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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 18/04

Started by Bruno3429, 18 de April de 2015, 08:24

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Bruno3429

V.Guimarães-Sp. Braga, 1-0 (crónica)
Levaram a melhor os mais Valente(s)
Por Bruno José Ferreira     

Um golo de Ricardo Valente decidiu o dérbi minhoto que abriu a 29ª jornada da Liga (1-0). Em ciclos opostos, a lógica levou um valente safanão e somou mais um ponto a teoria de que nem sempre as equipas que estão melhor vencem os dérbis. O segundo tempo do V.Guimarães justificou o triunfo, suado e com sofrimento quanto baste na fase final.

Os dez pontos que separavam os dois emblemas à partida para o terceiro duelo da época entre as duas formações, bem como o momento de forma de ambas as equipas diluíram-se com o primeiro sopro no apito por parte de Carlos Xistra.

O V.Guimarães fez da vontade a sua principal arma para ombrear com o inegável maior poderio bracarense. Sérgio Conceição apresentou-se no D. Afonso Henriques na máxima força, sem baixas a lamentar. A primeira contrariedade chegou a cinco minutos do intervalo, quando Ruben Micael teve de dar o seu lugar a Alna, a contas com problemas físicos.

Por sua vez, Rui Vitória teve que fazer três alterações forçadas no seu conjunto. Kanu e Nii Plange renderam os castigados Josué e Bruno Gaspar no setor mais recuado dos vimaranenses. O lesionado Alex viu o seu lugar ser ocupado por Ricardo Valente.

Muitas faltas, pouco futebol   

Os primeiros quarenta e cinco minutos pautaram-se pelo equilíbrio e pelo excessivo número de faltas cometidas, que se sobrepuseram qualidade do futebol apresentado por ambas as equipas.

Com os pupilos de Rui Vitória e de Sérgio Conceição a não irem de modas e a fazer uso recorrente da falta para travar o adversário, as bolas paradas foram, como consequência natural, os principais focos de perigo junto das balizas.

Foi num desses lances que André Pinto foi à área do V.Guimarães rubricar aquele que foi o lance de maior perigo da primeira parte. O defesa central apareceu nas costas da defesa vimaranense a pentear o esférico num livre cobrado por Pardo na quina da área.

Mais Vitória na segunda parte


Se o equilíbrio foi o tónico dominante nos primeiros quarenta e cinco minutos, deu mais Vitória depois do período de descanso. Os pupilos de Rui Vitória puseram de lado o respeito pelos pergaminhos do adversário e balancearam-se para o ataque.

Com uma hora de jogo cumprida André André atirou à barra e Tomané atirou a centímetros do poste logo de seguida. Montava-se o cerco à baliza do russo Kritciuk, que não havia sofrido golos nos últimos quatro jogos. O tento do triunfo, tão merecido quanto expectável nesta fase do encontro, chegou pela cabeça de Ricardo Valente, na sequência de um pontapé de canto.

O Sp. Braga fez um «forcing» final, acabou por cima e obrigou o V.Guimarães a reagrupar-se na sua área para segurar com sofrimento os últimos suspiros do encontro. Suspiros que deram lugar a festejos efusivos no final do encontro.

Afinal, um dérbi é um dérbi, mesmo com a diferença pontual a distanciar os dois eternos rivais minhotos. Travão na série de três triunfos do Sp. Braga e nos quatro jogos sem sofrer golos. O V.Guimarães regressa aos triunfos e alcança uma importe lufada de ar fresco para as derradeiras jornadas do campeonato.


V.Guimarães-Sp. Braga, 1-0 (destaques)
Valente carimbou o triunfo vitoriano
Por Bruno José Ferreira       

Figura: Ricardo Valente

Tão ativo quanto trapalhão, o jogo até nem começou por lhe correr de feição. Cresceu com a equipa do V.Guimarães no segundo tempo, teve mais espaço e teve epílogo da sua exibição aos 66 minutos, quando apontou o golo que decidiu o dérbi. Estava no sítio certo à hora certa para corresponder de cabeça ao pontapé de canto de Bernard. Penteou o esférico como que arranjar-se para o triunfo. Um golo que coroa uma exibição esforçada e que vale acima de tudo pelo seu significado. Resolveu o dérbi do Minho.

Momento: golo de Valente (66')
Canto da esquerda, mais um, a ter no pé de Bernard o gatilho capaz de despejar a bola na área. Ricardo Valente, que até nem é dos mais altos, teve capacidade para ganhar a bola no coração da área. Livre de marcação, fez como mandam os livros e cabeceou de cima para baixo. Kritciuk não conseguiu lá chegar, Pardo, que estava a cobrir o poste, não teve altura para travar o esférico.

Negativo: Jogo faltoso
Muitas quezílias, duelos travados no limiar da virilidade e demasiadas discussões entre os intervenientes. Cafú e Ruben Micael viram mesmo o amarelo depois de uma discussão acesa em que quase encostaram cabeça com cabeça. Dérbi levado ao extremo, jogo muito faltoso a prejudicar o espetáculo.

OUTROS DESTAQUES:

André André

Jogo de luta do médio do V.Guimarães, a servir de tampão às investidas bracarenses e a chamar a si grande parte da tarefa de armar o jogo da equipa orientada de Rui Vitória. Jogo com mais transpiração do que inspiração, mas ainda assim a cotar-se como dos jogadores mais interventivos do Vitória.

Rafa
Não esteve tanto em jogo como é habitual, foi menos exuberante e incisivo do que nos últimos jogos, mas quando pegou no esférico teve a capacidade de conferir velocidade ao jogo dos bracarenses. Foi uma das vítimas do jogo muito faltoso no D. Afonso Henriques, sendo várias vezes travado dessa forma.

Bernard
André André foi o pensador de jogo, Bernard assumiu o papel de principal executante. Apontou grande parte dos lances de bola dos vimaranenses e assumiu-se como o elemento capaz de conduzir a bola e teve a audácia de partir para cima do adversário. Nem sempre deu o melhor seguimento aos lances, mas foi dos poucos que tentou.

Tomané
Jogo de luta, de músculo e de esforço emparelhado entre Santos e André Pinto. Deu dores de cabeça aos centrais bracarenses, ainda que tenha tido poucas hipóteses de visar a baliza adversária. Numa das poucas oportunidades de que dispôs esteve muito perto do golo. Mais um jogo em branco, compensado pelo suor.


Sérgio Conceição: «Tínhamos que ser mais fortes no último terço»
V.Guimarães-Sp. Braga, 1-0 (reportagem)
Por Bruno José Ferreira       

Declarações de Sérgio Conceição, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa Estádio D. Afonso Henriques, depois da derrota pela margem mínima diante do V.Guimarães:

«Falhou uma situação de bola parada, em que não podemos sofrer golos e estávamos alertados para isso. Entrámos bem no jogo e a controlar naquilo que era a posse de bola e o assumir de jogo. Fizemos uma primeira parte com mais bola e com ocasiões para chegar ao intervalo com outro resultado, apesar de eu ter alertado que se quiséssemos ganhar o jogo tínhamos que ser mais fortes no último terço. Era preciso mais diversidade nos movimentos e nas movimentações sem bola».

«Alertei para isso ao intervalo e penso que o Vitória não fez um remate à baliza na primeira parte. Queríamos mais, não conseguimos, o V.Guimarães entrou forte no segundo tempo, mas sem criar oportunidades. Há um momento em que o Rafa vai isolado em frente à baliza, ouve um apito da bancada e parou. Não chegou a rematar, parou porque ouviu um apito da bancada».

«Sem fazer um grande jogo, penso que este resultado é injusto. A verdade é que tínhamos menos cinco pontos que o Guimarães na primeira volta, agora temos mais sete. É de referir isso».

«Derrota abala confiança da equipa? Nunca trememos. Temos consciência da qualidade do grupo, e não se pode abalar. Temos que olhar já para o próximo jogo, todos os treinadores dizem isso, mas é verdade. Não abalará em nada o nosso trajeto e a confiança que temos no nosso grupo de trabalho.»

Maisfutebol

Bruno3429

Valente(s) conquistadores explodiram o castelo
Joana Russo Belo

Um dérbi de duas caras, resolvido com um golo de Valente. O Vitória de Guimarães regressou aos triunfos no duelo minhoto frente ao vizinho Sp. Braga - vingando a eliminação da Taça de Portugal - num jogo em que justificou os três pontos pelo pragmatismo e domínio da segunda parte. Os bracarenses mandaram na primeira parte, mas não tiveram a classe e mestria de outros momentos para agarrarem a felicidade.
Num jogo morno, a história divide-se tal como o cronómetro. Mas comecemos pelo início. O dérbi acabou por ser de pouca intensidade, sobretudo na pri-meira parte, tal a toada morna imposta em campo pelas duas equipas. Houve muita luta, é certo, mas pouca expressão real em termos ofensivos dos dois lados, num duelo que acabou por ser muito táctico e embrulhado - na luta clara pelos pontos - e sem oportunidades reais de perigo.
O Vitória entrou com domínio territorial e mais bola, perante um Sp. Braga a apostar nas transições rápidas. Mas a estratégia deu poucos frutos e foram escassas as ocasiões. À excepção de um remate de André André, pouco mais se viu para os conquistadores.
Já do lado dos guerreiros, surgiram os melhores lances de perigo. Livre batido por Pardo e André Pinto a cabecear ao lado, numa brilhante ocasião. Pouco depois foi Zé Luís a voar nas alturas, de cabeça, e a atirar por cima, após jogada de Djavan.
Sérgio Conceição viu a estratégia condicionar-se com as quei-xas musculares de Rúben Micael, maestro que acabou mesmo substituído antes do invervalo.
E, depois de uma primeira parte de pouco futebol, os segundos 45 minutos foram, totalmente, diferentes. E para melhor, neste caso para o Vitória. Foi, aliás, um domínio avassalador dos vimaranenses, embalados por um ambiente intenso nas bancadas. A crescer - e instalado no meio-campo do Sp. Braga, que nunca conseguiu segurar a bola nem pegar no jogo - o Vitória fez tremer a defesa bracarense em apenas dois minutos: André André, com um remate potente em arco, atirou à trave, e, na jogada seguinte, Tomané desviou a centímetros do poste, depois de cruzamento de Nii Plange.
Adivinhava-se o golo, que surgiu aos 66 minutos. À terceira foi de vez. Canto na direita, Valente saltou sem oposição e cabeceou de cima para baixo, como mandam as regras, para o fundo das redes. Um golo que fez explodir o vulcão do castelo vimaranense. E deixou a equipa bracarense ko, sem argumentos.
Em vantagem, o Vitória vai fechando bem os caminhos para a baliza e nem a entrada de Pedro Santos e Agra mudou o rumo ofensivo. Só Baiano conseguiu um remate ao lado.

Correio do Minho

JotaCC

A FESTA DE QUEM MAIS FEZ POR ELA
Vitória mandou durante quase todo o jogo, retirando a capacidade de reação e pensamento ao Braga

O V. Guimarães venceu, com todo o mérito e justiça, o vizinho Braga e deixou as portas do quarto lugar de novo abertas, pelo menos as portas da matemática

Um dérbi pode ser uma coisa muito mais séria do que um simples espetáculo de futebol, principalmente quando a rivalidade é coisa que se veja, que se respire, como acontece entre o V. Guimarães e o Braga. Quem ganha, nem que seja ao dominó, tem o direito de festejar com exuberância. Se as imagens do final do jogo de ontem corressem o mundo, sem legendas, ia haver muita gente a pensar que o Vitória acabara de conquistar algo de muito importante –e é verdade que conseguiu, ganhou ao vizinho, que até andava muito mais confortável psicologicamente e com uma vantagem de dez pontos, agora em sete.
Um estádio "aos saltos", jogadores em abraços sem fim, gestos de vitória do Vitória que foi muito mais tudo ao longo de todo o encontro. O cenário de festa a preto e branco foi pintado por quem teve mais qualidade a fazê-lo durante quase todo o jogo. Com surpresa, sim, em teoria era o Braga que entrava em campo mais forte por tudo o que de bom tem feito, e o Vitória mais fragilizado por momentos menos bons e ainda por uma série de baixas, por castigos e lesões, que obrigaram o treinador a ligar o descomplicador e a montar um onze capaz de se impor em casa. E perante quase 16 mil adeptos, com poucos bracarenses neste número, o onze vitoriano, embalado pelas artes de Bernard, entrou para comandar o jogo, mais do que isso, impôs o ritmo, conseguindo roubar o espaço de manobra do meio-campo bracarense, retirando-lhe ainda a capacidade de pensar rápido. A estratégia resultou, porque os arsenalistas, algo ansiosos, não conseguiram fazer nem as tais transições rápidas, nem sequer terem a bola como tanto gostam. Os avançados foram sempre homens expectantes pela bola, que raramente chegou à zona de perigo.
Só a partir dos 25 minutos é que o Braga se libertou um pouco, mas nunca o suficiente para assustar verdadeiramente Douglas. Como o Vitória não passou mal durante esse período de equilíbrio, teve força moral e física para entrar na segunda parte ainda com mais gás do que na primeira, surpreendendo um apático Braga, às vezes meio perdido a olhar para o jogo, como se tudo aquilo que se estava a passar fosse algo parecido com um pesadelo ao vivo e a cores.
O minuto 60 marca o destino deste jogo: numa jogada típica dos arsenalistas, Rafa isolou-se, mas não definiu o lance da melhor forma; na resposta, o Vitória criou duas situações dentro do mesmo minuto que o embalaram, em definitivo, para um assédio à baliza do russo Kritciuk que só poderia mesmo levar ao golo. Foi nisso que deu. Seis minutos depois, os vitorianos cantaram golo, o público não mais sossegou em apoio incessante.
Só nos minutos finais os guerreiros perceberam que o jogo estava mesmo a acontecer e, aí sim, deram um ar do seu real valor, mas não a tempo de darem a volta, porque a união dos conquistadores foi igual à determinação dos guerreiros. E quem estava, merecidamente em vantagem, sorriu no fim e fez a festa no final. Com toda a justiça.




FILME DO JOGO

13' Kritciuk sai da área, veloz, para travar contra-ataque de Sami.
25' Livre sobre a direita marcado por Pardo para o coração da área. André Pinto salta mais do que todos e cabeceia ao lado.
31' Djavan ganha o corredor esquerdo e já próximo da linha de fundo cruza para uma cabeçada de Zé Luís. A bola sai um nada acima da barra.
55' Kritciuk opõe-se bem a um livre direto de Luís Rocha, que ia na direção da baliza.
56' Livre de Bernard, a bola vai sem força mas a rasar o poste.
60' Rafa isola-se para receber passe de Zé Luís, mas apesar de ter espaço para seguir com a bola opta pelo remate ainda fora da área, que sai fraco para Douglas.
60' Dentro do mesmo minuto, André André atira à barra e, em nova vagade ataque, Nii Plange cruza na direita e Tomané cabeceia, a bola quase lambe o poste direito de Kritciuk.
84' Douglas, com uma saída rápida e corajosa, tira o golo a Pardo, que também perde tempo de remate.
90'+ 3' Baiano, já dentro da área, com tudo para fazer golo, remata muito por cima da baliza.



BRAGA UM A UM
Santos evita mais aflições

Kritciuk
Atento e concentrado, esteve bem nas saídas aos cruzamentos. Também brilhou numa boa defesa a remate de Luís Rocha (53'). No golo sofrido nada podia ter feito.

Baiano

Inconstante. Alternou bons momentos, com outros menos positivos, sobretudo nas ações ofensivas, quando nem sempre decidiu da melhor forma.

Santos
Bem nos duelos individuais e no jogo aéreo. Nos períodos de maior aflição foi ele quem mais sobressaiu no Braga.

André Pinto
Teve na cabeça a melhor oportunidade em toda a partida (25') – remate saiu ao lado. Não teve uma exibição isenta de erros defensivos.

Djavan
Arrancou um excelente cruzamento para a cabeça de Zé Luís (31') e, sempre que teve oportunidade, deu profundidade ao flanco esquerdo.

Mauro
Depois de uma série de boas exibições, ontem teve um dia menos positivo. Nunca conseguiu estancar a criatividade de Bernard e sentiu dificuldades na fase de construção.

Luiz Carlos
Mais eficaz do que o companheiro do sector com a bola nos pés, mas igualmente incapaz de ganhar no duelo com os médios vitorianos.

Rúben Micael
Saiu lesionado ainda na primeira parte, mas nunca chegou a entrar verdadeiramente na partida.

Pardo
Teve poucas oportunidades para meter velocidade no jogo, até porque raramente recebeu a bola em boas condições no último terço, onde costuma ser mais perigoso.

Rafa
Alguns pormenores deliciosos, reveladores de técnica acima da média, embora ontem tenha acrescentado pouco à equipa, mesmo quando passou para a zona central.

Zé Luís
Teve o golo na cabeça (31'), na única vez que foi bem servido pelos companheiros, mas o remate saiu por cima. Numa partida em que o Braga andou sempre longe da baliza, sobrou-lhe a entrega total.

Alan
Entrou ainda na primeira parte, mas foi anulado pelo bom trabalho dos médios adversários.

Pedro Santos
Chegou tarde ao jogo e acabou por ter um impacto reduzido no rendimento da equipa.

Salvador Agra
Poucos minutos e escassa produção.



SANTOS CENTRAL GARANTE QUE DERROTA "NÃO ABALA" O BRAGA

"Se tivéssemos vencido, ficávamos com o quarto lugar garantido", lamentou o arsenlista Santos,inconformado com a derrota. Depois das "oportunidades da primeira parte conseguidas por André Pinto e Zé Luís", o adversário "marcou e soube gerir o resultado". A derrota, contudo, "não abala" o Braga. "O grupo está unido, já sofremos outras derrotas e demos a volta. Há que vencer o Belenenses", avisou o central.


CASTIGO DJAVAN E TOMANÉ FALHAM O PRÓXIMO JOGO

O arsenalista Djavan viu o quinto amarelo no campeonato, num lance em que fez falta sobre Tomané, e terá de cumprir castigo no jogo com o Belenenses, agendado para 24 de abril, sexta-feira. O avançado vitoriano também completou ontem uma série de cinco amarelos e por isso não figurará nas escolhas de Rui Vitória para o jogo frente ao Rio Ave, no próximo sábado.


MOMENTO RÚBEN MICAEL SAIU LESIONADO E FOI... TREINADOR

A primeira parte aproximava-se do final quando Rúben Micael pediu para sair. No final chegou o diagnóstico: mialgia na coxa direita e reavaliação agendada para hoje. Depois do intervalo, o médio foi ver o jogo para o banco, onde não se cansou de dar indicações aos companheiros. Foram tantas, algumas demasiado efusivas, que Sérgio Conceição chegou a acalmá-lo...

O JOGO

JotaCC

Vitória vence ( 1- 0) dérbi e segura lugar europeu

I LIGA O Vitória de Guimarães derrotou ontem o rival Sporting de Braga, por 1- 0, na abertura da 29 ª jornada da I Liga, e assegurou a continuidade no 5 º lugar, que dá acesso à terceira pré- eliminatória da Liga Europa. O avançado Ricardo Valente fez, de cabeça, aos 66 minutos, o seu terceiro golo ao serviço dos vimaranenses, após ter sido contratado ao Leixões em janeiro. A equipa de Rui Vitória, que somou apenas a terceira vitória na segunda volta da I Liga, distancia- se do Belenenses na jornada em que a equipa do Restelo vai receber o Benfica – nesta tarde, às 18.00. O Sporting de Braga, por sua vez, passa a deter sete pontos de vantagem sobre os vimaranenses, na luta assumida pelo 4 º lugar, e se o Sporting vencer amanhã o Boavista a equipa de Sérgio Conceição ficará a dez pontos do pódio.

DN

JotaCC

Valente não deixa reservar o quarto
Dérbi minhoto Vitória de Guimarães vence Sporting de Braga e reduz para sete pontos a distância entre os rivais

Com uma segunda parte de bom nível, o Vitória de Guimarães justificou o triunfo sobre o Sporting de Braga, num dérbi minhoto intenso e em que a equipa que estava em pior momento acabou por levar a melhor. Ricardo Valente, numa cabeçada certeira, a meio do segundo tempo, fez o único golo do jogo e deu os três pontos aos vimaranenses, agora a sete pontos dos arsenalistas.
Ricardo Valente celebrou o único golo do dérbi minhoto. Vitória festejou o triunfo que mais gozo lhe dá e mantém-se firme na corrida por uma vaga na Liga Europa
O Braga não conseguiu sentenciar a questão da quarta posição, um dos seus objetivos da época, e embora continue em situação confortável, para o eterno rival, esteve longe de exibições anteriores. No primeiro tempo, em que o jogo foi equilibrado, ainda deu a ideia de que podia vencer, mas a segunda parte foi diferente, com os vitorianos a subirem de rendimento e a partirem para um êxito merecido e sempre saboroso.

Talvez pelo estímulo próprio do dérbi, o Vitória de Guimarães apareceu transfigurado, com Nii Plange, Kanu e Ricardo Valente como as novidades no onze de Rui Vitória, mas, mais do que isso, com a equipa a exibir em vários momentos os níveis apresentados na primeira volta. Respondendo à crise, começou por neutralizar os lances mais perigosos do adversário, que, por sua vez, acusou a saída de Rúben Micael, perto do intervalo.
No primeiro tempo, o Braga ainda teve a melhor oportunidade de golo, com André Pinto (25 m) a não desviar da melhor forma um livre bem marcado por Pardo. Quando Ricardo Valente, a meio do segundo tempo, respondeu bem de cabeça a um canto apontado por Bernard e fez o que acabou por ser único golo do jogo, já o Vitória justificava há muito estar na frente do marcador. André André (60 m) rematara à barra e logo a seguir Tomané falhara o golo por centímetros.
A reação do Braga ao golo não se fez esperar, mas a equipa de Conceição jogou mais com o coração do que com a cabeça e raramente esteve perto do empate. Baiano, já nos descontos, atirou por cima, para alívio dos vimaranenses, que, à boa maneira regional, festejaram exuberantemente o triunfo. O V. Guimarães alargou para quatro pontos a distância para o Belenenses e diminuiu para sete o atraso para os bracarenses, com a certeza de que terá vantagem, em caso de empate, dado o nulo da primeira volta. Já os guerreiros saíram capacitados de que ainda não é tempo de reservar o quarto...

JN

JotaCC

Vitória manteve a tradição no clássico do Minho
Vimaranenses bateram o Sp. Braga e encurtaram a distância para o rival, no arranque da 29.ª jornada do campeonato

Um golo de Ricardo Valente foi suficiente para acentuar a tendência dos jogos entre V. Guimarães e Sp. Braga, no Estádio D. Afonso Henriques. O triunfo de ontem (1-0), no arranque da 29.ª jornada da Liga, foi o 37.º dos vimaranenses no seu recinto, para o campeonato (nesta contabilidade, os bracarenses somam seis vitórias em 56 jogos), e permitiu-lhes encurtar para sete pontos a distância para o rival, actual terceiro classificado.
As primeiras ocasiões de perigo no encontro até pertenceram aos visitantes, aos 25' (cabeceamento de André Pinto para fora) e aos 31' (Zé Luís desviou de cabeça por cima da trave). Mas o maior revés da primeira parte para a formação do Sp. Braga aconteceria aos 39', quando Ruben Micael foi obrigado a abandonar o relvado, com problemas físicos. Sérgio Conceição lançou o experiente Alan, que se juntou a Pardo, Rafa e Zé Luís no ataque.
Os primeiros 45 minutos esgotar-se-iam sem o Vitória conseguir verdadeiramente incomodar o guardaredes Kritciuk, algo que mudaria no decorrer do segundo tempo.
Aos 53' e 56', o guardião russo viu o perigo rondar a baliza por duas vezes e, aos 60', a barra estremeceu mesmo depois de um remate tão potente quanto espontâneo de André André. Um minuto depois, foi Tomané a desviar a bola para muito perto do segundo poste, após passe de Nii Plange. Os anfitriões voltavam mais ousados dos balneários, com os sectores mais próximos, e o Sp. Braga sentia maiores dificuldades.
E o pressing do Vitória acabou por dar frutos, aos 66'. Pontapé de canto batido do lado direito do ataque e Ricardo Valente, a elevar-se muito bem à entrada da pequena área, cabeceia com precisão para o segundo poste.
Em desvantagem, Sérgio Conceição decidiu arriscar, trocando o sentido posicional de Mauro pela velocidade de Pedro Santos. O jogo ficou mais partido, também porque os anfitriões não souberam conservar a bola e embarcaram em transições permanentes, e Zé Luís ainda chegou a incomodar Douglas, num lance em que o guarda-redes saiu da baliza com os punhos.
Entrou, então, Salvador Agra para o lugar de Pardo na ala direita do ataque bracarense, sem grandes consequências, enquanto Rui Vitória esperou pelos últimos minutos para fazer as três substituições e, assim, jogar com o cronómetro. Pelo meio, André André ainda assustou com um remate de fora da área.
O triunfo já não fugia ao Vitória, que nos cinco jogos anteriores tinha averbado quatro derrotas. Para o Sp. Braga, que se arrisca a ver o Sporting alargar para dez pontos o fosso que os separa, chegou ao fim um ciclo de três triunfos sem qualquer golo sofrido.

PUBLICO

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