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Arbitragens e apitadeiros

Started by Robalo, 30 de August de 2014, 23:21

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Cão Vadio

#500
Quote from: Lipeste on 21 de December de 2020, 16:28
Fontelas Gomes admite que «no futuro» comunicações entre árbitro e VAR sejam abertas em tempo real

O presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), José Fontelas Gomes, admitiu abrir as comunicações entre árbitro e videoárbitro (VAR) em tempo real, mas não é passo que seja dado no imediato.

«Neste momento é muito difícil colocar em prática as comunicações em tempo real, mas no futuro esta é a forma de dar maior transparência e credibilidade ao VAR», admitiu durante a conferência «VAR Future Challenges (Futuros Desafios do VAR)», organizada pelo Sporting.

«Precisamos de tempo, treino e aprendizagem. No início [em 2017] colocámos uns 'clips' nos média, só para os adeptos perceberem que não havia ali quaisquer segredos, para perceberem como trabalhamos com o VAR. Temos muito trabalho para fazer nesta área», admitiu.

Por outro lado, o presidente partilhou outra preocupação - aí não seria o teor o assunto, mas sim o modo como os árbitros falam entre si: «[O tempo real] levaria as pessoas a criticar a forma como o árbitro e o VAR falaram e não a decisão.»

O tema surgiu depois de o antigo árbitro internacional de râguebi, Nigel Owens, referir que lhe fazia confusão não perceber os motivos das decisões tomadas pelo VAR. «Os treinadores, os jogadores e os espetadores não entendem o porquê da decisão. No râguebi o árbitro explica, as pessoas veem no ecrã e percebem, mas no futebol é difícil porque o árbitro não explica. O que têm de fazer é que os árbitros possam explicar porque tomam ou mudam uma decisão. Isso vai fazer as pessoas perceberem e retira muita pressão», referiu.

em: https://www.abola.pt/nnh/2020-12-21/arbitragem-ca-admite-abrir-comunicacoes-entre-arbitro-e-var/872459
Esta do, "(...)num futuro poderá ser possível..ou, "de momento não é possível..." dá vontade de rir!! Ou seja, por conveniência, talvez lá para a época 2024/25 venha a ser possível, não?
Os árbitros assim como o gajo do VAR, terão que tirar um curso intensivo de uso de linguagem apropriada. Terão que mudar um pouco o chip do "clube grande e clube pequeno". Em parte, terão de deixar influências e clubites de lado. Em suma, admito que para muitos destes "apitadeiros" comprados, não será fácil!!
Para começar, O VAR deveria chamar sempre o árbitro para ver as imagens, e não fazer o que fazem..."Ó Godinho, segue o jogo que não é nada, pah!"

Lipeste

Ouvir o que dizem o árbitro e o videoárbitro um ao outro e em tempo real? Talvez no futuro, diz o Conselho de Arbitragem

Durante a conferência "VAR Future Challenges" (Futuros Desafios do VAR), organizada pelo Sporting, José Fontelas Gomes frisou que "neste momento é muito difícil colocar em prática as comunicações em tempo real", apesar de assumir que "no futuro, esta é a forma de dar maior transparência e credibilidade ao VAR"


O presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) admitiu hoje abrir as comunicações entre árbitro e videoárbitro (VAR) em tempo real, mas sublinhou que é preciso "tempo, treino e aprendizagem" para dar esse passo.

Durante a conferência "VAR Future Challenges" (Futuros Desafios do VAR), organizada pelo Sporting, José Fontelas Gomes frisou que "neste momento é muito difícil colocar em prática as comunicações em tempo real", apesar de assumir que "no futuro, esta é a forma de dar maior transparência e credibilidade ao VAR".

"Precisamos de tempo, treino e aprendizagem. [Talvez] se no início colocarmos uns 'clips' nos média, só para os adeptos perceberem que não há ali quaisquer segredos, para as pessoas perceberem como trabalhamos com o VAR. Temos muito trabalho para fazer nesta área", admitiu Fontelas Gomes.

O presidente do CA considerou ainda que a divulgação das comunicações em tempo real levaria as pessoas a criticar "a forma como o árbitro e o VAR falaram e não a decisão" em si e assumiu que "no futuro podemos fazer mais do que agora".

"A nossa opinião, neste momento, é que precisamos de muitas horas de treino antes de podermos dar este passo", sublinhou.

A divulgação das comunicações entre árbitro e VAR foi o foco da discussão na conferência, depois de o antigo árbitro internacional de râguebi, Nigel Owens, referir que o que lhe causa maior transtorno ao assistir a um jogo de futebol é não perceber os motivos das decisões tomadas pelo VAR.

"Os treinadores, os jogadores e os espetadores não entendem o porquê da decisão. No râguebi o árbitro explica, as pessoas veem no ecrã e percebem, mas no futebol é difícil porque o árbitro não explica. O que têm de fazer é que os árbitros possam explicar porque tomam ou mudam uma decisão. Isso vai fazer as pessoas perceberem e retira muita pressão", aconselhou o árbitro galês.

O juiz, que se retirou este mês da arbitragem internacional após dirigir o seu centésimo jogo entre seleções, frisou que se o árbitro tiver a oportunidade de explicar a sua decisão as pessoas "podem não concordar, mas percebem" os motivos e aconselhou a utilização do VAR apenas em situações claras e óbvias.

"Se existe a mínima dúvida, a decisão do árbitro deve prevalecer", afirmou Owens, que defendeu também que a pressão das decisões deve ser colocada sobre o árbitro de campo que, desta forma, toma melhores decisões, enquanto tende a ser "preguiçoso" quando tem o apoio da tecnologia.

Imediatamente a seguir a Owens, o antigo árbitro internacional inglês de futebol Keith Hackett apoiou as palavras do seu congénere do râguebi e sublinhou que passar um slide nos ecrãs gigantes a dizer que o VAR está a analisar uma possível grande penalidade ou fora de jogo "não é suficiente".

"Toda a gente deve poder ver e ouvir a decisão nos ecrãs gigantes. Eu quero ver as imagens que o VAR está a ver, quero ouvir o que o árbitro e o VAR estão a discutir. Funciona no râguebi", exigiu o antigo diretor-geral do quadro de árbitros profissionais da Premier League.

Hackett defendeu também que o árbitro de campo "toma melhores decisões quando a pressão está sobre os seus ombros" e socorreu-se de uma afirmação recente de David Ellearay, diretor técnico do IFAB, o organismo que analisa e implementa as regras do futebol, para defender uma menor intervenção do VAR.

"A questão que o VAR e o árbitro devem colocar-se não é se a decisão foi correta, é se foi claramente incorreta", citou.

O 'contraditório' foi lançado por Greg Barkey, árbitro da Liga norte-americana de futebol, que explicou que à imagem de todos os desportos nos Estados Unidos o futebol tem a preocupação de colocar os interesses dos adeptos no topo das prioridades, mas admitiu que ainda é cedo para "abrir o microfone".

"Neste momento, os árbitros não estão habituados a falar nem com a comunicação social [sobre as suas decisões]. Pedir-lhes que abram o microfone num momento de stress e pressão máxima de tomada de decisão pode ser perigoso e é injusto colocá-los nessa situação. Antes de acontecer, têm de ser treinados sobre como conduzir essa conversação, para assegurar que é clara", sustentou Barkey.

A conferência "VAR Future Challenges", organizada pelo Sporting, decorreu hoje numa plataforma digital e contou também com as intervenções de Helena Pires, diretora executiva da Liga Portugal, Paddy O'Brien, antigo presidente do quadro internacional de árbitros de râguebi, Gigs de Jong, diretor do Euro 2020, e Alexander Ernst, da federação alemã.

em: https://tribunaexpresso.pt/futebol-nacional/2020-12-21-Ouvir-o-que-dizem-o-arbitro-e-o-videoarbitro-um-ao-outro-e-em-tempo-real--Talvez-no-futuro-diz-o-Conselho-de-Arbitragem

Lipeste

Os lagartos organizam conferências pró VAR e o VAR dá pontos aos lagartos... estão a trabalhar bem.

Pé Ligeiro

O árbitro do V. Guimarães - Porto, acaba de perdoar o segundo amarelo (29 ') ao Romário Baró do FCP, ao cortar em falta uma saída do V. Guimarães para o ataque.

Logo a seguir o Porto substitui-o...

BRAGA SEMPRE MAIS!

RuberAlbus


Lipeste

Mais uma jornada com os árbitros a decidirem os jogos a favor de Andrades e dos milhafres...os árbitros continuam a fazer do futebol português uma autêntica farsa, um nojo.

Lipeste

VAR. A prenda milionária que o futebol deu à arbitragem é um Lamborghini a andar a menos de 60 kms/hora

O ex-árbitro Duarte Gomes reflete sobre a utilização do videoárbitro, no futebol português e mundial, e elogia o Conselho de Arbitragem da FPF, que "está a fazer um investimento enorme na educação do seu quadro principal"


Foram esta semana divulgados alguns dados relativos à utilização da vídeotecnologia no primeiro terço da época 2020/21.

São números interessantes, que merecem análise atenta e que reforçam a importância que a ferramenta tem na melhoria do jogo e no apuramento da verdade desportiva.

Parece-me por isso que esta é a altura certa para recordar o caro leitor sobre as premissas-base em que assenta atualmente o protocolo. Para começar, não esqueçamos que o VAR só pode intervir em quatro situações de jogo (claras e inequívocas), que sejam mal decididas em campo:

- Validação de golos (todos os golos são confirmados pelo VAR antes do jogo recomeçar), infrações passíveis de pontapé de penálti (por assinalar ou mal assinaladas), expulsões com vermelho direto (essas e apenas essas) e troca de identidade disciplinar de jogadores (engano na amostragem de cartões ao infrator).

Em todos os outros momentos de jogo, mesmo determinantes na partida, o videoárbitro nada pode fazer. Por exemplo, lances passíveis de advertência ou de segunda advertência (por efetuar ou mal efectuadas), pontapés-livres mal assinalados ou por assinalar em zonas de perigo, foras de jogo não punidos que resultem em faltas perto da área ou em pontapés de canto e qualquer recomeço de jogo que seja mal efectuado (à exceção do pontapé de penálti), estão totalmente fora do seu escrutínio.

É como é.

A prenda milionária que o futebol deu à arbitragem (e que a FPF atempadamente ofereceu aos árbitros portugueses) é valiosa mas, por esta altura, ainda está longe de atingir a sua rentabilidade máxima.

É como se déssemos um Lamborghini Aventator S a um condutor, mas depois o obrigássemos a circular a menos de 60kms/H. A sensação só pode se de frustração, sabendo o potencial inegável que o bólide tem para chegar com mais qualidade, segurança e rapidez à meta.

Tudo dito sobre a máquina. Falta falar do condutor, porque é aí que mora parte significativa do problema.

Percebam que os árbitros passaram toda a sua carreira a decidir dentro do terreno de jogo, rodeados de variáveis às quais se foram adaptando: condições climáticas adversas, pressão humana (de proximidade, exercida por jogadores, elementos técnicos, adeptos), análise técnica baseada nos sentidos, fadiga crescente, gestão de emoções diversas, ângulos de visão diferenciados, enfim... um sem número de condicionantes às quais se habituaram ao longo dos tempos.

De um momento para outro (e foi literalmente de um momento para outro), passaram a ter que tomar decisões relevantes em condições totalmente distintas: foram colocados numa sala fechada, rodeada de monitores, sem gente à volta, sem cansaço, sem ruído e tendo que analisar lances não com base em tudo o que sempre treinaram e intuiram, mas microscopicamente, observando frames, repetições e imagens até à exaustão. Mudaram as circunstâncias mas a pressão para acertar é a mesma (ou maior).

Está fácil de ver por esta altura que houve quem se adaptasse melhor e quem se adaptasse pior. Com o passar do tempo - e já passou algum -, parece mais ou menos claro que uns têm mais jeito do que outros, que uns são mais qualificados do que outros.

É como é e, neste caso, é assim.

É precisamente aí, na construção de um quadro de elite competente (e apenas) dedicado à videoarbitragem, que reside um dos grandes desafios do Conselho de Arbitragem no que diz respeito ao seu quadro profissional.

O futebol de primeira linha já não é apenas um jogo criado para entreter o povo. Hoje é uma das mais poderosas indústrias do planeta, que movimenta biliões de euros por ano e que emprega, enriquece e desgraça muita, mas mesmo muita gente. Um mero penálti pode significar o fim de uma carreira, a despromoção de um equipa ou rescisões contratuais em catadupa. Um mero penálti pode significar um título, uma ida às competiçoes europeias ou uma descida vertiginosa ao inferno.

É fundamental que, dentro das condições de excelência que agora existem, as decisões mais relevantes de um jogo sejam tomadas por quem tem mais vocação, com rigor, concentração e responsabilidade.

O Conselho de Arbitragem da FPF está a fazer um investimento enorme na educação do seu quadro principal, dando-lhe mais e mais tempo de treino e formação específica: desde Agosto, já foram ministradas 133 horas de trabalho específico, de um total estimado de 610H (toda a época).

Os árbitros contam também com um "Simulador VAR", onde treinam com frequência o processo de decisão em sala (offlline), naquela que é a aproximação mais real à que existe da decisão em competição.

Têm mais clips (vídeos) para analisar e terão, em breve, o aconselhamento presencial daquele que é considerado o pai da vídeotecnologia (David Ellerby, Diretor Técnico do IFAB).

Este é o momento certo para começar a filtrar pela qualidade e só pela qualidade.

Quando o Lamborghini passar a ser conduzido por Hamilton's, ninguém o pára. É certo e garantido

em: https://tribunaexpresso.pt/opiniao/2021-01-06-VAR.-A-prenda-milionaria-que-o-futebol-deu-a-arbitragem-e-um-Lamborghini-a-andar-a-menos-de-60-kms-hora

Observador

#507
Na conferência de imprensa após o jogo com o Porto, Carlos Carvalhal afirmou em relação ao Var " as linhas mal colocadas no jogo com o Belenenses", o que querem dizer estas declarações?
O clube também foi informado de mais um erro grande (à vista de toda a gente) tal como aconteceu em Moreira de cónegos?

AMartins

Parecem calibradas as linhas do Var no Jamor.

Lipeste

#509
#21
(...)
Não importa os obstáculos que formos encontrando no ambicioso caminho que traçamos no início da época: a nossa alma Gverreira irá tentar suplantá-los a todos, jogo a jogo, seja onde ou contra quem for. É para ganhar. Juntos. Sempre!

Dentro do campo, a estratégia, a tática, a técnica, a eficácia (defensiva e ofensiva) e até a sorte definem os resultados. No entanto, há uma outra parte do jogo que não conseguimos muitas vezes compreender e que, de uma forma pedagógica, deveria ser escrutinada, analisada e muito bem explicada a todos os intervenientes. O VAR deveria ser uma ferramenta de essencial auxílio à verdade desportiva, mas já por várias ocasiões mostrou ter uma intervenção tóxica no jogo.

Desde logo, o respeito pelo protocolo. "O árbitro poderá ser assistido por um vídeo árbitro (VAR) apenas em situações de claro e óbvio erro ou incidente grave não detetado", pode ler-se no protoloco do VAR. Talvez na ânsia da busca pela presença no palco mediático, há muitos VAR's que fazem uma interpretação abusiva e até absurda desta premissa. Ao contrário da Premier League, em que só há intervenção externa em situações claras e evidentes, em Portugal procura-se o erro no detalhe, sempre em busca do mínimo toque que, bem ou mal, evidente ou pouco claro, sustente uma grande penalidade ou uma expulsão.

Depois, e tão ou mais importante, as calibragens das linhas de fora de jogo, a colocação dos pontos de referência e a necessária abordagem pedagógica a este novo 'fenómeno' do futebol português. Temos a certeza absoluta que ninguém terá problemas em afirmar que o golo que nos foi anulado em Moreira de Cónegos (o Ricardo Horta 'só' estava em jogo por 1,18 metros) deve provocar grande preocupação e até vergonha a todos os agentes do futebol em Portugal.

Esta situação inusitada - à qual se junta o absurdo fora de jogo mais uma vez mal tirado ao Ricardo Horta no jogo com o FC Porto, desta vez por mais de 15 metros (!) - levanta várias questões transversais a todos os clubes: este 'fenómeno paranormal' aconteceu apenas no jogo com o Moreirense, ou já tivemos outras calibragens falhadas, nomeadamente no nosso jogo com o Belenenses SAD, em que foi validado um golo claramente em fora de jogo ao nosso adversário? Quem nos garante que não voltará a acontecer algo idêntico no futuro? A credibilidade da empresa contratada externamente pelo Conselho de Arbitragem e que tem a responsabilidade de calibrar o sistema e de colocar as linhas de fora de jogo não estará fortemente colocada em causa? Quem garante a sua idoneidade? Quem garante que, em todo este processo de calibragem e colocação de pontos de referência, não há nenhum jogo de interesses?

Por último, o número de câmaras presentes em cada um dos estádios e a influência que estas podem ter na boa utilização do VAR. Não se entende, nos dias de hoje, como é que ainda existe uma desigualdade entre Sporting, FC Porto e Benfica e todos os restantes clubes, SC Braga incluído. Como é que nos jogos disputados entre 15 clubes o número de câmaras nunca é superior a 8, e em contrapartida, em todos os jogos em que participam os três clubes acima mencionados, este número passa, no mínimo, para 12 câmaras? Mas será que há dois campeonatos diferentes? Exigimos igualdade na aplicação e cumprimento das regras e este propósito só poderá ser alcançado se a conjuntura de análise disciplinar for igual para todos. Sem excepção.
(...)
em:
https://scbraga.pt/newsletter/21/

Lipeste

Árbitro Luís Godinho ameaçado de morte após o Sp. Braga-FC Porto

Garantiu fonte do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol à Lusa

(...)
em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/detalhe/arbitro-luis-godinho-ameacado-de-morte-apos-o-sp-braga-fc-porto?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste


Lipeste


Lipeste

Na sequência do encontro entre SC Braga e FC Porto

Conselho de Arbitragem denuncia «ameaças» a Luís Godinho e pede intervenção das autoridades

(...)
Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=312811


Lipeste

bancada.pt

"Isto é de terceiro mundo", reage APAF

APAF pede mais informação numa altura em que as "pessoas estão muito tempo em casa ligadas às redes sociais"


A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) está indignada com as últimas incidências no futebol português, com ameças de morte ao árbitro Luís Godinho, que apitou o SC Braga-FC Porto da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, mas também com a divulgação pública dos contactos telefónicos dos árbitros.

Luciano Gonçalves, presidente da APAF, diz que "isto é de terceiro mundo" e espera que alguma coisa seja feita em defesa dos árbitros portugueses, para acabar com coisas que "acontecem repetidamente no futebol" nacional.

O líder da APAF pede ainda ao Conselho de Arbitragem que explique as decisões às pessoas para que compreendem se um árbitro erra, ou não.

"É importante que os responsáveis da arbitragem expliquem duas coisas: qual é a indicação que existe para que aqueles lances sejam analisados daquela forma, e se assim for o árbitro esteve bem; ou explicar que as indicações não são essas, e aí o árbitro errou", comentou Luciano Gonçalves.

Luciano Gonçalves diz ser necessária maior comunicação até porque se vive uma fase "em que as pessoas estão muito tempo em casa ligadas às redes sociais".

"Qualquer ausência de informação faz com que as redes inflamem", lamenta Luciano Gonçalves, em declarações à Renascença, isto no dia em que se soube que o árbitro Luís Godinho recebeu ameaças de morte após o jogo das meias-finais da Taça de Portugal entre SC Braga e FC Porto.

Após o encontro, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, deixou duras críticas à equipa de arbitragem, liderada por Luís Godinho.

"Em relação às mensagens que recebi, algumas durante o jogo, para que a equipa abandonasse o terreno do jogo perante o que se estava a passar, quero pedir a todos os associados do FC Porto que mantenham a serenidade porque ninguém nos verga! Não é desta forma, como tem vindo a acontecer em relação às arbitragens com o FC Porto, que nos vão vergar", afirmou numa declaração sem direito a perguntas na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga.

Pinto da Costa disse querer "apenas falar em factos, não em intenções" e lembrou que o videoárbitro (VAR) do jogo, Hugo Miguel, foi o mesmo do FC Porto - Benfica que, "quando foi mostrado um cartão amarelo a Taremi interveio para pedir um vermelho".

"Mas todas as agressões que existiram nesse jogo, que já mostrámos e vamos voltar a mostrar, não chamou a atenção para nenhuma. Hoje [quarta-feira], voltou a chamar a atenção para um lance perfeitamente casual [lance entre Luís Díaz e David Carmo que ditou a lesão do central do Braga], mas não chamou para jogadas bem mais perigosas", disse.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/isto-e-de-terceiro-mundo-reage-apaf

Lipeste


Lipeste

Julgo que a incompetência por falta de qualidade da generalizada dos árbitros (os var também são árbitros), juntamente com a má fé de muitos deles e talvez até, num ou outro caso, mais do que isso, levou a que tivessem perdido o respeito, autoridade e credibilidade junto dos  jogadores, dirigentes e adeptos...os árbitros são de longe os principais responsáveis pelo actual estado de coisas e a suspeição que há muito se instalou não é mais do que a consequência das suas medíocres arbitragens.

Claro que a CS metralha, de acordo com os seus interesses e as suas cores, molda e amplifica o problema, mas tal só acontece porque os medíocres árbitros que temos lhes servem jogo após jogo as suas próprias cabeças numa bandeja de prata (refiro-me à generalidade sem ter em mente qualquer caso em particular).

Se os dirigentes não estão ao nível do nosso futebol então os árbitros....

PAF

Por acaso discordo a 200% que os árbitros sejam os principais culpados, nem nada lá perto.
Em minha opinião os dirigentes são de longe os principais culpados, mas a quilómetros, seguido de nós que lhes damos cobertura. Vemos os dirigentes como salvadores, quase deus na terra. Olho para Vieira, Pinta da Costa e o nosso Salvador e no fim só me dá vontade de rir. Na realida quando olho à sua forma de gerir acho que estamos algures num país africano de 4º mundo.
Erros nas arbitragens existem em todo lado, é verdade que os nossos são maus, mas se formos por aí também temos maus jogadores (mergulhadores), maus técnicos (são vários os que fazem o que querem nos bancos e sempre que perdem a culpa é dos árbitros) e quem dá voz a este lixo todo, comunicação social onde se incluem os paineleiros rascas que povoam as nossas tvs.
Olha-se a arbitragem de sábado e o que havia para comentar se o jogo fosse em Inglaterra? Zero e cá o que foi? é culpa do árbitro?
Vejo jogos ingleses e o que não faltam são erros e alguns bem graves incluindo com VAR. Vejo jogos europeus com erros gravíssimos e no fim ninguém abre o bico.

Sérgio

Uma pergunta sincera. Quem é que quer/consegue ser árbitro em Portugal?

rpo.castro

Este clima sobre a arbitragem é completamente insustentável. Ainda bem que não há público.
O que sporting tem feito, desde as intervenções absurdas do vagandas, a recorrer a tribunais civis (agora o Supremo Administrativo). Do lado do Porto a campanha que tem feito há já anos em guerra ao benfica, e agora que abriram os olhos para os pontos que estão atrás. O que fizeram após o lance no Jamor é incrível, o que foi dito antes do jogo de 4ª é completamente inenarrável. O sérgio conceição faz o que quer e o que apetece, foi no Jamor, foi sábado, foi 4ª, e apanha uma multa de 2.000€ e continua no banco no jogo seguinte como se nada fosse.

Há anos os árbitros recusaram a apitar demasiados jogos. Desta vez devem ter o rabo ainda mais preso. Só assim se justifica que apenas haja uns incipiente comunicados e não uma posição de força para que se calem ou não há circo.
A APAF falha também metendo-se numa bola de cristal. Recusando-se a aumentar a transparência, seja com a divulgação das avaliações (e penalizações dos árbitros) seja sobretudo com o esclarecimento dos lances polémicos. Não se trataria de justificar, mas de cortar o mal pela raiz. Esclarecer os lances bem ou mal ajuizados e roubar o espaço a esse paineleiros e demais a dissecar os lances da forma que lhe interessa.

Vemos este circo montado e não há uma palavra da liga, da FPF, não há uma posição da APAF. É porque este circo interessa aos envolvidos. Mas os palhaços somos nós.
Quem não sente não é filho de boa gente.