NOTICIAS DO ENORME DO DIA 06/09

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Rodrigo Pinho mostra-se a Fonseca

No Estádio Municipal de Braga, a equipa minhota empatou, ontem, 1-1, com o Aves, da 2.ª Liga. O avançado brasileiro Rodrigo Pinho, que foi esta época contratado ao Madureira, por 400 mil euros, apontou o golo dos bracarenses, enquanto Théo Mendy marcou para os avenses. Na semana em que ficou fora dos inscritos para a fase de grupos da Liga Europa, Rodrigo Pinho mostrou ao treinador Paulo Fonseca que está determinado a conquistar o seu espaço no plantel e ser uma opção importante, para já, nas competições internas. O técnico aproveitou o teste para efetuar naturais experiências e utilizou o guarda-redes Tiago Pereira e o médio Anthony, da equipa B.

JN

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PINHO DIZ PRESENTE
BRAGA De fora da lista da Liga Europa, o avançado brasileiro trabalha para manter a titularidade e marcou no jogo-treino com o Aves (1-1)

O Braga foi para o intervalo a perder por 1-0 e restabeleceu a igualdade por intermédio de Rodrigo Pinho, num jogo-treino em que Paulo Fonseca já viu em ação os mais recentes reforços


Rodrigo Pinho jogou na segunda parte e fez o gosto ao pé
Para compensar a paragem no campeonato, o Braga realizou ontem de manhã, no Estádio Municipal, um jogo de preparação diante do Aves (II Liga), que decorreu à porta fechadaeacabouempatadoaum golo. Sem os lesionados Baiano e Djavan e os internacionais Vukcevic (Montenegro) e Hassan (Egito), Paulo Fonseca deu minutos a todos os disponíveis,comdestaqueparaas estreias dos reforços contratados no último dia de mercado: Filipe Augusto, Aarón Ñíguez e Wilson Eduardo. Os jovens da equipa B, Tiago Pereira (guarda-redes) e Anthony (médio), que têm vindo a treinar com o plantel principal, também mereceram uma oportunidade.
O Aves, que ontem apresentou Ulisses Morais como sucessor de Abel Xavier no comando técnico (ver texto da página 27), esteve a vencer por 1-0, resultado com que se chegou ao intervalo. Foi numa jogadadecontra-ataquefinalizada por Théo Mendy que os avensesseadiantaramnomarcador. Na segunda parte, os arsenalistas viriam a empatar o jogo através de Rodrigo Pinho, que deu a melhor sequência a um cruzamento saído do flanco esquerdo.
Titular nas três primeiras jornadas do campeonato mas ainda em branco em jogos oficiais, Rodrigo Pinho está decidido a não perder o lugar e aproveitou para afinar a pontaria. Em termos motivacionais, este pode ter sido um golo importante para o avançado brasileiro, que na última semana esteve a um passo de ser emprestado ao Estoril e não foi incluído na lista de 22 jogadores que o Braga entregou na UEFA com vista a participação na Liga Europa. Além disso, nada melhor do que mostrar eficácia quando a concorrência pelos dois lugares da frente de ataque do Braga promete ser quente, perante a quantidade e qualidade de opções no sector: Rodrigo Pinho, Crislan, Rui Fonte, Hassan e Stojiljkovic.
Pinho jogou na segunda parte ao lado de Crislan, depois de a escolha inicial ter recaído em Rui Fonte e Stojiljkovic. Os restantes sectores também foram transformados após o intervalo. Mauro, Filipe Augusto, Alan e Joan Román formaram o miolo no segundo tempo, período em que a defesa teve Boly e Arghus ao centro, Marcelo Goiano à esquerda e ainda Wilson Eduardo, por instantes, à direita. Paulo Fonseca fez ainda mais alterações até final.



Extremo Pedro Santos foi testado a lateral-esquerdo
Sem opções para o lado esquerdo da defesa, Paulo Fonseca recorreu à polivalência do plantel

Um dos principais destaques do onze inicial escolhido ontem por Paulo Fonseca foi a colocação de Pedro Santos, durante os primeiros 45 minutos, a lateral-esquerdo. Titular nas três primeiras jornadas da I Liga, a jogar na ala direita do meio-campo, o extremo foi a solução encontrada pelo treinador para fazer face à ausência de opções de raiz – o brasileiro Djavan continua a recuperar de uma distensão muscular. O lugar, no entanto, está longe de ser estranho a Pedro Santos, já que na época passada foi pontualmente utilizado, por Sérgio Conceição, como lateral esquerdo.
Na segunda parte do jogo, Paulo Fonseca socorreu-se do único lateral disponível, o polivalente Marcelo Goiano, mas tirando-o do lugar de raiz e desviando-o novamente para o lado esquerdo da defesa, situação que já tinha testado na última jornada, com o Boavista (4-0), também por causa da lesão de Djavan. Já o brasileiro Baiano, o outro lateral-direito, não foi utilizado, por se encontrar a fazer gestão de esforço. Este foi um indicador relevante, depois de o plantel ter ficado só com um lateral-esquerdo de raiz, com o empréstimo de Tiago Gomes ao Metz.



ADEPTOS OPERAÇÃO ESTORIL JÁ EM MENTE

O Braga já colocou à disposição dos adeptos os bilhetes para o jogo com o Estoril, agendado para sábado, às 18h30, na Amoreira. Os ingressos custam dez euros e o pacote que inclui ainda a viagem vale 26 euros. Os arsenalistas procuram os primeiros pontos fora de casa neste campeonato, depois da derrota (1-0) em Vila do Conde. A equipa goza hoje um dia de folga e retoma a preparação da quarta jornada apenas amanhã.

O JOGO

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"Passei a ser um dos líderes"

"Fui expulso na estreia, mas não desisto da Seleção" "Vou recordarme do Santos muitas vezes. Formávamos uma excelente dupla. O marco dele não deve ser apagado" "O Atalanta? É um estímulo ver o meu trabalho reconhecido. A recusa do Braga foi uma decisão de gestão que só me dá confiança. Foi isso que senti também quando me foi atribuído o cargo de capitão"
"O FC Porto diz-me muito, foi onde me formei e respeito os seus profissionais. Regressar não me passa sequer pela cabeça"



A dupla mágica de centrais do Braga desfez-se. Partiu Santos, rumo ao Valência, mas continua André Pinto. Mais motivado do que nunca, o defesa português de 25 anos atingiu o topo da hierarquia arsenalista ao assumir a braçadeira de capitão.
Há um ano era uma opção de recurso para compensar o súbito empréstimo de Wallace ao Mónaco em cima do fecho do mercado de verão, agora é uma peça imprescindível na defesa. Projetava atingir um nível tão elevado?
—O futebol é fértil em mudanças. Sempre tive consciência da minha qualidade e, por isso, nunca me vi como uma opção de recurso. Compreendo, porém, que nessa altura muitas pessoas olhassem para mim com dúvidas. Estava ainda a pagar a fatura de ter saído muito novo para um campeonato (Grécia) com pouca exposição. A minha postura, de resto, sempre foi a mesma: dar o melhor em campo.
O Atalanta (Itália) avançou no fim de agosto com uma proposta para comprar o seu passe, mas a SAD do Braga recusou.Ficou desiludido?
—Isso faz parte da vida de um profissional de futebol. É um estímulo ver o meu trabalho reconhecido. A recusa do Braga foi uma decisão de gestão que só me dá confiança. Foi isso que senti também quando me foi atribuído o cargo de capitão. Continuo feliz e focado no clube.
É o único central dos juniores do FC Porto de 2006/07 a jogar na I Liga. Acha que isso poderá proporcionar-lhe um regresso pela porta grande?
—Só penso no Braga, porque me projetou para um patamar relevante no futebol português, e em trabalhar bem. O FC Porto diz-me muito, foi onde me formei e os seus profissionais merecem todo o meu respeito. Regressar não me passa sequer pela cabeça.
Chegou a trabalhar com Bruno Alves, Pedro Emanuel, Rolando e Maicon. Com qual aprendeu mais?
—O Bruno Alves e o Pedro Emanuel eram referências. O Bruno estava no auge da carreira; o Pedro já era um senhor na defesa. Aprendi algumas coisas com eles. Em miúdo, apreciava muito a forma de jogar do Aloísio. Como foi a experiência de envergar, pela primeira vez, a braçadeira de capitão no jogo com o Boavista? —Um orgulho. Representa algo de especial para qualquer jogador. É uma responsabilidade grande. Passei a ser um dos líderes da equipa e, obviamente, foi um orgulho
O jogo particular de Portugal com Carbo Verde, disputado na época passada, significou o princípio de uma nova aventura para André Pinto. Nem tudo correu tão bem tara, mas o central acredita que vai merecer uma nova oportunidade. "Nesse particular fiz um pouco de tudo:estreei-me, joguei e fui expulso (risos). Não entrei na última convocatória, mas não o desisto. Jogando com regularidade e fazendo um bom trabalho, acredito que essa oportunidade pode surgir. O Braga dá-me projeção, mas tenho de fazer bons jogos com regularidade", estima. enorme assumir a braçadeira.
Essa responsabilidade tirou-lhe algumas horas de sono?
—Até dormi muito bem (risos). Esta época já fazia parte do lote dos capitães; simplesmente fui o capitão porque o Alan não alinhou de início no jogo. Valeu pelo simbolismo.
Ficou tudo decidido em cima da hora ou fora previamente avisado?
—Fui informado logo no começo da época que seria um dos capitães da equipa. Como o Alan não iria jogar de início e também faltava o Santos (transferido para o Valência), que era o anterior capitão, coube-me a mim assumir a braçadeira. Resolveu-se essa questão de uma forma muito natural, sem necessidade de conversas.
Teve saudades de Santos durante o jogo?
—Os bons colegas deixam sempre saudades. Formávamos uma excelente dupla e, por isso, vou recordar-me dele muitas vezes. Juntos fizemos vários jogos muito bons. O marco dele não deve ser apagado. Fez um trabalho espetacular neste clube e todos os bracarenses vão lembrar-se sempre dele como sendo um excelente profissional. Desejo-lhe a melhor sorte. A vida, de resto, continua. Estão cá outros para jogar. Contra o Boavista, foi o Boly a formar dupla comigo e teve um desempenho fantástico.



"Podemos repetir o quarto lugar e a final da Taça"
Para lá das saídas de Rúben Micael, Pardo, Pedro Tiba, Zé Luís e Éder continua a existir um Braga poderoso, a apontar a metas elevadas. A convicção é de André Pinto, nada poupado nos elogios aos reforços.

A constelação do Braga ficou mais pobre. É um tema incontornável para André Pinto, habituado a encarar de frente diferentes géneros de problemas. O perigo, desta vez, é relativo.
O Braga enfraqueceu com as saídas de Santos, Rúben Micael, Pardo, Zé Luís e Éder?
—A minha memória não é curta. Estamos a falar de grandes jogadores e a prova disso é que saíram para bons clubes. Aconteceu o mesmo a outras equipas. Chegaram, entretanto, outros jogadores menos conhecidos para os adeptos, mas se calhar serão muito falados dentro de um ano. E também haverá lamentos relacionados com as saídas desses ou de outros jogadores. A vida é assim mesmo. Fechou-se um ciclo para alguns jogadores no clube e abriu-se outro. E não me parece que a equipa esteja mais fraca ou mais forte. É normal que nos primeiros jogos as pessoas se lembrem de alguns dos ausentes e até é bom sinal. Eu aprecio isso. Saíram jogadores importantes, mas entraram outros e a equipa está bem. Deu uma boa resposta contra o Boavista.
Houve precipitação no empréstimo de Pedro Tiba, que também era habitual titular na época passada? —Não sei o que se passou. Posso dizer apenas que o Pedro é um grande amigo e um excelente futebolista. Optou por ir para Espanha e só tenho que lhe desejar a maior sorte do mundo. Se esse empréstimo podia ser evitado ou não, não faço ideia. Foi uma decisão tomada em conjunto, por ele e pelo Braga. São situações normais no futebol.
Há condições para o Braga repetir os resultados da época passada: quarto lugar na Liga e presença na final da Taça de Portugal?
— Acho que este grupo tem potencial e capacidade para atingir bons resultados, tal como se verificou na época anterior. Os novos jogadores têm bastante qualidade e a equipa ainda pode melhorar, até porque ainda estamos no começo da temporada. Tenho a certeza de que não vamos defraudar as expectativas.



100º JOGO EUROPEU É INCENTIVO

A visita aos checos do Liberec, na primeira jornada da fase de grupos da Liga Europa, agendada para 17 de setembro, será o 100.º jogo do Braga em competições europeias. André Pinto aposta numa jornada memorável. "A nossa intenção é que fique marcado por uma vitória. Essa marca será um incentivo extra", observa, reconhecendo que os minhotos perderam alguma preponderância a nível europeu nos últimos três anos. "O Braga chegou a fazer grandes jogos na Champions e alcançou a final da Liga Europa, depois decaiu um pouco. Chegou o momento de inverter isso", sustenta.



10
Contratado em 2013, está blindado por uma cláusula de 10 milhões de euros. Já representou FC Porto, Santa Clara, V. Setúbal, Portimonense, Olhanense e Panathinaikos.

15
Campeão de juniores pelo FC Porto, era presença habitual nas seleções mais jovens. Contabiliza uma chamada aos sub-20, 12 aos sub-21, uma aos sub-23 e uma à seleção principal de Portugal.



"Paulo Fonseca tem ideias positivas"
O 4x4x2 do Braga ainda está em afinações, mas os progressos são claros, garante André Pinto

Defesa do Braga "Sérgio Conceição depositou total confiança em mim e eu fiz uma excelente época. Só tenho que estar grato "
André Pinto

Qualquer semelhança entre o passado (Sérgio Conceição) e o presente (Paulo Fonseca) será pura coincidência. Sem dúvidas nessa matéria, André Pinto dá conta de um Braga em franca evolução.
A recente goleada ao Boavista disfarçou eventuais fragilidades relacionadas com a adaptação ao novo sistema tático ou já refletiu, de forma fiel, o novo Braga?
—A equipa sofreu muitas alterações: saíram vários jogadores e os que continuaram tiveram de se adaptar a ideias novas. É uma mudança que requer algum tempo de maturação. Os três principais candidatos ao título também estão em afinações. De qualquer modo, já foram visíveis alguns progressos no jogo com o Boavista. A equipa está a trabalhar bem e a evoluir.
Que diferenças destaca entre Sérgio Conceição e o novo treinador, Paulo Fonseca?
—São dois excelentes treinadores que têm, de facto, ideias diferentes. O novo treinador implementou um novo sistema tático, mas só os jogos dirão se a equipa vai atacar mais ou menos. Tem ideias boas, positivas, e o grupo está a fazer tudo para as assimilar bem.
A saída abrupta de Sérgio Conceição do comando técnico deixou o grupo abalado? Isso já foi ultrapassado?
—Aconteceu quando a maior parte dos jogadores já se encontrava de férias. É sempre uma situação de lamentar. Ninguém gosta de ver partir um treinador que fez um bom trabalho, mas esse capítulo já foi encerrado e agora contamos com o míster Paulo Fonseca.
É com ele que queremos alcançar grandes resultados. Conceição foi um treinador marcante no seu caso?
—Estaria a mentir se dissesse que não. Depositou total confiança em mim e eu fiz uma excelente época sob a sua orientação. Só tenho que estar grato e reconhecido.

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SC Braga: Rodrigo Pinho pica o ponto no jogo-treino com o Aves

Aproveitando a pausa no campeonato, devido aos compromissos das selecções nacionais, o SC Braga realizou ontem um jogo-treino com o Desportivo das Aves, que terminou com um empate a uma bola. Ensaio decorreu à porta fechada, no Estádio Municipal de Braga. Segundo nota no site do clube bracarense, Rodrigo Pinho, avançado brasileiro, apontou o golo do guerreiros do Minho, enquanto Théo Mendy facturou para o clube da II Liga.
Treinador Paulo Fonseca aproveitou este ensaio para fazer alguns testes e dar minutos de competição a alguns jogadores, entre eles os três reforços contratados no último dia do mercado de transferências, Wilson Eduardo, Aáron e Filipe Augusto. Fonseca aproveito u o jogo com o Aves para testar também os jovens Anthony (médio) e Tiago Pereira (guarda-redes), da equipa B, que trabalharam esta semana com a equipa principal.
Nesta partida o treinador do SC Braga utilizou todos os jogadores disponíveis no grupo, excepto os lesionados Baiano e Djavan (em gestão de esforço), e os internacionais Hassan e Vukcevic, que estão nas selecções do Egipto e Montenegro, respectivamente.
Hoje, o plantel do SC Braga goza um dia de folga, concedido pelo técnico, e o regresso aos trabalhos está marcado para amanhã à tarde, para dar início à preparação do jogo com o Estoril, da 4.ª jornada da I Liga, que está marcado para o próximo sábado, às 18.30 horas.

CORREIO DO MINHO

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