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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 28/01

Started by Pé Ligeiro, 28 de January de 2007, 11:17

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Pé Ligeiro

Homens-bomba na Mata Real

Bracarenses só acordaram depois da segunda bomba


Golos espectaculares, ritmo elevado na disputa da bola e emoção até final aqueceram a noite gelada na Mata Real. O Braga foi incapaz de inverter a tendência dos últimos três jogos, nos quais tinha perdido sete dos nove pontos em disputa – derrota em Belém e empates frente ao Boavista e no terreno do Nacional –, voltando a perder terreno para os adversários directos. Apertados pela vitória do Leiria frente ao FC Porto, na véspera, os bracarenses viram-se ultrapassados na classificação pela equipa de Domingos Paciência e hoje ainda podem perder posições para Marítimo e Naval. Já o Paços de Ferreira somou três importantes pontos no início de mais um ciclo de jogos complicados – Braga, Marítimo, Sporting e Benfica - e este desfecho permite-lhe encarar a jornada com grande tranquilidade, porque Aves e Beira-Mar, as duas equipas abaixo da linha de água, defrontam-se hoje e pelo menos uma delas perderá pontos. Os "castores" estão cada vez mais próximos da permanência e até se podem gabar de ter conseguido cumprir um ano sem sofrer derrotas na Mata Real, já que a última acontecera na temporada passada, precisamente a 27 de Janeiro, frente ao Boavista.
O jogo de ontem até começou melhor para o Braga, que aos 5' poderia ter chegado ao golo, mas a inspiração de Elias, num pontapé-bomba, encarregar-se-ia de mudar o rumo dos acontecimentos. A perder, a equipa de Rogério Gonçalves teve de aguentar um Paços de Ferreira teoricamente fragilizado pela ausência de algumas pedras-base – Dani, Didi e Ronny abandonaram o clube – que foram substituídas por elementos menos rotinados mas que ontem mostraram estar à altura das exigências. Com João Pinto "secado" por Paulo Sousa e Elias a dar "rédea curta" a Ricardo Chaves, o Braga não resistiu às dificuldades impostas pelo adversário. Pouco espaço para jogar, escassas linhas de passe, um trio endiabrado no ataque e um guarda-redes inspirado foram os maiores problemas dos visitantes. João Paulo e Antunes – este em nova "bomba" – garantiram vantagem confortável que se esfumaria perto do final. Os "castores", com poucas opções no banco, quebraram face a um Braga revigorado por Andrade, especialista em livres que se estreou a marcar com um "tiro" certeiro, e viram a vantagem minguar vertiginosamente, terminando o encontro sob forte pressão.
 
Paços de Ferreira 3 - Braga 2

estádio Mata Real
relvado razoável
3000 espectadores
Bruno Paixão [AF Setúbal]
António Godinho + Paulo Carrilho
Paulo Pereira
Paços de Ferreira
Treinador José Mota
24 | Peçanha GR
18 | Mangualde LD
3 | Geraldo DC
15 | Luiz Carlos DC
5 | Antunes LE
6 | Paulo Sousa MD
16 | Elias MD
8 | Pedrinha MO
7 | Edson AD a 90+3'
10 | Cristiano AE a 86'
26 | João Paulo AV
-
12 | Coelho GR
2 | Primo LD
4 | Emerson DC a 90+3'
55 | Tiago Valente DC
13 | Renato Queirós AD a 86'
25 | Willams AE
17 | Paiva AV
Amarelos 79' Antunes |89' João Paulo
vermelhos 90+1' Pedrinha GOLOS
Golos: 1-0|18'Elias; 2-0|53' João Paulo; 3-0|58'Antunes
 
Braga
Treinador Rogério Gonçalves
1 | Paulo Santos GR
20 | Luís Filipe LD
3 | Paulo Jorge DC
5 | Nem DC
8 | Paíto LE a 62'
21 | Ricardo Chaves MD a 74'
88 | Vandinho MD
10 | João Pinto MO ao INT
11 | Cesinha AD
15 | Wender AE
77 | Zé Carlos AV
-
12 | Dani Mallo GR
28 | Rodriguez DC
17 | Frechaut MD
16 | Andrade MD a 74'
7 | Davide AD
87 | Bruno Gama AE a 62'
18 | Diego AV ao INT
Amarelos 60' Paíto
vermelhos nada a registar
GOLOS: 3-1|80' Wender (g.p.); 3-2|87'Andrade
5 [3+2] remates à baliza
2 [2+0] remates fora
23 [11+12] faltas
5 [4+1] cantos
1 [1+0] foras-de-jogo
8 [3+5]
1 [1+0]
19 [11+8]
2 [2+0]
1 [0+1]


O Braga um a um

Andrade chegou demasiado tarde
- Paulo Santos no melhor e no pior
- Entrada de Gama "mascarou" lentidão reinante


4 Paulo Santos
Alternou o muito bom com o péssimo, como o provou o golpe de vista no remate de Antunes (58') que resultou no 3-0.
4 Luís Filipe
Tardou muito a aparecer no jogo e, quando o fez, o penálti apareceu por falta de Antunes.
4 Paulo Jorge
Pagou a factura das avalanchas que lhe surgiram pela frente.
4 Nem
Exibição na linha do companheiro do centro da defesa, com a nuance de ter feito um remate para golo, já em descontos, que Peçanha desviou.
3 Paíto
Desentendeu-se com Vandinho no lance que precedeu o segundo tento dos locais.
3 Ricardo Chaves
Vê-se à distância que a sua cabeça não está bem, que anda desanimado, factor que se reflecte na forma como tem jogado.
4 Vandinho
Outro caso de desinspiração na noite fria de Paços de Ferreira.
3 João Pinto
Não existiu em campo a criar nem a defender.
5 Cesinha Foi dos jogadores mais sacrificados: começou a extremo-direito, seguiu depois para a esquerda, onde acabou como falso lateral.
5 Wender
Longe de ser o desequilibrador, foi prático na hora de chegar ao golo, marcando o penálti que reduziu a desvantagem, tendo ainda participado no segundo tento ao confundir Peçanha.
5 Zé Carlos É um lutador nato e a crise a ele não chega. Depois de aos 5' ter chegado atrasado para o que seria o tento inaugural, voltou a estar perto de marcar à beira do intervalo, mas Peçanha defendeu.
4 Diego
A estreia provou que precisa de tempo para mostrar o seu futebol.
5 Gama
Revolucionou o lado direito do ataque minhoto, cavando a diferença que até então não existiu.
6 Andrade
Provou enorme qualidade na cobrança de livres e fez um golo em três remates muito complicados de parar.


Rogério Gonçalves
"Jogámos o suficiente para outro resultado"


Rogério Gonçalves não saiu convencido com o desfecho da partida elogiando a reacção dos seus jogadores depois "dos minutos de descontrolo que se seguiram ao segundo golo do Paços de Ferreira". "Ainda sofremos o terceiro golo, num lance bonito, mas fomos capazes de acreditar e lutar até ao fim", disse o técnico minhoto para quem "houve um penálti que, a ser assinalado, poderíamos estar aqui a falar de outro resultado". Mesmo assim, argumenta: "Pelo que a equipa jogou na fase derradeira da partida – e das oportunidades criadas em cima do intervalo –, jogámos o suficiente para conseguir outro resultado". Do adversário disse ter marcado "no primeiro remate que fez" e que "foi feliz nas alturas decisivas da partida".
Inconformado
"Houve um penálti na fase final do jogo que, a ser assinalado, poderíamos estar aqui a falar de outro resultado"

IN O JOGO

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P. FERREIRA-SP. BRAGA, 3-2 (Elias 18', João Paulo 54', Antunes 59'; Wender 80', Andrade 88')
MINUTO A MINUTO, JOGADA A JOGADA

O Paços de Ferreira continua invicto em casa. Desta feita a vítima foi o Braga. Os pacenses dominaram a partida e estiveram a vencer por 3-0, mas os bracarenses sobretudo depois da entrada de Andrade reagiram e marcaram dois golos, no entanto insuficientes para evitar a derrota.

21:08 - TERMINA A PARTIDA.

90'+2' - Livre batido por Andrade para uma defesa incompleta de Peçanha.

90' - CARTÃO VERMELHO para PEDRINHA, após uma entrada duríssima sobre Andrade.

89' - CARTÃO AMARELO para JOÃO PAULO.

88' - GOLO DO BRAGA por ANDRADE. Na execução de um livre directo, Andrade bate Peçanha pela segunda vez na partida.

87' - SUBSTITUIÇÃO NO PAÇOS DE FERREIRA. Sai CRISTIANO para a entrada de RENATO QUEIRÓS.

86' - Na execução de um pontapé livre de muito longe, Andrade atira fortíssimo para defesa incompleta do guarda-redes do Paços de Ferreira, sobrando a bola para Bruno Gama que remata contra a mão de João Paulo. Os jogadores do Braga queixam-se de uma grande penalidade. Fica a dúvida...

80' - GOLO DO BRAGA por WENDER. Na execução de uma grande penalidade, Wender bate Peçanha.

79' - CARTÃO AMARELO para ANTUNES, após uma falta sobre Luís Filipe dentro da grande área dos pacenses.

74' - SUBSTITUIÇÃO NO BRAGA. Sai RICARDO CHAVES para a entrada de ANDRADE

73' - Cruzamento de Bruno Gama para uma defesa incompleta de Peçanha, sobrando a bola para Mangualde que limpa a jogada.

68' - Livre batido por Antunes com Ricardo Chaves a desviar para canto perante a proximidade de Geraldo.

62' - SUBSTITUIÇÃO NO BRAGA. Entra BRUNO GAMA para a saída de PAÍTO.

60' - CARTÃO AMARELO para PAÍTO.

59' - GOLO DO PAÇOS DE FERREIRA por ANTUNES. Na execução de um livre directo, Antunes atira uma bomba com a bola a entrar no ângulo superior direito da baliza defendida por Paulo Santos.

54' - GOLO DO PAÇOS FERREIRA por JOÃO PAULO. Pedrinha remata fortíssimo para a defesa incompleta de Paulo Santos, surgindo João Paulo à boca da baliza empurrando a bola para o fundo das redes.

48' - Lance disputado entre Luiz Carlos e Cesinha na grande área dos pacenses, com o jogador do Braga a cair no terreno de jogo e a reclamar uma grande penalidade.

46' - SUBSTITUIÇÃO NO BRAGA. Sai JOÃO PINTO para a entrada de DIEGO.

20:20 - REINÍCIO DA PARTIDA. SAI O PAÇOS DE FERREIRA.

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Primeira parte dominada pelo Paços de Ferreira, sendo esta materializada num grande golo apontado por Elias do meio da rua. O Sporting de Braga só acordou à beira do intervalo, criando em duas ocasiões outras tantas oportunidades para restabelecer a igualdade, que no entanto foram negadas por Peçanha.

20:04 - TERMINA A PRIMEIRA PARTE.

45'+2' - Cabeçada de Zé Carlos para uma defesa incompleta de Peçanha, surgindo Luiz Carlos a desviar para novo canto.

45'+1' - Na sequência de um pontapé de canto, Nem atira para uma grande defesa do guarda-redes dos pacenses. É canto para o Braga.

45' - Vai jogar-se mais 1 minuto.

38' - Remate de João Paulo, com a bola a sair muito por cima da baliza da equipa visitante.

35' - Na execução de um pontapé livre, Antunes remata para a defesa segura de Paulo Santos.

34' - Na sequência do pontapé de canto batido por Pedrinha, Luiz Carlos atira ao poste.

33' - Livre batido por Antunes com Paulo Santos a fazer uma defesa apertada, desviando a bola para canto.

28' - Bom entendimento entre Zé Carlos e Paíto, com este último a cruzar para a grande área pacense, com Paulo Sousa a limpar a bola.

23' - Jogo interrompido na Mata Real. Cristiano está caído no relvado a receber assistência médica.

22' - Livre batido por Antunes, com Paulo Santos a sair a punhos, desviando para canto, perante a proximidade de Geraldo.

18' - GOLO DO PAÇOS DE FERREIRA por ELIAS. O médio brasileiro enche o pé esquerdo e faz um golo de bandeira com a bola entrar no ângulo superior esquerdo da baliza defendida por Paulo Santos.

Jogo morno na Mata Real.

12' - Excelente trabalho de Cristiano, que ultrapassa vários adversários e depois cruza para o corte de Paulo Jorge para canto.

6' - Vandinho desmarca Ricardo Chaves, que atira cruzado, com a bola a sair ao lado da baliza de Peçanha, com Zé Carlos a chegar ligeiramente atrasado para o desvio final. O lance entratanto é anulado por fora-de-jogo do avançado brasileiro do Braga.

19:19 - INÍCIO DO JOGO. SAI O BRAGA.

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BWin Liga, 16.ª jornada

P. FERREIRA-SP. BRAGA

Estádio da Mata Real, Paços de Ferreira
Hora: 19:15
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)

P. FERREIRA
Peçanha; Mangualde, Geraldo, Luiz Carlos e Antunes; Pedrinha, Paulo Sousa e Elias; Edson, João Paulo e Cristiano.

Suplentes: Coelho, Primo, Emerson, Renato Queirós, Paiva, Williams e Tiago Valente.

Treinador: José Mota

SP. BRAGA
Paulo Santos; Luís Filipe, Paulo Jorge, Nem e Paíto; Vandinho e Ricardo Chaves; Wender, João Pinto e Cesinha; Zé Carlos.

Suplentes: Dani, Davide, Andrade, Frechaut, Diego, Rodriguez e Gama.

Treinador: Rogério Gonçalves



Andrade quase dava a reviravolta
MÉDIO ESTREOU-SE A MARCAR


O médio Andrade estreou-se, ontem, pelo Sp. Braga e logo com um golo. No final, a alegria de quem mostrou a sua melhor arma, mas a tristeza, natural, de quem acabou por perder o jogo.

"Sofremos três golos um pouco difíceis de explicar, mas reagimos bem e quase conseguíamos a reviravolta. Marquei um, tentei em mais duas ocasiões... foi pena", referiu o jogador. Consciente dos bons jogadores do Sp. Braga, Andrade antecipa luta intensa pela titularidade até final da época: "Serei mais um a trabalhar. Falta-me ritmo, mas tenho o forte remate a meu favor."

IN RECORD


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Paços Ferreira quase deixa fugir vitória
O Paços de Ferreira venceu esta noite na Mata Real o Sp. Braga, por 3-2 numa partida que parecia estar controlada, com a formação da casa a vencer por três golos, mas o Braga reduziu e chegou a estar mesmo perto de empatar este desafio da 16.ª jornada da Liga.




O Paços de Ferreira entrou bem na partida e conseguiu colocar-se em vantagem com um bonito golo apontado por Elias aos 18 minutos.

O Sp. Braga tentou reagir mas só no fim da primeira parte é que conseguiu chegar à baliza adversária com dois lances de bola parada, mas o guarda-redes Peçanha estava muito atento e negou o golo do empate.

No segundo tempo, João Paulo dilatou o marcador (53 minutos) depois de uma defesa incompleta do guardião arsenalista. Cinco minutos volvidos Antunes faz o 3-0, ao concretizar na marcação de um livre.

O mesmo Antunes que fez uma falta para grande penalidade sobre Luís Filipe, com Wender na cobrança reduziu a diferença.

O Sp. Braga ganhou novo ânimo e aos 88 minutos os arsenalistas voltam a reduzir por Andrade que faz o 3-2 e levou a formação visitante a acreditar no empate.

Já no minuto final e após a expulsão de Pedrinha o Sp. Braga voltou a ter nova oportunidade de golo mas o remate saiu ao lado.

Com esta vitória o Paços de Ferreira passa a somar 24 pontos e ascende o 6.º lugar enquanto os bracarenses mantêm os 25 pontos e desce uma posição ao ser quinto classificado.

Sob a arbitragem de Bruno Paixão, de Setúbal, as equipas alinharam da seguinte forma:

Paços de Ferreira: Peçanha; Mangualde, Geraldo, Luiz Carlos e Antunes; Pedrinha, Paulo Sousa e Elias; Edson João Paulo e Cristiano (Renato Queirós, 86 m)

Sp. Braga: Paulo Santos; Luís Filipe, Paulo Jorge, Nem e Paíto (Bruno Gama, 62m); Vandinho e Ricardo Chaves (Andrade, 74m) ; Wender, João Pinto (Diego, 46m) e Cesinha; Zé Carlos

Disciplina:
Cartão amarelo Paíto (60 m), Antunes (75 m) e João Paulo (89 m)
Cartão vermelho Pedrinha (90 m)


IN A BOLA


BRAGA SEMPRE MAIS!

Pé Ligeiro

P. Ferreira-Sp. Braga, 3-2 (crónica)

O P. Ferreira comemorou um ano sem derrotas em casa com uma vitória importante. Na recepção ao Sp. Braga, a equipa de José Mota provou que sabe responder às adversidades (perdeu quatro titulares na reabertura do mercado) e alcançou um triunfo suado (3-2), com golos de belo efeito frente a um adversário que entrou mal no encontro e despertou tarde de mais.
A equipa da Capital do Móvel atingiu um patamar seguro de 24 pontos e está a apenas um dos lugares europeus. Um registo importante numa altura em que os «castores» se preparam para defrontar Marítimo (fora), Sporting (casa) e Benfica (fora). Grande jogo de futebol na Mata Real, com o contributo do derradeiro esforço dos visitantes, comandados por um reforço que promete dar cartas: Andrade!
Nesta reabertura do mercado, Paços de Ferreira e Sporting de Braga envolveram-se em mexidas no plantel, mas em sentido inverso. Enquanto os pacenses perderam quatro titulares, a formação arsenalista limitou-se a libertar Marcel, garantindo três reforços que iniciaram este encontro no banco de suplentes. Diego Costa regressou após empréstimo ao Penafiel, juntando-se a Andrade e Rodriguez como soluções para Rogério Gonçalves, que não pode contar com Andrés Madrid.
José Mota provou, uma vez mais, que nem sempre é um risco prescindir de elementos importantes para apostar em alternativas, mesmo que mais jovens e inexperientes. A equipa da Mata Real viu Fredy, Dani e Didi partirem para o Cluj (Roménia), enquanto Ronny rumou ao futebol chinês. De uma assentada, surgiram quatro vagas no onze do P. Ferreira e a verdade é que o grupo não acusou as mudanças. Antunes, Elias, Cristiano e João Paulo surgiram como titulares e exibiram-se a grande nível. Apenas Cristiano ficou em branco, deste lote!
O Estádio da Mata Real foi palco de grandes momentos de futebol. Os golos de Elias e Antunes merecem ser visionados vezes sem conta. Paulo Santos, o guarda-redes do Sp. Braga resistiu ao frio com calções e manga curta mas os músculos ficaram congelados perante a potência dos remates pacenses. Elias foi o primeiro a levantar o público das bancadas, enchendo o pé esquerdo para encaminhar uma bola perdida para o ângulo da baliza arsenalista, num percurso com mais de trinta metros (18m).
A formação visitante acusou o golo sofrido de forma precoce e não mais se encontrou. Demorou quarenta e cinco minutos a acertar na baliza do Paços de Ferreira e, quando o fez, viu Peçanha opor-se de forma extraordinária. No minuto de desconto da etapa inicial, três jogadores desferiram remates com selo de golo mas o guarda-redes dos «castores» respondeu da melhor forma, segurando o nulo.
Ao intervalo, Rogério Gonçalves quebrou o jogo com a entrada de Diego Costa (o brasileiro que foi contratado pelo At. Madrid, que pagou 3 milhões de euros por metade do passe) para o lugar de João Pinto. Sem ligação entre os sectores, os arsenalistas foram permitindo as investidas seguras do P. Ferreira, que dilataram a vantagem na sequência de uma defesa incompleta de Paulo Santos a remate de Pedrinha, para conclusão de João Paulo.
O livre «à Roberto Carlos», apontado por Antunes, serviu de prémio para a excelente exibição deste jovem lateral esquerdo, que escapa ao pecado de ter cometido uma grande penalidade. Wender aproveitou o deslize do lateral para marcar o primeiro do Sp. Braga. A formação minhota cresceu de produção na recta final do encontro, mas a desvantagem era irreversível. Andrade, com uma bela estreia, ainda reacendeu a esperança ao minuto 80, mas o P. Ferreira segurou a vantagem com unhas e dentes, levando ainda à expulsão de Pedrinha.



P. Ferreira-Sp. Braga, 3-2 (destaques)

Andrade
Que estreia! O médio andou num «vem não vem» nas últimas semanas, após ter terminado contrato com o Vasco da Gama, mas chegou ao futebol português em boa hora. Fazem falta, nos nossos relvados, jogadores com tamanha qualidade e extras: poucos o sabiam, mas Andrade é uma grande mais-valia na cobrança de lances de bola parada. Remata com efeito, levantando a bola a assumir trajectórias curiosas, descendo rapidamente antes de chegar ao guarda-redes. Colocou ordem no meio-campo do Sp. Braga e ainda reacendeu a esperança ao apontar o 3-2, na sequência de um livre directo.

Diego Costa
Enorme expectativa para assistir à estreia de um jogador que tem andado nas capas dos jornais. Há um ano, estava na equipa B do Sp. Braga. Foi para Penafiel, deu nas vistas na Liga de Honra e regressou a Braga com o F.C. Porto à perna, mas acabaria por ver o seu preço inflacionado e assinaria, esta semana, contrato com o At. Madrid. Três milhões de euros por metade do passe do brasileiro, que vai continuar no Minho até ao final da temporada. Entrou na etapa complementar, para o lugar de João Pinto, mas acusou alguma ansiedade, compreensível, e acabou por perder protagonismo face à clarividência apresentada por outro reforço: Andrade.



P. Ferreira-Sp. Braga, 3-2: treinadores enaltecem beleza do espectáculo

José Mota, treinador do P. Ferreira, elogiou o valor do seu grupo de trabalho, que conseguiu resistir à saída de vários titulares nesta reabertura do mercado:
«Queremos manter esta invencibilidade em casa. Tivemos de coisas muito boas e outras não tanto assim. Entramos muito bem no jogo e construímos um grande resultado, mas a partir do 3-0 a equipa começou a jogar para a bancada. Os jogadores gostaram de ouvir os coros da bancada e começaram a dar espaços ao Sp. Braga. Sofremos, mas penso que a vitória é inquestionável.»

Rogério Gonçalves, treinador do Sp. Braga, lamentou a falta de sorte da sua equipa, que saiu derrotada pela margem mínima:
«Creio que houve outra grande penalidade a nossa favor que ficou por marcar. Se isto acontecesse estavamos aqui a falar de um resultado diferente. Não tivemos a mesma felicidade que o P. Ferreira. Foi um jogo dividido, mas o futebol é um pouco isto. As estreias de Diego e Andrade foram positivas, o Andrade entrou muito bem, a pautar o jogo e com remates que levaram sempre perigo. O Diego é um miúdo, que tem muitas possibilidades, mas temos de ter calma.»

IN MAISFUTEBOL






BRAGA SEMPRE MAIS!

Kintaro

#2
Ficha de Jogo



Golos
19 m
1-0 por Elias, com uma verdadeira bomba de pé esquerdo, disparado do meio da rua, surpreendendo Paulo Santos

54 m
2-0 por João Paulo ao segundo poste, na sequência de uma jogada entre Edson e Pedrinha que Nem não conseguiu neutralizar

57 m
3-0 por Antunes. Um livre soberbo, cobrado com o pé esquerdo. Deixou atónito o guardião minhoto

81 m
3-1 por Wender, na cobrança de penalty a castigar impedimento de Antunes sobre Luís Filipe

88 m
3-2 por Andrade, na cobrança de um livre de excepcional categoria, a demonstrar que o reforço tem qualidade e que é uma mais-valia para os minhotos


Arbitagem
BRUNO PAIXÃO (4)
Foi permissivo no jogo duro, não assinalou um penalty por corte com o braço de João Paulo e foi excessivo no vermelho a Pedrinha. Para esquecer.


Melhor em campo
P. SOUSA (7)
Implacável na perseguição movida a João Pinto, a quem impediu ainda de chegar a um cruzamento para a zona de penalty. Missão, aliás, crucial para paralisar a estratégia dos arsenalistas. Manteve um rendimento igual — sempre num patamar muito elevado — do princípio ao fim.


Sala de imprensa
JOSÉ MOTA (treinador do P. Ferreira)
«Perdemo-nos nos coros»
JOSÉ MOTA ganhou o jogo, mas não deixou de fazer um reparo aos jogadores, que se deixaram embalar pelos coros e olés da bancada que quase faziam perigar um ano de invencibilidade na Mata Real.
«Não perder neste estádio para a Liga há um ano tem o seu significado. É um feito importante e queremos manter a invencibilidade o maior tempo possível», declarou com um semblante que anunciava a chamada de atenção que se seguiu ao elogio inicial. «Vou falar do que fizemos de muito bom e de menos correcto: entrámos bem, a controlar o meio-campo, com transições fortes e boas jogadas... com alas criativos. A determinação de fazer as coisas bem feitas levou-nos a praticamente anular um Sp. Braga que joga desinibido, o jogo pelo jogo. Daí o mérito dos meus jogadores numa primeira parte de bom nível, em que fomos fortes e sempre superiores, marcando um golo de belo efeito e falhando outras ocasiões», disse.
O problema viria mais tarde. «Enquanto tivemos essa atitude, fomos dominadores, pressionantes e chegámos ao segundo golo, em que o Pedrinha ganhou na pressão. Esse é o fruto do nosso trabalho semanal e fomos, de facto, fortes no primeiro terço do adversário. Mas a partir do terceiro golo não estivemos tão bem. Jogámos para a bancada, não fomos iguais a nós próprios, ouvimos os coros e passámos a jogar curto, dando vantagem ao adversário. Assim, sem criar desequilíbrios, acabámos a sofrer», asseverou, lembrando as opções do adversário. «O banco do Sp. Braga deu outras opções e o Andrade, com um bom pontapé, fez-nos passar por dificuldades. Sabíamos que iríamos tremer, porque facilitámos, por falta de experiência», admitiu, sem lamentar as saídas de Dani, Didi, Ronny e Fredy.
«Nunca sinto falta de ninguém. Tenho confiança neste grupo de atletas, com muito valor, para se imporem no clube e no futebol português», rematou, não aceitando a expulsão «rígida» de Pedrinha.

ROGÉRIO GONÇALVES (treinador do Sp. Braga)
O segundo foi determinante

Rogério Gonçalves regressou a Braga algo inconformado com um desfecho que podia ter sido diferente. «Encontrámos uma equipa muito competitiva, que nos criou bastantes dificuldades. Apesar de tudo, a primeira parte foi equilibrada e o Paços de Ferreira marcou no primeiro remate à nossa baliza», lamentou-se, lembrando as «oportunidades criadas» para empatar nos momentos finais da primeira metade. «Não fomos felizes mas regressámos empenhados em inverter e corrigir algumas situações», disse o treinador do Sp. Braga.
«Infelizmente, o segundo golo foi determinante, porque a equipa desorganizou-se e acabou por sofrer o terceiro. Depois, não foi fácil, embora deva realçar a atitude dos atletas, que acreditaram sempre. Fizemos dois golos e creio que houve um penalty e agora estávamos a falar de um resultado diferente. Neste jogo, sem desvalorizar o adversário, fizemos o suficiente para sair daqui com outro resultado. Faltou a felicidade do Paços.»

in abola





Andrade entrou tarde...
O Sp. Braga teve ontem uma noite para esquecer na Mata Real. O Paços de Ferreira revelou muita inspiração nos remates de meia-distância, e não deu hipótese a Paulo Santos. A equipa arsenalista teve o condão de nunca baixar os braços mesmo a perder por 3-0, e nos últimos minutos quase conseguiu o Canto do Cisne, fruto de uma boa estreia do médio brasileiro Andrade... faltou a estrelinha...

O Sp. Braga entrou com o "pé esquerdo" na segunda volta da Liga portuguesa, ao perder ontem, na Mata Real, por 3-2, num jogo marcado... pelas estreias absolutas do médio brasileiro Andrade, e do avançado Diego Costa, na equipa arsenalista... e pelos "golões" dos pacenses, que estiveram a vencer por 3-0!! Nos últimos minutos, os bracarenses reagiram, marcaram dois golos — destaque para a estreia de Andrade, que marcou o segundo golo — e quase conseguiam o empate, por intermédio do novo camisola 16. Andrade entrou bem no jogo, deu outra dinâmica à equipa bracarense, e com outra "estrelinha" teria tido uma noite dourada. Andrade confirmou que é um grande reforço para o Sporting de Braga, para esta segunda volta da Liga. E confirma-se o seu pé-canhão.

No último lance do jogo,  ficou, todavia, a ideia de ter ficado por assinalar uma grande penalidade a favor do Sp. Braga, com um jogador do Paços a cortar uma bola com o braço no interior da área, após remate de Cesinha.
Apesar de tudo, a equipa arsenalista só se pode queixar principalmente de si, por não ter vencido esta partida. Pelo que jogou, e sobretudo pelo que não jogou. Muito apáticos e "a jeito das "bombas" do Paços de Ferreira.

A jogar em 4x2x3x1, o esquema táctico habitual, o Sp. Braga até entrou a rasgar na Mata Real, e logo aos cinco minutos construiu uma soberana oportunidade de golo, com uma jogada atacante digna de compêndio, ao primeiro toque, e com a bola a passar por vários jogadores arsenalistas. O último toque seria de Zé Carlos, mas o avançado brasileiro desperdiçou a assistência de R. Chaves.
Por sua vez, o treinador do P. Ferreira, fiel aos seus principios (4x3x3) montou uma equipa de combate e só com ordem para desistir após o último apito.
Aos 18 minutos, o jogo teve um dos seus momentos mais brilhantes... o primeiro, infelizmente para o Sp. Braga. Elias, médio do Paços, fez um golão, com um remate soberbo do meio campo (a fazer lembras as bombas de Barroso), sem hipótese para Paulo Santos.

O Sp. Braga ainda esboçou uma reacção, mas foi sempre muito lento nas movimentações, tornando-se uma "presa" fácil para um Paços bem mais afoito de movimentos. À passagem da meia hora, só a atenção de Paulo Santos e o poste, evitaram males maiores para a equipa arsenalista, numa altura em que já perdiam por 1-0. Em termos de resposta, só nos descontos da primeira parte, o Braga voltou a causar calafrios junto da baliza de Peçanha. No entanto, o guarda-redes dos pacenses rubricou duas grande defesas, a remates de Nem e Zé Carlos.
O resultado ao intervalo penalizava bastante a apatia da equipa bracarense na primeira parte, muitos mo-les para um Paços acertado.

Para a segunda parte, Rogério Gonçalves lançou o jovem avançado Diego, deixando JVP no balneário. Parecia que a equipa ia ganhar outro pulmão e outra destreza, mas não foi isso que aconteceu. João Paulo fez o 2-0, perante muita passividade da defesa bracarense. O 3-0 voltou a ser um momento de pura inspiração pacense. Mais uma "bomba", desta feita de livre, outra vez, sem hipótese para Paulo Santos.
Quando tudo parecia que ia desabar sobre o Sp. Braga, a equipa reagiu, muito às custas de Andrade, mas já era tarde de mais e a recuperação ficou-se pelo 3-2.

in CM





Paços completa um ano sem perder na Mata Real

Numa noite fria que afastou público da Mata Real, o Paços de Ferreira manteve a invencibilidade em casa e bateu o Braga por 3-2. A equipa de José Motacumpriu um ano sem perder na Mata Real e já soma 24 pontos, apenas menos um do que o Braga, que iniciou mal a segunda volta e está em queda na classificação.

A vitória do Paços começou a desenhar-se aos 18 minutos, quando uma bola abandonada na metade do meio campo da formação bracarense permitiu ao médio Elias rematar com carga máxima à baliza de Paulo Santos inaugurando deste modo o marcador. Um golaço de levantar um estádio animou os adeptos da casa e fez subir a equipa de José Mota sem receio do adversário, com Cristiano, Edson e Antunes a causarem sérias dores de cabeça à defensiva bracarense.

A pressão da equipa da capital do móvel anulava assim quaisquer hipótese de subida dos bracarenses e aos 33 minutos, Antunes, na sequência de um livre, colocou em perigo a baliza adversária com uma defesa brilhante, mesmo no limite, do guardião Paulo Santos.

Após o descanso, Pedrinha desenha uma grande jogada e João Paulo dilatou o marcador para 2-0. Antunes, de livre, marca um outro golaço, ampliando o marcador para uns esclarecedores 3-0.

A sentença parecia estar definida quando Rogério Gonçalves fez entrar as estrelas da companhia. Uma falta dentro da área, de Antunes sobre Luís Filipe abriu caminho ao primeiro golo do Braga. Wender concretiza a grande penalidade. Andrade, que substituiu Ricardo Chaves aumentou a fasquia para 3-2, deixando os adeptos de coração acelerado.

A formação da casa parece entrar em pânico, o Braga mostrava mais capacidade ofensiva e acreditava no empate, mas sem sucesso. O Paços de Ferreira dominou grande parte do jogo, entrou à Leão, mas saiu cordeiro...por culpa própria, com uma vitória inquestionável.

in JN