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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 01/06

Started by JotaCC, 01 de June de 2015, 08:12

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JotaCC

Guerreiros do Céu ao inferno deixam o leão ficar com a Taça de Portugal

Final electrizante no Jamor acabou ontem da pior maneira para os Guerreiros do Minho, no Estádio Nacional. O Sp. Braga teve uma mão na Taça de Portugal, mas não conseguiu conquistar o troféu e repetir o feito de 1966, algo que esteve, porém, muito perto de acontecer 49 anos depois. Num jogo de muitas emoções, só decidido na 'lotaria' das grandes penalidades, a equipa bracarense esteve a vencer, de forma categórica, por 2-0, com golos de Éder e Rafa, apontados na primeira parte aos 16 e 25 minutos.
No entanto, os arsenalistas permitiu que os leões, mesmo inferiorizados com menos um jogador, conseguissem empatar a partida nos últimos dez minutos da segunda parte, com golos de Slimani e Montero, este já nos descontos, e levassem a decisão para tempo-extra. No prolongamento, os Guerreiros do Minho voltaram a estar perto da vitória, mas faltou uma ponta de sorte para garantir o triunfo merecido. Já no desempate da marca dos penáltis, para desespero dos bracarenses, a sorte sorriu aos de Alvalade e o Sporting conquistou, assim, o seu 16.º troféu na Prova Rainha do futebol português.
Apesar da derrota, demasiado cruel e inglória, a equipa do Sp. Braga caiu de pé no Jamor e fica na história de uma das finais da Taça de Portugal mais emocioantes dos últimos anos.
Quanto ao jogo foi num ambiente de festa que disputou-se a 75.ª edição da Taça de Portugal.
Com os arsenalistas mais ansiosos foi o o Sporting que, a favor do vento, entrou melhor no jogo, a ameaçar por Nani. Porém, passados dez minutos, e apoiados pelos adeptos, a legião assentou arraiais e também entrou na festa. O duelo animou e aos 14 minutos, numa jogada relâmpago de Djavan, o lateral esquerdo do Sp. Braga correu meio campo em ritmo olímpico e só parou na área do Sporting, travado por Cédric. Penálti claro com o árbitro a expulsar o defesa leonino. Oportunidade de ouro que Éder não desperdiçou na cara de Patrício e proporcionou a primeira explosão de alegria no Jamor.
Face ao golo do Sp. Braga e a jogar com menos uma unidade o Sporting tremeu na partida, e nove minutos depois os guerreiros chegaram ao 2-0 num contra-ataque perfeito, finalizado por Rafa. O médio criativo dos arsenalistas 'roubou' a bola, no meio campo, a Miguel Lopes (defesa direito que entrou a frio para o lugar do sacrificado João Mário) e só com olhos na baliza bateu Rui Patrício, para delírio dos milhares de adeptos do Sp. Braga na bancada Sul do Jamor.
Com dois golos de vantagem, o Sp. Braga deu estrategicamente a bola ao adversário e colocou-se em p osição para executar a sua arma mais forte, o temível contra-golpe. No entanto, este deixou de funcionar perante a pressão do Sporting. Valeu à legião nesta fase, e até ao intervalo, a exibição segura de Kritciuk na baliza. Aos 36 minutos, negou o golo a Slimani, que estava isolado, e aos 39 a Ewerton após um canto. Defesas determinantes a segurar a vantagem preciosa ao intervalo.

Na segunda parte, o figurino do jogo manteve-se, com a equipa do Sporting a arriscar mais na tentativa de relançar o jogo, e o Sp. Braga a tentar matar no contra-ataque. Mas desta vez, os Guerreiros não foram tão eficazes e faltou maior posse de bola para tirar o fogo ao adversário. Todavia, apesar do maior domínio da equipa leonina, o Sp. Braga tinha o jogo aparentemente controlado.
Controlo que começou a perder inexplicavelmente nos últimos 15 minutos, face às substituições falhas... Aos 76 minutos, Slimani deu o primeiro aviso à legião e aos 84, num erro da defesa bracarense, o argelino reduziu mesmo. Golo que fez o Sporting acreditar. A atmosfera no Jamor transformou-se depois num autêntico vulcão leonino, que o Sp. Braga não conseguiu suster, apesar de estar a jogar com mais um jogador em campo.
A piorar o cenário, o árbitro deu seis minutos de descontos, o que aumentou ainda mais o nervosismo dos guerreiros e aos 90+3 o Sporting fez o empate por Montero, de forma feliz, a aproveitar mais um erro incrível de toda a defesa do Sp. Braga. Deste modo, e quando nada o fazia prever, o jogo foi para prolongamento.
No tempo-extra, apesar do desgaste moral de ter deixado escapar a vantagem de dois golos, o Sp. Braga voltou à carga e foi a equipa que mais lutou para evitar deixar ir a decisão para a lotaria das grandes penalidades. O mais inconformado e com mais energia foi Salvador Agra. Contudo, desta vez foi o Sporting a defender-se com tudo nos 30 minutos do prolongamento e a igualdade a dois golos resistiu. O esforço da equipa do Sp. Braga foi inglório e terminou depois da pior maneira no desempate cruel dos penáltis.
Alan ainda marcou o primeiro, mas depois foi o descalabro na pontaria com o Sp. Braga a falhar os três remates seguintes. André Pinto permitiu a defesa de Rui Patrício, já Éder e Salvador Agra nem acertaram na baliza. O avançado atirou por cima e o extremo ao lado.
Já o Sporting marcou sempre, por Adrien, Nani e Slimani e nem precisou de marcar mais face ao desperdício do Sp. Braga.
O 'caneco' voltou, assim, a ir para Alvalade tal como há 33 anos, na final de 1881/82, entre os dois clubes.




Sérgio Conceição: "É triste perder desta maneira"

Foi em lágrimas que Sérgio Conceição recebeu a medalha de finalista da Taça de Portugal. E nem na sala de imprensa do Estádio Nacional conseguiu evitar o semblante carregado, sinónimo de tristeza e desalento por ter falhado a conquista do troféu.
"É triste perder assim desta maneira pelo trajecto que tivemos na Taça de Portugal, não tivemos nenhuma derrota. Perder desta maneira custa. Era um prémio merecido para os jogadores, para os adeptos do Sp. Braga e para toda a estrutura do clube. É uma grande desilusão e uma grande tristeza. Foram dois erros, dois golos do Sporting. Fomos superiores em tudo", confessou o técnico bracarense, completamente desolado com o resultado.
"Estamos todos arrasados, justificava-se ganharmos a Taça de Portugal pelo jogo que fizemos e pelo trajecto na prova. O que se diz aos jogadores num momento deste? Disse que sentia um orgulho enorme no grupo de trabalho pela época conseguida, depois de, no ano passado, não ter sido uma temporada muito fácil para o Sp. Braga. Com 70 por cento da equipa que ficou em 9.º lugar conseguimos entrar directamente na Liga Europa e chegámos à final da Taça de Portugal. Fomos uma equipa muito competitiva como se viu hoje [ontem]", frisou o treinador, em jeito de balanço da temporada.
"Queríamos muito ganhar esta Taça não foi possível. Parabéns ao Sporting foi mais feliz, os pénáltis são uma lotaria, tivemos a oportunidade do Agra e podíamos ganhar no prolongamento. O futebol é isto, há que aceitar esta desilusão, que nos sirva para nos dar força e motivação enorme para conseguir títulos", destacou Sérgio Conceição, admitindo o peso emocional de marcar grandes penalidades depois de ter estado em vantagem.
"Depende do jogador, do carácter, mas pesa sempre a nível emocional. Uma equipa que está a ganhar 2-0 a seis minutos do final, acaba por empatar aos 93 e não é fácil jogar o prolongamento. Os pénaltis são uma lotaria, mas pode ter algum peso no momento de bater um pénalti".
Confessando "uma dificuldade grande em perder", Conceição reforçou a ideia de que "perder desta maneia não é fácil,", mas, apesar do momento difícil após o desaire, deixou uma garantia para o futuro.
"Por este grupo de trabalho que tenho, pela ambição da direcção do Sp. Braga e com estes adeptos vamos ter muitas vitórias", garantiu o técnico.



António Salvador: "Orgulho na equipa e adeptos"

Um sonho que acabou por ser adiado... António Salvador mostrava-se muito triste no final da partida, considerando que o sonho que tinha de conquistar a Taça de Portugal não acabou, mas foi apenas adiado para uma nova temporada.
O presidente do Sp. Braga lamentou o facto da equipa ter deixado fugir a vitória, considerando que em duas distracções dos bracarenses o Sporting marcou os tentos que deram o empate.
"Começar o jogo bem como começamos e estar até aos 84 minutos a ganhar 2-0 é claro que é uma pancada muito grande pra nós todos, para mim, para jogadores, treinadores e adeptos. No futebol a concentração tem que ser máxima até ao fim do tempo de jogo e infelizmente tivemos duas distracções e foram as únicas oportunidades qu eo Sporting teve para fazer os golos. Empatou aos 92 minutos e fomos para prolongamento. No prolongamento houve uma única oportunidade e foi nossa, mas não conseguimos marcar e depois nos pénaltis não fomos competentes", considerou o dirigente bracarense que, apesar de tudo, afirmou manter-se orgulhoso da equipa e, principalmente, dos adeptos, considerando que não mereciam este desfecho: "mantenho o orgulho e a minha palavra é para os adeptos. Tenho um orgulho enorme em ter estes adeptos todos que estiveram presentes. Também tenho orgulho na equipa e no balneário vi a equipa devastada. Os jogadores a chorarem porque sentiram que tiveram uma oportunidade única e depois de terem chegado onde chegaram, estarem a ganhar como estiveram e perder este jogo é um golpe bastante duro. Mas este é um clube que nos momentos de derrota sabe dar a volta por cima e a partir de amanhã vamos começar a trabalhar para poder conquistar outras vitórias no futuro e é isso que nos move e para o que vamos trabalhar".
Salvador vai começar agora a preparar o futuro e a luta pela presença noutra final e noutras competições. "Nos momentos das derrotas temos forças e temos que dar a volta por cima e pensar já no futuro. O futuro é trabalhar para conquistar outras provas, já que não foi possível esta e para o ano há outra prova e vamos fazer tudo para voltarmos a estar presentes no Jamor. Sei que é uma desilusão para os adeptos que não mereciam isto e o que lhes posso dizer é que para o ano vamos fazer tudo para poder voltar a cá estar novamente e aí fazer também tudo, para vencer a Taça. Esperamos estar aqui para o ano e com o Sérgio Conceição".

CORREIO DO MINHO

JotaCC

Leão crava garras na Taça

Sporting conseguiu anular desvantagem de dois golos a jogar com dez jogadores desde os 15 minutos. O empate chegou nos descontos eo troféu só ficou entregue nas grandes penalidades, colocando ponto final num jejum de títulos que durava há sete anos
O Sporting quebrou, ontem, um jejum de sete anos – 2845 dias –, e voltou aos títulos. Num jogo épico, o leão sofreu, chegou a estar no inferno e a ser dado como morto, mas nunca encolheu as garras e acabou por desenhar uma reviravolta histórica, que terminou com a conquista da 16.ª Taça de Portugal.
Jogadores, treinadores e dirigentes verde e brancos celebram a conquista da 16.ª Taça de Portugal da história a rumar ao Museu Sporting
O resultado concede o primeiro título a Bruno de Carvalho, mas também a Marco Silva. E desconhece-se que tipo de influência possa ter na relação existente entre presidente e treinador.
Ainda não havia meia hora de jogo e o Sporting já perdia por 2-0, além de jogar com menos uma unidade desde os 15 minutos. A desilusão apoderara-se dos rostos dos adeptos e alguns chegaram a abandonar o estádio. No entanto, a formação de Alvalade nunca desistiu e aproveitou o mesmo tipo de erros que a vitimara para selar a recuperação, concluída nas grandes penalidades.
Os bracarenses exploraram a autêntica via verde aberta na ala direita da defensiva leonina para se imporem. Geriram a vantagem durante a maior parte da discussão de forma competente, mas a lesão de Djavan e algum relaxamento coletivo foram fatais. O Braga teve a Taça na mão, mas permitiu o empate nos descontos e não teve capacidade anímica para suster o adversário nos penáltis.
No embate, o Sporting assumiu a iniciativa da discussão perante um conjunto bracarense mais expectante e posicional. Porém, Djavan foi derrubado depois de um "slalon" bem característico. Éder, na transformação da consequente penalidade, concedeu aos minhotos uma posição confortável. Não só os colocava na frente da luta, como em superioridade numérica. Apesar da adversidade, o onze de Alvalade não se desuniu e manteve a toada. Só que os erros defensivos permitiram a Rafa deixar os leões à beira do colapso.
Slimani e Montero, este já nos descontos, impediram que o oponente levasse a Taça. No prolongamento, nada aconteceu, em termos de resultado. Mas, mais forte no plano anímico, o Sporting consumou a reviravolta nas penalidades.



Carrossel de emoções acaba em lágrimas

Tarde de extremos, ontem, em Braga, com as cerca de três mil pessoas que se juntaram na Praça Municipal para ver o jogo num ecrã gigante a viverem momentos de euforia, no que se adivinhava ser uma festa de S. João antecipada, mas que, a seis minutos do final do encontro se converteu num clima introspetivo e que culminou em lágrimas, quando as grandes penalidades impuseram a derrota.
A esperança que a Taça viesse para o Minho inundou o centro de Braga desde muito cedo, com os adeptos animados pelo êxito da equipa no Jamor. Na parte final, a celebração começou a ter contornos de pesadelo, até ao impensável desfecho, nos penáltis. Em minutos, a praça esvaziou-se, banhada em lágrimas, à medida que os técnicos desmontavam o espetáculo de fogo de artifício preparado.



Pinho reforça Braga

O Sporting de Braga assegurou o concurso de Rodrigo Pinho. O avançado brasileiro já passou nos exames médicos, depois das negociações com o Madureira, clube brasileiro, terem chegado a bom porto. Aos 24 anos, o atacante viverá a sua primeira experiência no futebol europeu.



Treinadores em conflito

Noite de emoções fortes: Marco Silva e Sérgio Conceição envolveram-se numa acesa troca de palavras. Augusto Inácio e Rui Casaca, dirigentes de Sporting e Braga, juntaram-se à confusão. Perto do fim, Pardo também reclamou com um adjunto leonino por não devolver a bola.


JN

JotaCC

Uma forma dramática de acabar com o "jejum"
Sporting conquistou a Taça de Portugal ao bater o Sp. Braga nos penáltis. Fez dois golos nos minutos finais e jogou 99 minutos em inferioridade numérica

Os sete anos de "jejum" do Sporting chegaram ao fim da forma mais dramática possível. No Jamor, frente ao Sporting de Braga, a equipa de Marco Silva conquistou a 16.ª Taça de Portugal do historial "leonino", mas não o fez sem colocar à prova o coração dos adeptos: ficou reduzida a dez jogadores aos 16 minutos, esteve a perder 0-2 até aos 84' e só graças a um golo no período de compensação garantiu o prolongamento. Os 30 minutos suplementares não desfizeram a igualdade e tudo se decidiu nos penáltis (3-1). Uma defesa de Rui Patrício e dois remates bracarenses que nem acertaram na baliza entregaram a Taça aos "leões".
Durante grande parte da tarde, o Sporting viveu no centro de uma tempestade perfeita. Especialmente no primeiro tempo, em que a equipa "leonina" esteve desastrada e rapidamente se viu não só em inferioridade numérica como ainda com dois golos de desvantagem no marcador. Porém, a recta final do segundo tempo estaria ao nível das maiores epopeias da literatura. Slimani reduziu a diferença (84') e injectou confiança na equipa. Já depois dos 90', Montero levou as bancadas ao rubro com o golo do empate. O Sporting ainda não estava morto. No prolongamento pesou aos "leões" o desgaste de jogar tanto tempo com menos um elemento, e aos bracarenses o murro no estômago de deixar escapar a vantagem. E, nos penáltis, o Sp. Braga era já uma equipa derrotada. Foi a quarta visita consecutiva ao Jamor que acabou em desilusão para os minhotos.
Os "leões" fizeram a festa e voltaram a erguer um troféu sete anos depois. Desde 2007-08, quando conquistou a Taça de Portugal (e depois a Supertaça), que o Sporting não celebrava uma vitória. A 16.ª taça do historial merecerá uma página especial nos livros de história do clube, pelas circunstâncias em que foi obtida. Quando o cenário se tornou mais negro, surgiu a enorme "alma leonina" e, empurrada pelos adeptos, a equipa fez das fraquezas forças para contrariar um fado amargo.
Ao intervalo, a final parecia decidida. Éder colocou a equipa de Sérgio Conceição em vantagem no marcador logo aos 16'. Tudo começou numa grande jogada individual de Djavan, que recuperou a bola a meio-campo e galgou metros rumo à baliza "leonina" — passou por dois adversários mas, já dentro da área, foi travado por Cédric. O defesa do Sporting foi expulso e o avançado internacional português não desperdiçou o penálti. Atordoados pelo golpe, os "leões" não esboçaram reacção e viram as coisas ficar ainda mais complicadas quando Rafa ampliou a vantagem bracarense (25'). Em mais um ataque rápido — que começou após um canto a favor do Sporting —, o jovem português recuperou a bola, entrou na área e desviou de Rui Patrício para o 2-0. Um golo que surgiu instantes depois de Marco Ferreira "perdoar" o segundo amarelo a Baiano, o que deixaria as duas equipas em igualdade numérica.
O Sporting viveu o melhor período já na recta final da primeira parte, quando encostou o Sp. Braga à área defensiva, mas sem mostrar eficácia
na hora de atirar à baliza. Porém, a maré foi mudando. Slimani, um lutador do primeiro ao último minuto, obrigou Kritciuk a uma grande defesa aos 76'. Apesar de tudo, o Sporting estava vivo. E, aos 84', quando já havia muitos adeptos "leoninos" a abandonar as bancadas, surgiu um raio de esperança com o golo do argelino. Com o tempo a esgotar-se, Montero foi o herói ao fazer o 2-2 e garantir mais 30 minutos de jogo no Jamor. Após um lançamento longo de Paulo Oliveira, o colombiano bateu o guarda-redes russo pela segunda vez e restabeleceu o empate (90+3').
O prolongamento não desfez a igualdade no marcador, mas anulou a desvantagem numérica do Sporting, já que o bracarense Mauro foi expulso, aos 115'. Pela primeira vez na história, a final da Taça de Portugal seria decidida nos penáltis. E, aí, o ânimo redobrado que os "leões" ganharam foi decisivo: Adrien Silva, Nani e Slimani não erraram, enquanto no Sp. Braga só Alan acertou — André Pinto permitiu a defesa de Rui Patrício, enquanto Éder e Salvador Agra atiraram para fora.
A festa transbordou das bancadas preenchidas, na maioria, por adeptos do Sporting. Há um novo inquilino para a galeria de troféus de Alvalade.



REACÇÕES

"Fomos felizes na forma como empatámos, mas foi merecido. Aconteceu-nos de tudo e parecia que estava perdido, mas os jogadores acreditaram"
Marco Silva
Sporting
"Fizemos um excelente jogo. Acreditávamos que podíamos dar a volta. Não podíamos baixar a cabeça, era uma final"
Nani
Sporting

"É triste perdermos assim. Foi um jogo intenso. Devíamos ter tido mais bola. Quando se perde desta forma, fica um amargo de boca grande"
Sérgio Conceição
Sp. Braga
"Fizemos um bom jogo. Acho que não merecíamos sair daqui com este resultado. Estamos muito desiludidos"
Éder
Sp. Braga

PUBLICO

JotaCC

A reviravolta épica que acabou numa enorme festa verde e branca

Uma reviravolta épica! Três heróis vestidos de verde salvaram ontem o Sporting de perder a segunda final seguida no Jamor, depois de em 2011 a Taça ter ido parar a Coimbra. Slimani, Montero e Rui Patrício lutaram contra a má sina e foram felizes. Conquistaram a 16. ª Taça de Portugal para os leões. O argelino anulou a vantagem de dois golos do Sp. Braga, Montero empatou o jogo e Rui Patrício levou a partida até às grandes penalidades, em que defendeu um penálti e mesmo lesionado viu os minhotos falhar duas, soltando a festa no Jamor.
Por isso, no final, o estado de alma era de euforia. "Mesmo em desvantagem, nunca desistimos. Acreditámos até ao fim e vencemos", confessou o capitão Rui Patrício, que recebeu a Taça de Portugal das mãos de Cavaco Silva. Estava lançada a festa que se prolongou pela noite dentro no Marquês de Pombal e depois no Estádio José Alvalade, onde foram chamados um a um ao palco e foram completamente atropelados pelos adeptos que invadiram o relvado.
Slimani foi outro dos heróis, ele que remou contra a maré bracarense durante 84 minutos até conseguir meter a bola na baliza ( depois ainda marcou um dos penáltis). Recebeu a medalha das mãos de Santana Lopes, ex- presidente leonino e atual líder da Santa Casa da Misericórdia, parceira da Federação na Taça: "Isto é para toda a equipa, não é para o Slimani."
Já Montero fez "o que tinha a fazer para ajudar", ou seja, empatar o jogo aos 90'+ 3', obrigando os adeptos que já abandonavam o Jamor descrentes a voltar para ver o resto e fazer a festa. O empate "foi uma emoção tão grande" que deixou Marcelo Boeck "quase sem ar" e Bruno de Carvalho completamente eufórico. O presidente andou com André Martins às costas e viu João Mário saltar- lhe para o colo... Marco Silva era naturalmente um treinador radiante. "Fomos felizes na forma como conseguimos empatar, mas foi merecido. Aconteceu- nos de tudo... Tivemos a Taça perdida e demos a volta. Não foi fácil", comentou o treinador à RTP, ainda no relvado. Depois, já na sala de imprensa, revelou o que disse aos jogadores ao intervalo quando perdiam por 2- 0: "Disse que não valia a pena saírem do balneário se não acreditassem... e disse- lhes que já o tínhamos conseguido frente ao Schalke04. Parabéns aos jogadores, grandes homens e grande atitude. Fico muito feliz por estarem comigo, é sinal de que acreditam na minha liderança." E agora o que lhe reserva o futuro? "Já disse que tenho contrato de três anos, hoje ( ontem) é dia de festejar, os adeptos precisam disto", respondeu o técnico, que tem um pé fora de Alvalade.
Já Nani despediu- se do Sporting com mais uma Taça e prometeu que em Portugal não joga noutro clube: "Se houvesse interesse de outros clubes em Portugal, ficava feliz e agradecia, mas não me passa pela cabeça mudar de clube em Portugal. A perder por 2- 0 ninguém acreditava, mas nós unimo- nos. Sempre acreditámos."
E Paulo Oliveira não foi de modas: "Dizem que assim sabe melhor." Referia- se às adversidades durante o jogo, como a expulsão de Cédric. Para o lateral- direito o lance "foi muito mal ajuizado" e acabou por "prejudicar o Sporting". Sobre o interesse do Barcelona e Arsenal, nada sabe. "Amo este clube e quero ficar aqui", disse Cédric, que em 2011 festejou pela Académica.
Enquanto os jogadores do Sporting davam banho a Marco Silva, o plantel do Sp. Braga preparava- se para o passeio dos tristes. O treinador Sérgio Conceição não escondeu as lágrimas na subida à tribuna: "É triste, pelo trajeto que fizemos, perder assim. Em dois erros sofremos dois golos. Fomos superiores em tudo. Podíamos ter marcado o terceiro golo. Foi um jogo intenso... É difícil exprimir o que sinto".


DN

JotaCC

CORRIDA DE OBSTÁCULOS COM TAÇA SOBRE A META
ÉPICO Foi já nos descontos que o Sporting anulou uma desvantagem de dois golos e ganhou fôlego para a 16.ª vitória

O Braga chegou a ter o jogo na mão, mas deixou-o fugir com uma quebra acentuada de rendimento na segunda parte, sobretudo após Sérgio Conceição ter sido forçado a fazer algumas alterações
Uma grande penalidade a abrir o jogo, expulsão e consequente inferioridade numérica; dois golos encaixados em apenas 25 minutos: para o Sporting, a 75.ª edição da Taça de Portugal chegou a parecer uma corrida de obstáculos no relvado do Jamor. As adversidades foram-se acumulando umas atrás das outras a um ritmo tal que alguns adeptos leoninos não aguentaram e desistiram mesmo do jogo. A equipa não seguiu esse instinto e os muitos que ficaram – mais aqueles que, já com um pé fora do estádio, conseguiram voltar para trás... – assisti-rama dez minutos épicos, com dois golos que anularam a desvantagem e devolveram fôlego a dez leões que, até aí, já tinham valido por onze. O V. Setúbal, em 1953/54, tinha também recuperado de uma desvantagem de dois golos, mas não conseguiu travar um terceiro, pelo que na Taça erguida por este Sporting ficam estampados dois selos inéditos: foi a primeira conquistada nas grandes penalidades e a primeira garantida por uma equipa que entrou a perder por dois golos numa final – e ainda por cima com dez.
O tabuleiro do jogo mudou sensivelmente a meio da segunda parte: os obstáculos que o Sporting foi saltando, quase minuto a minuto, começaram a atravessar-se no caminho do Braga. E foi o descalabro. As lesões obrigaram Sérgio Conceição a mexer na equipa, que não se adaptou bem às mudanças. Pior: um erro que resultou de uma desconcentração deu a Slimani a hipótese de alimentar a esperança que, já s obre a hora, em cima da meta, Montero reacendeu em definitivo, depois de outra distração bracarense. Os minhotos viram Mauro ser expulso no prolongamento, que não foi mais do que um mero ensaio para as grandes penalidades. A última jogada do Braga, que, com a bola, nem sequer arriscou um chuveirinho final foi disso sinal.
A lotaria dos penáltis permitiu ao Sporting interromper um jejum de títulos que já durava há quase sete anos ( Supertaça, em agosto de 2008); o Braga somou a quarta derrota numa final da Taça de Portugal, continuando agarrado à memória de 1966.




Éder foi um guerreiro em terra de anjinhos

Éder esteve em alta rotação durante o jogo e marcou o primeiro golo do Braga de penálti regressou do tempo de paragem ao melhor nível. Nunca conseguiu ser importante no último terço de terreno, onde até costuma ser decisivo. grande momento, pouco mais ofereceu ao jogo ofensivo da equipa. Grande, grande exibição. O internacional português, mais do que qualquer outro jogador do Braga, não merecia ter perdido a final, e muito menos ter desperdiçado a grande penalidade no desempate decisivo. O golo que marcou, também de penálti, foi apenas um pormenor numa exibição de uma enorme entrega e repleta de momentos de qualidade. segurar a bola.



Sérgio Conceição "Ser superior e perder assim é uma grande tristeza"
Técnico dos bracarenses sentiu que a sua equipa foi severamente punida pelos dois únicos erros que a viu cometer. Falta de rigor foi o principal fator a deixar fugir o sonho

Atordoado pela derrota na "lotaria" dos penáltis, o treinador admitiu que os minhotos deixaram o Sporting acreditar na pior das alturas. Trajeto na prova justificava prémio

Sérgio Conceição conforta Rúben Micael após as grandes penalidades
Tristeza, desalento, incredulidade. Adjetivos, uns utilizados e outros indiciados por Sérgio Conceição. O técnico do Braga chegou a sentir-se com uma mão na Taça de Portugal, mas viu o sonho fugirlhe como areia por entre os dedos, fruto dos únicos dois erros que viu a sua equipa cometer nos 120'. Espelho do desconsolo, o ex-internacional sentiu sobretudo a forma como a derrota sucedeu, mas deixou um aviso: este Braga está fadado para ganhar títulos. "Depois do percurso que fizemos, não merecíamos perder desta maneira. Cometemos dois erros que não se cometem em alta competição quando o jogo estava controlado e o Sporting não criava perigo e sofremos dois golos. Fomos superiores em tudo, mas devíamos ter sido mais rigorosos e ter mais bola, especialmente nos últimos 15 minutos da primeira parte.Também podíamos ter marcado o terceiro golo, que dava muita tranquilidade", lamentou Sérgio Conceição, que ainda tentou valorizar toda a ambiência da final, enquanto rebobinava o filme do jogo perante os jornalistas: "Foi um jogo intenso, uma festa em termos do que foi o espetáculo do futebol, mas neste momento é difícil exprimir o que sinto. Acreditem que o Braga é um grande clube e que vamos ganhar muitos títulos de certeza, mas quando se perde desta maneira fica uma margo de boca muito grande. Os jogadores foram incansáveis, mesmo assim. " Passando a temporada em revista, o treinador dos arsenalistas valorizou todo o trajeto em 2014/15, mas sempre com a dor da derrota como pano de fundo. "Justificámos estar aqui pelo trajeto que tivemos na Taça. Com 70 por cento da equipa do ano passado, entrámos diretamente na Liga Europa e chegámos à final do Jamor eliminando equipas como o Benfica, o V. Guimarães e o Rio Ave. Queríamos muito ganhar esta Taça, mas parabéns ao Sporting. Os penáltis são uma lotaria, e mesmo no prolongamento houve a bola do Nani, houve a bola do Agra... O futebol é isto e há que aceitar esta desilusão e que nos sirva de força para conseguir títulos", recomendou.
A tentar gerir a dor dos atletas, o treinador não fez do clima pesado um segredo. "O balneário está triste, desiludido. O ambiente é difícil", admitiu Sérgio Conceição, que ainda falou sobre a arbitragem: "Só achei o tempo extra exagerado. Houve uma ou outra interrupção, mas não para seis minutos."



Quebra de Djavan furou planos

Outro momento-chave da partida prendeu-se com a quebra física de Djavan, um esteio da turma arsenalista na final de ontem. Sérgio Conceição revelou que teve de tirar o lateral-esquerdo, o que ocorreu pouco antes de o Sporting reduzir. "A situação do Djavan condicionou-nos muito. Estava para meter um central a dez minutos do fim, uma vez que o Sporting estava a alinhar com dois pontas de lança. O Mauro estava com um amarelo, mas o Djavan não aguentava mais. Fui forçado a tirá-lo a ele e ao Pardo", reconheceu.



Adeptos
Desilusão total

A final começou muito bem para o Braga, mas o Sporting recuperou conquistando o troféu no desempate por grandes penalidades. Os adeptos do Braga que assistiram ao encontro na Praça do Município sofreram muito e no fim não esconderam a desilusão pelo desfecho.



3 QUESTÕES A DITO
"Braga foi incapaz de gerir a bola"

1 O que devia ter feito o Braga para vencer?
—O Braga foi incapaz de segurar uma vantagem em que nem os mais otimistas acreditariam – 2-0 aos 25 minutos e com mais um jogador em campo! Conseguiu-o até ao intervalo, o que era importante para evitar que o Sporting, caso tivesse marcado, fizesse uma melhor abordagem à segunda parte,mas depois foi incapaz de fazer uma melhor gestão da bola. No ADN desta equipa está a organização defensiva forte e o ataque rápido e não consegue interpretar outros momentos do jogo.

2 As substituições de Sérgio Conceição foram acertadas?
—Nem vou muito por aí. O Sérgio teve a oportunidade de estar com os jogadores ao intervalo e pedir-lhes para terem mais bola. Mas quando se anda um ano inteiro a formatar a equipa para jogar de uma maneira, não é num momento que se vai mudar. Mesmo no prolongamento, foi o Sporting que melhor geriu o jogo.

3 Como se justificam os penáltis falhados?
—Ao contrário do que se diz, os penáltis não são uma lotaria. É uma questão técnica e mental, trata-se de superar um momento importante em que tudo está focado em ti. Notou-se que o Sporting tem mais jogadores habituados a momentos de pressão do que o Braga.



ONDA DE LESÕES PERSEGUE EQUIPA DE SÉRGIO CONCEIÇÃO

A vaga de lesões que afetou significativamente o plantel do Braga nos últimos tempos conheceu ontem mais um episódio. Apesar de a equipa ter chegado ao Jamor a cem por cento, face aos regressos de Mauro e Rúben Micael, além de Zé Luís, que ficou no banco de suplentes, Sérgio Conceição viu-se forçado a fazer as três substituições devido a problemas físicos dos seus jogadores. Rúben Micael, Djavan e Pardo queixaram-se e deram os lugares a Alan, Sasso e Agra.



RÚBEN QUERIA MATREIRICE
Médio do Braga elogiou a exibição da equipa, mas lamentou a falta de frieza nos últimos minutos do encontro

Iniciando as declarações aos jornalistas com um "parabéns ao Sporting" num gesto de fair play, Rúben Micael lamentou que o Braga não tenha recorrido a algumas faltas cirúrgicas no final do jogo para travar o ímpeto dos leões na busca pelo empate. "Costumo dizer que quando estamos a vencer uma final não fica mal a ninguém fazer uma faltinha ou outra, mas quando se perde tenta-se sempre arranjar uma coisa ou outra. Fizemos um trajeto lindíssimo e merecíamos ter ganho o troféu. Foi pena", desabafou o médio dos arsenalistas que, matreirice à parte, deixou elogios à forma como a sua equipa conduziu grande parte do encontro. "Nós tivemos sempre o jogo controlado. O Sporting não criou grandes oportunidades e acabou por empatar, aos 93'. No prolongamento saímos várias vezes em contra-ataque, mas infelizmente não conseguimos chegar ao terceiro golo. Depois, o Sporting acabou por ser mais forte na lotaria dos penáltis", atirou Rúben Micael, lembrando o "azar" do Braga em jogos recentes contra os leões: "Na I Liga perdemos aos 90'+4' e já há alguns anos que o Sporting tem tido essa pontinha de sorte contra nós".
Dando conta da imensa tristeza que se apoderou dos jogadores após o apito final de Marco Ferreira, o médio garantiu que a conquista de mais títulos é apenas uma "questão de tempo". "É óbvio que estamos tristes, mas temos de continuar a acreditar no projeto do presidente e do clube", concluiu.

O JOGO

Bruno3429

Fernando Santos chama 25 para jogos com Arménia e Itália

O selecionador de Portugal divulgou, esta segunda-feira, a lista de convocados para os jogos com a Arménia (13 de junho) e Itália (16), o primeiro para a fase de apuramento para o Europeu de 2016 e o segundo de caráter particular.

Destaque principal para as inclusões de Daniel Carriço e Silvestre Varela, que ainda não tinham sido chamados por Fernando Santos, mas também se salienta as presenças de Danilo Pereira e André André, convocados para o último encontro particular, frente a Cabo Verde.

Pepe está ausente devido a problemas físicos, tal como Bosingwa, enquanto Hugo Almeida foi preterido. Cristiano Ronaldo faz parte dos escolhidos, mas deve ser dispensado do jogo particular com a Itália.

Lista de convocados:

Guarda-redes - Anthony Lopes (Lyon), Beto (Sevilha) e Rui Patrício (Sporting);

Defesas - Bruno Alves (Fenerbahçe), Cédric (Sporting), Daniel Carriço (Sevilha), Eliseu (Benfica), Fábio Coentrão (Real Madrid), José Fonte (Southampton), Ricardo Carvalho (Mónaco) e Vieirinha (Wolfsburgo);

Médios - Adrien Silva e William Carvalho (Sporting), André André (Vitória SC), Bernardo Silva e João Moutinho (Mónaco), Danilo (Marítimo), Pizzi (Benfica) e Tiago (Atlético Madrid);

Avançados - Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Danny (Zenit), Éder (SC Braga), Nani (Sporting), Ricardo Quaresma (FC Porto) e Varela (Parma).

A Bola

Bruno3429

Na maior parte das vezes a surpresa é fruto da incompetência"

Por Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens
António Salvador, presidente do Braga, deixou uma mensagem um dia depois da desilusão vivida no Jamor.

António Salvador lamentou a derrota do Braga na final da Taça de Portugal, considerando que o "futebol é fértil em surpresas", mas que estas são, "na maior parte das vezes, fruto da incompetência".

Numa mensagem publicada no sítio oficial do clube, o presidente arsenalista frisou a "tremenda desilusão" provocada pelo desaire de domingo, tendo lembrado que, perto do final, o Braga tinha uma vantagem de 2-0 sobre o Sporting, que jogava com menos uma unidade desde os 15 minutos.

"Algumas horas após a final do Jamor, continuo a sentir uma enorme frustração pelo resultado. Sei que é uma mágoa que partilhamos, sobretudo pela noção de que estivemos muito perto de fazer história. Se durante toda a semana notei o empenho, a ambição e a união do grupo, o que elevou a minha convicção na vitória, mais crente estava na conquista quando, a escassos minutos do final, vencíamos justamente por dois golos", pode ler-se.

António Salvador reconhece "que o futebol é fértil em surpresas", mas notou: "também sei que na maior parte das vezes a surpresa é fruto da incompetência e admito que não fomos suficientemente competentes para guardar tudo o que tínhamos sabido construir".

Agradeceu aos sócios e adeptos do Braga a "grande onda de apoio em torno da equipa", defendendo que "não mereciam tamanho castigo". "Não desistam, porque eu também não vou desistir. É essa a marca que tem de distinguir este clube, independentemente dos dirigentes e dos profissionais que o sirvam. Acredito que são os momentos de tristeza como o que vivemos a reforçar a nossa determinação para construir o futuro", concluiu.

O Jogo