JUVENIS - PALMEIRAS/S.C.BRAGA B APURADO COM EQUIPA MAIS JOVEM

[A.COSTA]

A propósito do apuramento da nossa equipa B em Juvenis - PALMEIRAS (S.C.BRAGA B) com jogadores mais novos de 1999, no Campeonato Nacional, ficando fora do apuramento o S.C.Braga.

Sobre este assunto publico na íntegra, com a devida vénia ao autor - Carlos Mangas, o artigo do Diário do Minho, neste dia 09-01-2015:

"Jogadores com Elevado Potencial...não têm idade"

"Quem acompanha habitualmente o futebol de formação na nossa região sabe que, salvo raras exceções, os apurados para as fases seguintes (exceto Juniores em que apura quatro equipas) são SCB e V. Guimarães. Talvez por isso estranhe, que no escalão de Juvenis, e quando ainda falta uma jornada para terminar a 1ª fase, os apurados sejam, V. Guimarães e Palmeiras F. C.. A estranheza aumenta para os adeptos mais assíduos nos jogos de formação, porque sabem que esta equipa do Palmeiras F. C. é totalmente composta por juvenis de 1º ano dos quadros do...SCB. Conclusão óbvia: O SCB tem um grupo de juvenis de 1º ano com potencial acrescido em relação aos seus colegas de clube um ano mais velhos. E isso é mau? Não, o problema, em meu entendimento, é que não houve uma escolha criteriosa dos jogadores que deveriam atuar num e noutro clube. A título de exemplo, alguém consegue imaginar o Padroense (que recebe jogadores do FCP em protocolo semelhante ao do SCB com o Palmeiras F. C.) a ser apurado e o FCP a não ser?
Num clube com a qualidade formativa do SCB acredito que haja reuniões técnicas (entre coordenador e treinadores) e avaliações periódicas que permitam um conhecimento adequado do potencial dos jogadores que, neste escalão em concreto, já têm em média, quatro a cinco anos de permanência no clube. Não se justifica pois, que o SCB coloque no Palmeiras, jogadores com potencial superior àqueles com que fica na sua equipa A, independentemente da idade cronológica.
Ainda recordo a primeira experiência de equipas B no escalão de iniciados e juvenis a representarem outro clube, possibilitando que dois anos de um mesmo escalão, convivam (como agora) e compitam nos campeonatos nacionais, melhorando os índices competitivos dos atletas dos dois anos. Fruto de um protocolo com o Bairro da Misericórdia, era Vítor Santos o coordenador do futebol de formação, as equipas compostas maioritariamente por jogadores de 1º ano competiam pelo Bairro, mas os jogadores de 1º ano a quem a coordenação técnica e treinadores reconhecia elevado potencial, continuavam a competir pelo SCB e eram primeira escolha em confronto com atletas com mais um ano. Foi assim que João Dias (atual defesa direito do Boavista) e Bruno Gama (no Dnipro da Ucrânia) apesar de um ano mais novos que os colegas se mantiveram a jogar no SCB e não jogaram no Bairro da Misericórdia. (Coincidência ou não, juntamente com João Pedro, foram campeões europeus de sub/17 em Viseu)
Porque conheço minimamente as equipas em questão, sei que há também atletas com elevado potencial na equipa de 2º ano, que em face da menor qualidade do grupo em que estão inseridos vão, numa fase sensível da sua formação, ver coartada a hipótese de competirem com a "nata" do futebol nacional e consequentemente ver reduzidas as possibilidades de aparecerem a integrar as seleções nacionais do seu escalão. Também acredito que com uma seleção coerente e assertiva dos melhores jogadores das duas equipas, as possibilidades de o SCB se apurar para uma terceira fase, seriam manifestamente mais elevadas.
Concluo, mantendo aquilo que sempre defendi: No futebol de formação, a divisão dos jogadores pelas equipas não pode ser feita com base no BI, mas sim baseada no potencial específico que eles apresentem."

Este texto pode também ser lido no Jornal Diário do Minho ou em http://educarpelodesporto.blogspot.pt/2015/01/jogadores-com-elevado-potencialnao-tem.html

[rpo.castro]

pode não ser só questão de potencial, mas incompetência do treinador