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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 14/02

Started by Pé Ligeiro, 14 de February de 2007, 09:39

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Pé Ligeiro

Paulo Jorge
"Será como uma final"


Recuperado das queixas que o impediram de treinar nos últimos dias, Paulo Jorge diz-se pronto para defrontar o Parma, um adversário que "convém vencer" e do qual destacou o historial nas competições europeias para justificar o quão difícil espera vá ser o confronto, acrescentando que "será encarado por nós como uma final". Conhecida a troca de treinadores no Parma, que fez surgir Claudio Ranieri - que José Mourinho substituiu no Chelsea - no cargo de confiança do presidente, Paulo Jorge afirmou que a mudança verificada "pode, quanto muito, trazer mais atitude aos jogadores, mas o resto manter-se-á igual", justificando a ideia pelo facto do novo "treinador não ter tempo para mudar muita coisa".
Do Parma alertou para a "muita qualidade" mas sobretudo para a "falta de sorte que tem tido na liga italiana", razão pela qual há que "estar precavido". "Trata-se de uma equipa tipicamente italiana que se apresentará para jogar no contra-ataque, o seu modelo de preferido sempre que joga fora", explicou o defesa arsenalista que recomenda "muita paciência na hora de procurar o golo". "Sabemos que quanto mais rápido isso suceder, melhor para nós, mas teremos de ter muitas cautelas", disse ainda, minimizando as ausências de jogadores tão influentes como Madrid ou Andrade. "O Braga tem 26 jogadores do mesmo nível e não servirão de desculpa as ausências se algo correr mal", disse. A terminar, o defesa afirmou que um bom resultado seria vencer por 2-0.



Madrid fica de fora

O dia de ontem trouxe más notícias para o técnico Rogério Gonçalves, que viu reduzidas a zero as possibilidades de Andrés Madrid vir a defrontar o Parma. O jogador argentino, que estava em processo de aquisição de ritmo competitivo depois de uma longa paragem, apresentou-se com uma lesão na coxa direita e acabou por nem sequer comparecer no relvado ontem de manhã, ficando no departamento médico em tratamento. Impedido de jogar amanhã, a gestão do tempo ganha outra dimensão e é já no jogo em Leiria (aprazado para domingo) que se pensa, ao ponto do médio não dever comparecer hoje no relvado para o último apronto antes do jogo europeu. Mas não foi tudo, já que também Zé Carlos e Nem faltaram ao treino matinal de ontem. Os dois brasileiros apresentaram-se com sintomas gripais e, depois de medicados, foram mandados para casa para repouso absoluto. Andrade continuou com trabalho compensatório no ginásio enquanto Castanheira e Maciel fizeram treino integrado, mas ainda com condicionalismos. Os jogadores voltam a reunir-se hoje de manhã, para nova sessão privada, após o que Rogério Gonçalves fará a antevisão da partida.



O genérico português do Chelsea e Inter
Com uma pedalada notável, os minhotos mantêm-se na frente do pelotão e são a única equipa portuguesa ainda em competição no campeonato, taça e taça UEFA


Em tempo de vacas magras para o FC Porto e o Benfica, ambos eliminados da Taça de Portugal, e ainda para o Sporting, cuja participação em provas europeias (Liga dos Campeões) terminou com uma derrota caseira, frente ao Lokomotiv; o Braga é actualmente um admirável exemplar em termos de resistência. Mais fortes do que nunca, pelo menos aparentemente, os minhotos arrancaram em força no começo da época, ganharam embalagem e, por entre pontuais acidentes de percurso, conseguiram tornar-se na única equipa portuguesa envolvida em três frentes: Campeonato, Taça de Portugal e Taça UEFA. Nem mesmo a troca de treinadores de Carlos Carvalhal, responsável pelo histórico apuramento da equipa para a fase de grupos da Taça UEFA, por Rogério Gonçalves produziu efeitos negativos nesta curiosa marcha triunfal, a triplicar, do gigante do Minho, que segue em quarto lugar no campeonato.
É verdade que os minhotos alcançaram os quartos-de-final da Taça por terem ficado isentos na eliminatória anterior, mas semelhante argumento é naturalmente insuficiente para retirar brilho e mérito à única equipa portuguesa capaz de bater-se (em teoria) por três troféus numa só época. Dobrados seis meses de competição, o funil é cada vez mais apertado e as principais Ligas europeias reflectem, nesta altura, precisamente a mesma tendência. Os grandes sobreviventes, a maioria deles poderosos em historial e orçamento, são o Chelsea e o Arsenal, em Inglaterra; o Lyon e o Lens, em França; o Roma e o Inter, em Itália; e o Sevilha, Barcelona e Osasuna, em Espanha. Atrás de Portugal nesta matéria segue apenas a Alemanha, onde deixou de existir qualquer clube envolvido em três frentes.



Espanha lidera o top 10

Actualmente representado com quatro clubes na Liga dos Campeões e com três na Taça UEFA, o futebol inglês parece esmagar a concorrência, mas perde quando comparado com o contingente de clubes espanhóis ainda envolvidos em três frentes: Campeonato, Taça e Liga dos Campeões ou Taça UEFA. No Top dos 10 mais fortes nesta matéria, a Espanha faz-se representar por Sevilha, Barcelona e Osasuna, enquanto o Reino Unido apenas tem Chelsea e Arsenal.
 
Imbatíveis nas três frentes
 
Braga   Portugal
Roma   Itália
Inter   Itália
Lyon   França
Lens   França
Sevilha   Espanha
Barcelona   Espanha
Osasuna   Espanha
Chelsea   Inglaterra
Arsenal   Inglaterra
Não há kaiser para o Braga

Por incrível que isto possa parecer, um Braga daria todo o jeito ao futebol germânico nesta curiosa guerrilha de sobreviventes em três frentes. É que Bayern Munique, Bayer Leverkusen e Werder Bremen, as três equipas alemãs ainda envolvidas em provas europeias - Liga dos Campeões e Taça UEFA (os dois últimos) - já foram afastadas da Taça da Alemanha, pelo que há bons motivos para pensar que o feito já conseguido pelos minhotos não está ao alcance de qualquer um... nesta altura da época. Representado por um surpreendente Braga, Portugal segue então à frente da Alemanha no comboio dos grandes resistentes, mas, em contrapartida, tem à sua frente França (dois clubes), Inglaterra (dois clubes), Itália (dois clubes) e Espanha (três clubes), no que poderá também ser visto como o ranking dos 10 mais fortes das principais Ligas europeias. Por outro lado, deve ser considerado, neste caso, o facto de já terem sido apurados os finalistas das Taças de Inglaterra (Chelsea e Arsenal) e Itália (Inter e Roma), ao passo que em Portugal ainda faltam jogar os quartos-de-final.



Claudio Ranieri chocou na apresentação
Treinador do Parma esqueceu-se do luto pela morte de um polícia em Catânia. Foi obrigado a pedir desculpa pela "metáfora internacional"

Contratado para substituir o técnico Stefano Pioli no Parma, Claudio Ranieri foi polémico na apresentação oficial. Qual elefante a cavalgar numa loja de cristais, o treinador italiano com maior experiência internacional (passou oito anos no estrangeiro) esqueceu-se que o futebol italiano ainda está a recuperar do trauma motivado pela morte de um polícia no decorrer de um jogo da Série A, em Catânia, e usou a pior das metáforas. "Não posso fazer feridos, apenas mortos, quem quiser continuar está connosco, quem não quiser está contra nós", assinalou o antecessor de José Mourinho no Chelsea, acrescentando que a equipa deve mudar urgentemente de hábitos, colocando de parte eventuais manifestações de egoísmo. "Todos devem remar para o mesmo lado. Vi que esta equipa, depois de sofrer um golo, facilmente se desmoraliza. Vou ter que ensinar aos jogadores o que vi em Inglaterra onde em 90 minutos se dá a alma", observou. Mais tarde, apareceu para se desculpar: "Peço desculpa pela metáfora que utilizei, típica do futebol internacional. Só queria motivar a minha equipa, não faltar ao respeito aos familiares das vítimas da violência".
Para a deslocação a Braga, onde vai estrear-se no comando dos parmesãos, Ranieri convocou todos os jogadores disponíveis: Bocchetti, Bolano, Bucci, Budan, Cardone, Castellini, Cigarini, Coly, Contini, Fernando Couto, De Lucia, Dessena, Ferronetti, Gasbarroni, Grella, Kutuzov, Morfeo, Muslimovic, Paci, Paponi, Parravicini, Perna, Pisanu, Rinaldi, Rossi e Virgilli.

IN O JOGO

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Símbolos eternos
DUELO EUROPEU CRUZA DESTINOS DE JOÃO PINTO E FERNANDO COUTO


É um atractivo suplementar para o duelo de amanhã, entre o Sp. Braga e o Parma, na 1.ª mão dos 16-avos-de-final da Taça UEFA. João Pinto e Fernando Couto são dois dos maiores símbolos da geração de ouro do futebol português e, 18 anos volvidos sobre o título mundial em Riade, continuam a mostrar que a qualidade não tem idade.

O defesa, agora com 37 anos, mantém intocável o seu prestígio no exigente futebol italiano. É titular do Parma, precisamente o primeiro clube estrangeiro que representou quando deixou o FC Porto, em 1994. Aos 35 anos, João Vieira Pinto chegou a Braga como grande símbolo de um projecto ambicioso de António Salvador, que visava galvanizar as gentes do Minho em torno do emblema arsenalista. Esse objectivo ficou longe de ser alcançado, dado que o preenchimento das bancadas do Estádio Municipal continua muito abaixo do que a SAD pretendia concretizar.

Quem não fica surpreendido com a longevidade destas figuras do futebol português é o seu mestre de sempre, Carlos Queiroz. "Tem a ver com a sua craveira técnica e com a forma como abordaram as suas carreiras. Não sofreram lesões grave e beneficiaram da melhoria da qualidade de treino, recuperação e tratamentos", faz notar o professor.

IN RECORD


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Jorge Costa espera vencer luta com Fernando Couto

Juntos formaram uma das melhores duplas de centrais do futebol português na década de 90, mas amanhã Jorge Costa e Fernando Couto vão estar em lados opostos da barricada na primeira mão dos 16 avos-de-final da Taça UEFA. O actual adjunto do Braga deseja que "tudo corra bem" ao amigo do Parma, mas espera vencer o duelo no Municipal bracarense.

"Já tive várias lutas ao lado do Fernando Couto e contra ele e sempre me dei bem. Quero vencer mais este duelo, mas espero que tudo corra bem ao Fernando, porque ele merece", afirmou Jorge Costas aos microfones da Antena 1, no final de mais uma aula do curso de treinadores de II Nível que está a frequentar na Associação de Futebol do Porto. "O Parma não está a fazer um campeonato brilhante, mas está muito bem na Taça UEFA. É uma equipa mais experiente, mas, se estivermos ao nosso nível, temos grandes hipóteses de seguirmos em frente", referiu, ainda, o adjunto de Rogério Gonçalves. Quem também manifestou grande confiança para o jogo de amanhã foi o capitão arsenalista Paulo Jorge. "É um jogo muito importante para o clube e para os jogadores e é para vencer", referiu o defesa, para quem a contratação de Claudio Ranieri por parte do Parma não terá grande influência no duelo da cidade dos arcebispos. Contra um adversário a jogar ao "estilo italiano", o ideal seria mesmo "repetir o resultado obtido com o Chievo", adversário que o Braga bateu em casa, por 2-0, para abrir caminho para a fase de grupos da competição.

Más notícias para Rogério

Zé Carlos e Nem, a contas com duas viroses, foram as grandes ausências do treino de ontem do Braga, com os dois atletas a estarem em dúvida para o duelo com o Parma. Madrid também apresentou queixas da coxa direita, fazendo trabalho de ginásio, enquanto Andrade, Castanheira e Maciel estão definitivamente fora do duelo da Taça UEFA.


IN JN
BRAGA SEMPRE MAIS!

Kintaro


Seguem-se os poveiros...
Depois de beneficiar de uma 'folga' nos oitavos-de-final, o Sp. Braga, que eliminou Portimonense (5-2) e Pontassolense (2-1) nas duas rondas anteriores, volta a jogar em casa, agora diante o único sobrevivente da Liga de Honra. 


Não se pode dizer que a sorte sorriu ao Sporting de Braga no sorteio dos quartos-de-final da Taça de Portugal, ao sair o Varzim — o recente 'carrasco' do Benfica — e único sobrevivente da Liga de Honra na prova rainha do futebol português. Na Taça já está mais do que provado que não há jogos fáceis para ninguém, e quem facilitar, sabe que a eliminação é o destino mais provável. Até pelo que se passou com o Benfica, no Sporting de Braga ninguém "substima" os poveiros.
Em reacção ao sorteio, Eládio Paramés, director-executivo do Sp. Braga, considerou como único ponto positivo o facto da equipa bracarense jogar em casa. De resto, aponta que é preciso "haver empenho" para evitar surpresas. "Somos favoritos, mas vamos estar atentos, porque os resultados destes jogos são sempre imprevisíveis. Por isso, o Varzim merece todo o nosso respeito", afirmou logo após a realização do sorteio.
Por seu turno, o capitão do Sporting de Braga considerou "um adversário complicado",  relembrando o que aconteceu ao Benfica, mas sublinhou Paulo Jorge, o objectivo da equipa arsenalista "é chegar à final".

Varzim promete vir a Braga com o "empenho" e a "vontade" com que eliminou o Benfica

Independentemente de ir mais longe ou não na presente edição da Taça de Portugal — falta saber se o Sporting de Braga deixa ou não — o Varzim ficará na memória esta época por ter eliminado o Benfica, nos oitavos-de-final, por 2-1, com Mendonça em grande destaque nos poveiros, ao marcar o golo da vitória.
Ora é com esse mesmo espírito de tomba-gigantes que o Varzim promete apresentar-se no Estádio Municipal, no próximo dia 28.
"O Varzim irá a Braga com o mesmo empenho e vontade de praticar o futebol demonstrado no passado sábado", reagiu, ontem, Virgílio Constantino, dirigente do clube da Póvoa de Varzim, após o sorteio.
Optimista, o presidente do Conselho Fiscal do Varzim deixou mais um alerta ao Braga. "Estamos convencidos que com a qualidade dos nossos atletas e a forma como dignificam a camisola do clube, podemos pregar mais uma pequena partida".




"Vamos encarar o jogo como se fosse uma final"
De cabeça erguida, super-concentrado e cirúrgico, como joga dentro das quatro linhas, o 'capitão' Paulo Jorge não esteve ontem com meias-tintas na abordagem ao jogo de amanhã, com o Parma. "É difícil, mas é para ganhar".


Que se trata de um adversário complicado, com grande experiência ao nível das competições europeias da UEFA, um histórico em Itália, que joga o futebol tipicamente italiano (um futebol traiçoeiro, fechadinhos atrás, e sempre à espreita do contra-ataque) — para o capitão do Spor-ting de Braga, Paulo Jorge, o Parma merece todo o respeito — inclusive este Parma que está um 'caos' no calcio, ocupando a penúltima posição na Série A italiana — mas é um adversário para abater e ao al- cance da enorme "ambição" e "determinação" que reina no seio da equipa arsenalista.
"Sabemos que se trata de um jogo muito difícil, frente a uma equipa que joga dentro do estilo italiano e possuiu muita qualidade e bons jogadores, mas o Sp. Braga joga em casa, e queremos vencer. Vamos encarar este jogo como uma final. Neste tipo de eliminatórias, o primeiro jogo em casa é muito importante, e espero ver na quinta-feira o estádio cheio de bracarenses, porque o apoio dos nossos adeptos é fundamental em todos os jogos, especialmente neste, que pode ser histórico para o Sporting de Braga",  afirmou Paulo Jorge.

Em relação às últimas novidades nos italianos, para o capitão arsenalista, a mudança de treinador do Parma não deve influenciar muito para o jogo de amanhã. "Não tem tempo para grandes alterações. Os jogadores do Parma podem ter mais atitude, para se mostrarem ao novo treinador, mas penso que vão jogar como têm jogado até aqui, em contra-ataque. O  novo treinador não tem tempo para modificar muita coisa na equipa", finalizou Paulo Jorge, confiante na vitória, amanhã, no jogo da primeira mão dos 16-avos-de-final da Taça UEFA.

in Correio do Minho





PAULO JORGE TRAÇA OBJECTIVOS DO BRAGA PARA O JOGO COM O PARMA
VENCER SEM SOFRER GOLOS EM CASA
O capitão do Sporting de Braga, Paulo Jorge, reconheceu ontem que o ideal para a partida de amanhã, frente ao Parma, seria repetir o triunfo (2-0) conseguido sobre os também italianos do Chievo.


Em conferência de Imprensa de antevisão da primeira mão dos 16 avos-de-
-final da Taça UEFA, realizada no Estádio Municipal de Braga, após mais uma sessão de trabalho, o defesa central admitiu que era importante "vencer sem sofrer golos em casa".
"Se conseguíssemos um resultado igual ao que conseguimos frente ao Chievo seria óptimo. Mas, repito, o mais importante é vencer sem sofrer golos", sublinhou o defesa. Recordando que o Parma "é uma equipa com um historial enorme", vencedora da Taça UEFA em 1995 e 1999, Paulo Jorge diz que o Sp. Braga "vai encarar o jogo como uma final, porque um jogo desta dimensão é muito importante para o grupo e para o clube".
O central comentou também a má prestação do Parma no campeonato italiano, afirmando que a equipa de Fernando Couto "tem mais valor do que aquilo que a classificação do campeonato mostra". Paulo Jorge explicou: "É, realmente, uma equipa com muita qualidade, com bons jogadores. O Parma não tem tido sorte no campeonato, mas na UEFA tem feito uma boa campanha. Devemos estar precavidos".
O Parma mudou ontem de treinador, tendo apresentado o italiano Claudio Ranieri. No entanto, o defesa minhoto considerou que as mudanças não serão visíveis nesta primeira mão: "Podem ter mais atitude, mas não têm tempo para modificar muita coisa na equipa". Quanto à forma como a equipa bracarense deverá abordar o jogo com os italianos, Paulo Jorge diz que terá que ser "com paciência e muita calma, sem desesperar", mas com a intenção de "chegar ao golo o mais cedo possível".
Antes do encontro de amanhã (19h00), o conjunto «arsenalista» realiza hoje um último treino, findo o qual o treinador falará à Comunicação Social e divulgará a lista de convocados. No apronto de ontem, José Carlos e Nem foram poupados, devido a síndrome gripal, mas devem estar aptos para o confronto. Andrés Madrid trabalhou no ginásio e Castanheira e Maciel treinaram condicionados, enquanto Andrade continua a recuperar à parte.

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PROGRAMA
PRIMEIRA MÃO DECIDE-SE EM DOIS DIAS
A primeira mão dos 16-avos-de-final começa hoje, prolonga-se até amanhã e envolve 30 equipas, visto que o encontro entre Feyenoord e Tottenham foi cancelado pela UEFA. Hoje: Leverkusen-Blackburn; H. Tel-Aviv-Rangers; Livorno-Espanhol Barcelona; Fenerbahçe-AZ Alkmaar; Shakhtar-Nancy; Bordéus-Osasuna; Werder Bremen-Ajax; CSKA Moscovo- Macabbi Haifa; AEK Atenas-PSG. Amanhã: Steaua Bucareste-Sevilha; Spartak Moscovo-Celta Vigo; Zulte Waregem-Newcastle; Lens-Panathinaikos.



DOIS JOGOS ENTRE EQUIPAS DA I LIGA
«CARRASCO» DO BENFICA JOGA EM BRAGA
Os quartos-de-final da presente edição da Taça de Portugal terão dois jogos entre equipas do principal escalão português. A principal surpresa da passada eliminatória – Varzim – terá que se deslocar até Braga.

(...)O Braga, único clube português ainda a competir em três frentes – Campeonato Nacional, Taça UEFA e Taça de Portugal – enfrentará o Varzim, a equipa exclusiva da Liga de Honra presente nesta fase da prova e grande surpresa da eliminatória anterior, tendo feito as malas ao Benfica (2-1). Depois de ter assistido confortavelmente aos jogos dos oitavos-de-final – ficou isento na passada eliminatória – os «arsenalistas» minhotos terão agora a oportunidade de mostrar o seu valor.
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REACÇÕES

BRAGA SATISFEITO POR JOGAR EM CASA
Apesar do jogo ser contra o Varzim, o director executivo dos «arsenalistas», Eládio Paramés, considerou que o sorteio foi "agradável uma vez que o Braga joga em casa". "Tendo em conta o calendário que temos – Campeonato e Taça UEFA – é importante jogarmos em casa. Espero que haja um bom futebol por parte das duas equipas, com a massa associativa a comportar-se bem", sublinhou Eládio Paramés.


VARZIM QUER REPETIR SURPRESA
O presidente do Conselho Fiscal do Varzim, Gil Constantino, considera que os «poveiros» podem ir a Braga "mostrar surpresas", reiterando a "qualidade e empenho" com que os jogadores dignificam a camisola do clube apresentando um "futebol de qualidade".
in O Norte Desportivo Online

nandes




REDUZIDAS A PÓ AS HIPÓTESES DE ROGÉRIO GONÇALVES SURPREENDER O PARMA

Contas de subtrair  


Depois de Maciel, Castanheira, Andrés Madrid e Andrade, os bracarenses arriscam-se a perder os engripados Zé Carlos e Nem



AS contas de Rogério Gonçalves são sempre a subtrair. Primeiro Maciel, depois Castanheira, finalmente Madrid e Andrade. As baixas multiplicam-se e o meio-campo arsenalista ganha a configuração de um enigma que qualquer criança despachada desvendaria num instante. Para cúmulo, Nem e Zé Carlos estacionaram ontem nas boxes por causa de um síndrome gripal. Com tanto azar, já não apetece rir da crise do Parma...
João Pinto, Vandinho, Ricardo Chaves e Frechaut. Qualquer variante que o técnico do Sp. Braga tenha na cabeça para a zona das ideias terá de passar, necessariamente, por este quarteto. Não há mais soluções nem gestões possíveis num sector que é o fio condutor de todo o jogo bracarense; não há, portanto, forma de apanhar o Parma desprevenido ou alheado desta crise de efectivos que assalta a equipa bracarense em plena fase de afirmação europeia, num quadro que já era mau que chegue na projecção feita muito à distância do primeiro braço-de-ferro com os italianos, mas que nos últimos dias ganhou contornos muito negros.
Como A BOLA anunciara ao longo da última semana, dificilmente Madrid cons- tituiria opção para o onze, a dúvida (mais metódica que real) consistia em saber até onde podia ir o processo de recuperação do argentino, mas a contagem regressiva pôs a nu a dura realidade: provavelmente, nem ao banco o sul-americano vai, ou a ir será apenas para fazer figura de corpo presente porque não está clinicamente apto. Anteontem Madrid queixou-se de dores na coxa direita, submeteu-se a exame mas o problema subsiste e afasta-o da primeira discussão com o Parma e, muito provavelmente, do segundo jogo em Itália.
Era um cenário fácil de adivinhar, apesar da esperança de recuperação que o vazio de um boletim médico demasiadamente vago alimentou, talvez para confundir o adversário. Fala-se de Madrid não pelas lesões que o afastaram dos últimos sete jogos do Campeonato, mas pelo simbolismo que se reveste a queda do melhor jogador do Sp. Braga: na véspera de confrontar olhos nos olhos um histórico do futebol transalpino, a equipa minhota não está tão vitaminada como Rogério Gonçalves desejaria e esse dado não deixa de ser perturbante, até porque há a percepção de que um Sp. Braga com todas as suas armas e na plenitude da sua forma seria um fortíssimo adversário para um Parma à deriva.


Gripe ataca dois


Diz-se que o azar chama o azar e talvez a máxima seja pertinente para resumir o restante quadro que denuncia o difícil equilíbrio do Sp. Braga. Ontem, Nem e Zé Carlos foram forçados a baixar as armas, atacados pelo vírus da gripe que, sem novidade, encontrou no balneário minhoto terreno fértil para se multiplicar. No início da semana fora Ricardo Chaves a entrar numa espécie de quarentena para evitar a propagação da doença no grupo. O frio e a chuva têm sido companheiros inseparáveis do plantel e de pouco valeu o alarme soar. A dupla tem regresso previsto para esta manhã, mas isso só é meia notícia positiva, porque Nem e Zé Carlos, mesmo medicados, nunca se apresentarão na máxima força.


PAULO JORGE DESVALORIZA BAIXAS E ASSUME RESPONSABILIDADES

Sem desculpas



Fala o capitão para transmitir a convicção do balneário bracarense num resultado que permita à equipa encarar com tranquilidade o jogo da segunda-mão, em Itália. Para Paulo Jorge, o ideal seria repetir o desfecho que arrumou com o Chievo da fase de grupos. «Dois a zero seria óptimo. Qualquer vitória que não implique sofrer golos seria um bom resultado para o Sp. Braga», sintetiza o central, pouco inclinado em encontrar nas debilidades do plantel uma justificação para um eventual desempenho menos positivo do Sp. Braga: «As lesões não serão desculpa para um mau resultado. Aliás, não haverá desculpas para nada que vier a acontecer. Queremos, isso sim, é jogar bem e construir um bom resultado, cientes de que temos pela frente um conjunto com muita história e tradição na Taça UEFA.»
O Parma é uma equipa que habitualmente se fecha mais nos jogos disputados fora de casa, mas Paulo Jorge está convencido de que os italianos terão de assumir algum risco. «É verdade que temos sentido dificuldades em jogar contra adversários mais defensivos, mas julgo que o Parma não virá apenas defender. Irá também apostar no contra-ataque, porque é importante marcar golos fora», lembra., antecipando um duelo intenso no relvado do Municipal de Braga, passível de testar os limites da paciência dos bracarenses: «É óbvio que a ideia é marcar cedo, mas isso pode não acontecer. Nesse caso teremos de ser pacientes na procura do golo e nunca cair num quadro de desespero.»


ALARMANTE PERSPECTIVA DE CENÁRIO DESOLADOR

Um sexto da lotação a 24 horas do jogo!  



Não há equipa que resista a bancadas vazias. O reflexo-tristeza que se projecta sobre jogadores, técnicos e dirigentes já foi suficientemente comentado esta época em Braga, em particular no final do jogo com o Grasshoppers, quando António Salvador mostrou o alcance da sua frustração pelos (apenas) 11 mil adeptos presentes, ameaçando mesmo bater com a porta, mas por este andar, o Sp. Braga-Parma arrisca-se a ficar nos anais do ridículo, em termos de assistências europeias: só há 5.500 bilhetes vendidos e o jogo é já amanhã!
O preço dos bilhetes é o óbice recorrente para a explicação das noites vazias. Com bilhetes para público a nove ou sete dos antigos contos de réis, pode admitir-se que é um valor capaz de desmotivar muita gente, e mesmo o preço imposto para uma entrada de sócio (15 euros) é capaz de contribuir para o cenário habitual. Mas Braga, mesmo num ciclo desportivo único na sua história, nunca foi um palco de festa permanente, e só mesmo o Benfica para amenizar o panorama: 22.440 adeptos nas bancadas, quase o dobro da segunda melhor assistência desta época (Sp. Braga-FC Porto, 13.051 espectadores).
Os estímulos europeus, o nome grande de um nobre (apesar de arruinado) como o Parma, a perspectiva de acrescentar mais um episódio histórico à melhor época europeia de sempre, nada disso faz mover Braga até agora. Estranho fenómeno, afinal. E se olharmos para as previsões meteorológicas, então que dizer quando se aguardam cargas de água sem tréguas?
Os sonhos de uma casa cheia diluíram-se completamente, restam 24 horas para despertar orgulhos, para o Sp. Braga ter a ajuda fundamental neste momento de superação europeia. Apenas um sexto da lotação vendida soa... ofensivo. O Pontassolense chamou mais gente.



MUDANÇA DE COMANDOS NO CONJUNTO ITALIANO ATIRA OBSERVAÇÕES POR ÁGUA ABAIXO...


Chicotada na espionagem



QUASE todo o trabalho de observação bracarense foi repentinamente por água abaixo. E tudo porque, dito por não dito, a administração do Parma resolveu depor Stefano Pioli, na tentativa de renovar os ânimos de uma equipa em galopante decomposição e risco de queda de divisão no Cálcio...
Se a fuga à despromoção é uma prioridade e foi a razão e causa da urgência em mudar de liderança técnica a três dias de um compromisso uefeiro, o facto é que, objectivamente, o Sp. Braga também paga a sua conta neste momento de crise do Parma, perdendo parte substancial dos dados já recolhidos (e eventualmente já testados...), e vendo, ao mesmo tempo, o adversário beneficiar desse efeito incontornável que qualquer chicotada sustenta, nem que seja por pouco tempo.
O certo é que as viagens arsenalistas a Itália e todo o material recolhido pelo quadro técnico e outros auxiliares estão em risco de uso e aproveitamento. Fora de prazo, provavelmente, porque o estilo Ranieri é raro, senão único, e do consulado Pioli, que gerou muito e bom material para Rogério Gonçalves explorar, não vai sobrar quase nada.
Tudo o que estava nas pastas europeias do Sp. Braga a partir das observações à Fiorentina e à Roma suscitava um pequeno sorriso de confiança. Afinal, o Parma andava aos caídos, o seu trajecto recente era a soma de empates e derrotas e nem mesmo o orgulho e sobranceria europeias (notável aproveitamento, e só vitórias fora de casa) causavam excesso de preocupação aos responsáveis técnicos do Sp. Braga, seguros das dificuldades em superar um histórico das competições europeias mas, simultaneamente, animados pela queda acentuada do antigo gigante dos lacticínios.
Mas uma chicotada em tempo inoportuno para as ambições da equipa portuguesa podem mudar tudo. Em Braga há a convicção de que pelo menos metade dos dados mais interessantes estão condenados a alimentar a lareira do Municipal: Ranieri tem um estilo próprio, convicções únicas e ideias que só podem instalar a confusão no outro lado da barricada. A começar pela queda para o 3x4x1x2, por si só uma revolução inevitável, em contraponto como estilo clássico e pouco ousado de Stefano Pioli.


Ranieri chama toda a gente


Novos nomes, novas matrizes, uma arquitectura táctica arriscada, tudo isso espera o Sp. Braga, quando Rogério Gonçalves já tinha noções interiorizadas e soluções previstas. O efeito Ranieri poderá não ser ciclónico pelo pouco tempo de trabalho, mas será sempre preocupante e pressionante quer a partir da aura do técnico quer da vitamina-chicotada. Para já, Ranieri avança com um discurso musculado e um apelo fortíssimo à união: no final desta manhã o Parma desembarca todo o plantel na gare do aeroporto Francisco Sá Carneiro, ao todo são 26 jogadores, incluindo Parravicini, jogador excluído da Taça UEFA por já ter participado na prova pelo Palermo. A mensagem do treinador não podia ser mais clara: vão todos à guerra!


NÃO HÁ AVANÇOS  

Renovações em lume brando O processo de renovação contratual de um conjunto de jogadores em final de contrato, e de outros a quem foi prometido revisão urgente do vencimento (casos de Madrid e Luís Filipe) não conheceu avanços desde que o mercado de transferências encerrou. O mês de Fevereiro era apontado como a ponte para o início das conversações, mas, à excepção de abordagens superficiais, a SAD mantém uma parte considerável dos seus activos na expectativa. Nem, João Pinto e Zé Carlos terminam a ligação ao clube no final desta época, a renovação de Vandinho mantém-se num impasse e ainda ontem Paulo Jorge confirmou não ter sido ainda convocado pela administração para conversar sobre a extensão do seu vínculo, que termina em Junho de 2008. «Estou disponível para continuar no Sp. Braga e se me falarem claro que vamos conversar», atirou o central.



APRESENTAÇÃO DOMINADA POR UMA FRASE POLÉMICA

Ranieri agitou fantasmas  

Vítima de uma lamentável metáfora, Cláudio Ranieri teve de pedir desculpa por uma entrada a matar



A apresentação, ontem à tarde, de Cláudio Ranieri no comando do Parma foi dominada pela polémica: bastou uma frase para erguer os fantasmas da violência que sacudiram o futebol italiano. «Comigo não há feridos, só mortos», avisou o técnico, numa alusão à dura batalha que o Parma vai empreender pela sobrevivência na Série A. A comunicação social em peso caiu em cima do técnico, acusando-o de desprezar o efeito das suas palavras numa Itália em luto profundo e com dificuldades em exorcizar os demónios da violência no futebol. No final da tarde, Ranieri, vergado pelas críticas, pediu desculpa no sítio oficial do Parma na Internet, esclarecendo que a «metáfora» fora utilizada com o propósito de «incentivar» o plantel, mas reconhecendo que não res-peitou a memória da família do polícia assassinado nos incidentes registados no jogo Catania-Palermo.
De resto, toda a cerimónia se revestiu de enorme tensão, Ranieri falou em «salvar» o clube de uma descida iminente, prometeu alterar «hábitos» que tornaram o futebol da equipa «amorfo e pouco competitivo», fez apelos à dignidade profissional dos jogadores, avisando-os que com ele no banco «todos, sem excepção, terão de dar o máximo durante 90 minutos».



In A Bola
UNS TÊM INVEJA DA NOSSA ASCENSÃO
OUTROS TÊM MEDO DA NOSSA AMBIÇÃO
SCB / BL

Olho Vivo

Claudio Ranieri já vai orientar o Parma amanhã em Braga

Um dia depois de o novo presidente do Parma, Tomasso Ghirardi, ter dito que tinha "total confiança" no treinador Stefano Pioli, o clube onde joga o português Fernando Couto apresentou o italiano Claudio Ranieri como novo responsável técnico.
O anúncio surgiu num lacónico comunicado em que o adversário do Braga na Taça UEFA confirmava a dispensa de Pioli, que não resistiu ao penúltimo lugar na série A do campeonato italiano (15 pontos em 22 jogos) e à derrota frente à Roma. "Confio que vamos evitar a despromoção. O Parma joga bem, mas quero um futebol menos bonito e mais prático", afirmou Ranieri ao jornal La Gazzetta dello Sport. Ontem, durante a apresentação, o treinador começou a sua intervenção com uma frase algo infeliz, ao asseverar que "não fará feridos, mas apenas mortos". Ranieri tentava explicar a necessidade de o balneário se manter unido e de todos "remarem para o mesmo lado", sob pena de os menos colaborantes serem afastados. "Por enquanto, trabalharei sobretudo a mentalidade. Tentarei inspirar nos jogadores a confiança e o desejo de vitória necessários", acrescentou.
O presidente Tomasso Ghirardi assegurou que Ranieri nem quis saber quanto ia ganhar e que ele era "o primeiro nome" da sua lista (chegou a falar-se no ex-técnico do Torino, Gianni de Biasi).
Ranieri, de 55 anos, colaborava actualmente com um canal televisivo italiano. Em Itália, já tinha treinado a Fiorentina, o Nápoles e o Cagliari. Mas é o técnico italiano com mais experiência internacional, tendo trabalhado oito anos no estrangeiro. Conquistou uma Taça do Rei pelo Valência e foi substituído por José Mourinho no Chelsea.
O Parma joga amanhã em Braga e o capitão dos bracarenses, Paulo Jorge, acredita que o seu clube poderá repetir o triunfo conseguido há alguns anos sobre o Chievo. "É importante vencer sem sofrer golos em casa", afirmou.

in Público