu, esta sexta-feira, na sua conta oificial do Instagram, a várias perguntas dos internautas.

Questionado sobre as diferenças entre o campeonato português e inglês, o ex-jogador do FC Porto considera que a I Liga está a crescer a nível qualitativo.

"Tem sido uma aventura fantástica para mim. Dois países diferentes, com estilos de futebol diferentes. A Premier League é a mais famosa do mundo, por isso, o nível é maior, mas em Portugal estamos a crescer e temos o potencial para ser uma das melhores ligas do mundo", afirmou Diogo Dalot

Na segunda temporada ao serviço do clube de Manchester, o futebolista de 21 anos quer ser conhecido, no futuro, como um dos melhores laterais direitos do mundo.

"Gosto de jogar a defesa direito. É a minha posição e é lá que quero fazer a minha carreira. Vou lutar para ser um dos melhores laterais direitos do Mundo", comentou.

Campeão nacional pelo FC Porto na temporada 2017/2018, Diogo Dalot recorda esse momento como um dos melhores da sua carreira.

"Quando ganhamos o título e fomos para uma das principais avenidas do Porto, os Aliados, foi inacreditável. Um dos melhores cenários que já vi. Foi, provavelmente, uma das melhores memórias da minha carreira", salientou.

Contratado ao FC Porto por 20 milhões de euros em 2018, o período de Diogo Dalot ao serviço do Manchester United tem sido marcado pelas constantes lesões.

Esta temporada, o lateral fez apenas dez jogos, seis deles a titular, pela equipa treinada por Ole Gunnar Solskjaer.

em: https://bancada.pt/futebol/video/portugal-tem-potencial-para-ser-uma-das-melhores-ligas-do-mundo-diz-dalot

Lipeste

Explicações da juíza que mandou Rui Pinto para prisão domiciliária


Explicações da juíza que mandou Rui Pinto para prisão domiciliária


Rui Pinto, criador do Football Leaks e autor das revelações do Luanda Leaks, apresenta "agora um sentido crítico e uma disponibilidade para colaborar com a justiça", segundo o despacho judicial que determinou a alteração da medida de coação.

Rui Pinto, que estava em prisão preventiva desde 22 de março de 2019, foi colocado na quarta-feira em prisão domiciliária, mas em habitações disponibilizadas pela Polícia Judiciária (PJ) e sem acesso à internet, por decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.

O despacho da Juíza de Instrução Criminal (JIC) Cláudia Pina, a que a agência Lusa teve hoje acesso, diz que, "analisando a pretensão" do arguido quanto à alteração da medida de coação e "as informações remetidas" pela PJ, constata-se que neste momento "encontram-se alteradas as exigências cautelares" relativas à aplicação da prisão preventiva, acrescentando que uma medida de coação menos gravosa "assegura de modo suficiente os perigos de fuga, de conservação da prova e de continuação da atividade criminosa".

"Por um lado, o arguido inverteu a sua postura, apresentando agora um sentido crítico e uma disponibilidade para colaborar com a justiça, por outro lado, neste momento as fronteiras encontram-se sujeitas a elevados controles devido à pandemia [da covid-19], o que por si reduz o perigo de fuga, importando também salientar que ao arguido deverão ser dadas, como a qualquer outro cidadão, as melhores condições possíveis para que se mantenha saudável e em segurança", justifica a JIC.

O despacho acrescenta que a PJ "possui os meios necessários para garantir que o arguido não persiste na atividade criminosa nem possui meios de destruição de provas, garantindo que o mesmo se encontra alojado em local sob o seu controlo, sem acesso à internet".

"Assim, e pese embora se entenda que apenas a aplicação de medida de coação privativa de liberdade assegura de modo suficiente as exigências cautelares, cumulada com a proibição de aceder à internet e a qualquer dispositivo que permitam o seu acesso, neste momento revela-se excessiva a aplicação da medida de prisão preventiva, cuja substituição se determina pela medida de obrigação de permanência na habitação, a executar nas habitações disponibilizadas pela Polícia Judiciária", explica a juíza.

A JIC autoriza que Rui Pinto tenha companhia ou que receba visitas de pais, parente próximo ou namorada, desde que se garanta que não são portadores de dispositivos que permitam acesso à internet.

Num comunicado enviado à Lusa na quarta-feira, os advogados que defendem Rui Pinto mostraram-se satisfeitos com a alteração da medida de coação.

"A defesa de Rui Pinto congratula-se com esta decisão, e confia que outros passos serão dados no sentido da total liberdade do seu constituinte, cujas revelações já muito contribuíram para o combate à grande criminalidade, nomeadamente no âmbito do crime económico", sublinharam os advogados William Bourdon, Francisco Teixeira da Mota e Luísa Teixeira da Mota.

Na posse da investigação estão dez discos rígidos encriptados por Rui Pinto e aos quais a PJ ainda não conseguiu aceder.

Em janeiro, o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu levar a julgamento o advogado Aníbal Pinto (apenas pelo crime de tentativa de extorsão à Doyen), e Rui Pinto por 90 crimes de acesso ilegítimo, acesso indevido, violação de correspondência, sabotagem informática e tentativa de extorsão, mas deixou cair 57 dos 147 crimes pelos quais o arguido havia sido acusado pelo Ministério Público (MP).

Contudo, a procuradora do MP Patrícia Barão recorreu da decisão instrutória para o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), defendendo que o arguido deve ser julgado pelos 147 crimes que constam da acusação, aguardando-se ainda por essa decisão.

Em setembro de 2019, o MP acusou Rui Pinto de 147 crimes, 75 dos quais de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, sete deles agravados, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão, por aceder aos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da sociedade de advogados PLMJ, da Federação Portuguesa de Futebol e da Procuradoria-Geral da República, e posterior divulgação de dezenas de documentos confidenciais destas entidades.

Depois de ter sido detido na Hungria e enviado para Portugal, ao abrigo de um mandado de detenção europeu, Rui Pinto assumiu a entrega de um disco rígido à Plataforma de Proteção de Denunciantes na África, que permitiu a revelação dos Luanda Leaks, um caso de corrupção relacionado com a empresária angolana Isabel dos Santos.

em: https://bancada.pt/futebol/prolongamento/veja-o-que-diz-a-juiza-que-mandou-rui-pinto-para-prisao-domiciliaria

Lipeste

Ana Gomes indignada com escolha do juiz para o caso Rui Pinto

A antiga eurodeputada Ana Gomes lançou, esta sexta-feira, críticas sobre a nomeação do juiz para o caso Rui Pinto, o 'hacker' que recentemente foi colocado em prisão domiciliária, após mais de um ano de detenção preventiva.

«Não dá para acreditar! Quando é q o Conselho Superior de Magistratura vai extrair consequências da investigação sem sorteios de juízes? Que filtros são metidos no algoritmo? Saem os juízes de baixa e entram só fãs do SBL para julgamentos como o e-toupeira (a aboborar...) e o de Rui Pinto? Registo??? Registamos!», escreveu Ana Gomes, na rede social Twitter.

O nome do juiz, contudo, ainda não é conhecido oficialmente, mas aponta-se que se trate de Paulo Registo.

em: https://www.abola.pt/nnh/2020-04-17/futebol-ana-gomes-indignada-com-escolha-para-o-caso-rui-pinto-saem-os-juizes-de/840162

Lipeste

Rui Pinto vai ser julgado por um fervoroso adepto do Benfica

O processo de Rui Pinto, criador do Football Leaks e autor das revelações do Luanda Leaks, foi distribuído esta semana para julgamento ao juiz Paulo Registo, do Tribunal Central Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça.

A informação foi transmitida à agência Lusa por fonte judicial, acrescentando que Paulo Registo, do Juiz 18, será o presidente do coletivo de juízes, composto também pelas juízas Ana Paula Conceição e Helena Leitão, não havendo ainda data para o início do julgamento, no qual Rui Pinto vai responder por 90 crimes.

Este coletivo de juízes é o mesmo que vai julgar o processo 'e-toupeira' (que aguarda ainda decisão de um recurso pendente), que tem como principal arguido o antigo assessor jurídico da SAD do Benfica Paulo Gonçalves, mas neste caso a titular do processo é a juíza Ana Paula Conceição.

Rui Pinto, que estava em prisão preventiva desde 22 de março de 2019, foi colocado em prisão domiciliária em 08 de abril, mas em habitações disponibilizadas pela Polícia Judiciária (PJ) e sem acesso à internet, com o despacho da juíza de instrução criminal (JIC) Cláudia Pina a justificar que o arguido apresenta "agora um sentido crítico e uma disponibilidade para colaborar com a justiça".

Em janeiro deste ano, o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu levar a julgamento o advogado Aníbal Pinto (apenas pelo crime de tentativa de extorsão à Doyen), e Rui Pinto por 90 crimes de acesso ilegítimo, acesso indevido, violação de correspondência, sabotagem informática e tentativa de extorsão, mas deixou cair 57 dos 147 crimes pelos quais o arguido havia sido acusado pelo Ministério Público (MP).

Contudo, a procuradora do MP Patrícia Barão recorreu da decisão instrutória para o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), defendendo que o arguido deve ser julgado pelos 147 crimes que constam da acusação, aguardando-se ainda por essa decisão, que não tem efeito suspensivo do julgamento.

Em setembro de 2019, o MP acusou Rui Pinto de 147 crimes, 75 dos quais de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, sete deles agravados, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão, por aceder aos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da sociedade de advogados PLMJ, da Federação Portuguesa de Futebol e da Procuradoria-Geral da República, e posterior divulgação de dezenas de documentos confidenciais destas entidades.

Depois de ter sido detido na Hungria e enviado para Portugal, ao abrigo de um mandado de detenção europeu, Rui Pinto assumiu a entrega de um disco rígido à Plataforma de Proteção de Denunciantes na África, que permitiu a revelação dos Luanda Leaks, um caso de corrupção relacionado com a empresária angolana Isabel dos Santos.

No despacho judicial que ordenou a alteração da medida de coação, a que a Lusa teve acesso, a JIC refere que, "analisando a pretensão" do arguido quanto à alteração da medida de coação e "as informações remetidas" pela PJ, constata-se que neste momento "encontram-se alteradas as exigências cautelares" relativas à aplicação da prisão preventiva, acrescentando que uma medida de coação menos gravosa "assegura de modo suficiente os perigos de fuga, de conservação da prova e de continuação da atividade criminosa".

"Por um lado, o arguido inverteu a sua postura, apresentando agora um sentido crítico e uma disponibilidade para colaborar com a justiça, por outro lado, neste momento as fronteiras encontram-se sujeitas a elevados controles devido à pandemia [da covid-19], o que por si reduz o perigo de fuga, importando também salientar que ao arguido deverão ser dadas, como a qualquer outro cidadão, as melhores condições possíveis para que se mantenha saudável e em segurança", justifica a juíza.

Na posse da investigação estão dez discos rígidos encriptados por Rui Pinto e aos quais a PJ ainda não conseguiu aceder.

em: https://www.record.pt/futebol/football-leaks/detalhe/football-leaks-processo-distribuido-para-julgamento-ao-juiz-paulo-registo?ref=HP_DestaquesPrincipais

D_PAC

#VãoTerDeContarConnosco

Lipeste

Vítor Oliveira queria reforma do futebol português antes da retoma

O treinador Vítor Oliveira, que orienta o Gil Vicente, da I Liga, defendeu hoje que o futebol português devia aproveitar a paragem imposta pela pandemia de covid-19 para resolver problemas estruturais antes da retoma competitiva.

"Seria importante parar tudo e aproveitarmos esta situação desagradável para redefinir regras no futebol, pôr mais seriedade e resolver todas as situações que sabemos que estão mal. A verdade desportiva não tem qualquer influência, mas unicamente o aspeto financeiro e não vemos ninguém a querer resolvê-lo", referiu o experiente técnico, de 66 anos, numa conversa transmitida nas redes sociais da Câmara Municipal de Matosinhos.

Priorizando uma reforma completa dos quadros competitivos e a centralização dos direitos televisivos, que "traria muito mais dinheiro para todos", Vítor Oliveira lembrou as dificuldades financeiras evidenciadas pelos clubes desde a paragem dos campeonatos em 12 de março, devido à ausência de "critérios bem definidos nos orçamentos".

"O futebol parou e num mês depois não havia dinheiro para pagar os ordenados. Numa indústria que movimenta tantos milhões parece algo inexplicável que o dinheiro tenha desaparecido completamente de um momento para o outro. Temos de criar condições para que os clubes se possam sustentar e ter credibilidade a todos os níveis, em prol de um futebol mais equilibrado, seguro e que dê confiança às pessoas", observou.

O Governo autorizou hoje a retoma à porta fechada da I Liga a partir de 30 e 31 de maio, no âmbito do plano de desconfinamento da pandemia de covid-19, decisão insuficiente para convencer Vítor Oliveira, consciente de que a evolução do novo coronavírus ainda não permite olhar para a retoma do futebol profissional como "uma prioridade".

"Os jogadores chegam de uma paragem inédita e não sabemos como vão reagir. Também não sabemos onde vamos jogar e estamos em desigualdade, porque há clubes com cinco e seis relvados e outros não sabem onde podem treinar e têm problemas infraestruturais. É uma experiência nova e seremos capazes de dar uma boa resposta", afiançou.

Incluída nas medidas de desconfinamento aprovadas hoje em Conselho de Ministros, a retoma do campeonato ainda está sujeita à aprovação por parte da Direção-Geral da Saúde (DGS) de um plano sanitário apresentado ao Governo pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, conforme explicou o primeiro-ministro António Costa.

"Nós ouvimos um especialista a dizer uma coisa às 21:15 a dizer uma coisa e outro a dizer outra coisa às 22:30. Não sabemos o que é que pode acontecer num jogo de contacto, onde os jogadores vão ao limite da sua capacidade física. Vamos dar início à preparação, mas não aos jogos e penso que será difícil que eles se realizem", alertou.

O plantel do Gil Vicente vai retomar os treinos no relvado na segunda-feira, ainda que de forma condicionada e com redobradas indicações de distanciamento entre os atletas, após ter cumprido 19 dias de férias intercalados com a pandemia de covid-19 e realizado os testes de despistagem à doença na quinta-feira.

Numa época assinalada pelo regresso ao principal escalão do futebol nacional, após uma reintegração administrativa a partir do Campeonato de Portugal, na sequência do 'caso Mateus', o Gil Vicente ocupa a nona posição à entrada para as 10 jornadas finais da I Liga, com 30 pontos, 14 acima da zona de descida.

__________

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 230 mil mortos e infetou mais de 3,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Cerca de 908 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 989 pessoas das 25.045 confirmadas como infetadas, e há 1.519 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

em: https://ominho.pt/vitor-oliveira-queria-reforma-do-futebol-portugues-antes-da-retoma/

Lipeste

Fernando Gomes: ″O futuro do futebol, lamento dizê-lo, não está garantido″

"O que pode - e o que deve - fazer o presidente da organização que tutela um desporto com a força e a presença do futebol num momento como este?". Esta pergunta é o ponto de partida de um artigo assinado por Fernando Gomes, presidente da FPF

O que pode - e o que deve - fazer o presidente da organização que tutela um desporto com a força e a presença do futebol num momento como este? Tenho vivido muitas horas com esta pergunta, nas últimas semanas. Desconfio que não existirá uma resposta escrita algures, pronta a ser partilhada. Como todos no mundo, tateamos caminhos. Ainda assim, algumas respostas exigem de nós e algumas respostas saberemos ser capazes de dar.

Este artigo é a partilha pública das minhas respostas, que partem de uma evidência: o futuro do futebol não está garantido.

Estamos a começar um dos meses mais importantes do futebol português, em que tudo faremos para continuar a estar à altura da confiança que depositaram neste setor e em que nos prepararemos para voltar a competir. É uma oportunidade que não podemos desperdiçar, até porque um pouco por todo o lado estarão a olhar para o nosso comportamento.

De uma certa forma, é começar de novo. Temos de começar bem.

AJUDAR

Num contexto de uma crise sanitária sem precedentes, a Federação Portuguesa de Futebol usou a sua capacidade de intervenção pública para ampliar mensagens dos organismos oficiais e colaborar no auxílio aos que mais precisam, no cumprimento daquela que é também uma das missões da FPF: ajudar.

O eclodir desta crise veio sublinhar, todos os dias, que nos devemos concentrar no essencial, que temos de dar primazia ao bem-estar comum, e só a seguir no nosso interesse individual.

CURTO PRAZO

Como economista de formação, acredito que os princípios que poderemos adotar, doravante, nas nossas empresas, nos nossos clubes, têm, obrigatoriamente, de mudar.

O futebol, como a própria sociedade, tem vivido num modelo económico e comunitário estruturalmente baseado na velocidade das interações. Temos pensado de menos no amanhã.

O desporto profissional parece, de facto, ser o local por excelência do curto prazo.

O mercado que fecha, o remate que sai ao lado, o golo no último minuto. A festa, a derrota. Tudo parece inadiável. Pouco parece dependente da racionalidade, da capacidade de estudar e prever.

Apesar da sua natureza fugidia, própria de um desporto jogado com uma bola, o futebol tem de ser capaz de pensar mais além da paixão.

Confrontados com esta paragem, um paradigma inteiramente novo, teremos de partir para a construção de um novo caminho.

Nesta hora de abertura parcial da sociedade, acredito que uma das principais prioridades do futebol nacional será tornar a sua atividade mais sólida.

O bem maior do acionista, digo-o sem reservas, é a sua empresa, o seu clube, a missão que persegue e não o lucro conjuntural de um ano ou outro.

Apesar de entender que temos aspetos a melhorar, devo ser claro num aspeto: o futebol não enfrenta uma crise sistémica, os seus dirigentes merecem a confiança da banca. Merecem, afirmo, ser olhados de outra forma.

RECURSOS HUMANOS

Se o tom parece professoral, de quem dita uma lição, a falha é minha. Não se trata disso, mas apenas da partilha de conhecimentos, de reflexões e de convicções que no meu caso não são de hoje.

Teremos, nós os do futebol, de introduzir critérios mais exigentes na construção dos nossos projetos desportivos. Escolher bem diretores desportivos, treinadores, jogadores. Ultrapassada esta conjuntura extraordinária, teremos de evitar as trocas constantes de recursos humanos ao primeiro sinal de que as coisas não correm conforme o planeado.

A persistência, a resiliência e o trabalho coletivo dão resultados. A FPF, recordo, desde o início de funções da atual direção, há oito anos, só trocou de Selecionador Nacional uma vez. O primeiro título internacional em todos os escalões e vertentes só surgiu depois de jogarmos cinco finais. O primeiro título europeu só foi conquistado após 102 anos de história federativa. Não é, mais uma vez, uma lição. É uma forma de olhar.

EMPREGO

São dois mil os clubes que competem em Portugal. Número semelhante de jogadores profissionais. À luz dos critérios da FIFA, temos mais de 268 mil atletas federados. O futebol representa 0,25 por cento do PIB português de acordo com estudo recente. Estes são dados e números que obrigam a reflexão séria e ponderada.

Será que o futebol português, com a dimensão que o País tem, é capaz de garantir aos jogadores cerca de dois mil empregos de qualidade? Não podemos permitir que se vendam ilusões a jovens. Temos o dever de os proteger, criar mecanismos que lhes permitam tomar as melhores decisões e tornar óbvia a diferença entre profissional e amador.

A destruição de empregos não é um dano colateral desta pandemia. É um processo que corre paralelo e que obrigou a sociedade a montar simultaneamente duas linhas de apoio: uma para o serviço nacional de saúde e seus profissionais, outra para as empresas e seus trabalhadores.

O futebol não escapou - não podia escapar... - e todos os clubes, treinadores e jogadores sentiram e vão continuar a sentir o impacto. Numa altura destas, o regulador questiona-se: será que fizemos tudo o que era necessário para impedir que algumas dezenas de atletas vivessem situações delicadas? A resposta, infelizmente, é não.

Podíamos ter feito mais, teremos de fazer mais para evitar que se repita. E vamos fazer, não permitindo o profissionalismo encapotado e os projetos que se anunciam sustentados, mas que de responsáveis pouco têm.

Neste campo, é justo salientar o papel responsável das organizações de classe. Sindicato dos Jogadores, ANTF e APAF tiveram, em regra, posições equilibradas. Procuraram defender o seu setor, sem esquecer as dificuldades globais do futebol.

COMPETIR

A competitividade é um valor essencial que teremos de assegurar, nomeadamente através da construção ou da afinação dos nossos quadros competitivos. Também aqui temos de fazer mais, construir provas desportivamente rentáveis, socialmente relevantes e economicamente viáveis.

Nestes tempos difíceis, assistimos também a incríveis exemplos de solidariedade. De resto, registo com enorme esperança os sinais que, ao longo desta crise e noutras ocasiões, os clubes deram aos portugueses através de várias ações solidárias a favor dos mais desprotegidos. O futebol do futuro terá sempre de passar por estas áreas de intervenção. O futebol vende o mais frágil dos produtos: relação.

Retive também o comportamento próximo e empenhado dos parceiros do futebol, as marcas que nos habituámos a associar ao jogo que amamos. Não deixaremos de nos lembrar dos que souberam estar ao nosso lado neste tempo difícil.

MELHOR, COM MENOS

Todas estas pistas poderão ajudar, arrisco, o próprio futebol português a olhar-se ao espelho e a definir o papel que quer ter no mundo. Até pelas qualidades que os portugueses têm dado mostra ao longo do combate ao COVID 19, poderemos ser vistos como um País que faz melhor com menos recursos.

Acredito que poderemos viver de acordo com esse extraordinário objetivo de nos assumirmos como verdadeira fábrica de futebol. Uma fábrica inovadora, imaginativa e sábia.

Para lá chegarmos teremos, todavia, de assumir que a Liga NOS e as seleções portuguesas são o local para onde queremos que o mundo do futebol olhe. Constantemente, com interesse e curiosidade.

Isso acontecerá ser formos capazes de apostar em plantéis mais curtos e na criação de equipas B e de sub-23, formadas por jovens talentos diariamente postos à prova em competições sólidas e exigentes.

Viabilizar o acesso constante dos mais jovens aos patamares máximos.

A Liga Revelação, que lançámos em conjunto com os clubes, é um exemplo. Deu palco e espaço competitivo ao jovem futebolista português: mais de 100 jogadores alcançaram a Liga NOS em 2018/19 e mais de 70 o fizeram esta época. Tornou-se, enfim, uma fonte importante de recrutamento para as nossas Seleções.

Esta cultura de base permitiu a Portugal ver a sua Seleção principal marcar presença em todas as fases finais de Europeus e Mundiais disputadas este século. Espanha, Alemanha e França, curiosamente os três últimos campeões do mundo, fizeram igual.

NÓS E A EUROPA

Esta época terminaremos em sexto no Ranking UEFA, o que nos permitirá aumentar a presença portuguesa nas competições europeias. Como disse no início, acredito que nas próximas semanas saberemos merecer a confiança das autoridades e decidir em campo os nossos representantes.

Num círculo virtuoso, se formos competitivos e continuarmos a apostar na excelência nas áreas da formação dos mais jovens, o reconhecimento internacional acontecerá, as receitas económicas aumentarão e as apostas originais terão ainda mais hipóteses de se tornarem a norma.

Se sabemos que deveríamos ser mais igualitários e solidários na distribuição de receitas, temos principalmente de conseguir diversificar as fontes de financiamento do futebol nacional.

Os orçamentos dos grandes clubes portugueses não podem estar dependentes - cerca de um quarto de todas as suas receitas! - das participações nas competições europeias. Mas se essa é a realidade atual, a competitividade internacional dos clubes portugueses tem de ser um eixo fundamental. Esse será sempre trabalho de muitos, mesmo os que não se apuram com regularidade para as provas da UEFA.

A venda dos direitos televisivos de uma liga forte e competitiva para outros países, hoje financeiramente inexpressivos, poderá ajudar-nos a chegar mais perto de Inglaterra, Itália, Alemanha, França e Espanha, países que já dividem entre si 75 por cento de todas as receitas do futebol europeu. Para termos uma ideia realista do nosso ponto de partida basta saber que quase noventa por cento das receitas dos clubes ingleses resultam da comercialização dos direitos internacionais da Premier League.

TEMPO ÚTIL

De repente, todos nos encontrámos com um pouco mais de tempo. Distantes de amigos e familiares, mas com mais tempo. O tempo tornou-se útil, uma expressão que usamos tantas vezes no futebol: tempo útil. Precisamos que aumente, para que o jogo se torne melhor. Da nossa parte as opções estão feitas: queremos, como temos preconizado nas nossas provas e seleções nacionais, um jogo com mais qualidade técnica, menos faltas, mais respeito pela arbitragem e mais respeito entre pares.

Os nossos clubes, urge concluir, têm de aceitar que as regras precisam de ser duras, apertadas e para cumprir. Só assim poderemos terminar este ciclo de violência física e verbal que nada tem a ver com o futebol. Só assim faremos as famílias regressar ao centro do nosso desporto.

O FUTURO DO FUTEBOL NÃO ESTÁ GARANTIDO

Vivemos o tempo do impensável. O presente desafia-nos e ao olharmos para o futuro já não alcançamos o que antes parecia certo.

O futuro do futebol, lamento dizê-lo, não está garantido.

O futebol, durante muitos anos, parecia o centro da vida para muitas pessoas, mas, não aligeiremos as palavras, já todos percebemos que não é. As pessoas conseguem viver sem futebol. É verdade que viverão pior, que serão mais pobres, que lhes faltará o prazer estético, a emoção, a alegria, a comunhão, a paixão. Mas viverão.

Temos de construir, hoje, um novo futebol. Com a consciência de que a invenção do futuro é a nossa melhor tradição. Para este desafio, poderão sempre contar com a Federação Portuguesa de Futebol.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/noticias/futuro-do-futebol-nao-esta-garantido-12148370.html

Lipeste

Marques Mendes e a escolha de Cláudia Santos para o CD da FPF: «Promiscuidade entre futebol e política»

Comentador da SIC considera mesmo uma "vergonha"


Marques Mendes criticou duramente a escolha da deputada Cláudia Santos para presidente do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). No seu habitual espaço de comentário semanal na SIC, o antigo presidente do PSD apontou o dedo à acumulação de cargos, considerando uma "promiscuidade entre futebol e política".

"Pouca gente se apercebeu no país. Li uma, duas, três vezes e não queria acreditar. Uma deputada na Assembleia da República, quer ser deputada e presidente do CD da FPF. Não tenho nada contra a deputada, não está em causa a pessoa nem qualidades. É um problema político e ético, de promiscuidade entre futebol e política. Fiquei de cabelos em pé quando soube que já há projeto de parecer favorável da Comissão de Transparência da Assembleia. Primeiro já é séria a ligação entre futebol e política, é má para todos. Depois falamos de um órgão de polémica permanente e isto mina a imagem do Parlamento. É uma vergonha e é mau para todos", começou por dizer o comentador. 

"Se ela quer ser dirigente desportiva, renuncie ou suspenda o mandato no Parlamento. No ano passado os partidos aprovaram lei para dar poderes para que o Conselho Superior da Magistratura impeça que magistrados entrem em órgãos desportivos. E agora quer fazer uma coisa diferente para uma deputada. Isto é muito mau para a imagem do Parlamento. É legal mas pode-se e deve-se mudar a lei como fizeram com os magistrados", acrescentou Marques Mendes, pedindo a intervenção do próprio Primeiro-Ministro:

"Como é legal mas eticamente censurável, deviam dizer à deputada que não é politicamente recomendável. Isto é a degradação da vida política. O doutor Ferro Rodrigues preocupa-se e bem com a imagem do Parlamento. Não é ironia. Muitas vezes fá-lo bem feito e outras vezes nem tanto. Acho que ele não conhece o caso, mas quando conhecer vai certamente também ter influência para que não aconteça. O doutor Rui Rio que sempre defendeu sempre a separação entre política e futebol e provavelmente não conhece, mas só tem dois caminhos: ou propor a mudança da lei ou abandonar esta solução. E digo o mesmo ao doutor António Costa. É deputada socialista, mas se fosse de outro partido diria o mesmo. O Dr. António Costa se calhar não conhece o caso, mas quando conhecer acho que fazia bem em exercer magistratura de influência no sentido de arrepiar caminho. Isto faz mal à democracia. A deputada primeiro, e o Parlamento a seguir, ainda estão a tempo de refletir."

em:  https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/detalhe/marques-mendes-critica-escolha-de-claudia-santos

Lipeste

FPF responde a Marques Mendes: deputada Cláudia Santos é "a escolha certa e adequada" para presidente do Conselho de Disciplina
Carolina Branco

Em resposta às acusações de Luís Marques Mendes sobre possíveis ilegalidades na escolha da deputada do PS Cláudia Santos para presidente do Conselho de Disciplina, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, considera-a como "certa e adequada". Numa nota enviada às redações, a FPF garante que "os critérios que presidem à definição do perfil dos escolhidos são a competência, o percurso profissional e a inexistência de incompatibilidades legais".

A candidatura e a professora Cláudia Santos não teriam formalizado e aceite o convite sem que tivessem sido dados todos os passos jurídicos para que fosse salvaguardada a legalidade do exercício futuro das funções para que venha a ser eleita", lê-se.

Este esclarecimento foi prestado um dia depois de o comentador ter considerado um "sério exemplo de degradação da vida política" a escolha da deputada para encabeçar a lista das eleições para os órgãos da FPF, no mandato 2020/2024. No seu espaço de comentário habitual na SIC, o social-democrata defendeu mesmo que Cláudia Santos deveria suspender ou renunciar ao mandato no Parlamento, já que a acumulação de cargos "até pode ser legal" mas é "eticamente censurável" e representa a "promiscuidade e a ligação perigosa" entre a política e o futebol.

Na nota, o organismo que regula o futebol português aponta que aquela que será "a primeira mulher candidata à presidência de um órgão social da FPF" é "especialista em direito desportivo, tendo exercido as funções de presidente da Comissão de Instrução e de Inquéritos da Liga, entre 2012 e 2016″, além de ser professora universitária, licenciada em Direito e doutorada em Ciências Jurídico-Criminais, pela Universidade de Coimbra.

A FPF reconhece que, de facto, como Cláudia Santos exerce o mandato de deputada na Assembleia da República, foi por isso "solicitado parecer prévio à formalização do convite e da respetiva aceitação" à Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados a 8 de abril. A resposta chegou no dia 15 de abril e afastava "qualquer incompatibilidade ou impedimento no exercício cumulativo".

Após este parecer, e com base no prestigiado percurso profissional e na inquestionável competência técnica e jurídica, o Dr. Fernando Gomes considera ser a Professora Doutora Cláudia Santos a escolha certa e adequada para presidente do Conselho de Disciplina da FPF, garantindo a competência e rigor exigidos pela função, lê-se na nota.

As eleições federativas estavam previstas para junho, mas ainda não têm data marcada. No entanto, já foi iniciado o processo de eleição dos delegados para a Assembleia Geral eletiva.

em: https://observador.pt/2020/05/04/deputada-claudia-santos-e-a-escolha-certa-e-adequada-para-presidente-do-conselho-de-disciplina-da-fpf/

Lipeste

FPF avança com 3.ª Liga em 2021/22 e cria megaplano para o Campeonato de Portugal

Organismo apresenta mudanças para as próximas épocas


A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) apresentou esta quarta-feira um megaplano de intervenção no Campeonato de Portugal que passará a ser o 4.º escalão do futebol nacional, uma vez que, na época de 2021/22, irá avançar a criação de uma 3.ª Liga, que servirá de acesso à LigaPro.

Na época 2020/21, o Campeonato de Portugal terá 96 equipas

Em comunicado, o organismo dá conta de um "amplo plano de emergência e reestruturação do terceiro escalão do futebol sénior masculino português, resultado da reflexão dos últimos seis meses com as associações e demais sócios FPF", sublinhando que o objetivo é "assegurar o maior número possível de projetos equilibrados; aumentar a competitividade; melhorar a qualidade de jogo; aproximar os adeptos do futebol local; criar espaços de desenvolvimento para o jovem jogador português na transição dos sub-19 para os seniores e garantir um formato adequado ao que se prevê venha a ser a próxima época, no quadro da pandemia COVID-19", a FPF.

O acesso à 3.ª Liga

No plano está assim a criação de uma nova prova em 2021/22, designada para já "III Liga", que servirá de acesso à LigaPro. Já na próxima época (2020/21), competirão no Campeonato de Portugal as 96 equipas: duas vindas da Liga Pro, 70 que permanecem, 20 que sobem das competições regionais e 4 novas equipas B.

Nas três épocas seguintes, a III Liga e o Campeonato de Portugal verão o número de clubes reduzir-se até 76.

Na nota publicada no seu site oficial, a FPF esclarece ainda que acordou com o Sindicato dos Jogadores que os "profissionais destas competições terão como valor de remuneração base o salário mínimo nacional".

Como será até 2023/24

em: https://www.record.pt/futebol/detalhe/fpf-avanca-com-3-liga-em-202122-e-cria-megaplano-para-o-campeonato-de-portugal

rpo.castro

Quote from: Lipeste on 06 de May de 2020, 14:15
FPF avança com 3.ª Liga em 2021/22 e cria megaplano para o Campeonato de Portugal
A noticia no site da FPF explica melhor como será o futuro, com gráficos.

Ou seja, vamos voltar ao modelo anterior de 4 Divisões nacionais, como antes de acabarem com a III Divisão.
No entanto não sei se essa III Liga será viável economicamente devido às deslocações, mas parece-me melhor do que temos agora.

Assim vão também acomodar as equipas dos distritais.
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste

Conselho Superior da Magistratura veta continuidade de juiz na FPF

Organismo justifica decisão face ao "ambiente conturbado de suspeição permanente no futebol"

O Conselho Superior da Magistratura (CSM), organismo que tutela a função dos juízes, entendeu que o juiz Manuel Santos Serra não deverá continuar em funções na Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Em causa está, no entendimento do CSM, o facto desta entidade considerar que a dignidade do cargo não é compatível com o mundo do futebol.

"Atento o ambiente conturbado de suspeição permanente no futebol" poderá "colocar em causa a dignidade e o prestígio da função judicial", explica este organismo na ata da última reunião, a que a SIC teve acesso.

De acordo com o que adianta este canal de televisão, o antigo presidente do Supremo Tribunal Administrativo e ex-presidente do Conselho de Justiça da FPF, que chegou a ser condecorado por Cavaco Silva, vê assim impedida a sua continuidade no órgão federativo.

O CSM, recorde-se, pretende que os juízes não participem em órgãos estatutários de entidades envolvidas em competições desportivas profissionais.

Juiz Conselheiro Jubilado, Santos Serra sai assim da FPF, vendo o CSM seguir a linha de pensamento que, recentemente, levou também António Joaquim Piçarra, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, aconselhar todos os juízes a estarem "fora do futebol" devido ao clima de "suspeição".

Esta decisão é conhecida numa altura em que o nome de uma deputada do PS para liderar o Conselho de Disciplina da FPF também tem dado que falar, nos últimos dias.

Cláudia Santos foi escolhida por Fernando Gomes para ir a votos no organismo que analisa e decide as questões disciplinares da FPF.

No entanto, a escolha de Cláudia Santos tem feito correr muita tinta e, entre outras figuras, Mário Figueiredo, ex-presidente da Liga, tem sido um dos rostos da oposição a esta escolha. (https://bancada.pt/futebol/artigo/mario-figueiredo-escreve-ao-parlamento-a-repudiar-escolha-de-claudia-santos)

em: https://bancada.pt/futebol/prolongamento/conselho-superior-da-magistratura-veta-continuidade-de-juiz-na-fpf

Lipeste

Plano de reestruturação para o terceiro escalão 

Definido formato e medidas de apoio.


A Direção da Federação Portuguesa de Futebol aprovou esta quarta-feira um amplo plano de emergência e reestruturação do terceiro escalão do futebol sénior masculino português, resultado da reflexão dos últimos seis meses com as associações e demais sócios FPF.

O plano tem os seguintes principais objetivos:

Assegurar o maior número possível de projetos equilibrados;

Aumentar a competitividade;

Melhorar a qualidade de jogo;

Aproximar os adeptos do futebol local;

Criar espaços de desenvolvimento para o jovem jogador português na transição dos sub-19 para os seniores e garantir um formato adequado ao que se prevê venha a ser a próxima época, no quadro da pandemia COVID-19.

A FPF decidiu criar em 2021/22 uma nova prova, designada para já «III Liga», que servirá de acesso à LigaPro.

Na época 2020/21 competirão no Campeonato de Portugal as seguintes 96 equipas: duas vindas da Liga Pro, 70 que permanecem, 20 que ascendem das competições regionais e 4 novas equipas B.

Nas três épocas seguintes, a «III Liga» e o Campeonato de Portugal verão o número de clubes reduzir-se até 76.

A FPF acordou com o Sindicato dos Jogadores que os profissionais destas competições terão como valor de remuneração base o salário mínimo nacional.

Além desta medida, a taxa de jogo sofrerá uma redução significativa e haverá ajustes no valor de inscrição de jogadores.












Definidos os moldes em que decorrerão as competições nacionais não profissionais de futebol na época 2020/21 e 2021/22, a FPF continuará agora a estudar os formatos e calendários das provas de futsal nas próximas temporadas.

em: https://www.fpf.pt/News/Todas-as-not%C3%ADcias/Not%C3%ADcia/news/26800


D_PAC

Três casos positivos de covid-19 no plantel do V. Guimarães

In Record
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