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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 26/10

Started by Bruno3429, 26 de October de 2015, 07:30

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Bruno3429

SC Braga empata sem golos no Dragão
Carlos Costinha Sousa

Um empate sem golos que acaba por ser bem saboroso para o Sporting Clube de Braga que, em casa do poderoso FC Porto, logrou conquistar um ponto numa semana complicada, no que diz respeito ao desgaste físico, uma vez que os Guerreiros do Minho tinham entrado em campo, no jogo com o Marselha, na passada quinta-feira, enquanto o FC Porto teve mais tempo de recuperação, depois de ter jogado na terça-feira passada.

Esse foi um factor que acabou por ter alguma influência no encontro, já que a capacidade física de resposta dos bracarenses começou a desvanecer-se mais cedo. Mas Paulo Fonseca demonstrou ter o jogo e o adversário bem estudado, apostando na consistência defensiva da equipa, que tem dado frutos, como maior força do SC Braga para este encontro.

E foi mesmo uma equipa bracarense muito consistente a nível defensivo que esteve em campo, cortando, praticamente sempre, os caminhos aos jogadores do FC Porto que estiveram sempre à procura da melhor forma para incomodar Kritciuk. Apesar de algumas oportunidades criadas pelos dragões e que obrigaram o guarda-redes russo a boas defesas e do SC Braga raramente ter conseguido incomodar Casillas, o ponto conquistado pelos Guerreiros é positivo numa casa em que não conquistavam pontos desde 2009.

Apostando numa defesa concentrada, com os médios Mauro e Vukcevik a recuarem bastante no terreno, cortandos os caminhos aos dragões, o SC Braga ia procurando também espaços para chegar com perigo à baliza do adversário. É verdade que a equipa arsenalista não teve muito sucesso nessa área do jogo, criando poucas ocasiões de perigo junto da baliza portista, mas a aposta tinha mesmo sido na consistência defensiva e, nesse campo, o SC Braga esteve inexcedível e intransponível, fazendo com o FC Porto entrasse, a determinada altura do jogo, em desespero para conseguir encontrar o melhor caminho rumo ao golo.

Não aconteceu e os bracarenses foram mais uma vez premiados pela capacidade defensiva, situação que de resto tem agradado muito a Paulo Fonseca.
Nota negativa no jogo para a lesão de Djavan que, logo aos 17 minutos, obrigou a mudanças na estratégia bracarense, limitando também a acção ofensiva da equipa e as opções de Paulo Fonseca, que foi obrigado a retirar o lateral esquerdo, entrando Goiano para o seu lugar.

A meio da segunda parte começou a notar-se a maior dificuldade física dos bracarenses que, mesmo com algumas mudanças - entradas de Luiz Carlos para o lugar de Vukcevik -, foram evidentes, reduzindo a capacidade ofensiva da turma arsenalista.
Cientes das dificuldades, os Guerreiros do Minho apostaram na defesa, no baixar de linhas e fizeram-no de forma soberba, impedindo o FC Porto de chegar ao golo e, desta forma, conquistar um agradável empate sem golos e mais um ponto.

Paulo Fonseca: "Jogadores foram autênticos heróis"

"Foi um jogo muito difícil". Assim começou Paulo Fonseca a análise à partida de ontem frente ao FC Porto. Para o treinador arsenalista, as dificuldades de jogar no Estádio do Dragão eram mais do que conhecidas e por isso os Guerreiros do Minho acabam por estar de parabéns pela atitude demonstrada face às diferentes contrariedades. "Foi um jogo muito difícil. Começando pela qualidade do FC Porto, mas também pelas circunstâncias. Jogadores foram autênticos heróis. O FC Porto vinha de 20 vitórias consecutivas. Não estamos naturalmente satisfeitos com o empate, mas temos que ver a qualidade do Porto", referiu Paulo Fonseca, lembrando que o SC Braga teve como contrariedades as lesões de Djavan e o desgaste do jogo europeu de quinta-feira.

Mas o técnico fez questão de frisar que mais uma vez os bracarenses estiveram impecáveis na hora de defender. "Tenho que destacar a organização defensiva, não fomos uma equipa a chutar para a frente, tentámos sair a jogar e o esforço que os jogadores fizeram hoje [ontem] penso que nos assenta bem. Porto foi mais perigoso, mas não foi tão perigoso como costuma ser e isso aconteceu fruto da nossa consistência ofensiva", considerou.

Para Paulo Fonseca, apesar da diferença entre os dois últimos jogos [Liga Europa e I Liga], a exibição realizada no Porto demonstra o trabalho e a evolução que a equipa tem vindo a encetar: "São jogos muito diferentes. Mas este jogo vem confirmar o que temos feito em termos defensivos. Mais um jogo sem sofrer golos. A equipa está confortável no momento defensivo"

Correio do Minho

Bruno3429

Registo pessoal de Fonseca já tem uma nota positiva
SOMAVA ATÉ AGORA 5 DERROTAS COM FC PORTO

Já era altura de Paulo Fonseca ter um momento feliz para associar às suas memórias do FC Porto. A passagem pelo comando técnico dos azuis e brancos foi importante para aprendizagem, mas não teve grande proveito em termos de prestígio. Como adversário dos dragões, Fonseca, de 42 anos, somava cinco derrotas. Por isso, tratou-se do seu primeiro sucesso perante os portistas, precisamente o único grande que ainda não tinha conseguido surpreender ao longo da sua carreira.

Factos e números do jogo com o Sp. Braga
OS DADOS RELEVANTES DA PARTIDA

Desperdício O FC Porto já corre atrás do prejuízo porque, a exemplo do que sucedeu na época passada, volta a atingir a 8.ª jornada da 1.ª Liga com seis pontos desperdiçados devido a três empates. Marítimo, Moreirense e Sp. Braga travaram os dragões, repetindo as igualdades conseguidas por V. Guimarães, Boavista e Sporting em 2014/15.

Pólvora seca Os dragões levavam 15 encontros oficiais consecutivos a marcar até este nulo com o Sp. Braga. O último jogo em branco tinha sido o do 0-0 verificado no clássico da Luz, em abril.

Muro minhoto Em 60 visitas aos diversos estádios onde o principal emblema da Invicta foi atuando ao longo dos tempos, esta foi apenas a 4.ª ocasião em que o Sp. Braga escapou sem golos sofridos. Manuel Cajuda tinha alcançado esse feito em 2001/02, ainda nas Antas, frente a Octávio Machado, e antes disso só em 1975/76 (0-0) e 1948/49 (0-1) o FC Porto tinha sido incapaz de causar danos ao sector recuado dos minhotos.

Afinação ideal O Sp. Braga perdeu dois jogos fora (Rio Ave e Estoril), mas a partir daí nunca mais sofreu golos longe da Pedreira. Slovan Liberec, V. Guimarães, Ac. Viseu e FC Porto ficaram em branco.

Record

JotaCC

Paulo Fonseca deu um nó cego no FC Porto de Julen Lopetegui

Duas dezenas de jogos depois, o FC Porto escorregou no Dragão. Os portistas somavam até ontem 20 vitórias consecutivas em todas as competições como anfitriões, mas um organizado Sp. Braga de Paulo Fonseca anulou a equipa "azul e branca" e somou um precioso ponto. Com este empate sem golos, a equipa de Julen Lopetegui deixa fugir o Sporting, que passa a ser o líder isolado do campeonato.

Tello e Djavan lutam pela posse da bola
Principalmente nos últimos 15 minutos, quando o FC Porto arriscou tudo jogando com três defesas e o Sp. Braga acusou o desgaste da partida contra o Marselha três dias antes, os "dragões" provocaram muitas dificuldades aos minhotos e estiveram perto do golo, mas, durante mais de dois terços da partida, a estratégia de Paulo Fonseca resultou em pleno.
Com um "onze" que incluía quatro jogadores de características ofensivas (Rui Fonte e Stojiljkovic, Alan e Rafa), o Sp. Braga entrou melhor e, na primeira metade dos primeiros 40 minutos, com uma pressão alta, retirou iniciativa ofensiva ao FC Porto. Com algumas alterações na equipa inicial (Ruben Neves e Corona começaram no banco), os portistas demoraram a acertar a estratégia, mas acabariam por criar relativo perigo para Kritciuk por Aboubakar (9'), Tello (39') e André André (40').
O intervalo serviu para o Sp. Braga recarregar baterias e seriam os minhotos a entrar novamente bem em jogo, embora sem provocar calafrios a Casillas. Com a equipa a revelar dificuldades, Lopetegui fez o que não se viu noutros jogos. Começou por arriscar trocando Imbula por Bueno, passando a jogar em 4x4x2, e a 15 minutos do fim jogou no risco total, retirando um defesa (Cissokho) e lançando um médio (Rúben Neves).
A partir desse momento, o jogo mudou e, com alguns jogadores bracarenses em dificuldades físicas, o FC Porto empurrou o rival para dentro da sua área e beneficiou de uma mãocheia de oportunidades. A reacção, no entanto, pecou por tardia e o Sp. Braga soube resistir, retirando os "azuis e brancos" da liderança do campeonato.
Com este resultado, o FC Porto permite que o Sporting passe a ser o líder isolado, com 20 pontos, mais dois do que os "dragões".


Positivo/Negativo

+ Willy Boly
O defesa central francês, de 23 anos, não começou a época como titular, mas tem aproveitado bem as lesões no plantel do Sp. Braga para consolidar a sua posição. Travou uma luta interessante com Aboubakar e mostrou sempre frieza e segurança.
Paulo Fonseca
Ofensivamente, o Sp. Braga não conseguiu ter a acutilância que o seu treinador esperava, mas a estratégia de Paulo Fonseca revelou-se acertada. Apenas na parte final viu a sua equipa passar por dificuldades.
- Tello
Julen Lopetegui deu mais uma oportunidade ao seu conterrâneo, mas Cristian Tello voltou a mostrar muito pouco. O extremo espanhol raramente conseguiu criar perigo, não dando a largura de que o ataque portista necessitava.
Imbula
Jogou sempre para o lado ou para trás. O francês nunca conseguiu encontrar soluções ofensivas para ajudar a sua equipa.

PUBLICO

JotaCC

Jogo de sentido único com o FC Porto a bater na parede de Fonseca
Sp. Braga não teve oportunidades de golo, mas o sistema Lopetegui tem sempre dificuldades contra equipas muito fechadas

O FC Porto não conseguiu marcar qualquer golo num jogo quase de sentido único e consentiu ontem no Dragão um empate (0-0) na receção ao Sp. Braga, deixando desta forma o Sporting como líder isolado e interrompendo a série de vitórias em casa que já ia em 20 jogos.
Grande réu é o treinador Julen Lopetegui, não porque a equipa tenha jogado mal, porque o FC Porto reduziu o Sp. Braga à insignificância de apenas uma jogada com algum perigo, mas porque Brahimi se lesionou aos 58' e teve de sair, entrando Corona. Mas a equipa não tinha gente na área e Lopetegui teve medo quando Cissokho viu o amarelo, porque não tem confiança nele, e meteu Bueno. Tinha de ser Osvaldo naquele momento, porque a equipa precisava de ganhar. E o Sp. Braga não dava grandes motivos para medo – passou poucas vezes do meio-campo, Rafa só apareceu em duas ocasiões e sem demasiado perigo. Casillas não fez uma defesa em todo o jogo. Pedia-se um FC Porto de ataque, houve um FC Porto com bola.
Paulo Fonseca regressou ao Dragão outra vez, mas foi mesmo como "treinador adversário", como ele disse que estava à espera. O Sp. Braga, que vinha de uma grande vitória na Liga Europa (venceu o Marselha por 3-2), começou no seu 4-4-2 mas todo de tração atrás, só na segunda parte conseguindo mostrar alguma coisa da sua força ofensiva, sempre poucochinho.
Claro que as coisas começaram mal – já com várias lesões a lamentar na defesa, Djavan lesionou-se ainda antes do quarto de hora e saiu pouco depois (foi preciso adaptar ali Marcelo Goiano). Já o FC Porto ganha em solidez com Danilo (em vez de Ruben Neves) mas perde em capacidade de passe. E viu-se um dragão perdulário, nomeadamente por Tello, isolado aos 40'.
Não havia muitas oportunidades e as que havia eram para os da casa, muito bem a defender mas com dificuldades em ultrapassar uma defesa que se concentrava nomeadamente sobre Brahimi, que nunca estava só. De uma certa maneira, jogando só defensivamente, Paulo Fonseca explicou porque não chegou ao fim do contrato no FCPorto. Claro que a equipa não estava fresca, mas é sempre possível ter outra atitude.
O Sporting de Braga tinha o desgaste de um jogo na quinta-feira e o FC Porto não foi capaz de explorar isso. O que tem que ver com a forma como joga. Perante equipas tão defensivas como foi o Sp. Braga, o estilo dos dragões não calha muito bem. Falta aproveitar o contra-ataque, a velocidade e que nestes jogos é essencial. Mas com um Tello que é tão rápido mas raramente utiliza bem a velocidade, é um problema. E sem Brahimi, falta muita coisa, porque Corona tem qualidade, mas é ainda um jovem e saiu do banco na altura mais difícil.
É que os dragões dominaram a segunda parte, mas não tiveram assim tão grandes oportunidades para marcar – foi melhor na primeira, até. Exactamente porque faltou Brahimi e faltou um outro ponta-de-lança, pois Aboubakar estava desgastado e não estava definitivamente nas suas melhores noites.
Em termos defensivos o FC Porto foi bom, teve as duas linhas adiantadas, mas faltou um grande resto. Marcar um golo às vezes é um problema enorme para este FC Porto, que ontem com o empate deixou o Sporting, que antes havia vencido o Benfica na Luz por 3-0, saltar para a liderança isolada, agora com mais dois pontos do que a equipa de Julen Lopetegui.



FIGURA DO JOGO
WILLY BOLY

Idade: 24 anos Posição: Defesa
O defesa francês do Sporting de Braga mostrou outra vez que é um homem a ter em conta neste campeonato. Não fez um jogo espantoso no Dragão, mas a verdade é que nunca perdeu a posição, ganhou a maioria dos lances e tem um estilo elegante. Um central a seguir com atenção, seguramente.

DN

JotaCC

Dragão resolveu dizer não à baliza

Em oito jornadas de campeonato, o F. C. Porto ainda não perdeu, mas continua a empatar e a deixar pontos onde não é suposto fazê-lo. Ontem, depois de ter visto o Sporting dar um banho de eficácia ao Benfica, a equipa de Julen Lopetegui ficou-se por um festival de desperdício na receção ao Braga. Os dragões dominaram, remataram de toda a maneira e feitio, mas viveram uma noite de autêntico divórcio com os golos. No fundo, aquilo que é mais importante e que costuma embalar as equipas para a conquista de títulos. Não será com jogos como o de ontem que os portistas o conseguirão...
Resguardados com o argumento de terem jogado na quinta-feira para a Liga Europa, os bracarenses preferiram esperar atrás para ver o que dava. E não eram obrigados a fazer outra coisa. O F. C. Porto teve, como é hábito, maior posse de bola, chegou a empurrar a equipa de Paulo Fonseca para a área, mas as sucessivas tentativas para bater Kritciuk tiveram sempre como destino as bancadas do Dragão ou as luvas seguras do guarda-redes russo. Na primeira parte, contaram-se sete ocasiões de perigo na área minhota, todas deitadas fora por um ataque azul e branco longe do aproveitamento exigível a um líder do campeonato, que ontem deixou de sê-lo.
Sem incomodar Iker Casillas, o Braga foi deixando correr o marfim, subindo um pouco de produção na segunda parte, ao longo da qual conseguiu manter mais à distância o adversário, que teve o contratempo de ficar sem Brahimi, lesionado. O argelino não estava em noite de fazer a diferença, mas o substituto, Corona, trouxe ainda mais precipitação a um tridente ofensivo que nunca funcionou. Desesperado com o nulo, Lopetegui inovou a seguir, ao lançar Bueno para o lugar de Imbula, mas o avançado espanhol também não aproveitou a primeira real oportunidade que teve para mostrar serviço em jogos a doer.
Os minutos finais voltaram a trazer remates com fartura à baliza arsenalista, todos mal direcionados, e uma equipa portista a jogar de forma confusa e com pouca cabeça. Sob a batuta de Alan, o único que incomodou a defesa dos azuis e brancos, num lance desfeito por André André, o Braga segurou um empate que o F. C. Porto não soube desfazer.

JN

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