Equipa B: Fundamental ou dispensável?

[Zé]

As equipas BB  foram  adoptadas por alguns clubes da primeira divisão. Penso que o principal motivo da criação das equipas BB pelos clubes foi dar continuidade à formação dos jovens.
Apesar do discurso oficial, a generalidade dos clubes apostou efectivamente nos jogadores das equipas BB na falta de recursos financeiros ou na presença  lesões.
Aqueles que defendem as equipas BB alegam que:
- Dão continuidade à formação no clube
- Permite melhor acompanhamento dos jovens.
- Em caso de necessidade permite competição a jogadores dos AA.
- Disponibilidade de, em caso de lesões ou castigos, haver a disponibilidade de colmatar as lacunas emergentes.
Há um outro grupo que defendem o oposto, alegam que:
- A criação das equipas BB provoca desinvestimento no plantel principal.
- Para dar continuidade à formação, há a possibilidade de emprestar e eventualmente em plantéis mais competitivos.
- Há a necessidade de mais infra-estruturas com custos associados.
- Salvo raríssimas excepções, a aposta em jovens acarreta custos desportivos. Afinal de contas, ainda estão em formação.

Como é visível coloquei uma votação... todavia há uma outra questão que merece reflexão e não pude colocar na votação... Na opinião dos foristas, a equipa B, deve ter como principal objectivo dar continuidade à formação do SCB, promovendo os juniores a um outro nível, mesmo que, fruto da inexperiência, a equipa não revele níveis competitivos satisfatórios... ou pelo contrário, a equipa B deve estar num nível mais próximo da equipa principal, nem que seja necessário contratar jogadores para o efeito.

[1]

O futuro do Braga tem de passar pela formação.

Para tal precisamos de uma equipa B, basta ver que se não fosse a equipa B poucos jogadores campeões nacionais de juniores podiam ficar no Braga.

Assim ficamos com uma parte considerável da equipa que tem obviamente grande potencial.

A parte mais difícil na "vida" de um jogador é sempre a passagem de júnior e sénior, é aí que a maior parte fica pelo caminho e a equipa B permite que eles continuem a evoluir no nosso clube.

[JotaCC]

100% a favor. o Braga tem é de criar bases e uma equipa de responsável pelo projeto em vês termos dois ou très treinadores por época

[rpo.castro]

Já para não falar da obrigatoriedade de manter a equipa B por mais 3 anos, é totalmente indispensável para fazer a ponte entre formação e jovens jogadores contratados e equipa A.

Contudo não defendo a passagem directa juniores -> equipa B, salvo casos pontuais. Sendo assim equipa B e empréstimos não são opções opostas mas complementares.

[Robalo]

A genese da equipa B tem e deve ser para fazer a ponte entre a formação e a equipa principal,para colocar jovens contratados a divisões inferiores para evoluir e para jogadores da equipa principal que possam fazer uns jogos para tem ritmo de jogo e recuperarem de lesões prolongadas.Agora uma equipa B nunca pode servir para colocar contentores de jogadores duvidosos so para agradar/realizar favores a empresarios de futebol e nao só!

[Zé]

O futuro do Braga tem de passar pela formação.

Para tal precisamos de uma equipa B, basta ver que se não fosse a equipa B poucos jogadores campeões nacionais de juniores podiam ficar no Braga.

Assim ficamos com uma parte considerável da equipa que tem obviamente grande potencial.

A parte mais difícil na "vida" de um jogador é sempre a passagem de júnior e sénior, é aí que a maior parte fica pelo caminho e a equipa B permite que eles continuem a evoluir no nosso clube.

há quanto tempo 1...

Concordo mas também concordarás que aqueles que ficam pelo caminho, muitas vezes jovens com muito potencial, falta ... humildade! Outras vezes dão um passo maior que a perna.
exemplos não faltam!

[Zé]

100% a favor. o Braga tem é de criar bases e uma equipa de responsável pelo projeto em vês termos dois ou très treinadores por época

Jorge Jesus acerca das equipas de formação disse em entrevista recente algo com o qual me identifico:"(...) Ao contrário de escolas consagradas no futebol mundial, não preconizo que se adopte um sistema ou modelo de jogo único na formação idêntico à equipa principal. Ter v´+arios modelos ajuda os jovens a adquirir conhecimentos, nomeadamante acerca de rotinas ... que mais tarde poderão ser importantes."

Já para não falar da obrigatoriedade de manter a equipa B por mais 3 anos, é totalmente indispensável para fazer a ponte entre formação e jovens jogadores contratados e equipa A.

Contudo não defendo a passagem directa juniores -> equipa B, salvo casos pontuais. Sendo assim equipa B e empréstimos não são opções opostas mas complementares.

Deduzo Rpo-Castro que preconizas que a equipa B  deva revelar maior competitividade, ou seja, eventualmente o SCB deve contratar jogadores para conseguir a mencionada competitividade. Cada caso deve ser analisado individualmente, conocrdo em absoluto.. mas será que um jogador que não consegue adaptar-se a uma segunda divisão, terá um futuro auspicioso no SCB?

A genese da equipa B tem e deve ser para fazer a ponte entre a formação e a equipa principal,para colocar jovens contratados a divisões inferiores para evoluir e para jogadores da equipa principal que possam fazer uns jogos para tem ritmo de jogo e recuperarem de lesões prolongadas.Agora uma equipa B nunca pode servir para colocar contentores de jogadores duvidosos so para agradar/realizar favores a empresarios de futebol e nao só!

Como disse anteriormente, cada caso é um caso... há situações no SCB que são um bocado suspeitas,concordo Robalo. Mas, e há sempre um mas... se não houver equipas competitivas, com eventuais contratações,  será que não corremos o risco de ver a nossa equipa B na 3ª divisão?

[magico_scbraga]

Votei pela continuidade da aposta neste projecto, que é, a meu ver, importante para fazer a transição dos escalões de formação para a equipa principal.
Obviamente, muitos jogadores que hoje jogam na equipa B ficarão pelo caminho, mas é importante realçar que a equipa B permitiu a afirmação de jogadores como Cristiano, Núrio e Nuno Valente. Santos e Mauro, embora num outro registo, também ganharam com a passagem pela B.
Mas é, acima de tudo, importante que a equipa B não sirva os interesses de meia-dúzia de empresários, que, a troco de comissões, colocam aqui jogadores que, quando comparados com os provenientes da equipa de juniores, em nada se superiorizam (ex: Kappel, Whelton, entre outros).
E, porque estamos a falar de uma equipa composta por jogadores que ainda são verdadeiros miúdos, é importante que tenhamos um treinador com alguma experiência. E que, se possível, consiga aliar essa experiência ao conhecimento da realidade do clube.
Ao que tudo indica, a aposta recaiu sobre o Pedro Duarte. É uma aposta arriscada, visto tratar-se de um jovem treinador, mas acredito que o conhecimento que ele tem da nossa realidade possa contribuir para a sua afirmação ao comando desta equipa.

[rpo.castro]

Já para não falar da obrigatoriedade de manter a equipa B por mais 3 anos, é totalmente indispensável para fazer a ponte entre formação e jovens jogadores contratados e equipa A.

Contudo não defendo a passagem directa juniores -> equipa B, salvo casos pontuais. Sendo assim equipa B e empréstimos não são opções opostas mas complementares.

Deduzo Rpo-Castro que preconizas que a equipa B  deva revelar maior competitividade, ou seja, eventualmente o SCB deve contratar jogadores para conseguir a mencionada competitividade. Cada caso deve ser analisado individualmente, conocrdo em absoluto.. mas será que um jogador que não consegue adaptar-se a uma segunda divisão, terá um futuro auspicioso no SCB?

Caro Zé, quanto à primeira questão deduzes bem. Como já referi num outro tópico, acho que devemos ter +/- 3 jogadores com experiência para conferir estabilidade competitiva à equipa e para servirem de tutores dos novos petizes. A escolha do plantel da equipa B deverá ter 3 vertentes: futura integração na A, assegurar a competitividade da equipa e formar jogadores. Falou-se há pouco tempo no Andrés Madrid no Mirandela. Não seriam jogadores como ele úteis como professores/tutores

Quanto à segunda afirmação, discordo. Um ex-junior muito dificilmente vinga numa II Liga tão competitiva (tal como é neste momento). Uma equipa de ex-juniores muito menos. Se um jogador rodar 2 anos no CNS e 2 anos na equipa B, estará em condições de chegar à equipa A com 23/24 anos (e estes 4 anos de rodagem serão o máximo admissível para rodar nestes escalões).

Qual ficará mais caro: ter um miúdo que conhecemos e formamos emprestado a ganhar calo, ou comprar um brasileiro desconhecido?

[Zé]

Qual ficará mais caro: ter um miúdo que conhecemos e formamos emprestado a ganhar calo, ou comprar um brasileiro desconhecido?

E a _comissão 

[ric]

Bem , vou ser curto.
Equipa B? claramente que sim.

Agora outros valores se levantam. A saber:

A estrutura formativa do clube devia ter uma politica "nacional" ou "regionalista" para os seus jogadores.
Só jogariam nestes escalões miúdos portugueses e se possível de Braga ou região. A eles daríamos todas as condições sociais e formativas para que possam grandes homens e atletas. mas sobretudo a primeira opção. A criação de um lar com responsáveis pedagógicas e tutores seriam importante. Mais do que distribuir apartamentos a miúdos de 15 anos e deixar que eles...vivam.
Apostaria por isso naquilo que a nossa capacidade formativa desse e nas fornadas de miúdos que possam ser cativados através de scouting nos arredores... As condições atrás descritas seriam suficientes para cativar os miúdos e se notássemos que o vil metal ditaria leis, rejeitaríamos...

Chegariamos assim ao topo da pirâmide com uma equipa de miúdos da terra ou "nossos por adopção". identificados com os valores do clube e da sua mística. Destes uma boa meia dúzia entraria , de caras no conceito da equipa B. E depois, para complkemento, já assumiria que houvesse prospeção, compra e experiencia de jogadores. Todos jovens . Com 1 ou 2 anos de sénior ou jovens promessas estrangeiras. As experiencias e os testes faríamos aqui na B, ao apsotarmos em jogadores com potencial e baratos mas que seriam sempre uma enorme "melancia". Só poderíamos saber a sua real valia depois de "abrir". A estes, mais os que transitariam dos juniores, juntar-se-iam os não convocados da A.

esta seria a minha visão da estrutura formativa.

e apesar do "mestre" JJ ter dito que não alinha num esquema único de futebol dos escalões jovens ao topo nos clubes, sou de opinião contrária. teríamos, forçasamente se ter um estilo de jogo.Onde os atletas transitariam sem qq problema entre equipas. e sobretudo na B, este sistema teria de ser, forçosamente o estilo da equipa A. E onde as posições dos atletas seriam para manter... deixávamos de ter um jogador a jogar a central nos juniores e a lateral na equipa A como vimos este ano...

[Zé]

Bem , vou ser curto.

Imagino se fosse o oposto... passava a outra página!

Adiante...
Após dois dias a votação está assim ordenada:
"É uma aposta a manter. É fundamental para o futuro" - 45 votos- 90%
"Não faz falta. Há outras alternativas"                           -    4 votos-  8%
"Não sei"                                                                         -   1 votos - 2%

Já diz muito acerca da opinião dos foristas do SB.Com....