NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 12/11

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Patrício, poste e o árbitro impediram o empate...

O Sp. Braga averbou ontem, em Alvalade, a segunda derrota na Liga Portuguesa de Futebol, ao perder com o Sporting por 1-0, num jogo equilibrado, mas no qual os arsenalistas não estiveram, nitidamente, ao seu melhor nível. Primeira parte sofrível e segunda parte de melhor qualidade não permitiram aos bracarenses somar qualquer ponto na viagem a Lisboa.

Primeira parte de fraco nível por parte do Sp. Braga, que praticamente entrou a perder no jogo, já que o Sporting se colocou em vantagem logo no quarto minuto, com Wolfswinkel a antecipar-se a Douglão e dar o melhor seguimento ao cruzamento de Eric Dier, batendo Beto e dando a vantagem aos leões.

O golo teve um efeito tremendamente negativo na equipa do Sp. Braga que ao longo dos primeiros 45 minutos parecia que não estava em campo. Muito apáticos, sem capacidade física e com grandes falhas em todos os aspectos, mas principalmente a nível do passe, os Guerreiros do Minho não conseguiram, em toda a primeira parte, mostrar a sua verdadeira valia e o que é certo é que até ao intervalo praticamente não incomodaram o guarda-redes Rui Patrício.

Foi com naturalidade que o Sporting chegou ao intervalo em vantagem, até porque depois do golo ainda conseguiu criar mais duas oportunidades flagrantes para marcar, sendo que apenas Beto, com duas excelentes defesa, evitou o avolumar do resultado. Em Alvalade, esperava-se muito mais Sp. Braga no segundo tempo.

Mas tal não aconteceu. O Sporting mostrou-se sempre mais equipa e foi conseguindo controlar a vantagem que tinha no marcador, tendo mesmo criado, ao longo dos segundos 45 minutos, algumas oportunidades para aumentar essa vantagem, mas mais uma vez Beto foi preponderante para evitar mais um golo dos leões.

Por duas vezes, o guarda-redes arsenalista impediu o golo sportinguista, primeiro com mais uma excelente defesa com os pés após remate de Insúa e depois com um saída atempada que fez com que Labyad perdesse o tempo de remate.

Mesmo sem fazer um bom jogo, o Sp. Braga ainda conseguiu incomodar Patrício na segunda parte. Aos 77 minutos um lance polémico. Alan marca golo, mas o lance é anulado por Pedro Proença por pretensa falta de Éder sobre um defesa contrário. Mesmo vendo as imagens televisivas foi difícil descortinar uma falta no lance.

Para além desta oportunidades, os Guerreiros do Minho, numa fase que pressionaram mais o Sporting, viram Rui Patrício e o poste negarem novamente o golo. Primeiro foi o guarda-redes que fez uma defesa do outro mundo após remate de Douglão e depois foi o ferro que evitou o empate, após um excelente remate de Alan.

O jogo terminou com a vitória dos leões, por 1-0, mas pode considerar-se que o empate na partida seria mesmo o resultado mais justo, face ao que o Sporting de Braga fez, principalmente na segunda parte.


Salvador agastado com golo limpo anulado ao Sp. Braga

Após o jogo em Alvalade, que ditou a segunda derrota do Sp. Braga no campeonato, o presidente António Salvador saiu a terreiro defender a honra dos Guerreiros do Minho pelo golo mal anulado à equipa, aos 77 minutos.

"Não nos queremos queixar da arbitragem, mas quando se fala tanto e quando se faz uma viagem a uma determinada rua e vejo depois o que se passou nas quatro linhas, onde tivemos um golo limpo invalidado, não percebo. Não conseguimos aqui outro resultado porque há um golo limpo invalidado ao Sp. Braga", apontou.

Não obstante, Salvador reconheceu que a primeira parte do Sp. Braga foi "péssima", mas elogiou "a grande equipa" que surgiu na segunda parte e reafirmou que só não saiu de Alvalade com pontos porque não deixaram.

De resto, o presidente do Sp. Braga mostrou mais uma vez a sua satisfação por o clube ceder sete jogadores à selecção nacional. Mas deixou alerta a Paulo Bento. "Muito satisfeito pelo Braga ter sete jogadores na selecção, é inédito isso. Espero é que esta coerência seja no futuro, porque temos um jogo na sexta-feira importante para nós", afirmou António Salvador.


CORREIO DO MINHO

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Retoma: Sporting regressa às vitórias após oito jogos sem ganhar
Plano B resgata leão

Dos pés de um jovem de 18 anos, resgatado à equipa B, nasceu o cruzamento para o lance que devolveu o Sporting às vitórias, oito jogos após um jejum que já parecia um pesadelo. Aos 4', Eric Dier, internacional sub-19 por Inglaterra, meteu a bola a preceito na área, onde aparece Wolfswinkel a finalizar. Sintomático e até emblemático, o facto de a solução para os males que têm afligido o leão ter chegado com o contributo de um jogador da equipa B, que tão boa conta de si tem dado na II Liga.

Antes desse lance, a intranquilidade que tem feito parte do código genético do Sporting neste início de época ameaçou continuar a minar a moral da equipa. Foi logo na primeira jogada do encontro. A bola cruzada da direita do ataque bracarense atravessou toda a zona frontal à linha de golo da baliza leonina e foi encontrar Alan livre para o disparo, no poste mais distante. Patrício travou a tentativa e sabe-se lá o que mais, caso o Braga tivesse feito golo. Pouco depois acontecia o 1-0.
O Braga ainda reagiu, Éder obrigou Patrício a novo brilharete, mas até final da primeira parte, o domínio foi do Sporting. O domínio e as oportunidades de golo. Com um futebol largo, muitas vezes directo, dois extremos activos (Capel e Carrillo) e eficácia colectiva q.b., os leões deixaram a ideia, nos primeiros 45 minutos, de ter resgatado o equilíbrio que nos últimos jogos lhes faltou.
Na 2ª parte, o Sporting surgiu mais encolhido. Schaars, Elias e Pranjic foram menos eficazes na cobertura a Micael e Viana. O Braga cresceu, chegou a encostar o adversário às cordas e até marcou um golo por Alan (76'), invalidado por uma alegada carga de Éder sobre Schaars, que não se vislumbra.

"EMPATE ERA MAIS JUSTO"
"O empate era o resultado mais justo. As pessoas que têm a coragem de dizer que são prejudicadas deviam dizer agora que foram beneficiadas [golo anulado a Alan]", disse José Peseiro, frisando ter sido "especial" voltar a Alvalade 7 anos depois.

"NA 2.ª PARTE TIVEMOS SORTE"
"Na segunda parte tivemos a sorte que não tivemos noutros jogos, mas também estivemos muito bem no primeiro tempo", disse Vercauteren. Para o treinador dos leões, o triunfo vai permitir aos jogadores ganharem confiança. "Agora temos de jogar os 90' como fizemos no primeiro tempo", frisou, elogiando ainda a exibição do estreante Eric Dier, da equipa B.

CORREIO DA MANHA

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Seleção: Hugo Viana deve ser o terceiro «repescado»
Salvador congratula-se com os sete «arsenalistas» da lista, mas pede coerência a Paulo Bento.

Hugo Viana também deve juntar-se à convocatória da Seleção Nacional para o jogo particular no Gabão, marcado para quarta-feira. A Federação Portuguesa de Futebol remete as novidades para esta segunda-feira, dia da concentração e da viagem para Libreville, mas o presidente do Sp. Braga já se congratulou pela presença de sete jogadores do clube na lista de Paulo Bento. Mas deixando também um recado.

«Fico muito satisfeito por ter sete jogadores na Seleção. É inédito. Espero ver esta coerência no futuro. Temos jogos sexta-feira para uma competição que é um objetivo assumido do clube. Peço coerência, pois não quero que isto seja apenas para substituir quem não quer ir», disse António Salvador após a derrota em Alvalade.

Na lista inicial de Paulo Bento havia cinco jogadores do Sp. Braga, mas poucas horas depois de revelar os 23 eleitos o selecionador teve de chamar Hélder Barbosa para o lugar do lesionado Nani. Já neste domingo o Marítimo anunciou também a chamada de Rúben Ferreira para o lugar de João Pereira. Hugo Viana será, ao que tudo indica, o terceiro «repescado». Resta saber qual a «baixa», mas em princípio será Miguel Veloso, que teve de passar a última noite no hospital, devido a «gripo, febre e vómitos», conforme revelou o próprio, através do «facebook».

TVI24

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«Peseiro é um assalariado do SC Braga e tem de cumprir as suas funções» - António Salvador

Sem conhecer o teor das declarações proferidas por José Peseiro nas entrevistas rápidas após o jogo com o Sporting - «não vou esquecer nunca o Sporting, quero que ressurja», declarou -, António Salvador esclareceu que o treinador «é um assalariado do SC Braga e tem de cumprir rigorosamente as suas funções».

«Ele é responsável pelo que diz, ele é que sabe. Neste momento é um assalariado do SC Braga e tem de cumprir rigorosamente as suas funções enquanto lá estiver. Não sei quais foram as intenções dessas declarações, não as ouvi. Vou ouvi-las e nada mais tenho a comentar», reagiu.


«Percebeu-se o porquê da visita que fizeram à Rua Alexandre Herculano» - António Salvador

António Salvador diz que a atuação de Pedro Proença no Sporting-SC Braga não foi alheia à deslocação de Godinho Lopes, na passada sexta-feira, à sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para se reunir com Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem do organismo que tutela o futebol português.

«Fizemos uma primeira parte muito má, é verdade, mas a segunda foi excelente. No mínimo, merecíamos o empate. Foi isso que fizemos e até marcámos, mas alguém não deixou validar esse golo, que daria o empate. Há coisas que são coincidentes. Não foi por acaso que, durante a semana, a comunicação social tudo fez para que o Sporting chegasse a este jogo como um coitadinho. E ainda houve uma viagem à Rua Alexandre Herculano [n.d.r. localização da sede da FPF] que ajudou também a que o árbitro tomasse a decisão que tomou», disparou o presidente do SC Braga, na ´zona mista` de Alvalade.

«Não sei quem foi, sei que houve essa viagem e o que se passou neste jogo, nas quatro linhas, ficou claro: há um golo limpo à frente do árbitro e não percebo por que o invalidou. Não consigo perceber. Não nos queremos queixar da arbitragem e nunca nos queixámos. Mas quando se diz tanto que são prejudicados, fez-se uma viagem a uma determinada rua, onde supostamente se decide muita coisa, e depois no campo é o que se vê», acusou.

Instado a revelar se teria questionado Godinho Lopes sobre o motivo do encontro com Vítor Pereira, António Salvador foi incisivo: «Não perguntei mas após os 90 minutos percebeu-se o porquê».

A BOLA

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Polémica entre Godinho e Salvador continua acesa

A visita de António Salvador ao museu leonino, a convite de Godinho Lopes, acabou em polémica. O presidente minhoto reiterou que o Braga é "a terceira força desportiva". O líder dos leões ripostou: "O desporto não é só futebol". E, no final do encontro, Salvador levantou suspeitas: "Alguém viajou à Alexandre Herculano [ndr: rua da sede da FPF] e ajudou ao que se passou hoje. Marcámos um golo limpo". o triunfo frente ao Gil Vicente, o Sporting regressou ontem às vitórias na Liga. Fê-lo com alma e com uma disponibilidade física muito diferente do traumatizante passado recente, e num jogo especialmente importante, frente a um adversário direto por um lugar na Champions. Mesmo assim está a sete pontos do Braga, que apenas conseguiu agigantar-se na reta final do encontro. Faltou-lhe, durante muito tempo, maior capacidade no meio-campo para entrar nas linhas rivais. O primeiro lugar está agora longe dos minhotos..
O triunfo é um feito que deixa Franky Vercauteren, no seu terceiro jogo como treinador do leão, com uma perspetiva distinta de futuro. Notou-se uma confiança diferente no leão, sobretudo por ter-se colocado muito cedo em vantagem. O golo de Wolfswinkel solidificou a estratégia do belga, assente em dois médios defensivos, Elias e Schaars, muitas vezes ajudados por Pranijc, e com um regressado na ala direita, Carrillo. Hugo Viana e Rúben Micael poucas vezes conseguiram furar...
A primeira parte foi de enorme fôlego lisboeta. Depois do golo do "lobo" holandês, reuniram mais duas boas oportunidades para marcar. Não teria sido injusto uma maior diferença no marcador, apesar de Éder ter falhado por pouco o 1-1.
Após o intervalo, Peseiro arriscou. Tirou Salino e Djamal e apostou na velocidade de Hélder Barbosa e Mossoró. O jogo partiu-se, como se de uma final se tratasse e ambos lados falharam ocasiões claras. No entanto, foi o Braga que mais perto esteve de concretizar. Alan chegou a fazê-lo, mas o árbitro anulou. Depois o poste e Patrício salvaram o Sporting, face a remates de Éder e Nuno André Coelho.
Alvalade quase sucumbiu às emoções, mas os adeptos puderam sorrir pela primeira vez em muito tempo.


JN

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Sporting recupera três pontos ao Sp. Braga mas só respira no apito final

"Leões" marcaram cedo e dominaram a primeira metade da partida. A reacção dos minhotos no segundo tempo quase produziu frutos. Rui Patrício, o poste da baliza e até Pedro Proença evitaram o empate

Mas da equipa que defrontou o "gigante" inglês pouco se viu em Lisboa. Os holofotes centraram-se na exibição dos "leões", durante a primeira metade, que foi do melhor a que se assistiu nos últimos meses. Para tal contribuiu o golo de Wolfswinkel, logo aos 4', o primeiro do Sporting nos primeiros 45' esta temporada em Alvalade.
Um golo que tranquilizou a equipa e galvanizou os jogadores da casa, mais seguros na posse de bola e agressivos no meio-campo, onde anularam Hugo Viana e Rúben Micael, os elementos habitualmente mais criativos dos minhotos. Com isso beneficiaram os elementos mais avançados, que construíram suficientes situações de perigo para os lisboetas terem chegado ao intervalo a justificar uma vantagem mais confortável, não fossem os desperdícios de Wolfswinkel (28') e Elias (36') só com Beto pela frente.

Duas boas defesas em resposta a outras tantas de Rui Patrício, na baliza contrária. É que o dono das redes leoninas impediu, de forma espectacular, os dois únicos lances de perigo criados pelo adversário na primeira parte, protagonizados por Alan.
Foi ao som de aplausos das bancadas que o Sporting regressou para o reatamento, mas a vitória estava ainda longe da confirmação. O Sp. Braga respondeu finalmente à desvantagem e de forma categórica. Com uma atitude mais agressiva, subindo as suas linhas e aprimorando a circulação de bola, os minhotos encostaram a equipa da casa ao seu meio-campo. Os "leões" respondiam com perigo em contra-ataque, com os dois guarda-redes em bom plano.

Já com Hélder Barbosa (58') e Mossoró (73') em campo, a equipa de José Peseiro chegou mesmo à igualdade, mas o golo acabou por ser anulado por suposta falta atacante de Éder. Os instantes finais foram frenéticos, com maior infelicidade para os bracarenses. Alvalade sofreu muito, mas, no apito final, havia uma sensação geral de momento de viragem em relação ao terrível passado recente.

Depois de uma derrota e de um empate, Franky Vercauteren estreou-se a ganhar (1-0) como treinador do Sporting, a brindar a melhor exibição dos lisboetas esta temporada. Os adeptos da casa festejaram ruidosamente o regresso às vitórias, nove jogos depois do último sucesso, e tudo começou logo aos 4' nos pés de um jovem de 18 anos, chamado à equipa principal pelo treinador: Eric Dier, que com um grande cruzamento deu o golo a Wolfswinkel. Mesmo assim, os "leões" sofreram muito para garantir os três pontos frente ao Sp. Braga, valendo Rui Patrício, a barra e o árbitro para o desfecho final.
Numa grande partida de futebol em Alvalade, houve mérito dos "leões", principalmente na primeira parte, para diminuírem para sete pontos a diferença na tabela face aos minhotos. Mas a vitória também teve traços milagreiros na segunda metade, especialmente nos instantes finais, quando uma defesa impossível de Rui Patrício e o seu poste direito impediram o golo do empate. Depois de um primeiro tempo apagado, os bracarenses souberam reagir e até marcaram um golo, anulado (sem motivo aparente) pelo árbitro Pedro Proença, aos 78'.
Para esta terceira experiência no comando técnico leonino, Vercauteren promoveu algumas mudanças. A começar pelo esquema táctico, que regressou ao 4-3-3, com o reforço do meio-campo que se impunha, face aos argumentos do adversário neste sector. Mas as novidades começaram logo no lado direito da defesa, com o júnior Eric Dedier, de 18 anos, a ser o escolhido para render Cédric, que ficou de fora a cumprir castigo. Um jovem central inglês que tem alinhado no Sporting B na posição lateral há cinco jogos consecutivos.
No meio-campo mantiveram-se Elias e Schaars, em relação ao jogo de quinta-feira com o Genk (1-1), para a Liga Europa, com o técnico belga a chamar ao "onze" Pranjic (recuperado de uma lesão que se julgou mais grave), no apoio a Wolfswinkel, sozinho no ataque. Reabilitado foi ainda Carrillo para o flanco direito.


Pedro Proença
Um golo anulado ao Sp. Braga, sem motivo óbvio, manchou a sua prestação. Na primeira parte, um dos seus auxiliares assinalou, mal, um fora-de-jogo que impediu Wolfswinkel de se isolar perante Beto.

PUBLICO

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Rui Patrício e Beto discutiram quem é o maior

Guarda- redes num duelo à parte quando se discute qual é a terceira força desportiva nacional. Leão a sete pontos da ' Champions'

Graças a uma primeira parte muito entusiasmante e com capacidade de pressão, o Sporting conseguiu ontem um triunfo duplamente saboroso sobre um Braga que não "esteve" em Alvalade nos primeiros 45 minutos.
Aliás, esta época, os minhotos parecem ser os únicos visitantes a estranhar o ambiente verde e branco, já que a penúltima vitória dos lisboetas na Liga datava de 23 de Setembro, dia em que o Gil Vicente perdeu na capital por 2- 1. Este domingo foi a vez dos famosos "guerreiros" permitirem o golpe de teatro na série negra do Sporting, que beneficiou de uma primeira parte dinâmica e também da atuação de Rui Patrício.
Se sportinguistas e bracarenses se tinham entretido antes da partida em discutir quem de facto deve ostentar o estatuto de terceiro "grande", os guarda- redes aproveitaram a ocasião para mostrar a Paulo Bento, na véspera da deslocação ao Gabão, que os dois grandes guardiões no futebol português são eles. Ou seja, ontem à noite, no que diz respeito aos donos da baliza, não houve espaço nem margem para discutir quem era o terceiro melhor mas sim o melhor entre os melhores. Rui Patrício evitou golos de Éder ( aos 13'), Hugo Viana ( 70') e Zé Luís ( 90'), enquanto Beto negou tentos a Wolfswinkel ( 27'), Elias ( 36') e Capel ( 60'), respondendo à letra e em qualidade à soberba atuação do titular da seleção portuguesa.
Quarta- feira Paulo Bento terá dois guarda- redes em grande forma, não sendo por acaso que o Braga se revela como o maior "fornecedor" de Portugal, incluindo Custódio que ontem não jogou por castigo. Por sinal, a ausência do antigo sportinguista pesou bastante na estratégia de Peseiro, pois Djamal não o fez esquecer. Contas feitas, o sétimo golo de Wolfswinkel ( a passe do estreante Dier) na Liga permitiu ao Sporting encurtar para sete pontos a distância face a um lugar na Liga dos Campeões, zona correspondente ao tal objectivo real decretado por Godinho Lopes a Frank Vercauteren.


Godinho e Salvador ao despique

DIVERGÊNCIA Foi uma questão que marcou a semana que antecedeu o ' clássico' moderno de ontem: qual é o terceiro grande do futebol português? António Salvador, presidente do Sp. Braga, disse, tendo como base os últimos anos, que os bracarenses são "a terceira força do futebol nacional". Mas Godinho Lopes lembrou ao seu homólogo os dois clubes têm passados diferentes, que os tornam incomparáveis no que toca ao palmarés.
"O Sp. Braga é melhor? Desportivamente, não. O desporto é muito mais que o futebol, temos 44 modalidades. É certo que o Sporting está atrás neste campeonato, mas há muitos jogos pela frente", disse o presidente dos leões, durante uma visita com António Salvador ao museu do clube. "Noto alguma ironia nesta visita, mas da minha parte, volto a dizer que atualmente, no futebol, o Braga é a terceira força", atirou Salvador.
Refira- se que o presidente dos bracarenses, no final, ficou, sabe o DN, incomodado por José Peseiro ter dito que tinha "o Sporting no coração" . Na zona mista o dirigente deu um recado ao treinador confrontado com as palavras do técnico: "José Peseiro é um assalariado do Sporting de Braga", disse o dirigente.


A diferença esteve no duplo ' pivot'

As duas equipas apresentaram- se com o mesmo sistema, isto é, com um duplo pivô defensivo no meio campo. A grande diferença é que o brasileiro Elias ajudava o holandês Schaars e no lado contrário era Djamal quem supostamente auxiliava Hugo Viana... Com os laterais amarelados à passagem da meia- hora, José Peseiro perdeu porventura a possibilidade de apostar em Rúben Amorim numa zona interior. Assim, Franky Vercauteren aproveitou o contexto para potenciar o croata Pranjic como 10.

DN

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E À NONA O LEÃO ACORDOU

O melhor Sporting do ano na primeira parte mereceu uma vantagem que o coração e Patrício seguraram na segunda metade. Se o pulmão aguentar o ritmo durante 90', a época pode começar agora

José Peseiro até apresentou uma abordagem conservadora, com Rúben Amorim no flanco direito do ataque, e Alan encostado ao flanco esquerdo, para tentar aproveitar a inexperiência do lateral verde e branco, mas a bola raramente chegava em boas condições. O resultado ao intervalo era, assim, lisonjeiro para os visitantes, tal o calibre das oportunidades desperdiçadas pelo Sporting, enquanto só por uma vez Rui Patrício tinha sido obrigado a aplicar-se – e de que maneira, com portentosa defesa, após cabeceamento de Éder (14').
Os leões entraram mais cautelosos na segunda metade, ficando claro que teriam dificuldades físicas para manter a intensidade aplicada na etapa inicial, mas foram necessários 13 minutos para que José Peseiro soltasse as rédeas da sua manobra ofensiva, o que sucedeu com a entrada de Hélder Barbosa. Valeu, então, ao Sporting, um enorme coração, a capacidade de sofrimento e a portentosa exibição de um guarda-redes que se destacou.


O Braga quis ser grande com quase uma hora de atraso

Sem prejuízo para a validade da estratégia de José Peseiro, que pouco ou nada sabia sobre o adversário que poderia encontrar, a verdade é que, depois da superioridade leonina durante o primeiro tempo, o técnico do Braga demorou tempo a reagir. Com Rúben Amorim perdido na ala direita, durante o primeiro tempo, e na esquerda, no arranque para a segunda metade, faltava poder de penetração à reação minhota, já que bastava aos verdes e brancos concentrar a ajuda no flanco por onde deambulasse Alan. A entrada de Hélder Barbosa – saiu Salino e Amorim recuou para lateral-direito – deu outra dinâmica ao assalto minhoto, ficando a ideia de que, caso a alteração tivesse ocorrido mais cedo, seria mais fácil ao Braga aproveitar o nítido desgaste físico do adversário.


Novo milagre de Rui Patrício

O valor de Rui Patrício parece já não ser alvo das dúvidas que tantas vezes se lançam sobre o talento genuíno e português, mas o desempenho do dono da baliza do Sporting e da Seleção Nacional comprova ser, na presente temporada, o único leão alheio à crise. Ontem, o camisola 1 reforçou o estatuto de elite, demonstrando pertencer ao restrito grupo de guarda-redes que valem pontos.


Beto manteve-os na luta até Alan acordar

Beto 7 Sofreu um golo logo a abrir o jogo, a frio, mas não se foi abaixo e arrancou para uma exibição que manteve a equipa bracarense na disputa do resultado até ao fim, com um punhado de defesas difíceis, algumas delas fruto da inteligência e rapidez a sair dos postes.
Maior Beto foi evitando males maiores ao negar mais golos aos leões e permitir à sua equipa discutir até final

Salino 4 Muito apagado, sofreu com a ausência de um verdadeiro ala à sua frente para impedir as subidas de Insúa. Cedeu o lugar a Rúben Amorim na segunda parte.

Douglão 5 Sentiu dificuldades para anular Van Wolfswinkel e atrasou-se na jogada do golo, mas nos lances aéreos mostrou poderio. No ataque, no desespero da procura do empate, aos 90', teve o golo nos pés, mas Rui Patrício desviou por instinto.

Nuno André Coelho 4 Mau posicionamento no lance do golo madrugador do Sporting marcou pela negativa a sua exibição, sempre inconstante. Acabou na frente para ganhar bolas no chuveirinho e, num desses lances, de raspão, assistiu Douglão, que quase empatava.

Elderson 4 Deu muito espaço a Eric Dier para fazer a assistência no golo do Sporting e não se recompôs. Foi permissivo a defender e pouco atrevido no ataque.

Rúben Amorim 5 Entrou bem no jogo, foi diligente do ponto de vista tático, segurando na reta final a lateral direita da defesa. Destaque para um cruzamento perfeito, de pé esquerdo, para Éder tentar a sua sorte (14').

Djamal 3 Demasiado posicional no centro do terreno, faltou-lhe dinâmica e visão de jogo coletiva para acompanhar as movimentações de Pranjic. Saiu... sem surpresa.

Hugo Viana 6 Sentiu a pressão da desvantagem no marcador e demorou a pegar na batuta da equipa, exagerando nos passes longos com pouca precisão na primeira parte. À medida que o jogo se aproximava do fim e com cada vez mais urgência em marcar, foi-se adiantando no terreno para assumir um papel mais decisivo na distribuição de jogo. E num remate de ressaca, aos 71', quase marcava.

Rúben Micael 6 Não conseguiu aparecer muitas vezes em posições de finalização, como gosta, recuando assiduamente para transportar jogo para o ataque. Tentou a sua sorte de fora da área (8') e pouco mais, embora muitas vezes por ser travado em falta.

Alan 6 Ainda os adeptos sportinguistas se estavam a sentar e Alan já testava os reflexos de Rui Patrício... Porém, obrasileiro adormeceu encostado à esquerda, e só acordouparaempurraraequipa para a frente na última meia hora, já na ala direita. Viu um golo seu anulado de forma duvidosa e no último suspiro acertou... no poste!

Éder 6 Fez de tudo um pouco em prol da equipa: assistiu à pivô (93') e rematou fazendo Rui Patrício voar (14'). Deu imenso trabalho aos centrais leoninos.

Hélder Barbosa 6 Entrou e revolucionou o jogo bracarense, alargando o campo e acrescentando qualidade no último passe, drible e remate.

Mossoró 2 Má entrada em jogo, pois não conseguiu sequer uma finta e perdeu todos os duelos.

Zé Luís - Ajudou a aumentar a presença bracarense na área do Sporting.


"Percebe-se visita a uma certa rua..."

Associa golo invalidado à ida de Godinho à FPF

O presidente do Braga não poupou nas palavras após o jogo em Alvalade e foi bastante corrosivo relativamente ao trabalho do árbitro Pedro Proença – mas não só –, aludindo ao golo invalidado a Alan. "Há um retrocesso na classificação, mas nada está perdido. O Sporting está a sete pontos de nós. A primeira parte foi péssima e não merecíamos estar a vencer, mas o segundo tempo foi excelente e tivemos a estatística toda acima do Sporting, como só um forte Braga consegue. Merecíamos, no mínimo, o empate. Acontece que chegámos a marcar um golo claro, mas alguém não o validou. Não empatámos por infelicidade e por nos ser invalidado um golo limpo", referiu António Salvador, falando, posteriormente, numa viagem à rua onde está sediada a Federação Portuguesa de Futebol. "Há coisas que são coincidentes. Não foi por acaso que durante a semana a Comunicação Social considerou o Sporting quase um coitadinho se não ganhasse hoje [ontem]. Além disso, houve uma viagem à Alexandre Herculano [FPF] que ajudou com que o árbitro tomasse a decisão que tomou. Não sei quem a fez, mas a verdade é que houve um golo limpo à frente desse árbitro que não percebi. Não nos vamos queixar da arbitragem, mas quando se fala em prejuízo e numa viagem a uma certa rua onde se decide muita coisa, e depois acontece no campo o que todos viram, percebe-se o porquê", afirmou. Relativamente às declarações de Peseiro no fim do jogo sobre a sua antiga ligação e fidelidade ao Sporting, António Salvador foi taxativo na análise: "Ele é responsável pelo que diz. É um assalariado do Braga, que tem de cumprir com as suas funções e quando não as cumprir pode ir para outro lado. Não ouvi nem sei qual foi a intenção das suas palavras", aludiu o líder do clube minhoto. Por sua iniciativa, o dirigente quis ainda deixar um recado à Seleção Nacional e às escolhas de Paulo Bento para o jogo particular com o Gabão. "É inédito termos sete jogadores na Seleção e espero que haja coerência no futuro, pois temos um jogo na sexta-feira que faz parte dos nossos objetivos. Digo isto de modo a que não se perceba que alguém não quis ou não pôde ir à Seleção Nacional", finalizou o presidente bracarense após a derrota frente ao Sporting, em Alvalade.


Presidentes picados pelo estatuto de potência

As recentes declarações de elementos do Braga, a afirmar que os minhotos já são a terceira potência nacional, caíram mal em Alvalade e levaram ao encontro de presidentes "picados" antes do jogo. Godinho Lopes mostrou a António Salvador o Museu Mundo Sporting, apresentando uma "história de sucesso", numa visita apressada e de somente dois minutos. No final, os dois líderes esgrimiram argumentos para justificar o estatuto de terceiro grande: o Braga alegou "o momento atual", o Sporting "o passado". "Na história o Sporting é muito maior, mas somos e espero continuar a ser a terceira força nacional", disse Salvador, que concretizou no final do encontro: "O Sporting tem um historial, um palmarés e um universo de adeptos muito superior ao Braga. Mas nós, nos últimos anos, desportivamente, em termos competitivos, temos sido superiores e isso não pode ser esquecido. Godinho Lopes é meu amigo pessoal."


"Deviam assumir que foram beneficiados"

Houve dois Bragas distintos, de acordo com José Peseiro: o da primeira parte e da segunda parte. O técnico bracarense assumiu que a exibição dos primeiros 45 minutos ficou aquém das expectativas, mas que na etapa complementar faltou apenas o golo. "Entrámos mal e estivemos longe daquilo que podemos fazer. Nessa fase, o Sporting fez o golo e tivemos sorte em não sofrer mais nenhum, porque teve mais situações para marcar. No segundo tempo, já estivemos ao nosso nível. Dominámos, criámos situações, mas houve um Rui Patrício enorme. Acho que a derrota é injusta", comentou o treinador arsenalista, explicando a razão de utilizar uma tática mais de contenção: "Respeitamos o Sporting, porque, apesar do momento atual, tem uma grande equipa e grandes jogadores. É uma equipa ferida e as equipas feridas têm momentos de recuperação. Infelizmente, foi contra nós."

Irritado Peseiro não consegue entender anulação do golo de Alan

O golo anulado a Alan aos 77 minutos foi um dos lances capitais da partida para José Peseiro. O treinador não quis dar a sua opinião sobre o lance, mas mandou uma crítica aos dirigentes do Sporting. "Gostava que alguns responsáveis que acusam e vêm para a Imprensa de forma desbravada comentar os erros de arbitragem, quando são prejudicados, que viessem também dizer que foram beneficiados. Não me quero desculpar, porque os árbitros erram e todos erramos. Mas as pessoas que responsabilizam os "Entrámos mal e tivemos sorte;depois, dominámos mas houve um Patrício enorme árbitros sistematicamente quando são prejudicadas, também deviam ter a coragem de assumir hoje que foram beneficiadas. Deviam ter essa coragem.", frisou.
Sobre o que mudou da primeira para a segunda parte, o técnico disse que tentou retificar ao intervalo o que estava mal. "Temos colaboradores que fazem a avaliação e notámos que tínhamos perdido muitas bolas, principalmente na primeira fase de construção. Faltou concentração, determinação e consistência. Depois, fizemos mudanças e os jogadores que entraram criaram dinâmica e uma grande avalanche de futebol ofensivo", analisou José Peseiro.
Sete anos depois de ter deixado o comando dos leões, José Peseiro regressou a Alvalade, agora como adversário, e sentiu o carinho dos adeptos leoninos. "Foi especial voltar aqui. Saí magoado, porque achei que merecia ser tratado de forma diferente, mas já digeri isso. A minha cor clubística, não é sportinguista, mas fiquei mais sportinguista depois de treinar o Sporting. Quero que o Sporting ressurja. Infelizmente hoje foi à custa do Braga, mas quero que o Sporting seja melhor, mas sou profissional do Braga e estou triste. Para o treinador não há relação emocional, apenas contratual. Este foi um grande clube para a minha carreira e espero ser tão feliz em Braga e conseguir título, algo que não consegui aqui", sublinhou.


"Merecemos a sorte que nos faltou antes"

Franky Vercauteren considerou justa a sua primeira vitória como treinador do Sporting, mesmo se admitiu alguma felicidade no segundo tempo, quando o Braga se lançou em busca do empate. "Tudo depende de como se olha para o jogo. Pela segunda parte, temos de admitir que tivemos sorte, talvez a sorte que nos faltou nos outros jogos. Pela primeira, nós merecemos a vitória. Tivemos as melhores ocasiões de golo e dominámos a maior parte do tempo. Por isso, o resultado é justo", analisou o técnico, que não quis alimentar polémicas em torno do golo que os bracarenses reclamam como mal anulado a Alan: "É falta! Mas acho que devemos dar paz aos árbitros e falar o menos possível deles para lhes dar condições para fazer um bom trabalho. São soberanos e, para mim, têm sempre razão."
Vercauteren explicou ainda algumas das suas opções, nomeadamente a entrada direta de Pranjic no onze inicial. "Não queríamos começar com Pranjic, mas por causa da lesão de Izmailov, optámos por alguém que pudesse segurar a bola e servir os avançados. Ainda não está completamente recuperado da lesão, mas mostrou-se disponível para ajudar a equipa", explicou o treinador belga, que também comentou a estreia do jovem Eric Dier, promovido da equipa B para o lugar de lateral-direito: "Estou contente com ele, ajudou a equipa, fez
"É falta [golo anulado ao Braga]. Os árbitros, para mim, têm sempre razão a assistência para o primeiro golo e é difícil chegar à primeira equipa. Mas é ainda mais difícil manter o lugar."
Mesmo se mostra alguma relutância em abordar a prestação individual dos seus pupilos, Vercauteren acedeu a comentar as exibições de Rui Patrício e Capel, duas das figuras do encontro. "A qualidade da equipa é que é importante. Precisamos de um guarda-redes que dê pontos, mas também de alguém que marque. Na segunda parte, Capel esteve melhor do que na primeira. Ele demonstrou que tem nível para procurar soluções, como fez neste jogo", explicou, lembrando ainda que há trabalho pela frente para que Capel e os colegas sejam capazes de manter a intensidade durante todo o encontro, de forma a que seja possível não recuar demasiado nos últimos minutos: "Estamos a trabalhar nisso para melhorar. É preciso confiança para não defender de mais e continuar a jogar da mesma forma. Temos de aprender com alguns jogadores que já têm essa mentalidade."
Relativamente aos objetivos para esta temporada, o técnico continua a acreditar na Champions. "Mantemos a nossa ambição, mas ainda temos um longo caminho pela frente, que exige muito trabalho", disse, antes de dedicar a vitória aos adeptos "que nunca pararam de apoiar."


"O meu golo foi limpo"

Alan não entende os motivos pelos quais o seu golo foi invalidado. "Não sei o que foi assinalado no lance do meu golo. Foi limpo. falta é sobre o Éder, mas acontece, não devemos queixar-nos da arbitragem, como outros fazem", desabafou o extremo do Braga. Apesar da derrota em Alvalade, Alan considera que os minhotos estão no bom caminho. "Na segunda parte melhorámos muito. Somos uma grande equipa. Mostrámos que somos fortes e vamos continuar na luta", frisou.


REDE DA BALIZA ATRASOU O INÍCIO DA PARTIDA

Um problema na rede da baliza do topo sul, defendida por Rui Patrício, provocou um ligeiro atraso no início da partida. Momento esse que foi aproveitado pelos jogadores para aquecerem e para Oceano Cruz, adjunto de Vercauteren, dar instruções a Eric Dier, seu ex-comandado na equipa B, que poucos minutos depois acabou por efetuar o passe para Van Wolkswinkel marcar.


LEÕES COM DOIS TREINOS E O BRAGA SÓ VOLTA AMANHÃ

Vercauteren agendou para hoje dois treinos na Academia, fechados, enquanto o Braga seguiu ontem viagem para o Norte, mas hoje descansa e só regressa ao trabalho amanhã.


O JOGO

[JotaCC]

Hugo Viana rende Miguel Veloso

O médio foi o terceiro jogador a ser chamado de emergência para o jogo particular contra o Gabão, elevando para sete o número de arsenalistas na Seleção.
Hugo Viana, médio do Braga, foi chamado por Paulo Bento para substituir Miguel Veloso na convocatória para o jogo de quarta-feira contra o Gabão, em Libreville. Viana aumenta para sete o número de jogadores do Braga na Seleção Nacional.
Viana é o terceiro jogador chamado de emergência pelo selecionador nacional para render atletas que estão lesionados. Primeiro foi Hélder Barbosa, também do Braga, a render Nani (Manchester United); depois foi Rúben Ferreira, do Marítimo, a substituir João Pereira (Valência). Viana rende Miguel Veloso (Dínamo de Kiev), que teve de ser hospitalizado devido a uma gripe.

O JOGO

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APAF repudia declarações de António Salvador

José Gomes, presidente interino da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), veio a terreiro repudiar as declarações proferidas por António Salvador, presidente do SC Braga, no final do jogo com o Sporting, em Alvalade, nas quais insinuou que Pedro Proença teria prejudicado a equipa minhota de forma propositada.

«Só podemos repudiar essas declarações. Em nada a decisão de Pedro Proença [n.d.r. de anular o golo de Alan] tem que ver com qualquer reunião que possa ter existido. Não há uma relação direta», argumentou José Gomes, em declarações à Antena 1, em alusão ao encontro de Godinho Lopes com Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, nas vésperas do jogo da nona jornada da Liga.

«Pelo que tenho lido nos jornais, a decisão foi correta, por falta do Éder sobre o Schaars», referiu.

Mesquita Machado e o Sporting: «Quem não chora, não mama»  

O presidente da Câmara Municipal de Braga e do Conselho Geral do SC Braga mostrou-se indignado com a arbitragem de Pedro Proença no encontro de ontem com o Sporting, em Alvalade, e recordou a reunião do presidente leonino Godinho Lopes com o líder do Conselho de Arbitragem da Federação, na semana passada.

«Há um velho ditado que diz "quem não chora, não mama" e parece que o Sporting se pôs a chorar a ver se mama alguma coisa. Desculpem a expressão, é um português brejeiro, mas a minha indignação perante o que se passou ontem leva-me a utilizá-la. Seria bom que o Sporting, numa linha de coerência, viesse a público reconhecer que foi beneficiado pela arbitragem», disse Mesquita Machado, à Renascença, apontando as causas que levaram a um resultado – derrota (0-1) dos minhotos – que considerou «altamente injusto».

«Resulta de, pelo menos, um erro gravíssimo que foi o golo mal anulado ao SC Braga. Não há dúvida que, na segunda parte, o SC Braga mais do que justificou o empate - justificou a própria vitória. Aliás, se olharmos para as estatísticas do jogo, o SC Braga foi superior ao Sporting em tudo. Só não foi superior em faltas cometidas.»

O edil explicou ainda porque, desde cedo, ficou com a sensação de que o jogo não iria correr bem para os minhotos: «Há um apontamento que não me escapa porque ando no futebol há muitos anos. Aquele primeiro amarelo ao nosso jogador Salino, que nem sequer falta comete, pôs-me logo de alerta de que aquela arbitragem viria a ser altamente prejudicial para o SC Braga. Infelizmente assim veio a acontecer.»

ABOLA

[Bruno3429]

Nove internacionais falham preparação do jogo da Taça
Por Pascoal Sousa

É num quadro de enorme escassez de recursos que José Peseiro começa terça-feira a preparar o jogo da Taça de Portugal, frente ao Pampilhosa.

A sessão, terá início às 10.30 horas, à porta fechada, e não contará com a presença de nove internacionais. Beto, Custódio, Hugo Viana, Rúben Micael, Rúben Amorim, Hélder Barbosa e Éder foram chamados para o jogo particular de Portugal frente ao Gabão, enquanto Elderson (Nigéria) e José Luís (Cabo Verde) defrontam na quarta-feira a Venezuela e o Gana, respetivamente.

Do grupo de internacionais, José Luís é aquele que tem pela frente o regresso mais tranquilo a Braga, uma vez que Cabo Verde defronta o Gana no Estádio Universitário de Lisboa, às 19 horas.

A Bola

[JotaCC]

Ex. dirigente do Braga quer que Godinho Lopes se retrate

Antigo dirigente do Braga não gostou da atitude do Sporting ontem à noite em Alvalade quando Godinho Lopes levou António Salvador ao museu do clube e reivindicou para os «Leões» o estatuto de terceiro grande do futebol português.
António Duarte diz que os problemas do Sporting e do Sportinguistas pertencem ao clube. E que Godinho Lopes se deve preocupar com o que se passa em casa e não com o Braga.

O ex dirigente  pede a Godinho Lopes que se retrate publicamente depois da visita à federação a meio da última semana.

O jogo de ontem à noite fica marcado por erros de arbitragem: O fora-de-jogo a Wolswinkel na 1ª parte e o golo anulado ao Braga. António Duarte fala do lance que terá prejudicado os bracarenses e acusa Pedro Proença de ter inclinado o campo a favor do Sporting.

RTP