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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 08/12

Started by JotaCC, 08 de December de 2013, 08:21

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JotaCC

Guerreiros derrotados no Dragão

Uma questão de eficácia e dose de felicidade. O Sp. Braga dividiu, ontem, literalmente, o jogo com o FC Porto, no Estádio do Dragão, na 12.ª jornada da I Liga. Reinou na primeira parte do desafio, com uma exibição a roçar a perfeição, na forma como soube tirar partido da ansiedade da equipa portista, muito pressionada pelos próprios adeptos. Mas perdeu, completamente, o norte na segunda parte, com uma exibição apagada, acabando derrotado, por duas bolas a zero, praticamente sem contestação.

Sem Ruben Micael (lesionado) Jesualdo lançou Pardo no onze, recuando Alan para o lugar do madeirense, e o Sp. Braga surpreendeu o FC Porto nos primeiros 45 minutos, com futebol pressionante, concentrado e rápido nas transições, a obrigar os locais a cometer muitos erros, com passes errados e faltas para travar o maior ímpeto dos 'guerreiros'.

A equipa arsenalista foi muito melhor e mais forte, mas não materializou as oportunidades criadas. E nos primeiros três minutos de jogo, teve duas soberbas, por Rafa e Pardo, a espirrar na baliza de Helton. Com a lição bem estudada por parte de Jesualdo Ferreira, a equipa do Sp. Braga teve também o mérito de saber jogar, de forma inteligente, com a bola a escaldar nos pés dos azuis e brancos.

E na primeira parte, apenas por uma vez a bola chegou com perigo à baliza de Eduardo. Foi aos 33 minutos, com o guarda-redes do Sp. Braga a fazer a defesa da noite, após remate de Josué. De resto, foi jogo quase de sentido único para a baliza de Helton. Mais serenos e confiantes, a equipa do Sp. Braga acabou também a primeira parte a encostar o FC Porto às cordas, com Rafa a desperdiçar mais uma boa ocasião.

Na segunda parte, como por magia ou feitiço, inverteu-se o figurino do jogo, com os 'dragões' a marcar cedo, por Jackson Martinez, logo aos 48 minutos. O golo do avançado colombiano tranquilizou as hostes dos dragões, e afectou demasiado a equipa do Sp. Braga, que demorou muito tempo a reagir e levantar o queixo, acabando por sujeitar-se a sofrer o segundo, a dez minutos do fim.

Quase de forma incompreensível, face à exibição da primeira parte, os jogadores do Sp. Braga quebraram, completamente, no segundo tempo. E nem mesmo as substituições realizadas por Jesualdo Ferreira — com as entradas de Hugo Vieira, Custódio e Salvador Agra (este último, já após o 2-0) — alteraram a história e dinâmica do jogo do Sp. Braga, que na segunda parte, ao contrário da primeira, praticamente não incomodou a baliza portista. Com uma segunda parte para esquecer, foi o regresso às derrotas dos 'guerreiros'...

CORREIO DO MINHO

JotaCC

O tranquilo Jackson Martínez acalmou os nervos do Dragão
O ponta-de-lança colombiano fez os dois golos da vitória do FC Porto sobre o Sporting de Braga. "Dragões" não venciam há três jornadas e, com este triunfo, alcançam o Benfica na frente da Liga

O FC Porto sobreviveu àqueles que foram provavelmente os seus piores 45 minutos de uma época que não tem sido marcada pelas boas exibições. Isso foi até aparecer Jackson Martínez para resolver o jogo com o Sp. Braga no Estádio do Dragão e fazê-lo regressar aos triunfos (2-0), após três jogos sem vencer. Um resultado que Paulo Fonseca espera que dê tranquilidade à equipa, algo que lhe faltou até o colombiano inaugurar o marcador no início da segunda metade. O Sp. Braga foi mais competente na primeira etapa, mas não criou quase nenhum perigo durante os 90' para a baliza de Helton. Os "dragões", que chegaram a este encontro com apenas uma vitória nos seis jogos anteriores, fizeram por merecer o sucesso após o intervalo.

No recinto portista, defrontaram-se dois clubes que queriam demonstrar que valem mais do que as posições que ocupavam quando iniciaram a 12.ª jornada (3.º e 8.º). Logo de entrada, percebeu-se que era o Sp. Braga que vinha de uma vitória depois de vários resultados negativos na Liga e que era o FC Porto que tinha acabado de perder uma invencibilidade que durava há anos.
Com um bloco compacto, os minhotos controlaram o jogo. Jesualdo Ferreira, saudado pelos adeptos portistas no regresso ao Dragão, montou uma equipa que parecia ter mais jogadores em campo e que dificultava as linhas de passe aos visitados . Pardo ocupou a vaga de Ruben Micael no "onze", mas foi Alan que preencheu a posição do médio-ofensivo português em campo.
Difícil foi perceber qual o tamanho da responsabilidade do Sp. Braga no jogo do campeão nacional, tão má foi a sua primeira parte. Os seus jogadores, com inúmeros passes errados, jogaram sobre brasas, com um medo paralisante de errar, ao ponto de até o fiável Alex Sandro parecer ter as chuteiras trocadas. Notava-se a falta do suspenso Fernando, mas era mais do que isso. O primeiro remate surgiu aos 34', mas foi o mais perigoso de toda a primeira parte, com Eduardo a negar o golo a Josué.


Paulo Fonseca colmatou a lesão de Lucho chamando Carlos Eduardo ao intervalo, mas o que salvou a equipa foi a eficácia de Jackson, que do nada fez um golo (48') que alterou os nervos e o comportamento da equipa. Defour e Varela "libertaram-se", o FC Porto começou a ganhar as segundas bolas e a levar o perigo à baliza de Eduardo. Entre os minutos 51 e 58, através de Josué, Jackson e Herrera, esteve perto de conseguir dobrar a vantagem em três ocasiões. O Sp. Braga já não ganhava todos os duelos nem tapava todos os buracos.
E quando o FC Porto voltava a tentar adormecer o jogo, o que lhe custou caro noutras ocasiões, surgiu Jackson para fazer o 2-0 (80'). O centro foi de Varela, mas o passe decisivo foi de Defour. Os "dragões" aproveitaram o deslize do Benfica. Kelvin, de quem o FC Porto precisou para bater o Sp. Braga na época passada, teve oportunidade de jogar na Liga, e os aplausos voltaram ao Dragão.



Positivo/Negativo

Jackson Martínez


Dizer que foi o abono de família do FC Porto neste jogo é pouco. Marcou dois golos apesar de voltar a ser notório que a equipa tem dificuldades em criar jogo para ele. Chegou aos dez golos no campeonato (em 12 jogos) esta temporada e aos 14 no conjunto de todas as competições.

Primeira parte do FC Porto

Falta de qualidade, falta de comunicação, falta de cabeça. A primeira parte do FC Porto teve isso tudo. A primeira jogada dos "dragões" com príncipio, meio e fim aconteceu somente aos 34'. Foi praticamente a única.

Segunda parte do Braga

Não criou perigo, mas conseguiu controlar os primeiros 45 minutos. O golo de Jackson no arranque do segundo tempo mudou tudo e o Sporting de Braga não foi capaz de responder à subida de nível do adversário.


PUBLICO

JotaCC

"F. C. Porto foi mais robusto, mais eficaz e mereceu ganhar"

JESUALDO FERREIRA resumiu numa penada: "O Porto foi mais eficaz e a história fica escrita aí".

"Entrámos muito bem no jogo, fizemos uma excelente primeira parte, quando fomos mais atentos e mais metidos no jogo, ante um F.C. Porto intranquilo. Nessa altura, fomos melhores, causámos muitos problemas ao F. C. Porto, com uma ocupação racional dos espaços, e tivemos algumas possibilidades para fazer golos, mas não fizemos. Depois, veio a segunda parte e tudo foi diferente", observou Jesualdo.

O treinador do Braga verificou que o F. C. Porto, após o intervalo, "foi melhor e mais robusto. Foi mais eficaz, fez os golos e mereceu ganhar, pelo que fez no segundo tempo", disse o professor, que encontrou "uma explicação simples" para a queda da equipa braguista após o intervalo.
"O que sucedeu foi que o F. C. Porto foi mais robusto. E nós fomos perdendo confiança e ligação com o decorrer do tempo. A segunda parte foi bem pior para nós, mas podíamos ter sido mais fortes. Foi tudo uma questão de pormenores. O F. C. Porto marcou e ficou mais sereno", disse Jesualdo.
Mesmo consumada a sétima derrota em 12 jogos, Jesualdo diz que "a evolução da é notória" e que a classificação "não é de acordo com o que a equipa tem jogado e produzido".
"Nenhuma derrota acrescenta nada de positivo, mas todos nós sabemos que a forma como esta equipa trabalha há de dar os seus frutos. Porque a sorte que nos tem faltado não há de virar-nos sempre as costas. Temos de ganhar pontos para recuperar confiança", rematou o treinador do Braga.



Madeirenses com primeira parte de luxo

DOMÍNIO absoluto do Marítimo B na primeira parte, que rendeu dois golos, um de penálti (Tiago Sá derrubou Tiago) de Patrick Bauer, e outro de Filipe Oliveira, após passe de Fábio Abreu. Até final da primeira parte, o 3-0 esteve à vista. Na segunda metade, o Braga B equilibrou e reduziu num lance construído por dois jogadores que saltaram, do banco, com Grunt a encostar após passe de Erivaldo. Até ao fim, o Marítimo B ainda ameaçou novo golo.

JN

JotaCC

"FC Porto foi mais robusto"

Uma boa primeira parte do Braga não chegou para prolongar a crise de resultados do FC Porto, mas, Jesualdo Ferreira espera que seja suficiente para transportar para os próximos desafios o que a equipa fez de melhor. "Entrámos muito bem, tivemos possibilidades de fazer golo, com o FC Porto mais intranquilo e nós mais serenos, mais atentos ao jogo, mais metidos nele, capazes de pensá-lo", elogiou. "Na segunda parte, passámos a jogar com outros níveis de preocupação e o FC Porto acabou por ganhar pelo que fez então. A verdade é que o FC Porto foi mais robusto, mais forte; foi mais eficaz, e a história ficou escrita aí", resumiu: "Na segunda parte, não fomos capazes de discutir o jogo. O FC Porto foi capaz de ganhar e mereceu, pelo que fez na segunda e não na primeira". Jesualdo Ferreira guardou do regresso ao Dragão esse período em que o Braga conseguiu mostrar as virtudes e, claro, a sensação de voltar a casa: "Foi bom rever pessoas com quem "Entrámos muito bem, mais serenos, mais metidos no jogo, a pensá-lo trabalhei quatro anos, foi muito bom".



Eduardo arranca para exibição de luxo

Paulo Fonseca explicou que a saída de Lucho devera-se a razões físicas. Se tivesse sido um mero golpe tático, permitia-lhe ganhar pontos no ranking pessoal, mas, como ele disse, o treinador importa pouco. Assim, assinala-se apenas que foi um azar muito bem resolvido. A explicação é simples: a equipa estava mal, Lucho incluído, e ficou melhor na segunda parte, também por culpa da boa entrada de Carlos Eduardo. Causa ou efeito? As alterações de Jesualdo foram menos felizes. A equipa não estava a responder depois do intervalo e não ficou melhor depois das alterações.





Um Eduardo impotente


Eduardo 7 Obrigado a i ntervir apenas por uma vez na primeira parte, para defender um tiro de Josué ( 33') para a trave, viveu em constante sobressalto na segunda, acabando por sofrer dois golos. A verdade é que, se não fosse ele, os números da derrota teriam sido outros.

Baiano 4 Sofreu bastante com a troca entre Josué e Varela, que o deixou com a cabeça à roda vezes sem conta. O ala venceu-lhe quase todos os lances, inclusive o que resultaria no 20. A jogada do 1-0 também nasceu do lado do brasileiro.

Santos 6 Esteve muito acima dos companheiros da defesa. Sempre muito concentrado, não deu espaço a Jackson durante o primeiro tempo e, no segundo, ainda evitou, com um pontapé de bicicleta, que o colombiano fizesse o hat trick.

Nuno A. Coelho 3 Se o jogo tivesse terminado ao intervalo, teria uma das melhores notas. No regresso aos balneários baixou muito, acabando por ficar ligado aos dois golos: no 1-0 deu muito espaço a Jackson e, inadvertidamente, traiu Eduardo aos desviar a bola; no 2- 0, perdeu para o colombiano no jogo aéreo.

Elderson 5 Trapalhão com a bola nos pés, ajudou pouco o ataque e não escondeu alguns problemas para fechar o flanco esquerdo. A verdade é que não foi por ele que a muralha ruiu.

Mauro 5 Fez uma leitura correta da maioria das intenções dos médios dos dragões, intercetando passes e roubando algumas bolas. Contudo, nem sempre tomou a melhor opção na hora de as entregar.

Alan 6 Posicionado num dos vértices ofensivos do meio-campo, construiu com inteligência o ataque arsenalistas no primeiro tempo, participando na maioria das melhores jogadas nesse período. A entrada de Hugo Vieira desviou-o para o

Luiz Carlos 5 Muito bem na ocupação dos espaços, perturbou a construção do ataque portista e causou estragos nas saídas para o contragolpe. Arrancou um amarelo a Mangala, mas o poço secou ao intervalo. lado esquerdo e, aí, perdeu algum fulgor.

Felipe Pardo 5 Entrou a todo o gás. Rápido, incisivo e batalhador, dificultou um pouco a vida a Alex Sandro e somou, inclusive, o primeiro disparo do jogo. A partir daí desapareceu um pouco e só reapareceu na parte final.

Rafa 3 Uma noite em que nada lhe correu bem. Bem anulado por Danilo, nem os passes saíram com a eficácia desejada. Foi bem substituído.

Éder 4 Depois de nos primeiros minutos ter ganho alguns duelos aos centrais portistas, nunca mais foi servido nas condições desejáveis para fazer fosse o que fosse. Acabou sem qualquer remate.

Custódio 5 Rendeu Luiz Carlos com o objetivo de equilibrar as forças no meio campo e acabou por tirar um golo cantado a Carlos Eduardo, num lance em que arriscou o penálti.

Hugo Vieira 3 Substituição sem o efeito desejado. Colocado no meio, acabou por ser facilmente anulado pelos médios portistas.

Salvador Agra 4 Teve o mérito de agitar com o jogo durante os últimos dez minutos.




APLAUSOS ADEUS EMOTIVO A MANDELA

Antes do apito inicial, os adeptos levantaram-se para uma homenagem a Nélson Mandela, falecido na quinta-feira. O público irrompeu numa salva de palmas, enquanto a fotografia do antigo presidente sul-africano era exibida nos ecrãs gigantes. O público correspondeu assim a um pedido da Liga que trocou o habitual minuto de silêncio por aplausos.


ALAN
"Na primeira parte estivemos em cima"

Alan aceita a derrota com desportivismo, embora destaque uma "excelente primeira parte" da sua equipa. "Entrámos muito bem e estivemos em cima do FC Porto. Criámos ocasiões mas não as concretizámos". Após o descanso, o extremo, de 34 anos, assume alterações no cariz da partida. E por culpa de um detalhe. "Sofremos um golo logo a abrir. Continuámos a lutar, mas, depois, surgiu um segundo golo num lance que não sei se foi precedido de falta...". O Braga voltou às derrotas mas Alan mantém fé num futuro auspicioso. "A entrega e a personalidade nunca se alteram e mostrámos o nosso valor e o nosso futebol. Saímos do Dragão de cabeça erguida e não defraudámos as expectativas de quem foi ao estádio".


O JOGO

brigada da relote

«Saímos de cabeça erguida» - Alan

Alan congratula-se com a exibição do SC Braga no Estádio do Dragão, argumentando que a equipa minhota jogou de igual para igual com o FC Porto.

«Fizemos boa primeira parte. Estivemos em cima do FC Porto mas não concretizámos as ocasiões. Sofremos um golo no primeiro minuto e isso mudou o jogo, prejudicou um pouco a nossa estratégia», analisou o capitão dos guerreiros, em declarações à Sport TV.

«Lutámos até final, o FC Porto foi feliz e está de parabéns. Não sei se houve falta no segundo golo», referiu.

Não obstante a derrota, considera Alan que o SC Braga demonstrou «mais uma vez que é uma grande equipa».

«Saímos de cabeça erguida, demos um grande espetáculo contra uma grande equipa», realçou.

«O FC Porto acaba por ganhar bem» - Jesualdo Ferreira

O treinador do SC Braga, Jesualdo Ferreira, considerou justa a vitória do FC Porto e, quanto à sua equipa, elogiou a primeira parte.

«Entrámos muito bem. Tivemos possibilidades para marcar. O FC Porto estava intranquilo e nós mais serenos. Fomos capazes de pensar o jogo. A segunda parte foi má para nós e o FC Porto acaba por ganhar bem pelo que fez na segunda parte. Foi uma equipa mais robusta. Nós fomos perdendo confiança e o FC Porto foi mais eficaz. Regresso ao Dragão? Foi um regresso bom não pelo resultado, mas por rever pessoas com quem trabalhei e de quem gosto muito», afirmou o técnico em declarações à Sport TV.

A BOLA

brigada da relote

Jesualdo Ferreira: «Fomos perdendo confiança»
ADMITE SUPERIORIDADE DO FC PORTO NA 2.ª PARTE


Jesualdo Ferreira admitiu que o FC Porto esteve muito melhor que o Sp. Braga na 2.ª parte e que tal justifica o resultado final, um triunfo para os dragões.

"Entrámos muito bem, com o FC Porto mais intranquilo. Na 1.ª parte ainda fomos capazes de pensar o jogo mas depois do golo deixámos de o fazer. O FC Porto ganhou bem pelo que fez na 2.ª parte, altura em que poderíamos ter sido mais fortes. Aliás, fomos perdendo confiança e a ligação evidenciada na 1.ª parte. Fica assim a imagem do Sp. Braga na primeira etapa", disse o técnico dos minhotos à Sport TV.

Alan: «Primeiro golo mudou o jogo»
BRASILEIRO LAMENTA MÁ ENTRADA NA 2.ª PARTE


Alan lamentou a má entrada em campo na 2.ª parte por parte do Sp. Braga, que acabou por perder no Dragão frente ao FC Porto.

"Fizemos uma boa 1.ª parte, mas não concretizámos as ocasiões. O golo sofrido na 2.ª parte mudou o jogo. O FC Porto foi feliz e, por isso, dou-lhes os parabéns. Golo sofrido é que prejudicou a nossa tática", disse o brasileiro.

Frieza entre os postes evitou males maiores
ANÁLISE À EXIBIÇÃO DOS JOGADORES BRACARENSES


Eduardo esteve em bom plano na baliza do Sp. Braga

RECORD

brigada da relote

I LIGA
Resumo do FC Porto-Braga
Colombiano marcou os dois golos com que o FC Porto derrotou o Braga, este sábado, na Cidade Invicta


O FC Porto igualou o Benfica na liderança da Liga, ao vencer o Braga por 2-0, com um bis de Jackson Martinez, em jogo da 12.ª jornada da prova.

Aproveitando o deslize da véspera do Benfica (2-2) com o Arouca, os dragões acabaram com uma série de três jogos sem vencer - na qual perderam vantagem de cinco pontos para águias e leões - com golos de Jackson Martinez (48 e 79), que "valem" os mesmos 27 pontos da equipa de Jorge Jesus

Depois dos lenços brancos e da atitude agressiva dos adeptos perante o grupo de trabalho após a derrota em Coimbra, o jogo era de alto risco e sem margem de erro para o tricampeão, mas nem o tónico "encarnado" parecia funcionar.

A tolerância dos adeptos durou escassos três minutos, altura em que Pardo criou a primeira (e quase única) oportunidade do Braga - desvio de Danilo para canto -, numa entrada mais afoita e objetiva dos visitantes.

Os assobios, junto com o notório medo de errar, levaram os portistas a acumularem passes falhados: uma equipa sobre brasas, completamente perdida e sem ideias, capacidade ou um rasgo para acalentar esperanças de sequer criar perigo no último terço do terreno.

O futebol lento, previsível e intranquilo era facilmente anulado pelos arsenalistas, que não viam perigo nos flancos - Varela e Josué inócuos, tal como os laterais Danilo e Alex Sandro - e iam tentando aproveitar o desassossego contrário, mas sem grande convicção, parecendo mais preocupados em destruir do que o inverso.

Em toda a primeira parte, apenas por uma vez o golo esteve à vista, com Josué (34), no coração da área, a fugir a um contrário e disparar, para uma grande defesa de Eduardo, para canto.

A entrada de Carlos Eduardo para o lugar de Lucho resultou na etapa complementar, que começa com um cruzamento de Alex Sandro (48) para Jackson Martínez, cujo remate desviou ainda em Nuno André Coelho e a bola entrou fora do alcance de Eduardo.

O tento espevitou ainda mais os dragões, que ameaçaram em livre de Josué (50,) que Eduardo afastou com os punhos e depois foi Santos (57) a aliviar chapéu a Eduardo.

Era o melhor período do campeão e, no minuto imediato, Herrera, de cabeça, não teve centímetros suficientes para cabecear para baixo.

Um Sporting de Braga inofensivo ajudou ao serenar do FC Porto, que mandou mais e melhor e ficou ainda mais tranquilo aos 79, com o segundo de Jackson.

"O Campeão voltou", ouviu-se nos últimos minutos, com a equipa, agora, a sair de campo com o apoio das bancadas.

ALAN
"Mostrámos que somos uma grande equipa"
Atacante dos bracarenses sublinhou a exibição da equipa visitante, principalmente na primeira parte


Exibição: "Acho que fizemos uma boa primeira parte, jogamos em cima do FC Porto e criámos oportunidades. Na segunda parte, sofremos o golo logo a abrir. No entanto, lutámos até ao final mas não conseguimos marcar, parabéns ao FC Porto.

Segunda parte determinante: "Como disse, acho que sofrer um golo muito cedo prejudicou. Não sei se o segundo golo foi em falta ou não, mas o árbitro não assinalou e isso é que importa. Temos de continuar a trabalhar"

Estratégia para o jogo: "Estratégia é sempre a mesma, em qualquer campo, jogar o nosso futebol. Mostrámos mais uma vez que somos uma grande equipa. A primeira parte foi excelente da nossa parte, saímos daqui com a cabeça erguida, proporcionámos um bom espectáculo a quem assistiu"

JESUALDO FERREIRA
"FC Porto mereceu pela segunda parte"
Treinador dos arsenalistas sublinha a atitude na primeira parte e adianta que a equipa podia ter feito mais no segundo tempo


Exibição: "O jogo teve uma história diferente no início e no resto. Entrámos muito bem, criámos possibilidades de golo, perante um FC Porto intranquilo. Entrámos a pensar o jogo, concentrados. Na segunda parte, o início foi mau. Deixámos de pensar tanto. O FC Porto acabou por ganhar pelo que fez na segunda parte"

Segunda parte determinante: "O FC Porto foi mais robusto, acabou por chegar à vantagem por essa capacidade. Mereceu pela segunda parte. E depois perdemos, aqui ou ali, a confiança do primeiro tempo e a ligação que tivemos. Mas o que fica é a primeira parte, a nossa imagem. A segunda foi marcada pela entrada do FC Porto. Nós também entrámos bem na primeira, mas não marcámos"

Regresso ao Dragão: "Foi um regresso bom, apesar do resultado. Pelo que o Braga fez na primeira parte e porque tive a oportunidade de rever pessoas com quem trabalhei durante quatro anos"

O JOGO

brigada da relote

Liga Zon Sagres: FC Porto vence Sporting de Braga e recupera liderança

O FC Porto recebeu e venceu hoje o Sporting de Braga por 2-0, em jogo da 12.ª jornada da Liga de futebol, disputado no Dragão, recuperando assim a liderança da prova.

Aproveitando o deslize da véspera do Benfica (2-2) com o Arouca, os "dragões" acabaram com uma série de três jogos sem vencer - na qual perderam vantagem de cinco pontos para "águias" e "leões" - com golos de Jackson Martinez (48 e 79), que "valem" os mesmos 27 pontos da equipa de Jorge Jesus.

No entanto, ganhando no domingo na visita ao Gil Vicente, o Sporting ficará isolado no comando, com dois pontos de avanço para os rivais. Pouco ousado, o Braga nada fez para merecer outra sorte e é oitavo com 15 pontos.

Depois dos lenços brancos e da atitude agressiva dos adeptos perante o grupo de trabalho após a derrota em Coimbra, o jogo era de alto risco e sem margem de erro para o tricampeão, mas nem o tónico "encarnado" parecia funcionar.

A tolerância dos adeptos durou escassos três minutos, altura em que Pardo criou a primeira (e quase única) oportunidade do Braga - desvio de Danilo para canto -, numa entrada mais afoita e objetiva dos visitantes.

Os assobios, junto com o notório medo de errar, levaram os portistas a acumularem passes falhados: uma equipa sobre brasas, completamente perdida e sem ideias, capacidade ou um rasgo para acalentar esperanças de sequer criar perigo no último terço do terreno.

O futebol lento, previsível e intranquilo era facilmente anulado pelos "arsenalistas" que não viam perigo nos flancos - Varela e Josué inócuos, tal como os laterais Danilo e Alex Sandro - e iam tentando aproveitar o desassossego contrário, mas sem grande convicção, parecendo mais preocupados em destruir do que o inverso.

Em toda a primeira parte, apenas por uma vez o golo esteve à vista, com Josué (34), no coração da área, a fugir a um contrário e disparar, para uma grande defesa de Eduardo, para canto.

A entrada de Carlos Eduardo para o lugar de Lucho resultou na etapa complementar, que começa com um cruzamento de Alex Sandro (48) para Jackson Martínez, cujo remate desviou ainda em Nuno André Coelho e a bola entrou fora do alcance de Eduardo.

O tento espevitou ainda mais os "dragões", que ameaçaram em livre de Josué (50,) que Eduardo afastou com os punhos e depois foi Santos (57) a aliviar "chapéu" a Eduardo.

Era o melhor período do campeão e, no minuto imediato, Herrera, de cabeça, não teve centímetros suficientes para cabecear para baixo.

Um Sporting de Braga inofensivo ajudou ao serenar do FC Porto, que mandou mais e melhor e ficou ainda mais tranquilo aos 79, com o segundo de Jackson.

"O Campeão voltou", ouviu-se nos últimos minutos, com a equipa, agora, a sair de campo com o apoio das bancadas.

Jesualdo Ferreira: «Viemos cá para discutir o jogo e o resultado»

Declarações de Jesualdo Ferreira, treinador do Sporting de Braga, após a derrota frente ao FC Porto, em jogo da 12.ª jornada da Liga de futebol.

"O FC Porto foi mais robusto na segunda parte, mais forte e capaz do que nós. Mereceu ganhar pelo que fez na segunda parte, não na primeira.

Viemos cá para discutir o jogo e o resultado. Entramos muito bem no jogo. A história da participação do Braga ficou escrita na forma como entramos, muito bem. Muito tempo em cima. Com a equipa junta e coesa, com passes muito curtos próximos que permitiam controlar nas saídas em pressão do FC Porto. Criamos-lhes problemas.

A forma como o FC Porto entrou na segunda parte, mais eficaz, com um golo em dois minutos, foi decisiva. O Braga teve algumas ocasiões, criou problemas, mas não marcou.

Discutimos o jogo e o resultado. Os golos deram tranquilidade, serenidade ao FC Porto e retiraram-na à nossa equipa.

(Oitavo lugar) Não é classificação de acordo com a história, valor da equipa e o que ela tem produzido, a forma como temos jogado. A forma como estes jogadores trabalham no dia-a-dia. Em conjunto, vamos, a curto prazo, fazer render os pontos necessários. Para que a classificação se altere e os jogadores tenham de novo mais confiança".

LUSA

brigada da relote

Jackson bisa e leva FC Porto de novo às vitórias
FC Porto iguala Benfica no primeiro lugar. Em caso de vitória em Barcelos, Sporting pode isolar-se no comando da I Liga


O FC Porto regressou este sábado às vitórias ao bater o Sporting de Braga por 2-0, no 12º jogo da I Liga, e pondo fim a um jejum de seis encontros consecutivos sem vencer.

Jackson não só deu a vitória à equipa da Invicta, como ficou a 'morder os calcanhares' ao compatriota do Sporting, Fredy Montero, somando agora 10 golos.

O FC Porto só se encontrou na segunda parte. E a mudança foi radical, passando de uma equipa que ficou a ver jogar o SC Braga na primeira parte, para um domínio total, que deixou os minhotos em 'palpos de aranha'. A vitória acaba por ser justa para aquilo que os dragões produziram em 45 minutos.

Os bracarenses, ainda que mais dominadores nos primeiros 45 minutos, beneficiaram bastante da ansiedade dos azuis e brancos. A equipa de Paulo Fonseca errou demasiados passes e apenas por uma vez chegou à baliza de Eduardo, num remate forte de Josué.  A formação orientada por Jesualdo Ferreira apresentou-se organizada, mas faltou profundidade ofensiva. O último passe raras vezes apareceu e foi aí que os minhotos pecaram.

Após o intervalo, o FC Porto entrou com garra. O golo de Jackson Martinez, logo aos 47 minutos, contribui para que os dragões aguentassem esse ritmo até ao final do encontro. E se na primeira parte escassearam as ocasiões, na segunda foi uma 'chuva' de oportunidades, em muito concedidas por um SC Braga que não se encontrou mais.

A 10 minutos do fim, o colombiano encerrou este capítulo. Melhor do que a defesa bracarense e melhor do que Eduardo, em noite, ainda assim, de boas defesas, Jackson apontou o segundo do jogo e está agora a um golo de Montero.

Com esta vitória, o FC Porto 'apanha' o Benfica no segundo lugar. Só amanhã, domingo, se saberá como fica o topo da classificação, depois do jogo entre o Gil Vicente e o Sporting, que na semana passada chegou ao primeiro lugar do campeonato.

«Fizemos tudo para surpreender o FC Porto»
O médio brasileiro dos arsenalistas asseverou que o Braga mostrou ser «uma boa equipa» no Dragão


Alan mostrou-se triste com o desaire do Braga na visita ao Dragão, mas não deixou de enaltecer a postura da equipa comandada por Jesualdo Ferreira.

«Ficámos em cima deles na primeira parte, fizemos um bom jogo. Tudo ficou mais difícil no segundo tempo, com aquele golo ao primeiro minuto. Corremos atrás, mesmo depois daquele golo. Mas tudo ficou mais difícil e o FC Porto acabou por confirmar a vitória», afirmou o veterano médio brasileiro no flash-interview da SportTV.

«Fizemos tudo para surpreender o Porto. Perdemos, mas mostrámos que somos uma boa equipa», sentenciou.

«A sorte também não nos tem acompanhado»
O treinador do Braga confessou ter sido «especial» voltar ao Dragão


Jesualdo Ferreira não escondeu o seu desalento pelo facto do Braga não ter sido capaz de manter a forte réplica da primeira parte do jogo contra o FC Porto, ao claudicar e sofrer dois golos no segundo tempo que ditaram a derrota dos arsenalistas.

«Entrámos muito bem no jogo e a história ficou escrita pela forma como entrámos na primeira parte e estivemos por cima durante muito tempo, depois o FC Porto entra bem na segunda parte mas consegue ser eficaz. O FC Porto deixou de estar intranquilo depois de fazer o golo. Viemos discutir o jogo, ao intervalo estava 0-0 com ligeira vantagem para o Braga. Na segunda isso inverteu-se. O FC Porto foi mais robusto, mais forte que nós na segunda parte. O FC Porto mereceu vencer pelo que fez na segunda parte, não na primeira parte», declarou.

Todavia, o treinador da equipa minhota considerou que os seus jogadores estão a subir de rendimento: «Foi fácil perceber que durante a primeira parte o Sp. Braga foi capaz de discutir o jogo, foi uma primeira parte equilibrada. Isso demonstra a melhoria da equipa. É notório que a equipa está muito mais confiante. A sorte também não nos tem acompanhado. Não é uma classificação de acordo com a história do Sp. Braga e de acordo com o que a equipa tem produzido».

Jesualdo Ferreira não deixou, porém, de lamentar a falta de concentração no regresso do intervalo. «Os jogadores têm consciência que os primeiro golo não devia ter acontecido. Sabíamos que os primeiros minutos da segunda parte eram importantes. O arrastar do 0-0 seria essencial para nós», frisou.

A terminar, o treinador bracarense confessou ter sido «especial» voltar a um estádio que bem conhece e onde conquistou três campeonatos. «Claro que foi especial para mim. Gostei de estar no Dragão. Foi estar em outro banco, não aquele a que estava habituado, mas foi bom para rever algumas pessoas de quem gosto muito», concluiu.

SAPO DESPORTO

brigada da relote

#9
FC Porto-Sp. Braga, 2-0 (resultado final)
Dois golos de Jackson Martínez valeram o regresso às vitórias, e ao primeiro lugar da Liga


O FC Porto regressou este sábado às vitórias, depois de dois empates e uma derrota nos últimos três jogos: a formação azul e branca venceu por 2-0, graças a dois golos de Jackson Martínez, um no início da segunda parte e outro já perto do fim, aos 79 minutos.

O jogo do FC Porto esteve porém muito longe de ser perfeito. A primeira parte foi aliás muito fraca e provocou muitos assobios dos adeptos no Dragão. Ao intervalo, Paulo Fonseca trocou Lucho por Carlos Eduardo e a equipa respondeu muito bem na segunda parte.

Começou por fazê-lo graças a um golo de Jackson Martínez aos 48 minutos, num remate de pé esquerdo, que tranquilizou a equipa. A partir daí o FC Porto transformou-se e empurrou o Sp. Braga para a retaguarda. Tanto insistiu que fez o segundo, outra vez por Jackson, desta feita de cabeça a responder a um cruzamento de Varela.

Com este triunfo, o FC Porto regressou ao primeiro lugar, com os mesmos pontos do Benfica mas vantagem na diferença entre golos marcados e sofridos: pelo menos até ao fim do jogo do Sporting neste domingo, em Barcelos, com o Gil Vicente, o campeão está de volta ao primeiro lugar.

FC Porto-Sp. Braga, 2-0 (crónica)
A salvação no instinto de Jackson e nas páginas de Tolkien


Libertação, alívio, sopro de vida e perseverança. Jackson, o salvador, a resgatar o tricampeão com dois golos no segundo tempo e a inundar de esperança e clamor o fundo de um poço frio e sem saída aparente. Em 45 minutos tudo mudou neste FC Porto.

Um case study à medida dos mais ilustres pensadores.

No imaginário de J.R.R. Tolkien, o dragão do primeiro tempo seria um animal agrilhoado, medroso, assustado, com rouquidão no lugar do fogo. Passes errados de forma ridícula, pernas titubeantes, lapsos primários e grotescos, o fracasso anunciado a letras gordas.

Os guerreiros, do Minho, e as suas espadas bem ensaiadas surgiram firmes nos propósitos e pouco impressionados com o teórico poder do oponente. Mais pequenos, sim, como os Hobbit da Terra Média, mas com pés deformados e gigantescos, capazes de calcar todas as investidas do Porto.

O primeiro remate à baliza de Eduardo, veja-se bem, surgiu aos 34 minutos (!), por Josué.

Sem pré-aviso, porém, tudo mudou no segundo tempo. Apetece dizer que o dragão foi engasgado, quase a sufocar, para o intervalo e alguém o salvou. Talvez através da famosa manobra de Heimlich.

Não foi só a troca de Lucho (lesionado) por Carlos Eduardo (atenção ao menino). Foi o adiantamento de Herrera, a solidez de Defour, a aproximação das linhas, o controlo emocional e, naturalmente, o primeiro golo de Jackson.

O 1-0, logo no terceiro minuto da etapa complementar, sossegou os tormentos do FC Porto. Todos os problemas anteriores, toda a angústia e medos, extinguiram-se naquele pontapé de pé esquerdo, naquela bola a beijar as redes e no abraço entre equipa e bancadas.

Por falar em abraço, vejam as imagens da celebração no banco do FC Porto deste mesmo golo. Ilustra, na perfeição, a tal libertação e alívio de que falamos logo no arranque da crónica.

Tudo fez sentido para o FC Porto após o descanso, mas antes as deficiências foram inversamente proporcionais. A equipa não teve cérebro nem sentido comum. Foi doloroso, de resto, pressentir o pânico em cada receção, em cada passe, em cada transição atabalhoada.

O Sp. Braga, devidamente alicerçado nas ideias convencionais de Jesualdo, concentrava homens no centro e cortava as frágeis conexões entre os elos dos dragões. Depois, cada saída para o ataque era um aceno de coreografia e agilidade.

Sondou o golo, Pardo andou lá perto, e no tempo de descanso merecia estar em vantagem. Até aí, o FC Porto batera com a cabeça insistentemente contra uma parede. Ultrapassá-la, convenhamos, era uma impossibilidade metafísica.

O golo de Jackson devolveu lucidez aos azuis e brancos, a parede manteve-se no mesmo lugar, mas a bola passou a torneá-la. Os flancos passaram a ser explorados, Varela subiu muito também, e o segundo golo surgiu quase como uma conclusão épica desta epopeia de renascimento.

Seria, porventura, insensato da parte de Paulo Fonseca achar que tudo está bem no FC Porto. Não está. Os pecados de sempre voltaram a assombrar a equipa. A diferença esteve nos dados adquiridos ao longo do jogo. A partir deles, o técnico pode refletir, mudar e melhorar.

Se, por outra, preferir acreditar que o resultado frente ao Sp. Braga é tudo o que conta, então é bem provável que nas próximas semanas voltemos atrás. Ao mesmo.

E aí, o pé de um Hobbit qualquer é bem capaz de esmagar o dragão. Basta ler com atenção a obra maior de Tolkien para sabê-lo.

FC Porto-Sp. Braga, 2-0 (destaques)
Jackson na festa de Carlos Eduardo

A figura: Jackson Martínez

Difícil imaginar o FC Porto a balanças as redes sem o colombiano. Não está no seu melhor momento, isso é reconhecido, mas a confiança e a qualidade com bola são essenciais num dragão por vezes hesitante. Para além disso, decide. E nem precisou de múltiplas ocasiões para o fazer neste sábado. No primeiro remate à baliza, o golo. Viria a bisar num lance aéreo, ganhando uma vez mais a Nuno André Coelho. O defesa queixou-se de falta. De qualquer forma, um bis para afastar o cenário de crise.

O momento: um pontapé na incerteza
Minuto 49.
Após uma etapa inicial irregular, o FC Porto volta com outro pendor ofensivo, explorando com insistência o seu flanco esquerdo. Resultado imediato: num cruzamento atrasado de Alex Sandro, com Aderlan Santos fora da posição, Jackson percebe o companheiro de equipa e recua para receber a bola. Um toque para o lado, mais lesto que Nuno André Coelho, e o remate violento a beneficiar de um desvio no central para bater Eduardo. Festa tremenda no Dragão, longo abraço no banco de suplentes do FC Porto. Muito mais que um golo.

Outros destaques:

Carlos Eduardo

Lucho González terá apresentado problemas físicos, na reta final de uma primeira parte pouco entusiasmante. Uma vez mais, a sua colocação no terreno de jogo levanta dúvidas. Paulo Fonseca lançou Carlos Eduardo na etapa complementar e o jovem brasileiro reinventou o futebol portista, com disponibilidade física, capacidade técnica e personalidade. Libertou Herrera para funções mais ofensivas e deixou indicações interessantes para o futuro. Para o presente, aliás.

Silvestre Varela
Mais um rosto com evidente crescimento na etapa complementar. Parecia outro, aliás. Aproveitou a tentativa de resposta do Sp. Braga, após o primeiro golo do FC Porto, para criar desequilíbrios. Mais eficaz quando parte do flanco esquerdo, o seu predileto. Serviu Jackson Martínez para o 2-0.

Steven Defour
Enorme segunda parte. Face à ausência de Fernando e com Herrera ainda a estudar o processo da equipa, Defour assumiu a responsabilidade e encheu o meio-campo. Não parece talhado para assumir as transições, seja em passe ou em velocidade. Cresceu quando ficou como único pivôt à frente da dupla de centrais. Aliás, o meio-campo funciona melhor assim. Sobram dúvidas quanto a isso?

Hector Herrera
Perdido como duplo pivot, sem capacidade para perceber o seu espaço na equipa. Um corpo estranho num FC Porto hesitante. Com a saída de Lucho, Paulo Fonseca desfez o triângulo invertido. Defour cresceu na posição de Fernando, Carlos Eduardo encantou e Herrerra pareceu bem mais confortável com a liberdade de movimentos. Gosta de aparecer, de fugir à posição.

Eduardo
Contas feitas, acaba por sair do Estádio do Dragão com nota positiva. Bem nos cruzamentos, durante a etapa inicial, e uma excelente defesa a remate de Josué. O primeiro à baliza, aliás. Na etapa complementar, mais trabalho e algumas intervenções de bom nível. Sem culpas nos golos.

Felipe Pardo
Regressou ao onze de Jesualdo Ferreira e deu algumas dores de cabeça aos laterais do FC Porto. Lançou o primeiro aviso à baliza de Hélton e, numa mistura perigosa de capacidade física e velocidade, obrigou Danilo e Alex Sandro a atenção redobrada. Insuficiente, ainda assim.

Alan: «Perdemos mas mostrámos que somos boa equipa»
Extremo do Sp. Braga viu coisas positivas


Alan, extremo do Sp. Braga, na flash à SportTV após a derrota no Dragão:

«Ficámos em cima deles na primeira parte, fizemos um bom jogo. Tudo ficou mais difícil no segundo tempo, com aquele golo ao primeiro minuto»

«Fizemos tudo para surpreender o Porto. Perdemos, mas mostrámos que somos uma boa equipa»

«Corremos atrás, mesmo depois daquele golo. Mas tudo ficou mais difícil e o FC Porto acabou por confirmar a vitória»

Jesualdo Ferreira: «O início da segunda parte foi mau para nós»
Treinador diz que foi um regresso emotivo ao Dragão


Jesualdo Ferreira, treinador do Sp. Braga, em declarações à Sporttv no final da derrota (0-2) no Dragão com o FC Porto:

«Entrámos muito bem, o FC Porto estava mais intranquilo nessa altura, nós estávamos muito bem. Na segunda parte o início foi mau para nós.

Temos uma ideia clara de que podíamos ter sido mais forte na segunda parte, mas o FC Porto foi mais robusto e retirou vantagem dessa capacidade.

Nós fomos perdendo confiança ao longo do jogo e acima de tudo perdemos em toda a ligação no futebol que tínhamos tido na primeira parte. O FC Porto entrou bem na segunda parte e foi feliz porque marcou, ao contrário do que fizemos na primeira parte.

Foi um regresso emotivo ao Dragão, permitiu-me rever pessoas de quem gosto muito, que em outras alturas não pude rever mas hoje consegui fazê-lo e isso foi importante para mim.»

Jesualdo: «Estivemos muito tempo por cima no jogo»
FC Porto-Sp. Braga, 2-0 (reportagem)


Jesualdo Ferreira, treinador do Sp. Braga, mostrou-se resignado com a derrota no reduto do FC Porto. O técnico considera que a sua equipa foi superior na etapa inicial mas reconhece que os dragões justificaram a vitória na segunda metade do encontro:

«Entrámos muito bem no jogo e a história ficou escrita pela forma como entrámos na primeira parte e estivemos por cima durante muito tempo, depois o FC Porto entra bem na segunda parte mas consegue ser eficaz. Marcou em poucos minutos. O FC Porto deixou de estar intranquilo depois de fazer o golo, depois foi uma discussão de pormenores até o Porto faz o segundo e ficar mais sereno. Acho que o Sp. Braga justificou o que tem vindo a fazer na primeira parte. Viemos discutir o jogo, ao intervalo estava 0-0 com ligeira vantagem para o Braga. Na segunda isso inverteu-se. O FC Porto foi mais robusto, mais forte que nós na segunda parte. O FC Porto mereceu vencer pelo que fez na segunda parte, não na primeira parte.»

Sobre os últimos resultados do Sp. Braga: «Foi fácil perceber que durante a primeira parte o Sp. Braga foi capaz de discutir o jogo, foi uma primeira parte equilibrada. Isso demonstra a melhoria da equipa. Estando a perder, com quarenta minutos pela frente, a equipa foi menos equilibrada e menos coesa. É notório que a equipa está muito mais confiante. A sorte também não nos tem acompanhado. Não é uma classificação de acordo com a história do Sp. Braga e de acordo com o que a equipa tem produzido.»

O que precisa ainda de melhorar na equipa: «Os jogadores têm consciência que os primeiro golo não devia ter acontecido. Sabíamos que os primeiros minutos da segunda parte eram importantes. O arrastar do 0-0 seria essencial para nós. São aspetos como esses que teremos de melhorar em alguns jogadores.»

Sobre o regresso ao Estádio do Dragão: Claro que foi especial para mim. Gostei de estar no Dragão. Foi estar em outro banco, não aquele a que estava habituado, mas foi bom para rever algumas pessoas de quem gosto muito.»

MAIS FUTEBOL

brigada da relote

F. C. Porto volta às vitórias
Depois de três jornadas sem ganhar, o F. C. Porto voltou aos triunfos no campeonato, derrotando este sábado à noite o Braga, por 2-0, no Estádio do Dragão. Veja os lances do jogo


Dois golos de Jackson Martínez, ambos na segunda parte, garantiram o triunfo à equipa de Paulo Fonseca, que assim subiu ao primeiro lugar da Liga, em igualdade pontual com o Benfica, ficando agora à espera do que o Sporting faça em Barcelos.

Depois de uma primeira parte com pouca emoção, o avançado colombiano abriu o marcador, aos 47 minutos. O F. C. Porto subiu de rendimento no segundo tempo e Jackson fez o 2-0, de cabeça, aos 79 minutos, após cruzamento de Varela.

Os dragões aproveitaram, assim, o empate do Benfica com o Arouca e regressam ao topo da tabela, embora possam ser ultrapassados este domingo pelo Sporting, se os leões derrotarem o Gil Vicente.

JN

brigada da relote

Regresso às vitórias e à liderança da Liga
FC Porto vence Sp. Braga por 2-0
Portistas estiveram muito nervosos na primeira parte e só se soltaram após o descanso. Saída de Lucho ao intervalo (por lesão) foi providencial para a retoma


Um bis de Jackson Martínez, na segunda parte, garantiu o regresso do FC Porto às vitórias e à liderança da Liga. Um triunfo que afasta as nuvens negras que na última semana se tinham instalado no céu do Dragão e que permite ao treinador Paulo Fonseca retirar a cabeça do cepo.

O ambiente tenso que marcou os dias recentes do FC Porto fez-se notar claramente na primeira meia hora, durante a qual os seus jogadores pareciam estar a pisar brasas. Começaram mal, cometendo sucessivos erros defensivos, evidenciaram falta de definição na organização de jogo a meio-campo e foram inexistentes no ataque. O Sp. Braga tentou jogar com o estado de sítio em vigor no Dragão e teve, nesta fase, o seu melhor momento, com alguns lances de perigo junto à área de Helton.

A primeira jogada de 'decente' do FC Porto, e que culminou com o primeiro remate à baliza de Eduardo, aconteceu aos 34', numa altura em que nas bancadas já se tinham escutado alguns assobios de reprovação, mas não evitou que a primeira parte tivesse sido um exercício de paciência, para quem viu, e de mau futebol, para quem o jogou.

Na 2ª metade, o FC Porto reentrou sem Lucho (ficou no balneário lesionado, segundo informação oficial) mas com outra atitude.

A verdade é que Carlos Eduardo, a aposta de Fonseca, garantiu uma dinâmica que o argentino não tinha mostrado enquanto esteve em campo. Isso, alguns reposicionamentos (Josué e Varela trocaram de flanco com ganhos gerais) e a eficácia de Jackson Martínez (10 golos na Liga), explicam a retoma do FC Porto.

CM

brigada da relote

O tranquilo Jackson Martínez acalmou os nervos no Dragão
O colombiano fez os dois golos da vitória do FC Porto sobre o Sp. Braga. "Dragões" não venciam há três jornadas e, com este triunfo, alcançam o Benfica na frente da Liga


O FC Porto sobreviveu àqueles que foram provavelmente os seus piores 45 minutos de uma época que não tem sido marcada pelas boas exibições antes de aparecer Jackson Martínez para resolver o jogo com o Sporting de Braga no Estádio do Dragão e fazê-lo regressar aos triunfos (2-0), depois de três jogos sem vencer. Um resultado que Paulo Fonseca espera que dê tranquilidade à sua equipa, algo que lhe faltou até o colombiano inaugurar o marcador no início da segunda metade. O Sp. Braga foi mais competente do que o adversário na primeira etapa, mas não criou praticamente nenhum perigo durante os 90' para a baliza de Helton. Os "dragões", que chegaram a este encontro com apenas uma vitória nos seis jogos anteriores, fizeram por merecer o sucesso após o intervalo.

No recinto portista, que acolheu um minuto de silêncio em honra de Nelson Mandela, defrontaram-se dois clubes que queriam demonstrar que valem mais do que as posições que ocupavam quando iniciaram a 12.ª jornada (3.º e 8.º). Logo de entrada, percebeu-se que era o Sp. Braga que vinha de uma vitória depois de vários resultados negativos na Liga e o FC Porto que tinha acabado de perder uma invencibilidade que durava há anos.

Com um bloco muito compacto que dava pouco espaço ao adversário, os minhotos controlaram o jogo. Jesualdo Ferreira, saudado pelos adeptos portistas no seu regresso ao Dragão, montou uma equipa que arranjou maneira de parecer ter mais jogadores em campo e de dificultar as linhas de passe aos visitados. Pardo ocupou a vaga de Ruben Micael no "onze", mas foi Alan que preencheu a posição do médio-ofensivo português em campo.

Difícil foi perceber qual o tamanho da responsabilidade do Sp. Braga no jogo do campeão nacional, tão má foi a sua primeira parte. Os seus jogadores, protagonistas de inúmero passes errados e de vários equívocos, jogaram sobre brasas, com um medo paralisante de errar – como uma equipa em crise - , ao ponto de até o fiável Alex Sandro parecer ter as chuteiras trocadas. Notava-se a falta do suspenso Fernando, mas era mais do que isso. O primeiro remate da equipa surgiu aos 34', mas foi mesmo o mais perigoso de toda a primeira parte, com Eduardo a negar o golo a Josué.

Paulo Fonseca colmatou a lesão de Lucho chamando Carlos Eduardo ao intervalo, mas o que salvou a sua equipa foi a eficácia de Jackson, que do nada fez um golo (48') que alterou completamente os nervos e o comportamento da equipa. Acalmou-se, Defour e Varela "libertaram-se", começou a ganhar as segundas bolas e a levar o perigo à baliza de Eduardo. Entre os minutos 51 e 58, através de Josué, Jackson e Herrera, esteve perto de conseguir dobrar a vantagem em três ocasiões. O Sp. Braga já não ganhava todos os duelos, não tapava todos os buracos, nem conseguia jogar tanto no meio-campo portista. Fez menos do que o seu potencial.

E quando o FC Porto voltava a tentar adormecer o jogo, o que lhe custou caro noutras ocasiões, voltou a surgir Jackson para fazer o 2-0 (80'). O centro foi de Varela, mas o passe decisivo foi de Defour. Os "dragões" aproveitaram o deslize do Benfica. Kelvin, de quem o FC Porto precisou para bater o Sp. Braga na época passada no Dragão, teve finalmente oportunidade de jogar alguns minutos na Liga, e os aplausos voltaram ao Dragão.

POSITIVO/NEGATIVO
Jackson Martínez

+
Dizer que foi o abono de família do FC Porto neste jogo é pouco. Marcou dois golos apesar de voltar a ser notório que a equipa tem dificuldades em criar jogo para si. Chegou aos dez golos no campeonato (em 12 jogos) e aos 14 no conjunto de todas as competições.

Primeira parte do FC Porto

-
Falta de qualidade, falta de comunicação, falta de cabeça. A primeira parte do FC Porto teve isso tudo. A primeira jogada dos "dragões" com príncipio, meio e fim aconteceu somente aos 34'. Foi praticamente a única.

Segunda parte do Sp. Braga

-
Não criou perigo, mas controlou os primeiros 45 minutos. O golo de Jackson no arranque do segundo tempo mudou tudo e o Sp. Braga não foi capaz de responder à subida de nível do adversário.

SOL

brigada da relote

JESUALDO FERREIRA
"FC Porto ganhou bem"
Técnico arsenalista diz que a equipa perdeu confiança e ligação na segunda parte


O treinador do Sp. Braga, Jesualdo Ferreira, diz que a vitória do FC Porto (2-0) foi justa pelo que os dragões fizeram na segunda parte.

Na "flash interview" da Sporttv, Jesualdo Ferreira reconhece que a sua equipa até entrou "muito bem" aproveitando a intranquilidade dos dragões.

"Na primeira parte ainda fomos capazes de pensar o jogo, mas depois do golo deixámos de o fazer. Aliás, fomos perdendo confiança e a ligação", acrescentou.

Os arsenalistas continuam em crise de resultados.

RR

brigada da relote

FC Porto supera tensão e vence Sp. Braga
Segunda parte superior e bis de Jackson valeram triunfo ao campeão, que iguala o Benfica


Foram três jogos consecutivos sem vencer mas essa série ficou para trás neste sábado: o FC Porto recebeu e derrotou o Sporting de Braga por 2-0, no "jogo de cartaz" deste fim de semana, na I Liga. No regresso de Jesualdo Ferreira ao Estádio do Dragão, Jackson Martínez foi fundamental.

A primeira parte foi tensa e nervosa do lado caseiro. Uma tensão que era visível sobretudo na relação entre adeptos e jogadores: por vezes um portista tinha acabado de receber a bola e já ouvia assobios; e os diversos passes errados não ajudavam a acalmar o ambiente. Viu-se um Sp. Braga mais tranquilo e esclarecido na primeira meia hora mas nos últimos 15 minutos o FC Porto foi a equipa mais perigosa. Oportunidades de golo apenas duas, por Pardo e por Josué.

O panorama mudou substancialmente no segundo tempo. Com Carlos Eduardo no lugar de Lucho, o meio campo portista avançou e o FC Porto passou a tomar conta do jogo, inaugurando o marcador logo ao terceiro minuto, através de Jackson. A vantagem estava conseguida mas a superioridade local manteve-se e as oportunidades junto à baliza de Eduardo acumularam-se, com Jackson, Herrera e Carlos Eduardo a estarem perto de novo golo. Na maioria do tempo Helton limitava-se a ver o jogo, ao longe, e o domínio "azul" transformou-se no segundo golo no último quarto de hora, novamente por Jackson, de cabeça.

Regresso aos triunfos do FC Porto, que iguala o Benfica na classificação e para já divide com a liderança o rival. O Sp. Braga regressou às derrotas e não mereceu mais depois do intervalo - ainda reagiu após o 2-0 mas nem efetuou qualquer remate à baliza.

Equipas iniciais

FC Porto:

Helton
Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro
Herrera, Defour, Lucho (Carlos Eduardo)
Varela (Kelvin), Jackson, Josué (Licá)

Sp. Braga:
Eduardo
Baiano, Santos, Nuno André Coelho, Elderson
Alan (Salvador Agra), Mauro, Luíz Carlos (Custódio)
Pardo, Éder, Rafa (Hugo Vieira)

Golos: Jackson (47', 78')

RELVADO

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Porto vence Sporting de Braga

O FC Porto recebeu e venceu o Sporting de Braga por 2-0, em jogo da 12.ª jornada do Campeonato que se revelou muito difícil para os comandados por Paulo Fonseca, especialmente na primeira parte. No segundo tempo tudo mudou, e logo no início, marcado pela substituição de Lucho por Carlos Eduardo, que ajudou os dragões a virarem completamente o cariz e o rumo do encontro.

É sintomático o facto de só perto dos 20 minutos ter surgido o primeiro remate (inofensivo, porém) dos campeões em título, saído dos pés de Lucho, nesse que foi praticamente o único lance em que o argentino se destacou nesta partida. Nessa altura já os bracarenses, muito sólidos e objetivos tanto a defender como a atacar, tinham estado perto de calar as bancadas por diversas vezes, a primeira logo nos instantes iniciais. Liderado em campo por Luiz Carlos, Alan, Pardo e Rafa, o Braga suplantava claramente, nessa fase, os anfitriões e dispunha de várias oportunidades para fazer funcionar o marcador, perante um Porto atipicamente bloqueado, apático e sem soluções.

O apagadíssimo Lucho não regressou para a segunda parte, dando lugar a Carlos Eduardo, e a equipa portista mudou de cara, ganhou personalidade, engenho e descobriu o caminho para a baliza de Eduardo. Do lado contrário, os motores do Braga no primeiro tempo ficaram "sem gasolina" e a produção dos minhotos decaiu vertiginosamente. Só então apareceu o matador Jackson, que também tinha estado "ausente" do primeiro capitulo deste encontro. O colombiano do Porto deixou a sua marca aos 48' e 79' minutos e carimbou uma vitória que "matou dois coelhos de uma cajadada": interrompeu o ciclo negativo que ensombrou o Dragão nos ultimos jogos nacionais e europeus e atirou o Porto de novo para o topo da classificação do Campeonato, em igualdade pontual com o Benfica (27 pts). Ambas as equipas ficam agora à espera do resultado do jogo de domingo entre Gil Vicente e Sporting. Se saírem vencedores de Barcelos, os leões assumem a liderança da tabela classificativa.

Quanto ao Sporting de Braga, nova derrota (a sétima no Campeonato), oitava posição na tabela que poderá ser "roubada" por várias equipas amanhã, na conclusão da ronda, e muitas dores de cabeça para o treinador Jesualdo Ferreira.

RTP

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