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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 30/09

Started by Bruno3429, 30 de September de 2016, 08:20

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Bruno3429

Derrota em Donetsk abalou sonho dos Guerreiros do Minho
Carlos Costinha Sousa

Não era este o objectivo, mas a realidade foi dura para a equipa do SC Braga que, ontem, somou uma derrota por 2-0 viagem à Ucrânia, com dois lances de bola parada a darem a vitória ao Shakhtar Donetsk, no jogo da segunda jornada do Grupo H.

Uma entrada em campo infeliz por parte do SC Braga que, logo aos cinco minutos, acabou por ficar em desvantagem na partida, com o Shakhtar a chegar ao primeiro golo do encontro, por intermédio de Stepanenko. Uma falta de Pedro Santos permitiu um livre perigoso para os ucranianos que aproveitaram muito bem alguma desatenção por parte da equipa bracarense. Fred apontou o livre, a defesa arsenalista não conseguiu afastar e a bola sobrou para Stepanenko que encheu o pé esquerdo e não deu hipóteses a Marafona.

Um golo que deitou por terra a estratégia que os bracarenses tinham montado para o jogo e deixou a equipa ansiosa e com grandes dificuldades para conseguir voltar a entrar no jogo.
Os minutos que se seguiram foram de algum sufoco para os bracarenses, com algumas situações a levarem o perigo à baliza de Marafona, mas sem sucesso dos ucranianos.
Com o passar dos minutos, o SC Braga conseguiu reagir e, nos minutos finais da primeira parte, conseguiu aproximar-se mesmo com algum perigo, ainda que relativo, da baliza de Pyatov, mas sem assustar muito e o intervalo chegou sem alterações no marcador.

No início da segunda parte uma boa notícia para os bracarenses que viram Fred ser expulso depois de simular um penálti, deixando o SC Braga em superioridade numérica. Mas em vez de aproveitar essa vantagem, os bracarenses sofreram o segundo golo. Aos 56 minutos, em novo livre directo, a bola sobrou na grande área para Kovalenko que, sozinho, só teve que encostar para a baliza de Marafona.

Quando se esperava pela reacção bracarense, este novo golo sofrido voltou a obrigar os Guerreiros do Minho a mudanças de planos e a aumentar as dificuldades para conseguir voltar ao jogo e a discutir o resultado.

No entanto, até ao final da partida os bracarenses, apesar de se mostrarem mais activos no ataque, perante um Shakhtar mais expectante e a controlar a vantagem que tinha no marcador, não conseguiram chegar com grande perigo à área ucraniana. Até ao final da partida, apesar da muita vontade bracarense no relvado, os Guerreiros do Minho não conseguiram mudar o rumo do encontro e a derrota tornou-se mesmo uma dura realidade, por 2-0, neste segundo jogo da fase de Grupos da Liga Europa.

José Peseiro: "Entrámos muito mal e devíamos ter feito mais"

Obviamente muito insatisfeito com o resultado e também com a exibição da sua equipa, que admitiu que não foi a melhor, José Peseiro salientou o facto do SC Braga ter começado o jogo praticamente a perder, o que levou a equipa a ficar nervosa e sem capacidade de reacção.

"Não queríamos, nem viemos para aqui para perder. O Shakhtar foi melhor que nós e não nos custa reconhecer isso. Entrámos mal no jogo, muito mal. Pouco concludentes a defender. É verdade que sofremos o primeiro golo num lance de bola parada, no primeiro lance do jogo quase. Sofremos dois golos, de dois livres directos e de dois ressaltos. Também fomos infelizes nesse aspecto", considerou o treinador arsenalista, para logo analisar a segunda parte da partida e do SC Braga: "na segunda metade estivemos melhor, entrámos melhor e a jogar na cara do adversário. Tivemos vantagem numérica, mas pouco tempo depois o Shakhtar marcou o segundo e tornou-se tudo ainda mais complicado. Era necessário chegar ao 1-2, tentámos reagir, mas o Shakhtar fez o 2-0 e começámos a ser precipitados, quisemos ser rápidos, fizemos as coisas com impaciência, não levámos a bola aos corredores para o cruzamento, porque sempre que o fizemos criámos algum perigo ao adversário, mas não conseguimos fazer isso. Criámos perigo, mas poucas vezes e podíamos e devíamos fazer mais".

Apesar dos resultados não serem os melhores, José Peseiro continua a considerar ser possível o SC Braga assegurar o apuramento, uma vez que faltam disputar ainda 12 pontos nesta fase de grupos.
"Faltam disputar 12 pontos nesta fase de grupos. Era um jogo difícil. Sabíamos disso e reconhecemos que devíamos ter feito melhor. Vamos ter que ser mais fortes, ter mais capacidade e isso faz-se com trabalho e processo de dia-a-dia", referiu José Peseiro, lembrando que o próximo jogo é com o Arouca: "estamos num grupo de quatro equipas, em penúltimo, mas agora vamos pensar no próximo jogo que é com o Arouca".

Pedro Santos: "Sofremos dois golos em momentos cruciais do jogo"

Tem sido um dos jogadores em maior destaque, esta temporada, no SC Braga, mas não esteve em bom plano nesta partida frente ao Shakhtar Donetsk, acabando mesmo por ser substituído no decorrer da partida, quando José Peseiro decidiu colocar, aos 67 minutos, Bakic em campo.
No final da partida, o extremo dos Guerreiros do Minho lamentava a derrota bracarense e admitiu a exibição menos conseguida da equipa, mas lembrou que ainda está tudo em aberto e a equipa vai trabalhar para recuperar deste resultado.

"Sabíamos que ia ser muito difícil, sofremos um golo muito cedo e num lance de bola parada. Na segunda parte, quando tentámos reagir e reduzir, acabámos por sofrer outro golo que limitou ainda mais a equipa, quando estávamos em vantagem numérica, mas não conseguimos reagir. Agora temos que levantar a cabeça e continuar a trabalhar para reagirmos", referiu o extremo, acrescentando ainda que: "fomos infelizes. Sofremos dois golos em momentos cruciais e foram esses os momentos do jogo. Marcaram na hora certa com alguma felicidade".

Correio do Minho

Bruno3429

José Peseiro: "Podemos fazer melhor do que fizemos"

O SC Braga perdeu por 2-0, naquela que foi a 5.ª derrota ante o Shakhtar em cinco jogos. O Braga ocupa o 3.º lugar do Grupo F da Liga Europa.

José Peseiro não teve problemas em assumir que o Shakhtar foi melhor que o Braga, na derrota dos minhotos em Lviv, Ucrânia. O treinador do Braga lamentou os golos de ressaltos e o facto de a sua equipa não ter conseguido melhorar, a jogar com mais um jogador.

Análise ao jogo: "Não queríamos perder, mas o Shakhtar foi melhor que nós, não nos custa reconhecer. Entrámos mal no jogo, sofremos um golo no primeiro lance, o que nos perturbou. Os dois golos são de ressaltos, essa é que é a verdade. Mas depois nos últimos vinte minutos já fomos melhores, quisemos jogar mais na cara do adversário. Eles ficaram com dez mas pouco tempo depois tiveram um livre e num ressalto fizeram o segundo golo. A partir daí foi confortável para eles, porque se recolheram".

Superioridade numérica: "Ficámos impacientes, faltou gerir a iniciativa. Fomos precipitados, quisemos ser rápidos e fizemos coisas com impaciência, que nos levou a cometer erros".

Um ponto em dois jogos: "Podemos fazer melhor do que fizemos. Há doze pontos em disputa, queremos ganhar o próximo, mas o próximo é já em Arouca, não é para a Liga Europa. Estamos num grupo de quatro equipas, em penúltimo, mas temos de pensar no próximo jogo com o Arouca, que é muito importante para nós".

O SC Braga perdeu por 2-0, naquela que foi a 5.ª derrota ante o Shakhtar em cinco jogos. O Braga ocupa o 3.º lugar do Grupo F da Liga Europa.

Sapo Desporto

Bruno3429

LE, Grupo H: Shakhtar Donetsk-Sp. Braga, 2-0 (crónica)
Guerreiros nem fizeram cócegas
Por Redação       

Aí vão cinco derrotas do Sp. Braga diante do Shakthar Donetsk, desta vez com Paulo Fonseca a levar a melhor sobre José Peseiro, com uma vitória inequívoca, por 2-0, num jogo em que os ucranianos dominaram do princípio ao fim. Mesmo a jogar praticamente toda a segunda parte com mais um jogador, os minhotos consentiram um segundo golo de bola parada e não conseguiram criar uma única oportunidade de golo. Confrangedor.

José Peseiro surpreendeu ao apostar na titularidade de Artur Jorge no centro da defesa ao lado de Rosic, procurando ainda criar um tampão à frente da defesa com Mauro e Vukcevic, mas a equipa de Donetsk atacava com uma frente alargada, com Marlos e Bernard bem abertos nas alas e Kovalenko no apoio direto ao argentino Facundo Ferreyra. Os desequilíbrios começavam ainda mais atrás, na fase de construção do jogo do Shakthar, com Stepanenko e, sobretudo, Fred, com muita liberdade para abrir autênticas vias para a área de Marafona.

Os primeiros minutos foram de autêntico sufoco para os minhotos que não conseguiam sair a jogar perante a pressão alta dos ucranianos. Tal como no jogo com os belgas do Gent, o Sp. Braga ficou cedo em desvantagem no marcador, logo aos cinco minutos, na sequência de um livre de Fred. A defesa minhota na conseguiu afastar a bola que sobrou para Stepanenko que encheu o pé esquerdo para o primeiro golo do jogo. Foi o sétimo golo que o Braga consentiu diante do Shakthar apenas em 2016, contando com a eliminatória anterior, quando Paulo Fonseca estava ainda no comando. 12º no total dos confrontos entre os dois emblemas.

Seguiu-se um intenso domínio do Shakhtar, sem que o Braga conseguisse esboçar uma reação ao golo sofrido. A equipa de José Peseiro não conseguia estabelecer qualquer ligação entre sectores e a bola perdia-se pelo meio para novo ataque do Shakhtar. O primeiro remate do Braga surgiu apenas aos 25 minutos, na marcação de um livre, com Pedro Santos a atirar contra a barreira. Os ucranianos acabaram por levantar o pé nos últimos quinze minutos, permitindo ao Braga respirar melhor no jogo, mas ainda assim com extremas dificuldades em construir oportunidades para rematar à baliza de Pyatov.

Neste período, mesmo antes do intervalo, um lance polémico. Ricardo Horta caiu no interior da área, numa disputa de bola com Fred, mas o árbitro, em cima do lance, nada assinalou. Um lance polémico a fechar a primeira parte e outro logo a abrir. Fred destaca-se na área do Braga e cai depois e um carrinho de Baiano. O árbitro considerou que foi simulação do brasileiro e mostrou-lhe um segundo cartão amarelo, mas a verdade é que parece que existe falta do lateral minhoto.

Contra dez? Ainda pior...

O jogo podia virar nesta altura a favor da equipa de Peseiro, mas a verdade é que o Sp. Braga, mesmo em vantagem numérica, não conseguia subir no terreno, não conseguia fazer a bola chegar junto à área de Pyatov. Pelo contrário, era o Shakhtar, com menos um, que carregava junto à área de Marafona. Em mais um lance de bola parada, os ucranianos chegaram mesmo ao 2-0, aos 56 minutos. Livre de Bernard, a bola bate na barreira, mas passa e Kovalenko, em posição regular, atirou a contar. Segundo golo de bola parada do Shakhtar.

Mais uma vez, o Braga não conseguiu esboçar uma reação e, até ao final do jogo, com mais um em campo, nem um pontapé de canto conquistou. Repetimos, confrangedor. A melhor oportunidade para a equipa portuguesa surgiu ao minuto 88, num livre de Mauro, com Vukcevic a tentar o desvio com a ponta da bota, com a bola a subir nas alturas.

O Shakhtar volta, assim, a vencer o Sp. Braga, pela quinta vez consecutiva, passando a contar com treze golos marcados contra apenas um sofrido, mas no conjunto dos cinco jogos, este terá sido o Braga mais inconsequente de todos.

José Peseiro: «Golo no primeiro lance perturbou-nos»
LE: Shakhtar Donetsk-Sp. Braga, 2-0 (reportagem)
Por Redação     

José Peseiro, treinador do Sp. Braga, em declarações na flash interview após a derrota por 2-0 frente ao Shakthar Donetsk, na 2ª jornada do Grupo H da Liga Europa.

«Não queríamos perder, mas o Shakhtar foi melhor que nós, não nos custa reconhecer. Entrámos mal no jogo, sofremos um golo no primeiro lance, o que nos perturbou. Os dois golos são de ressaltos, essa é que é a verdade. Mas depois nos últimos vinte minutos já fomos melhores, quisemos jogar mais na cara do adversário. Eles ficaram com dez mas pouco tempo depois tiveram um livre e num ressalto fizeram o segundo golo. A partir daí foi confortável para eles, porque se recolheram»

«Ficámos impacientes, faltou gerir a iniciativa. Fomos precipitados, quisemos ser rápidos e fizemos coisas com impaciência, que nos levou a cometer erros»

«Podemos fazer melhor do que fizemos. Há doze pontos em disputa, queremos ganhar o próximo, mas o próximo é já em Arouca, não é para a Liga Europa. Estamos num grupo de quatro equipas, em penúltimo, mas temos de pensar no próximo jogo com o Arouca, que é muito importante para nós»

Marafona: «Assim fica difícil contra estas equipas»
Guarda-redes do Sp. Braga lamenta golos sofridos de bola parada
Por Redação   

Marafona, guarda-redes do Sp. Braga, em declarações na flash interview da SIC após a derrota com o Shakhtar por 2-0 para a Liga Europa:

«Entrámos mal no jogo, com um golo sofrido de bola parada. Assim fica difícil contra estas equipas. Na segunda parte voltámos a sofrer um golo de bola parada...

Penso que acabámos por fazer uma boa partida contra uma boa equipa. Golos de bola parada? Sabemos que são momentos importantes do jogo mas acontecem e há que corrigir os erros.»

«[a chamada à Seleção] É o reconhecimento do trabalho que tenho vindo a desenvolver e espero desfrutar.»


Wilson Eduardo: «Não tivemos uma exibição muito conseguida»
Avançado do Sp. Braga lamenta golos sofridos de bola parada
Por Redação     

Wilson Eduardo, jogador do Sp. Braga, em declarações na flash interview da SIC após a derrota com o Shakhtar por 2-0 para a Liga Europa:

«Sabíamos que íamos defrontar uma grande equipa. Entrar logo a perder não beneficiou mas a certa altura conseguimos equilibrar. Com a expulsão de um jogador tentámos reagir e num lance de um livre com um ressalto sofremos o segundo golo. Depois tentámos tudo mas a equipa do Shakhtar saiu bem em transição.

Temos 12 pontos em disputa e temos de ir buscar pontos fora para conseguir o apuramento.»

«[a incapacidade de aproveitar a vantagem numérica] Tentámos mas acabámos por sofrer logo o segundo golo. Não tivemos uma exibição muito conseguida mas tentámos tudo para chegar ao golo porque poderíamos relançar o jogo.

Mais do que tudo temos de ir pontuar fora e é isso que esperamos fazer já no próximo jogo.»

Maisfutebol

Bruno3429

Falta nervo europeu a este Braga de Peseiro
Texto por Igor Gonçalves

Depois de uma exibição sofrível no jogo frente ao Gent, na primeira jornada da fase de grupos da Liga Europa, o Braga de José Peseiro voltou a mostrar muito pouco andamento para estas lides europeias. É verdade que o Shakhtar Donetsk tem mais dinheiro e, em teoria, melhores jogadores. Tem também Paulo Fonseca que conhecia bem o seu adversário, mas os minhotos voltaram a mostrar muito pouco, especialmente em termos ofensivos. Parece começar a tornar-se uma sina: contra as equipas mais fortes o Braga quase desaparece ofensivamente.

O Braga perdeu por 2x0 na Ucrânia e começa a complicar as suas contas na Liga Europa. Um ponto em dois jogos vai obrigar a equipa portuguesa a entrar nos próximos jogos desesperado à procura de pontos. Nem o facto de o Shakhtar Donetsk ter jogado quase 45 minutos com menos um jogador levou a Braga a discutir verdadeiramente os três pontos.

Entrada a dormir e golo

Tínhamos escrito na antevisão à a defesa do Braga não poderia cometer erros defensivos (como tem feito esta temporada) e tinha de estar completamente concentrada para segurar este Shakhtar Donetsk. Sem André Pinto percebeu-se que essa estabilidade poderia ser afetada e foi o que aconteceu. Numa bola parada, a defesa minhota foi apanhada a dormir e deixou Taras Stepanenko à vontade para fazer o primeiro golo.

Sofrer um golo logo aos cinco minutos até poderia ter atiçado o Braga, mas não foi o que aconteceu. Com uma mistura entre 4x4x2 e um 4x2x3x1 e com Ricardo Hora num misto de segundo avançado e construtor no meio campo, a equipa de José Peseiro teve sempre tantas dificuldades em jogar nos últimos 30 metros do relvado. Nem foi pela falta de velocidade dos seus jogadores para esticar o jogo, mas sim pelo facto de o meio-campo minhoto não ter conseguido fugir às amarras dos jogadores ucranianos.

O Shakhtar também não forçou muito o ritmo e, talvez por isso, o jogo foi para intervalo apenas com 1x0.

Fred ainda fez sonhar, mas não havia solução

Mal começou a segunda-parte e o Braga viu-se a jogar contra 10. Fred, que já tinha amarelo, caiu na área minhota com o árbitro a assumir que foi simulação do internacional brasileiro. Pensou-se que a equipa portuguesa poderia ter aqui uma aberta para procurar, pelo menos, os pontos na Ucrânia. Não foi o que aconteceu, mesmo contra 10 os jogadores do Braga não conseguiram encontrar espaços e movimentações capazes de criar oportunidades. Para se ter noção do tipo de jogo, basta ver que o Braga não teve uma verdadeira oportunidade de golo durante todos os 90 minutos.

Novamente numa bola parada o Shakhtar fez o 2x0, aos 56 minutos, e percebeu-se que a vitória não ia mesmo fugir à equipa de Paulo Fonseca. Foi até estranho ver uma equipa com 10 elementos ter mais controlo e soluções do que outra equipa com 11.
Voltou a ficar a ideia de que José Peseiro ainda não encontrou o seu modelo para este Braga. Vai alternando, mexendo e gritando para o campo, mas falta um fio condutor no seu futebol. Para bem das aspirações europeias do Braga, que na temporada passada tão boa imagem deixou, convém que Peseiro melhore rapidamente a sua equipa. Para já o Braga já está a três pontos dos lugares de apuramento.

Resumo

Dois golos, um a abrir cada parte do jogo, deram a vitória ao Shakhtar sobre o Braga. 2x0, um resultado justo para os ucranianos perante um Braga que voltou a deixar uma imagem muito pálida na Europa.

A Chave

Aos 56 minutos, Viktor Kovalenko fez o segundo golo do Shakhtar. A equipa minhota estava a jogar contra 10 e podia ter transformando o jogo em algo diferente. Este segundo golo praticamente retirou a capacidade ao Braga.

O Árbitro

Arbitragem complicada e que alternou as boas e más decisões. Os dois lances nos quais foram pedidas grandes penalidades pareceram bem decididos, sempre a deixar jogar. Ainda assim, Fred não parece ter tentado simular e foi ainda perdoada uma expulsão ao Shakhtar, a Stepanenko por agressão a Vukcevic.

O Melhor
Meio-campo do Shakhtar


Com Kovalenko e Stepanenko em grande forma, o Shakhtar começou a ganhar o jogo no meio-campo. Mesmo depois da expulsãio de Fred, os homens do Shakhtar estiveram sempre melhor nesse setor. Se juntarmos a isso o facto de ambos terem marcado, podemos afirmar que foram os melhores em campo.

O Pior
Pedro Santos


É, normalmente, um dos jogadores em quem o Braga mais confia para criar desiquilibrios ofensivos. Infelizemente para os minhotos esta quinta-feira Pedro Santos foi uma sombra de si. Praticamente não ganhou um lance individual ou em velocidade. Fez demasiadas faltas, curiosamente duas delas resultaram nos dois golos do Shakhtar.


Sabia que...

O Shakhtar de Paulo Fonseca soma a 13.ª vitória em 16 jogos oficiais em 2016/17 (13V 2E 1D)

Paulo Fonseca está há 11 jogos consecutivos sem perder no comando do Shakhtar (10V 1E)

O Shakhtar Donetsk de Paulo Fonseca, não sofre golos há 4 jogos consecutivos e carimba o melhor registo da época

SC Braga soma a 3.ª derrota esta época (Benfica e Shakhtar); sofreu sempre 2 ou + golos

O SC Braga nos últimos 4 jogos venceu apenas 1 partida, foi contra o V. Setúbal e com reviravolta no marcador

SC Braga passa a ser a 3.ª equipa portuguesa com mais derrotas fora de casa na Liga Europa (19)

Top 5 derrotas na Liga Europa (fora):
37 Sporting
23 Benfica
19 SC BRAGA
18 FC Porto
17 Boavista

SC Braga não vence há 4 jogos consecutivos nas competições europeias (3x Shakhtar e Gent)

Foi a 3.ª derrota consecutiva do SC Braga fora de casa para as competições europeias (Fenerbahçe e 2x Shakhtar)

Ainda não foi desta que o SC Braga venceu o Shakhtar Donetsk, 5 jogos 5 derrotas (13 golos marcados e 1 sofrido)

Wilson Eduardo é até ao momento o único jogador do Braga a marcar ao Shakhtar Donetsk (89 minutos, D 1-2)

O Shakhtar Donetsk passou a ser a equipa que mais vezes venceu o SC Braga nas competições europeias (5V), ultrapassou o Tottenham (4V).

Zerozero

JotaCC

Assim fica difícil quebrar maldições
Sporting de Braga volta a perder com o Shakhtar e José Peseiro continua a não ser bem-sucedido frente a Paulo Fonseca

Paulo Fonseca pode não ter uma vida de sonho na Ucrânia (diz que sente falta da comida portuguesa...), mas dispõe de uma bela equipa e cheia de soluções. Kovalenko juntou a uma boa exibição um golo. No Braga, Pedro Santos foi o mais inconformado.
Perante a força, não houve grande resistência. O Shakhtar Donetsk venceu e convenceu o Braga, repetindo triunfos anteriores perante a equipa portuguesa e deixou os minhotos em situação difícil na luta pelo apuramento para os 16 avos de final da Liga Europa. No duelo luso dos bancos, Paulo Fonseca voltou a superar José Peseiro, mas a desigualdade de recursos alivia, de certo modo, o tormento do técnico arsenalista.
Mais do que o confronto de treinadores lusitanos, a quase 4000 quilómetros de distância de Portugal, o jogo de Lviv, casa emprestada dos "mineiros" devido à situação política na Ucrânia, mostrou uma formação da casa dominadora, que cedo se colocou em vantagem e que no recomeço, mesmo perante uma expulsão, reagiu bem e depressa elevou para 2-0. Depois, foi só gerir a vantagem e assegurar sem grandes problemas a vitória frente a um Braga que continua só com um ponto amealhado.
Desfalcado no eixo defensivo pela onda de lesões, Peseiro confirmou a estreia de Artur Jorge, isto enquanto alargava as estreias europeias a Marafona e Ricardo Horta. Mas o Braga ficou cedo em desvantagem. Minuto cinco: na sequência de um livre, Rosic ficou para trás e o médio Stepanenko, em boa posição, fuzilou o guarda-redes bracarense.
Com um 4x3x3 que raramente funcionou, os guerreiros não responderam à altura e o Shakhtar, mesmo sem acelerar muito, foi controlando o jogo. Ao segundo minuto após o recomeço, Fred, numa jogada individual, caiu na área, queda que o árbitro entendeu ser simulação. Como já estava amarelado, o abuso custou-lhe a expulsão. O Braga tinha uma boa oportunidade para se recompor, mas foi o Shakthar a acabar por chegar ao segundo golo, em mais um lance na sequência de um livre. Bernard executou a falta e Kovalenko bateu Marafona.
Só depois Peseiro mudou para o 4x4x2, com Stojiljkovic a juntar-se a Hassan na frente, mas sem resultados práticos, confirmando-se o desaire. Nada que nem o próprio Paulo Fonseca já não vivera em Lviv, neste mesmo confronto, mas à frente do Braga. Desta feita, os minhotos evitaram a goleada de 4-0 de abril. Mas voltaram a sair de mãos a abanar e continuam sem vencer na Ucrânia.



Fred tinha um amarelo, tentou cavar um penálti e foi expulso. Podia ter deixado o Shakhtar em risco. José Peseiro demorou oito minutos a reagir à expulsão e, entretanto, os ucranianos elevaram para 2-0. Incapacidade do Braga de aproveitar superioridade numérica.
Expulsão justa de Fred. Nas queixas de Horta na área parece ter decidido bem.


ANTÓNIO SALVADOR DIRETO A TORONTO

António Salvador não regressou a Portugal no voo da equipa. O líder do Braga segue para o Canadá, onde amanhã participa, em Toronto, na festa do Arsenal do Minho, filial número 1 do clube.

JN

JotaCC

Pouco Sp. Braga para incomodar um poderoso Shakhtar
Ucranianos, que venceram todos os cinco jogos frente aos bracarenses, voltaram a mostrar ter mais e melhores opções

No reencontro com Paulo Fonseca, o Sp. Braga perdeu ontem com o Shakhtar Donetsk por 0-2, na Ucrânia, mantendo, após duas jornadas, o terceiro lugar do grupo H da Liga Europa, agora a cinco pontos dos ucranianos e a três dos belgas do Gent.
Cedo se percebeu os moldes em que o jogo iria decorrer, com os ucranianos mais mandões e os bracarenses mais na expectativa. Só não se esperava que o Shakhtar marcasse tão cedo: livre de Fred aos cinco minutos e Stepanenko, aproveitando uma bola perdida na área, "fuzilou" Marafona, a cumprir a sua estreia europeia. O jogo ucraniano assentou numa pressão muito grande sobre o adversário, forçando muitas vezes o Sp. Braga ao erro e impedindo a equipa portuguesa de sair a jogar.
A formação de Donetsk ganhava as segundas bolas, atacava pela esquerda, pela direita [muitas dificuldades para Marcelo Goiano] e sempre que chegava à área eram momentos de aflição para uma defensiva bracarense remendada devido a uma série de lesões. Mas a capacidade física do Shakhtar não durou sempre e o Sp. Braga foi conseguindo estancar o jogo do adversário. A equipa portuguesa equilibrou as operações, mas faltou-lhe o resto: chegar à área ucraniana [o que praticamente só aconteceu na sequência de livres] e criar perigo. O internacional ucraniano Pyatov vivia uma noite tranquila.
O segundo tempo começou com algo que se julgava positivo para o Sp. Braga: a expulsão de Fred, que até aí se revelara o melhor jogador do Shakhtar. O árbitro Tobias Stieler considerou que o médio brasileiro simulou penálti [o que não foi o caso, embora também não tenha havido grande penalidade] e os ucranianos ficavam a jogar com dez unidades durante, praticamente, toda a segunda metade. No entanto, nos nove minutos seguintes, os bracarenses não conseguiram tirar partido da superioridade numérica e quem aproveitou para voltar a marcar foi o Shakhtar, por Kovalenko, aos 56', aproveitando as sobras de um livre de Bernard.
Mesmo assim, e a jogar contra dez, a equipa portuguesa tinha tempo para tentar sair de Lviv com outro resultado. O problema é que o Sp. Braga nunca se conseguiu encontrar, nem sequer criar perigo, apesar dos esforços de José Peseiro a partir do banco, nomeadamente passando a jogar com dois pontas-de-lança a partir dos 57 minutos [Stojiljkovic juntou-se a Hassan]. Com contra-ataques velozes, foi mesmo o Shakhtar a colocar em sentido a defesa bracarense, por mais do que uma vez.
Em cinco jogos contra os ucranianos, o Sp. Braga perdeu todos. Ontem voltou a notar-se a diferença. O Shakhtar é mais poderoso, tem opções que os minhotos não têm e, por isso, o desfecho acaba por não ser surpreendente.

PUBLICO

JotaCC

ATROPELADOS POR UM VELHO CONHECIDO
Defesa em obras foi autoestrada para o Shakhtar. Em dois livres, a equipa russa resolveu a questão e ampliou para cinco as vitórias sobre o Braga

Expulsão de Fred, logo no começo do segundo tempo, foi um breve arcoíris para o Braga. Com sorte à mistura, Kovalenko escarafunchou a ferida dos bracarenses e o Shakhtar só teve de gerir a vantagem


Ordets, de cabeça, ganha a bola ao egípcio Hassan

Os jogos da Liga Europa não são tão fáceis como os debates televisivos entre candidatos à presidência dos Estados Unidos. Perante um Donald Trump desbocado, a salivar e a debitar provocações, Hillary Clinton foi metendo água na fervura, aguardou cheia de paciência pelos momentos certos para aplicar alfinetadas cirúrgicas e alcançou um precioso empate técnico. Jogo falado à parte, o Shakhtar teve uma entrada de leão e dispensou o cavalheirismo de aguardar por uma reação do Braga, chegando bem cedo à vantagem, no seguimento de um livre. A defesa, a principal ferida dos minhotos, estava mesmo à mão de semear e Stepanenko nem pensou duas vezes quando a bola foi ter aos seus pés, após um mau alívio. A expulsão de Fred, logo no começo da segunda parte, chegou a ser um clarão de esperança, mas o sonho de recuperar a desvantagem depressa se desvaneceu num novo livre, concluído com êxito por Kovalenko. Estava consumada a quinta derrota com o Shakhtar.
Sem adaptações na retaguarda (confirmou-se a titularidade de Artur Jorge), o Braga apresentou-se de início, na medida do possível, na máxima força, com a base dos jogadores mais utilizados por José Peseiro neste começo de época. Inspirado no último jogo, frente ao V. Setúbal, o capitão Alan voltou para o banco de suplentes, por troca com Pedro Santos, e Ricardo Horta reapareceu na posição 10, apoiado na retaguarda por Mauro e Vukcevic e sempre de olho no tridente ofensivo dos arsenalistas. Em nome da prudência, não convinha inventar e o caminho mais rápido para um jogo disciplinado dependeria de uma equipa bem sincronizada. Caso contrário, os golpes do Shakhtar tornar-se-iam mais fáceis. No estirador de José Peseiro, fazia tudo sentido, mas não bastava para travar aquele gigante, sempre em alta rotação.
Por onde passa (pelas alas ou zonas interiores), a equipa ucraniana, agora comandada por Paulo Fonseca, parece uma retroescavadora que leva tudo à frente e o Braga demorou tempo a fazer o essencial: ter bola ou pelo menos escondê-la de Bernard, Fred, Stepanenko e Kovalenko, entre outros. A alternativa possível era explorar o contra-ataque e só mesmo perto do intervalo é que conseguiu ameaçar parcialmente a baliza de Pyatov. A pontaria não ajudava e a defesa contrária mantinha-se bem organizada, não permitindo grandes veleidades a Hassan e companhia. Era preciso algo diferente e, sem querer, Fred deu uma ajuda ao ser expulso, logo no começo da segunda parte, por simulação de uma carga na área. Contra dez, seria a deixa para o Braga soltar amarras. A defesa, porém, continuava a abanar e, num novo lance de bola parada e também de azar, o Shakhtar ampliaria a vantagem, com Kovalenko a aproveitar uma bola espirrada pela barreira.
A única alternativa que sobrava era fechar os olhos aos problemas defensivos e arriscar como se não houvesse amanhã. José Peseiro esqueceu momentaneamente o 4x3x3 dos últimos tempos, juntando Stojiljkovic a Hassan na frente e dando um pouco mais de trabalho ao adversário. Tudo somado, saldou-se numa única boa oportunidade: no momento da verdade, Vukcevic atirou por cima.


TATICA Tentativa de ressuscitar o 4x4x2 não deu resultado

Assistiu-se a uma tentativa de ressurreição da dupla de avançados do Braga, que desapareceu após a saída de Paulo Fonseca. Após o segundo golo do Shakhtar, Peseiro resolveu dar um abanão à equipa, juntando o sérvio Stojiljkovic ao egípcio Hassan. Viu-se, porém, um 4x4x2 pouco ortodoxo, especialmente após as entradas de Martínez e Bakic para as alas. Funcionou melhor o flanco direito, por onde nasceu o melhor lance dos bracarenses, concluído por Vukcevic para o céu, mas o caudal ofensivo foi sempre reduzido, sem objetividade.



FILME DO JOGO

8' 1-0. Num livre sobre a esquerda, Fred levanta para a área, a defesa do Braga alivia mal e a bola vai parar aos pés de Stepanenko, solto na área. Com um disparo fortíssimo, o médio inaugura o marcador.
15' Numa incursão até ao ataque, Ordetstenta a sorte com um remate cruzado. A bola ameaça a baliza bracarense.
23' Pedro Santos, num livre, bate forte de meia distância. Acerta, porém, em Fred, bem colocado na barreira.
28' Bernard entra na área e semeia o pânico. Baiano interceta o remate, mas Kovalenko ainda consegue desviar de cabeça, ainda que para defesa fácil de Marafona.
29' Numa tentativa de contragolpe, Vukcevic dispara de longe. Sem a direção adequada.
42' Atento a um lançamento longo, Kovalenko acelera na tentativa de captar à entrada da área. Marafona antecipa-se, evitando o pior.
43' Desmarcado pela esquerda, Ricardo Horta arranca o cruzamento. Vukcevic desvia de cabeça, mas a defesa do Shakhtar alivia.
44' Na segunda vaga de um ataque, Mauro tenta surpreender de fora da área. O remate sai muito por alto.
47' Fred, em lance individual, fura pelo centro, deixando vários arsenalistas par atrás, e tenta cava ruma grande penalidade, reclamando um toque de um defesa. Tobias Stieler castiga o teatro com ordem de expulsão.
56' 2-0,por Kovalenko.
76' Baiano, após saída a soco de Pyatov, recolhe à entrada da área e atira em jeito. A bola sobrevoa a baliza.
86' Taison quase faz o terceiro. A bola desvia num defesa e passa caprichosamente ao lado.
87' A melhor oportunidade para o Braga. Após cruzamento da direita, Vukcevic aparece a desviar na pequena área, mas o remate sai muito por cima.


A Figura
Vukcevic: 6 Arquiteto de uma obra bem projetada

Uma lição de entrega e capacidade de procurar fazer a diferença. Foi assim, em resumo, que o médio natural de Podgorica, capital de Montenegro, esteve em Lviv diante de um adversário orientado pelo técnico – Paulo Fonseca – que o tinha utilizado em 18 jogos na época passada. Combativo quanto baste, o médio-defensivo foi, sem qualquer ponta de exagero, um dos mais esclarecidos e regulares no segundo jogo dos bracarenses nesta edição da fase de grupos da Liga Europa. A obra de Vukcevic podia ter sido ainda mais perfeita se, já perto do final do jogo, um remate dentro da pequena área ucraniana não tivesse saído com defeito.



EXTREMOS ADMITEM FRACASSO
Wilson Eduardo e Pedro Santos reconheceram que o Braga realizou ontem uma exibição pouco conseguida

Para Wilson Eduardo, "entrar logo a perder não beneficiou" e o Braga acabou por efetuar uma exibição aquém das expectativas. "A certa altura conseguimos equilibrar. Com a expulsão, na segunda parte, tentámos reagir e, mais uma vez, de bola parada, num ressalto, sofremos o segundo golo. Tentámos tudo para marcar e relançar o jogo, mas eles saíram bem em transição. Não foi uma exibição bem conseguida", sublinhou o extremo, que alertou para a necessidade de o Braga ir "buscar pontos fora para alcançar o apuramento, a começar já pelo jogo na Turquia". Pedro Santos estava em sintonia com o colega. "A grande diferença foi o Shakhtar ter marcado em momentos cruciais. Não fizemos um grande jogo, há que admiti-lo, e os golos surgiram de ressaltos", disse o extremo esquerdino.



SELEÇÃO CONFORTA MARAFONA

Triste pela derrota, Marafona viu ontem um motivo para sorrir em nova chamada à Seleção. "É o reconhecimento do trabalho que tenho feito, espero desfrutar e estar junto dos meus colegas", afirmou o guardaredes do Braga, batido na Ucrânia em dois lances de bola parada. "São momentos importantes do jogo, as bolas paradas, mas acontece, há que corrigir os erros", referiu, lamentando a "má entrada no jogo e um golo sofrido cedo", o que torna "tudo ainda mais difícil contra estas equipas". "Após o 2-0, fizemos uma boa partida", frisou.



José Peseiro "Faltou critério e o Shakhtar foi melhor do que nós"
Treinador do Braga reconheceu que a sua equipa pode e deve fazer melhor. Lamentou os "ressaltos" que originaram os dois golos e uma entrada a perder que "perturbou"

"Entrámos muito mal, mas também é verdade que sofremos no primeiro lance do jogo"
"Shakhtar ficou com dez jogadores, mas pouco tempo depois fez o 2-0 e ficou confortável"
"Alan não entrou porque entendi que estas eram as melhores soluções. O 4x4x2 não era o melhor critério" "Falta disputar 12 pontos. Queremos ganhar o próximo jogo, mas esse jogo é com o Arouca"


Sem problemas em admitir que o adversário "foi melhor e venceu bem", o técnico apontou a ausência de profundidade e agressividade como os aspetos mais negativos da equipa

José Peseiro esperava mais do Braga e reconheceu que o Shakhtar foi um vencedor justo. "Não queríamos perder. O Shakhtar foi melhor do que nós, não nos custa reconhecer isso. Entrámos muito mal no jogo, pouco contundentes a defender, mas também é verdade que sofremos um golo no primeiro lance do jogo e que isso nos condicionou e perturbou. Durante 40 minutos, o Shakhtar dominou-nos completamente, sem conseguirmos contra-atacar. Os dois golos são dois livres e frutos de ressaltos, mas depois jogámos melhor, fomos mais afirmativos, já quisemos jogar na cara do adversário", analisou José Peseiro.
O segundo golo, na opinião do treinador dos minhotos, quebrou a reação do Braga e tirou-lhe a possibilidade de explorar a vantagem numérica. "O Shakhtar ficou com dez jogadores, mas pouco tempo depois houve o livre. Marcou então rapidamente o segundo golo e ficou confortável atrás, controlando o jogo e contra-atacando bem, porque tem bons jogadores. Nós, com mais um jogador, não conseguimos ser tão fortes, faltou paciência e algum critério no ataque. Faltou profundidade no ataque, no jogo interior e exterior para causar desequilíbrios ao adversário. E o Shakhtar até conseguiu criar algumas ocasiões nas transições ofensivas. Faltou agressividade e sermos fortes no um contra um para servir os dois avançados", analisou, reforçando que "o Shakhtar ganhou bem e foi mais forte".
José Peseiro disse ainda que "nunca" fica "desiludido" com a prestação da equipa, mas admitiu que esta "tem de fazer melhor "."Estamos desgostosos, ma seles empenharam-se. Faltou critério e melhores decisões", acrescentou o treinador dos arsenalistas, que abordou também o facto de ontem não ter colocado em campo Alan, o capitão que havia sido titular no encontro anterior, como V. Setúbal ."O Alan não entrou porque eu entendi que estas eram as melhores soluções. E o melhor critério não era jogar em 4x4x2", explicou.
Com um empate e uma derrota no Grupo H, o Braga está no terceiro lugar e terá de arrepiar caminho se quiser seguir em frente. José Peseiro não dramatizou a situação. "Falta disputar 12 pontos. Sabíamos que ia ser um jogo difícil, mas temos a noção de que podemos fazer melhor do que fizemos. Queremos ganhar o próximo jogo, mas esse jogo é frente ao Arouca e não para a Liga Europa. Vamos ser mais fortes", concluiu o treinador do Braga.


Fonseca duplamente feliz

"O Braga está diferente e não estou a dizer se está melhor ou pior"

Feliz pela vitória e por reencontrar o Braga – eis o sentimento de Paulo Fonseca no final da partida. "Fomos superiores ao longo de todo o jogo, mesmo quando ficámos com dez elementos. Portanto, acho que foi uma vitória merecida e que traduz aquilo que se passou em campo", afirmou o treinador do Shakhtar, que ontem defrontou a antiga equipa. "Foi muito bom, essencialmente porque voltei a encontrar pessoas de quem gosto muito, com quem criei amizades fortes, e é sempre bom rever essas pessoas que nos marcaram tanto e um clube que me diz imenso. Foi tremendamente gratificante receber o Braga, felizmente com uma vitória", disse o treinador, que na Ucrânia vive uma realidade peculiar; foi aplaudido pelos jornalistas locais à chegada à sala de Imprensa e voltou a sê-lo no final, e ainda distribuiu autógrafos e tirou fotografias com eles. Disse que não tem visto muitos jogos do Braga, mas vê uma equipa "diferente" e a realizar um "excelente início de época".

O JOGO

JotaCC

VIAGEM SALVADOR EM TORONTO

Com presença confirmada, amanhã, no jantar do 30.º aniversário da casa do Braga de Toronto, António Salvador não regressou com a equipa para Portugal. O presidente viaja direto ainda hoje para o Canadá e será a principal atração da festa da filial número um dos minhotos, num evento que juntará cerca de 1200 adeptos, emigrantes ou já nativos daquele país.



ESTREIAS UEFA VIU TRÊS A DEBUTAR

O jogo com o Shakhtar Donetsk assinalou as estreias de Marafona, Artur Jorge e Ricardo Horta (na foto) em jogos da Liga Europa. Contratado em janeiro ao P. Ferreira, Marafona foi várias vezes para o banco em partidas europeias, mas Paulo Fonseca manteve até ao fim o princípio de entregar a baliza a Matheus em jornadas europeias, pelo que só ontem se estreou.


SHAKHTAR O FADO LUSITANO

A noite foi de reencontros entre amigos no relvado do Arena Lviv. Além de Paulo Fonseca, que ficará para sempre na história do Braga por ter conquistado a Taça, o Shakhtar tem nos seus quadros os portugueses Nuno Campos (adjunto), Miguel Cardoso (adjunto), Pedro Moreira (preparador físico), António Ferreira (treinador de guarda-redes) e Tiago Leal (observador).



Águias e leões pedem antecipação

A terceira eliminatória está agendada para 16 de outubro, mas como esse domingo precede uma jornada europeia, Benfica, Sporting e Braga solicitaram que os duelos fossem antecipados, pedido que deverá ser atendido. Recorde-se que as águias visitam o Dínamo de Kiev na quarta-feira seguinte, enquanto os leões recebem o Dortmund na terça. Já o Braga viaja até à Turquia para medir forças com o Konyaspor no dia 20.

O JOGO

Bruno3429

JOSÉ ARAÚJO: "FUNDAMENTAL REGRESSAR ÀS VITÓRIAS"

Os sub-19 do SC Braga regressam, este sábado, aos jogos em casa no Campeonato Nacional – Zona Norte. Após a derrota na jornada passada, diante do FC Porto, a equipa orientada por José Carvalho Araújo está de olhos postos no regresso aos triunfos em mais um "jogo muito complicado", tal como deu conta o técnico dos Gverreiros do Minho. "Esperamos mais um adversário que nos vai criar dificuldades e mais um jogo muito complicado. O Padroense FC vai tentar jogar no nosso erro e temos que estar preparados e focados nas nossas tarefas, para levarmos de vencido este adversário".

O técnico frisou, ainda, a importância de regressar aos triunfos e abrir novo ciclo vitorioso, mostrando que a derrota na jornada passada – a primeira no campeonato – foi "um acidente de percurso". "É fundamental regressar às vitórias. Costumamos definir que uma derrota é o início de um novo ciclo. Como tal, queremos desde já iniciar nova senda de vitórias. O grupo está consciente que não nos correu bem o jogo e que não conseguimos colocar em prática as nossas ideias. Agora estamos confiantes para dar uma grande resposta, mostrando que realmente foi um acidente de percurso".

RICARDO CERQUEIRA: "VENCER E CHEGAR AO TOPO"

Domingo é dia de dérbi do Minho no Campeonato Nacional Sub-15. SC Braga e Vitória SC defrontam-se no Campo de Futebol de Crespos, às 11H00, num jogo referente à 6.ª jornada. Ricardo Cerqueira, técnico dos Gverreiros do Minho, assumiu-se confiante numa boa exibição da sua equipa, num jogo que espera de "elevado grau de dificuldade". "Os dérbis são sempre jogos de elevado grau de dificuldade, de grande motivação e onde os atletas se aplicam ao máximo. Nesse sentido, espero um jogo bem disputado e estou seguro de que vamos estar à altura do nosso adversário, de forma a conquistar um resultado positivo", disse acrescentando: "Os dérbis são para se jogar e para se ganhar. Se fizermos um bom jogo seguramente que vamos estar mais perto de vencer. É claro que se trata de um jogo diferente, devido à rivalidade existente entre os dois clubes. Vai ser um jogo disputado com grande intensidade e esperamos aliar uma boa exibição a uma vitória que nos possa colocar no primeiro lugar, que é um dos nossos objetivos", concluiu.

SARA BRASIL: "AQUI OS ADEPTOS SÃO DIFERENTES"

O SC Braga recebe o Boavista FC, este sábado, no Estádio 1º de Maio, num jogo referente à 3ª jornada do Campeonato Nacional Feminino Allianz. A equipa de João Marques parte em busca da terceira vitória neste campeonato, num jogo perante um adversário aguerrido e forte, tal como projetou Sara Brasil na antevisão da partida. "Claro que o Boavista sempre foi uma equipa aguerrida, forte, é muito jovem, já teve jogadoras na Seleção Nacional e vem cá para conquistar os primeiros pontos, ainda para mais contra um Braga que tem duas vitórias e esperamos que os primeiros pontos do adversário não sejam obtidos cá em casa."

Após duas vitórias nas duas primeiras jornadas do Campeonato Nacional Allianz, a avançada do SC Braga refere que a equipa está confiante e concentrada para o próximo jogo. "Neste momento claro que com as vitórias ficamos um pouco contentes e em êxtase, mas à terça-feira estamos cá para trabalhar e concentramo-nos para o próximo jogo e neste momento só pensamos na próxima vitória em casa."

Após ter sido a melhor marcadora do Campeonato Nacional na época passada, Sara Brasil diz que não pensa nos golos, mas sim na conquista dos três pontos. "Assim como na época passada, nunca sonhei em ser a melhor marcadora, mas em todos os treinos e em todos os jogos trabalho para que apareçam resultados. Não penso nisso, o mais importante é a conquista dos três pontos e como o mister João diz, o importante é ganhar jogo a jogo."

Por último, a avançada das Gverreiras do Minho deixou um elogio e agradeceu aos adeptos da equipa do SC Braga. "Os adeptos cá são diferentes, nós olhamos para a bancada e vemos cerca de 300 ou 400 pessoas, foi o que aconteceu no primeiro jogo e mesmo em Valadares aconteceu isso. Em comparação com a época passada, como não havia grandes nomes no futebol feminino, agora temos mais gente e cada vez vai aparecer mais. Desde já, agradeço o apoio dos adeptos, dos simpatizantes e também da direção pela aposta."

ANTÓNIO PEREIRA: "NÃO ESPERAMOS FACILIDADES"

A realizar um início de temporada de grande nível, os sub-17 do SC Braga tem este domingo nova batalha no Campeonato Nacional. Num jogo a contar para a 6.ª jornada da prova, os jovens gverreiros recebem o GD Chaves, no Campo da Ponte, pelas 11H00. António Pereira, técnico do SC Braga, garantiu uma equipa focada em garantir mais três importantes pontos e em melhorar em alguns capítulos do seu jogo. "O GD Chaves tem tido um início de temporada com algumas dificuldades, tendo conquistado a primeira vitória na última jornada. Contudo, temos que iguais a nós próprios em todos os jogos, independentemente do campeonato que os nossos adversários possam estar a fazer. O nosso pensamento passa por melhorar em todos os jogos e o jogo com o GD Chaves não vai fugir a isso. Queremos melhorar no capítulo da finalização e corrigir algumas coisas ao nível da organização ofensiva", disse acrescentando que não espera qualquer tipo de facilidades, perante um adversário que está a apresentar algumas dificuldades neste início de época. "Nunca poderemos esperar facilidades de nenhum adversário. Esperamos um adversário mais fechado e teremos que ter a capacidade de encontrar espaços. O GD Chaves vai-nos colocar problemas que, até agora, ainda não encontrámos, jogando mais fechado e apostando em transições rápidas. Temos que estar preparados para este tipo de jogo e dar uma resposta positiva", concluiu.

CARLA PEREIRA: "PREPARADA PARA VENCER"

Carla Pereira, atleta da secção de kickboxing do SC Braga, sobe este sábado ao ringue para disputar o Título Nacional K1 Classe A, na categoria de 61,5 kg, num evento a realizar no Barreiro. A atleta bracarense pode conquistar o primeiro título profissional da secção de combate do SC Braga. Para isso, terá que vencer a já campeã da europeia Sandra Pires, num combate com cinco assaltos de três minutos.

Em antevisão ao combate, Carla Pereira assumiu-se preparada para um duelo "naturalmente difícil", diante de uma "adversária muito experiente". "Espero um combate naturalmente muito difícil, perante uma adversária muito experiente e conhecida na modalidade. Estou a treinar bem e sinto-me preparada para dar o meu melhor e conseguir a vitória", disse salientando: "Acima de tudo vai ser uma grande experiência para mim. Vou disputar um tipo de combate diferente do habitual e vai ser importante no meu crescimento e na minha evolução".

A atravessar um excelente momento na carreira, a atleta assumiu-se bastante confiante, aproveitando para deixar uma palavra de agradecimento ao seu treinador. "É verdade que venho num bom momento e que me sinto confiante. Tenho a sorte de ter um grande treinador, que me ajuda e me corrige da melhor forma, dando-me sempre muita motivação e confiança".

Fernando Zenga, treinador de Carla Pereira, frisou que a atleta terá um combate de elevado grau de dificuldade, perante uma atleta que já se sagrou campeã da Europa. Contudo, o técnico vincou que a jovem gverreira possui as qualidades necessárias para sair vitoriosa de um combate desta magnitude. "Não é a primeira vez que a Carla combate contra um cabeça de série, isto é, o favorito à vitória. Contudo, vai defrontar uma Campeã da Europa, que já tem uma grande experiência e dentro do ringue isso conta muito. De qualquer forma, a Carla tens as restantes componentes fundamentais, como a preparação física e a capacidade de aguentar física e psicologicamente um combate como este", disse definindo-a como uma atleta técnica e inteligente: "A Carla é uma atleta muito inteligente e muito técnica. Possui bastantes soluções para os diversos problemas com que se pode deparar ao longo do combate. Só precisa de estar inspirada".

SCBraga