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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 05/11

Started by JotaCC, 05 de November de 2013, 07:36

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JotaCC

Sócios divididos quanto à continuidade de Jesualdo Ferreira

As quatro derrotas consecutivas do Sp. Braga em jogos a contar para a I Liga vão deixando marcas nos arsenalistas e descontentamento entre os adeptos.
Se no final dos dois últimos jogos caseiros (Académica e Rio Ave) os lenços brancos se viram nas bancadas e se ouviram palavras de contestação no estádio, também não deixa de ser verdade que entre os associados e adeptos bracarenses as opiniões de dividem. Uns consideram que está na altura de António Salvador tomar uma atitude e fazer 'rolar cabeças'. Outros entendem que Jesualdo Ferreira ainda tem margem de manobra e trabalho para realizar em Braga.

O treinador regressou a Braga na presente temporada com um contrato por três épocas e, como tal, precisa de algum tempo para construir a equipa e para que esta consiga assimilar as suas ideias. Mas o que também não deixa de ser verdade é que há pechas evidentes na produção da equipa: a falta de acerto na finalização, o pouco jogo ofensivo produzido e a falta evidente de capacidade de reacção quando em desvantagem nos jogos.

No entanto, fica também no ar a sensação de que uma vitória trará ao plantel alguma tranquilidade que permitirá o enfrentar das situações negativas com outros argumentos.
O 'Correio do Minho' ouviu alguns sócios e adeptos arsenalistas e se uns querem mudanças, outros dão novas oportunidades a Jesualdo Ferreira.

CORREIO DO MINHO

JotaCC

Joseph Mendes reforça ataque

Está tudo muito bem encaminhado para Joseph Mendes assinar contrato de duração prolongada com o SC Braga.

Na época anterior, o ponta-de-lança, de origem francesa, jogou no Le Mans, marcando cinco golos, mas agora não entrou nos planos da equipa da Ligue 2 e foi autorizado a procurar clube.

Tudo indica que o futuro de Joseph Mendes passe mesmo pelo SC Braga, clube onde, nos últimos dias, esteve a treinar-se à experiência.

De acordo com fonte da SAD bracarense, deixou excelentes indicações a ponto de ser convidado a acertar vinculo. Os minhotos estão à procura de referências para o ataque e, apesar de ter apenas 22 anos, o que lhe permite rodar na equipa B, é admissível que o goleador francês também venha a integrar os planos de Jesualdo Ferreira nos jogos da Liga.

A BOLA

JotaCC

Jesualdo intocável no projeto
SALVADOR DEIXOU TUDO EM PRATOS LIMPOS

Fica! Nem a quarta derrota consecutiva no campeonato fez abalar a confiança em Jesualdo Ferreira. Mal terminou a partida com o Rio Ave, António Salvador dirigiu-se ao balneário e disse em voz alta, perante toda a estrutura do futebol profissional, que o lugar do treinador não está em causa. Os jogadores foram os primeiros a ouvir o voto de confiança do presidente que, pouco depois, se reuniu, ainda em pleno Axa, com os restantes administradores da SAD.

Ao que Record apurou, do encontro voltou a sair total confiança nas capacidades do treinador em dar a volta aos maus resultados e outra ideia comum:cabe a dirigentes, equipa técnica e jogadores, em conjunto, inverter a tendência de derrotas. Só com a união de todos é possível voltar a somar vitórias, foi vincado.

Este foi o terceiro voto de confiança dado por António Salvador a Jesualdo Ferreira. O primeiro tinha sido concedido no início do mês de outubro, após a pesada derrota averbada no terreno do Nacional da Madeira. Nessa altura, e sem avisar ninguém, o presidente foi ao balneário na hora marcada para iniciar o treino e exigiu maior responsabilidades aos jogadores. Depois, e face à derrota com a Académica, Salvador aproveitou o anúncio da recandidatura para reforçar a sua convicção.

A esse propósito, é já no sábado a AG eleitoral onde, certamente, os associados vão pedir explicações ao líder sobre o momento da equipa. Os lenços brancos foram agitados com veemência no Axa. No camarote, ao lado de Salvador, esteve Ricardo Rio, recém-eleito presidente da autarquia da Cidade dos Arcebispos.

RECORD

JotaCC

SALVADOR AMEAÇA JOGAR COM OS JUNIORES
EXIGE REAÇÃO DOS JOGADORES>>Reunião no balneário após a derrota com o Rio Ave, revelada ontem por O JOGO, serviu para o presidente reforçar a confiança em Jesualdo Ferreira e deixar um aviso aos atletas: se não melhorarem o rendimento, as consequências poderão ser graves



A derrota (0-1) com o Rio Ave, no domingo, acentuou o cenário de crise no Braga, mas a confiança de António Salvador no trabalho de Jesualdo Ferreira mantém-se inabalável. Pelo menos por enquanto. Na ressaca do quarto desaire consecutivo no campeonato, os jogadores foram os principais visados pelo presidente na reunião realizada no balneário logo após o encontro, da qual O JOGO deu conta na edição de ontem. Além de vincar que o treinador iria continuar, o líder da SAD arsenalista deixou um sério aviso aos atletas, recorrendo a palavras duras: se não começarem a render mais nas próximas semanas, as consequências poderão ser graves. Salvador chegou mesmo a ameaçar que lhes abriria a porta da saída e que recorreria aos juniores se não visse esse desejo concretizado.

A reação de António Salvador, ainda a quente, e num tom que não deixou dúvidas a ninguém, surpreendeu o grupo. O desfecho do jogo com o Rio Ave não foi o que todos desejavam, mas a maioria dos jogadores acredita que a derrota não foi consequência de falta de atitude; foi apenas o resultado da maior eficácia dos vila-condenses, que marcaram num dos poucos disparos que realizaram à baliza de Eduardo, depois de terem passado a maior parte do tempo mais preocupados em evitar que Éder, Alan e companhia fizessem golos.

Protegido por um contrato válido até 2016, Jesualdo Ferreira tem sido o alvo da maior parte das críticas dos adeptos. O treinador viu lenços brancos nos últimos dois jogos em casa (Académica e Rio Ave) e até esteve na base de uma petição pública com o objetivo de o destituir. No entanto, António Salvador fez sempre questão de lhe transmitir confiança. Primeiro publicamente, logo após a receção à Académica, depois internamente, aos jogadores. Depois de tudo o que aconteceu, António Salvador conta com uma reação da equipa já no fim de semana, na deslocação a Olhão para a Taça de Portugal. O jogo é visto como crucial para romper com a crise espoletada nas últimas semanas e pode funcionar como um balão de oxigénio para as três jornadas seguintes do campeonato, nas quais os arsenalistas terão de jogar com Benfica (fora), Olhanense (casa) e FC Porto (fora).



Fernando Couto perde o lugar no banco


A época de 2013/14 ficou marcada por uma série de mudanças que começaram nos gabinetes do AXA e se estenderam ao banco de suplentes. Outrora braço-direito de José Peseiro, aconselhado por António Salvador como homem da casa, Fernando Couto viu-se relegado para um plano secundário com a chegada de Jesualdo Ferreira. O treinador mudou-se para Braga com um grupo de homens que lhe merecem máxima confiança e, por isso, tem sido Rui Almeida a desempenhar o papel de número 2 no banco. Couto, recorde-se, esteve para abandonar o clube juntamente com Peseiro, no final da última temporada, ficando livre para iniciar uma carreira como treinador principal. Contudo, acabou por permanecer ligado aos arsenalistas.



Presidente inverteu a tendência inicial

Pouco tempo depois de ter assumido a presidência do Braga, em 2003, António Salvador dispensou o espanhol Fernando Castro Santos e contratou Jesualdo Ferreira. O sucesso do professor fixou-o no clube até 2006, mas após a sua saída houve um ciclo de grande inconstância no banco arsenalista. Nos dois anos seguintes passaram pelo Braga quatro treinadores: Carlos Carvalhal, Rogério Gonçalves, Jorge Costa e Manuel Machado, o último a sair do AXA com a época em curso, isto em 2008 – foi substituído pelo interino António Caldas. Desde aí, Salvador nunca mais aplicou a chicotada psicológica a meio da época, ficando até ao fim Jorge Jesus (2008/09), Domingos Paciência (2009/10 e 2010/11), Leonardo Jardim (2011/12) e José Peseiro (2012/13).



Uma equipa nova e com constantes modificações
Jesualdo Ferreira tenta montar um onze com nove caras diferentes em relação aquele que mais minutos teve na temporada passada, mas o entra e sai interminável de jogadores cria dificuldades à assimilação de ideias e rotinas não é significativa

A decisão de António Salvador colocar um ponto final num ciclo iniciado em 2009/10, com Domingos Paciência, criou um problema para Jesualdo Ferreira. O treinador viu-se na obrigatoriedade de montar uma equipa praticamente nova – nenhum dos antecessores enfrentou um cenário tão exigente –, uma vez que apenas dois dos elementos mais utilizados na época passada resistiram à reconstrução: Alan e Éder. Todos os outros ou tiveram menos oportunidades com José Peseiro (Baiano, Nuno André Coelho e Rúben Micael), ou foram tardiamente promovidos da equipa B (Aderlan Santos e Mauro) ou simplesmente foram contratados durante o defeso (Eduardo, Luiz Carlos e Felipe Pardo).


A solidificação de um onze base ainda tem sido, contudo, mais complicada do que o esperado por Jesualdo Ferreira. Por lesões, castigos ou insatisfação com o rendimento dos jogadores, o treinador ainda não foi capaz de repetir uma equipa desde que arrancou o campeonato. Por norma, faz uma média de três alterações a cada jornada, sendo que foi na visita a Barcelos, onde os bracarenses perderam (10) com o Gil Vicente, na ressaca da eliminação precoce da Liga Europa, que mexeu menos: apenas trocou Rúben Micael por Luís Silva. Em contraponto, nas últimas quatro rondas (Sporting, Nacional, Académica e Rio Ave), que resultaram em outras tantas derrotas, modificou sempre quatro ou mais unidades.

De forma a encontrar algum tipo de sintonia entre os jogadores, o Professor realizou várias experiências. As primeiras surgiram ainda na pré-temporada, que até terminou sem derrotas para o Braga, com a tentativa fracassada de desviar Alan para uma posição mais interior no terreno, juntando-o a Rúben Micael na missão de pensar todo o futebol ofensivo da equipa. Na primeira jornada do campeonato, porém, acabou por ser Luiz Carlos quem desempenhou esse papel. A verdade é que colmatar as saídas de Hugo Viana e Mossoró tem sido uma verdadeira dor de cabeça e até levou o treinador a mudar o figurino do triângulo do meio-campo de 1x2 para 2x1. As derrotas com Sporting e Nacional, porém, levaram Jesualdo Ferreira a recuar e a regressar à ideia e aos protagonistas com que arrancou a I Liga. Será que o esquema resistirá até final da competição? Uma das diferenças, ainda do ponto de vista estatístico, que pode estabelecer-se entre o atual Braga e o da temporada passada reside no número de faltas cometidas.
A equipa de Jesualdo Ferreira, ao cabo de nove jornadas no campeonato, apresenta uma média de faltas cometidas por jogo inferior à que foi registada.


Jesualdo vive o segundo maior jejum da carreira

As quatro derrotas consecutivas do Braga representam a segunda pior série de Jesualdo Ferreira no escalão principal do futebol português. O máximo negativo aconteceu na época de estreia, em 1984/85, então ao serviço da Académica. No comando dos estudantes, o professor até arrancou com uma vitória (3-0 em Penafiel), mas depois averbou seis derrotas seguidas: com Sporting, Belenenses, Vizela, Braga, FC Porto e Rio Ave. Este ciclo acabou mesmo por ditar a sua saída do clube de Coimbra, onde foi substituído por Vítor Manuel. Desde então, somou algumas séries de três derrotas seguidas, mas só agora, na temporada que marcou o seu regresso ao Braga, foi para além disso, ao ser batido por Sporting, Nacional, Académica e Rio Ave.



Mais tiros ao lado...
Equipa atual rematou mais do que a de Peseiro, mas só 34% das vezes à baliza

À luz das estatísticas, o problema para a falta de golos do Braga de Jesualdo Ferreira passa por uma afinação na pontaria. A equipa até apresenta uma média de remates por jogo superior à da antecessora (17,9 contra 14,5), orientada por José Peseiro, mas apenas 34 por cento dos disparos efetuados nas primeiras nove jornadas tomaram a direção da baliza dos adversários (na anterior foram 43 por cento). No reverso da medalha, a diferença entre o Braga versão Jesualdo e versão Peseiro não é tão vincada. Em ambos os casos só permitiram uma média de 11 remates por jogo, dos quais apenas quatro tiveram a direção da baliza.



... e menos faltas
Até agora, os arsenalistas fizeram, em média, 11,78 faltas por jornada, ao passo que, em2012/13, a média final foi de 14,03.
A diferença é curta, mas trata-se de um facto indesmentível, que pode indiciar ser esta equipa mais "macia" do que a anterior.



PIOR SÉRIE EM 20 ANOS

O Braga perdeu os últimos três jogos que disputou em casa para o campeonato (Sporting, Académica e Rio Ave). Para se encontrar um registo pior é preciso recuar até 1992/93, época em que os arsenalistas averbaram cinco derrotas seguidas em casa: frente a Gil Vicente, Farense, Benfica, FC Porto e Vitória de Guimarães.



EQUIPA REGRESSA HOJE

Depois de um dia de folga, que se seguiu à derrota com o Rio Ave, o Braga volta esta manhã (10h00) ao trabalho. O treino vai decorrer, como habitualmente, à porta fechada e marcará o arranque da preparação do jogo da IV Eliminatória da Taça de Portugal, que está agendado para domingo (17h00), no terreno do Olhanense.



CICLO DE CAJUDA IGUALADO

Desde 1999/2000 que o Braga não somava quatro derrotas consecutivas no campeonato. Frente ao Rio Ave, no domingo, a equipa de Jesualdo Ferreira procurava não repetir o registo da formação então treinada por Manuel Cajuda, mas tal não se verificou. Nessa época, o Braga terminou a Liga no mesmo lugar em que está agora: nono.


O JOGO

JotaCC

SALVADOR SEGURA JESUALDO
BRAGA - Presidente foi ao balneário, absolveu o treinador e exigiu aos jogadores reação nos próximos jogos

O BRAGA não perdia quatro jogos seguidos desde março de 2000, com Manuel Cajuda aos comandos. Ao próprio Jesualdo Ferreira nunca lhe tinha sucedido tamanha desfeita, nem mesmo nos tempos do Alverca, onde sofreu 15 derrotas, no campeonato de 2000/ 01. Uma sucessão de impiedosos recordes que não põe em causa o lugar do treinador. O professor tem o apoio do presidente.

Após a derrota com o Rio Ave, a quinta em nove jornadas da Liga, que atirou o Braga para o nono lugar, António Salvador desceu das tribunas do Estádio AXA e foi direitinho aos balneários. Levava a desilusão estampada na cara. Encontrou um ambiente de desânimo. Cumprimentou Jesualdo e pôs- se imediatamente ao lado do treinador. Um gesto que logo representou um sinal claro para todo o balneário: Salvador absolveu Jesualdo dos maus resultados e, pela enésima vez, exigiu aos jogadores que retomem o caminho das vitórias e recuperem terreno.

Recuperar é como quem diz, porque 15 pontos estão já definitivamente perdidos, 12 deles com três derrotas em casa, uma anomalia estatística que a equipa minhota terá de inverter nos próximos tempos. E o calendário não é o melhor...
Se o próximo jogo, para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, levará o Braga ao campo do Olhanense (no próximo domingo), a retoma do campeonato – após paragem de 13 dias (para realização do play-off de acesso ao Mundial 2014) – reserva as deslocações mais temidas na liga portuguesa: ao Estádio da Luz, para o jogo com o Benfica, na 10.ª jornada; e ao Estádio do Dragão, para desafio com o F.C. Porto, na 12.ª ronda.
Então se verá do que o Braga será capaz e se Jesualdo sobreviverá à crescente contestação dos adeptos.

JN

JotaCC

Salvador segura Jesualdo apesar da contestação
Apesar das quatro derrotas consecutivas no campeonato, António Salvador, presidente do Sporting de Braga, vai segurar Jesualdo Ferreira no comando técnico dos minhotos.

A principal razão da decisão do líder do clube dos arcebispos tem que ver com a componente financeira, pois Jesualdo assinou por três e não é propriamente um treinador barato. Caso fosse demitido, o treinador teria de ser ressarcido com uma verba avultada que Salvador quer evitar largar.
Por outro lado, Jesualdo é visto como o homem certo para reconstruir uma equipa que está em fim de ciclo e que procura ganhar automatismos quer de jogo quer de cultura ganhadora.
O encontro do próximo fim de semana com o Olhanense, em Olhão, para a Taça de Portugal, pode ser decisivo para o futuro de Jesualdo, que, sabe, tem ainda a confiança do presidente. Porém, uma eliminação da Taça de Portugal poderá levar Salvador a fazer contas antes da ida à Luz.


O caso

O golão de Tarantini – jogador que se calhar devia ser olhado de outra forma – significou a quarta derrota seguida do Braga. Faltam jogadores nos três sectores para a equipa de Jesualdo ter outras aspirações, porque o melhor é o velho Alan.

DN

brigada da relote

Jesualdo Ferreira está seguro; os jogadores é que não

Quarta derrota consecutiva na Liga, segundo jogo em que os adeptos do SC Braga se despedem de Jesualdo Ferreira com lenços brancos, parecendo estimular a ideia de que a solução será despedir o técnico.

A Administração da SAD bracarense pensa de maneira diferente e também não subscreve a petição pública posta a circular na Internet, há uma semana, exigindo a saída do professor. Saem mais depressa cinco ou seis jogadores do que o treinador foi a mensagem que ficou depois da última visita de António Salvador ao balneário dos guerreiros.

Tudo aconteceu no final do jogo com o Rio Ave. O presidente do SC Braga desceu do camarote ao piso -4 e pôs a equipa em sentido. Num tom muitíssimo mais ríspido do que o utilizado após a goleada sofrida na Madeira, António Salvador exigiu reação imediata dos futebolistas, salvaguardando em absoluto a posição de Jesualdo Ferreira.

A menos de dois meses da reabertura do mercado de transferências, avizinha-se autêntica varridela na pedreira. É só puxar a fita atrás: por muito menos, uma dezena de futebolistas foi corrida a meio da segunda época do consulado de Domingos Paciência; no reinado de Leonardo Jardim, também meia dúzia recebeu guia de marcha...

A BOLA

brigada da relote

Os jogos que se seguem: Olhanense (Taça), Benfica, Olhanense e FC Porto

Novembro começou da pior maneira para o SC Braga e os jogos que se seguem no calendário arsenalista fazem prever um mês anormalmente escaldante. Aliás, o primeiro jogo de dezembro também é dos que inspiram mil cuidados.

E com a equipa a revelar inesperadas dificuldades para se libertar da pressão envolvente (os adeptos têm-se mostrado especialmente exigentes e duríssimos nas manifestações de desagrado), Jesualdo Ferreira terá de aplicar verdadeiro tratamento de choque, até porque a visita a Olhão, para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, é só o começo de uma sequência de tirar o fôlego.

Depois da viagem ao Algarve (dia 10), os bracarenses medirão forças com o Benfica, no Estádio da Luz (23), e receberão o Olhanense (29, partida referente à jornada n.º 11 da Liga), com a deslocação ao Estádio do Dragão (7 de dezembro) a encerrar ciclo de exigência máxima.

A BOLA

brigada da relote

Alarme no Minho: a crise que não se esgota em Jesualdo
Só por uma vez desde que António Salvador foi presidente houve uma época tão má no Sp. Braga. Treinador está a ser muito contestado após quatro derrotas consecutivas. Fomos tentar perceber o que se passa com os «guerreiros do Minho»


Nos últimos dez anos o Sp. Braga habituou os seus adeptos, e no fundo todo o futebol português, a morder os calcanhares aos grandes, tendo mesmo conseguido ficar em segundo lugar na época de 2009/10. Com António Salvador a presidente o clube ganhou estabilidade, capacidade organizativa e deu um salto competitivo. Mas tudo isso está a ser posto em causa esta temporada.

Após um defeso em que não foi possível fazer encaixes importantes com a venda de jogadores, a equipa renovou-se e os resultados não estão a aparecer. Com José Peseiro saíram figuras importantes como Quim, Leandro Salino, Ruben Amorim, Hugo Viana, Mossoró e Paulo César, enquanto que Jesualdo Ferreira teve de se contentar com a reconstrução de um plantel que tem muitos jogadores jovens e em que as contratações mais sonantes são Eduardo, Joãozinho, Luiz Carlos, Salvador Agra, Edinho e Pardo.

Se o quarto lugar da época passada já os tinha afastado da Liga dos Campeões, a eliminação prematurada da Liga Europa esta temporada foi um sinal de que algo não estava a correr bem. A equipa até teve um bom arranque, com três vitórias consecutivas, mas desde essa altura só conseguiu vencer mais três vezes, e um desses triunfos foi na Taça de Portugal, com os amadores do Gafetense. Desde o final de agosto, os arsenalistas sofreram seis derrotas, tendo concedido doze golos.

Desde que António Salvador é presidente só por uma vez houve uma época tão má e aí (2007/08) o treinador foi despedido à oitava jornada, mais precisamente no início de novembro. O paralelo com a presente temporada é demasiado fácil de fazer, mas Jorge Costa não resistiu tanto tempo como Jesualdo, depois de uma derrota na Taça da Liga, quadro desaires no campeonato e um na Liga Europa. Na altura em foi despedido tinha onze pontos somados no campeonato, o que lhe garantia o oitavo lugar. Foi um ano mau, em que o clube acabou por ficar no sétimo lugar depois de ter tido três treinadores: Jorge Costa, António Caldas e Manuel Machado.

Saídas importantes

É uma evidência que o Braga volta a estar em crise. São quatro derrotas consecutivas no campeonato, sete golos sofridos e apenas um marcado. Jesualdo Ferreira é naturalmente contestado, mas os problemas vão muito para além das eventuais falhas que o treinador possa ter cometido. «Mudaram alguns jogadores muito importantes na estrutura e quando se vem de épocas de crescimento, claro que tudo é completamente alterado pelos resultados que não ajudam em nada os jovens jogadores que entretanto entraram», avalia José Nuno Azevedo, histórico jogador dos arsenalistas.

«O futebol para muita gente resolve-se passando a ganhar em vez de perder. Claro que o treinador terá a sua quota parte como responsável, mas não considero que seja só por aí o problema do Braga. Como idealizador de uma nova forma de jogar, com a mudança do modelo de jogo, claro que o treinador é uma peça importante, mas dizer que está ali o problema parece-me pouco», afirma, passando a dar nomes à crise:

«A explicação também passa pelas saídas de Hugo Viana, Mossoró, Salino e Quim. Não é só pela falta de qualidade, mas também na fórmula que tinha de existir, com jogadores vendáveis para que o processo de sustentabilidade continuasse. Na época passada, com exceção de Éder, poucos jogadores haveria que fossem vendáveis e isso refletiu-se no orçamento. Sem vendas importantes e sem Liga dos Campeões foi difícil manter uma estrutura forte. O modelo visa, com a chegada de novos jogadores, voltar a ter um Braga vendedor para suster esta dinâmica do passado. A renovação deste ano passa por aí, mas os resultados não estão a aparecer e isso prejudica o crescimento dos novos jogadores».

Com quatro vitórias e cinco derrotas no campeonato, o Braga soma apenas doze pontos e está demasiado longe dos primeiros lugares. «A equipa tem qualidade para mais, mas acho que neste momento o grau de exigência que existe em Braga não se coaduna com os resultados, mesmo sabendo que era previsível esta oscilação devido à menor menor experiência existente no plantel», sublinha o ex-jogador.

A agravar esta situação está o facto das próximas duas deslocações no campeonato serem à Luz e ao Dragão. «Tudo isso é real. São jogos muito difíceis que podem piorar o momento atual», frisou, José Nuno, não acreditando que a indefinição do presidente quanto à sua continuidade no clube tenha afetado a equipa: «Isso não pode ser justificação, mas claro que não é uma situação confortável surgir essa dúvida de um momento para o outro».

Habituados a vencer

Os «guerreiros do Minho» já não estavam habituados a viver fora dos lugares cimeiros e por isso se viram lenços brancos nas bancadas do Estádio AXA este domingo, após a derrota com o Rio Ave.

«Aquilo que o Braga é hoje não permite estes resultados. No tempo em que o Braga tinha um ano bom e outro menos bom as pessoas toleravam com mais facilidade, mas hoje tem de estar sempre nos primeiros lugares. As pessoas não estão minimamente preocupadas se têm ou não Hugo Viana ou Mossoró, e não vêem que a equipa está a ser construída com jogadores como Rafa, que tem 20 anos e está na primeira temporada no clube. As pessoas não querem saber, só querem ganhar», considera Zé Nuno.

Olhando para os últimos dez anos, é um facto que os arsenalistas já não viviam um momento tão negativo há muito tempo. Claro que António Salvador pega no clube e traz Jesualdo Ferreira quando o Braga bate no fundo e está prestes a descer de divisão, acabando por ficar em 14º na época de 2002/03, mas a partir daí foi sempre a crescer. Com Jesualdo, o Braga ficou em 5º lugar uma vez e em quarto duas vezes. Seguiu-se um quarto lugar em 2006/07, com Carlos Carvalhal. A exceção surge um ano depois, na tal época em que Jorge Costa é despedido após a oitava jornada, é substituido por António Caldas, que depois é rendido por Manuel Machado. Ainda assim, nesse ano os arsenalistas ocupavam o oitavo lugar à nona jornada.

O resto da história é como que um sonho concretizado: quinto lugar em 2008/09 (Jorge Jesus); segundo lugar em 2009/10, a melhor classificação de sempre, com Domingos Paciência, que no ano seguinte leva a equipa à final da Liga Europa e ao quarto lugar; terceiro lugar em 2011/12 e mais uma quarta posição na temporada passada. Em todos esses anos, os arsenalistas apresentava-se bem mais forte à passagem da nona jornada e em duas ocasiões chegava mesmo a liderar a Liga (2005/06 e 2009/2010).

Novembro, o mês de todos os pesadelos de Jesualdo

A título de curiosidade, o mês de novembro é sempre difícil de ultrapassar para o treinador do Braga. Se é neste mês em que está a ser contestado, foi também neste mês que foi despedido do Málaga, mais precisamente no dia 2 e após a nona jornada. Algo similar aconteceu no Panathinaikos, sendo destituído do cargo de treinador principal no dia 14, após empate caseiro na 10ª jornada e quando somava já 15 pontos de desvantagem para o líder Olympiakos. Finalmente, o mesmo sucedeu em 2002/03, quando estava no Benfica e perdeu com o Gondomar a 24 de novembro, sendo eliminado da Taça da Portugal.

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Questão de confiança
SEMELHANÇAS COM 1999/2000 NÃO SÃO COINCIDÊNCIA


Há muito que por Braga não se vivia uma crise tão grande de resultados. Jesualdo Ferreira e António Salvador até nunca tinham somado quatro derrotas consecutivas em parceria, mas treinador e presidente continuam de mão dada. Há 13 anos, os arsenalistas presenciaram uma situação idêntica quando João Gomes Oliveira não deixou cair Manuel Cajuda.

António Salvador: «Escusam de traçar cenários de chicotadas»
PRESIDENTE "SEGURA" JESUALDO FERREIRA


O presidente do Sp. Braga, António Salvador, manifestou esta terça-feira à agência Lusa "confiança inabalável" em Jesualdo Ferreira e nos jogadores, num momento em que a equipa atravessa uma crise.

Depois da derrota caseira no domingo, frente ao Rio Ave (1-0), a quarta consecutiva na Liga, que atirou a equipa para um pouco habitual nono lugar na tabela classificativa, Jesualdo Ferreira foi muito contestado pelos adeptos, existindo mesmo, há cerca de uma semana, uma petição pública na internet a pedir a sua demissão.

Contudo, o líder dos bracarenses garantiu em declarações à Lusa que o Braga é gerido de "dentro para fora" e que "não cede a pressões". "A minha confiança neste treinador e nestes jogadores é inabalável. Sabíamos que íamos dar início a um novo ciclo e estávamos cientes das dificuldades que íamos encontrar, mas será com esta equipa, com este treinador e com esta estrutura que vamos dar a volta à situação", afirmou.

Salvador, que no sábado será reeleito presidente do Sporting de Braga para um quinto mandato, disse continuar "convicto de que este grupo de trabalho vai dar as alegrias que todos" esperam no futuro.

"Escusam de traçar cenários de chicotadas ou saídas porque não valerá a pena. O Sporting de Braga é gerido de dentro para fora e não de fora para dentro e quem me conhece já sabe que não cedo a pressões de qualquer espécie", reforçou. O dirigente recusou ainda a ideia de ter dado um voto de confiança a Jesualdo Ferreira.

"Comigo na presidência não há votos de confiança, mas sim uma confiança permanente em todos os profissionais. Por mais que tentem não nos vão abater. As minhas conversas com o grupo de trabalho visam sempre a responsabilização de todos e são quase diárias, pelo que lamento as tentativas frustradas de manchar esta relação que, para desgosto de muitos, continuará intocável", sentenciou.

António Salvador deixou ainda uma mensagem aos sócios e adeptos bracarenses, frisando a ideia de que, "seja um adepto comum ou um notável, é nos momentos difíceis que se vê quem tem verdadeira alma de guerreiro".

"Ao longo dos anos mostrámos a todos em Portugal que somos diferentes. Não somos adeptos de vitórias ou derrotas, mas sim adeptos de um clube, de uma cidade e de uma região que nos enche de orgulho. Criámos uma família forte e unida e é nos momentos mais complicados que essa união tem que ficar bem patente", disse.

RECORD

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Salvador: «Confiança inabalável no treinador e nos jogadores»
Presidente do Sp. Braga afasta «cenários de chicotadas ou saídas»


António Salvador rejeita o cenário de mexidas no grupo de trabalho do Sp. Braga, por causa do ciclo negativo que a equipa atravessa. A mensagem do presidente «arsenalista» é de total apoio à equipa técnica e aos jogadores.

«A minha confiança neste treinador e nestes jogadores é inabalável. Sabíamos que íamos dar início a um novo ciclo e estávamos cientes das dificuldades que íamos encontrar, mas será com esta equipa, com este treinador e com esta estrutura que vamos dar a volta à situação», disse o dirigente à agência Lusa.

Salvador reiterou que o clube «é gerido de dentro para fora», e por isso «não vale a pena traçar cenários de chicotadas ou saídas». «Quem me conhece sabe que não cedo a pressões de qualquer espécie», reforçou.

E para evitar segundas leituras, António Salvador garantiu ainda que, com ele, «não há votos de confiança mas sim uma confiança permanente em todos os profissionais». «Por mais que tentem não nos vão abater. As minhas conversas com o grupo de trabalho visam sempre a responsabilização de todos e são quase diárias, pelo que lamento as tentativas frustradas de manchar esta relação que, para desgosto de muitos, continuará intocável», concluiu.

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Presidente garante "confiança inabalável" em Jesualdo Ferreira

O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, manifestou hoje à agência Lusa "confiança inabalável" no treinador de futebol Jesualdo Ferreira e nos jogadores, num momento em que a equipa atravessa uma crise.
Depois da derrota caseira no domingo, frente ao Rio Ave (1-0), a quarta consecutiva na I Liga de futebol, que atirou a equipa para um pouco habitual nono lugar na tabela classificativa, Jesualdo Ferreira foi muito contestado pelos adeptos, existindo mesmo, há cerca de uma semana, uma petição pública na internet a pedir a sua demissão.

Contudo, o líder "arsenalista" garantiu hoje em declarações à Lusa que o Braga é gerido de "dentro para fora" e que "não cede a pressões".

"A minha confiança neste treinador e nestes jogadores é inabalável. Sabíamos que íamos dar início a um novo ciclo e estávamos cientes das dificuldades que íamos encontrar, mas será com esta equipa, com este treinador e com esta estrutura que vamos dar a volta à situação", afirmou.

Salvador, que no sábado será reeleito presidente do Sporting de Braga para um quinto mandato, disse continuar "convicto de que este grupo de trabalho vai dar as alegrias que todos" esperam no futuro.

"Escusam de traçar cenários de chicotadas ou saídas porque não valerá a pena. O Sporting de Braga é gerido de dentro para fora e não de fora para dentro e quem me conhece já sabe que não cedo a pressões de qualquer espécie", reforçou.

O dirigente recusou ainda a ideia de ter dado um voto de confiança a Jesualdo Ferreira.

"Comigo na presidência não há votos de confiança, mas sim uma confiança permanente em todos os profissionais. Por mais que tentem não nos vão abater. As minhas conversas com o grupo de trabalho visam sempre a responsabilização de todos e são quase diárias, pelo que lamento as tentativas frustradas de manchar esta relação que, para desgosto de muitos, continuará intocável", sentenciou.

António Salvador deixou ainda uma mensagem aos sócios e adeptos bracarenses, frisando a ideia de que, "seja um adepto comum ou um notável, é nos momentos difíceis que se vê quem tem verdadeira alma de guerreiro".

"Ao longo dos anos mostrámos a todos em Portugal que somos diferentes. Não somos adeptos de vitórias ou derrotas, mas sim adeptos de um clube, de uma cidade e de uma região que nos enche de orgulho. Criámos uma família forte e unida e é nos momentos mais complicados que essa união tem que ficar bem patente", disse.

O Sporting de Braga vai enfrentar agora um ciclo complicado nos próximos quatro jogos: visita o Olhanense no domingo para a Taça de Portugal, desloca-se ao estádio da Luz para defrontar o Benfica na 10.ª jornada do campeonato, recebe o Olhanense para o campeonato e vai ao "Dragão" jogar com o FC Porto na ronda seguinte.

LUSA

brigada da relote

ANTÓNIO SALVADOR
"Confiança inabalável no treinador e nos jogadores"
Líder dos bracarenses considera que "é com este treinador e estes jogadores que a equipa vai ser da crise"


O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, manifestou esta terça-feira à agência Lusa "confiança inabalável" no treinador de futebol Jesualdo Ferreira e nos jogadores, num momento em que a equipa atravessa uma crise.

Depois da derrota caseira no domingo, frente ao Rio Ave (1-0), a quarta consecutiva na I Liga de futebol, que atirou a equipa para um pouco habitual nono lugar na tabela classificativa, Jesualdo Ferreira foi muito contestado pelos adeptos, existindo mesmo, há cerca de uma semana, uma petição pública na internet a pedir a sua demissão.

Contudo, o líder "arsenalista" garantiu esta terça-feira em declarações à Lusa que o Braga é gerido de "dentro para fora" e que "não cede a pressões".

"A minha confiança neste treinador e nestes jogadores é inabalável. Sabíamos que íamos dar início a um novo ciclo e estávamos cientes das dificuldades que íamos encontrar, mas será com esta equipa, com este treinador e com esta estrutura que vamos dar a volta à situação", afirmou.

Salvador, que no sábado será reeleito presidente do Sporting de Braga para um quinto mandato, disse continuar "convicto de que este grupo de trabalho vai dar as alegrias que todos" esperam no futuro.

"Escusam de traçar cenários de chicotadas ou saídas porque não valerá a pena. O Sporting de Braga é gerido de dentro para fora e não de fora para dentro e quem me conhece já sabe que não cedo a pressões de qualquer espécie", reforçou.

O dirigente recusou ainda a ideia de ter dado um voto de confiança a Jesualdo Ferreira.

"Comigo na presidência não há votos de confiança, mas sim uma confiança permanente em todos os profissionais. Por mais que tentem, não nos vão abater. As minhas conversas com o grupo de trabalho visam sempre a responsabilização de todos e são quase diárias, pelo que lamento as tentativas frustradas de manchar esta relação que, para desgosto de muitos, continuará intocável", sentenciou.

António Salvador deixou ainda uma mensagem aos sócios e adeptos bracarenses, frisando a ideia de que, "seja um adepto comum ou um notável, é nos momentos difíceis que se vê quem tem verdadeira alma de guerreiro".

"Ao longo dos anos mostrámos a todos em Portugal que somos diferentes. Não somos adeptos de vitórias ou derrotas, mas sim adeptos de um clube, de uma cidade e de uma região que nos enche de orgulho. Criámos uma família forte e unida e é nos momentos mais complicados que essa união tem que ficar bem patente", disse.

O Sporting de Braga vai enfrentar agora um ciclo complicado nos próximos quatro jogos: visita o Olhanense no domingo para a Taça de Portugal, desloca-se ao estádio da Luz para defrontar o Benfica na 10.ª jornada do campeonato, recebe o Olhanense para o campeonato e vai ao "Dragão" jogar com o FC Porto na ronda seguinte.

O JOGO

brigada da relote

Rúben Micael e Custódio em queda livre

Causa ou consequência? O exercício é quase tão complicado como descobrir se primeiro surgiu o ovo ou a galinha, mas não deixa de ser sintomático que a pior fase dos guerreiros fique associada também ao período menos fogoso de jogadores como Rúben Micael e Custódio, autênticas referências na última época, mas verdadeiras desilusões na campanha presente.

Pior: a queda abrupta do nível exibicional dessa dupla de internacionais portugueses (Custódio, inclusivamente, regressou à condição de segunda escolha e voltou a perder a titularidade para Mauro, depois de início de época igualmente desconsolador) só acentuou a sensação de orfandade provocada pelo adeus de Hugo Viana e Mossoró, figuras nucleares nos últimos anos de expansão e projeção arsenalista.

Mas o rol de deceções é bem mais extenso: Joãozinho, por exemplo, passa mais tempo a recuperar de lesões do que a jogar, Miljkovic e Vukcevic ainda nem se mostraram na Liga.
E nem o colombiano Felipe Pardo, que possui mais tempo de utilização do que os portugueses Hugo Vieira e Salvador Agra, também eles reforços, conseguiu realmente vingar.

Luiz Carlos, Rafa, Mauro, Nuno André Coelho, Santos, Baiano e Alan, esses, sim, exibem um andamento inatacável.

A BOLA

JotaCC

Sp. Braga: Presidente garante «confiança inabalável» em Jesualdo Ferreira
O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, manifestou hoje à agência Lusa "confiança inabalável" no treinador de futebol Jesualdo Ferreira e nos jogadores, num momento em que a equipa atravessa uma crise.

Depois da derrota caseira no domingo, frente ao Rio Ave (1-0), a quarta consecutiva na I Liga de futebol, que atirou a equipa para um pouco habitual nono lugar na tabela classificativa, Jesualdo Ferreira foi muito contestado pelos adeptos, existindo mesmo, há cerca de uma semana, uma petição pública na internet a pedir a sua demissão.

Contudo, o líder "arsenalista" garantiu hoje em declarações à Lusa que o Braga é gerido de "dentro para fora" e que "não cede a pressões".

"A minha confiança neste treinador e nestes jogadores é inabalável. Sabíamos que íamos dar início a um novo ciclo e estávamos cientes das dificuldades que íamos encontrar, mas será com esta equipa, com este treinador e com esta estrutura que vamos dar a volta à situação", afirmou.

Salvador, que no sábado será reeleito presidente do Sporting de Braga para um quinto mandato, disse continuar "convicto de que este grupo de trabalho vai dar as alegrias que todos" esperam no futuro.

"Escusam de traçar cenários de chicotadas ou saídas porque não valerá a pena. O Sporting de Braga é gerido de dentro para fora e não de fora para dentro e quem me conhece já sabe que não cedo a pressões de qualquer espécie", reforçou.

O dirigente recusou ainda a ideia de ter dado um voto de confiança a Jesualdo Ferreira.

"Comigo na presidência não há votos de confiança, mas sim uma confiança permanente em todos os profissionais. Por mais que tentem não nos vão abater. As minhas conversas com o grupo de trabalho visam sempre a responsabilização de todos e são quase diárias, pelo que lamento as tentativas frustradas de manchar esta relação que, para desgosto de muitos, continuará intocável", sentenciou.

António Salvador deixou ainda uma mensagem aos sócios e adeptos bracarenses, frisando a ideia de que, "seja um adepto comum ou um notável, é nos momentos difíceis que se vê quem tem verdadeira alma de guerreiro".

"Ao longo dos anos mostrámos a todos em Portugal que somos diferentes. Não somos adeptos de vitórias ou derrotas, mas sim adeptos de um clube, de uma cidade e de uma região que nos enche de orgulho. Criámos uma família forte e unida e é nos momentos mais complicados que essa união tem que ficar bem patente", disse.

O Sporting de Braga vai enfrentar agora um ciclo complicado nos próximos quatro jogos: visita o Olhanense no domingo para a Taça de Portugal, desloca-se ao estádio da Luz para defrontar o Benfica na 10.ª jornada do campeonato, recebe o Olhanense para o campeonato e vai ao "Dragão" jogar com o FC Porto na ronda seguinte.

FUTEBOL365

JotaCC

Salvador: «Confiança inabalável no treinador e nos jogadores»
Presidente do Sp. Braga afasta «cenários de chicotadas ou saídas»

António Salvador rejeita o cenário de mexidas no grupo de trabalho do Sp. Braga, por causa do ciclo negativo que a equipa atravessa. A mensagem do presidente «arsenalista» é de total apoio à equipa técnica e aos jogadores.

«A minha confiança neste treinador e nestes jogadores é inabalável. Sabíamos que íamos dar início a um novo ciclo e estávamos cientes das dificuldades que íamos encontrar, mas será com esta equipa, com este treinador e com esta estrutura que vamos dar a volta à situação», disse o dirigente à agência Lusa.

Salvador reiterou que o clube «é gerido de dentro para fora», e por isso «não vale a pena traçar cenários de chicotadas ou saídas». «Quem me conhece sabe que não cedo a pressões de qualquer espécie», reforçou.

E para evitar segundas leituras, António Salvador garantiu ainda que, com ele, «não há votos de confiança mas sim uma confiança permanente em todos os profissionais». «Por mais que tentem não nos vão abater. As minhas conversas com o grupo de trabalho visam sempre a responsabilização de todos e são quase diárias, pelo que lamento as tentativas frustradas de manchar esta relação que, para desgosto de muitos, continuará intocável», concluiu.

TVI24