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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 13/04

Started by JotaCC, 13 de April de 2013, 07:40

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JotaCC

José Peseiro: "Temos a ambição de trazer uma taça para a vitrina do Sp. Braga"

A presença na final da Taça da Liga pode ser comparada ao jogo de apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões. Esse é o sentimento expresso por José Peseiro enquanto treinador do Sporting de Braga. Um desses desafios foi alcançado e agora está em aberto de realizar mais uma meta. "Temos a ambição de trazer para a vitrina do Braga uma Taça, até porque o Porto tem tantas Taças que faz mais falta esta Taça ao Braga do que ao Porto", declarou o técnico do clube minhoto, já na recta final da conferência de imprensa realizada ontem, com o propósito de abordar o encontro desta noite.

Ambição, desejo, confiança. Foram alguns dos termos utilizados pelo treinador, na esperança de fazer história. O Sp. de Braga assume a ambição de conquistar um troféu, já conquistou há uns anos a Taça de Portugal e agora quer conquistar esta Taça", salientou. Sem segredos em relação ao adversário que vai encontrar pela frente, tratando-se do quarto jogo entre Sp. Braga e FC Porto esta época, Peseiro apontas "grandes dificuldades" para desmontar a estratégia dos azuis e brancos. "Temos de ser uma grande equipa e bem organizadas. Se jogarmos mais tempo, como é normal e com a ideia que temos de jogo estaremos mais próximos de vencer", salientou.

Tornou-se incontornável a comparação ao jogo da passada segunda-feira, no Estádio do Dragão, que não correu de feição aos minhotos. Mas está claro que a equipa a apresentar esta noite no Estádio Cidade de Coimbra será diferente. Espera-se um Sporting de Braga ofensivo? "Nunca fomos para um jogo sem sermos ofensivos. Já fomos criticados por atacar muito e perdermos. No último jogo chegámos menos vezes à frente do que gostaríamos. Queremos ter mais bola e não ter uma diferença tão grande em relação à posse de bola", referiu José Peseiro.

A conquista do título, porém, não significa a salvação da época. O treinador vincou que o balanço será feito no final do ano. "As avaliações fazem-se no final da época. Neste momento, ganhando a Taça da Liga faz-se na mesma a avaliação no final da época", constatou. Não descura que é também um ponto alto na sua carreira pessoal, mas deixou claro que "o mais importante é vencer uma Taça para um clube e par uma cidade como Braga".

Foi ainda confrontado com o desejo — deveras conhecido — de António Salvador em vencer uma Taça e o treinador quer satisfazer o desejo. "Tem de ser uma motivação, pois a responsabilidade de vencer um troféu desde o início que assumimos. Estamos na final e com mais confiança para vencer esta Taça da Liga", salientou o treinador José Peseiro.

Troféu para ficar na história


Todos os caminhos vão dar a Coimbra. Sporting de Braga e FC Porto disputam um dos troféus mais desejados a nível nível nacional, reeditando uma final entre os mesmos emblemas na época 2010/2011, quando disputaram a Taça da Liga Europa.
Este é o quarto jogo da época entre os dois clubes, não existindo segredos de parte a parte. Torna-se inevitável a comparação à final da Liga Europa, num jogo em que os portistas venceram por 1-0, com um golo do colombiano Falcão.

A tendência de vitória nas finais disputadas entre os dois clubes pende para o FC Porto, que venceu as quatro até agora disputadas, duas na Taça de Portugal, uma na Supertaça Cândido de Oliveira e uma na Liga Europa.
A sexta edição da Taça da Liga assinala a estreia, como finalista, do Sporting de Braga e a segunda presença do FC Porto, que, em 2009/10, foi incapaz de evitar a conquista do terceiro troféu consecutivo para o Benfica (0-3), que soma quatro.

Apenas no ano de estreia, em 2007/2008, com triunfo do Vitória de Setúbal, que se impôs ao Sporting (3-2 no desempate por grandes penalidades, após 0-0 nos 90 minutos), o Benfica não disputou e venceu a final, situação que repete esta temporada.

Afastado da Liga dos Campeões, da Taça de Portugal e a quatro pontos do líder Benfica na I Liga, e com a possibilidade de renovar o título sem depender de si próprio, o FC Porto parte para a final de Coimbra com a humildade de valorizar uma prova que até agora considerou como secundária.
O treinador Vítor Pereira já manifestou o desejo de vencer o troféu que ainda não consta da vitrina "azul e branca", tal como José Peseiro, que, por seu lado, quer também associar o nome do clube arsenalista à prova.

O Sporting de Braga alia a possibilidade de conquistar a Taça da Liga com o desejo de assegurar a presença nas eliminatórias de acesso à Liga dos Campeões da próxima época, através do terceiro lugar da I Liga, na posse do Paços de Ferreira, que tem três pontos de vantagem.
Os bracarenses apuraram-se para a final, após eliminar o Benfica nas meias-finais, através da marcação de grandes penalidades onde o guarda-redes Quim foi o herói do jogo.

CORREIO DO MINHO

JotaCC

SC Braga x FC Porto: Eis o segundo round

É baralhar e dar de novo! Em menos de uma semana, SC Braga e FC Porto voltam a encontrar-se em campo. Minhotos e portistas defrontam-se, este sábado (19h45), em encontro da final da Taça da Liga. Em Coimbra é certo que a competição irá conhecer um novo vencedor.

A Taça da Liga é a mais jovem competição oficial da primeira linha do futebol português. Criada em 2007/08, a prova conheceu nessa época o Vitória de Setúbal como seu vencedor.

Daí em diante a história escreveu-se sempre em tons de encarnado. O Benfica, primeiro com Quique Flores e depois com Jorge Jesus, venceu as restantes quatro edições.

Esta é, portanto, a sexta edição da prova e terá um novo vencedor, ainda que o FC Porto já conheça os rituais de estar numa final da Taça da Liga. Os portistas perderam, em 2009/2010 (0x3), no Algarve.

Para o SC Braga... tudo isto é novidade.

Ambição sem limites do FC Porto


Dominador em grande escala das últimas décadas no futebol português, o FC Porto encara a Taça da Liga como mais um título que pode vencer. Isso mesmo deu conta Vítor Pereira, técnico dos portistas, no lançamento do jogo. Assim, os azuis e brancos não querem desperdiçar a oportunidade de vencer a Taça da Liga, pela primeira vez no historial do clube.

Para os guerreiros do Minho, por seu lado, é o regresso a nova final de uma competição. Depois da presença em Dublin, na Liga Europa, os arsenalistas voltam a novo derradeiro jogo... e outra vez com o FC Porto a 'apadrinhar' essa presença.

Em busca de um troféu para a vitrina bracarense, onde já repousam, por exemplo, uma Taça de Portugal (65/66) e uma Intertoto (2008), o SC Braga espera levar a taça para a região minhota e, dessa forma, continuar a escrever páginas de ouro na sua história, como nas últimas temporadas.

Minhotos perderam oito dos últimos nove jogos oficiais com o FC Porto

SC Braga e FC Porto encontram-se pela segunda vez num espaço de cinco dias. Na passada segunda-feira, o FC Porto venceu por 3x1 em jogo do campeonato, no estádio do Dragão. Agora o cenário é outro mas a ambição, dos dois lados, é a mesma de sempre.

Entre FC Porto e SC Braga não existem grandes segredos. Este será o quarto encontro da temporada, sendo que os portistas venceram os dois duelos para a Liga portuguesa (no Dragão e no Minho), ao passo que os guerreiros de Peseiro derrotaram os azuis e brancos na Taça de Portugal (2x1).

O jogo desta noite, em Coimbra, será o 137.º duelo oficial entre os dois mais fortes emblemas nortenhos da atualidade. A supremacia é dos portistas que venceram 97 partidas, empataram por 22 ocasiões, tendo existido ainda 18 vitórias dos bracarenses.

De resto, a história dos números diz ainda que os minhotos perderam oito dos últimos nove jogos oficiais que realizaram frente aos portistas.


José Peseiro deve manter o meio-campo com três unidades, numa tentativa de limitar o jogo interior do FC Porto. Todavia, em Coimbra, o técnico dos minhotos deve colocar uma referência mais fixa no ataque, ao contrário do que aconteceu, na segunda-feira, no Dragão, onde Mossoró foi o homem mais avançado dos minhotos.

Já Vítor Pereira deve manter-se fiel ao seu onze de gala. Maicon, lesionado, é baixa para o jogo com o SC Braga, ficando de fora dos eleitos do técnico, que também tirou Quiñones da lista. Ao invés, regressam Izmaylov e Eliaquim Mangala.

ZEROZERO

JotaCC

Taça da Liga: Coimbra acolhe hoje a final entre Sp. Braga e FC Porto
Técnicos jogam futuro

Queremos dominar, controlar, ser ofensivos e ter mais a bola. Se formos mais próximos do que costumamos ser, será mais fácil ganhar ao FC Porto. Esta taça faz mais falta ao Sp. Braga", afirmou ontem José Peseiro, na antevisão da final da Taça da Liga (hoje, em Coimbra).

Em relação ao sistema tático que vai utilizar diante dos azuis e-brancos, o treinador dos minhotos admitiu que a sua equipa vai ser diferente da do jogo da passada segunda-feira no Dragão (1-3, para a Liga), onde atuou sem um avançado de raiz: "Temos de jogar ao ataque para conseguirmos vencer. Por não conseguirmos uma vez, não significa que não vamos conseguir mais vezes."

"Ao contrário do que aconteceu na partida de segunda-feira, temos de saber controlar mais o jogo. Se tivermos mais tempo a bola, como é o nosso hábito, estaremos mais perto de ganhar. A nossa equipa não pode ser tão subjugada", vincou, reconhecendo que vai enfrentar "uma equipa muito forte".

"Frente ao FC Porto, teremos de estar bem organizados e a grande nível individual e coletivamente", observou. Sobre se o resultado do encontro de hoje vai ter influência na sua continuidade no Sp. Braga, José Peseiro (tem contrato até junho de 2014) afirmou que só fará o balanço no fim da época, garantindo não estar preocupado com o seu futuro no clube.

CORREIO DA MANHA

JotaCC

"JOGO NO DRAGÃO FOI UMA EXCEÇÃO"
Fiel à vocação ofensiva do Braga, treinador promete discutir a Taça da Liga com um ponta de lança

Quando for dado o pontapé de saída para a final da Taça da Liga, José Peseiro ainda não saberá dizer qual foi o grande momento da época para o Braga: entrar na fase de grupos da Liga dos Campeões, com muito dinheiro a acompanhar, ou disputar um troféu. Talvez no fim do jogo de Coimbra o treinador fique com ideias mais cristalinas. Afinal da Taça da Liga é o jogo mais importante da época?

Não sei. A disputa pela presença na Champions não foi menos importante: não envolvia um troféu, mas envolvia uma entrada. Desta vez podemos ganhar um troféu. O Braga já tem uma Taça de Portugal e alimenta essa ambição de conquistar outra traça. Vai apostar numa estratégia diferente da que se viu no Dragão?

Muitas vezes as coisas não se passam como projetamos. À exceção do último jogo, somos uma equipa que gosta de dominar, controlar e ter a bola. É o quarto jogo com o FC Porto e temos a noção de que se trata de um adversário muito forte, pelo que teremos de nos apresentar num grande nível, muito organizados. Se jogarmos mais tempo como é habitual jogarmos, estaremos mais próximos de vencer. O Braga irá então apresentar-se mais ofensivo?

Nunca fomos para um jogo sem sermos ofensivos. Tratando-se de uma final, o Braga terá de jogar necessariamente de uma forma diferente?

Até parece que valorizam mais esse jogo no Dragão do que outros em que atacámos mais e perdemos. Queremos fazer golos e não os sofrer. No último jogo chegámos menos vezes à frente do que pretendíamos: mesmo assim, se não tivéssemos sofrido, tínhamos vencido no Dragão por 1-0. Vai jogar com um ponta de lança?

Ai isso, de certeza. Ganhando a Taça da Liga, será uma época de sucesso para o Braga?

No fim, far-se-á uma avaliação. Caso vença, será o meu primeiro troféu da minha carreira, mas será mais importante para o clube. Chegámos à final e podemos ganhar a Taça da Liga. Até que ponto a suspensão de António Salvador mexe com a equipa?

O presidente está sempre connosco, no autocarro ou noutras circunstâncias. Não é por causa desse castigo que deixará de estar com a equipa. Está preocupado com o seu futuro no clube?

Nunca me preocupou, nem vai preocupar-me.


"O Braga deve ganhar em qualquer circunstância"

José Peseiro dispensa a tese simplista de que ao Braga era impossível fazer melhor do que chegar à final da Taça da Liga e ainda não ter certezas quanto ao terceiro lugar tendo em conta as sucessivas lesões que atacaram o plantel. "Não sou de arranjar desculpas. O Braga tem sempre a obrigação de lutar pela vitória em qualquer circunstância; por outro lado, eu tenho sempre confiança nos que estão disponíveis", assegurou, aproveitando a ocasião para elogiar todo o grupo. "Não tenho reparos a fazer aos meus jogadores, só tenho que valorizá-los", avaliou. Dos vários episódios críticos com que se confrontou esta época em termos de escolhas, aponta como exemplo a dupla de centrais Haas/Custódio, estreada na Figueira da Foz. "Foi também para a Taça da Liga, nunca tinham jogado juntos. É por isso que digo que vamos fazer tudo para vencer... sem desculpas", lembrou.


"Taça faz-nos mais falta do que ao FC Porto"
Antes da última derrota com o FC Porto, Peseiro já previa mudar a tática para Coimbra

Não há qualquer relação de causa-efeito entre o mau resultado no Estádio do Dragão e o previsível regresso do Braga, em Coimbra, ao seu registo habitual, privilegiando a posse de bola e o futebol ofensivo. Apesar da recente derrota com o FC Porto ter mexido com a equipa, os planos de José Peseiro já estavam traçados. "Só condicionou a preparação da equipa em termos emocionais, porque perdemos. Já estava decidido que jogaríamos de outra forma na final, mesmo se tivéssemos vencido ou empatado no Dragão. Só foi diferente o trabalho em termos anímicos, embora o jogo de amanhã seja um contexto diferente. Falta mais esta taça ao Braga do que ao FC Porto", atirou.


UMA TAÇA SEM O SIGNIFICADO DESEJADO

O Braga já venceu uma competição sob a liderança de António Salvador, é certo, mas não teve o sabor comparável ao de uma eventual vitória na Taça da Liga. Em 2008/09, os arsenalistas, com Jorge Jesus no comando, foram proclamados pela UEFA vencedores da extinta Taça Intertoto, sem necessidade de vencerem uma final. A vitória premiou a equipa proveniente dessa prova que chegou mais longe na Taça UEFA, nesse caso os oitavos de final, à frente de Corunha, Aston Villa e Estugarda.


Um troféu é o carimbo que lhe falta
Os números dizem que é o melhor presidente da história do Braga, mas falta um título na vitrina para coroar um trabalho que começou em 2003

Esta noite, António Salvador pode concretizar o sonho de conquistar o primeiro título à frente dos destinos do Braga, o único passo que ainda falta a um percurso que faz dele o melhor presidente da história do clube. Os registos alcançados pelo dirigente desde que iniciou o primeiro mandato como líder da SAD, em 24 de fevereiro de 2003, então com apenas 32 anos, são incomparáveis com os dos antecessores.

A Taça de Portugal, ganha em 1965/66, diante do Vitória de Setúbal, é a única conquista da história do Braga que rivaliza com os principais êxitos de António Salvador. No entanto, essa época não corresponde sequer a uma fase de solidez e crescimento do clube. Por altura da final, o Braga estava entregue a uma comissão administrativa, liderada por António José da Fonseca, e quatro anos após o feito desceria mesmo de divisão. De resto, o trajeto que levou os minhotos até ao Jamor ficou marcado por um episódio elucidativo das graves dificuldades financeiras que o Braga atravessava . Nas meias-finais, a duas mãos, frente ao Sporting, registaram- se dois empates (1-1), primeiro no 1º de Maio, depois em Alvalade. Foi necessário um terceiro jogo em campo neutro que os arsenalistas aceitaram disputar, poucos dias depois, no Estádio do Restelo, em troca de uma preciosa ajuda monetária do Sporting. Evitaram os gastos de novas viagens e venceram por 1- 0. O Braga estreou-se na temporada seguinte nas competições europeias, via Taça das Taças. Voltaria e passaria a ser um cliente regular da UEFA a partir do final da década de 1970, mas nunca com a constância verificada durante a liderança de Salvador. Aliás, o dirigente já soma mais qualificações europeias sozinho (nove) do que todos os anteriores presidentes juntos (seis).

No que toca ao campeonato, foi também com António Salvador que o Braga obteve as suas melhores classificações de sempre, o segundo posto em 2009/10 e o terceiro em 2011/12, além de quatro dos nove quartos lugares já alcançados.
Se o crescimento interno aproximou o Braga dos três grandes, a afirmação internacional deu ainda mais brilho à escalada, com duas participações na Liga dos Campeões e a presença na final da Liga Europa, em 2011.


GUERREIROS JÁ VENCERAM PROVA EQUIPARADA

Além da muito mais conceituada e histórica Taça de Portugal em 1966, o palmarés do Braga contempla ainda uma Taça Federação Portuguesa de Futebol da I Divisão, em 1976/77. Tratava-se de uma competição com um formato semelhante ao da Taça da Liga e realizou-se apenas uma vez. Nela participaram os 16 clubes da I Divisão, divididos por quatro grupos de quatro, com os vencedores a apurarem-se para as meias finais. Depois de ficar à frente de Vitória de Guimarães, Varzim e Leixões, o Braga eliminou o FC Porto (3-1) e, na final, ganhou ao Estoril por 2-0.


Perrichon convoca o Papa, Nossa Senhora e os outros
O avançado argentino que abriu alas para a única Taça de Portugal conquistada pelo Braga acredita que um novo troféu está para breve, por uma questão de fé e não só

Braga explodiu de alegria no momento em que Perrichon bateu Félix Mourinho, o pai de José Mourinho, na final da Taça de Portugal, em 1965/66, frente ao Vitória de Setúbal. O "caneco" seguiu de forma inédita para o Minho e, volvidos 47 anos, a festa seguirá dentro de momentos caso bata certo o vaticínio da mesma estrela argentina, hoje com 72 anos, avançado em exclusivo a O JOGO. "O presidente da Câmara ainda é Mesquita Machado? Ok, então ele vai ter de juntar as duas equipas para homenageá-las: a de 1966 e a que vai vencer amanhã (hoje). Seria um enorme prazer voltar a Braga", admitiu, propondo ao mesmo tempo que António Salvador ceda para sempre um camarote aos vencedores ainda vivos de 1966. "Esse era outro sonho", completou.


Recordação > Perrichon, no estádio do Irapuato FC, no dia em que fez 70 anos

Criativo por natureza, Perrichon também não deixa absolutamente descansados os ex companheiros que já partiram deste mundo. "Espero que iluminem os rapazes para esta nova final. Conto também com a ajuda do Papa, que é argentino como eu, e peço ainda ajuda a Nossa Senhora de Fátima. É um jogo de vida ou de morte, para ganhar", avaliou o antigo avançado, que não perderá pitada do jogo pela televisão. "Vou vibrar muito, sofrer, mas temos jogadores para ganhar. Eles que esqueçam rapidamente a derrota anterior", propõe.
A festa no Estádio do Jamor, a receção em Braga e a posterior digressão em África são momentos gravados para sempre na memória e o argentino tem a certeza de que os adeptos continuam a ser "os melhores" de Portugal. "É importante que as cores vermelhas e brancas saiam de forma triunfal de Coimbra", salientou.


Filho Miguel Angel nasceu em Braga

Pai de três filhos, Perrichon assentou arraiais no México onde conheceu a atual esposa e chegou a jogar. Os laços com Portugal, especialmente com Braga, mantêm-se, porém, bem fortes. "Deixei aí muitos amigos, como o Barros Pereira (ex-dirigente do clube). O meu filho mais velho (Miguel Angel) nasceu, por exemplo, em Braga", contou, confirmando que a sua passagem pela equipa arsenalista representou a "fase mais importante" da sua carreira desportiva. "A vitória sobre o Vitória de Setúbal no Estádio Nacional foi inesquecível. Ainda conservo a nossa fotografia quando chegámos a Braga. Foi fantástico", gracejou


Douglão chamado
Perseguido há algum tempo por questões Físicas, brasileiro aumenta opções para o centro da defesa

Afastado há quatro meses da competição, Douglão foi a grande novidade da lista de convocados do Braga para a final da Taça da Liga. O central ultrapassou de vez os problemas físicos que o vinham limitando, estando destinado, na melhor das hipóteses, ao banco de suplentes, pois José Peseiro vai repetir a dupla Aderlan Santos/Nuno André Coelho, além de ainda ter à disposição o alemão Haas. Já no meio-campo, está prevista a entrada de Rúben Micael, por troca com Mauro; enquanto Carlão reconquistará a titularidade para funcionar como referência no ataque, libertando ao mesmo tempo Mossoró para o flanco esquerdo, ocupado no Dragão por Alan. O capitão voltará ao flanco direito, empurrando ao mesmo tempo o extremo João Pedro para o banco, onde surgirão como outras alternativas de luxo o médio Rúben Amorim, o extremo Hélder Barbosa e o avançado Zé Luís. No ensaio geral, realizado em Braga, Peseiro ainda testou Mauro no onze provável, mas terá abandonado a ideia.


NÃO CONVOCADOS SEGUEM HOJE

Excluídos da convocatória de José Peseiro por razões físicas, Paulo Vinícius, Sasso, Salino, Djamal e Éder vão marcar presença no Estádio Cidade de Coimbra para puxar pela equipa. Os cinco jogadores terão de marcar presença esta manhã no Estádio AXA para darem seguimento aos respetivos programas de recuperação, viajando só no final para a cidade dos estudantes. Emídio Rafael e Rabiola, utilizados ontem pela equipa B contra o Atlético, deverão juntar-se a este grupo.


SEIS MIL ADEPTOS E 21 AUTOCARROS

O lote de nove mil bilhetes cedidos ao Braga não deverá esgotar. A procura foi grande nos primeiros dias em que foram colocados à venda, ao ponto de terem voado 4500, mas depois registou-se um abrandamento, de tal forma que apenas se contabilizavam ontem seis mil ingressos vendidos, número que não deverá aumentar muito, tanto mais que as bilheteiras de Braga encerram hoje pela hora do almoço. Quanto a autocarros com adeptos, estão preenchidos, para já, 21.


ALAN CONTA TER MAIS SORTE DO QUE NA LIGA EUROPA

Presente na última final disputada com o FC Porto, para a Liga Europa, Alan acredita que o Braga sairá desta vez a vencer. "Esperamos ter mais sorte do que na outra final em Dublin. Este clube merece o título", declarou o capitão ao sítio oficial do clube na Internet, garantindo que o grupo "está forte e muito confiante". "Somos guerreiros e vamos trazer a taça", completou.


Reforço Rabiola volta a resolver

Numa partida insípida, o Atlético foi surpreendido por um Braga B que luta pela fuga aos últimos lugares, mas, ainda assim, justificou os três pontos. Primeiro período de jogo de domínio do Atlético, mas infrutífero por ausência de maior dinâmica de jogo e falhas no último passe. O Braga procurava defender com consistência e utilizava o contra-ataque rápido para se aproximar da baliza. Foi assim que chegou ao golo, logo no primeiro assédio que fez ao último reduto dos donos do campo. No período complementar, o bracarense Rabiola (na foto) aumentou – segundo golo em duas jornadas –, cortando a entrada determinada da equipa da casa. Hugo Pina valeu um golo, mas faltou frescura física para dar a volta ao resultado perante um opositor que lutou para defender o pé-de-meia.


O JOGO

JotaCC

Dupla Rabiola e Guilherme resolve na Tapadinha

O BRAGA B obteve, na Tapadinha, um triunfo importante na luta pela permanência e está, provisoriamente, oito pontos acima da linha de água. Num espetáculo pobre, a dupla Rabiola e Guilherme fez a diferença, ao construir as jogadas dos golos minhotos. Guilherme abriu cedo o ativo e, na segunda parte, correu 80 metros antes de oferecer o golo a Rabiola. O Atlético, que dominou a segunda parte, reduziu, numa recarga de Hugo Pina, depois de Ivan ter atirado a bola à barra.
Com a diferença mínima, o treinador António Pereira arriscou tudo, passou a jogar apenas com três defesas, e Ivan, aos 87 minutos, teve nos pés a oportunidade de fazer o empate, mas Cristiano, com a defesa da tarde, segurou o precioso triunfo para os bracarenses.


JN

JotaCC

Um exemplar inédito para a sala de troféus de FC Porto ou Sp. Braga
Coimbra recebe hoje a final da competição, que será disputada pelo clube portuense e pelo bracarense

Menos de dois anos depois de se terem defrontado na final da Liga Europa, Sporting de Braga e FC Porto voltam hoje a protagonizar um duelo com um troféu em jogo, a Taça da Liga, a que os treinadores das duas equipas reconheceram importância. O encontro realiza-se só à noite, em Coimbra, o palco habitual da prova nos últimos anos, mas uma coisa é já certa: haverá um vencedor inédito, depois de a edição inaugural ter sido conquistada pelo Vitória de Setúbal e as quatro seguintes pelo Benfica.

"Quero acrescentar essa Taça ao meu currículo e ao palmarés do clube. É isso que nos motiva", afirmou Vítor Pereira. "Na sua história, o Sp. Braga ganhou uma final da Taça de Portugal [1966-67]. Sabemos da importância que este momento tem para o clube e para a cidade. Queremos muito vencer esta Taça. E se calhar este troféu faz mais falta ao Sp. Braga do que ao FC Porto", retorquiu José Peseiro.

Um está habituado a jogar finais e o outro finalista nem tanto, como reconheceu o técnico bracarense. FC Porto e Sp. Braga, a propósito, já se enfrentaram três vezes em finais a nível nacional ou europeu, com o triunfo a sorrir sempre ao clube portuense. Foi o que aconteceu na Taça de Portugal em 1976-77 e 199798 e no tal duelo na Liga Europa. As duas equipas disputaram igualmente entre si outro troféu, a Supertaça de 1998, a duas "mãos", com o FC Porto também a sair vencedor nessa ocasião.

Sp. Braga mais ofensivo

Os dois conjuntos jogaram no Porto (3-1) na segunda-feira passada, numa partida do campeonato decidida pelo portista Kelvin, que saiu do banco para marcar duas vezes nos últimos dez minutos. Peseiro prometeu para hoje uma táctica e um "onze" mais ofensivos do que no jogo anterior, desejou uma equipa menos subjugada ao futebol do adversário "como em alguns momentos" desse encontro e prometeu que o Sp.Braga terá mais tempo a bola do que no Dragão. "Queremos vencer. Ter a posse de bola, fazer golos e não sofrer. Por isso, é evidente que temos de jogar no ataque", referiu o técnico.
Nessa perspectiva, é provável que o ponta-de-lança brasileiro Carlão regresse à titularidade, mas também Rúben Micael, recuperado de uma lesão, deve ter uma oportunidade. Nesse caso, os preteridos no "onze" devem ser o médio Mauro e o extremo João Pedro.

Do lado dos "dragões", também haverá alterações em relação ao último compromisso. Mangala e Izmailov estão de volta aos convocados, depois de terem cumprido castigo. O defesa-central francês vai jogar de início — o que aconteceria mesmo que Maicon estivesse apto, o que não sucede —, mas o russo deverá começar no banco, com Vítor Pereira a manter a aposta em Steven Defour.
O treinador do FC Porto disse que a sua equipa vai a Coimbra para ganhar. "Estamos na final e as finais são para vencer", sublinhou, apesar de reconhecer qualidade ao plantel e ao treinador do Sp. Braga. Pereira, que desta vez fez a antevisão deste jogo da Taça da Liga, ao contrário do que sucedeu noutras jornadas da prova, considerou que os dois finalistas merecem disputar o jogo decisivo. "Fomos, tal como o Sp. Braga, jogando e provando que fomos as equipas que tiveram mais mérito para chegar à final. Estamos na final de um troféu que queremos vencer", apontou. Contudo, o técnico "azul e branco" lembrou que o grande objectivo do clube é a vitória no campeonato, uma possibilidade "ainda em aberto".
Peseiro também discutiu as metas traçadas no início da temporada e recordou que o clube minhoto está próximo de atingir uma delas. "Vencer uma competição era um dos objetivos e uma ambição de há muito tempo do presidente [António Salvador]". Mas o técnico também elogiou a concorrência: "O FC Porto é uma equipa muito forte e essa força reside no colectivo".
O Sp. Braga deixou pelo caminho Vitória de Guimarães, Naval, Beira-Mar e Benfica. O FC Porto ultrapassou Nacional, Estoril, Vitória de Setúbal e Rio Ave.

PUBLICO

JotaCC

Peseiro procura o troféu Salvador
Técnico do Sp. Braga tem hoje última oportunidade para salvar a época: ganhar a final da Taça da Liga com o FC Porto e dar primeiro título ao 'seu' presidente

Jorge Jesus é treinador do Benfica; Jesualdo Ferreira orienta o Sporting; Domingos e Leonardo Jardim são falados como alternativas para o FC Porto. Ponto comum — todos passaram pelo Sp. Braga. E saíram sem troféus (Intertoto à parte). António Salvador, que cumpriu dez anos na presidência em fevereiro, tem o dom de escolher técnicos em ascensão, que deixam marcas na vertente financeira — com a valorização de jogadores e posterior venda — mas que não associam a vitória numa taça ao crescimento que têm conseguido no campeonato. José Peseiro, o sucessor, tem hoje a última oportunidade de quebrar esse jejum na final da Taça da Liga, com o FC Porto (19h45, TVI); caso contrário, pode passar a figurar na lista dos... ex-técnicos.

A razão é simples: Salvador já superou todas as barreiras desde que assumiu a liderança, mas ainda não celebrou uma conquista. No currículo está um inédito segundo posto na Liga, presenças na Champions, relatórios e contas com resultados positivos, mesmo com orçamentos quase de 'grande' (¤17 milhões) e uma média de assistências superior aos 10 mil espectadores. Falta a cereja em forma de taça no topo de um bolo cheio de êxitos.

No entanto, a tarefa é tudo menos fácil. O FC Porto nunca deu grande importância à competição e até chegou a alinhar com suplentes (e juniores) num jogo das meias-finais — 1-4 em Alvalade, na época de 2008-09 —, mas, numa temporada onde foi afastado de forma precoce da Taça de Portugal e da Liga dos Campeões, a visão mudou. De tal forma que Vítor Pereira deverá apenas trocar de guarda-redes (Fabiano Freitas deve ser titular), mantendo a base que venceu no início da semana o Sp. Braga para o campeonato (3-1).
Apesar do papel quase 'secundário' que a prova tem mantido desde a sua criação, em 2007, o presidente da Liga, Mário Figueiredo, assegurou que a Taça da Liga não irá acabar, mesmo com o possível alargamento da Liga a 18 clubes (ainda por aprovar). E, reforçando essa posição, anunciou que a final terá transmissão televisiva em 30 países.

EXPRESSO

JotaCC


JotaCC


Bruno3429

Sp. Braga-F.C. Porto (antevisão): a importância de ser final  
Dois clubes procuram a primeira Taça da Liga

Coimbra, 13 de abril de 2013, 19h45. Sp. Braga e F.C. Porto ombro a ombro em busca da primeira Taça da Liga. A prova maldita pode, desta vez, servir como tábua de salvação na época dos minhotos ou trampolim motivacional para o que resta na temporada dos dragões.

As duas equipas defrontaram-se para o campeonato na passada segunda-feira, mas os pontos de contato entre os dois jogos ficam-se pelos nomes dos clubes. O Sp. Braga ultra-defensivo e cauteloso vai dar lugar a uma equipa mais parecida com o ADN implantado por José Peseiro, com mais bola e intenção ofensiva.

O F.C. Porto, após a importante vitória no início da semana, pouco deve mudar. É provável que Vítor Pereira entregue a baliza a Fabiano Freitas, mas só mesmo nessa situação se poderá falar de mudança radical.

Por motivos diferentes para os dois lados, esta final da Taça da Liga ganha uma importância que poucos ousariam antever. Sp. Braga e F.C. Porto têm muito a ganhar na Cidade do Conhecimento.


Discurso direto:

JOSÉ PESEIRO: «Queremos muito vencer esta taça. E se calhar este troféu faz mais falta ao Braga do que ao F.C. Porto. Dragão? Houve outros jogos em que tivemos mais bola e fomos muito ofensivos e, mesmo assim, não ganhámos. Quero um Sp. Braga organizado, seguro, com bola, não tão subjugado ao futebol do Porto como em fases dessa partida no Dragão».

VÍTOR PEREIRA: «Vamos ter o comportamento de quem quer acrescentar um troféu ao clube e às carreiras individuais. Um Porto igual a si próprio. O plantel e o treinador do Sp. Braga têm qualidade. A estratégia deles? Desconheço, mas pelo que valem as duas equipas o jogo vai ser bem disputado».

Histórico entre os clubes em finais:

Quarta final entre Sp. Braga e F.C. Porto, com domínio absoluto dos dragões nos três jogos anteriores. A 24 de maio de 1998 venceram por 3-1, na final da Taça de Portugal; a 8 de agosto do mesmo ano superaram o Sp. Braga na Supertaça por 1-0; finalmente, a 18 de maio de 2011 mais uma vitória por 1-0, desta vez na final da Liga Europa, em Dublin.

Equipas prováveis:

SP. BRAGA: Quim; Baiano, Nuno A. Coelho, Santos e Elderson; Custódio e Hugo Viana; Alan, Rúben Micael e Mossoró; Carlão.

Outros convocados: lista ainda não divulgada

F.C. PORTO: Fabiano; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; João Moutinho, Fernando e Lucho; James, Jackson e Steven Defour.

Outros convocados: Helton, Abdoulaye, Castro, Izmaylov, Kelvin, Atsu e Liedson

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brigada da relote


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Bruno3429

TL: Sp. Braga-F.C. Porto, 1-0 (crónica)
Guerreiros mereceram primeiro troféu
Por Redacção , Adérito Esteves

O Sp. Braga venceu a edição de 2012/13 da Taça da Liga. Os arsenalistas derrotaram o F.C. Porto por 1-0, escrevendo mais uma página vitoriosa na sua história, depois das coquistas da Taça de Portugal na temporada 65/66, e da Taça Intertoto em 2008.

Um arsenal de valentes guerreiros conseguiu derrubar o poderoso dragão. Nada de fisgas, ou outros artefactos. O conjunto de José Peseiro colocou-se em bicos dos pés e enfrentou o oponente de olhos nos olhos. Primeiro deixou que o conjunto azul e branco infligisse um golpe fatal a si mesmo, e depois soube gerir e esperar que o gigante caísse derrotado.

A expulsão de Abdoulaye mesmo a terminar o primeiro tempo, dando ainda a oportunidade do Sp. Braga se adiantar no marcador, através da marcação de uma grande penalidade,foi um golpe demasiado profundo na ambição portista.

Rezava a lenda que em duelos finais nunca os guerreiros do Minho tinham conseguido abater o voo do dragão. Em quatro confrontos em finais, haviam saído sempre chamuscados e vergados ao poder azul e branco - em 76/77 e em 97/98 na Taça de Portugal; em 98/99 na Supertaça ¿ disputada a duas mãos ¿, e, mais recentemente, na época 2010/2011, na Liga Europa.

Mas estes guerreiros não queriam ser derrotados pela história. Essa já é passado. Está escrita, e acabada. E o presente é que é para ser vivido, acrescentando novos capítulos à história. Este é um episódio dourado na biografia dos corajosos guerreiros. E será sempre recordado pelas gentes bracarenses.

É a confirmação efetiva ¿ com um título, leia-se ¿ de que este Sp. Braga é um grande em crescimento. Depois de uma Taça de Portugal ganha na longínqua época de 65/66 os bracarenses voltam aos títulos em Portugal.

Expulsão como capítulo decisivo da história
Já aqui se escreveu: a expulsão de Abdoulaye mudou o jogo. O Sp. Braga entrara melhor na partida, mas o domínio desvanecera-se com o acordar do conjunto de Vítor Pereira que à passagem do minuto dez ficou a centímetros do golo. Após cruzamento da direita de Defour, Jackson desviou e James não chegou a tempo ao segundo poste, com a bola a sair muito perto do poste da baliza de Quim.

Foi o tónico para um período de maior domínio dos portistas, em que os arsenalistas não conseguiram impor o seu futebol. Ainda que não tenha voltado a criar verdadeiras oportunidades de perigo, os portistas mandavam no jogo e não se adivinhava que isso pudesse mudar facilmente. Mas isso foi até ao momento decisivo desta final.

Emoção ao máximo na final
A segunda parte começou com o domínio esperado dos bracarenses. Vítor Pereira reequilibrou a equipa tirando Lucho para o lugar de Otamendi, e os arsenalistas aproveitaram o ímpeto que traziam do final da primeira parte e encostaram os portistas à sua área. As oportunidades arsenalistas foram-se sucedendo, mas não se efetivavam em golo.

E com isso a chama da esperança azul e branca reacendia-se. O perigo voltou a rondar a baliza de Quim, com um ou outro fogacho de Jackson, mas não mais do que isso. Os portistas carregaram, mas permitiam que o adversário se aventurasse em contra ataque, causando sempre mais perigo.

O jogo estava partido, e a emoção foi levada até ao último suspiro. Mas o dragão acabaria por cair. E não terá caído com maior estrondo porque os bracarenses falharam muitas oportunidades na altura do tudo por tudo portista.

Esta conquista não será suficiente para saciar os esfomeados adeptos minhotos. Mas não deixa de ser uma conquista que os enche de orgulho, como fizeram questão de o mostrar ainda no estádio. Merecido.


TL: Sp. Braga-F.C. Porto, 1-0 (destaques)

Mossoró, o conquistador
Por Redacção , Adérito Esteves

A figura: Mossoró

O expoente máximo do querer bracarense. É por causa de jogadores como o médio brasileiro que o epíteto «guerreiro» encaixa tão bem nesta equipa. Já estava a ser o mais aguerrido dos guerreiros, quando a terminar a primeira parte entrou corajoso na área e foi derrubado pelo gigante Abdoulaye. A falta para grande penalidade é indiscutível. E o prémio de homem do jogo ganhava mais um capítulo, decisivo. A entrega que demonstrou desde o apito inicial mostrava que Mossoró queria levar o estandarte arsenalista ao topo desta batalha, e a vitória na guerra teve muitas batalhas ganhas pelo brasileiro.

Negativo:
Confrontos na bancada arsenalista


Era suposto esta ser uma festa do futebol. Havia famílias na bancada que tinham vindo da cidade dos arcebispos para assistir a um dia que podia ser histórico na vida do clube. Não se percebe, por isso, que alguém tenha decidido estragar o momento. Numa zona onde, aparentemente, só havia adeptos arsenalistas ocorreram confrontos que obrigaram à intervenção da polícia de choque, mas pior do que isso, a que famílias inteiras se vissem obrigadas a fugir para a pista do estádio. A festa não merecia isto. E com certeza que a maioria das gentes de Braga também não.

Cerimónia de abertura

A cerimónia de abertura da final prometia. Foi colorida com as cores de F.C. Porto e Sp. Braga, teve fogo-de-artifício, mas não agradou às duas fações de adeptos. O balão onde deveria ter subido o símbolo dos arsenalistas não cumpriu a sua função, enquanto do outro lado o emblema portista se mostrava bem alto. Não podem ser atribuídas culpas a alguém, mas a verdade é que os adeptos bracarenses passaram o resto da cerimónia a assobiar. Não foi a melhor forma de começar.


O momento: expulsão de Abdoulaye

O intervalo aproximava-se a passos largos, e o marcador mantinha-se inalterado, quando uma infantilidade de Abdoulaye deitou tudo a perder. O jovem central do F.C. Porto já tinha um cartão amarelo, e foi imprudente na abordagem a um lance conduzido por Mossoró. Grande penalidade clara, expulsão do senegalês e a oportunidade dos bracarenses se adiantarem numa altura crucial da final.

Outros destaques:

Custódio


Importantíssimo a travar as investidas dos portistas, que privilegiavam os espaços interiores. O trinco bracarense jogou durinho, mas foi conseguindo sempre os seus intentos. Além disso também foi muito útil nas bolas paradas defensivas.

Carlão

Um jogo de esforço do ponta de lança brasileiro, coroado com uma participação decisiva no lance da grande penalidade, quando assistiu Mossoró com um primoroso toque de calcanhar. Sempre muito combativo, só pecou no capítulo da finalização.

Alan

É o rosto da equipa. O capitão. E aquele que tem aparecido sempre nos grandes momentos do Sp. Braga. Crava ainda mais fundo seu nome na história do clube minhoto. Não fez um daqueles jogos a que já habituou os adeptos, mas é dele o golo decisivo.

Jackson

Não esteve nos melhores dias. Ainda na primeira parte num lance em que terá esticado demasiado a perna direita, pareceu ter ficado limitado fisicamente, e isso poderá ter condicionado a sua performance. Ainda assim foram do colombiano as melhores oportunidades da partida.

Fabiano

Não foi pelo guarda-redes que o F.C. Porto perdeu esta final. O brasileiro voltou a mostrar que é uma certeza no futuro dos azuis e brancos. Preponderante, sobretudo, na segunda parte, quando os arsenalistas foram mais perigosos.

Erros meus, má fortuna¿ e o fado contrariado. Pode ser este o verso que paira na cabeça do timoneiro arsenalista. O treinador que de leva os arsenalistas à conquista da Taça da Liga parece afastar o fantasma que o persegue: o quase.

Maisfutebol


Bruno3429

Hugo Viana: «É um troféu importante para nós»  

Médio do Sp. Braga destaca o triunfo
Hugo Viana, médio do Sp. Braga, na festa do troféu, em pleno relvado do Estádio Cidade de Coimbra, à TVI:

«Muita gente em Braga já merecia isto»

«O nosso presidente desenvolveu um projeto que já justificava este troféu»

«Por vezes, aqui, desvaloriza-se a Taça da Liga. Mas em Inglaterra, vi nessa competição os estádios cheios e as televisões a pagarem um balúrdio para ter esses jogos. É uma questão de mentalidade».

«Queremos o terceiro lugar, mas respeitamos o Paços, que tem mérito e está três pontos à nossa frente».


Nuno André Coelho: «Provámos que somos uma grande equipa»

Defesa do Sp. Braga destaca importância deste êxito

Nuno André Coelho, defesa do Sp. Braga, à TVI:

«O Braga já merecia este triunfo, demonstrámos que somos uma grande equipa. Esta gente de Braga já merecia esta alegria. Agora é festejar, depois pensamos no final da época, porque queremos o terceiro lugar».

Quim: «Prova do crescimento deste clube»

Guarda-redes do Sp. Braga elogia triunfo

Quim, guarda-redes do Sp. Braga, à TVI:

«Foi um triunfo muito importante. Já merecíamos este troféu»

«Prova o crescimento fantástico deste clube. O nosso presidente bem merece também, por tudo aquilo que tem feito por este clube».

«Primeiro vamos festejar, depois vamos tentar chegar ao terceiro lugar»

Maisfutebol

Bruno3429

José Peseiro: «Este projecto já merecia um título»

Treinador feliz com a taça da liga

Extremamente satisfeito. Foi assim que José Peseiro surgiu no "flash interview" da TVI, depois do seu Sp. Braga ter derrotado, por 1-0, o FC Porto e consequentemente ter conquistado a Taça da Liga.

"Estou contente, muito feliz. Foi uma vitória importante para o Braga, para os jogadores, presidente, adeptos. Este projecto já merecia um título. Jogámos bem, fizemos um golo e até podíamos ter marcado mais", disse o técnico arsenalista.

"Desde o início da temporada que temos estado a pedir algo do género à equipa. Era importante conseguir um troféu esta época e isso está feito", atirou, antes de ir receber a respectiva medalha.


Alan: «Dedico esta Taça ao presidente»

MARCOU GOLO DA VITÓRIA DOS MINHOTOS

Alan, autor do golo que deu a vitória (1-0) do Sp. Braga sobre o FC Porto, dedicou a vitória a todos os jogadores e adeptos, mas também ao presidente António Salvador.

"Parabéns a todos, também a esta torcida maravilhosa. Esta Taça dedico-a ao presidente. É como um bolo, agora só falta a cereja, que é o 3.º lugar na Liga. Ainda faltam muitos pontos, somos guerreiros e vamos lutar até ao final. Vamos conseguir", assegurou.

Para António Salvador, o capitão minhoto reserva mais elogios: "Ele merecia, é uma pessoa extraordinária e merece esta Taça".

Salvador recusa convite de Mário Figueiredo

PARA ASSISTIR JOGO NA TRIBUNA

António Salvador, presidente do Sp. Braga, recusou este sábado o convite endereçado por Mário Figueiredo, líder da Liga, para assistir à final da Taça da Liga, diante do FC Porto, na tribuna ao lado do dirigente da Liga.

Tudo porque o presidente dos minhotos está atualmente a cumprir uma suspensão de dois meses, considerando assim "incoerente" ter sido convidado para assistir ao encontro naquela zona quando está suspenso.

Desta forma, Salvador acompanhará a partida igualmente na tribuna, mas algumas filas atrás de Mário Figueiredo.

Record

Bruno3429

Braga, uma cidade em apoteose à espera dos «Guerreiros»

A cidade de Braga está em festa, com centenas de adeptos do SC Braga nas ruas a festejar a conquista da primeira Taça da Liga do clube, esta noite, em Coimbra, com um triunfo por 1x0 sobre o FC Porto.

A Avenida Central de Braga é o local que concentra a maioria dos adeptos que saíram à rua e que agora vão aguardar pela chegada da equipa minhota à cidade dos arcebispos.

A Câmara Municipal de Braga já informou que vai abrir as portas à 1h da manhã para a celebração dos novos campeões da Taça da Liga.


Vira o disco e toca o SC Braga (1x0)

Depois da derrota para o campeonato no Dragão (3x1), virou o disco mas, desta vez, a vitória foi para SC Braga que venceu o FC Porto (1x0) e conquistou a Taça da Liga, este sábado, na final da competição, em Coimbra. A equipa sucede ao Benfica que venceu as últimas edições da prova.

FC Porto seguro, SC Braga mais dinâmico no ataque

Uma final é sempre um jogo diferente e especial. Os jogos decisivos, seja na Liga dos Campeões ou na Taça da Liga, têm a sua linguagem, uma espécie de léxico próprio, frequentemente não percetível para quem não é da 'seita'.

Para portistas e minhotos não foi, claro está, a primeira vez que marcaram presença numa final de uma competição.

Na cidade do Conhecimento, ambos repetiam a célebre final de 18 de maio de 2011, naquele dia em que o país, pela primeira vez, teve duas equipas numa final europeia, ganha pelo FC Porto, graças a um golo de Radamel Falcao.

Cerca de dois anos depois, os clubes nortenhos voltaram a uma final, ainda que esta sem o glamour ou encantamento de uma prova europeia. No entanto, havia um troféu para conquistar.

Rumo Coimbra, o caminho fez-se por uma estrada comum: vencendo tudo e todos. SC Braga e FC Porto encontravam-se para um duelo inédito na Taça da Liga e ambos sabiam que o regresso a casa tinha (obrigatoriamente) de ser mais feliz para uns... do que para outros. Assim é a lei do futebol.

Abdoulaye foi a surpresa no onze portista mas acabou por ser expulso ©Carlos Alberto CostaA Taça da Liga, que ao longo dos seus anos foi fustigada por uma série de críticas, passou (e não vale a pena dourar a pílula) de repente a funcionar como uma espécie de objetivo 'interessante'.

Deste modo, o estádio da Académica - casa da final desta prova nas últimas épocas - vestiu-se de gala para o duelo entre dois velhos conhecidos do futebol português.

Nas bancas, adeptos de uma e outra equipa estavam apetrechados com cachecóis, camisolas e bandeiras, enquanto tentavam animar e apoiar os seus jogadores.

Em Coimbra, apareceu um SC Braga forte e apostado em conquistar a Taça da Liga. Os minhotos, única equipa portuguesa que esta época foi capaz de vencer o FC Porto (em jogo da Taça de Portugal), tentou, com cautelas, pegar no jogo e ameaçar as redes azuis e brancas.

Os primeiros minutos mostraram duas equipas sem querer correr grandes riscos. Ambos os técnicos apostaram na segurança defensiva e não admira, por isso, que nenhum dos conjuntos tenha mostrado ascendente nas primeiras jogadas do encontro.

Ainda assim, a primeira (e única) oportunidade de golo pertenceu ao FC Porto. Aos 10 minutos, Defour, na esquerda, cruzou para o interior de área com Jackson a desviar ao primeiro poste, mas James Rodríguez, ao segundo poste, chegou ligeiramente atrasado para fazer o golo!

Com a derrota no Dragão (3x1), na passada segunda-feira, ainda na memória, o SC Braga tentou realizar uma partida equilibrada mas o FC Porto mostrou mais controlo emocional e tático na partida.

Os guerreiros do Minho, que andaram quase sempre longe da baliza de Fabiano Freitas, praticaram um futebol eletrizante mas sem criar real perigo à defesa portista, onde Abdoulaye (hoje a surpresa no onze de Vítor Pereira) acabaria por ser a figura da primeira parte.

O central azul e branco - que fez dupla com Mangala - derrubou Mossoró, perto do intervalo, dentro da área. O árbitro não teve dúvidas e assinalou a grande penalidade, mostrando o segundo amarelo (e respetivo vermelho) ao central portista. Chamado a marcar, Alan atirou a contar e colocou os minhotos na frente, aos 45+2'.

No final da primeira parte, a equipa de Braga vencia pela margem mínima.

SC Braga a perdoar golos na frente, FC Porto a dar tudo em busca do golo

No regresso do descanso, Vítor Pereira tirou Lucho e colocou Otamendi. Mas seria o SC Braga abrir as hostilidades, com um cabeceamento sensacional, aos 50 minutos, mas Otamendi limpou.

Com mais um jogador em campo, o SC Braga tentou aproveitar a superioridade numérica!

Seguiram-se dez minutos de perigo com os minhotos a desperdiçarem muitos golos. Aos 67', por exemplo, Rúben Micael falhou de forma incrível e atirou a bola no poste da baliza do FC Porto. Após um grande passe para a desmarcação de Alan entra os centrais, o capitão do SC Braga fintou o guarda-redes do FC Porto e assistiu Rúben Micael que estava sobre direita, mas o desvio não aconteceu a tempo.

Responderam os portistas, já com Kélvin em campo. Jackson Martínez, à entrada da área do SC Braga trabalhou bem, ganhou espaço mas rematou ligeiramente ao lado da baliza de Quim. Ainda se gritou golo nas bancadas do estádio.

Com o FC Porto lançado no ataque, Fabiano foi gigante na baliza portista. Aos 88', o brasileiro travou um belo remate de Hugo Viana! O SC Braga esteve muito perto do segundo mas o guardião portista brilhou nas redes.

O tempo ia passando, Mangala passava a avançado. Havia mais espaço na defesa portista mas os minhotos não aproveitavam.

Ainda assim, João Capela apitou para o final do jogo e o SC Braga fez a festa. A taça vai para o museu arsenalista.

Zerozero

Bruno3429

Reações dos jogadores minhotos à conquista da Taça da Liga

Alan: «Parabéns a todos, também a esta torcida maravilhosa. Esta Taça dedico-a ao presidente. Ele merecia, é uma pessoa extraordinária e merece esta Taça. É como um bolo, agora só falta a cereja, que é o 3.º lugar na Liga. Ainda faltam muitos pontos, somos guerreiros e vamos lutar até ao final. Vamos conseguir.»

Leandro Salino: «O Braga está de parabéns, mas, e com todo o respeito pelo FC Porto, poderia ter marcado três ou quatro golos. Foi muito difícil estar a ver o jogo na parte de fora do relvado. Sofre-se demais.»

Aderlan Santos: «Nem sei bem o que dizer. Estou muito feliz com esta conquista, mas não foi nada fácil chegar aqui e jogar. Agora só penso em festejar.»

Quim: «Entre os objetivos da época estava a presença na final de uma das taças e conseguimos. Agora vamos tentar chegar à Liga dos Campeões, que é outro dos nossos objetivos. Tudo faremos para chegar ao terceiro lugar.»

Zerozero

Bruno3429

Final da Taça da Liga
Braga vence FC Porto com penálti de Alan


O Sporting de Braga venceu, neste sábado, a Taça da Liga após derrotar o FC Porto (1-0) na final da competição, disputada em Coimbra.


Um golo de Alan, marcado nos instantes finais da primeira parte, fez toda a diferença e permitiu aos bracarenses vingar a derrota de 2010, frente ao mesmo adversário, na final da Liga Europa, em Dublin, também por 1-0.

O lance que ditou o desfecho do jogo aconteceu aos 45 minutos, quando Mossoró foi derrubado por Abdoulaye dentro da área.

Dois azares num só lance para o FC Porto: Alan fez golo da marca de onze metros e Abdoulaye recebeu ordem de expulsão, por acumulação de cartões amarelos (já tinha sido poupado a castigo mais duro aos 17', por carga muito dura sobre Mossoró).

Com 45 minutos por jogar, os dragões ficaram reduzidos a dez unidades.

Na segunda parte, o Braga foi inteligente na abordagem do jogo: convidou o FC Porto a tomar a iniciativa para depois explorar o contra-golpe. Com isso manteve o adversário sempre no fio da navalha e não fosse o acerto do guarda-redes Fabiano a vitória poderia ter sido mais dilatada.

Desta forma, o treinador José Peseiro conquista o primeiro título da carreira enquanto o FC Porto volta a falhar a conquista numa final da Taça da Liga, após ter perdido em 2010 com o Benfica, por 3-0.

O Braga inscreve o seu nome na lista de vencedores da competição, onde já constam o Benfica (4 vezes) e o V. Setúbal.

Correio da Manhã