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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 21/03

Started by JotaCC, 21 de March de 2016, 09:42

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JotaCC

Sem mazelas da festa europeia

A adrenalina da memorável noite europeia do meio da semana não desapareceu das veias do Braga, que, ontem, voltou a surgir em altas rotações para derrotar um frágil União da Madeira ( 2- 0) e, assim, manter- se confortavelmente instalado na quarta posição do campeonato.
O técnico dos minhotos, Paulo Fonseca, repetiu no onze a maioria dos protagonistas que, há três dias, tinham despachado o milionário Fenerbahçe, lucrando com isso uma equipa com a motivação em alta, que desde os instantes iniciais encostou os madeirenses às cordas. Logo nos primeiros 15 minutos, os bracarenses criaram cinco oportunidades claras de golo, não surpreendendo, por isso, que pouco depois da meia hora, Josué, de livre direto, inaugurasse o marcador.
Atarantado com o vendaval minhoto, o União tentava responder em contra- ataque, mas sem arte para impedir que Marafona fosse um mero espetador na baliza local. O segundo tempo não mudou o paradigma, até porque Stojiljkovic, aos 50, aproveitou
Paulo Fonseca uma assistência de Josué para fazer o 2-0. Só com a desvantagem mais acentuada, o União abandonou a postura expectante, e a partir da hora de jogo esboçou os primeiros remates, por Tony Silva. O Braga não se atemorizou, manteve os três pontos debaixo de olho e foi gerindo sem grandes dificuldades o encontro, acabando mesmo por desperdiçar uma vantagem maior não fosse a falta de inspiração de Crislan.


Golo supersónico lança poveiros rumo ao triunfo

O Varzim impôs-se em Braga, num jogo onde foi sempre superior frente a um adversário apático. Os poveiros abriram o marcador, por Cherif, após passe de Stanley, ainda não se tinham jogado 30 segundos. No recomeço, surgiu o segundo golo, num lance em que os minhotos se queixam de fora de jogo, com Pedro Santos a desviar, de cabeça, um livre de Manafá.

JN

JotaCC

SC Braga regressa aos triunfos na Liga ao vencer o União da Madeira

Uma lição de persistência e arte, com selo de Josué. Três dias depois da épica noite europeia, que ditou a passagem aos quartos-de-final da Liga Europa - o SC Braga voltou a mostrar pergaminhos de gabarito, desta vez no campeonato, frente ao União da Madeira. Classe de Josué furou uma coesa muralha defensiva dos madeirenses e abriu caminho a um triunfo arrancado pela inteligência de uns guerreiros de armas e persistentes.
O União apresentou-se em Braga com três centrais e a muralha madeirense revelou-se uma tarefa difícil de ultrapassar. Mesmo assim, só deu futebol com as cores bracarenses numa primeira parte de domínio total, em que Marafona foi um mero espectador e não teve um único remate para defender. E a vantagem ao intervalo - fruto do soberbo golo de Josué - pecou por escassa, tamanhas as oportunidades e lances de perigo.
Pedro Santos deu o primeiro aviso, Josué atirou ao lado, Ricardo Ferreira, após canto, rematou a rasar o poste e um tiro de Pedro Santos saiu por cima. Era um SC Braga a pressionar de todas as formas e até sem ritmo muito elevado - depois da jornada europeia de quinta-feira. É que cada vez que os guerreiros carregavam no acelerador, girava o carrossel bracarense. Como aconteceu aos vinte minutos, numa brilhante jogada colectiva que só não deu em golo, porque Hassan rematou contra um defesa. Sinal de que as variações de flancos permitiam furar a muralha de uma equipa totalmente remetida à defesa e nunca a conseguir sair do meio-campo.
O nó até poderia ter sido desatado antes, mas Rui Oliveira deixou passar em branco um penálti a favor da equipa bracarense. Paulo Monteiro prendeu Hassan com o braço e o árbitro nada assinalou. Queixas do banco arsenalista e com razão.
No minuto seguinte - como que a compensar o erro anterior - o juiz não hesitou a marcar uma falta à entrada da área, oferecendo a Josué um livre quase frontal. O extremo cobrou de forma extraordinária e a bola só parou no fundo das redes. Foi a estreia de Josué na Liga, depois de dois golos na Liga Europa.
O União veio do balneário mais atrevido - Toni Silva cabe-ceou para defesa atenta de Marafona -, num ar que acabou por ser de pouca graça. O SC Braga com calma e persistência chegou ao segundo golo. Passe de Josué a descobrir Stojiljkovic, o avançado contornou a defesa e rematou em cheio de pé esquerdo.
Hassan viu o poste negar o terceiro e Marafona brilhou pouco depois ao travar o remate forte de Toni Silva. Já com Crislan em campo, o avançado quase marcou na primeira vez que tocou na bola. Ao cair do pano, Aarón desperdiçou também o golo.

Paulo Fonseca: "Pela atitude que tivemos tornámos a vitória tranquila"

O regresso aos triunfos no campeonato - depois de uma jornada europeia a meio da semana - deixou Paulo Fonseca satisfeito. O técnico do SC Braga considera ter sido uma vitória "tranquila" pela forma como os jogadores encararam o jogo.
"Tornámos a vitória tranquila, os meus jogadores tiveram uma atitude muito séria no jogo. Foi uma primeira parte de sentido único, o que justificava plenamente o resultado ao intervalo, até poderíamos ter feito mais um ou outro golo. Na segunda parte, acabou por ser mais do mesmo, nós com iniciativa e, embora o União tenha chegado uma ou duas vezes à nossa baliza, controlámos sempre. Pela atitude que tivemos tornámos esta vitória tranquila", sublinhou Paulo Fonseca na sala de imprensa.
O técnico destacou a "primeira parte irrepreensível do ponto de vista defensivo, não permitindo a saída do União" e elogiou a equipa: "os meus jogadores foram de uma seriedade enorme. Depois de uma jornada europeia poderia haver o risco de algum relaxamento, mas eles só mostraram os bons resultados que estamos a fazer".
Após 23 jogos desde a pausa de Dezembro, o SC Braga terá agora "uma paragem merecida" que permitirá "recuperar em termos físicos e mentais". "Isto tem sido muito absorvente e desgastante. Vamos aproveitar para descansar e recuperar energias".

CORREIO DO MINHO

JotaCC

UNS A SONHAR OUTROS A REZAR
Braga ganhou com facilidade e tem o quarto lugar quase garantido; União segue em dificuldade

Depois de uma grande noite europeia, o Braga voltou a vencer e alargou para nove os pontos de vantagem sobre o Arouca. União mostrou pouco e continua perto dos lugares de despromoção


A festa do golo dos arsenalistas: uma imagem que se repete em cada jogo

Quando se fala em títulos, Paulo Fonseca continua a garantir que não sonha acordado, mas a verdade é que, a jogar assim, este Braga está obrigado a sonhar. E a sonhar em grande. A vitória de ontem foi tranquila, mas até foi mais do que isso; foi uma vitória de equipa grande. Depois do grande desgaste provocado pela partida de quinta-feira, e apenas com quatro mudanças no onze (uma na baliza), o Braga conseguiu ter o jogo sempre controlado e nunca deixou o U.Madeira sentir-se capaz de discutir o resultado, ao contrário do que aconteceu há uma semana no Estádio do Dragão.
Dispostos a resolver a partida cedo, os arsenalistas entraram fortes e remataram sete vezes só nos primeiros 20 minutos – chegaram ao intervalo com 14 tentativas, contra apenas uma do U. Madeira. Do outro lado, a equipa de Norton de Matos, que ontem somou o oitavo jogo consecutivo sem vencer – e com apenas dois empates... –, voltou a usar a fórmula utilizada recentemente no Estádio da Luz e frente ao FC Porto, com o central Tiago Ferreira no meio campo, mas desta vez encontrou pela frente um Braga demasiado forte e capaz de contornar, com relativa facilidade, as suas intenções exclusivamente defensivas. Josué ,de livre, abriu caminho para uma das vitórias mais tranquilas da época, e Stojiljkovic arrumou definitivamente o assunto logo no arranque da segunda parte.
Desta forma, tal como pedira Fonseca na antevisão do encontro, o Braga abriu uma vantagem para o Arouca, o quinto classificado, que agora parece ser definitiva, podendo concentrar todas as energias nas três competições que ainda tem pela frente. Mais do que sonhar a dormir, este Braga já ganhou o direito de sonhar acordado, pelo que joga, mas sobretudo pelo que ganha. E ontem ganhou com uma facilidade que só as grandes equipas parecem conseguir. Quanto ao U. Madeira, o melhor é começar a rezar por dias melhores; os lugares de despromoção continuam demasiado perto...



MOMENTO
36'

[1-0] JOSUÉ REMATA PARA A VITÓRIA. O Braga entrou forte, com grande intensidade e muitos remates nos primeiros 20 minutos, mas quando começou a sentir mais dificuldades para encontrar espaços na defesa do U. Madeira, surgiu a arte de Josué na sequência de um livre direto. A bola entrou no ângulo superior da baliza de Gudiño e o jogo, perante um U. Madeira tão encolhido, ficou resolvido...



FILME DO JOGO

7' Livre de Josué em zona frontal, a bola sofre um ligeiro desvio e passe rente ao poste. Na sequência do canto, Ricardo Ferreira quase marca.
13' Jogada de combinação entre Hassan e Pedro Santos, com o médio a rematar forte à entrada da área, mas ligeiramente por cima.
25' Pedro Santos entra na área com a bola controlada, remata em arco, mas Gudiño defende com uma palmada.
36' [1-0] Ver momento de jogo.
46' Primeira jogada de perigo do U. Madeira: cruzamento de Rúben Lima e cabeceamento de Toni Silva; Marafona voa para a bola.
50' [2-0] Excelente jogada coletiva do Braga. Josué descobre Stojiljkovic na área e o sérvio ainda passa por um adversário antes de rematar colocado, sem hipótese para Gudiño.
58' Josué, com um passe artístico, isola Stojiljkovic no lado direito do ataque; o cruzamento do sérvio encontra Hassan, que desvia para o poste.
62' Marafona hesita em sair da baliza e Amilton tenta o remate de primeira – sai às malhas laterais.
71' Acabado de entrar, Crislan, solto na área, remata à figura de Gudiño.



A Figura
Josué: 8 Muita classe para derrubar o muro

Perante um União da Madeira muito fechado, o Braga tentava várias formas para furar a muralha montada por Luís Norton de Matos e foi através de um livre direto superiormente apontado por Josué que o Braga acabou por se adiantar no marcador. Depois de já ter sido decisivo frente ao Fenerbahçe, o médio encheu o campo e mostrou que se sente cada vez mais entrosado na equipa. Bem a definir, foi ele quem inventou a jogada que permitiu a Stojiljkovic aumentar para 2-0. Em grande.



JOSUÉ "SINTO-ME MUITO BEM FÍSICA E MENTALMENTE"

Josué abriu o ativo de livre. "São lances que treinamos, mas o mais importante foi o espírito da equipa. A seguir a um jogo europeu é sempre difícil, mas tivemos carácter", disse, destacando a "margem de conforto" para o Arouca conseguida após a "lição" no Restelo. Em termos individuais sente-se "muito bem física e mentalmente" e agradece "aos colegas e ao Braga ter sido muito bem acolhido".



FELIZES REGRESSO DE CRISLAN NA ESTREIA DE RÚBEN LIMA

Sem jogar, devido a lesão, desde 6 de janeiro, frente à Académica, Crislan voltou ontem à competição, entrando aos 70 minutos para o lugar de Stojiljkovic. O avançado quis muito o golo, mas falhou uma boa ocasião e depois fez um remate precipitado. No União, o lateral-esquerdo Rúben Lima fez a estreia nesta I Liga e considerou que a equipa "esteve bem". "Espero ajudar na permanência", vincou.



CASTIGOS BOLY E BAIANO DISPONÍVEIS PARA O JOGO DA LUZ

O próximo jogo do Braga, depois da paragem para os compromissos das mais variadas seleções, é frente ao Benfica, no Estádio da Luz, tendo Paulo Fonseca todo o plantel disponível do ponto de vista disciplinar. Boly e Baiano corriam o risco de falhar a próxima partida do campeonato se fossem admoestados com um cartão amarelo (seria o quinto), mas tal não chegou a acontecer.



GESTÃO RAFA POUPADO NEM SEQUER FOI PARA O BANCO

Depois de não ter convocado André Pinto e Vukcevic, Paulo Fonseca decidiu ainda deixar de fora Rafa, que foi o preterido da ficha de jogo entre os 19 eleitos e segue agora para a Seleção. "Terminámos um ciclo de jogos que nos causou algum desgaste e alguns jogadores tiveram que ficar de fora porque apresentaram alguma dificuldade", explicou, no final Paulo Fonseca.

O JOGO



JotaCC

LOBOS DO MAR ENTRAM A GANHAR

"Injusto. Segundo golo vergonhoso: três jogadores em fora de jogo"
Abel Ferreira
Treinador do Braga B "Na segunda parte fomos muito superiores e a vitória justifica-se"
Nuno Capucho
Treinador do Varzim


Ainda a equipa do Braga B estava a tomar posições, Chérif já abria o marcador: 26 segundos de jogo. O Varzim entrava a ganhar, o que lhe permitiu explanar o seu futebol como mais gosta: posse de bola e lançamentos para os homens mais adiantados. Os bracarenses procuravam jogar pelas alas, mas faltava profundidade ao seu jogo. Aos 34', José Gomes, isolado, remata por cima e, aos 40', Carlos Fortes permite uma grande defesa a Paulo Vítor (saiu lesionado ao intervalo). A segunda parte abriu quase como a primeira: Varzim fez o 2-0 aos 51', num lance precedido de fora de jogo. Depois, o conjunto de Nuno Capucho limitou-se a controlar as operações frente a uma equipa que se mostrou verde.

O JOGO