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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 20/09

Started by Bruno3429, 20 de September de 2016, 08:42

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Bruno3429

SC Braga derrotado na Luz
Joana Russo Belo

Um desnorte total em apenas quatro minutos. E uma liderança que esbarrou numa falta, clara, de eficácia. O SC Braga teve o primeiro lugar do campeonato à vista numa excelente atitude no Estádio da Luz, mas a frieza de Mitroglou e a falta de eficácia dos guerreiros ditaram um desaire escrito em quatro minutos de desorganização colectiva, após o segundo golo de Pizzi, que motivou muitos protestos do SC Braga e a expulsão de José Peseiro, após uma decisão polémica de Jorge Sousa.

Início de jogo frenético, com duas equipas, claramente, à procura do topo da Liga e um SC Braga a entrar em campo olhos nos olhos com os encarnados. Logo no primeiro minuto, o Benfica ia marcando, com Mitroglou a rematar a rasar o poste. Mas a resposta dos guerreiros foi imediata e Hassan teve nos pés uma soberana ocasião. Ricardo Horta aproveitou um erro de Fejsa para desmarcar o avançado, mas o egípcio atirou ao lado. No minuto seguinte, foi Júlio César a negar o golo a Pedro Santos.

Num jogo intenso e repartido, Marafona brilhou na baliza e aguentou até à terceira e ao remate indefensável de Mitroglou: primeiro, foi Salvio a obrigar o guardião a voar; depois foi Grimaldo a rematar forte para mais uma boa defesa. Até que, o avançado grego foi determinante. Brilhante toque de calcanhar de Pizzi a lançar Guedes na esquerda e um cruzamento certeiro para a área, onde apareceu Mitroglou a rematar de primeira, com o pé esquerdo, sem hipóteses para Marafona.

Pelo meio, o guarda-redes foi assistido após uma queda em falso. Não passou de um susto. E não impediu o guardião de realizar uma enorme exibição. Aliás, estiveram os dois em destaque.
O SC Braga reagiu bem ao golo, foi crescendo e só não chegou ao empate, porque pela frente encontrou um gigante Júlio César. O guardião negou o empate a Horta, após passe de Pedro Santos, e voltou a brilhar ao travar o cabeceamento de Rosic, após canto de Wilson. Desvantagem ao intervalo penalizava a atitude dos guerreiros na Luz.

No segundo tempo, os arsenalistas entraram fortes, mantendo tudo em aberto na partida e à procura do empate. Wilson Eduardo falhou o desvio após jogada de Baiano e Ricardo Horta atirou ao lado. Quando Peseiro lançou sangue novo - com a estreia de Douglas Coutinho - passando o SC Braga a ter dois homens referência no ataque, uma decisão de Jorge Sousa precipitou o descalabro bracarense. Aos 74 minutos, o árbitro validou um lance bastante duvidoso, que deu o segundo golo aos encarnados e abriu caminho a um desnorte total.

Após canto, Mitroglou atrasou a bola, que desviou em Douglas Coutinho e vai ter com Pizzi, que estava entre o último defesa e o guarda-redes e fez o segundo. Jorge Sousa terá considerado um toque infeliz, e não um ressalto, e validou o golo. José Peseiro é expulso na sequência do lance e a equipa descontrolou-se colectivamente. Quatro minutos depois, após novo ressalto, Mitroglou bisou e deu conforto às águias. Mesmo assim, os guerreiros não baixaram os braços e Rosic reduziu, de cabeça, ao cair do pano.

"Viemos com vontade de sair líderes e demonstrámos isso em campo"

José Peseiro chegou à sala de imprensa do Estádio da Luz, visivelmente, insatisfeito com o resultado. Para além da derrota, o técnico do SC Braga foi expulso do enconto na sequência do lance polémico que deu o segundo golo ao Benfica - aos 74 minutos - e começou por explicar a expulsão do banco de suplentes.

"O único objectivo foi o de proteger a minha equipa de algum problema disciplinar que se pudesse avolumar", explicou, dando conta da conversa com o árbitro da partida no final.
"Vou dizer-vos isto, porque o Jorge Sousa admitiu e autorizou a falar sobre o assunto. Vai escrever isso no relatório, que o único objectivo que tive foi proteger a minha equipa, ele próprio deu-me autorização de dizer isto aqui. Concluiu depois, que o único objectivo que tive foi proteger a minha equipa de algum problema disciplinar", revelou, considerando que na origem do segundo golo do Benfica "há um ressalto do nosso jogador".

José Peseiro não escondeu a tristeza pela derrota, já que o objectivo era claro: "viemos aqui com vontade de sair líderes e demonstrámos isso de forma inequívoca no campo. O que determinou o resultado foi a ineficá- cia, num grande jogo de futebol. Não fomos eficazes, o Benfica fez três golos, nós só um, no fundo isto resume o que se passou".

No final da primeira parte, o técnico diz ser "um resultado injustíssimo", porque "em muitos momentos dominámos o jogo" e "o Benfica, a partir do golo, teve uma postura mais de espera".
José Peseiro elogiou a atitude da equipa, falando em "infelicidade" por terem sofrido "dois golos em dois ressaltos". "Mesmo assim, a equipa teve força anímica para reduzir para 3-1. Quero dar os parabéns aos meus jogadores, com menos de dois dias de descanso bateram-se num grande jogo, de grande intensidade. Saímos tristes, porque queríamos vencer", frisou. Quanto a objectivos, "continuam a ser os mesmos, reduzir pontos para os lugares da frente".

Correio do Minho

Bruno3429

Benfica-Sp. Braga, 3-1 (crónica)
Mitroglou voltou e o Benfica não virou Kostas à liderança
Por Nuno Travassos     

Kostas Mitroglou regressou de sorriso nos lábios. Após três jogos falhados devido a lesão, o grego recuperou o lugar no onze do Benfica e retribuiu com dois golos (e uma «pseudoassistência»), empurrando o Benfica para a liderança isolada da Liga.

Tal como na Supertaça, os números são algo exagerados para aquilo que o Sp. Braga fez em campo, mas a equipa de José Peseiro (que foi expulso) não conseguiu chegar à frente do campeonato.

A pausa forçada fez bem a Mitroglou, que até tinha iniciado a época de forma discreta. O grego esteve perto de marcar logo aos 56 segundos, de resto, com um remate que saiu a centímetros do poste.

O Sp. Braga foi sempre uma equipa perigosa, explorando a velocidade do tridente formado por Wilson Eduardo, Ricardo Horta e Pedro Santos. A primeira oportunidade foi de Hassan, contudo, que apareceu solto na área após um mau passe de Fejsa mas atirou ao lado (4m). No minuto seguinte nova ocasião para a formação visitante, com Júlio César a evitar o golo de Pedro Santos.

Muito solicitados, ambos os guarda-redes estiveram em bom plano, com Marafona a responder logo de seguida com uma bela defesa a remata de Salvio (12m).

Apesar da aglomeração de jogadores a meio-campo, com as duas equipas a subirem as linhas defensivas, o jogo teve nota artística elevada. Se o Sp. Braga mostra sagacidade a explorar as transições, o Benfica desequilibrava pelos flancos. Foi assim que chegou à vantagem, de resto, ao minuto 27.

O calcanhar de Pizzi soltou Guedes no lado esquerdo, com o cruzamento atrasado a encontrar Mitroglou na marca de penálti, para um remate forte e colocado.

O Sp. Braga respondeu com um remate de Ricardo Horta, que não fosse a intervenção de Júlio César, com as pernas, teria punido a perda de bola do irmão André a meio-campo (37m). Ainda antes do intervalo o guarda-redes do Benfica voltou a mostrar serviço, ao desviar por cima da barra um cabeceamento de Rosic, segurando a vantagem benfiquista.

Sentença polémica

Na segunda parte o Sp. Braga tentou pegar mais no jogo, mas por outro lado teve também menos espaço para surpreender, perante um Benfica mais prudente, mas sempre perigoso.

Sempre endiabrado, Gonçalo Guedes viu Marafona negar-lhe o golo em duas ocasiões, na etapa complementar. O guarda-redes bracarense mostrou espantosos reflexos a desviar um livre do jovem avançado que ainda desviou na barreira (50m), e mais tarde travou também um remate de fora da área do camisola 20 benfiquista (69m).

Ao minuto 74 surgiu o tento (polémico) que sentenciou o encontro: ao tentar um passe para o flanco esquerdo, Mitroglou «tabelou» com o estreante Douglas Coutinho, que involuntariamente isolou Pizzi, adiantado em relação à linha defensiva bracarense.

Jorge Sousa terá considerado um toque infeliz e não um ressalto, e validou o tento, para desespero dos responsáveis do Sp. Braga, com José Peseiro a receber então ordem de expulsão.

Imune à controvérsia, Pizzi e Mitroglou fabricaram pouco depois o terceiro golo benfiquista, com o médio português a trabalhar bem no lado esquerdo a área e a cruzar para o grego, que à boca da baliza só teve de encostar suavemente a cabeça à bola.

Já em clima de festa com a perspetiva de subida à liderança, o público da Luz ainda esteve perto de festejar um golo do jovem José Gomes, que tinha rendido Mitroglou (85m), mas ao cair do pano viu o Sp. Braga apontar o tento de honra. Rosic, à segunda tentativa, marcou mesmo de cabeça na sequência de um canto (90m).

O Benfica está de volta ao topo da tabela.


Benfica-Sp. Braga, 3-1 (destaques)
Depois da lesão, Mitro... golos e liderança
Por Maria Gomes de Andrade       

Benfica-Sp. Braga, 3-1 (destaques)

FIGURA: Mitroglou

Aí está ele! Quase um mês depois e com dois golos, numa boa exibição frente ao Sp. Braga. O grego falhou os três últimos jogos do Benfica, dois para a Liga e um para a Liga dos Campeões, depois de se ter lesionado pela seleção no final de agosto, mas esta noite na Luz já se tornou no melhor marcador encarnado a par de Jiménez. Em forma, com um tento de pé esquerdo e outro de cabeça.

MOMENTO: minuto 74

Segundo golo do Benfica, protestos da equipa bracarense por suposto fora de jogo de Pizzi, amarelo para Hassan e expulsão de José Peseiro no banco de suplentes do Sp. Braga. Assim, depois disso, alguma desconcentração e irritação da formação visitante e o Benfica, que já vencia de forma segura, aproveitou ainda para mais um golo.

OUTROS DESTAQUES:

Grimaldo: enorme exibição do defesa esquerdo do Benfica. Resolveu a maior parte das investidas bracarenses pelo seu lado e esteve em quase todos os lances de perigo da equipa encarnada. Lançou Guedes na oportunidade que Marafona tirou a Salvio aos 12 minutos, tentou o golo aos 19 e iniciou o lance do 1-0.

Pizzi: dos jogadores mais mexidos do Benfica, mas só depois dos primeiros 20 minutos em que quase não se viu. Foi melhorando à passagem do tempo e acabou por estar nos dois últimos golos da equipa encarnada. Fez o 2-0 e serviu Mitroglou para o segundo.

Gonçalo Guedes: mexido, tal como Grimaldo, esteve em quase todos os lances de perigo do Benfica. Obrigou Marafona a duas belas defesas e ainda assistiu Mitroglou para o primeiro da noite, já depois de ter dado a Salvio a oportunidade de abrir o marcador.

Marafona: sofreu três golos, é bem verdade, mas evitou muitos outros tentos esta noite na Luz. A primeira grande defesa aconteceu aos 11 minutos, a um remate de Mitroglou, e a última aos 70 a Gonçalo Guedes. Pelo meio tantas outras, mesmo depois de ter torcido o pé aos 15 minutos e de quase precisar de ser substituído.

Pedro Santos: tem vindo a destacar-se neste início de época na equipa bracarense e esta noite frente ao Benfica voltou a carimbar mais uma boa exibição. Bom trabalho ofensivo com algumas tentativas de golo, com destaque para o minuto cinco em que obrigou Júlio César a mexer-se.

Ataque bracarense: o Sp. Braga só marcou um golo na Luz, através do central Rosic, já ao cair do pano, mas pode elogiar-se o trabalho dos homens do ataque. Ricardo Horta, Wilson Eduardo e Hassan deram algum trabalho à defesa do Benfica, mas pela frente também tiveram Júlio César seguro e eficaz. Deram vida ao jogo, mas não conseguiram concretizar as oportunidades.

Adjunto de Peseiro discorda de Rui Vitória: «Claramente injusto»
Opinião de Alexandre Santos
Por Redação     

Alexandre Santos, treinador adjunto de José Peseiro, discorda da opinião de Rui Vitória em relação à justiça do resultado final na Luz. Declarações à Benfica TV:

«Não há vitórias morais. Perdemos por 3-1 e não concordo com o Rui [Vitória]. Não merecíamos estar a perder por 3-0 depois de tudo o que fizemos. Apesar das adversidades – lesão do André Pinto, por exemplo - conseguimos jogar sempre o jogo pelo jogo. Tivemos duas claras oportunidades de golo no início. Não marcámos e depois passámos por alguns sobressaltos».

«Ao intervalo o 1-0 já era claramente injusto. Por nossa culpa e por responsabilidade do Júlio César».

«Demonstrámos o que queremos do nosso Sp. Braga. Queremos jogar o jogo com ritmo e diversidade. O 2-0 e o 3-0 surgem quando já estamos algo desequilibrados»

Peseiro diz que Jorge Sousa admitiu erro na Luz e que vai emendar
Treinador do Sp. Braga foi expulso do banco de suplentes aos 74 minutos
Por Maria Gomes de Andrade

José Peseiro, que foi expulso do banco de suplentes na derrota do Sp. Braga na Luz, revelou na conferência de imprensa que no final do jogo falou com o árbitro Jorge Sousa e que o juiz admitiu ter errado na decisão.

«O meu objetivo foi não deixar que os meus jogadores fossem penalizados, mas o Jorge Sousa entendeu que eu podia de alguma forma ter dado força aos meus jogadores para protestarem mais. No final do jogo o árbitro falou comigo, admitiu que o meu único objetivo foi não prejudicar a minha equipa com menos jogadores e vai escrever isso no relatório. Naquele momento avaliou assim, mas depois concluiu qual era o meu objetivo e deixou-me falar disto na conferência.

Peseiro: «Viemos aqui com vontade de sair líderes e demonstrámos»
Benfica-Sp. Braga, 3-1 (reportagem)
Por Maria Gomes de Andrade     

«Viemos aqui com vontade de sair líderes e acho que o demonstrámos isso de forma inequívoca dentro de campo. Faltou-nos a finalização, num bom jogo frente a uma grande equipa. O Benfica fez três golos e nós apenas um.»

«Na primeira parte o resultado era injusto, pelas oportunidades e porque dominámos em alguns momentos. O Benfica ficou à espera do nosso erro. No fundo, jogámos bem, mas infelizmente sofremos dois golos em dois ressaltos. Ainda assim, a equipa teve força para ainda reduzir para o 3-1. Parabéns aos meus jogadores que se bateram bem, com grande nível e intensidade, mesmo com dois dias menos de recuperação que o Benfica.»

«Os objetivos do Sp. Braga continuam a ser os mesmos, reduzir os pontos para os lugares da frente.»


Sp. Braga: André Pinto substituído na Luz por traumatismo no pé esquerdo
Artur Jorge foi lançado em campo por José Peseiro
Por Nuno Travassos       

André Pinto viu-se forçado a pedir a substituição na visita do Sp. Braga à Luz, devido a um traumatismo sofrido no pé esquerdo.

O central ainda tentou aguentar as dores, durante alguns minutos, mas acabou mesmo por sair, ao minuto 72. Para o seu lugar entrou Artur Jorge, filho do antigo central bracarense com o mesmo nome, que assim estreou-se na equipa principal.

André Pinto será reavaliado nos próximos dias, sendo que o Sp. Braga volta ao trabalho na quarta-feira.

De referir ainda que Marafona sofreu uma entorse no pé direito, logo na fase inicial do encontro, e esteve muito queixoso durante largos minutos, pedindo assistência médica duas vezes. O guarda-redes bracarense acabou por cumprir todo o encontro, no entanto, e o problema físico não levantará grandes preocupações.

Maisfutebol

Bruno3429

Pizzi em fora de jogo ou não? Leia o que diz a lei
Lance polémico no Estádio da Luz; Maisfutebol ajuda a compreender
Por Pedro Jorge da Cunha

O segundo golo do Benfica contra o Sp. Braga foi marcado por Pizzi e levantou muitas dúvidas sobre a sua legalidade. O jogador do Benfica fez o remate adiantado em relação ao penúltimo defesa bracarense, mas a bola veio de um atleta adversário [Douglas Coutinho].

Deliberadamente ou por um ressalto? Aqui reside a chave para a questão.

O Maisfutebol recorda aos leitores o que diz a Lei do Fora de Jogo geral e sobre estes lances específicos. Alguns pormenores da regra foram alterados em março de 2013 pelo International Board.

Uma das mudanças nos textos passou por afinar a definição do que é «tirar vantagem» da posição.

O texto anteriormente em vigor dizia simplesmente «jogar a bola depois que a mesma ressalta num poste ou no travessão quando em posição de fora de jogo; ou jogar uma bola que ressalta de um adversário quando em posição fora de jogo».

A nova formulação manteve a primeira parte, relativa a postes ou travessão, mas quando o ressalto provém de um adversário é atualmente mais precisa.

Assim, a posição de fora de jogo deve ser assinalado quando a bola «desvia, ressalta, ou é jogada por um adversário que deliberadamente realiza uma 'defesa' *».

NOTA: * uma 'defesa' ocorre quando um jogador detém a bola que se dirige para a baliza ou está muito próxima da mesma com qualquer parte do corpo exceto as mãos (a não ser que se trate do guarda-redes dentro da área de penálti) - retirado das Leis de Jogo no site da FPF

É apenas isto que refere a Lei. Nada é dito sobre o passe do último atleta ser feito para trás. É indiferente.

Em conclusão, neste lance em concreto, a grande dúvida é esta: Douglas Coutinho desviou a bola de forma deliberada ou não? O árbitro Jorge Sousa considerou que sim.

Maisfutebol

JotaCC

Águia marca três e chega ao topo
Benfica vence Braga com bis de Mitroglou e golo polémico de Pizzi. Minhotos reduziram à beira do fim

Uma espécie de tiki-taka ao contrário. Benfica e Sp. Braga são especialistas no roubo da bola em espaço reduzido. E foi assim que as equipas se bloquearam. Porém, a criatividade dos jogadores e capacidade para abrir buracos na defesa adversária esteve na génese da vitória encarnada, ontem, na Luz. Assim, as águias voaram para a liderança isolada da Liga, à quinta jornada, mostrando que o empate com o Besiktas, a meio da semana passada, está superado.
Voltando ao início. Rui Vitória fez apenas duas mudanças, muito certeiras, em relação ao onze que defrontou os turcos. Lançou Mitroglou no ataque e Júlio César na baliza. Ainda se sentia o cheiro da relva acabada de regar quando o grego fez desesperar as bancadas. No minuto inicial, apareceu solto à frente da área do Braga e disparou muito perto. Os arsenalistas responderam, com Hassan também a atirar ao lado. Logo depois, guardião benfiquista arrancava para uma grande exibição, ao efetuar a primeira de três defesas que seguraram o triunfo benfiquista. Evitou o golo a Pedro Santos e, mais tarde, a Ricardo Horta e Rosic.
À passagem da meia hora, já depois de Grimaldo ameaçar com duas arrancadas, Mitroglou inaugurou o marcador, aproveitando o desnorte bracarense, incapaz de reagir à movimentação rápida de Guedes pela faixa esquerda. O centro rasteiro apanhou os defesas do Braga em contrapé.
Após o descanso, o Braga assumiu maior iniciativa. Goiano atirou à figura, Baiano por cima e Horta ao lado. Pelo meio, Guedes cobrou um livre direto e obrigou Marafona à defesa da noite.
O jogo prosseguiu muito tático até ao golo de Pizzi. O avançado, adiantando em relação ao penúltimo defesa, aproveitou o brinde infeliz de Coutinho, num lance polémico. O bracarense desviou um passe de Mitroglou e o árbitro entendeu como corte deliberado, enquanto os arsenalistas alegavam ter sido um ressalto.
E pouco depois, o Benfica matava o jogo. André Horta insistiu junto à pequena área e entregou de bandeja o bis a Mitroglou. As águias geriram o 3-0 perante um Braga com noção do destino. Nem o golo de Rosic, ao cair do pano, foi festejado. Só aliviou um pouco a dor de quem também sonhava com a liderança isolada.

JN

JotaCC

Bis de Mitroglou e exibição de classe garantem liderança
Benfica e Sporting de Braga proporcionaram um dos melhores encontros da temporada, num jogo a alto ritmo e em que os arsenalistas só baixaram os braços após o segundo golo




O Benfica venceu ontem o Sp. Braga na Luz e é líder isolado da Liga à quinta jornada. Num dos melhores jogos desta época, as águias souberam aproveitar a derrota do Sporting em Vila do Conde.

Se ao intervalo o resultado mostrasse uma mão-cheia de golos não espantaria ninguém. Grande jogo nos primeiros 45 minutos! Oportunidades para os dois lados, com o Sp. Braga a entrar melhor e a ter duas situações de golo que Hassan desperdiçou, uma delas praticamente de baliza aberta. A partir dos dez minutos a equipa de Rui Vitória começou a controlar, teve mais posse de bola e jogou num ritmo muito elevado, com boas combinações, muitas ao primeiro toque.
O Benfica privilegiava o ataque pelas alas, com o regressado Mitroglou como o ponto de referência na área, mas foi Salvio a ter a primeira ocasião, num remate de primeira, após cruzamento de Grimaldo. Marafona, contudo, fez uma das suas primeiras grandes defesas e evitou o golo. Mas se o português brilhava do outro lado também Júlio César evitava males maiores para o Benfica, que o digam Pedro Santos e Ricardo Horta, que viram oportunidades negadas.
Com tanto futebol ofensivo adivinhava-se o golo e o Benfica marcou, aos 27'. Gonçalo Guedes, numa jogada individual, fugiu pela esquerda e cruzou atrasado para Mitroglou aparecer no centro da área a rematar com o pé esquerdo sem hipóteses para Marafona.
Com mais de 15 minutos para jogar até ao intervalo, a equipa de Rui Vitória não tirou o pé do acelerador, mas acabaram por ser os minhotos, em contra-ataque, a criar as melhores ocasiões até ao descanso. Mas mais uma vez Júlio César brilhou, primeiro num remate de Ricardo Horta (jogou ontem contra o irmão André) e depois num cabeceamento de Rosic.
Se o primeiro tempo foi jogado a um ritmo alucinante, o segundo começou à mesma velocidade e foi também o Sp. Braga a entrar melhor. Pressionava alto, fechava as linhas de passe ao Benfica, à procura de um erro, mas depois no ataque faltava discernimento.
O Benfica sentiu algumas dificuldades, mas criou uma boa situação de golo, com Gonçalo Guedes a proporcionar nova excelente defesa a Marafona, num remate fora da área. Foi o rastilho necessário para que as águias tomassem novamente conta da partida, mas agora com menos velocidade, algo que também se notava nos minhotos, pelo que a partida acabou por ser diferente a partir dos 60'.
O Sp.Braga ainda tentava, Peseiro colocou mais um avançado – Douglas Coutinho – mas Júlio César acabou por ter menos trabalho nos derradeiros 30 minutos. E com menos ficou quando aos 74' Pizzi fez o 2-0, num lance de ressalto – a bola bateu em Coutinho (José Peseiro foi expulso após este lance). Os arsenalistas baixaram os braços e quatro minutos volvidos Mitroglou bisou (tal como na época passada ao Sp. Braga). O público festejava, até porque o Benfica realizou a melhor exibição da época. E nem o golo de Rosic, aos 90', após canto, tirou o sorriso aos adeptos.

DN

JotaCC

A Luz foi a alegre casinha do novo líder do campeonato
Mitroglou, por duas vezes, e Pizzi marcaram os golos dos "encarnados" no jogo que encerrou a 5.ª jornada da I Liga. Rosic reduziu para os minhotos nos descontos

"O resultado é justo. Podíamos ter feito mais um golo, mas o Sp. Braga deu uma boa resposta."
Rui Vitória
Benfica
"Não mereciamos estar a perder por 3-0. Não conseguimos concretizar as oportunidades. Os jogadores foram bravos."
Alexandre Santos
Sp. Braga


Era uma oportunidade demasiado convidativa e o Benfica não a desperdiçou: a equipa de Rui Vitória recebeu e venceu o Sporting de Braga por 3-1, assumindo a liderança da I Liga e estreando-se a ganhar em casa nesta temporada. Os "encarnados" capitalizaram a derrota sofrida em Vila do Conde pelo Sporting, ultrapassando os "leões" na tabela. Um ponto separa os dois rivais, com vantagem para o Benfica. O regressado Mitroglou foi o homem do jogo, tendo inaugurado o marcador (e a conta pessoal na época 2016-17) na primeira parte - "bisou" para fazer o 3-0, antes de os bracarenses estabelecerem o resultado final.
Depois de terem visto FC Porto e Sporting escorregar (empate com o Tondela e derrota com o Rio Ave, respectivamente), tanto o Benfica como o Sporting de Braga sabiam que a liderança do campeonato estava à mercê de quem vencesse na Luz. E as duas equipas entraram em campo com pressa para definir qual seria o novo nome a constar no topo da tabela. O primeiro minuto ainda não estava completo e os "encarnados" já ameaçavam. Na resposta, os minhotos criaram duas oportunidades flagrantes - uma desaproveitada por Hassan, a outra defendida por Júlio César. Tudo isto e ainda só tinham decorrido cinco minutos.
As duas equipas batiam-se num ritmo frenético, embora o Benfica fosse paulatinamente assumindo o controlo da partida. Sentia-se a urgência de conquistar a primeira vitória em casa, depois dos empates diante do Vitória de Setúbal e do Besiktas. Mas a Luz voltou a ser a alegre casinha da equipa de Rui Vitória, empurrada pelos adeptos para o terceiro triunfo caseiro consecutivo sobre o Sp. Braga - e o segundo da temporada, seis semanas depois do 3-0 que valeu aos "encarnados" a conquista da Supertaça.
Mitroglou, o primeiro dos "clientes" do departamento médico a recuperar a condição física, foi a principal novidade na lista de convocados e teve entrada directa para o "onze" de Rui Vitória. Foi uma de apenas duas alterações promovidas pelo técnico "encarnado" relativamente ao jogo com o Besiktas, da Liga dos Campeões: na baliza, Júlio César regressou à titularidade, remetendo Ederson para o banco de suplentes.
Depois de uma falsa partida - o início do jogo foi atrasado alguns minutos devido a problemas no equipamento de comunicação da equipa de arbitragem - o avançado grego precisou de poucos segundos para deixar claro que queria recuperar o tempo perdido: recebeu a bola de Salvio e rematou à entrada da área, fazendo a bola passar a milímetros do poste. Na resposta, o Sp. Braga falhou inacreditavelmente o que seria o 0-1. Fejsa, com um mau passe, entregou a bola a Ricardo Horta que rapidamente lançou Hassan. Mas o egípcio, isolado perante o guarda-redes do Benfica, atirou para fora. Aos 5' a equipa de José Peseiro voltou a ameaçar, desta vez por Pedro Santos, mas o remate foi travado por Júlio César.
O Benfica tomou o comando para não passar por mais sobressaltos e começou a dar mais e mais trabalho a Marafona. O guarda-redes do Sp. Braga defendeu o remate de Salvio (11') e o disparo de Gonçalo Guedes (19'), mas nada conseguiu fazer para evitar o golo de Mitroglou. Gonçalo Guedes foi veloz pela esquerda, galgou metros atrás de metros e depois fez o passe atrasado para a área, tirando do lance André Pinto e Goiano - mas não o grego, que com o pé esquerdo fuzilou a baliza bracarense.
Em vantagem no marcador e com a partida controlado, esta era a posição mais confortável em que o Benfica podia encontrar-se. Mas a quebra sentida pelos "encarnados" na segunda parte devolveu a esperança aos minhotos. Galvanizada por uma excelente defesa de Marafona - num livre de Gonçalo Guedes desviado pela barreira, mostrou reflexos para evitar o golo - a equipa de José Peseiro queria fazer prova de vida e criava perigo. Goiano atirou à figura de Júlio César e Ricardo Horta ameaçou, já depois de Wilson Eduardo ter tido o 1-1 à vista: valeu um grande corte de Nélson Semedo, a impedir que a bola lhe chegasse.
A eficácia "encarnada" fez o resto, com dois golos em quatro minutos a descansarem as bancadas. Pizzi fez o 2-0, num lance contestado pelo Sp. Braga - o jogador do Benfica estava de facto adiantado, mas o passe de Mitroglou, feito para trás, ressaltou em Douglas Coutinho e tomou a direcção contrária, chegando ao internacional português. Peseiro perdeu a cabeça, foi expulso e contagiou a sua equipa, que pouco depois sofria o 3-0, com Mitroglou a "bisar" após passe de Pizzi.
Os argumentos do Sp. Braga já só deram para reduzir a diferença, após um canto, com Rosic a saltar mais alto do que Lisandro. Mas a liderança da I Liga estava entregue ao Benfica.


Positivo/Negativo

Mitroglou
Após lesão, desbloqueou a partida ao marcar o primeiro golo da noite e "bisou" quando fez o 3-0. Saiu ovacionado aos 82'.

Marafona
É verdade que sofreu três golos, mas evitou outros tantos com excelentes intervenções. Na outra baliza,
Júlio César também esteve em bom plano.

Gonçalo Guedes
Foi incansável, a batalhar do primeiro ao último minuto. Foi dele a assistência para Mitroglou fazer o 1-0.

José Peseiro
Terminou na bancada, após ter sido expulso por protestos no segundo golo do Benfica. A falta de eficácia penalizou a equipa, que dispôs das primeiras oportunidades flagrantes.


PUBLICO

JotaCC

O JEITO QUE DEU TER UM CANHÃO NA HORA CERTA
Um triunfo na Luz, caísse ele para onde caísse, renderia a liderança isolada da I Liga. O Braga, com papel, só assustou; o Benfica teve Mitroglou para matar

O avançado grego dos encarnados, com dois golos, vincou o aspecto diferenciador: talento. Nesse capítulo, o seu parceiro cinco estrelas foi Pizzi, que também esteve nos lances fulminantes


José Gomes vence a oposição de Artur Jorge e remata

Há resultados em que a palavra "eficácia" anda de boca em boca, ou saltita de análise em análise, para justificar ou tentar decompor diferenças entre êxitos e insucessos. Enfiar nessa galeria o desfecho do Benfica-Braga (3-1), que ontem à noite se jogou no Estádio da Luz no encerramento da quinta ronda do campeonato, seria redutor. Na circunstância, a palavra-chave na catalogação de vencedores e vencidos é mesmo "talento". Os encarnados tiveram-no na finalização das oportunidades que criaram ou com que foram brindados (veja-se o 2-0...); os arsenalistas, pelo contrário, fracassaram nos momentos em que, depois de abrirem a defensiva adversária, estavam obrigados a tocar a bola para a rede – uns tiveram canhões de aço, outros espingardas de plástico. Agora com nomes: Hassan (3'), Pedro Santos (5') e Ricardo Horta (36') erraram a baliza ou esbarraram no corpo de Júlio César em ótimas situações para marcar; Mitroglou (27'), de regresso à titularidade nas águias, ao segundo tiro, fez a bola beijar as malhas (1-0). Com este golpe, o grego adicionou serenidade à equipa para aguentar e contornar um opositor que viajou do Minho com o propósito de discutir o jogo em todos os metros do relvado – o pior foram mesmo os últimos 15/10. E o tricampeão, para amealhar os três pontos que o isolaram na liderança da I Liga, haveria de mostrar mais habilidade quando soou a campainha para liquidar – os visitantes reduziriam só aos 90' por Rosic numa bola parada.
Com as pedras distribuídas num desenho mais próximo do 4x4x1x1 do que do 4x2x3x1, o Braga inquietou o Benfica, principalmente nos minutos iniciais da primeira e da segunda parte, mas os encarnados foram sacudidos pelas ações de Grimaldo, sempre a carburar em grande estilo pela esquerda na manobra ofensiva, e pela velocidade de Gonçalo Guedes, melhor nas arrancadas do que nos remates, espalhando o seu futebol para os flancos, pautado por variações rápidas, aspecto em que André Horta e também Pizzi (este derivando para zonas interiores) tiveram notável influência. Pizzi, aliás, é credor de uma menção mais enfática na produção e nos equilíbrios do 4x4x2 do Benfica. Há fases da partida em que parece que não está lá, mas é ilusão: provoca linhas de passe e, com a bola nos pés, descobre quase sempre alguém livre, porque vê mais à frente, dando qualidade e rapidez à circulação.
Foi um repente artístico do camisola 21 que lançou Guedes na esquerda no lance de que resultaria o 1-0. E seria Pizzi, já mais pela direita – Carrillo rendeu Salvio aos 67' – e semeando classe no ataque, a apontar o 2-0, dando expressão à polémica carambola que desorientaria e mataria o Braga. Por isso, o 3-0 bateu à porta logo a seguir – com Pizzi a assistir Mitroglou – e Marafona não teve como barrá-lo.


FILME DO JOGO

1' Salvio embala na direita, vê Mitroglou no eixo e endossa-lhe a bola; o grego recolhe e, com espaço, dispara de pé esquerdo, junto ao poste direito, errando a baliza do Braga por centímetros.
3' Mau passe de Fejsa à saída da área do Benfica. Ricardo Horta interceta, desmarca Hassan no meio, mas este, só com Júlio César pela frente, faz o mais difícil e atira para fora. Que perdida!!!
5' Hassan foge a Lisandro sobre a meia esquerda do ataque, invade a grande área do Benfica e cruza para o segundo poste, aparecendo Pedro Santos a disparar para grande defesa de Júlio César, impedindo o golo.
11' Grimaldo investe pela esquerda do Benfica e solta em Gonçalo Guedes, que cruza por alto para a zona do segundo poste; Salvio está lá para chutar, mas Marafona voa e sacode o remate para canto.
19' À esquerda manda Grimaldo: o lateral rompe, puxa para o pé direito e dispara; Marafona defende para a frente e tem sorte: Mitroglou fica fora do lance para a recarga.
27' [1-0] O Benfica põe a asa esquerda a carburar: Grimaldo joga curto para Pizzi, que, de calcanhar, serve de pronto a desmarcação de Gonçalo Guedes, que, nas costas do lateral Baiano, acelera até à área, cruzando depois rasteiro e atrasado para Mitroglou; enquadrado, o grego atira de primeira com a canhota e bate Marafona.
30' Fejsa, de fora da área, arrisca o remate; Marafona encaixa a bola.
36' Wilson Eduardo ganha o duelo com André Horta sobre a divisória. O Braga sai rápido, com Pedro Santos na condução e a procurar Ricardo Horta na esquerda: na cara de Júlio César, desperdiça a hipótese de empate, com o guarda-redes a fazer melhor.
45'+1' Wilson Eduardo bate canto na esquerda; Rosic cabeceia na pequena área e Júlio César espalma a bola por cima da trave.
50' Livre frontal à baliza do Braga. Gonçalo Guedes executa, a bola desvia ligeiramente num elemento da barreira e Marafona, de forma espetacular, evita o 2-0 por instinto com a luva esquerda.
53' Baiano, na direita da área do Benfica, centra ao segundo poste, à procura da finalização de Wilson Eduardo, mas Nélson Semedo dá uns passos atrás e, com um toque de cabeça, frustra a intenção bracarense.
69' Tiro frontal de Gonçalo Guedes, Marafona estira-se e defende como pode, para a frente.
74' [2-0] Pizzi marca para o Benfica e desfaz dúvidas quanto ao vencedor.
78' [3-0] Insistência de Pizzi na esquerda da área do Braga é culminada com cruzamento curto para a emenda imparável de Mitroglou (cabeça) na pequena área.
84' Marafona sustém remate venenoso de José Gomes.
90' [3-1] Rosic eleva-se à entrada da pequena área do Benfica e cabeceia para as malhas, coroando canto batido por Wilson Eduardo na esquerda.


Árbitro perdoa Peseiro
Técnico disse que só quis evitar mais cartões e que Jorge Sousa compreendeu depois a sua explicação

Aos 75' minutos, depois do 2-0, Jorge Sousa expulsou Peseiro. Estava a gesticular perto do banco... do Benfica

O treinador do Braga, José Peseiro, foi expulso aos 75', logo após o 2-0, e no final da partida fez questão de, com a autorização do árbitro Jorge Sousa, explicar que este reconheceu ter percebido, no fim, os argumentos do técnico por causa da expulsão. O técnico, recorde-se, tentou de seguida entrar na bancada para dar instruções atrás do banco de suplentes do Braga, mas os adeptos encarnados não deixaram. "O meu objetivo foi fazer com que os meus jogadores não fossem penalizados com cartões; Jorge Sousa entendeu que eu estava a dar força aos meus jogadores para eles protestarem mais. Falei com o árbitro e ele admitiu que o único objetivo que tive foi evitar que a minha equipa ficasse com mais amarelos ou vermelhos e com menos um jogador. Foi para proteger a minha equipa e vai escrever isso no relatório", explicou Peseiro, lembrando que cada técnico "tem a sua personalidade", pedindo, devido a esse facto, "alguma tolerância e compreensão". "Sou daqueles que mais se emocionam."



O talento de Pedro Santos esteve sempre bem à vista


Marafona 6 Com o Braga ainda na luta pelo resultado, fartou-se de defender, evitando pelo menos quatro golos do Benfica – Salvio (11'), Grimaldo (19'), Gonçalo Guedes (50') e de novo Guedes (69'). No 2-0, quase defendia o tiro de Pizzi, mas não teve sorte, pois a bola foi para a baliza depois de ele a desviar. Aos 84', ainda impediu que José Gomes se estreasse a marcar. Boa exibição, apesar dos três golos sofridos.
Pedro Santos troca as voltas a André Horta e lança o ataque do Braga
Baiano 4 Saiu-lhe a fava, ou melhor, as favas: Grimaldo, Pizzi e Gonçalo Guedes tiraram a noite para lhe moer o juízo (e também os rins), causandolhe dificuldades. No 1-0, não teve pernas para Guedes e, no 3-0, foi permissivo ante Pizzi.
Rosic 6 Certinho até o jogo descambar para o lado do Benfica, no lance do 2-0 em que nada podia fazer. Júlio César negoulhe um golo de cabeça com uma grande defesa, mas a acabar marcou mesmo, também de cabeça, em estreia goleadora pelo Braga.
André Pinto 5 Posicionou-se mal na jogada do 1-0, sem se aproximar de nenhum benfiquista (nem da trajetória da bola), contribuindo assim para que Mitroglou atirasse sem oposição.

Marcelo Goiano 6 Devia ter tido reflexos mais rápidos no cruzamento de Gonçalo Guedes que deixou passar e que Mitroglou transformou no 1-0. Boas iniciativas ofensivas na ala.

Mauro 5 Não roubou tanto espaço aos ataques da águias como o parceiro Vukcevic, mas deu maior ajuda atrás, funcionando como terceiro central.
Vukcevic 6 Impecável nas transições ofensivas, com passes inteligentes e quase sempre bem direcionados. Muita mobilidade e disponibilidade para ajudar a equipa.
Pedro Santos 7 Fantástica primeira parte, a proporcionar, com passes brilhantes, duas ocasiões que Wilson Eduardo e Ricardo Horta desperdiçaram. Assumiu sem medo o protagonismo nas transposições ofensivas, serpenteando entre os adversários com grande qualidade.
Ricardo Horta 5 É bom jogador e sentiu-se à vontade na posição 10, mesmo que pudesse ter assumido mais o jogo. Nota para um bom passe a isolar Hassan (3') e para um remate perigoso aos 64'.
Wilson Eduardo 6 Boas movimentações e leitura a encontrar o espaço para receber a bola na cara de Nélson Semedo, mas falhou muitas vezes o último toque, em passes ou em remates.
Hassan 6 Boas movimentações na frente de ataque, quase sempre com decisões corretas e execuções acertadas... exceto na hora do remate, quando teve hipótese de bater Júlio César.
Douglas Coutinho 5 Estreia absoluta deste brasileiro, que ficaria ligado, com infelicidade, ao resultado. Foi ele que acabou por tocar na bola antes de Pizzi rematar para o segundo golo das águias.
Artur Jorge 5 Entrou em campo aos 72', já com os bracarenses em desvantagem de dois golos. O ambiente estava quente, mas mostrou calma.
Alan – Não conseguiu ter bola.



José Peseiro "Falta de eficácia e uma grande injustiça"

Técnico elogiou a forma como a sua equipa se bateu na Luz

"Sofremos dois golos de ressalto. Se o segundo golo é legal? Sim, é legal; não é um passe, é ressalto" "Queremos reduzir as distâncias para os três primeiros, os objetivos estão bem traçados"

Tempo de recuperação menor devido ao compromisso europeu não tirou "inconformismo e capacidade de luta" à equipa. Treinador lamenta dois golos de ressaltos

José Peseiro lamentou a falta de eficácia da sua equipa quando teve pela frente o guarda-redes do Benfica, Júlio César, considerando que o resultado foi uma "grande injustiça" e sublinhando a forma "abnegada" como os seus atletas se bateram, pois mostraram "inconformismo com o resultado até ao final do encontro". "O Braga quis sempre vencer, mas não fomos eficazes. O resultado é uma grande injustiça e tivemos uma grande exibição do Júlio César. Foi um bom jogo, com uma boa dinâmica, com muitas oportunidades de golo. Sofremos dois golos de ressalto, o segundo e o terceiro, e tivemos força anímica para reduzir a desvantagem. Tínhamos menos dois dias de recuperação – e isto não é um lamento – e a forma como a nossa equipa se bateu foi muito boa. Queríamos vencer, mostrámos em campo que queríamos vencer e disputar o jogo palmo a palmo do início ao fim", afiançou.

Certa, na opinião do técnico bracarense, foi a avaliação do árbitro Jorge Sousa e do seu auxiliar, Álvaro Mesquita, no lance do segundo golo dos encarnados. "Sim, o golo é legal. É um ressalto, não é um passe, há questões de emoção que se geram sempre, a verdade é que é um ressalto, o segundo e o terceiro golo foram dois ressaltos. O golo é legal. O segundo golo não quebrou a nossa reação, tentámos fazer golos até ao fim. A verdade é que há dois dias de recuperação de diferença para o Benfica e nunca baixámos os braços, nunca o fizemos, nem com o 3-0. Resta-me enaltecer a forma como os meus jogadores tentaram e lutaram. Com o Gent, podíamos ter vencido, hoje [ontem] podíamos ter outro resultado, temos de nos preparar melhor, errar menos, ter mais eficácia, tivemos oportunidades para marcar nos dois jogos, o que daria para disputar melhor o resultado", disse, lembrando os objetivos da equipa: "Queremos reduzir a diferença para os primeiros – ficámos a 30 pontos do primeiro no último ano, 28 do segundo e 15 do terceiro. Está bem claro."

O JOGO

Augustita

http://tribunaexpresso.pt/futebol-nacional/2016-09-20-Gil-tres-letras-tres-golos-tres-pontos

Gil: três letras, três golos, três pontos
Quem é o rapaz que deu nas vistas no Rio Ave-Sporting? O Expresso conta-lhe a história de Gil Dias, jovem de 19 anos emprestado pelo Mónaco ao Rio Ave

Diogo Pombo (texto)


Imagine um miúdo calado, com idade para ser reguila e irrequieto, mas que era pacato. Um rapaz que gosta de estar no seu canto, a observar, a ver o que os outros estão a fazer e não a ser produto para olhos alheios. Esse miúdo tem 16 anos, é calmo e, mesmo não querendo, dá nas vistas pela altura e o corpanzil que já tem. Gosta de ficar no seu espaço, sem o chatearem. Tranquilo é o seu nome do meio. É o retrato de alguém que não pode ser mais calmo. Agora imagine, uns anos volvidos, este miúdo com uma bola por perto, a servir-lhe de isco para o pé esquerdo.

O miúdo passa a ser o contrário de tudo o que era. Não evita dar nas vistas. Farta-se de tocar na bola, pede-a constantemente. Os jogadores com quem partilha equipa estão sempre a procurá-lo. A bola tem que ir ter com ele, é este o miúdo que inventa mais coisas com ela. Em campo, como jogador, é impossível ficar no seu canto a observar e a ser apenas mais um.

Talvez não seja preciso imaginar alguém assim.

Porque este é o miúdo que, este domingo, atazanou a vida ao Sporting durante a hora e meia em que os leões jogaram futebol em Vila do Conde. É uma versão mais crescida do rapaz de quem Pedro Duarte se recorda bem.

Ele via-o discreto, parco no que dizia e nas atenções que atraía para ele, no balneário. É assim que Gil Dias chega aos juniores do Braga, em 2013. O treinador gala-o logo, despista-lhe a qualidade no primeiro treino. Chega na segunda semana de pré-época e "o pé esquerdo falava", conta ao Expresso.

O miúdo era capaz de fazer coisas com a bola que faziam as outras pessoas esperar muito dele. "Faltavam-lhe alguns pormenores, como ser mais competitivo e aumentar os índices de agressividade a defender e a atacar. Mas a qualidade estava lá", diz, ecoando em palavras o que, na altura, lhe passa pela cabeça quando começa a treinar o miúdo que vem do Sanjoanense. Havia ali potencial, muito.

Só que era preciso trabalhá-lo.

Ao início, Gil Dias não está habituado a quem o rodeia, à forma como a equipa joga, à intensidade, a ter de defrontar os miúdos da formação dos clubes grandes. Nos primeiros dois ou três meses fica muitas vezes sentado, tem outros à frente dele, fica a ver do banco. Tem que embalar. Quando o faz, agarra-se ao ritmo que o empurra para "uns últimos seis, sete meses de temporada a um nível extraordinário" que ajudam o Braga a ser campeão nacional de juniores - algo que não acontece desde 1977. "A equipa, depois, foi querendo o Gil a marcar golos, a assistir, a dar nas vistas. Tornou-se uma referência", resume o treinador que teve na altura.

Podia ser uma espécie de descrição do que aconteceu a Gil Dias frente ao Sporting.

O miúdo, hoje com 19 anos, pediu a bola, correu muito com ela e fintou muita gente com ela. Fez os leões parecerem mansos. Acabou o jogo com um golo, um passe dado para outro, e com o tipo de exibição que faz toda a gente perguntar de onde ele veio. Mas a questão podia antes estar no como é que Gil Dias chegou aqui.


O treinador que gosta muito dele

Pode ser muito por culpa de Nuno Capucho, porque o treinador do Rio Ave sempre tentou manter-se próximo do miúdo assim que lhe pôs a vista em cima. "O Capucho era treinador dos juniores do FC Porto quando fomos lá ganhar 3-2. Ele fez um jogo extraordinário. Com certeza que já o conhecia, mas aí passou a conhecê-lo melhor", lembra Pedro Duarte.

Só pode, porque, mesmo quando Gil Dias foi diretamente dos juniores minhotos para o AS Monaco da liga francesa, Capucho continuou a querê-lo. Não se chega a estrear em França e a meio da época passada pede-o emprestado. O miúdo vai para o Varzim, marca quatro golos em 18 jogos, dá nas vistas. A vida dá umas voltas, devolve-o ao Mónaco e põe Capucho no Rio Ave. Mas, no meio, havia o interesse comum de se reencontrarem e a Gestifute de Jorge Mendes, que representa ambos, ajuda a concretizar o que eles querem.

E o miúdo chegou a Vila de Conde, onde "parece que abriu o livro", brinca Pedro Duarte. Hoje ele vê-o "mais maduro e mais homem". Mostra-se mais, afastou-se dos tempos em que, nos juniores do Braga, o chamavam "Gilinho" por ser "muito introvertido" e sempre arranjar um canto para ficar e onde só houvesse espaço para ele. "Até brincávamos com ele, dizíamos que, com um metro e noventa, não podia deixar que lhe chamassem isso", revela, entre risos. Era um miúdo que "às vezes até parecia estar um bocadinho desligado do que estava a acontecer à volta". Mas que carregava no botão "quando era altura de trabalhar e ir para o campo", onde "trabalhava nos limites".

No Rio Ave, dizem-nos, continua a ser como era em júnior. É um rapaz tranquilo, "muito reservado", a levar o trabalho tão a sério quanto pode, ao ponto de não faltar a uma sessão de ginásio, por exemplo. Está em Vila do Conde por ter sido um pedido expresso de Capucho, que gosta muito do jogador que não é fã de dar entrevistas, nem o clube quer que ele, ou qualquer outro, as deem – o Expresso sabe que, após a vitória frente ao Sporting, o Rio Ave prefere que os jogadores não falem para não haver entusiasmo em demasia. Gil Dias já terá feito o suficiente em campo.


Nada que o afete, garante Pedro Duarte, que ainda fala com o miúdo que é benfiquista e, com 10 anos, o Sporting não quis. O treinador descreve Gil Dias como alguém humilde, consciente do que vale, do que tem de fazer e, sobretudo, que sabe e gosta ouvir. "Percebeu que se tinha de tornar mais competitivo, ela está muito bem aconselhado, o que é uma mais-valia.

Tem um grande apoio do avô, da mãe e da irmã, e de alguns amigos que o ajudam muito. Sempre foi muito focado no trabalho dele", retrata o seu antigo treinador, pelo telefone, da China, onde está a trabalhar no Tianjin Teda.

Mesmo longe, faz questão de, a cada aniversário da conquista do título de juniores, enviar uma mensagem a todos os que faziam parte da equipa. Diz que, agora, "é fácil dizer coisas ao Gil", como sempre o é quando alguém está a passar um bom bocado – "mas é importante, nas outras alturas, enviar uma mensagem a perguntar como é que ele está".

Gil Dias parece estar muito bem, como estava no final da tal época que partilharam no Braga, quando "os colegas já lhe chamavam o Zé dos Ressaltos, porque ficava com a bola cada vez que metia o pé num ressalto". A jogar assim, poderá não precisar de muitos para chegar onde Pedro Duarte o imagina – a ser "um dos futuros valores da seleção nacional".


Bruno3429

TIAGO SÁ: "QUEREMOS REGRESSAR ÀS VITÓRIAS"

"Queremos regressar rapidamente às vitórias". Quem o diz é Tiago Sá, guarda-redes e capitão da equipa B do SC Braga que, na antevisão à partida com o Académico de Viseu – a contar para a 8.ª jornada da Ledman LigaPRO -, deu voz ao desejo de regressar aos triunfos num jogo que se espera de grau de dificuldade elevado. "Esperamos um Académico de Viseu forte e determinado em regressar aos triunfos, após duas derrotas consecutivas. Jogam em casa, perante os seus adeptos, e por isso esperamos um adversário forte. Mas do outro lado vamos estar nós e tudo faremos para conquistar os três pontos".

Os Gverreiros do Minho defrontam um adversário que está a ter um início de temporada algo intermitente e que vem de duas derrotas consecutivas. Contudo, Tiago Sá não espera facilidades perante uma "equipa forte de qualidade", garantindo um SC Braga B focado apenas no seu trabalho. "Duas derrotas consecutivas é sempre difícil para uma equipa. Sabemos que podem estar um pouco mais pressionados por isso, mas a nós compete-nos fazer o nosso trabalho para trazer os três pontos para Braga. Estamos conscientes de que não vamos ter um jogo fácil porque vamos defrontar uma equipa forte e de qualidade, que possui um misto de experiência e juventude".

O encontro com o Varzim SC deixou um claro amargo de boca – em virtude da excelente exibição protagonizada pelos gverreiros – mas Tiago Sá garante que esse jogo já faz parte do passado. O guardião bracarense realçou o bom futebol que a equipa tem praticado e garantiu que é uma questão de tempo até a equipa começar a ser mais eficaz vencer mais jogos. "Temos feito aquilo que o treinador nos pede e, acima de tudo, temos apresentado um bom futebol. Arrisco-me a dizer que temos praticado do melhor futebol que esta Ledman LigaPRO tem visto. Não temos concretizado as oportunidades que temos criado, mas sabemos que naturalmente vamos acabar por ser mais eficazes. Queremos regressar rapidamente às vitórias e último jogo já faz parte do passado. Estamos de consciência tranquila porque sabemos que fizemos um bom jogo, que jogamos bem e que é uma questão de tempo até começarmos a vencer jogos", disse confessando que foi essa a mensagem que passou aos seus companheiros após o final da partida: "Tentei-lhes passar essa mensagem. Sabíamos que tínhamos feito um bom jogo e por isso ficámos tristes com o empate, porque deixámos fugir dois pontos. Mas o futebol é isto e estamos num processo de aprendizagem aqui na equipa B. Temos que aprender com estes erros para no futuro não acontecerem. Acima de tudo sabemos que estamos no bom caminho e que temos feito o que nos é pedido e demonstrado o nosso trabalho. Prova disso são os jogadores que temos colocado nas seleções nacionais e agora, mais recentemente, o caso do Artur que atuou pela equipa principal. Temos que continuar a trabalhar desta forma porque estamos no bom caminho".

Os Gverreiros do Minho entram em campo esta quarta-feira, no Estádio Municipal do Fontelo, pelas 17H00.

STOJILJKOVIC CONVOCADO PELA SÉRVIA

O selecionador sérvio, Slavoljub Muslin, incluiu o nome de Nikola Stojiljkovic entre os jogadores que formarão parte do grupo para a jornada dupla de outubro, a contar para a zona europeia de apuramento para o Mundial'2018.

Stojiljkovic, que se estreou pela equipa nacional sérvia já este ano civil e na qualidade de jogador do SC Braga, mantém-se assim entre a elite do seu país, constituindo opção para os encontros frente à Moldávia (6 de outubro, em Chisinau) e à Áustria (9 de outubro, em Belgrado).

A Sérvia integra o Grupo D, somando um ponto, fruto do empate frente à República da Irlanda na única partida que até agora disputou.

HASSAN CHAMADO À SELEÇÃO

O avançado Ahmed Hassan está entre os convocados do Egito para o encontro a disputar frente ao Congo e que marca o arranca do Grupo E da zona africana de apuramento para o Mundial'2018. O jogador do SC Braga é opção para a partida que a sua seleção vai disputar na condição de visitante e que está agendada para o dia 9 de outubro.

Hassan tem sido, desde que representa os Gverreiros do Minho, presença constante na sua equipa nacional.

SCBraga

Bruno3429

Nomeações para a 6.ª jornada

O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol anunciou esta terça-feira as nomeações par os encontros referentes à sexta jornada da Liga.

Destaque para João Capela, que volta a apitar um jogo do Sporting três anos depois da derrota (0-2) dos leões no derby com o Benfica, na Luz.

Artur Soares Dias, árbitro melhor classificado da época passada, não está disponível para esta jornada uma vez que se encontra a participar no seminário da FIFA.

Nomeações:

Sexta-feira, 23 de setembro:
FC Porto – Boavista, Nuno Almeida (AF Algarve)
Sporting – Estoril, João Capela (AF Lisboa)

Sábado, 24 de setembro:
Feirense – Nacional, Jorge Ferreira (AF Braga)
Chaves – Benfica, Tiago Martins (AF Lisboa)
SC Braga – Vitória de Setúbal, Fábio Veríssimo (AF Leiria)

Domingo, 25 de setembro:
Marítimo – Tondela, Rui Oliveira (AF Porto)
Paços de Ferreira – Rio Ave, Luís Godinho (AF Évora)
Moreirense – Vitória de Guimarães, Bruno Paixão (AF Setúbal)

Segunda-feira, 26 de setembro:
Belenenses – Arouca, Rui Costa (AF Porto)

A Bola