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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 14/02

Started by Coelho SCB, 14 de February de 2014, 04:18

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Coelho SCB

Rio Ave-Sp. Braga: 2-1 (crónica)

O Rio Ave carimbou esta quinta-feira a passagem à final da Taça de Portugal ao vencer em casa o Sp. Braga num jogo quente e cheio de incidências. Ânimos inflamados dos adeptos, relvado em muito mau estado e erros de arbitragem marcaram o jogo que deu aos vilacondenses o acesso à segunda final da sua história (a outra foi a final da Taça de Portugarl em 83/84).

Com o vento a favor, a equipa da casa entrou melhor no jogo. Os laterais, Lionn e Edimar subiam bem, e Ukra, esteve perigosíssimo no corredor esquerdo, a fazer cruzamentos assassinos para a área.

Na primeira meia hora, o Sp. Braga quase chegou junto à baliza de Ederson. A primeira vez que o fez, aos 25 minutos, foi no lance em que houve o primeiro erro de arbitragem. Rusescu a subir pela direita, a rematar cruzado. Marcelo primeiro a defender com a perna, mas depois a bola a ir direita ao braço do jogador do Rio Ave, impedindo assim que entrasse na baliza. O árbitro assinalou apenas pontapé de canto.

O Sp. Braga subiu de rendimento atacante, em muito por causa de Rusescu, que esteve endiabrado. Aparecia pelo flanco direito, esquerdo e pelo corredor central, mas ainda sem conseguir bater o guarda-redes do Rio Ave.

E depois, a cinco minutos do fim, o jogo mudou. Aos 40 minutos, o árbitro assinala penálti para o Rio Ave num lance de Santos com Braga. A repetição mostra que o árbitro foi enganado pelo ângulo do lance, já que o defesa do Sp. Braga não toca no avançado do Rio Ave. Santos foi expulso e Hassan converteu a grande penalidade, abrindo o marcador.

Mas ainda antes do intervalo, após um livre irrepreensível de Rusescu, que Ederson defendeu para a frente, Custódio apareceu para a recarga e fez o empate.

Com menos um jogador, mas a favor do vento, o Sp. Braga entrou na segunda parte a tentar repetir o feito do ano passado, em que venceu o troféu, e marcar, pelo menos, presença na final. Mas não surtiram efeito algumas tentativas de ataque bracarense e aos 66 minutos, mais um penálti que ficou por assinalar na área do Rio Ave. Novamente Marcelo a tocar a bola com a mão, e o árbitro a não assinalar.

A seguir, em mais um excelente trabalho de Ukra no corredor direito, aos 75 minutos, o avançado do Rio Ave cruzou para a área, onde Braga apareceu para um remate de primeira e marcou um golaço, que colocou a equipa da casa novamente em vantagem.

Repetia-se o karma de Braga marcar às equipas de Jesualdo Ferreira. Depois de ter bisado em 2008 no jogo em que o Leixões venceu o FC Porto, então treinado pelo atual treinador do Sp. Braga, volta agora a fazer mossa nas aspirações do treinador português.

Ainda faltavam 15 minutos, mas, com um jogador a mais, em casa, o Rio Ave não viria a deixar fugir esta vitória. Saíram cabisbaixos os jogadores do Sp. Braga, fez-se festa em Vila do Conde. A final, essa, já ninguém lhes tira.


Rio Ave-Sp. Braga: 2-1 (destaques)

A figura: Braga
Sem dúvida nenhuma, o jogador que marcou o jogo. Arrancou um penálti no final da primeira parte, num lance com Santos, que colocou os vilacondenses em vantagem. Na segunda parte, após um excelente trabalho de Ukra na direita, apareceu para fazer um golaço e colocar o Rio Ave em vantagem a 20 minutos do final. Tem um historial de marcar contra as equipas de Jesualdo Ferreira, e o karma mantém-se.

Outros destaques:

Ukra: Uma excelente exibição. Muito bem no entendimento com Lionn a desequilibrar no corredor direito e a fazer cruzamentos assassinos para a área arsenalista. Incansável durante todo o tempo, construiu o lance que deu origem ao segundo golo do Rio Ave.

Hassan: Envolvido em vários lances de perigo do Rio Ave, marcou de forma excelente a grande penalidade que deu o primeiro golo do encontro.

Rusescu: Endiabrado. Tanto surgia no flanco direito, como no esquerdo, como no corredor central. Marcou irrepreensivelmente o livre que deu origem ao golo do empate e que permitiu manter viva a eliminatória numa altura em que os arsenalistas perdiam por 1-0, com um jogador a menos.

Custódio: Uma boa prestação no meio campo arsenalista e uma excelente recarga a um livre de Rusescu, fazendo o golo que permitiu ao Sp. Braga ir para o intervalo a continuar a sonhar com a final.



In MaisFutebol
#VãoTerDeContarConnosco
#BragaoléAndFriends

Coelho SCB

Rio Ave-Sp. Braga, 2-1: No batatal dos Arcos até nasceu um nabo

O vento a soprar de sul e um relvado impróprio para consumo não foram, por incrível que pareça, a grande condicionante desta trepidante meia-final da Taça da Liga. O protagonista foi o árbitro Olegário Benquerença, um dos juízes de elite da UEFA e há muitos anos uma das primeiras figuras de uma arbitragem agora profissionalizada. Um penálti mal assinalado que deu o 1.º golo ao Rio Ave e que ditou a expulsão de um central bracarense e mais um por assinalar a favor da equipa visitante (aos 66 minutos, por mão na bola de Marcelo, três minutos antes do 2.º golo do Rio Ave) foram os momentos do jogo e tiram brilho ao feito conseguido pela equipa comandada por Nuno Espírito Santo, ontem na bancada.

In Record
#VãoTerDeContarConnosco
#BragaoléAndFriends

Coelho SCB

Millonarios travou Moreno

O SC Braga não pôde utilizar no jogo de ontem o avançado Erick Moreno - tinha sido convocado por Jesualdo Ferreira - pelo facto de não ter sido enviado o certificado internacional do jogador.

Tudo porque o Millonarios de Bogotá, clube ao qual o futebolista foi contratado, alega que os minhotos não pagaram uma tranche respeitante a 20 por cento do valor do total da transferência (550 mil euros) na data prevista. Ou seja, os colombianos esperaram até anteontem por um depósito de 110 mil euros e, sem dinheiro na conta, retiveram os documentos que permitiam concluir a transação. Obviamente, os minhotos vão querer clarificar a situação o mais depressa possível.

In Abola
#VãoTerDeContarConnosco
#BragaoléAndFriends

JotaCC

António Salvador: "Roubaram-nos uma final"

António Salvador, presidente do Sp. Braga, não poupou a equipa de arbitragem no final do jogo, dizendo que o clube minhoto foi privado da final pelos erros de Olegário Benquerença. "O trabalho do árbitro não foi sério. Hoje [ontem] roubaram-nos uma final", afirmou o dirigente, muito crítico com o juiz de Leiria. "Benquerença tem mais um ano para apitar, mas espero que nunca mais volte a arbitrar um jogo do Braga".


INCIDENTES NOITE VIOLENTA NOS ARCOS

Adeptos do Braga e do Rio Ave envolveram-se em confrontos antes da partida, tendo sido arremessadas pedras e garrafas. Durante o jogo, houve mais problemas.

JN

JotaCC

Rio Ave na final mas com queixas do detentor do título Sporting de Braga
Jesualdo Ferreira lamentou má atuação do juiz. "Tiraram- nos uma final. Jogo merecia outra equipa de arbitragem", disse

O Rio Ave qualificou- se ontem pela primeira vez para a final da Taça da Liga, ao receber e vencer o Sporting de Braga por 2- 1, num jogo que teve uma arbitragem polémica do juiz Olegário Benquerença.
Um golo anulado aos vilacondenses e dois lances em que os bracarenses reclamaram penálti a seu favor – na sequência de jogadas em que um dos centrais do Rio Ave, Marcelo, terá tocado a bola com a mão – marcaram o desempenho do árbitro de Leiria, muito criticado, após a partida, por Jesualdo Ferreira, treinador dos minhotos, que se queixou mesmo de terem tirado uma final ao Sp. Braga.
No campo, o Rio Ave, sem o técnico Nuno Espírito Santo, castigado, foi uma equipa mais ofensiva e beneficiou do facto de ter jogado a favor do vento na primeira parte.
Ao minuto 39', erro grave de Olegário Benquerença. Numa jogada de ataque, Braga caiu na grande área dos minhotos sem que Aderlan Santos ( expulso neste lance) o tivesse tocado. O juiz assinalou, mal, um penálti que Hassan transformou para os visitados ao minuto 41. Remate para a esquerda de Eduardo, que se lançou para o lado oposto... e golo.
Apesar de reduzido a dez futebolistas, o Sp. Braga (detentor do troféu) não baixou os braços e, ainda no primeiro tempo, empatou por Custódio já na compensação, na recarga a uma defesa incompleta do guarda- redes do Rio Ave, Ederson, após livre de Rusescu.
Numa noite em que o relvado do Estádio dos Arcos esteve bastante maltratado por causa da chuva, Braga, aos 69', assegurou a vitória para o Rio Ave com um grande golo. Os vilacondenses esperam, agora, por Benfica, FC Porto... ou Sporting, na final da Taça da Liga que tem como data, nesta altura, 26 de abril. Antes do desafio registaram- se confrontos entre adeptos das duas equipas e houve arremesso de pedras e garrafas. A Polícia interveio, fez uma detenção, mas não houve registo de feridos.

DN

JotaCC

Rio Ave é o primeiro finalista da Taça da Liga 2013-14
Vila-condenses venceram por 2-1 o Sp. Braga, que jogou mais de 45 minutos em inferioridade numérica.
Há já uma certeza relativamente à final da Taça da Liga de 2014: vai ter um novo protagonista. O Rio Ave apurou-se pela primeira vez para o jogo decisivo da prova, graças a um triunfo por 2-1 sobre o Sp. Braga, em Vila do Conde. Agora, terá de aguardar pelo fim do processo que envolve o FC Porto e o Sporting para conhecer o próximo adversário.

A época está a correr bem ao Rio Ave, especialmente nas provas a eliminar. À presença nas meias-finais da Taça de Portugal, a equipa orientada por Nuno Espírito Santo juntou nesta quinta-feira uma final, a primeira do currículo, na Taça da Liga. Num jogo polémico, os vila-condenses tiveram em Braga a figura maior.

O momento que agitou as hostes (e que gerou duras críticas dos visitantes à arbitragem) aconteceu aos 40'. Braga fugiu em grande velocidade rumo à baliza contrária, Aderlan Santos foi na perseguição e o avançado acabou por cair já dentro da área. Ficaram muitas dúvidas sobre a infracção e mais ainda sobre o local onde, a ter existido, terá ocorrido. Olegário Benquerença apontou para a marca de grande penalidade e Hassan inaugurou o marcador.

Foi um rude golpe para as aspirações do Sp. Braga. Para além de ficar em desvantagem no marcador, ficava também em inferioridade numérica, por expulsão de Aderlan Santos. Ainda assim, respondeu com prontidão e eficácia. Na marcação de um livre directo, Rusescu ainda atirou ao poste e, na recarga, Custódio fez o empate (45+1').

Mas as contas continuavam desequilibradas e, num terreno em muito mau estado, que exigia muito mais esforço dos protagonistas, a vantagem do Rio Ave acentuava-se. Ukra ia pondo a cabeça em água ao jovem lateral Núrio e Braga era um perigo constante à espreita nas costas dos centrais (no fim da primeira parte, Sasso juntou-se a Nuno André Coelho no eixo da defesa).

E seria precisamente o avançado dos vila-condenses a resolver a partida, num lance que começou em Ukra, teve um desvio de cabeça pelo meio e terminou com um grande remate cruzado, sem deixar a bola tocar no solo. Pontapé de primeira de Braga, 2-1 para o Rio Ave, aos 69'.

Nos últimos minutos, o Sp. Braga arriscou quanto pôde, apostando mais no jogo directo, mas sem conseguir importunar o guarda-redes Ederson. Estava encontrado o primeiro finalista da Taça da Liga. O segundo sairá do encontro entre o Benfica e o FC Porto ou Sporting, conforme a decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.

PUBLICO

JotaCC

A FINAL PASSOU MESMO POR BRAGA
Impulsionados por um ataque em alta rotação, os vila-condenses surpreenderam o Braga e tiraram partido da expulsão de Santos. Na final, a 26 de abril, defrontam o vencedor do jogo FC Porto/Sporting-Benfica

As péssimas condições do relvado, com tantos buracos que parecia umcampo de golfe, ou a circunstância de o vento ter soprado com maior força no primeiro tempo, a favor do Rio Ave, são argumentos acessórios para explicar o apuramento falhado do Braga para a final da Taça da Liga e o consequente êxito inédito dos visitados, candidatos a receber a final da prova, ainda sem local marcado. Tal como previra Jesualdo Ferreira, o contexto era tudo menos propício para a prática do bom futebol, mas o Rio Ave mostrou como se faz para contornar as dificuldades, atirando-se de cabeça, sem medo, em busca da vitória. Na sequência de um penálti polémico, adiantou-se no marcador, não se deixou abater com a reação imediata dos bracarenses (golo de Custódio, cinco minutos depois) e, já no segundo tempo, soube enfraquecer aos poucos o adversário, mutilado desde os 39 minutos de uma unidade, por expulsão de Santos. O golpe de misericórdia teve, ironicamente, a assinatura de Braga, que, de primeira, deu o melhor seguimento a uma partida das valentes pregada ao júnior Núrio, por Lionn e Ukra.
Tardou um pouco o tal haraquiri, de tal forma que chegou a parecer que os detentores do troféu ainda seriam capazes de dar a volta por cima. Afinal, o mais difícil já havia sido cumprido e logo em cima do intervalo, com Custódio a não perdoar numa recarga, depois de um livre venenoso de Rusescu, defendido para o poste por Ederson. Melhor resposta seria impossível. Embora com um atraso significativo, o Braga mostrava finalmente as garras ao Rio Ave e parecia ganhar força a ideia de que realmente estava disposto a repetir o trajeto cumprido na mesma competição em 2012/12, nem que tudo se resolvesse no suplício das grandes penalidades. Era também para isso que estava em campo Eduardo e até o onze escalado por Jesualdo Ferreira parecia fazer todo o sentido, depois da vitória com o Gil Vicente para o campeonato: Rafa aparecia outra vez na posição 10, resguardado pelos trincos Custódio e Mauro, e seria preferencialmente dos seus pés que partiriam os principais lances de ataque, destinados nas alas a Alan e a Pardo ou a Rusescu, já na grande área. Na prática, pouco disso se viu.
O Rio Ave apresentava-se num esquema semelhante, mas Tarantini e Filipe Augusto apareciam com maior facilidade em terrenos adiantados a causar desequilíbrios e a municiar um ataque de enorme quilate, formado por Braga, Ukra e Hassan. A cumprir castigo por ter tido o coração demasiado próximo da boca, Nuno Espírito Santo nem foi uma ausência muito sentida no banco, porque a máquina estava realmente bem afinada, debitando ataques em quantidades satisfatórias e tapando bem os caminhos para a sua baliza (o golo de Custódio aconteceu numa bola parada), especialmente quando Rafa e Rusescu apareciam a tentar meter velocidade.
À exceção da entrada obrigatória do central Sasso, logo após a expulsão de Santos, Jesualdo Ferreira terá demorado ainda a aplicar os choques elétricos da praxe – as substituições. Quando o fez, refrescou o meio-campo com Luiz Carlos (76'), mas já era tarde de mais: o tiraço de Braga tinha-se transformado numa terrível barreira psicológica, manchando de vez a réplica tão desejada pelos arsenalistas.



Faro de Rusescu e...

Eduardo 5 Só não agarrou o indefensável. Enganado por Hassan no penálti, não chegou ao tiro de Braga.
Miljkovic 4 Não disfarçou as dificuldades para segurar Braga. No 2-1, por exemplo, deu- l he espaço suficiente para rematar.
Santos 4 Vítima de um golpe de teatro de Braga, viu o vermelho direto quando estava a ser o melhor da defesa.
Nuno A. Coelho 5 Travou um duelo com Hassan do qual não se pode dizer que tenha saído a perder. O egípcio só marcou de penálti.
Núrio 4 Manteve Ukra adormecido até ao intervalo. A partir daí, nunca mais o segurou.
Custódio 6 Incansável a defender e a iniciar o ataque, fez um golo pleno de oportunidade.
Mauro 4 Sacrificado para que a defesa fosse composta, tentou, semsucesso, unir adefesaaoataque.
Alan 5 Surgiu no jogo quando passou para o meio a empurrar a equipa para o ataque.
Rafa 4 Foi um dos prejudicados pelo estado do terreno. Incapaz de sair em velocidade, os disparos não lhe saíram bem.
Pardo 5 Sobressaiu pela força e por um passe magnífico que isolou Rusescu.
Rusescu 6 Foi o que mais tentou bater Ederson. E só não o fez aos 23' porque Marcelo cortou em cima da linha.
Luiz Carlos 3 Refrescou o meio-campo.
Sasso 5 Importante auxílio a NAC na marcação a Hassan.



"Quero ver a nota do árbitro"
Olegário Benquerença foi o alvo do treinador do Braga, que viu a sua equipa "penalizada" e uma "meia-final estragada"

A arbitragem de Olegário Benquerença dominou o discurso de Jesualdo Ferreira, treinador do Braga, que fez questão de "dividir as águas" e dar "os parabéns" ao adversário. "O Rio Ave não teve nenhuma responsabilidade no que aconteceu, nem do estado do relvado e do vento, assim como não tem culpa da arbitragem de Olegário Benquerença. Ficou estragada uma meia-final e fomos penalizados por isso", acusou o técnico da equipa bracarense, lembrando que não tem o hábito de "desculpar derrotas com a arbitragem, mas há três ou quatro lances que não são admissíveis na categoria de um árbitro destes e da restante equipa de arbitragem". E frisou ainda que "a grande penalidade foi determinante, com três erros num só que penalizaram o Braga". "Tiraram- nos uma final", "Há três ou quatro lances que não são admissíveis na categoria de um árbitro destes acrescentou, irritado, Jesualdo Ferreira.
Depois do final do jogo de ontem e de uma derrota que custou a digerir, o treinador da formação minhota garantiu não ter falado com o árbitro, "uma vez que não ia alterar nada", mas admitiu estar "curioso para saber qual vai ser a classificação de Olegário, já que a do Braga foi a eliminação".
Por entre as críticas à arbitragem, Jesualdo Ferreira ainda encontrou espaço para deixar "uma palavra aos jogadores e aos adeptos" arsenalistas. "A equipa teve uma grande coragem", elogiou o treinador.



"Roubaram-nos uma final"

António Salvador criticou duramente Olegário Benquerença: "Roubaram-nos uma final. Este árbitro está em final de carreira e quero pedir ao Conselho de Arbitragem que, se não lhe antecipar a saída, pelo menos que não o deixe apitar-nos até ao fim da carreira." O presidente arsenalista detalhou os lances que o revoltaram – "Penálti mal assinalado e expulsão injusta do Santos, outro penálti por assinalar a favor do Braga e vermelho por mostrar a um jogador do Rio Ave" – e defendeu que "os senhores de amarelo que andam com um apito na boca e de pau na mão não foram sérios nem profissionais".



CONFRONTOS ENTRE ADEPTOS

As claques do Rio Ave e do Braga envolveram-se em confrontos antes do jogo. As provocações entre os adeptos culminaram com o lançamento de pedras e garrafas, situação que obrigou a PSP a intervir. No estádio, dois adeptos do Braga que estavam sentados na bancada destinada aos sócios da casa foram agredidos e obrigados a fugir.



CERTIFICADO DE ERICK MORENO AINDA NÃO CHEGOU

Apesar de ter sido convocado à condição para este encontro, ainda não foi desta que Erick Moreno foi incluído na ficha de jogo. O Millonarios, da Colômbia, clube a que pertencia, ainda não enviou o certificado internacional, o que impediu a estreia do avançado colombiano.


O JOGO

JotaCC

António Salvador 'pede' fim de carreira de Olegário
Presidente do Sporting de Braga arrasa arbitragem na meia-final da Taça da Liga e 'exige' que Olegário Benquerença não volte a arbitrar em Portugal.

A derrota do Sp. Braga frente ao Rio Ave, por 2-1, nas meias-finais da Taça da Liga, "manchada" por erros da equipa de arbitragem composta por Olegário Benquerença, Pedro Neves e Ricardo Santos, mereceu duras críticas por parte de António Salvador, presidente do Sp. Braga.
"Vim aqui hoje dizer que estou orgulhoso dos profissionais do Braga, pois foram dignos e sérios dentro campo, assim como dar uma palavra aos nossos adeptos que sempre nos apoiaram. Hoje, os profissionais do Braga foram sérios e lutaram por uma vitória, mas houve alguém que não os deixou conseguir", começou por dizer.
"Quando se fala em tanto profissionalismo dentro da arbitragem, houve uns senhores de amarelo, com apito na boca e pau na mão que não foram profissionais, ao contrário da nossa equipa. É de lamentar tantos erros", criticou.
Salvador foi mais longe e pediu mesmo que Olegário Benquerença, que aos 44 anos está em final de carreira, deixe já de apitar. "Hoje roubaram-nos uma final. Este árbitro está em final de carreira e quero pedir ao Conselho de Arbitragem para que se não antecipar a saída dele, que não nos volte a apitar até ao final da sua carreira", atirou.

DN

JotaCC

Rio Ave na final da Taça da Liga
O Rio Ave vai disputar, pela primeira vez, a final da Taça da Liga, graças à vitória, esta quinta-feira, sobre o Braga (2-1), nas meias-finais.

Num jogo com vários casos polémicos de arbitragem, a equipa vila-condense adiantou-se no marcador, aos 41 minutos, num penálti convertido por Hassan, a castigar uma falta, que não pareceu existir, de Aderlan Santos sobre Braga. O central da equipa minhota viu o cartão vermelho direto neste lance.
Antes do intervalo, os bracarenses restabeleceram a igualdade, por intermédio de Custódio, muito rápido a fazer a recarga a um livre de Rusescu que o guarda-redes do Rio Ave defendeu para o poste.
Na segunda parte, a equipa de Vila do Conde chegou ao triunfo, num grande remate de Braga, aos 70 minutos. Pouco antes, a equipa minhota queixou-se de uma grande penalidade, que o árbitro Olegário Benquerença não assinalou, numa jogada em que um defesa do Rio Ave cortou a bola com a mão dentro da área.

JN

JotaCC

Rio Ave estreia-se como finalista da Taça da Liga
SC Braga, que jogou grande parte com dez jogadores, falha assim a possibilidade de revalidar o título. Jogo fica marcado ainda pela arbitragem polémica.

O Rio Ave apurou-se, esta quinta-feira, pela primeira vez para a final da Taça da Liga ao vencer o SC Braga por 2-1, em jogo correspondente às meias-finais da prova, que se disputou em Vila do Conde. Braga marcou o (grande) golo da vitória da equipa orientada por Nuno Espírito Santo, que hoje ficou nas bancadas a cumprir castigo.
Os minutos iniciais do encontro entre o Rio Ave e o SC Braga ficaram marcados por confrontos entre adeptos dos dois clubes nas bancadas. As escaramuças já tinham começado antes do jogo, nas imediações no Estádio do Rio Ave, situação que obrigou ao reforço policial. Com o decorrer da partida a situação ficou mais calma.

Quanto ao encontro no relvado, muito maltratado pelo mau tempo, a equipa da casa começou melhor - o vento estava a seu favor - e chegou mesmo a marcar aos três minutos, mas Olegário Benquerença anulou o lance por estar em posição de fora de jogo.
Aos 22 minutos, os jogadores bracarenses reclamaram uma grande penalidade depois de terem visto Marcelo a parar a bola com a mão depois de ter cortado com o pé. Mas Olegário deu canto.
O lance que deu origem ao primeiro golo nasceu de uma grande penalidade e esteve envolvido em polémica. Aos 40 minutos, o árbitro Olegário Benquerença entendeu que Braga foi tocado por Aderllan quando se dirigia para a baliza de Eduardo. Nas imagens vê-se que o jogador dos vila-condenses caiu sozinho e, a ser falta, seria fora da área. Na conversão, Hassan não falhou, colocando o Rio Ave à frente no marcador. Ainda neste lance, Aderllan viu o cartão vermelho e colocou a equipa visitante reduzida a dez jogadores.
Contudo, a alegria vila-condense durou pouco tempo, uma vez que Custódio conseguiu empatar já em cima do minuto 45. Rusescu bateu um livre, o guarda-redes Éderson defendeu para o poste e Custódio empurrou para o tento do empate.
Na etapa complementar, aos 65 minutos, Sasso rematou dentro da área e a bola bateu na mão de Marcelo. O juiz deixou passar e o SC Braga voltou a desesperar.
O Rio Ave continuava a ser melhor equipa e, aos 68 minutos, Braga colocou a sua equipa em vantagem com um belo golo. Depois de dois cortes de cabeça da defesa bracarense, o médio da turma vila-condense encheu o pé e, de primeira, colocou a bola dentro da baliza de Eduardo.
Até ao final da partida, a formação orientada por Jesualdo Ferreira não conseguiu mudar o rumo do jogo e, desta forma, a equipa de Vila de Conde marca a sua estreia em finais da Taça da Liga. O SC Braga, atual detentor do troféu, falha a sua segunda final consecutiva.
De realçar ainda que Rio Ave e SC Braga têm outro encontro marcado em meias-finais, desta vez a duas mãos, na Taça de Portugal.
Recorde-se que o outro embate das meias-finais da Taça da Liga ainda está por definir, uma vez que decorre um processo para averiguação da responsabilidade do FC Porto no atraso do início da partida com o Marítimo, da terceira jornada do grupo B da prova, cujo desfecho pode determinar a passagem dos "dragões", caso lhes seja dada razão, ou do Sporting.

SAPO DESPORTO

brigada da relote

Jesualdo Ferreira: «Árbitro retirou-nos a final»
TÉCNICO ATIRA-SE A OLEGÁRIO BENQUERENÇA


O treinador Jesualdo Ferreira acusou esta quinta-feira o árbitro Olegário Benquerença de ter tirado a final da Taça da Liga de futebol ao Sporting de Braga, ao fazer uma arbitragem prejudicial aos bracarenses no jogo com o Rio Ave.

"Esta meia-final não teve uma equipa de arbitragem à altura, o Sporting de Braga foi prejudicado e a partir daqui todas as análises que eu possa fazer vão parar a essa personagem", disse em declarações à TVI.

O treinador bracarense considerou que a arbitragem de Olegário Benquerença acabou por manchar o trabalho do Rio Ave, que venceu por 2-1.

"Não foi um jogo correto, bem conduzido. Fomos prejudicados de forma pouco clara e pouco nítida, o que acaba por nos retirar uma final", garantiu, recordando que se trata de uma meia-final de uma das três competições do calendário nacional.

Jesualdo Ferreira deu os parabéns ao Rio Ave, que acabou por ganhar sem que o Sporting de Braga o possa culpar.

António Salvador: «Senhor do apito roubou-nos uma final»
TRABALHO DE OLEGÁRIO BENQUERENÇA CRITICADO


António Salvador, presidente do Sp. Braga, juntou-se ao coro de críticas ao desempenho do árbitro Olegário Benquerença, no encontro das meias-finais da Taça da Liga, em Vila do Conde.

"Vim aqui hoje dizer que estou orgulhoso dos profissionais do Braga, pois foram dignos e sérios dentro campo, assim como dar uma palavra aos nossos adeptos que sempre nos apoiaram. Quando se fala em tanto profissionalismo dentro da arbitragem, houve uns senhores de amarelo, com apito na boca e pau na mão que não foram profissionais, ao contrário da nossa equipa. É de lamentar tantos erros", afirmou no final do encontro.

O presidente não tem dúvidas em culpar o árbitro pela derrota dos campeões em título: "Hoje roubaram-nos uma final. Este árbitro está em final de carreira e quero pedir ao Conselho de Arbitragem para que se não antecipar a saída dele, que não nos volte a apitar até ao final da sua carreira".

RECORD

brigada da relote

JESUALDO FERREIRA
"Tiraram-nos uma final"
O treinador do Braga, Jesualdo Ferreira, foi muito crítico da arbitragem de Olegário Benquerença na partida que afastou o Braga da final da Taça da Liga

Análise ao jogo:
"Vamos dividir esta minha declaração em duas partes. Tratou-se de uma meia-final de uma das três competições nacionais, que o Rio Ave, a jogar em casa, num relvado em mau estado, do que não tem culpa, com vento, do qual não tem culpa, acabou por ganhar sem que nos possam culpar de alguma coisa".

Críticas à arbitragem: "Esta meia-final não teve uma arbitragem à altura, o Braga foi prejudicado e por isso qualquer análise que possa fazer vai recair sempre na mesma personagem, o que que mancha o trabalho do Rio Ave, equipa que felicita por estar na final".

Mais críticas: "Não foi um jogo bem conduzido, fomos penalizados de uma forma. No fundo, e para terminar, tiraram-nos uma final".

CUSTÓDIO
"Um golo nunca seria suficiente"
O médio e capitão do Braga, Custódio, também foi muito crítico do trabalho da equipa de arbitragem liderada por Olegário Benquerença


"Um golo nunca seria suficiente depois de tudo o que se passou. O que se passou aqui em nada dignifica o futebol português, só perturba e tira pessoas dos estádios. Estamos todos muito revoltados no balneário. Fomos muito prejudicados"

Mais sérias e profissionais: "As pessoas devem ser mais sérias e estar no futebol de forma mais profissional, pois é isso que nós fazemos".

ANTÓNIO SALVADOR "ATIRA-SE" A OLEGÁRIO BENQUERENÇA
"Os senhores de amarelo não foram sérios"
Presidente do Braga não poupou Olegário Benquerença. Diz que não foi profissional e espera que o juiz de Leiria nunca mais apite jogos do clube


António Salvador não poupou Olegário Benquerença. O presidente do Braga diz que a equipa foi prejudicada frente ao Rio Ave e espera que o juiz de Leiria não volte a dirigir encontros da equipa minhota.

"Os jogadores do Braga foram sérios, profissionais e lutaram por uma vitória que alguém não deixou. Quando se fala tanto em profissionalização na arbitragem, aqueles senhores de amarelo que andam com o apito na boca e de pau na mão não foram nada profissionais. Não foram sérios porque toda a gente viu que há um penálti claro e um jogador tem de ser expulso. O áribtro teve coragem de dizer a um jogador nosso que viu o jogador a cortar a bola com a mão mas foi casual. Só quem age com intencionalidade consegue fazer uma coisas dessas. Quando consegue marcar um penálti sem haver falta, recua para o meio-campo, o bandeirinha também e há um jogador do Rio Ave que o pressiona e muda de opinião... O mesmo jogador comete um segundo penálti, o árbitro viu e volta a não marcar... Roubaram-nos uma final", desabafou Salvador, pedindo que Benquerença nunca mais volte a apitar um jogo do Braga.

"Este árbitro está em final de carreira e quero pedir ao Conselho de Arbitragem que, se não antecipar a saída, já que tem mais um ano, não volte a apitar um jogo nosso até ao final da carreira".

O JOGO

brigada da relote

TL: Rio Ave-Sp. Braga, 2-1 (resultado final)
Vila-condenses na final da Taça da Liga!


O Rio Ave venceu o Sp. Braga, por 2-1, em jogo da meia-final da Taça da Liga, realizado em Vila do Conde.

O conjunto de Nuno Espírito Santo está, assim, na final da Taça da Liga, aguardando agora o adversário, que sairá da outra meia-final, entre FC Porto ou Sporting e Benfica.

Jesualdo Ferreira: «Tiraram-nos uma final»
Treinador do Sp. Braga muito crítico com a arbitragem


«Tiraram-nos uma final!! Este jogo merecia outra equipa de arbitragem. Acaba por manchar o mérito do próprio Rio Ave, a quem felicito por estar na final»

«Era uma meia-final de uma das três competições do calendário do nosso futebol. Exigia outra qualidade na arbitragem. Todas as análises que possamos fazer a seguir estão prejudicadas com isso».

«Não merecíamos isto. O Sp. Braga foi prejudicado»

Custódio: «Estamos revoltados, as pessoas têm que ser sérias»
Médio do Sp. Braga diz que arbitragens como a de Olegário Benquerença afastam as pessoas do futebol


Custódio, jogador do Sp. Braga, em declarações à TVI no final da derrota com o Rio Ave, que afastou a equipa da final da Taça da Liga:

«Um golo nunca seria suficiente depois do que se passou. Isto não dignifica nada o futebol português, só perturba e afasta pessoas do futebol. Estamos claramente insatisfeitos e revoltados no balneário. Penso que isto não pode voltar a acontecer. As pessoas se querem dar credibilidade ao futebol, têm que cada vez ser mais sérias e estar no futebol de uma forma profissional, que é o que nós fazemos.»

Jesualdo: «O Rio Ave não tem nenhuma responsabilidade da nossa saída da Taça»
Treinador do Sp. Braga queixa-se da arbitragem


Jesualdo Ferreira, treinador do Sp. Braga, após a derrota com o Rio Ave, que ditou o afastamento dos arsenalistas na meia final da Taça da Liga:

«O Rio Ave não tem nenhuma responsabilidade da nossa saída da Taça. Não teve culpa do relvado, não teve culpa do vento, e também não teve culpa da arbitragem».

«Foi estragada uma meia-final de uma das três competições e o Sp. Braga sente-se penalizado por isso. Há três ou quatro lances inadmissíveis. Não é só o árbitro que erra, toda a equipa de arbitragem tem culpa».

Na segunda parte, criámos mais duas ou três situações para chegar ao golo, eles também, mas acabou o futebol a partir do momento em que percebemos que o jogo estava do lado do Rio Ave, sem culpa do Rio Ave também.

A minha equipa acabou por fazer um jogo heroico, quis muito ganhar, contra o relvado, contra o vento e contra a arbitragem.

[Em relação ao lance do penálti assinalado a favor do Rio Ave] «Eu não vi nenhum toque do jogador do Rio Ave. Esse lance penalizou-nos três vezes. Foi penálti, foi golo e ficámos com menos um. Tiraram-nos uma final».

Eduardo estava furioso e descarregou a fúria numa placa
Guarda-redes do Sp. Braga teve de ser acalmado por responsáveis da equipa


Eduardo era provavelmente o jogador do Sp. Braga mais revoltado com a eliminação da equipa da Taça da Liga: pelo menos foi o que mais o demonstrou.

A frustração de Eduardo em relação à arbitragem de Olegário Benquerença foi bem visível ainda no relvado, quando o guarda-redes teve de ser acalmado por responsáveis do Sp. Braga, por exemplo.

No entanto, e de acordo com a TVI, não terminou no relvado. No túnel de acesso aos balneários, o guarda-redes partiu um placa de proteção dos jogadores com um murro. É provável que aquele murro corresponda a uma fatura para pagar.

MAIS FUTEBOL

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Taça da Liga: Rio Ave vence Sp. Braga e alcança inédita final

O Rio Ave garantiu hoje uma inédita presença final da Taça da Liga de futebol depois de vencer o Sporting de Braga por 2-1.

Os vila-condenses, que até apresentaram melhor futebol, aproveitaram o facto de jogarem mais de 45 minutos em superioridade numérica, após expulsão do bracarense Santos, num jogo marcado por uma série de decisões muito polémicas do árbitro Olegário Benquerença.

Com este triunfo, o Rio Ave vai marcar, pela segunda vez na sua história, presença na final de uma competição nacional, depois de em 1984/85 ter sido finalista vencido da Taça de Portugal, frente ao FC Porto.

Os vila-condenses, que não tinham o seu treinador Nuno Espírito Santo no banco, devido a castigo, até entraram melhor no encontro, assumindo o controlo do desafio, e explorando os remates de longa distância para tentar destabilizar um Sporting de Braga que demorava a libertar-se da pressão contrária.

Ainda assim, coube aos minhotos a primeira situação de perigo do encontro, num lance de contra-ataque, já perto da meia-hora, esboçado por Pardo, que serviu para o remate de Rusescu. Marcelo, com um movimento acrobático, cortou a bola em cima da linha de golo, com a bola a ressaltar para a mão do defesa.

O primeiro tempo só voltaria a ganhar emoção já nos derradeiros cinco minutos, quando as duas equipas chegaram aos golos.

O Rio Ave foi o primeiro a adiantar-se no marcador num lance que suscitou muitos protestos no banco bracarense. Isto porque o árbitro Olegário Benquerença, por indicação do auxiliar, transformou um tropeção de Bruno Braga em grande penalidade, expulsando o defesa central dos minhotos Santos.

Alheio à polémica, o jovem egípcio Hassan não desperdiçou a oportunidade, e na cobrança do castigo máximo fixou o 1-0, que, no entanto, só viria a durar alguns minutos.

É que já em período de descontos, Custódio foi astuto a aproveitar-se de uma defesa incompleta de Ederson, na sequência de um livre apontado para Rusescu, para, sem oposição, encostar para o empate.

Aproveitado a superioridade numérica, o Rio Ave entrou melhor na segunda parte, voltando a revelar-se mais pressionante, e chegando a ameaçar o segundo golo num remate de Bruno Braga, primeiro, e num outro de Diego, que Eduardo susteve.

Ao futebol mais direto dos donos do terreno, a turma bracarense tentava responder em contra-ataque, mas com um jogo mais rendilhado que, invariavelmente, era condicionado por um relvado muito irregular.

Nesta toada, e mesmo depois dos minhotos terem reclamado, e com razão, uma mão de Marcelo na área do Rio Ave, acabou por não surpreender o segundo golo do Rio Ave.

Após um bom movimento ofensivo da equipa, já perto dos 70 minutos, Bruno Braga surgiu em posição privilegiada para protagonizar um remate de primeira, indefensável para o guarda-redes Eduardo, e recolocando a equipa em vantagem.

O Sporting de Braga ainda tentou inverter os acontecimentos nos últimos minutos, mas nunca mostrou coerência suficiente no seu futebol para incomodar afincadamente o último reduto do Rio Ave, que segurou bem a preciosa vantagem até ao apito final.

O adversário do Benfica na outra meia-final da Taça da Liga ainda está por definir, uma vez que decorre um processo para averiguação da responsabilidade do FC Porto no atraso do início da partida com o Marítimo, da terceira jornada do grupo B da prova, cujo desfecho pode determinar a passagem dos "dragões", caso lhes seja dada razão, ou do Sporting.

Jesualdo Ferreira acusa Olegário Benquerença de retirar final ao Braga

O treinador Jesualdo Ferreira acusou hoje o árbitro Olegário Benquerença de ter tirado a final da Taça da Liga de futebol ao Sporting de Braga, ao fazer uma arbitragem prejudicial aos bracarenses no jogo com o Rio Ave.

"Esta meia-final não teve uma equipa de arbitragem à altura, o Sporting de Braga foi prejudicado e a partir daqui todas as análises que eu possa fazer vão parar a essa personagem", disse em declarações à TVI.

O treinador bracarense considerou que a arbitragem de Olegário Benquerença acabou por manchar o trabalho do Rio Ave, que venceu por 2-1.

"Não foi um jogo correto, bem conduzido. Fomos prejudicados de forma pouco clara e pouco nítida, o que acaba por nos retirar uma final", garantiu, recordando que se trata de uma meia-final de uma das três competições do calendário nacional.

Jesualdo Ferreira deu os parabéns ao Rio Ave, que acabou por ganhar sem que o Sporting de Braga o possa culpar.

Taça da Liga: António Salvador acusa árbitro de ter roubado final ao Braga

O presidente do Sporting de Braga acusou hoje a equipa de arbitragem de ter roubado a final da Taça da Liga de futebol à sua equipa, na derrota por 2-1 dos bracarenses frente ao Rio Ave na meia-final.

"Hoje roubaram-nos uma final. Este árbitro está em final de carreia e quero pedir ao Conselho de Arbitragem para que se não antecipar a saída dele, que faça com que não nos volte a apitar até ao final da sua carreira", disse António Salvador na conferência de imprensa, no estádio dos Arcos, de Vila do Conde.

O presidente bracarense foi ainda mais longe na crítica à atuação de Olegário Benquerença: "Quando se fala em tanto profissionalismo dentro da arbitragem, houve uns senhores de amarelo, com apito na boca e pau na mão que não foram profissionais, ao contrário da nossa equipa. É de lamentar tantos erros".

António Salvador elogiou a atitude dos seus jogadores, considerando que foram sérios e lutaram por uma vitória que "alguém que não os deixou conseguir".

"Vim aqui hoje dizer que estou orgulhoso dos profissionais do Sporting de Braga, pois foram dignos e sérios dentro do campo, assim como dar uma palavra aos nossos adeptos que sempre nos apoiaram", salientou.

LUSA

brigada da relote

Rio Ave na final. Braga melhor que Braga, e esta hein?!
O Braga (jogador) cava o penálti do 1-0, assina o 2-1 e elimina o Braga (clube). Agora "só" falta conhecer o outro finalista entre Benfica, Porto ou Sporting


Há pessoas que não mudam mesmo, é impressionante. Noite de 25 de Outubro de 2008, no Dragão. O Porto de Jesualdo Ferreira tropeça em casa para a 6.a jornada da liga. Bruno China e Braga adiantam o Leixões, Lucho e Lisandro empatam para o bicampeão. Aos 79', um tiraço de Braga resolve a contenda a favor do novo líder. É a surpresa total, claro - e também a última derrota do Porto em casa para o campeonato, já lá vão 81 jogos.

Adiante. Cinco anos e meio depois, o mesmo Braga compromete o mesmo Jesualdo, agora na meia-final da Taça da Liga, como autor do 2-1 final do Rio Ave ao Braga, nos Arcos. É assim a vida mas isto não fica por aqui. Ainda faltam as meias-finais da Taça de Portugal entre estes mesmos dois clubes (26 de Março em Braga, 16 de Abril em Vila do Conde), sem esquecer o jogo do campeonato (23 de Março, em Vila do Conde). Mas este resultado (e feito de eliminar o detentor do troféu) já ninguém tira ao Rio Ave.

É a segunda final na história dos vila-condenses, após aquela da Taça de Portugal em 1984, quando o Rio Ave de Félix Mourinho apanha o FC Porto de Pedroto no Jamor (4-1 você-seabe-bem-para-quem) Para chegar aí, tem de eliminar um minhoto na meia-final - na ocasião, o Vitória (0-0 em Guimarães, 1-1 no desempate em casa e recurso a penáltis: 5-3).

Adiante. Trinta anos depois, o Rio Ave acelera para a final da Taça da Liga em Coimbra. Com quem? Ora aí está uma boa pergunta. Cabe à federação decidir na próxima terça-feira, dia 18, se Porto ou Sporting no caso do atraso a entrar em campo do FCP vs. Marítimo. O Benfica aguarda o desenlace para conhecer o tipo de viagem: Dragão ou Alvalade.

Adiante. O que é interessa é o aqui e o agora e esse momento é do Rio Ave, qualificado numa noite de chuva, com incidentes entre os adeptos à porta do estádio antes do jogo e muita polémica à mistura, a envolver Braga. Como? É isso mesmo, o Braga elimina o Braga não só com um golo sensacional mas também por ter cavado o penálti do 1-0. Olegário Benquerença deixa-se ir na conversa e ainda expulsa com vermelho directo o central brasileiro Aderlan.

De uma assentada, o Braga (clube) fica com dez jogadores e sofre o 1-0, porque Hassan não quer nem saber de justiça ou falta dele e engana Eduardo. Cheio de brio, o Braga (clube) vai lá para a frente e ainda responde com o empate na primeira parte, na sequência de um livre de Rusescu ao que Ederson defende para o poste. Na recarga, 1-1 de Custódio.

A jogar em casa e em vantagem numérica, o Rio Ave tem a iniciativa do jogo mas é o Braga (clube) quem se chega à frente com mais perigo e Marcelo impede com o braço um remate de Sasso, aos 66'. É penálti, mas Olegário Benquerença não atende o pedido aos bracarenses. Três minutos depois, o Rio Ave decide a eliminatória, numa jogada de Ukra bem finalizada com um pontapé de primeira de Braga (jogador).

Quando Olegário apita para o fim, os jogadores do Rio Ave lançam o adjunto Rui Silva ao ar (Nuno Espírito Santo está castigado e vê a festa da bancada) e os do Braga andam de um lado para o outro. O mais inconformado é o guarda-redes Eduardo, que esmurra um painel e abre mesmo um buraco. Qualquer que tenha sido o tamanho, certamente menor que os erros de Olegário.

JORNAL I

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Confrontos nas bancadas em Vila do Conde
O vencedor deste encontro em Vila do Conde será o primeiro finalista da edição 2013/2014 da Taça da Liga


Os minutos iniciais do encontro entre o Rio Ave e o SC Braga ficaram marcados por confrontos entre adeptos dos dois clubes nas bancadas.

As escaramuças já tinham começado antes do jogo, nas imediações no Estádio do Rio Ave, situação que obrigou ao reforço policial.

Com o decorrer da partida a situação ficou mais calma.

«O que se passou em nada dignifica o futebol»
SC Braga falha assim a possibilidade de revalidar o título na Taça da Liga


Custódio, autor do golo bracarense, mostrou-se muito revoltado com a arbitragem de Olegário Benquerença.

«Um golo nunca seria suficiente. O que se passou aqui hoje em nada dignifica o futebol português, só perturba e tira pessoas dos estádios. Estamos todos muito revoltados no balneário. Fomos muito prejudicados», disse o médio português na flash interview da TVI.

O SC Braga ficou grande parte do tempo a jogar com dez elementos, o primeiro golo do Rio Ave merece muitas dúvidas e, segundo os jogadores da equipa de Braga, ficou um penálti por assinalar.

«As pessoas devem ser mais sérias e estar no futebol de forma mais profissional, pois é isso que nós fazemos», atirou.

«Tiraram-nos uma final»
Treinador do emblema bracarense afirmou que o jogo merecia outra equipa de arbitragem


O "professor" Jesualdo Ferreira mostrou-se muito triste por ter falhado a final da Taça da Liga, mas mais ainda pela arbitragem de Olegário Benquerença.

«Tiraram-nos uma final. Este jogo merecia outra equipa de arbitragem. Acaba por manchar o mérito do próprio Rio Ave, a quem felicito por estar na final. Era uma meia-final de uma das três competições do calendário do nosso futebol. Exigia outra qualidade na arbitragem. Todas as análises que possamos fazer a seguir estão prejudicadas com isso» disse, esta quinta-feira, o treinador do SC Braga na flash interview da TVI.

«Não merecíamos isto. O SC Braga foi prejudicado», realçou.

Salvador contra «senhores de apito na boca e de pau na mão»
SC Braga foi eliminado nas meias-finais da Taça da Liga num jogo com muita polémica em torno da arbitragem


O presidente do emblema da capital minhota apareceu na conferência de imprensa do Estádio do Rio Ave para criticar Olegário Benquerença e deixar um recado ao Conselho de Arbitragem.

«Esses senhores de amarelo que andam com o apito na boca e de pau na mão não foram nada profissionais. Roubaram-nos uma final. Este árbitro [Olegário Benquerença] está em final de carreira e, se não antecipar a sua saída, quero pedir ao Conselho de Arbitragem que não volte a apitar jogos do SC Braga esta época», disse, esta quinta-feira, António Salvador.

Entre muitas críticas ao árbitro da partida, o líder bracarense acusou-o de não assinalar duas grandes penalidades favoráveis à formação minhotas.

SAPO DESPORTO

brigada da relote

Presidente do Braga diz que foi "roubada" ao clube a presença numa final

Na Final da Taça da Liga estará o Rio Ave que bateu o Sporting de Braga por 2-1. Os arsenalistas queixaram-se da arbitragem de Olegário Benquerença com palavras fortes. É um dos temas da revista de imprensa desportiva.

Há uma nova polémica na Taça da Liga. Depois do atraso do FC Porto, os jornais de hoje descrevem a indignação do Sporting de Braga com a arbitragem de Olegário Benquerença, ontem em Vila do Conde.
Os responsáveis da equipa minhota falam de dois penaltis a seu favor que não foram assinalados e de outro a favor do Rio Ave que , apesar de não ter existido, permitiu à equipa de Vila do Conde abrir o marcador e ainda originou a expulsão de um jogador do Sporting de Braga.

António Salvador, o presidente do clube minhoto, não usou meias palavras quando se rerefiu ao trabalho da equipa de arbitragem. Disse que «esta final foi-nos roubada». O treinador Jesualdo Ferreira falou de «uma meia final estragada. Há 3 ou 4 lançes que não são admissíveis».

A meia final da Taça da Liga acabou com a vitória do Rio Ave por 2-1. Os jornais destacam o segundo golo da equipa da casa. Um remate de primeira de Braga que colocou a sua equipa na final da prova. O extremo admitiu que foi «o melhor golo da carreira».

O adversário do Rio Ave na final é ainda desconhecido. Será um dos 3 grandes, isso é certo.

TSF

brigada da relote

#17
TAÇA DA LIGA
Rio Ave bate Sp. Braga e estreia-se na final


Arbitragem desastrosa da equipa chefiada por Olegário Benquerença marcou triunfo do Rio Ave, por 2-1, sobre o detentor do troféu. Vilacondenses estão numa final de uma competição 30 anos depois.

O Rio Ave está, pela primeira vez, na final da Taça da Liga, após ter derrotado o Sporting de Braga, detentor do troféu, por 2-1, nesta quinta-feira, no Estádio dos Arcos. O triunfo vilacondense ficou marcado por uma arbitragem desastrosa da equipa liderada por Olegário Benquerença, que motivou muitos protestos arsenalistas durante e após o jogo.

O árbitro da Associação de Futebol de Leiria foi exposto a diversos lances de difícil análise - sobretudo para quem não tem acesso a imagens televisivas - e foi várias vezes "traído" por más avaliações dos auxiliares Ricardo Santos e Pedro Neves, mas a verdade é que nunca esteve ao nível exigido para uma meia-final de uma competição nacional.

As decisões polémicas acumularam-se de área a área, mas foi no minuto 40 que surgiu a mais marcante: Aderlan Santos foi expulso e Hassan converteu uma grande penalidade no 1-0 para o Rio Ave. Porém, a haver falta teria sido cometida fora da grande área, mas nem sequer infração pareceu existir. O Sp. Braga, que venceu a edição de 2013 frente ao FC Porto, ficou reduzido a dez unidades.

A resposta arsenalista, ainda assim, aconteceu nos "descontos" da primeira parte, com Custódio a faturar após pontapé livre de Rusescu ao poste. Seguiu-se um duelo equilibrado, num "relvado" do pior que já se viu no futebol profissional e com o vento a prejudicar as duas equipas, mas o experiente Bruno Braga, aos 69 minutos, fez um golaço que colocou o Rio Ave na final.

A equipa de Nuno Espírito Santo, técnico que cumpriu castigo na bancada, está numa final 30 anos depois, após ter perdido a final da Taça de Portugal de 1984, contra o FC Porto. Resta saber quem será o adversário... e onde a final será disputada, pois ainda nem sequer há estádio marcado para a decisão da Taça da Liga. A outra meia-final, recorde-se, está "presa" pelo caso do "atraso" e depende da decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, por isso o Benfica ainda não sabe se defrontará Sporting ou FC Porto.

TAÇA DA LIGA
António Salvador 'pede' fim de carreira de Olegário


Presidente do Sporting de Braga arrasa arbitragem na meia-final da Taça da Liga e 'exige' que Olegário Benquerença não volte a arbitrar em Portugal.

A derrota do Sp. Braga frente ao Rio Ave, por 2-1, nas meias-finais da Taça da Liga, "manchada" por erros da equipa de arbitragem composta por Olegário Benquerença, Pedro Neves e Ricardo Santos, mereceu duras críticas por parte de António Salvador, presidente do Sp. Braga.

"Vim aqui hoje dizer que estou orgulhoso dos profissionais do Braga, pois foram dignos e sérios dentro campo, assim como dar uma palavra aos nossos adeptos que sempre nos apoiaram. Hoje, os profissionais do Braga foram sérios e lutaram por uma vitória, mas houve alguém que não os deixou conseguir", começou por dizer.

"Quando se fala em tanto profissionalismo dentro da arbitragem, houve uns senhores de amarelo, com apito na boca e pau na mão que não foram profissionais, ao contrário da nossa equipa. É de lamentar tantos erros", criticou.

Salvador foi mais longe e pediu mesmo que Olegário Benquerença, que aos 44 anos está em final de carreira, deixe já de apitar. "Hoje roubaram-nos uma final. Este árbitro está em final de carreira e quero pedir ao Conselho de Arbitragem para que se não antecipar a saída dele, que não nos volte a apitar até ao final da sua carreira", atirou.

DN

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TAÇA DA LIGA
Jogo controverso dá final ao Rio Ave
Rio Ave 2-1 Sporting de Braga. Minhotos prejudicados pela arbitragem de Olegário Benquerença. Golo que afastou os detentores da Taça da Liga de nova final assumiu forma de obra-prima do avançado Braga


O Rio Ave apurou-se para a primeira final da Taça da Liga do seu historial, esta quinta-feira. Os vila-condenses bateram o Sporting de Braga (2-1), numa meia-final marcada pela polémica arbitragem de Olegário Benquerença.

Logo à partida, o golo inaugural do Rio Ave surge na sequência de uma grande penalidade inexistente. Braga deixou-se cair na grande-área, quando cruzou o caminho de Aderlan Santos, levando Benquerença a assinalar "penalty" e a expulsar Aderlan Santos. Na conversão do castigo máximo, Hassan abriu o activo (40').

Contudo e apesar de estar já reduzido a dez unidades, o conjunto minhoto chegou ao empate no último lance da primeira metade. Rusescu, na cobrança de um livre directo, permitiu uma grande defesa a Éderson. Na recarga, Custódio logrou a igualdade (46').

Na segunda metade, mais controvérsia. Antes do 2-1 final, da autoria de Braga, Marcelo dominou a bola com o braço, na área vila-condense, mas Olegário Benquerença recusou os protestos bracarenses e deixou seguir.

Aos 70', então, o extremo carimbou a passagem do Rio Ave à final da Taça da Liga, com um remate de primeira, na área do Sporting de Braga e sem hipóteses para o guarda-redes Eduardo.

A 26 de Abril, o Rio Ave estará na final da Taça da Liga. Resta conhecer o outro finalista, cuja identidade está ainda dependente de uma decisão do Conselho de Disciplina da Federação, devido ao caso do atraso no arranque do Marítimo-FC Porto.

JESUALDO FERREIRA
"Tiraram-nos uma final"
Treinador do Sporting de Braga corrosivo para com Olegário Benquerença. "Este jogo [com o Rio Ave] merecia outra equipa de arbitragem", afirmou Jesualdo Ferreira


Jesualdo Ferreira atribuiu à equipa de arbitragem do Rio Ave-Sporting de Braga (2-1) a responsabilidade pelo afastamento dos minhotos nas meias-finais da Taça da Liga.

Mostrando-se particularmente corrosivo para com a actuação do juiz Olegário Benquerença, o treinador dos arsenalistas considera que a equipa que comanda não merecia os erros cometidos pelo leiriense.

"Tiraram-nos uma final. Este jogo merecia outra equipa de arbitragem. Acaba por manchar o mérito do próprio Rio Ave, a quem felicito por estar na final. Era uma meia-final de uma das três competições do calendário do nosso futebol. Exigia outra qualidade na arbitragem. Todas as análises que possamos fazer a seguir estão prejudicadas com isso. Não merecíamos isto. O Sporting de Braga foi prejudicado", atirou, em declarações à TVI.

Já Custódio, autor do golo dos bracarenses, alinhou pelo discurso de Jesualdo Ferreira: "Um golo nunca seria suficiente. O que se passou aqui hoje em nada dignifica o futebol português, só perturba e tira pessoas dos estádios. Estamos todos muito revoltados no balneário. Fomos muito prejudicados".

SPORTING DE BRAGA
Uma final roubada, na visão de Salvador
Agastado com arbitragem de Olegário Benquerença na meia-final da Taça da Liga, o presidente do Sporting de Braga questiona grau de profissionalismo dos juízes presentes em Vila do Conde


António Salvador questionou o grau de profissionalismo da equipa de arbitragem liderada por Olegário Benquerença, no final do Rio Ave-Sporting de Braga (2-1), que ditou o afastamento dos minhotos da final da Taça da Liga.

De forma dura, o presidente dos arsenalistas considera, à semelhança do que havia sido dito pelo treinador Jesualdo Ferreira, que foi roubada uma final ao emblema que lidera.

"Os senhores de amarelo que andam com o apito na boca e de pau na mão não foram nada profissionais. Não foram sério. Hoje, roubaram-nos uma final", atirou Salvador, na sala de imprensa do Estádio dos Arcos.

Por outro lado, o presidente do Sporting de Braga deixa um apelo ao Conselho de Arbitragem da Federação para que o juiz leiriense não volte a dirigir jogos dos "guerreiros" do Minho.

"Este árbitro está em final de carreira e, se não antecipar a sua saída, quero pedir ao Conselho de Arbitragem que não volte a apitar jogos do Sporting de Braga até ao fim da sua carreira", pediu.

Ora, António Salvador aponta dois "penalties" que ficaram por assinalar para o Sporting de Braga, bem como de assinalar a grande penalidade inexistente que deu origem ao golo inaugural do Rio Ave.

RR

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Mal querença por um canudo
Juiz penalizou o Braga e facilitou a vida ao Rio Ave


Vai longa e cheia de peripécias esta Taça da Liga, à semelhança, de resto, das edições anteriores. Enquanto o imbróglio FC Porto-Sporting não se desata, para se determinar o adversário do Benfica, a outra meia-final, entre Rio Ave e Braga, avançou já, apurando os vilacondenses (2-1), mas com o árbitro Olegário Benquerença a interferir demasiado no resultado final.

Numa eliminatória a dirimir em uma só "mão" e beneficiando do factor-casa, o Rio Ave procurou tirar partido disso mesmo, entrando decidido e com o vento a favor no jogo, para o que contou com uma frente de ataque de respeito (Ukra, Hassan e Braga), bem apoiada por um miolo dinâmico, onde pontificava Tarantini, o principal municiador, mas também Diego Lopes, a incorporar-se com a propósito nas acções ofensivas.

Aos poucos, o Braga foi equilibrando o jogo, fazendo valer também os seus atributos atacantes, onde ao já conhecido talento de Alan se junta a capacidade de Pardo e a polivalência de Rusescu, uma excelente descoberta do arsenal minhoto. O romeno teria mesmo ensejo de inaugurar o marcador, mas, com Ederson fora da baliza, viu o defesa Marcelo safar "in extremis", com a mão a participar também no lance.

A fase de menor entusiasmo para a qual a partida entretanto resvalou seria sacudida aos 40', quando Olegário "entrou" no jogo. Uma queda do dianteiro da casa, Braga, foi entendida como derrube e, de uma assentada, a formação bracarense viu-se duplamente penalizada. Grande penalidade, inexistente como já se disse, e expulsão do defesa Santos, o presumível infractor, afinal de todo inocente.

Hassan não falhou o castigo e muita indignação se admitiu no regresso daí a pouco aos balneários para o descanso, não fora o Braga chegar ao empate antes dele. Um livre bem executado por Rusescu, defesa apertada de Ederson e recarga oportuna de Custódio. Apesar da igualdade, a fazer serenar um pouco os ânimos, havia ainda o vermelho a fazer mossa no espírito dos visitantes.

O 2º tempo confirmá-lo-ia em absoluto. Reduzido a 10 unidades, o Braga bem tentou fazer o que estava ao seu alcance, tendo Jesualdo, ao intervalo, trocado Mauro por Sasso, enquanto Custódio se desdobrava em múltiplas funções à retaguarda. Contudo, o Rio Ave mostrou-se implacável, fazendo uso de uma pressão alta nos seus processos e, através de um futebol muito agressivo, controlar os acontecimentos.

Das suas muitas surtidas no ataque, quase sempre pela direita, onde Ukra foi um quebra-cabeças para Núrio, o Rio Ave conseguiu o 2-1 que já vinha ameaçando. O ex-portista arrancou mais um centro para a área, a defesa bracarense aliviou e Braga, de primeira, fez um golão, sem hipóteses para Eduardo. Para apimentar mais a cena, o juiz voltaria a não ver nova intercepção com o braço de Marcelo em plena área dos da casa...

Na guerra das substituições, ambos os técnicos foram moderados. O adjunto do Rio Ave, Rui Silva, chamado ao comando por castigo de Espírito Santo, apenas apostou verdadeiramente em Pedro Santos, a partir dos 73' (Joeano e Ruben Ribeiro foram-no apenas para queimar tempo), enquanto Jesualdo se limitou a colocar Luiz Carlos, saindo Alan, quando, por desespero de causa, poderia ter feito mais qualquer coisa neste particular.

Sem colocar em causa o empenho e alma vilacondense - uma excelente exibição que já se verificava antes do descalabro arbitral - a verdade é que os vários erros do juiz da partida, com influência no jogo e no resultado, acabaram por lesar gravemente os interesses do Braga. Depois da presença na final da Taça de Portugal de 1984, o Rio Ave fica agora a aguardar o adversário para a 2ª final da sua história.

SAPO DESPORTO