NOTICIAS DO ENORME DO DIA 18/06

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Baiano na lista de compras do Besiktas

BRAGA O lateral direito brasileiro poderá mudar de ares e transferir-se para a liga turca, se o clube minhoto aceitar a proposta de trespasse do Besiktas.
Segundo o jornal turco "Fanatik", o clube de Istambul, que foi terceiro classificado da última liga turca e que vai jogar a Liga Europa, tem Baiano na "short list" de reforços para a próxima temporada, para suprir a vaga de Daniel Opare, emprestado pelo F. C. Porto e por quem as "Àguias de Istambul" não vão exercer o direito de opção (dois milhões de euros) combinado com a SAD portista. A imprensa turca adianta que o ganês já está a caminho do Fenerbahce.
A mesma fonte diz que o Besiktas fará chegar a Braga uma proposta de um milhão de euros e que o jogador terá à espera contrato de quatro temporadas, à razão de meio milhão de euros por época.
Wanderson de Souza Carneiro, Baiano no mundo da bola, tem 28 anos. Passou as últimas cinco épocas no Braga, depois de ser ter destacado no Belenenses e no Paços de Ferreira.



Crislan 1,90 metros de goleador

Destacou-se no campeonato Paulista (nove golos em 13 jogos) e despertou a cobiça do grande Santos, mas é a Braga que virá parar o atacante de 23 anos. Crislan, nordestino de Teresina chega do Penapolense. C9, como também lhe chamam, mede 1,90 metros, tanto joga a extremo como a ponta de lança. Gabam-lhe, sobretudo, o magnetismo com os golos.

JN

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"Finalizo bem mas não sou ponta de lança"
RODRIGO PINHO A primeira contratação do Braga para a próxima época apresenta-se aos adeptos através de O JOGO; avançado chega com a ambição de fazer história em Portugal

Rodrigo Pinho
"Como tenho facilidade de remate, gosto de jogar mais recuado, a partir de trás" "Esta aventura tem tudo para dar certo. Não vejo a hora de começar a trabalhar no Braga"
Avançado do Braga

Rodrigo Pinho contou a O JOGO o que espera desta "aventura", mas também aquilo que podem esperar dele. Não faz promessas, mas diz ser um jogador "muito técnico" e com um "remate forte"

A entrevista a Rodrigo Pinho, de 24 anos, foi feita pelo telefone. Do outro lado, esteve uma pessoa extremamente tranquila – "sou mesmo assim em tudo", contou-nos –, mas também alguém "entusiasmado" com o momento que está a viver: casou-se no dia 15, já depois de ter assinado pelo Braga, naquilo a que chamou o "sonho de uma vida". Em Portugal, conhece-se o seu nome e pouco mais.
O que fez até chegar a Braga?
—Comecei num clube pequeno do Rio de Janeiro, o Bangu; assinei o meu primeiro contrato em 2011 e no ano passado fui emprestado ao Madureira. Correu bem e continuei em 2015. No último campeonato estadual, marquei dez golos em três meses. Para além disso, o Madureira fez uma excelente época, teve muito destaque aqui no Brasil, pelo que, num ápice, tudo mudou na minha vida. Este foi o grande ano da minha carreira.
Como surgiu a possibilidade de jogar em Braga?
—Recebi propostas de clubes brasileiros, da Série A, alguns com nome e reputação,mas tinha o sonho de jogar na Europa. Pelo passado do meu pai, e por tudo o que ele me foi contando, esse sempre foi o meu grande objetivo. A determinada altura, o meu empresário informou-me que o Braga estava interessado; não hesitei nem um segundo e disse logo para avançar com as negociações. Pouco depois, já estava a assinar contrato.
Apresenta números de goleador, mas em que posição gosta mais de jogar?
—No último campeonato estadual fiz a maior parte dos jogos como ponta de lança, mas também joguei alguns, poucos, como médio mais ofensivo. No Madureira, jogávamos num esquema que também é muito utilizado na Europa, com dois médios, três jogadores mais ofensivos – dois abertos nas alas – e um ponta de lança. Posso dizer que passei pelas quatro posições do ataque, mas sinto-me mais à vontade a jogar aberto na direita ou nas costas do ponta de lança. O meu pé esquerdo é o mais forte e como tenho facilidade de remate, até de fora da área, gosto de jogar mais recuado, a partir de trás, embora, como já disse, tenha feito a maior parte dos jogos como ponta de lança.
Neste momento, o Braga tem dois pontas de lança com estatuto no clube, com são os casos de Éder e Zé Luís.
—Sim, já percebi que sim, e para mim isso pode ser bom, até porque gosto de jogar ao lado de um jogador que seja mais uma referência na área. Mas, como é evidente, se tiver de jogar na área, faço-o sem qualquer tipo de problema, tal como aconteceu em muitos dos jogos do Madureira.
Quais são os seus pontos fortes?
—Considero-me um jogador muito técnico, e finalizo bem, sobretudo com o pé esquerdo; tenhoum remate muito forte. Também faço alguns golos de cabeça, só nesta temporada foram cinco. Mas o meu ponto mais forte é mesmo a finalização, embora também tenha técnica e qualidade de passe. Na Europa, o futebol é mais intenso, sobretudo do ponto de vista físico e tático.
Sente-se preparado para a mudança?
—Claro que sim. Sei que terei de melhorar a parte tática. Vou encontrar um futebol diferente, mas sinto-me preparado para todos os desafios.O físico é muito importante na Europa e também vou ter de trabalhar esse aspeto do meu jogo. Estou disponível para aprender. No Braga vai encontrar uma pressão que certamente não tinha no Madureira... —Ainda bem.É a oportunidade pela qual sempre esperei. Queria chegar a um grande clube europeu e finalmente consegui. Agora, vou dedicar-me ao máximo para ajudar o Braga e para continuar a crescer a nível pessoal. Esta aventura tem tudo para dar certo. Estou muito focado e não vejo a hora de começar a trabalhar com a minha nova equipa.


"Vi a final da Taça... que grande desilusão!"
DISTANCIA Avançado, que assistiu à final do Jamor pela televisão, confessa que nunca pensou que o Braga deixasse escapar o troféu para o Sporting...

"Quando o Braga teve o penálti e o Sporting ficou com menos um jogador pensei que estava ganho" "Estive cinco dias em Braga. Visitei o estádio; é um dos mais bonitos que já vi"

Rodrigo Pinho já esteve durante cinco dias em Braga, mas ainda não falou com nenhum treinador ou jogador do plantel. E foi já no Brasil, para onde regressou depois de assinar contrato, que assistiu

Rodrigo assistiu à frustração bracarense à derrota na final do Jamor.
Que conhece do Braga?
—Obviamente que comecei a acompanhar mais o clube depois de ter surgido o interesse. Vi alguns jogos, inclusivamente o da final da Taça. Já estive em Braga, e visitei o estádio, que é um dos mais bonitos que já vi, mas confesso que ainda não conheço muito.
À distância, conseguiu perceber como é que o Braga perdeu a final da Taça de Portugal?
—Foi uma grande desilusão! É muito complicado perder um jogo daquela forma, seja ele qual for, agora imaginem numa final com aquela importância... Quando o Braga teve o penálti e o Sporting ficou com menos um jogador pensei que estava ganho. Mas é por isso que o futebol é tão emocionante; temos de estar sempre ligados até ao último minuto. Mas aquele golo nos descontos estragou tudo... Apesar disso, o Braga está de parabéns, porque fez uma excelente temporada: quarto lugar no campeonato, qualificação para a Liga Europa e ainda chegou à final da Taça de Portugal.
E como foram os dias passados em Portugal?
—Fiquei apenas cinco dias em Braga e não deu para conhecer muito. Estive dois dias a realizar exames médicos, outro para assinar... Só deu mesmo para dar uma volta de carro com uma pessoa do clube. Gostei do pouco que vi.



Dias agitados entre casamento e treinos

O Braga apareceu de "repente" na vida de Rodrigo Pinho e "tudo mudou" de um momento para o outro. O avançado teve de antecipar o casamento com a bióloga Lígia Ferreira, de 23 anos, que estava marcado para o final do ano. "Estava tudo planeado, mas apareceu esta oportunidade de ir jogar para o Braga e tudo mudou na nossa vida. Até tivemos de antecipar o casamento para o dia 15 de junho. Já namorávamos há sete anos." Rodrigo revelou que, apesar da boda, continua a trabalhar no Madureira, mas "apenas para manter a forma física". "Quero chegar bem a Portugal e por isso continuo a treinar no meu antigo clube. A minha lua de mel também vai ser mais curta do que desejávamos, mas é por uma boa causa", rematou.



O pai não queria o filho no futebol

Rodrigo Pinho é filho de jogador de futebol.O pai, Nando, até chegou a jogar na Europa, entre 1990 e 1992, no Hamburgo, altura em que nasceu o agora avançado do Braga. "Nasci em 1991, mas regressei ao Brasil no ano seguinte e, por isso, não tenho a dupla nacionalidade. Só voltei à Europa em 2012, outra vez à Alemanha, para participar num torneio pelo Bangu."A verdade é que o pai não queria que Rodrigo fosse jogador. "Ele sempre teve muitos problemas com os estágios. Não gostava. Ele também sabe que o mundo do futebol é complicado e por isso sempre me incentivou a estudar. O problema é que eu sempre quis ser jogador. Aos poucos, comecei a ir sozinho, e ele viu que eu até tinha algum jeito [risos]. Felizmente eu estava certo", contou.



Os conselhos do "amigo" Derley
"O Braga deu-me a oportunidade de concretizar o meu grande sonho: jogar na Europa"

Rodrigo Pinho recebeu recentemente a visita do "amigo" Derley no centro de treinos do Madureira. "Ele também já jogou neste clube. Conheço-o bem e espreitava algumas partidas do Benfica só para ver se ele jogava. Aproveitei a visita dele ao clube para conversar sobre Portugal; disse-me que o campeonato é bom, competitivo, e que vou poder evoluir. Gostei do que ouvi." E seguir os passos de Derley é também um dos objetivos de Rodrigo. "Ele foi jogar no Marítimo e depois transferiu-se para o Benfica. O meu primeiro objetivo passa por fazer uma boa época no Braga e depois esperar que isso me abra outras portas na Europa. Todos os jogadores querem sempre mais, mas neste momento não penso a longo prazo. Estou focado no Braga, um clube que me deu a oportunidade de concretizar o meu grande sonho", disse.



ANALISE
Marcos Filipe

PONTOS FORTES
Rodrigo Pinho fez um grande campeonato estadual no Rio de Janeiro, ao serviço do Madureira, um clube pequeno mas famoso por revelar grandes jogadores. É um atacante versátil, bom na área, mas que também joga muito bem com a bola nos pés. Tem velocidade, um bom pé esquerdo, e faz lembrar o Nilmar, que fez história no Villarreal.

PONTOS FRACOS
Terá de melhorar nos aspetos mais físicos do jogo. Não é um jogador com muita força e tem algumas dificuldades em ganhar as bolas divididas, sobretudo com adversários mais possantes. Vai ter de se adaptar a uma forma diferente de jogar, sobretudo em termos táticos, porque na Europa exige-se mais trabalho defensivo aos avançados.



CRISLAN "PRÓXIMO" DE ASSINAR
Avançado do Penapolense foi o vice-artilheiro do último campeonato paulista. Acordo está próximo

Depois de Rodrigo Pinho, o Braga está muito perto de fechar a contratação do segundo reforço para a próxima temporada. Crislan é avançado, tem 23 anos, e representou na última época o Penapolense, clube pelo qual se destacou no campeonato paulista, onde apontou nove golos em 13 jogos. Ricardo Valério, empresário do jogador, confirmou a O JOGO as negociações, que estão presas por pormenores. "Há interesse do Braga em contar com o Crislan, assim como o Crislan tem interesse em jogar no Braga. Neste momento, não posso adiantar mais do que isto", revelou. Crislan já tinha sido apontado ao Braga há cerca de dois meses,mas o interesse de grandes clubes como o Corinthians, Santos, Cruzeiro e Fluminense parecia, na altura, ser suficiente para o desviar dos arsenalistas.



JUAN CARLOS EMPRESTADO AO MÁLAGA

O espanhol Juan Carlos foi oficialmente emprestado ao Málaga por um ano.O acordo para a cedência do extremo prevê ainda uma opção de compra de seis milhões de euros, a ser acionado até ao final da próxima época, altura em que, curiosamente, o jogador termina contrato com o Braga. Juan Carlos chegou ao clube em 2011, mas nunca representou o Braga em jogos oficiais, sendo que a SAD detém apenas 10% da mais-valia gerada por uma eventual transferência. Este será o quinto ano de empréstimo do espanhol, depois de ter jogado no Saragoça, Bétis (dois anos) e Granada.

O JOGO

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DANILO E ALEF CONTRA ZIVKOVIC NA FINAL
Brasil goleou por 5-0 o Senegal, enquanto a Sérvia bateu o Mali por 2-1 no prolongamento. Provável reforço das águias foi a figura

"O que eles estão provando neste Mundial é que o jogador brasileiro ainda merece muito respeito" Rogério Micale Treinador do Brasil "Estes são momentos indescritíveis e de uma felicidade inimaginável. Jogámos 120', mas não se preocupem, ainda temos forças para defrontar o Brasil"
Zivkovic Jogador da Sérvia

O Brasil, carrasco de Portugal, trucidou o Senegal contando no meiocampo com o bracarense Danilo e com Alef, o provável substituto do primeiro que está de saída dos minhotos

Estão encontrados os finalistas do 20.º campeonato do mundo de sub-20: Brasil e Sérvia irão medir forças no próximo sábado para se saber quem sucede à França como campeã, depois de deixarem pelo caminho, respetivamente, Senegal e Mali, seleções africanas que vão jogar no mesmo dia pelo último lugar no pódio.
Na final vão encontrar-se jogadores que já jogaram ou podem vir a jogar em Portugal. Do lado do escrete, há Danilo, o médio e capitão da equipa que brilhou, esta época, no Braga mas que está de saída e também Alef. O médio do Marselha está a caminho dos bracarenses, onde, de resto, poderá ser o substituto do seu companheiro de equipa. Na Sérvia joga Zivkovic, um avançado que o Benfica espera em breve confirmar como reforço para a próxima temporada e que tem sido uma das estrelas do Mundial.
A forma como Brasil e Sérvia chegaram à final não poderia ter sido mais distinta. A canarinha – depois de eliminar Uruguai e Portugal no desempate por grandes penalidades – não deu qualquer hipótese ao Senegal e goleou facilmente por 5-0. Já o conjunto dos Balcãs, desta feita não necessitou de chegar aos penáltis, mas foi só no prolongamento que se impôs por 2-1 ao Mali.
No segundo jogo do dia, disputado, ontem de manhã, em Portugal, o Mali deu bastante luta à Sérvia apesar de se ter apanhado em desvantagem logo aos 11'. Zivkovic isolou-se após um bom passe de um colega e diante de Diarra finalizou com grande calma de pé esquerdo, colocando a bola no fundo das redes. Contudo, aos 39',Koné empatou num excelente remate de fora da área.
Noprolongamento,apósum canto cobrado por Zivkovic, Sponjic (101' ), que saíra do banco, fez o 2-1 de cabeça numa emenda à boca da baliza, após um primeiro cabeceamento de Veljkovic. Até final, a Sérvia segurou a vantagem e podia mesmo ter chegado ao 3-1, em mais um lance de Zivkovic que, contudo, acertou na trave.
A primeira meia- final foium verdadeiro passeio para o Brasil. Logo aos 5', com alguma sorte, um autogolo colocou a canarinha na frente e até ao intervalo o Brasil chegou aos 4-0. A expulsão de Cissé (44') permitiu ao Brasil gerir a seu bel-prazer a segunda parte e ainda fez o 5-0 com um bis de Marcos Guilherme.
Sábado, na sua nona final, o Brasil procura o sexto título, a Sérvia o primeiro na estreia.

O JOGO

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RECORD

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Taekwondo: Júlio Ferreira conquista bronze
NA CATEGORIA DE -80KG

O português Júlio Ferreira conquistou esta quinta-feira a medalha de bronze na categoria de -80 kg de taekwondo, ao derrotar o norueguês Richard Ordemann no ponto de ouro, após um 5-5 no encontro de atribuição do terceiro lugar.

Para chegar a esta fase, Júlio Ferreira venceu o espanhol Raul Martinez Garcia (10-4) e o moldavo Aaron Cook (8-7), perdendo na meia-final com o azeri Milad Beigi Harchegani (6-2).

Portugal já conquistou sete medalhas em Baku, após o ouro de Rui Bragança (-58 kg) no taekwondo e do ténis de mesa por equipas (Marcos Freitas, Tiago Apolónia e João Geraldo), bem como as pratas de João Silva no triatlo, João Costa no tiro e de Fernando Pimenta em K1 1.000 e 5.000 metros.

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