Covilhã 2 vs SCBraga B 0 -25.08.2013 - 17.00 H - Lançamento e análise

[gonçalobraguista]

http://www.tvgolo.com/jogo-showfull-1377460479---39

resumo do jogo

[guerreiro16402]

reparem no 1º golo e vejam quem tem culpa...nem comento...................................este L.Albano é craque

[Aquiles]

O resumo não dá para ver grande coisa, mas nos lances dos golos há ali muita falta de atitude competitiva.

Não vou individualizar porque nem sequer sei exactamente quem são os jogadores, mas não metemos o pé á bola quando devemos.

Depois de num passsado recentente, pelo menos 2 jogadores da B terem sido promovidos aos AA, era motivo para que toda a Equipa demonstra-se grande atitude dentro de campo e parece-me que isso não se verifica.

Espero que a Equipa técnica puxe as orelhas a quem tem de puxar.

Força Braga

[Duarte]

reparem no 1º golo e vejam quem tem culpa...nem comento...................................este L.Albano é craque

Acho que é mais no 2º...

[lezani]

tenho impressao que este ano a equipa tem muitos ex-juniores a titulares,e sem por em causa o valor, pesa e de que maneira a experiencia e aí estamos claramente em desvantagem

Por acaso não jogou nenhum ex-junior. jogaram dois AINDA juniores (Tiago e Núrio)

Já agora deixo aqui uma reflexão: O Braga gasta muito dinheiro na formação. Depois contrata jogadores jovens em serie. Gostava de perceber esta lógica. O plantel da nossa equipa b tem APENAS 5 jogadores com mais de um ano na formação do clube. O Porto tem 13, o Sporting tem 20 e o Benfica tem 12. Importa refrerir que nos últimos 4 campeonatos de juniores o Braga ficou classificado em: 2009/2010- não entrou na fase final de 4 clubes; 2010/2011- 3º lugar; 2011/2012- 3º lugar; 2012/2013- 4º lugar

[easy_scb]

tenho impressao que este ano a equipa tem muitos ex-juniores a titulares,e sem por em causa o valor, pesa e de que maneira a experiencia e aí estamos claramente em desvantagem

Por acaso não jogou nenhum ex-junior. jogaram dois AINDA juniores (Tiago e Núrio)

Já agora deixo aqui uma reflexão: O Braga gasta muito dinheiro na formação. Depois contrata jogadores jovens em serie. Gostava de perceber esta lógica. O plantel da nossa equipa b tem APENAS 5 jogadores com mais de um ano na formação do clube. O Porto tem 13, o Sporting tem 20 e o Benfica tem 12. Importa refrerir que nos últimos 4 campeonatos de juniores o Braga ficou classificado em: 2009/2010- não entrou na fase final de 4 clubes; 2010/2011- 3º lugar; 2011/2012- 3º lugar; 2012/2013- 4º lugar

É preciso pesar vários factores.

O primeiro prende-se com a qualidade que esses clubes têm na formação. Realmente, e por terem melhores condições, trabalham melhor que nós o que se reflecte também na quantidade dos jogadores 'seleccionáveis' para prosseguir no clube numa fase pós-juniores.

O segundo diz respeito ao nível competitivo altíssimo que a 2ª Liga se apresenta para os miúdos que acabaram de sair da formação. Os júniores de uma equipa como o Braga só tem na fase final jogos interessantes e desafiantes do ponto de vista competitivo em quantidade e de uma forma regular. Chegam a uma 2ª Liga onde a cada semana há uma final e onde nem sequer o factor casa por vezes prevalece.

Há ainda que verificar que exceptuando o Sporting mesmo o Porto e o Benfica, apesar de terem muitos jogadores ex-juniores, apostam pouco neles. O Braga, tal como os outros clubes, percebeu que para ser competitivo na 2ª Liga precisa de se reforçar de uma outra maneira sendo que essas contratações acabam por relegar os miúdos para segundo plano.

Parece que o Braga e seus responsáveis já perceberam isto ainda que de uma forma quase inconsciente. O empréstimo do Pedro Eira e do Mendonça é sinal de que se percebe que para enfrentar a 2ª Liga, e apesar de os dois referidos jogadores terem qualidades, são necessários jogadores já mais calejados. Se assim não fosse não se teria contratado Hebert e Chidi e limitavamo-nos a apostar em Mendonça e Eira.

Já por cá defendi a criação de uma equipa C que sendo inserida num campeonato adequado e não tão competitivo como a 2ª Liga poderia servir para os júniores se adaptarem a uma nova realidade competitiva. Aquilo que se faz hoje é queimar etapas. É quase como pegar num estudante que acaba o 4º ano e colocá-lo no 7º. É óbvio que haveriam miúdos a adaptarem-se e a safarem-se, mas ainda assim haveriam muitos mais que se perderiam não por falta de qualidade mas sim por falta de uma realidade adequada ao seu crescimento.

Acerca deste tema dou o exemplo do Marítimo que, sempre à frente nestas questões das equipas secundárias, quando viu a sua equipa B inserida na 2ª Liga tratou logo de formar a equipa C. É verdade, o Marítimo C vai já para o seu 2º ano em actividade. O próprio Porto está a considerar a formação de uma equipa C no próximo ano desportivo.

Penso que o Braga só teria a ganhar se o fizesse. Parece-me óbvio que seria necessário pesar custos, mas o facto de estas equipas serem genericamente sub-20 faz com que fossem um encargo relativo em termos de orçamento.

[rvx]

easy, tens muita razão no que dizes. Em Portugal, essa tendência de saltar fases da formação do jogador ainda é muito comum. Penso que, em países em que a formação é muito valorizada, como Alemanha, França e Holanda, muitos clubes, mesmo regionais, possuem várias equipas. Não se trata, apenas, de proteger esses júniores do salto competitivo para uma liga profissional, mas também para aumentar significativamente a probabilidade de se detectar talentos mais tardios.

[jaimec]

Não se pode esperar prossionalismo da parte de amadores e infelizmente, prái 90% dos clubes só são profissionais de nome.

Mesmo o nosso SCB, que é um dos, senão o melhor exemplo em portugal dos resultados positivos que advêm da qualidade na gestão, tem áreas onde é visivelmente amador, quanto mais os outros ...

[EMFL]

Contrariamente ao jogo da época passada, a partida de ontem não teve muitos motivos de interesse. É certo que o meu Covilhã ganhou e com dois golos bonitos, mas o encontro teve quase sempre um ritmo lento e pouco apelativo para os espectadores. A vossa equipa B esteve demasiado apática, mas mesmo assim ainda deu para ver (novamente) qualidade no Nuno Valente, algo que não tivemos oportunidade de apreciar quando esteve aqui emprestado, visto que apenas foi suplente utilizado em dois jogos.

Cumprimentos serranos e boa sorte para o vosso SC Braga.

[easy_scb]

A respeito da questão dos custos de uma possível equipa C lembrei-me de fazer um exercício engraçado. Provavelmente não terá a visibilidade que gostaria neste tópico mas ainda assim cá vai.

Assumindo que o número ideal de jogadores numa equipa é de 24, assumi também que um clube a querer montar uma equipa C teria de fazer 3 planteis de 24 jogadores. Este é um número que em termos reais pode ser excessivo. Acredito que numa possível implementação, uma equipa C poderia rondar os 20 jogadores recebendo depois alguns suplentes da B, existindo assim uma ponte entre as equipas. Mas de qualquer forma assumindo os 24 dá uma margem de manobra interessante ao exercício.

Ora portanto 72 jogadores nos quadros profissionais. Um número gigante? Incomportável? Talvez e não.

A segunda etapa da minha 'investigação' prendeu-se em fazer um levantamento e verificar quantos jogadores tem o SCB directamente ligado aos seus quadros entre equipa principal, B e emprestados.

E agora vem a parte gira pois, pasme-se, foi exactamente esse número que encontrei. 72 jogadores.

Dir-me-ão que ainda existem jogadores que vão sair (Elderson, Barbosa), outros que contei mas que, daquilo que se sabe, não significam encargos para o Braga (caso do Douglão, Aníbal, entre outros emprestados). Mas a questão que aqui está é que temos sob contrato jogadores com os quais não contamos e que cujos salários poderiam servir para pagar não a um mais a vários jovens.

Falo de jogadores como Haas, Djamal e Porcellis por exemplo. Mesmo as saídas de Barbosa e Elderson apesar de significarem a redução do número de jogadores pertencentes aos nossos quadros e de já não permitir a coincidência de os números baterem quase que magicamente certo, significariam margem de manobra financeira pois são jogadores com salários elevados.

Posto isto só posso concluir que um projecto e possível implementação de uma equipa C não cairia por problemas financeiros. Pelo menos no aspecto relativo à carga salarial o único requisito que seria necessário implementar seria algum corte relativo quer ao número de jogadores que formam as equipas (para terem uma ideia neste momento a B tem 30 jogadores), quer ao nível do número de jogadores que estão emprestados.

Estou certo que este foi um levantamento e um estudo um pouco tosco pois não entrei (nem saberia como) com aspectos como o custo do dia-a-dia de uma equipa profissional. Mas creio que o que pensei foi já uma perspectiva interessante. Aceito que fosse necessário aumentar ao orçamento da SAD mas não em números astronómicos.