NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 12/04

[Bruno3429]

Sérgio Conceição considera que têm existido "coincidências a mais" em prejuízo dos Guerreiros do Minho
Carlos Costinha Sousa

A conferência de imprensa de antevisão da partida da 28.ª jornada da I Liga, entre Sporting Clube de Braga e Penafiel, que se disputa esta tarde, a partir das 17 horas, no Estádio Municipal de Braga, começou com Sérgio Conceição a tecer as primeiras considerações sobre o facto de ter estado 20 dias suspenso.

O técnico mostrou alguma revolta com o que aconteceu, considerando que têm existido "coincidências a mais" em prejuízo dos Guerreiros do Minho. "Este senhor que me expulsou no jogo com a Académica [Bruno Paixão]... Eu acredito na boa fé das pessoas, que existem dias maus, que existam erros no nosso trabalho e eu também os cometo, os jogadores também e os árbitros também os podem cometer, sem dúvida nenhuma, mas é uma coincidência grande existirem sempre erros da mesma pessoa em relação a nós. Lembro-me e tive acesso ao relatório da primeira vez que este senhor me expulsou em Leiria, e lá a justificação da expulsão teve a ver com o festejo de um golo de forma efusiva. Foi coincidência também a expulsão do professor Vítor Bruno em Moreira de Cónegos, foi coincidência o penálti que tivemos também a nosso favor, frente ao Moreirense, e que não foi marcado. Foi coincidência também expulsar o nosso director executivo, num outro ano, sem aparente justificação e é coincidência também agora expulsar-me neste jogo com a Académica quando eu, posso garantir, não dirigi a palavra ao senhor Bruno Paixão", referiu Sérgio Conceição, relativamente ao assunto, dando por encerrada a questão apontando que "são coincidências a mais e é tudo muito estranho. Não estou aqui armado em santo ou em vítima. Vocês sabem como é que eu sou, mas tenho que dizer alguma coisa depois de 20 dias calado. U ma coisa é o árbitro escrever o que acha que aconteceu ou que aconteceu verdadeiramente e nos não temos direito à nossa defesa".

"Manter a mesma ambição e motivação"

Quanto ao jogo desta tarde, frente ao Penafiel, Sérgio Conceição quer que a equipa mantenha a mesma atitude, confiança, determinação e vontade que demonstrou nos últimos jogos, porque só assim poderá acontecer a vitória, frente a uma equipa que considera complicada.

"É sempre bom trabalhar e preparar o próximo jogo em cima de vitórias. Temos que dar continuidade ao que fizemos nos últimos jogos. Mas para isso é preciso manter a mesma ambição, motivação e atitude que tivemos no jogo com o Rio Ave. Se equilibrarmos aquilo que vai ser a atitude, o espírito competitivo do Penafiel, sem dúvida que a qualidade dos nossos jogadores e da nossa equipa vem ao de cima e, com maior ou menor dificuldade, conquistamos os três pontos. Mas temos que equilibrar o Penafiel nesse sentido", afirmar Sérgio Conceição, acrescentando considerar que "vai ser um jogo extremamente difícil, que vai exigir o máximo a nível técnico, táctico e emocional."

O técnico mostrou ainda que não está preocupado com o facto da equipa poder perder o foco e começar a pensar mais na Taça de Portugal: "não podemos perder o foco. Queremos consolidar a posição na tabela já que ficar nos quatro primeiros é o nosso principal objectivo. Obviamente que a Taça de Portugal é muito importante, mas não é o mais importante neste momento. Isso é o Penafiel que é o próximo adversário e que queremos vencer para conquistar os três pontos. Preparámos o jogo da mesma forma como preparamos todos os outros".

Correio do Minho

[Bruno3429]

Sp. Braga-Penafiel (antevisão): o último tenta o milagre da pontuação
Jogo na «pedreira», este domingo às 17 horas
Por Bruno José Ferreira       

O MOMENTO
 
Sp. Braga: os minhotos chegam à 28.ª jornada da Liga motivados pela vitória categórica diante do Rio Ave a contar para a Taça de Portugal. Com o Jamor no horizonte, e com Sérgio Conceição de regresso ao banco de suplentes. De resto, o Sp. Braga atravessa um bom momento e vem de um triunfo na Liga, igualmente convincente, em Barcelos. Zé Luís é o homem do momento na pedreira, tendo apontado os últimos cinco golos dos bracarenses.
   
Penafiel: a margem de erro é cada vez mais diminuta. Com o fardo da lanterna vermelha há largas jornadas, a ausência de resultados e desvantagem de cinco pontos para os lugares que garantem a manutenção colocam os durienses numa situação muito pouco cómoda. Os pupilos de Carlos Brito, terceiro treinador da época, somaram dois empates nas duas últimas jornadas e já não vencem há cinco jornadas.
   
AUSÊNCIAS
 
Sp. Braga: Pedro Santos (castigado)
   
Penafiel: Pedro Ribeiro e Rui Miguel (lesionados)

DISCURSO DIRETO
 
Sérgio Conceição: «É sempre bom trabalhar e preparar o jogo seguinte em cima de vitórias, mas temos que dar continuidade ao que fizemos nos últimos jogos. É preciso ter a mesma ambição, motivação e atitude que tivemos no jogo com o Rio Ave. Espero um jogo extremamente difícil, que vai exigir o máximo de nós, que têm que ver com as questões técnicas, táticas e emocionais também».
   
Carlos Brito: «Se jogasse no totobola, apostava numa vitória do Penafiel sobre o Braga. Pensamos sempre em ganhar, e neste momento há uma grande necessidade disso. O Braga é uma equipa moralizada que funciona bem no seu coletivo, sendo composta por grandes individualidades. Vão estar na máxima força, mas nós também. As únicas dificuldades que quero que o Braga sinta são as que lhe iremos causar durante o jogo».
   
HISTÓRICO DE CONFRONTOS:
Em dezanove deslocações à cidade dos arcebispos, apenas por duas ocasiões os durienses lograram de lá sair com o triunfo. O último dos quis aconteceu em 2004, há onze anos portanto. Antes disso, o Penafiel apenas conseguiu vencer no 1º de Maio em 1992. Domínio esmagador do Sp. Braga nas receções aos penafidelenses, somando doze triunfos em dezanove jogos. Registam-se ainda cinco empates.

Maisfutebol

[JotaCC]

"Não me armo em santo nem em vítima"
BRAGA Sérgio Conceição comentou pela primeira vez a expulsão no final do jogo com a Académica

"Garanto-vos que até ao final da época não vou falar de árbitros"
Sérgio Conceição Treinador do Braga
"Os dois relatórios, do árbitro e dos delegados da Liga, são muito diferentes"
Idem

Sérgio Conceição voltou às conferências de Imprensa, após a suspensão, e falou em "coincidências" sempre que os jogos das suas equipas são apitados por Bruno Paixão, que o expulsou com a Académica

Depois dos 20 dias de suspensão que o afastaram do banco nos jogos com o Gil Vicente e o Rio Ave, Sérgio Conceição pôde quebrar ontem o silêncio, na conferência de Imprensa que serviu para antever a receção de hoje ao Penafiel.O tema dominante foi, naturalmente, a expulsão no
final do jogo com aAcadémica, sobre a qual ainda não tinha falado. O principal visado das palavras de Sérgio Conceição foi Bruno Paixão, o árbitro que dirigiu essa partida disputada no dia 20 de março. "Garanto-vos que até ao final da época não vou falar mais de árbitros. Acredito na boa-fé das pessoas, em dias maus, que existem erros, também os cometo, assim como os jogadores, e os árbitros também os podem cometer. Mas é uma coincidência grande que haja sempre erros da mesma pessoa contra nós. Tive acesso ao relatório quando me expulsou em Leiria e a justificação era ter festejado efusivamente o golo. Foi coincidência a expulsão em Moreira de Cónegos do Vítor Bruno e o penálti também em Moreira de Cónegos; e coincidência também foi a expulsão do nosso diretor executivo noutro ano", começou por dizer Sérgio Conceição, referindo-se, depois,em concreto ao encontro com os estudantes. "É coincidência agora expulsar-me com a Académica. Não dirigi a palavra ao senhor Bruno Paixão no final do jogo... O treinador aponta a uma curiosidade... "Há dois relatórios, do árbitro e dos delegados da Liga, que são completamente diferentes. Só soube que estava expulso no dia seguinte, num site de um jornal desportivo, o que é estranho porque normalmente os visados só têm acesso ao relatório três ou quatro dias depois", afirmou, levantando uma questão. "Mas quem é que fez chegar à Comunicação Social o relatório? Ou foi alguém ligado a quem fez o relatório ou a alguém do Conselho de Justiça da FPF. É tudo estranho. Não me estou a armar em santo nem em vítima, porque sabem que não sou, mas tenho de dizer alguma coisa depois de estar 20 dias calado", atirou, repetindo que até ao fim da época não volta a falar de árbitros, esperando que isso "coincida" com 31 de maio, dia da final da Taça de Portugal.
Quanto à ausência, Conceição admitiu: "Custa estar de fora, mas sofre-se muito na mesma. Talvez mais"...



Totobola Aposta de Brito vista como "normal"

"Se jogasse no totobola, apostava numa vitória do Penafiel", afirmou Carlos Brito, treinador do Penafiel, anteontem. Uma declaração que Sérgio Conceição entende como "normal". "O que é que ele tinha de dizer aos jogadores? Apostar no um ou vamos lá para empatar? O Carlos Brito disse e muito bem", referiu o técnico do Braga, aproveitando para dar as "boasvindas" ao adversário de hoje, "um treinador de qualidade". "Se ele aposta no um, eu aposto no dois. Todos os treinadores jogam para ganhar. Se calhar o X pode ser interessante para ele no final do jogo, mas agora só pode pensar assim", referiu. "É preciso ter a mesma ambição e atitude que tivemos com o Rio Ave. Se isso acontecer, a qualidade dos nossos jogadores deverá impor-se", sublinhou.



3 QUESTÕES A SÉRGIO ABREU
"Espera-se mais um bom jogo do Braga"

1 Quais as suas expectativas para  este vitória jogo?
—Depois da vitória sobre o Rio Ave nas meias- finais da Taça de Portugal, espera-se que o Braga faça novamente um bom jogo e conquiste mais três pontos. Vem de um jogo bem conseguido e tem o objetivo de ainda poder alcançar o terceiro lugar ou então consolidar a vantagem sobre o grande rival Vitória de Guimarães.

2 Conforme O JOGO deu conta, esta semana, o Braga tem, nesta altura, a sua melhor média de golos sofridos de sempre no campeonato. Como antigo central, como vê este registo?
—Depois de um início de campeonato atípico por parte do Braga, a defesa tem-se batido muito bem nos últimos jogos. Tem das melhores defesas do campeonato e a excelente carreira da equipa desta época deve-se em parte ao excelente comportamento da defesa. Uma equipa com boa defesa é meio caminho andado para o sucesso.

3 O Sérgio jogou na última final da Taça de Portugal pelo Braga, em 1998, e também pelo Leixões em 2002. Tendo em conta essa experiência, acha que os jogadores, nesta situação, podem perder o foco na I Liga?
—Acho que não. Como o segundo jogo vem mais tarde – no meu tempo era só um jogo nas meias- finais – o Braga está concentrado, até porque tem metas importantes no campeonato e de certeza que tudo fará até ao final para chegar ao terceiro lugar. No dia 31 de maio, e de certeza que o Braga vai estar no Jamor, aí sim estará cem por cento concentrado na Taça de Portugal.

Antigo jogador do Braga



CHAPARRO SENTENCIOU DE PENÁLTI

"Penálti bem assinalado ditou triunfo e vencedor justos"
Paulo Alves
Treinador do Beira-Mar "Um erro nosso e outro da terceira equipa marcaram o desfecho"
Abel Ferreira
Treinador do Braga B

Chaparro, na marcação de um penálti a castigar mão na área de Vukcevic sancionada pelo árbitro Tiago Martins a cinco minutos do fim, deu a vitória ao Beira-Mar, ontem, sobre o Braga B por 1-0, resultado que deixa os aveirenses com a permanência nas mãos, e complica as contas da manutenção aos bracarenses. O resultado penaliza a equipa de Abel Ferreira que teve no período inicial o domínio do jogo e viu o guardião local Rui Rego fazer a defesa da tarde a cabeceamento de Boly com selo de golo. Nené, entrado no segundo tempo, "expulsou-se" num quarto de hora e deixou o Braga B à mercê do seu destino, manietado pela inferioridade numérica que o Beira-Mar acabou por saber aproveitar nos quinze minutos finais.

O JOGO

[JotaCC]

EDUARDO
"Finalmente posso ser campeão"

"Não sei como se nenhum grande agarrou o Ivo Pinto"
"Estamos perto de sermos campeões e ainda não perdemos para o campeonato. Estamos perto de atingirmos a final da Taça. Temos feito um trajeto quase perfeito"
"Tínhamos a Champions como grande objetivo e não foi atingido. Tivemos de nos agarrar ao que restava: a Taça e o campeonato" "2010 foi um ano marcante. No Braga lutámos pelo título até à última jornada e depois joguei o Mundial"

Formado no Braga, Eduardo construiu uma carreira a pulso, impondo-se primeiro no Beira-Mar e depois no Vitória de Setúbal antes de conquistar a baliza dos bracarenses pelos quais, de resto, chegou à Seleção. Após o Mundial'2010, transferiu-se para o Génova que o emprestou a Benfica, Istambul BB e Braga. Agora, com 32 anos, está no Dínamo de Zagreb pelo qual pode, pela primeira vez, sagrar-se campeão.

Como avalia a sua época de estreia no Dínamo?
—Está a correr muito bem. Estamos a um pequeno passo de sermos campeões e ainda não perdemos para o campeonato. Estamos perto de atingirmos a final da Taça [o Dínamo venceu o Rijeka por 2-1 na primeira mão da meia- final]. Temos feito, a nível interno, um trajeto quase perfeito.

A confirmar-se a dobradinha, e depois de já ter ganho a Supertaça, é caso para dizer que o Dínamo teve uma época perfeita?
—Sim e não. Tínhamos a presença na fase de grupos da Champions como grande objetivo e não foi atingido. Fomos depois jogar a Liga Europa onde conseguimos passar a fase de grupos. Não era o que pretendíamos, a equipa tinha sido projetada com outra ambição, mas não correu como queríamos e tivemos de nos agarrar ao que nos restava: o campeonato e a taça.

Que diferenças encontrou em relação aos outros clubes e ligas onde jogou?
—O Dínamo é uma equipa com a obrigação de ser campeã, algo que eu não tinha vivido noutros países. Por outro lado, os campeonatos italiano e turco são bastante mais competitivos que o croata. Nós somos claramente a melhor equipa. Mas temos de demonstrar essa nossa superioridade todos os dias, porque hoje já não há jogos fáceis.

Pessoalmente sente-se mais pressionado por essa superioridade?
—Pressão senti sempre. Em todos os clubes joguei sempre para ganhar. A questão é que aqui é quase obrigatório e temos essa responsabilidade, porque o clube, o treinador e os adeptos são bastante exigentes. Temos de dar sempre o nosso melhor. Também por isso, tem sido para mim uma experiência bastante boa. E finalmente posso ser campeão. Para mim, este ano será especial por isso.

O Dínamo é um clube bem apetrechado?
—Sim, seguramente ao nível dos grandes em Portugal. O Dínamo tem uma excelente escola de formação e procura dar todas as condições à equipa.

Como surgiu a possibilidade de jogar no Dínamo?
—Tinha outras possibilidades, algumas até de campeonatos bastante mais competitivos, mas nenhuma delas me proporcionava jogar em equipas que pudessem lutar pelo título ou jogar na Champions. Isso foi uma das razões que me levou a optar por este clube, porque me considero uma pessoa ambiciosa e queria títulos. Tenho vontade de jogar na Champions e confio que pode acontecer na próxima época.  No Dínamo, Eduardo tem vários compatriota as como colegas e não esconde que o lateral Ivo Pinto o surpreendeu. "O Ivo era um jogador que eu não conhecia bem e que foi uma surpresa para mim. Aliás, hoje fico a pensar como é que nenhum grande em Portugal o agarrou quando ele esteve . É um jogador de lá. grande dimensão e a prova disso são os campeonatos que fez aqui, e antes no Cluj. É a prova que às vezes é preciso sair do país para se demonstrar a qualidade que se tem. Acredito que, brevemente, o Ivo Pinto poderá alargar o seu trajeto", comentou o guarda-redes.

Tem mais dois anos de contrato, pensa cumpri-los?
—Nesta altura, não me passa pela cabeça sair, mas no futebol nunca se pode dizer nunca. Estou focado no Dínamo, sinto-me bem aqui e não tenho razões para pensar sair. Ainda não é campeão, mas já venceu duas Taças da Liga (V. de Setúbal e Benfica).

Foram os momentos mais altos da sua carreira?
—Tive mais alguns. No Beira-Mar, pelo qual me estreei na I Liga; no V. Setúbal, obviamente. Vivi lá um ano especial, onde conquistei a Taça da Liga. Mas também no Braga, primeiro com o Jorge Jesus e depois com o Domingos quando lutámos pelo título até à última jornada. Esse foi um ano marcante. Até porque depois joguei o Mundial'2010, onde fui titular. Foi uma época que ficará na história de todos nós que jogámos no Braga, que alcançou esse segundo lugar e podia ter sido campeão. Para mim, o Mundial'2010 ficará para sempre como o primeiro e mesmo não tendo atingido os nossos objetivos deixa-me grandes recordações.



"Ficarei muito feliz se o Braga vier a conquistar a Taça"

Atento ao futebol português, o guardião espera um campeonato disputado até ao fim por Benfica e FC Porto.
Já na Taça, aguarda que o Braga se junte ao Sporting na final e dê uma grande alegria aos adeptos Eduardo não esconde que tem o Braga no coração e está a torcer para que este concretize um sonho antigo.

Como tem acompanhado o campeonato português?
—Chegou-se a pensar que já poderia estar decidido mas continua tudo em aberto. Acredito que o título vai ser decidido até à última jornada entre Benfica e FC Porto, mas vamos ver o que acontece entretanto.Tem sido uma época agradável de seguir e ver. Temos duas equipas que se destacaram na frente; o Sporting e o Braga numa outra luta interessante.Tem sido uma época competitiva, com algumas boas surpresas.

O Sporting já está na final da Taça e o Braga, depois de vencer o Rio Ave por 3-0, deu um grande passo para ir ao Jamor. Acredita que o Braga pode vencer pela primeira vez a prova?
—Acho que sim. Tem feito uma boa época, em crescimento, tem jogadores que estão  a despontare que têm muita qualidade. Se vier a marcar presença na final será muito importante, é algo que o clube procura há muito. O Braga tem dado muito ao futebol português nos últimos anos e a final da Taça é um sonho dos adeptos. Espero que lá cheguem e ficarei extremamente feliz se vierem a ganhar a competição. É um clube que me marcou e me diz muito. Espero que possam levar essa Taça para Braga, sei bem a alegria que isso representaria para os adeptos. Fui para o Braga com 14 anos, passei lá momentos fantásticos, foi onde cresci, está no meu coração.


"Ainda não desisti de jogar na Seleção"

Ausente nas últimas chamadas do selecionador, promete trabalhar para ser outra vez chamado

Com Fernando Santos não tem feito parte das escolhas para a Seleção, sente que está a perder espaço?
—Tenho uma maneira de estar ambiciosa, e ainda não desisti da Seleção. Tudo o que atingi na minha carreira foi à custa do meu trabalho e porque houve pessoas que acreditaram em mim. Mantenho a cabeça bem levantada e acredito que as pessoas estão atentas ao meu trabalho, como devem estar em relação a todos os jogadores portugueses. Continuo disponível. É um enorme orgulho representar a Seleção e por isso será sempre um objetivo. São opções do míster, mas isso não invalida a minha vontade de regressar. Se isso acontecer, estarei lá de corpo e alma.

Não sente que o facto de estar fora de Portugal o possa prejudicar nesse sentido?
—Não, por que muitos jogadores habitualmente selecionados também não jogam em Portugal. Os responsáveis da Seleção têm de estar atentos e estão. Aliás, como se viu com a chamada do Ivo Pinto, pelo excelente trabalho que está a realizar aqui.


CURTAS

"Só tenho a dizer bem do Benfica"
Em 2011/12, Eduardo ingressou no Benfica, por empréstimo do Génova, mas só disputou nove jogos. Ainda assim, o guardião não lamenta a decisão de ter ido jogar para as águias. "Temos de assumir as decisões que tomamos. Na altura, achei por bem ir para o Benfica, as coisas não correram como eu previa, mas isso não posso controlar. Mas pela maneira como fui tratado no Benfica, só tenho a dizer bem e foi um orgulho representar um clube com a dimensão do Benfica. O que se passou ficará para mim."

"Vital e Carvalhal são amizades para a vida"
Eduardo está "grato" a todos os treinadores com quem trabalhou e aprendeu, mas admite que dois o marcaram para sempre. "Dos treinadores de guarda-redes, o Vital, por tudo aquilo que fez por mim, por ter sempre acreditado e ter estado presente nos bons e nos maus momentos. Mais que um treinador é um amigo. E o Carlos Carvalhal também. Foi a pessoa que apostou em mim, tenho uma amizade pura com ele, que se guarda para a vida. São coisas que já vão além do futebol."

O JOGO

[Bruno3429]

Sp. Braga-Penafiel, 4-0 (crónica)
Uma questão de estatuto
Por Bruno José Ferreira       

O Sp. Braga bateu, sem dificuldades, o Penafiel em jogo da 28ª jornada da Liga (4-0).

A pedreira adivinhava-se palco difícil para o lanterna vermelha e nem foram precisos uns Guerreiros propriamente inspirados para testemunhar mais um passo descendente na caminhada dos durienses. Pardo e Ruben Micael bisaram, carimbando o resultado final.
   
Depois do triunfo inquestionável e convincente a meio da semana, a contar para a Taça de Portugal diante do Rio Ave, o Sp. Braga abrandou o ritmo e rubricou uma exibição menos exuberante.
   
Sérgio Conceição, que regressou ao banco depois de ter estado suspenso 20 dias, operou apenas uma alteração na sua equipa. Baiano foi poupado e ficou fora dos eleitos, tendo dado o seu lugar a Marcelo Goiano. O técnico viu um Braga pachorrento e a jogar quase que em ritmo de cruzeiro ser naturalmente superior a um Penafiel sem capacidade de esticar o seu jogo até ao ataque.
   
O conjunto de Carlos Brito, com duas alterações em relação ao empate caseiro com o Boavista da última jornada (Haghighi e Bura foram as novidades), foi praticamente inexistente em termos ofensivos. Parco em ideias e em criatividade, os durienses viram o último terço do terreno como uma espécie de miragem difícil de alcançar.   
   
Foi, portanto, uma questão e tempo até ao Sp. Braga começar a mexer com o marcador. À passagem da meia hora Ruben Micael fez o primeiro, correspondendo da melhor forma a um cruzamento de Djavan da esquerda.
   
Reação do Penafiel: nada a registar; aliás, a equipa do Penafiel apenas quando estava decorrida uma hora de jogo ousou rematar à baliza de Kritciuk. Já o Sp. Braga vencia por três bolas a zero, fruto de um bis de Pardo nos minutos iniciais da segunda parte. Com o pé esquerdo, que até nem é o seu melhor pé, o colombiano atingiu a dezena de golos esta época, fazendo dois golos.

Mesmo a jogar a um ritmo ainda mais lento do que no primeiro tempo, os arsenalistas chegaram ao quarto através de mais uma incursão ofensiva de Ruben Micael. O médio voltou a aparecer na área, desta feita para rematar com o pé direito, correspondendo da melhor forma a uma solicitação de Goiano.
   
Triunfo natural do Sp. Braga. Uma questão de estatuto, restando apenas aferir a contabilidade final. Triunfo robusto, mesmo sem necessitar de fazer a engrenagem andar a velocidades elevadas. Deu, inclusive, para Sérgio Conceição fazer algumas experiências, testando Salvador Agra na lateral direita, Mauro no eixo da defesa e Goiano como defesa esquerdo.
   
O contador parou nas quatro bolas a zero, com Pardo e Ruben Micael a bisar na partida. Os minhotos não aceleraram mais, o Penafiel pouco ou nada fez para alterar o rumo dos acontecimentos e a lanterna vermelha parece estar entregue.
   
Terceiro triunfo consecutivo do Sp. Braga, quarto jogo sem sofrer golos. O conjunto de Sérgio Conceição reergueu-se das duas derrotas diante de FC Porto e Benfica e aumentou para dez pontos a diferença pontual para o rival V.Guimarães. Para a semana há dérbi minhoto, e os Guerreiros vão embalados.



Sp. Braga-Penafiel, 4-0 (destaques)
Bis de Pardo e Rúben Micael em velocidade de cruzeiro
Por Bruno José Ferreira       

Figura: Pardo
Dois golos para a sua conta pessoal, atingindo uma dezena de tiros certeiros esta época. Começou de forma trapalhona, muito interventivo e a querer fazer tudo de pressa e bem. O início da segunda parte trouxe a jogo um Pardo comedido e consequentemente com capacidade de finalização. Bisou na partida com dois golos apontados com o pé esquerdo, que curiosamente até nem é o seu melhor pé, depois de tirar os adversários da frente, já no interior da área.
   
Momento: primeiro golo de Micael (29')
Foi o cumprir de uma formalidade para partir para uma tarde tranquila. O Penafiel resistiu apenas meia hora, Micael apareceu livre de marcação na área para culminar de cabeça uma boa jogada do Sp. Braga. Destaque para o trabalho brilhante de Djavan na esquerda, a fintar o seu adversário e a ganhar espaço para o cruzamento.

Positivo: jogo sem cartões
A diferença entre as duas equipas é evidente. por isso mesmo, o encontro nunca atingiu um ritmo elevado nem disputas de bola agressivas. O árbitro Marco Ferreira não mostrou qualquer cartolina amarela. Pareceu um jogo treino.
   
Negativo: Penafiel
Sem ideias, sem ponta de criatividade e sem argumentos ofensivos para almejar criar perigo no Estádio Municipal de Braga. A matemática continua a manter os durienses ligados à corrente, mas a verdade é que a equipa de Carlos Brito, terceiro treinador da época, parece resignada. Se não o está, mostra poucos argumentos em sentido contrário.
   
OUTROS DESTAQUES:

Goiano e Djavan
Duas peças importantes na manobra ofensiva do Sp. Braga, a dotar o conjunto arsenalista de muita pujança nos corredores. Foi frequente vê-los a criar perigo junto da área do Penafiel. Tiraram vários cruzamentos perigosos. Se Djavan vem demonstrando um ritmo impressionante, o caso de Goiano, o lateral direito não jogava na Liga há quase três meses.

Rúben Micael
Também bisou na partida o médio internacional português, mostrando veia goleadora na tarde deste domingo. Apontou o sétimo golo da época, num jogo em que a um ritmo lento conseguiu assumir as rédeas do encontro e pautar o jogo arsenalista.
   
Vítor Bruno
Dos menos maus da equipa que viajou desde Penafiel até à pedreira. Pautou o seu jogo pela regularidade, não fazendo cerimónias na hora de despejar a bola. Deu vários balões para a frente; não dava para muito mais.

Sérgio Conceição: «Olhámos para este jogo com seriedade»
Sp. Braga-Penafiel, 4-0 (reportagem)
Por Bruno José Ferreira   

Declarações de Sérgio Conceição, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa Estádio Municipal de Braga, depois do triunfo por quatro bolas a zero diante do Penafiel:
   
«Tivemos quinze minutos em que entrámos com alguma passividade no jogo, o Penafiel entrou bem, com uma atitude competitiva. Sabíamos disso e estávamos à espera. A partir dos quinze minutos começamos a circular a bola com velocidade e começamos a diversificar os nossos movimentos ofensivos. Começamos a criar problemas. Tem mais a ver com a dinâmica e com a intensidade do jogo, do que com passividade do Penafiel.»
 
[Importante antes do jogo com o V.Guimarães?]
«São três pontos, sexta-feira são mais três pontos. Os pontos são todos iguais, mas sem dúvida que jogando contra o Guimarães são três pontos conquistados e três pontos que o adversário não pode ganhar.»
 
[Poupou Baiano para esse jogo?]
«É normal que haja alguma fadiga, o Baiano é dos jogadores com mais minutos e optei por lhe dar descanso. Jogaram os outros dez jogadores que jogaram contra o Rio Ave. É a prova de que olhámos para este jogo com seriedade.»
 
[Triunfo em Guimarães garante quarto lugar?]
«Ganhando sexta-feira contra o Vitória, o quarto lugar fica praticamente seguro. Ficaríamos a treze pontos quando faltam cinco jogos, em quinze pontos perder treze não é provável. Tem sido uma época muito positiva, ouvi agora o Carlos Brito dizer que o Sp. Braga é uma das melhores equipas a jogar em Portugal e isso deixa-me satisfeito.»

Maisfutebol

[Bruno3429]

«O primeiro objetivo era ficar nos quatro primeiros lugares» - Sérgio Conceição

Sérgio Conceição defende que a mudança do ritmo de jogo após os primeiros quinze minutos foi crucial para o resultado favorável alcançado este domingo frente ao Penafiel.

«Entrámos com alguma passividade no jogo. A partir dos 15 minutos, começámos a trocar a bola com mais velocidade, a diversificar os movimentos ofensivos, e criámos alguns problemas. Isso teve mais a ver com a nossa mudança de intensidade do que com demérito do Penafiel», analisou o técnico no final da partida.

Na próxima jornada, o SC Braga visita o V. Guimarães e em caso de vitória garante praticamente a 4.ª posição. Sérgio Conceição mostra-se satisfeito pelos objetivos que começam a ser cumpridos.

«Ganhando, se ficarmos a 13 pontos, a faltarem cinco jogos, ficamos com o quarto lugar garantido. O primeiro objetivo da época era ficar, sem dúvida, nos quatro primeiros lugares. Depois, era ir o mais longe possível na Taça de Portugal. E ir o mais longe possível seria atingir a final. Conseguimos», reconheceu.

A Bola

[Bruno3429]

Sérgio Conceição: «Tem sido uma época muito positiva»
Triunfo categórico sobre o Penafiel (4-0)

O treinador do Sp. Braga, Sérgio Conceição, realçou o triunfo da sua equipa por esclarecedores 4-0 sobre o Penafiel. "Entrámos com alguma passividade no jogo. O Penafiel entrou com uma atitude competitiva forte. A partir dos 15 minutos, começámos a trocar a bola com mais velocidade, a diversificar os movimentos ofensivos, e criámos alguns problemas. Isso teve mais a ver com a nossa mudança de intensidade do que com demérito do Penafiel", analisou.

Os bracarenses jogam na próxima semana frente ao rival V. Guimarães, partida importante para as contas do Sp. Braga: "Na sexta-feira, estão mais três pontos em disputa. Sem dúvida, em casa do Vitória de Guimarães, são três pontos que ganhamos e três que não deixamos ganhar ao adversário. No confronto direto, tem essa importância." referiu o treinador

Apesar da relevância do confronto com o Guimarães, onde o Sp. Braga pode, quase, garantir o 4º lugar, o técnico recusou fazer muitas poupanças frente ao Penafiel, excepção feita a Baiano: "O Baiano tem sido dos jogadores mais utilizados. Tivemos, em dez dias, três jogos. É normal que haja alguma fadiga, e eu optei por dar descanso ao Baiano. Mas jogaram os outros dez que atuaram contra o Rio Ave. Olhámos para este jogo com seriedade, independentemente de eu achar que tenho outras soluções. Ganhando na sexta-feira, se ficarmos a 13 pontos, a faltarem cinco jogos, ficamos com o quarto lugar garantido. Era muito difícil perder 13 pontos em 15 possíveis e o quarto lugar não ficar assegurado", disse, frisando ainda: "O primeiro objetivo da época era ficar, sem dúvida, nos quatro primeiros lugares. Depois, era ir o mais longe possível na Taça de Portugal. E ir o mais longe possível seria atingir a final. Conseguimos. Infelizmente, na Taça da Liga, por muito pouco não conseguimos passar às meias-finais."

Concluindo, Sérgio Conceição faz um balanço positivo da época do Sp. Braga: "Tem sido uma época muito positiva. Ouvi agora o Carlos Brito a dizer que o Braga é das equipas que joga melhor futebol. Isso deixa-me orgulhoso. Falo de mim, da equipa técnica e dos jogadores, pois são eles os grandes obreiros".

Record

[JotaCC]

Sporting perde em casa com o Sp. Braga (3-6)
LEÕES CAEM PARA O 3.º LUGAR DO CAMPEONATO

O Sporting perdeu em casa com o Sp. Braga, por 6-3, em partida da 25.ª e penúltima jornada do campeonato de futsal. Um desaire que atira os leões para o terceiro lugar, por troca com o adversário deste domingo, numa altura em que resta apenas uma ronda para definir os lugares tendo em vista o playoff.

Ao intervalo, o Sporting vencia por 1-0 graças a um golo de Caio Japa (6'). Na segunda parte, as redes balançaram com muito mais frequência. Primeiro foi Ciro a empatar, com João Matos a recolocar os leões na frente pouco depois (2-1), o que aconteceria pela última vez. Isto porque Fábio Cecílio e Ciro deram a volta ao marcador, com André Coelho a aumentar para 2-4. Caio Japa ainda reduziu (3-4) mas Tiago Brito e Vítor Hugo construíram o resultado final.

RECORD