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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 17/04

Started by JotaCC, 17 de April de 2014, 07:44

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JotaCC

Sporting de Braga afastado da final da Taça de Portugal

E o descalabro aconteceu em Vila do Conde. O Sp. Braga falhou o acesso à final do Jamor da Taça de Portugal, ao perder com o Rio Ave, por 2-0, na segunda mão das meias-finais, falhando não só o sonho da tão desejada final da prova rainha do futebol nacional, como o acesso à Europa na próxima temporada. O jogo valia a época e a derrota espelha aquilo que foi, claramente, uma temporada de falhanços dos arsenalistas. Faltou raça, a alma dos guerreiros do Minho, numa partida em que até bastava um empate com golos para carimbar o acesso ao Jamor. A história fez-se para o Rio Ave, que 30 anos depois repete o feito de disputar a final da Taça. Já as lágrimas de Eduardo dizem o resto...

Num jogo de nervos e paciência, com ritmo intenso e duas equipas à procura do golo, houve intensidade, equilíbrio, mas poucas oportunidades de perigo nos minutos iniciais. O risco elevado transpareceu nos jogadores, já que o empate a zero da primeira mão deixava tudo em aberto.
O primeiro alerta de perigo surgiu na sequência de um cruzamento da direita de Pedro Santos, Ukra na área rematou para defesa de Eduardo. Santos respondeu com um livre directo para canto, até que um momento de inspiração de Ukra mudou a história do jogo. O extremo ganhou falta, amarelou Sant os e colocou o Rio Ave em vantagem num livre marcado de forma soberba. Remate directo de Ukra, numa espécie de canto mais curto, surpreendeu Eduardo, um pouco mal posicionado.
A equipa bracarense acusou o golo, ficou intranquila, acusou uma certa desorientação em cinco minutos que poderiam ter sido fatais: o acutilante Pedro Santos rematou para defesa apertada de Eduardo e Tarantini atirou a rasar o poste esquerdo.
Os arsenalistas reorganizaram--se nos últimos minutos da primeira parte, mas além de um cabeceamento de Paulo Vinícius após livre de Pardo, pouco mais se viu em termos ofensivos.
Na segunda parte, a toada de equilíbrio manteve-se, com Paixão a lançar Éder para reforçar o ataque, em dupla com Rusescu. O tudo por tudo dos guerreiros que precisavam apenas de um golo para seguir em frente. Mas quando Alan se preparava para entrar, a ambição bracarense gelou com o golo de Rúben Ribeiro. Pontapé de fora da área do recém-entrado vilacondense, Eduardo ainda tocou na bola, mas não evitou o golo. Ficou a ideia de que podia ter feito mais o guarda-redes arsenalista.
A precisar de dois golos e já com Moreno em campo - foi o coração a mandar no Sp. Braga. E pouco mais vale a pena dizer. A festa fez-se com as cores e cânticos do Rio Ave.

CORREIO DO MINHO

JotaCC

Jorge Paixão: «Quero pedir desculpa aos adeptos»
FALHA FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL

"Faltou ser o jogo da vida. A derrota é ingrata, porque o Rio Ave fez dois remates à baliza e fez dois golos. Na primeira parte, estávamos a dominar e sofremos o golo. Na segunda parte, quando tentávamos dar a volta ao resultado, sofremos outro golo. Tinha preparado os jogadores para a eliminatória, para o caso de eles marcarem primeiro. Quero pedir desculpa aos nossos adeptos. Tínhamos de ter visto o jogo de outra forma", referiu.

O treinadoir lembrou as dificuldades. "Podia ter sido um momento histórico, para mim era, para os jogadores também deveria ter sido. Quem quiser ver as dificuldades que temos tido que veja, quem não quiser ver que não veja. Temos tido muitas adversidades em termos de plantel e lesões. Era um objetivo ir à final, assumo a responsabilidade", frisou.


Eduardo sai em lágrimas
GUARDIÃO EM NOITE NEGRA LUTA PELO MUNDIAL

Aos poucos, todos os objetivos do Sp. Braga para esta temporada foram caindo por terra. No adeus à Taça de Portugal, ontem à noite, Eduardo ficou mal na fotografia nos dois golos e o guarda-redes não conteve as lágrimas mal Artur Soares Dias apitou pela última vez.

O internacional português mostrou-se inconsolável e foi acarinhado por Ruben Micael e por elementos da estrutura da SAD no longo e penoso caminho até ao balneário, sempre com a festa dos vila-condenses como pano de fundo.

Para além dos objetivos coletivos, Eduardo sabe que as exibições nesta reta final da época lhe podem (ou não...) garantir uma presença no Campeonato do Mundo. Resta o campeonato para superar a pressão de Anthony Lopes na baliza do Lyon.

No final da partida, o porta-voz dos jogadores foi Pardo: "Criámos situações de golo, mas não conseguimos marcar. Essa foi a razão da derrota. Temos de levantar a cabeça e continuar a pensar em grande. Pedimos desculpas aos adeptos. Demos tudo em campo e este era um objetivo importante que tínhamos em mente. O futebol é assim."

RECORD

JotaCC

Adeptos apuparam no regresso a Braga

Cerca de 200 adeptos esperaram pela equipa no regresso a Braga, mostrando o seu descontentamento com a derrota em Vila do Conde diante do Rio Ave, por 0-2.

A polícia de intervenção foi chamada ao local, evitando assim qualquer tipo de ocorrência mais negativa, para além das habituais bocas e apupos à passagem do autocarro que transportou a comitiva desde Vila do Conde.


«Faltou ser o jogo da vida» - Jorge Paixão

O treinador do SC Braga diz que a sua equipa deveria ter visto o jogo com o Rio Ave de outra forma. De qualquer forma, o treinador assumiu inteira responsabilidade por falhar a qualificação para a final da Taça de Portugal.

«Faltou ser o jogo da vida. A derrota é ingrata, porque o Rio Ave fez dois remates à baliza e fez dois golos. Na primeira parte, estávamos a dominar e sofremos o golo. Na segunda parte, quando tentávamos dar a volta ao resultado, sofremos outro golo», afirmou Jorge Paixão.

«Quero pedir desculpa aos nossos adeptos. Tínhamos de ter visto o jogo de outra forma. Podia ter sido um momento histórico, para mim era, para os jogadores também deveria ter sido», prosseguiu o treinador dos bracarenses, que acabou por exaltar-se após uma questão.

«Quem quiser ver as dificuldades que temos tido que veja, quem não quiser ver que não veja. Temos tido muitas adversidades em termos de plantel e lesões. Era um objetivo ir à final e assumo a minha responsabilidade.»


A BOLA

JotaCC

Rio Ave vai estar no Jamor, 30 anos depois da única vez

A temporada 2013-14 vai ficar gravada a letras douradas na história do Rio Ave. O emblema vila-condense garantiu a presença na final da Taça de Portugal — a segunda que irá disputar nesta época, pois também estará na decisão da Taça da Liga. Com a ida ao Jamor, a equipa de Nuno Espírito Santo assegurou ainda a presença nas competições europeias em 2014-15: terá entrada directa na fase de grupos da Liga Europa.
Foi há 30 anos que o Rio Ave fez a única visita ao Jamor da sua história. Em 1983-84, a equipa então orientada por Félix Mourinho (pai de José Mourinho) perdeu 4-1 frente ao FC Porto. Agora os vila-condenses voltam ao palco histórico da Taça de Portugal. O adversário será o Benfica, que afastou os "dragões".
Após ir a Braga empatar 0-0 na primeira mão da meia-final, o Rio Ave recebeu a equipa de Jorge Paixão naquele que foi o quinto jogo entre as duas equipas, na presente temporada. E obteve a terceira vitória, graças aos golos de Ukra e Rúben Ribeiro.
O Rio Ave foi sempre mais perigoso do que o Sporting de Braga. As estatísticas da Federação Portuguesa de Futebol mostram que os vila-condenses fizeram 12 remates, dos quais sete enquadrados com a baliza. Já o conjunto de Jorge Paixão rematou 13 vezes, mas apenas numa acertou na baliza. Foi a quarta derrota do técnico em nove jogos no comando do Sp. Braga, que soma ainda três empates e duas vitórias. A presença dos minhotos nas provas europeias em 2014-15 é cada vez mais difícil: resta o campeonato, onde o Sp. Braga está a sete pontos do último lugar que atribui esse privilégio.
Após uma primeira ameaça num remate frouxo (15'), Ukra inaugurou o marcador a meio da primeira parte. Na marcação de um livre directo, o ex-jogador do Sp. Braga fez o 1-0, num lance em que Eduardo estava mal posicionado. Pouco depois, Tarantini voltou a ameaçar a baliza do Sp. Braga, mas o remate saiu ao lado.
O Rio Ave voltou a entrar mais forte na segunda parte e ampliou a vantagem aos 69', por Rúben Ribeiro. Na sequência de uma iniciativa individual, o futebolista português rematou de longe para o 2-0. A festa inundou as bancadas do Estádio dos Arcos enquanto jogadores e equipa técnica se envolviam num abraço. O Jamor espera pelo Rio Ave, 30 anos depois.

PUBLICO

JotaCC

Rio Ave volta à final 30 anos depois

O Rio Ave derrotou ontem o Sp. Braga, por 2-0, e qualificou-se para a final da Taça de Portugal em futebol, 30 anos depois da sua única presença no Jamor.
Depois do 0-0 em Braga na primeira mão, os vilacondenses garantiram um lugar na decisão com golos de Ukra (26 minutos) e Ruben Ribeiro (69 minutos).
O Rio Ave, que apenas esteve no encontro decisivo da Taça de Portugal em 1983/84 – perdeu com o FC Porto –, não só consegue o apuramento automático para a Liga Europa (o Benfica ruma à Liga dos Campeões) como garante a segunda final da época, contando com a da Taça da Liga, na qual espera pelo FC Porto ou pelos encarnados.

METRO

JotaCC

Pardo quis apagar falhas de Eduardo

Miljkovic 5 Regular. Foi procurando apoiar o ataque, embora sem registos especiais, e defensivamente cumpriu.
Eduardo 3 Comprometeu ao ser mal batido nos dois golos, o que apagou as cinco defesas que fez.
Santos 5 Além de atrás não ter cometido falhas graves, tentou marcar por três vezes.
Paulo Vinícius 5 Não destoou ao lado de Santos.
Joãozinho 4 Foi demasiadas vezes ultrapassado por Pedro Santos.
Mauro 4 Nunca conseguiu impor-se, quer a recuperar, quer a sair a jogar.
Luiz Carlos 4 Sentiu dificuldades para segurar as movimentações dos médios contrários e com bola pouco acrescentou.
Rúben Micael 5 Entrou bem e fez uma boa jogada aos 19 minutos. Participou bastante no jogo, mas perdeu gás na segunda parte e acabou por sair (65').
Pardo 5 Esteve muito bem na primeira parte, com arranques e cruzamentos. Baixou após o intervalo.
Rusescu 4 Irreconhecível, apareceu somente no jogo aos 43', com um remate prensado, e no segundo tempo fez outro remate...disparatado.
Rafa 4 Exceção feita a uma investida pela esquerda aos 53', raramente deu a sequência ideal às jogadas do Braga.
Éder 4 Lutador na frente, deu trabalho aos centrais, mas sem efeitos práticos.
Alan 5 Entrou após o 2- 0 e teve o condão de mexer com o jogo.
Moreno 2 Discreto nos minutos finais.



"Pedimos desculpa aos nossos adeptos"
Treinador do Braga admitiu que o Rio Ave mereceu passar à final do Jamor

Jorge Paixão reconheceu que o Braga não esteve à altura da importância que o jogo tinha para a equipa. "O que faltou? Faltou que fosse o jogo da nossa vida. O jogo foi ingrato. O primeiro golo é contra a corrente do jogo. Fomos infelizes. Na segunda parte alterámos o sistema, mexemos e voltámos a sofrer. O segundo golo acaba por matar um pouco o jogo. Quero pedir desculpa aos nossos adeptos, não mereciam isto. Não fomos capazes, devíamos ter visto o jogo de outra forma. Era um momento histórico para todos, devia ter havido mais", comentou o técnico do Braga, reconhecendo que "embora com alguma dose de felicidade, o Rio Ave foi melhor e mereceu passar à final". Perante a derrota de ontem, resta ao Braga a remota hipótese matemática do campeonato para chegar à Europa e Jorge Paixão promete não desistir. "Vamos lutar pelo quinto lugar até ao último jogo, mesmo com todas as adversidades que temos tido. Quem quiser ser sério tem de ver que muito tem si do f ei t o. Quem não quiser ver assim, também respeito, temos de aceitar", afirmou. Já na sala de Imprensa, o treinador não quis carregar na mesma tecla: "Estou aqui para falar do jogo; boa noite!"



CAMISOLA RECUSADA

Os adeptos do Braga não esconderam a frustração pela derrota no final do jogo e quando os jogadores se aproximaram deles para agradecer o apoio pediram para que estes se afastassem. Aliás, Pardo chegou a tirar a camisola para lhes oferecer, mas os adeptos recusaram. No relvado, Eduardo foi o jogador que deu mais nas vistas, ao chorar compulsivamente; foi confortado por Jorge Paixão.



PAIXÃO PEDE "TIME OUT"

Decorria o minuto 79 e o Rio Ave preparava-se para bater mais um pontapé de canto, quando Eduardo se sentou no relvado para ser assistido. O guarda-redes permitiu, assim, que Jorge Paixão fizesse algo muito raro. O treinador chamou ao banco todos os jogadores de campo para lhes dar indicações, o que provocou uma estrondosa assobiadela dos adeptos do Rio Ave.



Meia Europa atrás de Rafa

De acordo com António Araújo, empresário de Rafa, o extremo do Braga pode sair no verão porque "é seguido por olheiros de toda a Europa". "É um verdadeiro talento", afirmou o agente FIFA ao sítio TuttoMercato, isto também no dia em que outro sítio, o Caught Offside, escreveu que o Chelsea está interessado em Rafa, estando pronto para avançar com uma proposta de 12 milhões de euros.



Ânimos exaltados

Num jogo em que as claques do Braga entraram no decorrer da primeira parte, registaram- se i ncidentes na parte de fora do estádio. Alguns adeptos do Braga foram agredidos por elementos de uma claque do Rio Ave, incidente que foi resolvido com uma rápida intervenção policial. Dentro do estádio, António Salvador, presidente do Braga, ouviu cânticos pouco simpáticos...

O JOGO

brigada da relote

JORGE PAIXÃO
"Faltou ser o jogo da nossa vida"
Técnico dos arsenalistas pediu desculpa aos adeptos e assumiu a responsabilidade pela ausência da final do Jamor


Sobre a derrota: "Faltou ser o jogo da nossa vida. O Rio Ave, com mérito, chegou à vantagem com dois pontapés que deram em golo. No primeiro, o Braga estava em vantagem no jogo e no segundo também, tínhamos acabado de mudar a estratégia. O segundo golo acabou por matar o jogo".

Sobre as frustrações da época: "Quero pedir desculpa aos adeptos. Não fomos capazes e eles mereciam melhor. Era um objetivo meu ir à final da Taça de Portugal; assumo a responsabilidade. Temos feito algumas coisas desde que estou em Braga. Quem quiser ver, vê. Quem não quiser, não vê. Hoje em dia há muita gente a opinar sobre futebol; temos que respeitar as opiniões".

PARDO
"Queríamos ir ao Jamor..."
Avançado dos bracarenses lamentou a incapacidade para concretizar as oportunidades criadas e, tal como o seu treinador, pediu desculpa aos adeptos


O avançado colombiano do Braga foi direto quando solicitado a explicar o que faltou à sua equipa para ultrapassar o Rio Ave: "O que faltou foi marcar golos". "Tivemos ocasiões para o fazer, mas não o conseguimos", detalhou.

Pardo alinhou pelo discurso do treinador Jorge Paixão - "Quero pedir desculpas, muitas desculpas aos adeptos", disse, garantindo: "Fizemos tudo dentro do campo. Queríamos ir ao Jamor..."

BRAGA
Salvador acalmou a ira dos adeptos
Centena e meia de adeptos esperaram a equipa do Braga no estádio AXA, tendo sido necessária proteção policial para evitar problemas


Cerca de 150 adeptos estavam à espera da equipa do Braga no estádio AXA, após a derrota e consequente afastamento da final da Taça às mãos do Rio Ave, em Vila do Conde, tendo sido necessária a intervenção, primeiro, da PSP e, depois, de António Salvador para proteger os jogadores.

Os agentes da autoridade montaram uma barreira, com três carrinhas e um carro, de forma a impedir o contacto entre os adeptos furiosos e os jogadores. Depois, o primeiro a sair da garagem onde estavam as viaturas dos futebolistas e dirigentes foi António Salvador. O presidente do Braga saiu mesmo do carro em que seguia para conversar e acalmar os presentes, ao mesmo tempo que os jogadores aproveitaram o cordão policial para abandonarem as instalações do clube.

O JOGO

brigada da relote

Rio Ave vence Sp. Braga e está na final da Taça 30 anos depois

O Rio Ave derrotou hoje o Sporting de Braga, por 2-0, e qualificou-se para a final da Taça de Portugal em futebol, 30 anos depois da sua única presença no encontro decisivo.

Depois do 0-0 em Braga na primeira mão, os vila-condenses garantiram a presença na final com golos de Ukra (26 minutos) e Ruben Ribeiro (69), defrontando a 18 de maio, no Jamor, o Benfica, que eliminou o FC Porto.

O Rio Ave, que apenas esteve no encontro decisivo da Taça de Portugal em 1983/84 – perdeu com o FC Porto –, também já garantiu a presença na final da Taça da Liga, depois de eliminar igualmente o Sporting de Braga na meia-final.

Jorge Paixão: «Quero pedir desculpa aos nossos adeptos»

Declarações de Jorge Paixão à SportTV, após o encontro Rio Ave–Sporting de Braga (2-0), da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal de futebol, disputado no estádio dos Arcos, em Vila do Conde.

"Faltou ser o jogo da vida. A derrota é ingrata, porque o Rio Ave fez dois remates à baliza e fez dois golos. Na primeira parte, estávamos a dominar e sofremos o golo. Na segunda parte, quando tentávamos dar a volta ao resultado, sofremos outro golo.

Tinha preparado os jogadores para a eliminatória, para o caso de eles marcarem primeiro.

Quero pedir desculpa aos nossos adeptos. Tínhamos de ter visto o jogo de outra forma. Podia ter sido um momento histórico, para mim era, para os jogadores também deveria ter sido.

Quem quiser ver as dificuldades que temos tido que veja, quem não quiser ver que não veja. Temos tido muitas adversidades em termos de plantel e lesões. Era um objetivo ir à final, assumo a responsabilidade".

Há 50 anos o Braga regressou à I divisão e agradeceu o apoio de Guimarães

O Sporting de Braga, há 50 anos, vencia o Sporting da Covilhã por 4-1 e assegurava o regresso ao principal escalão do futebol nacional, feito que originou um raro agradecimento aos adeptos do Vitória de Guimarães.

Foi a 19 de abril de 1964 que os minhotos bateram no então Estádio 28 de Maio (depois 1.º de Maio), a abarrotar pelas 'costuras' de bracarenses e não só, o Sporting da Covilhã, na última jornada do campeonato nacional da II divisão, zona norte, época de 1963/64.

Os serranos lideravam com mais um ponto, mas com esse triunfo e consequentes dois pontos, os "arsenalistas" passaram para a frente e garantiram o regresso à I divisão pela terceira vez.

"Antes do jogo estávamos nervosos, era uma grande responsabilidade, e no final foi uma euforia que depois se estendeu a todos os bracarenses, foi uma coisa fantástica", lembra à agência Lusa Armando, "capitão" da equipa, 82 anos bem vivos.

Do opositor lembra que "tinha uma excelente equipa", mas o Braga fez "um daqueles jogos em que tudo sai bem".

"Entrámos a toda a velocidade e ao intervalo já vencíamos por 2-0", com dois golos de Teixeira, lembra o antigo defesa meio século depois.

Logo após o reatamento, a equipa da casa dilatou o marcador, por Morais, os da Covilhã reduziram por Osvaldo, mas Teixeira consumou o 'hat-trick' e sentenciou a partida.

Quatro dias depois do feito, e conforme o documentam os jornais da época, dirigentes do clube bracarense deslocaram-se à sede do Vitória de Guimarães para agradecer o apoio dos adeptos vitorianos no jogo com os serranos, algo difícil de imaginar nos dias de hoje.

O Braga sagrar-se-ia mesmo campeão nacional da II divisão dessa temporada ao derrotar por 2-1, em Coimbra, o Torreense, vencedor da zona centro, a 04 de maio de 1964.

Não tendo sido a primeira, nem a última vez que os minhotos ascenderam à I divisão, esta subida é recordada com especial carinho pelos seus adeptos talvez porque foi garantida no último jogo e em casa, o que potenciou uma grande festa no estádio e na cidade.

O grupo de sócios "Sporting Clube de Braga - 16/09/1914", que pretende a alteração da data de nascimento do clube e do qual fazem parte antigos dirigentes como os ex-presidentes Luís Machado e Luís Sousa ou o ex-diretor do futebol António Duarte, organizou um almoço para comemorar a data, que vai realizar-se no sábado.

Armando jogou 19 anos no Sporting de Braga, dos 16 aos 35, e não esconde a "mágoa" pelo facto de as "direções anteriores, e da presente, não dignificarem quem tanto deu ao clube".

"Ignoram, esqueceram completamente", lamenta.

LUSA

brigada da relote

Insultos recebem equipa do SC Braga no Estádio

Centena e meia de adeptos do SC Braga esperou a equipa no Estádio Axa, após a derrota em Vila do Conde frente ao Rio Ave (2-0), e mostraram o seu desagrado pela exibição e eliminação da Taça de Portugal.

Para travar o ímpeto dos adeptos, revoltados com os jogadores, foi necessária a intervenção dos elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e do presidente da SAD, António Salvador.

A polícia tentou impedir o contacto físico entre adeptos e jogadores montando um cordão ao mesmo tempo que o dirigente dos bracarenses se viu obrigado a sair do carro e dialogar com os sócios e simpatizantes do clube ali presentes.

Os gestos de hostilidade já tinham começado no Estádio dos Arcos quando os apoiantes da equipa recusaram os agradecimentos dos futebolistas e algumas camisolas que eles lhes ofereceram no final da partida.

Os insultos aos jogadores e ao treinador Jorge Paixão fizeram-se ouvir e a polícia manteve sempre à distância adeptos e jogadores.

RTP

brigada da relote

Trinta anos depois, o Rio Ave está na final
Equipa de Vila do Conde irá defrontar, a 18 de maio, o Benfica no Estádio do Jamor


Depois do nulo na primeira mão, o Rio Ave venceu, esta quarta-feira, o SC Braga por 2-0, em desafio das meias-finais da Taça de Portugal, com golos de Ukra (27') e Ruben Ribeiro (70'), disputado no Estádio dos Arcos. Trinta anos depois, o turma de Vila do Conde marca presença na final do Jamor, tendo o Benfica como adversário, depois de os encarnados terem eliminado, também esta noite, o FC Porto.

Recorde-se que foi este mesmo Rio Ave que impediu o SC Braga de revalidar o título da Taça da Liga, depois de o ter eliminado também nas meias-finais. Nuno Espírito Santo entra na história do Rio Ave ao levar, na mesma época, o clube vila-condense à final da Taça de Portugal e Taça da Liga.

Quanto às equipas titulares, o treinador do Rio Ave descartou do onze inicial Diogo Lopes, apostando em Pedro Santos. Já Jorge Paixão, e face ao último encontro com o FC Porto, mudou drasticamente a linha defensiva, com Dabo, Núrio e André Pinto a cederem os lugares a Milijkovic, Paulo Vinicius e Joãozinho. Mauro foi o outro destaque no meio-campo.

Numa primeira parte dominada pela equipa da casa, o Rio Ave chegou ao primeiro golo aos 27 minutos através de um livre direto. O extremo dos vila-condenses foi chamado a converter um livre na esquerda, batendo forte e colocado, surpreendendo Eduardo, que claramente estava mal posicionado.

Depois do golo, o SC Braga não conseguiu reagir da melhor forma e foi o Rio Ave a beneficiar das melhores oportunidades, mostrando-se mais dinâmico. Só perto do intervalo é que a formação minhota assustou a baliza de Ederson, por duas vezes, mas a defesa vila-condense esteve à altura.

À entrada para a etapa complementar, os dois treinadores não fizeram mexidas nas equipas. A primeira substituição foi ao minuto 64, saindo Pedro Santos e entrando Ruben Ribeiro para a equipa de Vila do Conde.

O Rio Ave tentou gerir da melhor forma a vantagem trazida no primeiro tempo, perante uma equipa arsenalista pouco assertiva nas decisões.

Aos 70 minutos, a substituição promovida por Nuno Espírito Santo deu os seus frutos. Ruben Ribeiro fez o segundo golo e consumou a vitória dos verdes e brancos. Desta forma, o Rio Ave passou à final da Taça de Portugal com todo o mérito.

Trinta anos depois, o Rio Ave volta a marcar presença numa final da Taça de Portugal, depois de, em 1983/1984, ter perdido 4-1 com o FC Porto.

O Rio Ave jogará a final da prova contra o Benfica, que esta noite venceu o FC Porto por 3-1 (3-2 no total).

A final está marcada para 18 de Maio, no Estádio do Jamor, em Oeiras.

"O Rio Ave foi melhor, merece a final"
Rio Ave é a 'besta negra' do SC Braga este ano, tendo impedido a equipa de Braga de chegar à final da Taça de Portugal e Taça da Liga


Na conferência de imprensa depois da derrota, e consequente eliminação da Taça de Portugal, com o Rio Ave, o treinador do Braga mostrou-se triste mas atribuiu o mérito à equipa de Vila do Conde.

"Não existem jogos de vida ou de morte. Para a nossa vida, este jogo era importante, porque se calhar não vamos ter muito mais oportunidades de chegar a uma final. O Rio Ave foi melhor, merece a final. Nada a dizer. Mas acho que teve alguma felicidade. Teve a sorte do jogo", disse, esta quarta-feira, Jorge Paixão.

"O Rio Ave fez dois golos com alguma felicidade, o primeiro num livre um pouco inesperado, o segundo num remate feliz, depois de uma saída nossa", acrescentou

Trinta anos depois, o Rio Ave volta a marcar presença numa final da Taça de Portugal, depois de, em 1983/1984, ter perdido 4-1 com o FC Porto.

O Rio Ave jogará a final da prova contra o Benfica, que esta noite venceu o FC Porto por 3-1 (3-2 no total). A final está marcada para 18 de Maio, no Estádio do Jamor, em Oeiras.

"Temos de pedir desculpa aos adeptos"
Rio Ave é a 'besta negra' do SC Braga este ano, tendo impedido a equipa de Braga de chegar à final da Taça de Portugal e Taça da Liga


O avançado do SC Braga lamentou a eliminação da equipa da Taça de Portugal e pediu desculpa aos adeptos.

"Tivemos ocasiões para marcar, mas falhámos em demasia. Temos de pedir desculpa aos adeptos. Demos tudo, é futebol. A final era um objetivo concreto, o futebol é assim. Peço muitas desculpas aos nossos adeptos", disse, esta quarta-feira, Pardo na flash interview da Sport Tv.

Trinta anos depois, o Rio Ave volta a marcar presença numa final da Taça de Portugal, depois de, em 1983/1984, ter perdido 4-1 com o FC Porto.

O Rio Ave jogará a final da prova contra o Benfica, que esta noite venceu o FC Porto por 3-1 (3-2 no total). A final está marcada para 18 de Maio, no Estádio do Jamor, em Oeiras.

Adeptos furiosos em Braga
O SC Braga perdeu por 2-0 com o Rio Ave, e está eliminado da Taça de Portugal


Os ânimos estiveram exaltados em Braga. Cerca de 150 adeptos juntaram-se para esperar a chegada do autocarro do clube minhoto, insatisfeitos com a eliminação da Taça de Portugal nas meias-finais frente ao Rio Ave.

Quando o autocarro chegou ao Estádio Axa, o ambiente aqueceu e foi necessário a PSP montar uma barreira para impedir que os adeptos se aproximassem dos jogadores. Multiplicaram-se os insultos e os gritos de indignação.

Esse grupo de 150 pessoas esperou depois a saída dos carros dos jogadores e aí o ambiente voltou a aquecer, com algumas viaturas a ficarem com algumas amolgadelas fruto da fúria destes.

O presidente António Salvador ainda tentou acalmar os presentes e conversou com alguns dos adeptos, mas de nada valeu.

SAPO DESPORTO

brigada da relote

JORGE PAIXÃO
"Quero pedir desculpa aos adeptos"
O Braga foi eliminado da Taça e técnico arsenalista  esperava mais


O treinador do Sp. Braga, Jorge Paixão, pediu desculpa aos adeptos por não terem conseguido dar-lhes a prenda de chegar à final da Taça de Portugal.

Os arsenalistas perderam 2-0 diante do Rio Ave e falharam a presença no Jamor. "Quero pedir desculpa aos nossos adeptos. Não fomos capazes".

Jorge Paixão tinha exigido total empenho dos seus atletas mas "faltou ser o jogo da vida". "Teríamos que ter visto este jogo de outra forma".

O técnico bracarense lembra que o Rio Ave fez "dois pontapés e dois golos e fomos infelizes".

Apesar dos maus resultados, Jorge Paixão defende o seu trabalho e recorda as grandes dificuldades, com muitas lesões.

RR

brigada da relote

TP: Rio Ave-Sp. Braga, 2-0 (resultado final)
Noite negra de Eduardo e histórica para os vilacondenses


O Rio Ave está na final da Taça de Portugal. A vitória por 2-0 foi mais do que suficiente para confirmar o bom empate da primeira-mão em Braga.

Os autores dos golos foram Ukra e Rúben Ribeiro. O guarda-redes do Sp. Braga, Eduardo, teve responsabilidades em ambos.

30 anos depois, certinhos, o Rio Ave volta ao Jamor.

TP: Rio Ave-Sp. Braga, 2-0 (crónica)
Rio largo para a Europa, com intensidade e coração gigante


Histórico! Duas finais na mesma época para um Rio Ave coeso, intenso, de coração enorme.

Depois do apuramento para a final da Taça da Liga, o clube de Vila do Conde está de regresso a uma final da Taça de Portugal, 30 anos depois da equipa treinada por Mourinho Félix, pai do «Special One», ter perdido com o FC Porto.

Desta vez, 10.974 dias depois do jogo de 1984, a final do Jamor será com o Benfica e, independentemente do resultado, é já certo que os vilacondenses serão recompensados com a estreia numa competição europeia, como representante da Taça de Portugal na Liga Europa.

O êxito do Rio Ave diante do Sp. Braga, nesta meia-final, é perfeitamente justo. Foi um misto de razão e emoção. Querer e cabeça. Depois do nulo no Minho, um triunfo claro, por 2-0, num jogo intenso, combativo, à pele.

O Sp. Braga quis, mas não pôde. Discutiu o jogo, teve oportunidades até para marcar primeiro, mas o seu futebol foi curto para o coração gigante dos homens de Vila do Conde.

Tudo certo, portanto.

Muito forte, muito forte

Foi uma bela primeira parte: intensa, superdisputada, com duas equipas a quererem procurar cedo um cedo que lhes desse vantagem na eliminatória.

O Rio Ave estava sedento de aproveitar o fator casa e, na verdade, soube fazê-lo: foi encostando o Braga às cordas, acelerou o processo ofensivo, foi somando bons lances.

Pedro Santos, a surpresa nas escolhas de Nuno Espírito Santo para o onze, baralhou as contas à defesa bracarense e protagonizou alguns dos melhores momentos ofensivos dos primeiros 45 minutos. Dinamizou o flanco direito (onde atuou preferencialmente), serviu Hassan, tentou o remate, por duas vezes, com perigo.

O Sp. Braga tentou conter o ímpeto inicial do Rio Ave e até parecia estar a conseguir. A espaços, o conjunto de Jorge Paixão também criou perigo, em algumas ações de Rusescu, Pardo e colegas, mas Ederson mostrava-se seguro.

O jogo mantinha-se aceso, equilibrado. Tudo estava em aberto.

Até que Ukra surpreendeu tudo e todos, com um golo tirado não se sabe bem de onde. Quase sem ângulo, o extremo vila-condense assina o 1-0, com livre direto do lado esquerdo. Eduardo, diga-se, deu uma ajuda: não imaginou o golpe, chegou tarde ao lance.

O Rio Ave acreditou ainda mais depois do 1-0. Esteve perto do segundo logo a seguir, forçou o Sp. Braga a demorar a reagir.

A tendência da eliminatória era cada vez mais do Rio Ave. A equipa da casa estava forte, muito forte.

Nuno melhor que Paixão

Esta foi uma vitória tática de Nuno Espírito Santo. Surpreendeu no onze, acertou na dose entre a posse de bola e os cuidados defensivos, mexeu corretamente (e até lançou Ruben Ribeiro que, seis minutos depois de entrar, fez o 2-0!).

Com qualidade individual, mas pouca chama coletiva, o Sp. Braga de Paixão saiu derrotado sem grande apelo, perdendo oportunidade de minimizar época negativa com uma presença na final do Jamor e na Liga Europa da próxima época.

O Rio Ave soube sofrer, soube mandar e, no final, soube gerir. Até afastou, na Taça, o fantasma dos jogos em casa que insiste em manter para a Liga. Mereceu, por inteiro, a festa total.

TP: Rio Ave-Sp. Braga, 2-0 (destaques)
Ukra de surpresa, Ruben Ribeiro à bomba

A figura

Rúben Ribeiro:
Golo a selar a Europa. Depois de Ukra marcar aos 27 o golo que lançou o Rio Ave rumo à final, Rúben Ribeiro disferiu a machadada final nas esperanças bracarenses com o segundo, aos 70 minutos. Recebeu na esquerda, trocou as voltas a Aderlan Santos e puxou para o meio, de pé direito à entrada da área finalizou. Um remate forte e colocado, Eduardo ainda toca mas sem efeitos práticos. E este golo aconteceu apenas seis minutos depois de Rúben ribeiro entrar (64min). Das primeiras vezes que tocou na bola, decidiu. Vene, vidi, vici, como quem diz, chegar, ver e vencer. Rio Ave na Europa!

O momento

Ukra surpreende:
27 minutos de jogo, livre na esquerda e toda a defensiva bracarense, Eduardo incluído, à espera do cruzamento saído do pé direito de Ukra, mas o extremo tem uma ideia diferente. Bate direto para a baliza e apanha Eduardo desprevenido. A bola bate na trave e acaba no fundo da baliza do Braga. Loucura em Vila do Conde e uma vitória por 2-0, consumada por Rúben Ribeiro, aos 70. É a segunda vez que o Rio Ave chega ao Jamor. A primeira foi em 1984, com Mourinho Félix - pai de José Mourinho - ao comando.

Outros destaques:

Pedro Santos:
Velocidade, inteligência e perigo iminente. O extremo foi a surpresa no 11 de Nuno Espírito Santo e começou a partida do lado direito, mas não limitou o raio de acção ao flanco. Deu muito trabalho à defesa do Braga ao aparecer várias vezes no meio do terreno e saiu dos pés do número 23 do Rio Ave grande parte dos lances de perigo dos vila-condenses. Aos 15 minutos tirou um cruzamento que a defesa bracarense não conseguiu aliviar e Ukra surgiu para o remate, mas a bola saiu enrolada e para defesa fácil de Eduardo. Aos 30 minutos roubou bem uma bola no meio campo arsenalista e à entrada da área com espaço rematou para nova defesa segura de Eduardo. À saída para o intervalo foi protagonista de mais um lance perigoso com um remate muito forte ao lado da baliza adversária. Foi, a par de Ukra, a figura da primeira parte, este último o autor do golo vila-condense.

Ukra: Os laterais do Braga não tiveram descanso enquanto lá esteve. Com Pedro Santos a fazer uma grande exibição na direita e Ukra ao mesmo nível na esquerda, Joãozinho e Milikovic, respetivamente, tiveram muitas dificuldades para parar as investidas vila condenses. Pode até dizer-se que Nuno Espírito Santo ganhou o jogo com a aposta certa nos extremos. Foi dos pés de Ukra que saiu o golo, o momento do jogo, aos 27 minutos, um golo que lançou o Rio Ave rumo ao Jamor.

Marcelo: O muro. Instransponível, inteligente, fez desaparecer Rucescu. Vários cortes decisivos em lances de perigo do ataque do Braga.

Pardo: O mais inconformado do lado bracarense. Foi alternando de lado com Rafa e tanto na esquerda como na direita fez tremer a defesa vila condense. Rápido, potente e sempre bem na finta, foi protagonista de alguns cruzamentos que não resultaram em golo porque do outro lado estava um muro, Marcelo.

Jorge Paixão: «Rio Ave foi melhor, merece a final»
Treinador do Sp. Braga pragmático na hora da derrota


Jorge Paixão, treinador do Sp. Braga, após a derrota em Vila do Conde, para a Taça de Portugal:

«Não existem jogos de vida ou de morte. Para a nossa vida, este jogo era importante, porque se calhar não vamos ter muito mais oportunidades de chegar a uma final»

«O Rio Ave foi melhor, merece a final. Nada a dizer. Mas acho que teve alguma felicidade. Teve a sorte do jogo»

«O Rio Ave fez dois golos com alguma felicidade, o primeiro num livre um pouco inesperado, o segundo num remate feliz, depois de uma saída nossa»

«Tentámos chegar ao 1-1, pusemos o Eder para dar poderio, explorámos os corredores, mas não deu...»   

Jorge Paixão e Pardo: «Pedimos desculpa aos adeptos»
Treinador do Sporting Braga queria ter visto mais da sua equipa


Jorge Paixão, treinador do Sporting Braga, em declarações à SporTV após a derrota em Vila do Conde para a Taça de Portugal:

«O que faltou? Faltou que fosse o jogo da nossa vida. O jogo é ingrato. O primeiro golo é contra a corrente do jogo. Fomos infelizes. Na segunda parte alterámos o sistema, mexemos e voltámos a sofrer. O segundo golo acaba por matar um pouco o jogo. Quero pedir desculpa aos adeptos, não mereciam isto. Não fomos capazes, devíamos ter visto o jogo de outra forma. Era um momento histórico para todos, devia ter havido mais».

«Vamos lutar pelo quinto lugar até ao último jogo, mesmo com todas as adversidades que temos tido. Quem quiser ser sério tem de ver que muito tem sido feito. Quem não quiser ver assim, também respeito, temos de aceitar».

Felipe Pardo, avançado do Sp. Braga:

«Tivemos ocasiões para marcar, mas falhámos em demasia. Temos de pedir desculpas aos adeptos. Demos tudo, é futebol. A final era um objetivo concreto, o futebol é assim. Peço muitas desculpas aos nossos adeptos».

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Rio Ave vence Sp. Braga e volta 30 anos depois à final da Taça de Portugal
O Rio Ave vai marcar presença pela primeira vez em 30 anos na final da Taça de Portugal, depois de ter derrotado em casa o Sp. Braga por 2-0. Ukra e Ruben Ribeiro marcaram os golos dos vilacondenses


O Rio Ave garantiu, esta quarta-feira, a sua primeira qualificação para a final da Taça de Portugal em 30 anos, ao bater em casa o Sp. Braga por 2-0, após o "nulo" da primeira mão.

A equipa vilacondense, que conseguiu a sua segunda presença de sempre na final do Jamor e um apuramento inédito para as competições europeias, começou a construir a sua vitória por Ukra aos 27 minutos, num livre direto que surpreendeu Eduardo.

Apesar de estar em vantagem, o Rio Ave continuou a pressionar a baliza de Eduardo, com Tarantini e Pedro Santos a criarem perigo ainda na primeira parte.

Os bracarenses apenas responderam a dois minutos do intervalo, mas o remate de Rusescu não teve êxito porque bateu no central Marcelo.

Após um início de segunda parte sem grandes oportunidades do golo, o Rio Ave acabou por confirmar o seu triunfo graças ao recém-entrado Rúben Ribeiro num remate de fora da área a que Eduardo não se conseguiu opor aos 69 minutos.

Na final da Taça de Portugal, os vilacondenses vão encontrar o Benfica, que afastou o FC Porto, numa partida marcada para 18 de maio.

Sob a arbitragem de Artur Soares Dias, do Porto, no Estádio do Rio Ave FC, com a assistência de cerca de sete mil espectadores, as equipas alinharam da seguinte forma:

Rio Ave: Ederson, Lionn, Rodriguez, Marcelo, Edimar, Felipe Augusto, Tarantini, Braga (Tiago Pinto, 81), Ukra, Hassan (André Vilas Boas, 87) e Pedro Santos (Rúben Ribeiro, 64).

Suplentes: Ventura, Diego, André Vilas Boas, Tiago Pinto, Júlio Alves, Velikonja e Rúben Ribeiro

Sp. Braga: Eduardo, Miljokovic, Paulo Vinicius, Aderlan Santos, Mauro, Luíz Carlos, Rúben Micael (Éderzito, 64), Rafa (Alan, 72), Rusescu (Erick Moreno, 81) e Pardo.

Suplentes: Cristiano, André Pinto, Erik Moreno, Ederzito, Custódio, Alan e Tomás Dabo.

Ação disciplinar: cartão amarelo para Aderlan Santos (26), Ukra (45+1), Miljokovic (49), Rusescu (50), Edimar (65), Joãozinho (76), Rodriguez (88), Erik Moreno (90+2).

TSF

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Futebol
Rio Ave vence Braga e 30 anos depois está na final da Taça
O Rio Ave também já garantiu a presença na final da Taça da Liga, depois de eliminar igualmente o Sporting de Braga na meia-final


O Rio Ave derrotou esta quarta-feira o Sporting de Braga por 2-0 e qualificou-se para a final da Taça de Portugal em futebol, 30 anos depois da sua única presença no encontro decisivo.

Depois do 0-0 em Braga na primeira mão, os vila-condenses garantiram a presença na final com golos de Ukra (26 minutos) e Ruben Ribeiro (69), defrontando a 18 de maio, no Jamor, o Benfica, que eliminou esta noite o FC Porto.

O Rio Ave, que apenas esteve no encontro decisivo da Taça de Portugal em 1983/84, também já garantiu a presença na final da Taça da Liga, depois de eliminar igualmente o Sporting de Braga na meia-final.

CM

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Rio Ave apurado para a final da Taça de Portugal

Em Vila do Conde, o Rio Ave ganhou, esta quarta-feira, ao Braga, por 2-0, e apurou-se para a final da Taça de Portugal, após já ter empatado na primeira mão da meia-final, com os arsenalistas, no Minho, sem golos (0-0).

A jogar em casa, perante os seus adeptos, os vilacondenses começaram a construir o apuramento na primeira parte, aos 26 minutos, com um golo de Ukra, num lance de bola parada, em que o guarda-redes bracarense Eduardo parece ter sido mal batido.

Na segunda parte, o Rio Ave carimbou o passaporte para a final da Taça, aos 69 minutos, por intermédio de Rúben Ribeiro, num remate de fora da área, em que o guardião Eduardo voltou a estar em foco.

Ao vencer por 2-0, o Rio Ave conquistou um lugar na final do Jamor, marcada para o dia 18 de maio. O outro finalista é o Benfica,que derrotou o F. C. Porto, por 3-1, após ter perdido por 1-0, no Dragão.

JN

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Mais limpinha era impossível

Sem casos complicados para ajuizar, Artur Soares Dias limitou-se a gerir alguns exageros dos jogadores recorrendo aos cartões. Depois das polémicas nos jogos anteriores entre as duas equipas, desta vez ninguém poderá queixar- se do t rabalho da equipa de arbitragem.

BRAGA RECEBIDO NO AXA POR ADEPTOS FURIOSOS
António Salvador, presidente da SAD bracarense, deu a cara perante os cerca de 150 contestatários, que foram mantidos à distância pela polícia


Cerca de 150 adeptos estavam à espera da equipa do Braga no Estádio AXA, após a derrota e consequente afastamento da final da Taça de Portugal às mãos do Rio Ave, em Vila do Conde, tendo sido necessária a intervenção, primeiro, da PSP e, depois, do presidente da SAD bracarense, António Salvador, para proteger os jogadores.


Contestação > Só a polícia impediu ataque ao autocarro

Os agentes da autoridade montaram uma barreira, com três carrinhas e um carro, de forma a impedir o contacto entre os adeptos furiosos e os jogadores. Depois, o primeiro a sair da garagem onde estavam as viaturas dos futebolistas e dirigentes foi António Salvador. O presidente do Braga saiu mesmo do carro em que seguia para conversar e acalmar os presentes, ao mesmo tempo que os jogadores aproveitaram o cordão policial para abandonarem as instalações do clube.

Depois de, ainda no estádio, terem recusado o agradecimento dos jogadores e até algumas camisolas, os adeptos manifestaram a indignação pelo desempenho da equipa. O ambiente foi bastante tenso, com muitos insultos dirigidos aos atletas e ao treinador, Jorge Paixão, mas o cordão montado pela polícia manteve os contestatários longe do autocarro. A saída dos jogadores viria a acontecer pouco depois e foi feita a toda a velocidade, apesar de algumas viaturas ainda terem sofrido amolgadelas.

O JOGO

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Paixão caricato

A 10 minutos do final do jogo, momento caricato nos Arcos. Aproveitando uma alegada lesão do guarda-redes Eduardo, o técnico bracarense, Jorge Paixão, chamou todos os restantes jogadores para dar instruções finais junto ao banco.

JN

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