NOTICIAS DO ENORME DO DIA 12/06

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Crislan sonha com a Champions

De férias no Brasil, Crislan assegurou que continuará a fazer parte do plantel. O avançado, de 24 anos, apontou apenas três golos na primeira época no Minho, mas promete mais e melhor em 2016/17.
"Os primeiros meses foram de aprendizagem, mas, depois, realizei boas exibições. As lesões é que atrapalharam", disse Crislan, na televisão brasileira. O futebolista considerou o "golo marcado na Liga Europa" ao Slovan Liberec e "a conquista da Taça de Portugal" como os momentos marcantes da época e traça objetivos ambiciosos. "Tenho contrato até 2020 e sonho jogar a Champions com o Braga", disse, determinado, Crislan.

JN

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Leões dão a volta e goleiam minhotos

O Sporting venceu, fora, o Braga, por 4-2, numa partida equilibrada. Na primeira parte, os arsenalistas foram superiores, denotando melhor entrosamento, com os leões a reagirem, reduzindo a desvantagem até à vitória folgada, já no segundo tempo. Excelente exibição dos dois guarda-redes e emoção até ao fim, com algumas jogadas mais ríspidas que a equipa de arbitragem foi controlando.



Futebol feminino Edite Fernandes assina pelo Braga

A internacional portuguesa Edite Fernandes, 36 anos, assinou contrato com o Braga, clube que vai cum- prir a estreia em 2016/17 na Liga de futebol feminino. A avançada, que apontou 39 golos nas 131 presenças na seleção portuguesa, alinhou na época passada pelo Vala- dares Gaia


JN

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PAULO FONSECA
"Salvador foi uma surpresa"



"Senti que a história na final ia ser diferente"
"Para o Braga, e relativamente ao campeonato, é difícil fazer melhor do que o quarto lugar, mas não é impossível" "O presidente tentou até ao último momento que eu ficasse. Compreendeu as razões. Foi bom para mim e para o clube" "A pontuação que o Sporting fez neste campeonato dava-lhe para ter sido campeão nos últimos anos"

É uma viagem até aos sucessos de Paulo Fonseca, que começam num "irrepetível" terceiro lugar alcançado pelo Paços e terminam na bonita história no Jamor

Na primeira grande entrevista depois de ter ajudado a conquistar a Taça de Portugal para o Braga, Paulo Fonseca conversou com O JOGO sem medo das palavras. No balanço de uma época "gratificante", nada ficou sem resposta, nem mesmo a experiência mal sucedida no FC Porto.
Foi a melhor época da sua carreira?
—Não sei se foi a melhor, mas foi uma época em que correu tudo bem. Tivemos ótimos resultados, conseguimos concretizar os objetivos, e posso dizer que foi um ano muito bom a todos os níveis. Pessoalmente, também já tinha conseguido alcançar algo inimaginável no Paços de Ferreira, com o terceiro lugar no campeonato e consequente acesso à pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Considero que esse feito é muito semelhante a esta conquista da Taça de Portugal.
Qual dos dois desafios foi mais difícil de alcançar?
—Foram as melhores épocas da minha carreira, em contextos diferentes, mas com graus de dificuldade muito parecidos. No Paços, praticamente só jogávamos no campeonato, ainda que um terceiro lugar lá corresponda a um título de campeão em Braga. Acho que dificilmente o Paços vai conseguir alcançar novamente um terceiro lugar... Esta época em Braga foi muito trabalhosa: fizemos boas campanhas nas quatro competições, realizámos 57 jogos, num ano muito desgastante. No final da temporada, nomeadamente na final da Taça de Portugal, notou-se muito esse desgaste. Foi um ano muito longo, mas também muito gratificante.
Já percebeu que entrou para a história do Braga?
—Acabou de acontecer, acho que ainda não tenho a total noção daquilo que foi alcançado... Para mim era impensável chegar às 3h30 da manhã e ter tanta gente à nossa espera em Braga depois da final da Taça; também nunca imaginei que no dia seguinte, quando fomos recebidos na Câmara, tivéssemos a praça ainda mais cheia. Ainda é difícil perceber a dimensão do feito alcançado. O que noto nas pessoas em Braga é que existe uma grande satisfação por termos conseguido um título que o clube já perseguia há 50 anos. António Salvador tem fama de ser um presidente difícil.
Como foi a vossa relação?
—Posso dizer que o presidente foi uma surpresa muito agradável. Naturalmente que já todos ouvimos essas histórias sobre ele, mas sempre tivemos uma relação muito próxima no dia a dia, mas também muito fácil. O presidente é uma pessoa muito ambiciosa, é preciso entendê-lo, mas para mim foi uma época relativamente fácil, sobretudo na comparação com aquilo que as pessoas costumam falar sobre ele. Esteve sempre junto da equipa, pronto a ajudar, a transmitir a sua ambição. Repito: foi uma agradável surpresa.
E como foi a sua saída?
Paulo Fonseca reconheceu que o golo apontado por André Silva nos descontos da final da Taça de Portugal lhe trouxe à memória o confronto de há um ano, entre o Braga e o Sporting, mas disse também que não foi essa a mensagem que passou aos jogadores. "Naquele momento, tive um misto de sentimentos. Estive sempre muito confiante de que íamos vencer, mas não posso negar que, naquela altura, percebi o sentimento que se apoderou do estádio. Todos se lembraram da final com o Sporting, jogadores incluídos. Mas quando o jogo acabou, antes de irmos para o prolongamento, disse-lhes que estava a sentir que a história não se iria repetir. Estava mesmo a sentir isso, não foram só palavras. Felizmente acabou bem", contou.
—Também foi relativamente fácil. O presidente tentou até ao último momento que eu ficasse mais um ano, propôs-me a renovação – também já o tinha feito uns meses antes –, mas a minha decisão era irreversível. Ele foi de uma compreensão notável, percebeu quais eram os objetivos para a minha carreira e foi fácil convencê-lo de que essa decisão era o melhor para mim e, consequentemente, para o clube.
O Braga tem possibilidades de fazer melhor na próxima época?
—Não é impossível, mas temos de perceber que a diferença entre os três grandes e os outros clubes, como o Braga, é cada vez mais acentuada. Este ano, vimos um caso em Inglaterra, do Leicester; às vezes acontece, mas acho muito difícil, a não ser que haja uma época anormal dos três grandes em simultâneo. Para o Braga, e relativamente ao campeonato, é difícil fazer melhor do que o quarto lugar. Não é impossível, até porque já aconteceu, mas é cada vez mais difícil tendo em conta as circunstâncias.
António Salvador tem o sonho de ser campeão?
—Sei que ele tem o sonho de conquistar títulos e ele sempre me transmitiu isso, mas o de ser campeão não foi algo que tivesse ouvido no clube, até porque falar nisso seria criar falsas expectativas.



"Há coisas nas minhas equipas semelhantes às de Jesus"

Duas pessoas com uma forma de estar diferente no futebol, mas com ideias parecidas. Paulo Fonseca admite semelhanças e diz que aprendeu imenso com Jorge Jesus

O Benfica foi um justo campeão?
—Quando se ganha, temos sempre de reconhecer esse mérito. Há pouco a dizer sobre isso. O problema é que, geralmente, só se reconhece o mérito da equipa que vence e, neste caso, tivemos uma equipa que ficou em segundo que também fez uma grande época. O número de pontos que os dois clubes fizeram não é muito normal. Aliás, o Sporting, com esta pontuação, tinha sido campeão nos últimos anos.
Concorda com a ideia de que a troca de palavras entre Jorge Jesus e Rui Vitória ultrapassou os limites do razoável?
—É fácil perceber que esses momentos não são positivos para o futebol. No entanto, são situações com as quais as pessoas de fora, como eu, não estão muito identificadas, até porque não as vivenciamos. Jorge Jesus e Rui Vitória saberão, melhor do que ninguém, os motivos por que isso aconteceu. O que eu sei, e sublinho, é que aquilo não foi positivo para o futebol português.
Jorge Jesus continua a ser um modelo para si?
—Aprendi mui toco mele e reconheço-lhe grande competência. A época que fez no Sporting serve apenas para reforçar aquilo que eu penso sobre ele. É um grande treinador.
Revê-se nele?
—Temos formas diferentes de estar no futebol. Apesar disso, reconheço que temos algumas semelhanças em termos táticos, nomeadamente ao nível da organização defensiva. Há muitas coisas das minhas equipas que são semelhantes às equipas de Jorge Jesus. Não me custa admitir isto. Aprendi muito com ele nos tempos em que trabalhámos juntos.



Jamor não foi a única satisfação

Conquistar a Taça de Portugal não foi o único motivo de regozijo para o jovem treinador. Paulo Fonseca teve muitas outras razões para chegar satisfeito ao final da época em Braga... "Para mim, não houve melhor conquista do que ver a evolução das pessoas que trabalharam comigo. É gratificante perceber que muitos jogadores do Braga estavam a competir num patamar inferior, alguns até na equipa B, e que hoje estão muito valorizados." E recorda: "Não nos podemos esquecer que, no início da época, entraram 14 jogadores e saíram alguns dos mais importantes do ano anterior, como Santos, Danilo, Rúben Micael, Pardo, Éder ou Zé Luís. Mas deu-me muito gozo construir uma equipa nova, mais ainda quando vemos que esses jogadores estão agora altamente valorizados no mercado." Compreende-se, assim, que lhe seja difícil eleger o que mais se destacou... "Não quero ser injusto, porque tive um grupo que trabalhou sempre para ser melhor, mas há o Rafa, que se destacou sempre muito, ou o Pedro Santos, que teve uma evolução notável. É difícil falar do Luiz Carlos quando toda a gente sabe o que representa para mim, mas fez uma época fantástica. Depois, há
Vukcevic, Boly, Ricardo Ferreira, Marcelo, Baiano... São muitos"!



MOMENTOS

Atritos com Lito Vidigal
Deu muito que escrever... e ler o conflito que nunca passou da troca de palavras entre Paulo Fonseca e Lito Vidigal. O técnico do Shakhtar comenta. "Fui colega do Lito no Belenenses e tivemos sempre uma boa relação. No desempenho das nossas funções surgiram alguns atritos, mas que não devem ser valorizados, até porque estão completamente ultrapassados"
Jackson, Fernando e muitos outros
Fonseca tem alguma dificuldade em dizer qual o melhor futebolista com quem trabalhou até hoje. "Eleger um não é nada fácil, o que é um bom sinal... Normalmente, a tendência é para responder com os jogadores de maior nível, como Jackson Martínez ou Fernando, com os quais gostei muito de trabalhar no FC Porto, mas seria injusto esquecer os jogadores do Paços de Ferreira e do Braga". Portanto, ficamos por aqui...

O JOGO

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"VOLTO MAIS COMPLETO E A JOGAR NOS LIMITES"
Pedro Tiba aposta numa pré-temporada em grande com a clara intenção de se fixar no plantel às ordens de José Peseiro, certo de que o Valhadolid foi uma "experiência enriquecedora"

"Como adepto, fiquei imensamente feliz pela conquista da Taça"
Médio do Braga

Preparado "para tudo", o médio tem a noção de que terá de "lutar muito" para reconquistar um lugar no grupo e não estranha a fasquia elevada. "Representar o Braga é representar um grande", frisa
Com mais três épocas de contrato pela frente, Pedro Tiba acredita que não voltará a ser emprestado, depois de ter rodado no Valhadolid. Os primeiros indícios são, para já, os melhores possíveis: está convocado para a pré-época do Braga (o início está previsto para 27 de junho) e dificilmente José Peseiro dispensará os seus serviços perante as saídas dos médios Filipe Augusto, Alef e Luiz Carlos. "A minha expectativa é ficar no plantel e fazer uma grande temporada, de preferência melhor do que há dois anos. Vou com a mentalidade de sempre, jogando nos limites, e preparado para tudo, consciente de que terei de lutar muito para conquistar o meu espaço", testemunhou Tiba a O JOGO, garantindo que regressará "um jogador mais completo", fruto de uma "experiência enriquecedora" no futebol espanhol.
Não deixou de ser uma temporada atribulada. O Valhadolid falharia o objetivo de discutir o play-off de acesso à principal liga de Espanha e o próprio internacional português contava ser mais vezes utilizado. "As coisas não correram como prevíamos. Tivemos três treinadores e eu deparei-me com algumas lesões. Em algumas ocasiões tentei forçar, jogando, e não devia ter forçado", recordou, estabelecendo como única prioridade o Braga, apesar do interesse de outros clubes, como o Paços de Ferreira e o V. Setúbal. "É bom saber que somos desejados, mas só penso no Braga, mesmo sabendo que no futebol tudo muda muito depressa. Se as pessoas entenderem que não devo ficar, é bom saber que terei outras coisas boas como alternativa", avaliou.
Entusiasmado por poder trabalhar com José Peseiro, "um treinador que privilegia o futebol ofensivo e a posse de bola", Pedro Tiba não sente, de resto, que as responsabilidades aumentaram com a vitória na Taça de Portugal. "Representar o Braga é representar um grande, daí que a pressão de ganhar é permanente", explica, esclarecendo que não ficou triste por ter falhado a segunda final no Jamor. "Não escondo que gostaria de ter lá estado como jogador. Como adepto, fiquei imensamente feliz pela conquista", atirou.


Decidiu sair e não está arrependido

A saída de Paulo Fonseca do Braga, rumo ao Shakhtar Donetsk, poderá ter facilitado o retorno de Pedro Tiba. Com o anterior técnico, as possibilidades de jogar seriam reduzidas, mas o médio não guarda ressentimentos. "É um dos melhores treinadores portugueses e até me ensinou algumas coisas. As pessoas falaram muito, mas sempre tivemos um bom relacionamento", esclareceu Tiba, explicando que houve "um conjunto de fatores" que levaram ao empréstimo ao Valhadolid. "A decisão de ser emprestado foi minha e não me arrependi", assumiu.



MATHEUS FAZ PARTE DO PLANO
Fim de época descolorido não afastará o guardaredes brasileiro do plantel. Só partirá em troca de um bom negócio

Desastrado contra o Benfica, na Luz, para a Taça da Liga, Matheus teve um final de temporada pouco conseguido e acabou por não ser titular na final da Taça de Portugal, mas continuará no plantel do Braga. Fonte próxima da SAD garantiu a O JOGO que o guarda-redes brasileiro continua a ser muito apreciado e será opção para José Peseiro, tal como serão Marafona e Tiago Sá, sendo plausível a saída do clube somente numa conjuntura de venda que garanta um encaixe financeiro razoável. De outra forma, Matheus não parte, pelo que a sociedade desportiva não está sequer no mercado em busca de um novo guarda-redes. Por definir continua a situação do capitão Alan, cujo contrato expira no fim deste mês. Caso o treinador José Peseiro descarte a continuidade de Alan no grupo, a SAD irá propor ao profissional brasileiro um cargo diretivo.



LEÕES DÃO A VOLTA E GOLEIAM ARSENALISTAS

O Sporting venceu em Braga, por 4-2, no encerramento da terceira jornada da fase de apuramento de campeão de juniores B. Os leões estiveram a perder por 2-0, mas tiveram capacidade para dar a volta ao marcador no segundo tempo. Numa partida equilibrada, os ar sena listas estiveram melhor no primeiro tempo, chegando à vantagem de dois golos. No segundo período os leões deram a volta ao marcador e a vitória promoveu-os ao segundo lugar da competição. Excelente exibição dos dois guarda-redes.

O JOGO

[Bruno3429]

Pedro Tiba ganha nova oportunidade

O médio Pedro Tiba regressa ao SC Braga depois de ter estado emprestado ao Valladolid, segundo refere A BOLA.

Com as saídas de Luiz Carlos, Filipe Augusto e o empréstimo de Alef, existe agora mais espaço no meio-campo na equipa de José Peseiro.

Ogana cobiçado pelo Feirense

O avançado Ogana, de 20 anos, que jogou na época passada na equipa B do SC Braga, onde apontou oito golos, é pretendido pelo Feirense, que irá tentar garantir o seu empréstimo.

Moreirense na expectativa por Núrio

O Moreirense estará a tentar fechar o empréstimo do lateral Núrio junto do SC Braga. O jovem defesa jogou na temporada passada na equipa B e não deverá entrar nas contas de José Peseiro, segundo refere A BOLA.

A Bola

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