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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 03/03

Started by Bruno3429, 03 de March de 2016, 08:17

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Bruno3429

SC Braga carimbou em Vila do Conde a passagem à final da Taça de Portugal
Miguel Machado

O SC Braga está na Final da Taça de Portugal pela segunda época consecutiva. A equipa bracarense empatou, ontem, a zero, em Vila do Conde no jogo da segunda mão das meias-finais, mas festejou o apuramento para o Jamor fruto da vitória em casa, por 1-0, no primeiro jogo desta eliminatória da Prova Rainha.
Com grande ambiente nas bancadas, animado pelo despique dos adeptos, o Rio Ave entrou melhor no jogo e criou a primeira situação de perigo, logo aos dois minutos, num remate de Bressan.

A jogar a favor do vento na primeira parte, aos seis foi Edimar, de livre, a ameaçar a baliza de Matheus. Fruto da entrada agressiva do Rio Ave, à procura do golo para empatar a eliminatória, o SC Braga praticamente limitou-se a defender nos primeiros 10 minutos, mas fê-lo com personalidade e muita organização.

A resposta dos guerreiros no ataque só surgiu aos 12 minutos, mas na primeira vez que foram à baliza de Cássio, num contra-ataque lançado por Rafa, Pedro Santos deixou também o aviso aos vilacondenses, com um remate a rasar o poste. Lance libertou o SC Braga e três minutos Pedro Santos voltou a testar os reflexos de Cássio, com um remate forte em zona frontal para defesa incompleta do guardião do Rio Ave.

A partir daqui, apesar da maior posse de bola do Rio Ave, mas sem efeito práticos junto à baliza de Matheus, o SC Braga conseguiu equilibrar mais o jogo, e aos 21 minutos, a equipa bracarense voltou a criar uma oportunidade, num raid supersónico de Pedro Santos, pela direita, com extremo rematou ao poste esquerdo da baliza de Cássio.

Com o jogo controlado, a neutralizar a estratégia do Rio Ave que não conseguia arranjar soluções para furar a muralha dos guerreiros, aos 26 minutos, o SC Braga, voltou a fazer uso da arma do contra-ataque para assustar os vilacondenses. Lance foi bem desenhado por Rafa e Marcelo Goiano, na esquerda, no entanto, Stojilkovic atirou para defesa de Cássio. Com a legião minhota por cima nesta fase da partida, aos 32 minutos, Stojilkovic fugiu à marcação do central Marcelo, isolou-se pela esquerda, mas o avançado sérvio voltou a ser perdulário, atirando ao lado da baliza vilacondense.

No último quarto de hora do primeiro tempo, a equipa de Pedro Martins voltou a tomar mais conta do domínio do jogo, mas a verdade é que não criou nenhuma oportunidade, com os bracarenses a conseguirem segurar o resultado que lhe era favorável.

Na segunda parte, com tudo ainda em aberto na eliminatória, o Rio Ave arriscou tudo no ataque, com Pedro Martins a lançar Hélder Postiga e a jogar com dois pontas de lança, para tentar pelo menos levar a decisão para prolongamento, mas as tentativas dos vilacondenses esbarraram sempre na força energética dos Guerreiros defenderam com alma e muita determinação o sonho de voltar à final do Jamor.
Os minutos finais foram mesmo impróprios para cardíacos, face à pressão do Rio Ave para tentar evitar a eliminação, mas já mais com o coração acabaram por sucumbir aos pés da legião.

"Fomos superiores e estamos na final com todo o mérito"

Um sonho tornado realidade. Paulo Fonseca era um treinador orgulhoso no final do jogo pelo apuramento do SC Braga para a final do Jamor, palco da prova rainha do futebol português que vai também pisar, pela primeira vez, na sua carreira. Técnico arsenalista considerou que a eliminatória com o Rio Ave foi difícil de ultrapassar, mas afirmou também que os Guerreiros do Minho são uns justos finalistas.

"Vamos à final com todo o mérito, reconhecendo que tivemos uma grande equipa como opositor. Há que fazer esse elogio ao Rio Ave. Foram jogos equilibrados, difíceis, porque a equipa do Rio Ave tem imenso valor, é muito bem orientada e devo dar-lhe também os parabéns pelo trajecto brilhante que fez na taça", referiu com fair play.

Paulo Fonseca considerou ainda que "no primeiro jogo fomos superiores e traduziu-se no resultado e hoje fomos outra vez superiores. A única equipa que teve oportunidades para marcar foi o SC Braga. Na primeira parte tivemos quatro oportunidades contra nenhuma do Rio Ave que só com lances de bola parada, e a favor do vento, criou perigo. Fomos superiores no cômputo geral e somos merecedores da ida à final", frisou o treinador do SC Braga na sala de imprensa.

Satisfeito com a missão cumprida, o técnico dos guerreiros diz que o segredo do sucesso está nos seus jogadores pela "coragem que têm em quererem ganhar sempre, e não perderem a ambição de jogar de igual forma em todos os campos."
Para Fonseca a equipa esteve quase perfeita do ponto de vista defensivo numa eliminatória que acabou por ser "muito difícil".

Na final, o treinador vai reencontrar o FC Porto, equipa que já orientou, mas rejeita a ideia de ser especial por isso. "É especial sim mas porque é a primeira vez que vou estar no Jamor. Quanto ao adversário não é o mais importante. O SC Braga vai estar lá pela segunda vez consecutiva com todo o mérito". E desta vez, Paulo Fonseca quer que a história seja diferente do ano passado. "todos nós percebemos, e nós que chegamos este ano ao clube, que as pessoas estavam magoadas pelo facto de não terem vencido a final. Que havia uma ambição e sonho permanente de voltar a repetir a final. E ainda mais por isso estou plenamente satisfeito. É uma alegria imensa. Esta final era algo que perseguia desde os meus tempos de jogador. Sou um treinador satisfeito, porque estamos ainda nas quatro frentes com que iniciámos a época", destacou.

Correio do Minho

Bruno3429

JAMOR CHAMA PELOS GVERREIROS DO MINHO

Pela primeira vez na história do clube e pela segunda consecutiva, o SC Braga volta ao Jamor já no próximo mês de maio. Um empate a zero em Vila do Conde garantiu o bilhete para a final depois da vitória conquistada em Braga (1-0). Uma viagem que começou em Viseu, passou por Faro, deixou por terra o Arouca e sai de Vila do Conde com destino ao Jamor. Uma viagem de sucesso e reconhecimento. Quanto a história do desafio é simples. Vamos a ela:

A vantagem que a equipa de Paulo Fonseca trouxe da primeira mão (1-0) não encolheu os gverreiros e, muito menos, acomodou-os. Mesmo com o resultado a favor foram os bracarenses que assumiram o jogo e, na primeira parte, dispuseram de várias oportunidades. O primeiro sinal chegou do pé direito de Pedro Santos aos 12 minutos. Dois minutos depois voltou a testar Cássio com um remate à entrada da área. Os vilacondenses estavam retraídos e só os minhotos faziam por chegar ao golo. Aos 20' Pedro Santos voltou a estar em evidência ao atirar ao poste. A partir deste momento, o canhoto saiu de cena e entrou Stojiljkovic. O gverreiro era diferente, mas a toada do jogo pertencia ao SC Braga. Quanto ao número 19 criou a melhor oportunidade aos 32'. Servido por Rafa, ganhou na velocidade a Marcelo e, já dentro de área, tirou a bola do raio de ação de Cássio, mas o esférico viria a passar a centímetros da baliza. O primeiro tempo terminava com os gverreiros a mandar no jogo com mais posse de bola e com os principais perigos a terem assinatura da equipa de Paulo Fonseca.

No segundo tempo o Rio Ave correu atrás de um golo que levasse a eliminatória para o prolongamento, mas a defesa arsenalista não deu qualquer margem para sonhar à equipa de Pedro Martins. Ainda assim e mesmo com o resultado a garantir um lugar na final da Taça de Portugal o SC Braga nunca descartou uma subida ao ataque. Este torna-se um empate com sabor à vitória para os Gverreiros do Minho! O Jamor aguarda pela presença do SC Braga...

PAULO FONSECA: "MERECEMOS ESTAR NA FINAL"

Foi uma luta difícil, mas com o desfecho desejado. O empate a zero garantiu ao SC Braga um lugar na final da Taça de Portugal. Para o treinador dos minhotos, Paulo Fonseca, este apuramento é mais do que justo. "No primeiro jogo fomos superiores e hoje fomos a única equipa que teve oportunidades claras para marcar. As situações do Rio Ave foram de bola parada e aproveitando o vento, por isso, acho que no cômputo geral somos merecedores da ida à final"

O técnico não escondeu que é especial colocar o SC Braga na final pela segunda época consecutiva. "Será uma final especial por ser a primeira vez que estou no Jamor. Quanto ao adversário que teremos pela frente não é o mais importante. Interessa ver que estamos pela segunda vez consecutiva no Jamor. Todos nós que chegámos esta época ao clube percebemos que o ano passado as pessoas ficaram magoadas por não termos vencido a final. Percebemos o sonho de repetir a presença no Jamor para tentar corrigir isso e estou satisfeito por termos conseguido", concluiu com ar de satisfação.

SCBraga

Bruno3429

Taça: FC Porto e Sp. Braga defrontam-se pela 3ª vez na final
Dragões venceram os dois embates anteriores.
Por Redação       

FC Porto e Sporting de Braga vão defrontar-se pela terceira vez na final da Taça de Portugal, depois de confirmarem o apuramento perante Gil Vicente e Rio Ave, respetivamente.

Depois de 1976/77 e 1997/98, os dois emblemas voltam a encontrar-se no jogo decisivo, com o FC Porto a ter um saldo claramente favorável, com triunfos por 1-0 e 3-1, respetivamente.

Os dragões, que perseguem a 17ª Taça, chegam à 29ª final, cinco anos depois da última presença e da última conquista no Jamor. Por seu lado, o Sp. Braga vai disputar a sua sexta final, voltando ao Estádio Nacional um ano depois de ter perdido para o Sporting, e novamente com possibilidade de repetir o feito único de 1965/66, quando ergueu o troféu.

A final da Taça de Portugal está agendada para 22 de maio.

Maisfutebol

Bruno3429

PEDRO SANTOS BEM TENTOU ANTECIPAR A FESTA
Segurar a vantagem da 1.ª mão era importante, mas Pedro Santos tentou carimbar a passagem ao Jamor bem mais cedo

Destaque do Sp. Braga: Pedro Santos (4)
Idade 27 Jogos 6 golos 1

A meia-final ainda não estava ganha e alguém tinha de pôr em sentido o Rio Ave. O extremo fez mais um jogo cheio de intensidade e iniciativa, somando, logo nos primeiros 20 minutos, três remates perigosos, um deles ao poste.

Matheus (3)
Idade 23 Jogos 6 golos -3
Nenhuma defesa apertada. Só se viu a queimar tempo.

Baiano (3)
Idade 29 Jogos 5 golos 0
Foi quase um passeio o seu jogo de ontem tal foi a falta de acutilância dos extremos adversários.

André Pinto (3)
Idade 26 Jogos 3 golos 0
Fortíssimo no jogo aéreo. Yazalde mexe-se muito, mas o central mexeu-se... melhor.

Ricardo Ferreira (3)
Idade 23 Jogos 6 golos 0
Rápido, gosta e sabe jogar em antecipação. Uma perda de bola em zona proibida (74').

Goiano (3)
Idade 28 Jogos 6 golos 1
Se Kayembe era um dos grandes trunfos de Pedro Martins, cedo deixou de o ser com esta marcação implacável.

Vukcevic (3)
Idade 24 Jogos 5 golos 0
Jogou sempre pelo seguro, menos quando era preciso travar o adversário. As faltas são para se fazer.

Luiz Carlos (3)
Idade 30 Jogos 5 golos 0
Paciente na circulação de bola e brigão, como sempre, quando a equipa não tinha posse.

Hassan (3)
Idade 2 Jogos 5 golos 0
Muitas vezes foi o 5º homem do meio-campo. Bom trabalho defensivo, menos bem com a bola nos pés.

Stojiljkovic (3)
Idade 23 Jogos 6 golos 2
O melhor a rasgar a defesa contrária e dois remates com selo de golo. Fez o que quis de Marcelo.

Rafa (3)
Idade 22 Jogos 4 golos 0
A cada arrancada sua o estádio gelava. Faltou melhor definição no último passe.

Mauro (2)
Idade 25 Jogos 3 golos 0
Com Vukcevic amarelo, era preciso refrescar o miolo. Sem comprometer.

Boly (1)
Idade 24 Jogos 4 golos 0
Mais um central para segurar a viagem até ao Jamor.

Josué (0)
Idade 25 Jogos 2 golos 0
Entrou para assistir no relvado à maior explosão de alegria.

Autor: Ricardo Vasconcelos

RICARDO FERREIRA: «DEFENDEMOS BEM»
Elogia consistência do sector mais recuado

Ultrapassada a maior euforia que se viveu no relvado, e a poucos minutos do regresso a Braga, Ricardo Ferreira abordou a passagem à final da Taça de Portugal. "A 1ª mão foi muito importante. Marcámos um golo e não sofremos nenhum. Neste jogo, sabíamos que o Rio Ave ia ser mais pressionante, mas defendemos bem e passamos com justiça", referiu o central do Sp. Braga, no trajeto do balneário para o autocarro e sob um coro de provocações dos adeptos da casa que, pasme-se, nem pouparam Hassan, que ainda esta época marcou golos pelos vila-condenses.

Tal como na época passada, o Jamor vai ter o Sp. Braga como finalista e Ricardo Ferreira só torce por um resultado diferente. "Estamos muito felizes. Duas presenças seguidas é um feito notável. O treinador deu-nos logo os parabéns no final do jogo. Esperamos estar melhor preparados desta vez", afirmou.

A CELEBRAÇÃO JÁ ESTAVA PENSADA
Até camisolas comemorativas havia...

Por Braga ninguém contava com outro cenário: a equipa ia estar no Jamor! A festa foi pensada pelos responsáveis do clube bem antes do jogo de ontem e, mal soou o apito final, os jogadores receberam camisolas comemorativas da passagem à final. A alegria de uns contrastava com a tristeza e revolta de outros.
Os adeptos do Rio Ave atiraram tudo o que tinham à mão para o relvado, um agente da PSP levou mesmo com uma tocha numa bota e até os jogadores perderam a cabeça e Lionn foi expulso, já os arsenalistas saltavam junto ao topo do estádio onde estavam os seus adeptos. António Salvador também foi ao relvado agradecer o apoio, numa altura em que a equipa regressava aos balneários. Depois de tantos insultos, Paulo Fonseca não conteve a emoção e direcionou um gesto de vitória para os adeptos da casa. Revoltado, um deles acabou detido.

Record

JotaCC

Braga desarma alma caxineira

Pedro Santos, aposta em vez do capitão Alan, desta vez até nem marcou, mas foi sempre um quebra-cabeças para a defesa do Rio Ave.
Stojiljkovic também deu muito que fazer, sobretudo a Marcelo.
Tarantini, Wakaso e Yazalde foram os melhores da equipa de Pedro Martins.



A festa dos bracarenses começou nos Arcos, em Vila do Conde, e só terminou em Braga, onde muitos adeptos esperaram a equipa de Paulo Fonseca

Falta de pontaria do Braga na primeira parte e desacerto ofensivo do Rio Ave, sobretudo na última meia hora, quando forçou o prolongamento. Kayembe assinou exibição cinzenta e saiu ao intervalo. Soluções do banco vila-condense não melhoraram rendimento da equipa.

Tecnicamente bem e irregular disciplinarmente. Três minutos de desconto foi pouco.

Só havia vaga para uma equipa e o Braga acabou por confirmar o seu favoritismo, segurando em Vila do Conde a vantagem mínima amealhada em casa, no jogo da primeira mão. Um ano depois de ter perdido ingloriamente a final da Taça de Portugal para o Sporting, a turma minhota volta a garantir nova presença no Jamor, agora para medir forças com o F. C. Porto. A 22 de maio, logo se verá se com melhor fortuna.
Ontem, o jogo até nem correu totalmente bem ao Braga. Paulo Fonseca anunciara a intenção de a equipa procurar marcar um golo, para cavar um fosso maior na eliminatória. Com o modelo tradicional (4x4x2), Rafa e Pedro Santos deram velocidade às alas e a equipa, especialmente até ao intervalo, bem tentou acentuar o avanço na discussão. Pedro Santos, por três vezes, e Stojiljkovic, em duas, não andaram longe do golo. O Rio Ave, que até entrou disposto a igualar rapidamente a eliminatória, dominou até ao intervalo, mas sem frutos, tendo bem cedo, num disparo de Bressan ao lado do alvo, a melhor oportunidade.
No segundo tempo, com o 0-0 a subsistir, os vila-condenses forçaram o andamento. Tarantini avançou no terreno e Pedro Martins foi lançando as unidades mais ofensivas que guardara no banco. Heldon, Postiga e, já perto do fim, Guedes.
Mas a etapa complementar foi bem diferente, com o Braga quase a não arriscar no ataque e o Rio Ave, mesmo a dominar, a não encontrar espaços no último reduto do adversário para tentar bater Matheus. Postiga (79 m) e um livre lateral, nos descontos, assustaram os guerreiros, que, ainda assim, acabaram a festejar e, com a primavera à vista, continuam em quatro frentes. Com o quarto lugar na Liga bem encaminhado e a meia-final da Taça da Liga ainda em stand by, os arsenalistas vão voltar ao Jamor e, na Liga Europa, começam para a semana, na Turquia, a tentar desbravar caminho, rumo aos quartos.
Já o Rio Ave, que esta época já ficara pelo caminho com este mesmo opositor na Taça da Liga, não conseguiu validar a segunda final em três anos. A alma caxineira tentou impor-se, mas o Braga foi mais forte e conduziu o jogo a bom porto, acabando por chegar ao Jamor, graças ao golo de penálti de Pedro Santos na primeira mão.



"Única equipa com oportunidades claras"

PAULO FONSECA Foi com muitos elogios ao Rio Ave que o treinador bracarense iniciou a análise à partida de ontem. "Tivemos uma grande equipa como opositor, tenho de fazer esse elogio. Os jogos desta meia-final foram equilibrados e difíceis porque a equipa do Rio Ave tem muito valor, é bem orientada e está de parabéns pelo trajeto brilhante que fez na Taça", defendeu Fonseca.
O timoneiro dos arsenalistas advoga, ainda assim, a superioridade dos seus pupilos. "No primeiro jogo fomos superiores e hoje [ontem] fomos a única equipa que teve oportunidades claras para marcar", salientou.
Paulo Fonseca assumiu ainda que estar no Jamor pela primeira vez será "especial", sem esquecer uma espécie de dívida que o clube tem para com os adeptos: "Todos nós que chegámos esta época ao clube percebemos que no ano passado as pessoas ficaram magoadas por não termos vencido a final."


JN

JotaCC

Empate em Vila do Conde coloca Sp. Braga de novo no Jamor
Minhotos repetem presença na final graças à vantagem da primeira mão. Rio Ave foi pouco esclarecido no ataque

O Sporting de Braga garantiu ontem a segunda presença consecutiva na final da Taça de Portugal, graças a um empate sem golos em Vila do Conde, frente a um Rio Ave de domínio inconsequente, na segunda mão das meias-finais da competição. O nulo acabou por servir os intentos dos minhotos, que na primeira mão tinham conseguido uma vantagem de 1-0, suficiente para garantir ao clube a sexta final da prova.
Numa partida disputada a um ritmo intenso, os vila-condenses até foram, no cômputo geral, os mais dominadores, embora tenham cabido ao Sp. Braga as melhores oportunidades de golo. No entanto, nenhuma das equipas esteve particularmente inspirada na finalização.
Forçado a inverter a desvantagem de um golo trazida do Minho, o Rio Ave entrou mais pressionante, assumindo a iniciativa e criando a primeira oportunidade, logo aos 2', num remate de Bressan ao lado. No entanto, apesar da abordagem mais ofensiva, os vila-condenses sentiam dificuldades para armar o remate, e pouco mais se viu além da ambição de chegar cedo ao golo.
Do outro lado, o Sp. Braga foi controlando os ímpetos do adversário e, paulatinamente, respondendo em contra-ataque e causando calafrios ao último reduto do Rio Ave. Pedro Santos esteve em destaque, protagonizando, ainda antes dos 20 minutos, as três iniciais investidas do Sp. Braga, com remates de longa distância, um deles devolvido pelo poste.
O fulgor inicial da formação vilacondense começava a dissipar-se sempre que o adversário acelerava no jogo. Stojiljkovic, por duas vezes, esteve perto de inaugurar o marcador, numa fase de menor acerto do Rio Ave, cujo melhor momento acabou por ser um remate de longe, de Tarantini, ao lado.
Apesar de a partida estar a ser disputada em alta rotação, com transições constantes, a inspiração de ambas as equipas no último terço deixava muito a desejar, arrastando o nulo até ao intervalo.
O regresso do descanso devolveu um Rio Ave novamente mais balanceado no ataque, mas, ainda assim, reincidente nas dificuldades de finalização. O extremo Heldon, lançado por Pedro Martins ao intervalo, conferiu mais profundidade ao ataque, mas sem efeitos práticos.
Do outro lado, o Sp. Braga continuava a apostar no contra-ataque para aproveitar o balanceamento ofensivo do adversário, mas sem ser contundente no capítulo do remate.
Com o cronómetro a jogar ao seu favor, os visitantes foram arrefecendo o jogo, perante um Rio Ave que foi crescendo e criando mais perigo junto à baliza de Matheus. Hélder Postiga, aposta para a segunda parte, esteve, aos 79', perto do golo, num remate que saiu um pouco lado.
A formação da casa manteve a pressão até ao final, mas o Sp. Braga, mais tranquilo, conseguiu controlar as investidas contrárias e assegurar uma nova possibilidade de discutir a conquista do troféu.

PUBLICO

JotaCC

FC Porto e Sp. Braga encontram- se na final pela terceira vez
Os bracarenses, que há um ano perderam no Jamor, tentam segundo troféu. Dragões voltam à final cinco anos depois

O FC Porto e o Sporting de Braga são os finalistas da Taça de Portugal, em jogo marcado para o Estádio Nacional no dia 22 de maio. Será a terceira vez que as duas equipas se encontram numa final, tendo os portistas vencido ambas: em 1977, nas Antas, por 1- 0; e em 1998, no Jamor, por 3- 1.

Os dragões confirmaram o apuramento, em casa, frente ao Gil Vicente, a quem voltaram a vencer, agora por 2- 0, depois de na primeira mão, em Barcelos, terem ganho por 3- 0. Num jogo em que as duas equipas fizeram muitas poupanças a pensar nos respetivos jogos do campeonato, coube a Chidozie abrir o marcador, tornando- se o terceiro estrangeiro mais novo a marcar um golo pelos portistas, depois dos brasileiros Anderson e Carlos Alberto. Já perto do final, Marega fez o 2- 0, estreando- se assim a marcar com a camisola do FC Porto.

Por sua vez, o Sp. Braga, que no próximo domingo recebe os dragões em partida da 25. ª jornada da Liga, fez a festa em Vila do Conde, onde arrancou um empate 0- 0, num jogo em que os dois clubes dispuseram de várias oportunidades para marcar. No entanto, a equipa de Paulo Fonseca conseguiu garantir o apuramento, muito festejado pelos milhares de adeptos bracarenses que se deslocaram ao Estádio do Rio Ave.

Valeu assim o golo marcado por Pedro Santos, de penálti, no jogo da primeira mão. Aliás, o herói dos arsenalistas vai participar na final do Jamor pelo terceiro ano consecutivo, depois de ter perdido ao serviço do Rio Ave frente ao Benfica ( 1- 0, em 2014) e pelo Sp. Braga diante do Sporting, na época passada, no desempate por penáltis após o empate 2- 2 no final do tempo regulamentar.

Curiosamente, a final da Taça de Portugal deste ano vai pôr frente a frente os últimos treinadores a darem títulos às duas equipas que vão estar em confronto. José Peseiro, atual técnico portista, ganhou a Taça da Liga em 2013, precisamente frente ao FC Porto ( 1- 0), enquanto Paulo Fonseca conquistou a Supertaça pelos dragões em 2014, frente ao V. Guimarães ( 3- 0). Única vitória minhota há 50 anos O Sporting de Braga vai disputar a sua sexta final da Taça de Portugal, precisamente 50 anos depois da única conquista. É que foi também a 22 de maio, mas de 1966, que os minhotos venceram o V. Setúbal por 1- 0, graças a um golo do argentino Miguel Perrichon aos 77 minutos. Essa foi a primeira presença dos bracarenses na final, tendo nas quatro que se seguiram perdido sempre.
Quanto ao FC Porto, vai disputar a sua 30. ª final da Taça de Portugal, tendo até ao momento conquistado 16 troféus para o seu palmarés. No entanto, há cinco anos que a equipa portista não ia ao Jamor, precisamente desde 22 de maio de 2011, quando golearam o V. Guimarães por 6- 2, numa época em que a equipa então treinada por André Villas- Boas se sagrou campeã nacional e venceu ainda a Liga Europa. Aliás, esse duelo com os vimaranenses culminou uma série de quatro finais consecutivas, tendo a primeira sido perdida para o Sporting e as restantes ganhas diante do Paços de Ferreira, do Desp. Chaves e do V. Guimarães.

DN

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