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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 19/10

Started by JotaCC, 19 de October de 2012, 07:20

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JotaCC

José Peseiro: "O objectivo é estar na final e ganhar a Taça"

O Sp. de Braga entra hoje em acção na Taça de Portugal, versão 2012/2013, ao defrontar o Leixões, no Estádio AXA, a partir das 20.15 horas. O favoritismo pende para o lado dos arsenalistas e José Peseiro é o primeiro a colocar pressão sobre a equipa, quando sublinha a ambição de vencer títulos. E a Taça de Portugal é um dos títulos que o Braga pretende agarrar.

"Este é um objectivo importante para a equipa do Braga, para os bracarenses e para este projecto. Queremos vencer um título ou mais, se for possível. Queremos estar na final da Taça de Portugal e ganhar", declarou José Peseiro, ontem, na antevisão do jogo desta noite com a turma do Leixões (II Liga). Assim, sem rodeios e de uma forma directa a reforçar os objectivos que apresentou desde o primeiro dia em que chegou a Braga. Destaca que a Liga "é a prova mais importante", mas "vamos bater em todas as competições para ter sucesso", vincou,

O jogo da Taça de Portugal acontece na véspera de um desafio para a Liga dos Campeões, antevendo já a deslocação a Old Trafford, na próxima terça-feira, para defrontar o Manchester United. Mas José Peseiro recusa falar no jogo com o 'red devils'. Vinca que "é obrigatório" abstrair o pensamento desse jogo antes da conclusão do desafio com o Leixões. "Esse jogo acontece quatro dias depois e pouco nos importa no momento", rematou.

O treinador do Sporting de Braga vinca o desejo de marcar presença na final da competição. E quer a sua equipa concentrada no jogo desta noite, acautelando que a motivação dos jogadores adversários será superior. E dá como exemplo um jogo do passado. "O Leixões apresenta-se motivado, já esteve numa final e venceu o Braga aqui numa meia-final por 3-1, num ano em que o Braga tinha vencido o Porto na eliminatória anterior. Mas, actualmente, o Braga é uma equipa com muitos recursos e eles [jogadores do Leixões] vão lutar até ser possível para passar esta fase, pois uma vitória para o Leixões daria maior projecção. No futebol tudo é possível", salientou o treinador do Sporting de Braga.

CORREIO DO MINHO

JotaCC

"QUEREMOS IR À FINAL E VENCER"

José Peseiro>>Treinador não esteve com rodeios e indicou o objetivo do Braga na Taça de Portugal, embora a prova não vá ter ascendente sobre as restantes

Bem documentado sobre o historial do Braga contra o Leixões na prova rainha do futebol português, José Peseiro recordou que os leixonenses já roubaram aos arsenalistas a hipótese de atingir uma final quando também se encontravam num escalão secundário. De resto, o treinador está perfeitamente consciente que "uma equipa com menos recursos tem sempre uma motivação acrescida" quando defronta outra de superior estatuto. "Eles vão lutar para passar esta fase, pois ganhar ao Braga será mais falado do que ganhar um jogo na II Liga. Temos de estar precavidos para isso", afirmou Peseiro, lançando um aviso ao plantel. "É obrigatório afastar o pensamento do jogo com o Manchester United. Esse jogo é passado quatro dias e um resultado negativo com o Leixões afasta-nos da Taça e de um objetivo. Quem perde cai fora e isso tem de estar na nossa mente", sublinhou.


"Não entendo as críticas a Micael"

DEFESA>>Treinador diz que o médio não foi o único a errar na RUSSIA

Apontado como principal responsável pela derrota de Portugal na Rússia, devido a um passe mal calculado que acabou por dar início à jogada do único golo do jogo, Rúben Micael foi ontem protegido por José Peseiro, que recusou atribuir as culpas ao médio. "Não entendo como é possível querer dizer-se que o resultado dependeu de um erro de passe do [Rúben] Micael, porque acho que mais gente errou naquele lance", defendeu o treinador dos bracarenses, que detetou "outros erros, quer no processo defensivo quer no ofensivo, mas que não foram tão falados porque não deram em golo". No entanto, está convencido que o madeirense irá ultrapassar sem problemas tudo o que viveu nos últimos dias na Seleção Nacional. "O Micael sabe o valor que tem e a boa época que está a fazer. Isto não o vai perturbar, até porque o Paulo Bento colocou-o logo no jogo seguinte", salientou.


MUDANÇAS DE UMA PONTA À OUTRA DO CAMPO

Face aos compromissos das seleções nacionais, a alguns lesionados e à proximidade do jogo com o Manchester United, José Peseiro vai promover várias mexidas para defrontar o Leixões, e que irão de uma ponta à outra do campo. Na baliza, tudo indica que Quim irá substituir Beto; na defesa, Baiano renderá Salino (ficou de fora por opção) e Nuno André Coelho ocupará o lugar de Douglão (lesionado); no meio-campo, Mossoró deverá jogar com Hugo Viana e Custódio, embora o último até possa ceder o lugar a Djamal, que tem jogado pouco; no ataque, Michel terá a primeira oportunidade como titular ao lado de Hélder Barbosa e... Manoel. O brasileiro dos "bês" treinou com a equipa esta semana e pode dar descanso a Alan.


"Éder será importante na Seleção"

À semelhança do que Paulo Bento já havia dito, José Peseiro considera que Éder será "um jogador importante no Braga e na Seleção". "Tem potencial e qualidades para progredir ainda mais, mas é preciso ter paciência e Paulo Bento sabe-o, pois ainda está num processo de maturação", explicou o treinador, para quem o internacional luso "tem qualidade para jogar ao mais alto nível". No entanto, aconselhou-o a "estar alerta", pois a equipa tem "outras opções a lutar para lhe ganhar o lugar".


"Toni teve coragem"

A troca de treinadores no Braga B – Artur Jorge deu lugar a Toni – foi seguida por Peseiro, que desejou felicidades a Toni. "Vir para a II Liga, quando já esteve noutros patamares, é um desafio importante e de coragem para o Toni. Espero que os jogadores possam evoluir e que a equipa possa sair da posição em que está, para terem um clima mais tranquilo", declarou Peseiro, deixando palavras de conforto para Artur Jorge. "Será mais treinador a partir da primeira chicotada. Eu passei por isso e sei que dói, pois tinha grande expectativa para a carreira. Fecha-se uma porta, mas abrem-se não sei quantas janelas", rematou.


E tudo o Leixões levou menos o carro por pagar

Técnico Manuel Cajuda foi uma das principais vítimas da célebre eliminação do Braga. A um jogo da final, viu bater asas um prémio monetário razoável

Nem o seguidor mais fiel das profecias de Nostradamus teria previsto a eliminação do Braga nas meias-finais da Taça de Portugal, em 2001/02. Sob o comando de Manuel Cajuda, a equipa arsenalista já tinha metido ao bolso Vitória de Guimarães e FC Porto, entre outros, e o sorteio até havia corrido de feição, pois seria o modesto Leixões, da II Divisão B, a visitar o histórico Estádio 1º de Maio, tornando ainda mais nítida a final do Jamor. O prémio referente ao apuramento estava praticamente no papo e, no caso do treinador, ajudaria a suportar uma parte do pagamento de uma luxuosa Chrysler Voyager, de 55 mil euros. Fechado o negócio, o desastre aconteceu no relvado do 1º de Maio. "A carrinha saiu-me cara. Foi um dos piores negócios da minha vida. Três anos depois, o motor até gripou", conta Cajuda, explicando, bem-humorado, que o prémio definido pelo clube não era propriamente uma fortuna. "Se o prémio desse para pagar essa carrinha, iam todos presos. O Braga pagava o que podia e nunca falhava", sublinha.
Habituado a ganhar, Manuel Cajuda passou uma noite em claro, na companhia do fiel amigo Ruud Gullit (um cão raça cocker spaniel), a ver televisão. "Fartou-se de me fazer festas. Ele também não sabia qual era o resultado, mas percebeu que eu estava muito triste", recorda, certo de que semelhante trambolhão f oi "uma lição boa de vida". "Não se aprende só com as coisas boas", sustenta. No balneário, instantes depois da surpresa, o sentimento era bem diferente como se decorresse um velório . "Ninguém conseguia falar: nem eu, nem os jogadores", descreve.
Na versão mais simplificada , Cajuda aponta como motivos "muito azar" do Braga, "algum mérito do Leixões", treinado por Carlos Carvalhal, e "muita aselhice" dos seus jogadores; ao pormenor, recorda que o Braga estava privado do guarda-redes Quim (suspenso por doping), "o pilar e o melhor da equipa"; e havia vendido, um mês antes, Tiago e Armando para o Benfica.


O senhor finais e apuramentos

Com 490 jogos na Liga, Cajuda não pára de somar

Olhando para o currículo de Manuel Cajuda, torna-se ainda mais bizarra a eliminação do Braga da Taça contra o Leixões. Além de ter sido o primeiro treinador a descobrir o caminho para a Europa ao serviço do Braga, contabilizou mais três qualificações pelo V. Guimarães, Leiria e Marítimo; tendo apurado o Zamalek (Egito) para a Liga dos Campeões Africanos. Com duas participações em finais de Taças, uma pelo Leiria e outra pelo Zamalek, só tem Manuel José à frente como treinador com mais jogos na I Liga. Contabiliza 490.


"Aguardo convite de clube português"

Convite do Irão recusado; AEK manifestou interesse

Por mais convites que receba do estrangeiro, Manuel Cajuda insiste em aguardar por uma oportunidade no campeonato nacional. "Continuo à espera de algo consentâneo com o prestígio e a vontade que tenho por lutar por lugares cimeiros. Espero que esse convite venha de um clube português", assume, confirmando uma recente resposta negativa a uma proposta de emprego do Irão. "Estive lá e recusei; mais recentemente, houve interesse do AEK (Grécia). Acredito que dentro de pouco tempo terei uma proposta melhor", estima.

Alô? Sim, era o filho Hugo

A família confunde-se com a vida profissional de Cajuda. O inverso é que seria de estranhar. A carrinha que tanto custou a pagar foi comprada a pensar no conforto de todos nas constantes viagens para o Algarve; e até a surpreendente chamada que recebeu via telemóvel no banco, instantes depois da vitória nas Antas, para a Taça (1-2), anterior ao jogo com o Leixões, era de alguém especial. "Não foi qualquer falta de respeito. Era o meu filho Hugo a confirmar a validade um penálti", revela.


"Vamos defrontar uma equipa que luta pelo título"

Na antevisão do jogo contra o Braga, Horácio Gonçalves, treinador do Leixões, não quis traçar comparações com a vitória matosinhense na meia-final de 2001/02 diante do mesmo adversário. "Nessa altura, o Braga não era tão forte como agora e o Leixões, mesmo estando na II Divisão B, tinha mais potencial e um plantel muito mais caro do que o atual. Não há comparação possível", garantiu. O técnico do emblema de Matosinhos passou a responsabilidade para o Braga, atribuindo-lhe total favoritismo. "Vamos defrontar uma equipa que, de há uns anos para cá, luta pelo título e que joga perante os seus adeptos. É por isso que o Braga é claramente favorito para este jogo". Não podendo contar com Kizito (castigado) e vários lesionados, Horácio Gonçalves lamentou as ausências, mas mostrou-se conformado: "Num grupo curto como o do Leixões, claro que gostava de ter todos os jogadores disponíveis. É o que tenho, e não faço choradinhos desses". Só após o treino desta manhã a convocatória para Braga será conhecida.


O JOGO

JotaCC

Peseiro quer os ' guerreiros' a pensar na Taça

SP. BRAGA José Peseiro quer estar no Jamor em maio de 2013. "A Taça de Portugal é um objetivo importante para o Sp. Braga. Assumimos que queremos vencer um título ou mais e se for possível queremos obter a Taça de Portugal, que é a segunda prova do nosso calendário", afirmou ontem o técnico dos minhotos.
O jogo de hoje é com o Leixões, às 20.15 ( Sport TV). Por isso o treinador fez um aviso aos "guerreiros": "É obrigatório afastar do pensamento o jogo de Manchester [ terça- feira]. Isso pouco importa porque se não ganharmos ao Leixões somos afastados da Taça de Portugal e um dos nossos objetivos fica pelo caminho."
Até porque na opinião de Peseiro, "o Leixões é um adversário que merece respeito". "É uma equipa forte, que sofre poucos golos, que sabe reduzir espaços e que é forte nas transições."
O guarda- redes Quim deverá voltar hoje à baliza do Sp. Braga. O treinador deve dar uma oportunidade ao experiente guardião, que este ano perdeu a titularidade para Beto. Alan recuperou de uma lesão e já foi reintegrado nos treinos, mas pode ser poupado.

DN

JotaCC

PESEIRO QUER CHEGAR AO JAMOR

Braga entra na Taça a sonhar alto e vai jogar com o Leixões quase na sua máxima força

AMBIÇÃO em alta no Braga, que hoje inicia a participação na Taça de Portugal. A meta é chegar ao Jamor, o que não acontece há 15 anos."O objetivo é chegar à final e vencer. Para já, temos de nos concentrar em ganhar este jogo", assumiu o técnico José Peseiro, sobre a receção ao Leixões.
Quatro dias antes de o Braga visitar o Manchester United para a Champions, o treinador pede "máxima concentração" para hoje. "É obrigatório pensar só neste jogo. Perder significa ficar fora de uma competição", realçou.
O treinador disse "respeitar" o opositor, que milita na 2.ª Liga, mas vislumbra mais condições para a sua equipa seguir em frente. "O Leixões tem menos recursos, mas vai lutar até à exaustão. A nossa vontade é passar, somos mais fortes e esperamos vencer", resumiu.
De resto, na convocatória, o treinador dá mais um sinal de ambição, dado que apenas deixou de fora, por opção, o brasileiro Salino.
Na conferência de imprensa, José Peseiro saiu em defesa de Rúben Micael, que foi criticado no penúltimo jogo da seleção: "Não entendo as críticas. Como é possível dizer-se que o resultado na Rússia dependeu de um erro de passe de Rúben Micael? Mais gente errou naquele lance...", sublinhou.


Carvalhal sofre ao longe e com o coração dividido

NA ÉPOCA de estreia como treinador do Leixões, em 2001/02, Carlos Carvalhal conduziu os matosinhenses ao Jamor. Para chegar à mítica final, o último obstáculo foi o Sporting de Braga, que caiu aos pés da equipa do Mar, por 1-3. Atualmente na Turquia, no comando do Istanbul BB, Carlos Carvalhal garante que vai assistir, via TV, ao reencontro entre os dois clubes.
"Por muitos anos que tenha a minha carreira, nunca vou esquecer aquele dia e a forma como ganhámos ao Braga. Será difícil repetir", começa por dizer ao JN o treinador que se transformou num adepto leixonense. "Quem passa pelo Leixões, fica Leixões. Claro que também tenho enorme apreço pelo Braga, clube da minha cidade e por onde já passei. Quando conseguimos aquela proeza existia grande confiança. Agora, não sei qual será o espírito, mas sei que o meu amigo Horácio tem feito bom trabalho", salienta.
A expressão no rosto de Nené, após ter feito o 0-2, é uma das imagens que perdura na memória de Carvalhal. "A forma como tirou a camisola e festejou com os adeptos simbolizou muito o que foi aquele momento", finaliza, nostálgico.

O TREINADOR do Leixões, Horácio Gonçalves, mostra-se pragmático na abordagem à partida com o Braga, atirando a grande fatia de responsabilidade para cima do adversário.
"Vamos tentar ser iguais a nós próprios, expor as nossas ideias, mas o adversário tem mais responsabilidade".
O avançado Kizito, por castigo, será a baixa de vulto no ataque dos leixonenses, mas o técnico desdramatiza: "O Barcelona chora quando não joga o Messi, mas eu não entro em choradinhos. Quem jogar vai responder de forma positiva".


JN

JotaCC

Braga defronta hoje o Leixões para a Taça de Portugal, uma prova que o clube minhoto quer ganhar.

O treinador do Sporting de Braga, José Peseiro, confessou que o clube minhoto pretende esta temporada conquistar um ou mais títulos...

Peseiro afirmou em conferência de imprensa que o Braga pretende vencer um título ou mais e, se for possível, obter a Taça de Portugal, que diz ser a segunda prova mais importante no calendário do clube.

O Sporting de Braga defronta hoje o Leixões, em jogo da 3ª eliminatória da Taça de Portugal.

O encontro marcado para as 20h15 vai ser arbitrado por Jorge Sousa, do Porto.

ANTENA MINHO

rpo.castro

"Taça de Portugal 3ª Eliminatória"

"Leixões é uma equipa que não sofre golos"

O trabalho de casa da equipa-técnica do Sporting de Braga em relação ao jogo com o Leixões está feito. A avaliação ao adversário realizou-se de uma forma séria e José Peseiro advertiu que se trata "de uma equipa que não sofre muitos golos", destacando a consistência defensiva da equipa que ocupa o 8.º lugar na II Liga. Em nove jogos disputados para o campeonato sofreu 10 golos e "defende num bloco médio-baixo, com jogadores para transitar rápido para o ataque", adiantou o
treinador da formação bracarense. Mas, por mais observações feitas, este é um jogo imprevisível. José Peseiro espera uma equipa retraída e adiantou ainda que a leitura aos jogos realizados pelo Leixões "não é definitiva" até porque o adversário terá de adaptar-se às "armas" do Sp. Braga.

TREINADOR APOIA RÚBEN MICAEL E REBATE CRÍTICAS

José Peseiro diz não entender as críticas dirigidas a Rúben Micael a propósito da derrota de Portugal com a Rússia. "Creio que mais gente errou naquele lance e não foi só o Rúben Micael, são erros normais em jogo e devem ser salvaguardados pela equipa e pelo próprio treinador, como o Paulo Bento o fez. A derrota de Portugal nunca poderia ser justificada por esse erro", referiu Peseiro.

"ÉDER TEM ENORME POTENCIAL E PODE AINDA SER MELHOR"

O avançado Éder, entretanto, foi bastante elogiado pelo seleccionador português mas José Peseiro realça que o jogador ainda tem uma grande margem de evolução. "O Éder é um bom jogador, tem enorme potencial, pode ser melhor ainda. Está a fazer um início da época muito bom e isso deve-se a todos os jogadores que trabalham com ele aqui no Braga. Tem jogado mais vezes do que os outros, tem condições para jogar ao mais alto nível e por isso está aqui no Braga e na selecção portuguesa, mas temos outras opções e deve estar alerta", alertou Peseiro. "O Éder tem 25 anos, mas a competição onde jogou até agora não foi ao mais alto nível e ele sabe disso", apontou ainda o treinador do Sporting de Braga.

Leixões divulga hoje convocados

Os eleitos de Horácio Gonçalves para o jogo com o Sporting de Braga serão conhecidos apenas nesta sextafeira, poucas horas antes do jogo. A decisão parte da equipa técnica que, ao contrário do habitual, não divulgou a convocatória do encontro no dia anterior.

Treinador avisa que não há poupanças

Na antevisão do jogo desta noite, o treinador do Leixões realçou que este desafio com o Braga "não é mais importante do que os outros encontros" apesar de saber que "o Braga tem mais responsabilidades mas vamos tentar ser iguais a nós próprios". O favoritismo do Braga para o encontro da Taça de Portugal não assusta Horácio Gonçalves, realçando que o Leixões "é a equipa portuguesa com mais jogos e não vamos poupar ninguém", acrescentando, de seguida, que "vamos para o jogo e vamos com tudo".


"Toni revelou coragem ao aceitar este desafio"

José Peseiro está por dentro do projecto da equipa B do Sporting de Braga e comentou, pela primeira vez, a mudança de treinador. Elogia a escolha de Toni, e lamenta a saída de Artur Jorge que "abdicou dos seus interesses como treinador em prol do clube", frisou Peseiro.

por paulo machado

O treinador principal do Sporting de Braga não passou ao lado das alterações que aconteceram esta semana na equipa B, mormente ao nível da mudança de equipa-técnica. A decisão foi do presidente, António Salvador, por via da falta de resultados, e José Peseiro destacou a melhor compreensão. Falou de Toni e Artur Jorge, com elogios repartidos. Assumiu, indirectamente, algumas responsabilidades em algumas limitações causadas nos processos de treino, por via da necessidade de chamar, por vezes, jogadores para os treinos da equipa principal. Destaca que Artur Jorge "foi sempre compreensível" e na opinião de Peseiro
"abdicou dos seus interesses como treinador, colocando sempre os interesses do clube a cima de tudo".
A aposta em Toni tem, naturalmente, a aprovação de Peseiro. "O Toni tem estatuto de treinador, esteve em vários patamares da I Liga, conta com experiência fora do país, veio para um desafio da II Liga que e é um desafio de coragem porque se calhar não era um patamar que esperava. Mas o Braga tem pretensões neste projecto e o Toni pode contribuir para a sua evolução ao ajudar a equipa a sair da posição em que se encontra. Isso é importante, no fundo a equipa B é um projecto para levar jogadores para a equipa A", alientou Peseiro.
Quanto a Artur Jorge ficou a palavra de conforto "pela compreensão que teve sempre em ceder jogadores da equipa B, muitas vezes, à última da hora para preencher vagas na equipa A para exercícios específicos, e quando já tinha o treino da equipa B preparado", realçou José Peseiro. "O Artur Jorge foi sempre uma pessoa acessível a isso, aceitou sempre as situações, abdicando dos seus interesses e da equipa em si, acabando a equipa B prejudicada nos processos", constatou ainda o treinador da equipa principal do Sporting de Braga. E perante a reflexão partilhada na conferência de imprensa, exprimiu que há "situações para limar" em relação ao futuro. "Nem sempre os jogadores da equipa A jogam na equipa B ao mesmo nível que pensamos, dado que são contextos diferentes e o envolvimento emocional é diferente. Temos de limar essas situações daqui para a frente", constatou José Peseiro numa projecção sobre eventuais alterações na ligação de trabalho com a equipa B.

Correio do Minho
Quem não sente não é filho de boa gente.

JotaCC

SC Braga e Leixões sonham com a final do Jamor

SC Braga e Leixões discutem hoje, a partir das 20h15, no estádio Axa, a passagem à quarta eliminatória da Taça de Portugal em futebol. As duas equipas revelam a ambição e ilusão de poderem continuar em prova.
Enquanto a equipa de Matosinhos apresenta a sua melhor equipa do momento, a formação dos "arsenalistas do Minho" prepara-se para apresentar alterações pontuais no "onze" inicial de forma a fazer uma gestão calculada do grupo de trabalho.

Jorge Sousa é o árbitro da partida.

Os bracarenses jogam em casa e  tem a ambição de ganhar para poder ir o mais longe possível e, quem sabe, poder conquistar a Taça pela segunda vez na sua história.

O treinador dos minhotos, José Peseiro, na antevisão do jogo foi frontal e pragmático sem deixar de ser ambicioso ao afirmar: "É obrigatório afastar o pensamento do jogo em Inglaterra (na próxima terça-feira). Neste momento a partida de Manchester pouco nos importa, porque um resultado negativo com o Leixões afasta-nos de uma taça e de um objetivo. Nesta competição não conta a regularidade, nesta prova quem perde vai fora".

O técnico dos matosinhenses reconhece que o SC Braga é mais forte mas a sua equipa tem os seus trunfos e afirma: "A responsabilidade de ganhar é do Braga mas nós vamos lá para mostrar que também temos as nossas capacidades".

RTP

JotaCC

SC Braga x Leixões: Um cheirinho a história no palco feito por ela

É na Taça de Portugal que certos duelos ganham em notoriedade, e um SC Braga x Leixões pode muito bem entrar nessa categoria. Sabe o que têm os dois clubes em comum? Ambos ganharam a prova rainha do nosso futebol e esta sexta-feira defrontam-se no Minho para ver quem conquista o direito a sonhar com nova jornada de glória.

Recuando no tempo, os célebres «bebes» do Mar anteciparam-se aos bracarenses e festejaram a conquista da Taça de Portugal em 1961, numa final ganha ao FC Porto por 2x0 em pleno Estádio das Antas. Cinco anos depois, em 1966, foi a vez do SC Braga erguer a Taça, já no Jamor, com um triunfo por 1x0 sobre o Vitória de Setúbal.

Dois históricos em momentos antagónicos

Com o passado de parte, SC Braga e Leixões vivem nos dias que correm situações bem diferentes. Os primeiros atravessam um período de crescimento e afirmação nacional e internacional e que os deixa no campo da teoria bem mais perto do sonho chamado Jamor. Os de Matosinhos, agora na II Liga, lutam pela existência financeira e desportiva.

Manoel em estreia e Alan de regresso

Para o desafio desta noite no AXA, José Peseiro promoveu o regresso de Alan aos convocados, enquanto Manoel entra pela primeira vez nas opções do treinador bracarense. Já Leandro Salino, por opção, não vai ser opção para a receção ao Leixões.

As realidades dos dois clubes não podiam ser mais distantes atualmente, mas a verdade é que um olhar sobre os encontros entre SC Braga e Leixões ao longo dos anos revela uma superioridade da equipa do Estádio do Mar. Em 34 partidas oficiais, o Leixões venceu 17 e perdeu 10, com sete empates pelo meio.
No palco específico da Taça de Portugal contam-se dois triunfos dos leixonenses e um dos minhotos, para além de um empate. No último encontro entre as duas equipas, no dia 17 de abril de 2010, em Braga, a formação da casa venceu por 3x1, sendo que a última vitória do Leixões sobre os arsenalistas aconteceu em 2009, também no Minho, por 0x1, com um autogolo de Frechaut a valer os três pontos ao Leixões.

ZEROZERO

JotaCC

Antevisão do Sp. Braga – Leixões

O Sp. Braga defronta hoje, a partir das 20h15, o Leixões (da II Liga), em jogo a contar para a 3ª Eliminatória da Taça Santa Casa, no Estádio AXA, na cidade dos arcebispos.
Apesar de ser um encontro entre equipas de escalões diferentes, espera-se uma partida emotiva, entusiástica e com um resultado bastante equilibrado, já que a rivalidade entre os dois conjuntos é enorme.
O favoritismo recai sobre a formação bracarense, que é mais forte, mais experiente e com outros valores, mas os matosinhenses prometem apresentar uma equipa aguerrida e disposta a vender cara uma eventual derrota.
Na habitual conferência de imprensa de antevisão do encontro, o técnico José Peseiro referiu que quer ganhar "um ou dois títulos", e que a conquista da Taça Santa Casa é um dos "grandes objectivos" do Sp. Braga.
Do lado do Leixões, o treinador Horácio Gonçalves foi parco em palavras, mas sempre foi dizendo que acredita "num bom resultado" e que a sua equipa está "preparada" para repetir o feito realizado em 1961, ou seja, conquistar a Taça de Portugal.
O caminho até ao Jamor é muito complicado, e para se lá chegar é preciso um trabalho árduo, e muita entreajuda de todos, pois só um grupo unido e coeso consegue atingir os seus objectivos.
Quanto a ausências, a nota de maior destaque vai para as "poupanças" de José Peseiro, que deixou de fora da convocatória os talentosos e experientes Paulo César, Douglão, Leandro Salino e Elderson.
Já o Leixões vai ao Estádio AXA na máxima força e disposto a provocar a primeira surpresa desta eliminatória da competição, que se perspectiva muito emotiva, com jogos bem interessantes.
Sob arbitragem do portuense Jorge Sousa, que regressa ao activo após o polémico encontro entre o FC Porto e o Sporting (a contar para a Liga ZON/Sagres), bracarenses e leixonenses enfrentam-se no Estádio AXA, naquele que é à partida o encontro mais emotivo e equilibrado da 3ª Eliminatória da Taça Santa Casa.

Equipas Prováveis:
SP. BRAGA - Quim; Júnior Baiano, Ismaily, Nuno André Coelho e Paulo Vinicius; Djamal, Rúben Amorim e Rúben Micael; Márcio Mossoró, Manoel e Zé Luís
Restantes Convocados: Beto, Hugo Custódio, Hugo Viana, Alan, Hélder Barbosa, Michel e Éder
LEIXÕES - Rui Sacramento; Pedro Bosingwa, Steven, Nuno Silva e José Pedro; Fábio Santos, Calê e Luís Silva; Malafaia, João Mesquita e Gonçalo Graça
Restantes Convocados: O Leixões não divulgou a lista de convocados


MULTIDESPORTOS

JotaCC

Quim, Michel e Manoel no onze

José Peseiro escondeu o jogo relativamente à equipa que vai apresentar mais logo, no jogo com o Leixões, e quando lhe falaram em mexidas contornou a questão, alegando que tem feito muita gestão ao longo desta temporada.

De qualquer forma, são aguardadas novidades, a começar pela baliza. Esta época, Quim só foi chamado ao onze no jogo com o Beira-Mar, para a Liga, mas hoje deverá ser o dono das redes bracarenses, tendo à sua frente um quarteto que vai conhecer uma nova dupla de centrais, já que Nuno André Coelho também vai jogar.

No meio-campo defensivo tudo na mesma. Ou seja, Hugo Viana e Custódio são unidades importantíssimas neste SC Braga e José Peseiro não deve arriscar, não dando descanso a nenhum deles.

No tridente de construção ofensiva estará outra das surpresas. Manoel foi chamado à equipa principal e pode fazer a estreia a titular, porque apesar de Alan também ter sido convocado é normal que o brasileiro, que regressa lesão, seja poupado.

O ataque vai pertencer a Michel, que vai ter uma excelente oportunidade para confirmar os dotes de goleador e abrir uma luta pelo lugar com o internacional português Éder.
Além dos lesionados Carlão, Douglão e Paulo César, ficaram de fora, por opção, os laterais Salino e Elderson.


Custódio na lista do Sevilha

Titular no SC Braga e com presenças regulares na Seleção Nacional, Custódio estará a despertar o interesse do Sevilha.

De acordo com relatos da Imprensa espanhola, o clube andaluz tem acompanhado o médio, de 29 anos, com particular atenção - terá mesmo enviado um observador ao jogo de Portugal com a Irlanda do Norte, no qual Custódio acabou por não ser utilizado por Paulo Bento -, ponderando avançar para a contratação do jogador no final da época.

A cumprir a terceira temporada no SC Braga, onde chegou em 2010 proveniente do V. Guimarães, Custódio está vinculado ao emblema bracarense até junho do próximo ano.

Se entretanto não prorrogar o vínculo, o médio poderá deixar a Pedreira a custo zero.

A BOLA

brigada da relote


JotaCC

Braga vence por 3-0 e elimina Leixões da Taça de Portugal

O Braga garantiu a passagem à quarta eliminatória da Taça de Portugal, ao derrotar o Leixões, em casa, por 3-0, mas só conseguiu desbloquear a resistência matosinhense no prolongamento, pois, nos primeiros 90 minutos, não houve golos.

O marcador só foi inaugurado aos 98 minutos, num livre direto de Hugo Viana, com culpas para o guarda-redes Rui Sacramento, que foi mal batido no lance.

O guardião do Leixões até estava a realizar uma boa exibição, ao contrariar todas as investidas bracarenses, acabando o golo por manchar o bom jogo até aí realizado.

Aos 103 minutos, o Braga dilatou a vantagem, de novo com Hugo Viana como protagonista, desta vez a fazer o passe para a finalização de Rúben Micael.

Na segunda parte do prolongamento, aos 115 minutos, coube a Éder fixar o resultado final, através de uma emenda certeira, após um cruzamento de Ruben Amorim.

JN

JotaCC

Sp. Braga apurado com golos de três internacionais

Hugo Viana, Rúben Micael e Éder fizeram os golos do triunfo por 3-0 ante o Leixões, mas os bracarenses precisaram de ir a prolongamento para vencerem.

O Sporting de Braga garantiu esta sexta-feira o apuramento para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, ao vencer o Leixões por 3-0, após prolongamento, no Estádio AXA, em jogo da terceira eliminatória da competição.
Os bracarenses, porém, precisaram de ir a prolongamento para eliminarem a equipa da segunda Liga. Hugo Viana acabou por 'desatar o nó' para a equipa treinada por José Peseiro, cujo triunfo foi consumado pelos também internacionais portugueses Rúben Micael e Éder.
Hugo Viana inaugurou o marcador na conversão de um livre direto, aos 97 minutos, num lance que contou com um "frango" do guarda-redes do Leixões, Rui Sacramento, até ali irrepreensível. Cinco minutos depois, o médio assinou um passe sublime para Rúben Micael, que fez o segundo golo da noite e acabou com a eliminatória. O Sporting de Braga fechou a contagem aos 115 minutos, através de um cabeceamento certeiro de Éder, na recarga a um remate de Rúben Amorim.
Os arsenalistas são, assim, a segunda equipa apurada para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, após o Benfica se ter apurado com uma goleada (0-4) em Freamunde. Este sábado será a vez do bicampeão nacional FC Porto entrar em cena, frente ao Santa Eulália, da III Divisão, enquanto o Sporting só joga domingo, contra o Moreirense.


DN

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Foi preciso prolongamento para o Sp. Braga seguir em frente na Taça

A Taça de Portugal é um dos objectivos da temporada para o Sp. Braga, mas o "candidato" precisou de fazer horas extra para eliminar o Leixões (3-0). Num jogo pobre e disputado quase sempre a um ritmo lento, apenas no prolongamento a formação orientada por José Peseiro se superiorizou ao adversário da II Liga. E foi preciso chamar os internacionais portugueses para que a qualidade do futebol aumentasse.

Houve um Sp. Braga antes e depois de Éder. O avançado entrou a meia hora do final do tempo regulamentar e foi capaz de galvanizar a equipa, criando espaços e rematando muito (três lances de perigo saíram dos seus pés). Mas foi outro colega de selecção nacional, Ruben Micael, quem estabilizou o jogo da equipa quando entrou em campo no início do prolongamento. Os seus pés passaram a ser o ponto de referência para o futebol ofensivo e os golos chegaram.

Primeiro num livre apontado por Hugo Viana, aos 97 minutos, batendo um infeliz Rui Sacramento. O guarda-redes do Leixões estava até então a fazer uma exibição imaculada, mas foi mal batido no lance do primeiro golo. O médio do Sp. Braga foi determinante cinco minutos depois, apontando de forma rápida um livre que apanhou o adversário desposicionado. Com espaço, a bola chegou a Micael, que acabou com as dúvidas quanto ao triunfo bracarense. O Sp. Braga ainda ampliaria a vantagem, num desvio fácil de Éder à boca da baliza (115'), após defesa incompleta do guarda-redes.

Estava, assim, desfeita a dificuldade até então persistente de o Sp. Braga ultrapassar a muralha defensiva do Leixões. O que aconteceu sobretudo por demérito da equipa da casa. Apesar da solidariedade defensiva da equipa de Matosinhos, a sua solidez pareceu sempre precária e era a falta de velocidade dos jogadores comandados por José Peseiro que condicionava o encontro.

No tempo regulamentar, o Sp. Braga foi apenas perigoso na última meia hora, quando o apagado Michel já tinha a companhia de Éder no ataque. Nessa fase, houve seis remates perigosos dos visitados, mas aí apareceu o guarda-redes Rui Sacramento que, com uma mão cheia de boas defesas, levou a decisão para o prolongamento.

Até então, o jogo tinha sido um deserto. O Sp. Braga entrou em campo com oito novidades na equipa titular, desde logo com o regresso de Quim à baliza, o que ainda não tinha acontecido esta temporada. A formação orientada por José Peseiro tinha a cabeça na partida de terça-feira, em Manchester, para a Champions, e o "onze" com que entrou em campo deixava antever a importância desse encontro europeu.

A poupança pretendida pelo técnico parece ter alastrado para dentro do terreno de jogo e os homens do Sp. Braga foram movimentando a bola a uma velocidade baixa. O encontro tornou-se desinteressante e apenas por duas vezes a bola andou com perigo perto das duas balizas.

O primeiro lance surgiu aos 16 minutos, depois de um arranque de Alan, que colocou finalmente alguma aceleração na construção ofensiva do conjunto bracarense, deixando para Michel que, com um toque de calcanhar, deixou a bola à mercê de Mossoró. Vindo de trás e em boa posição, o médio ofensivo rematou colocado, mas a bola saiu ao lado da baliza. Dez minutos depois, foi uma nova iniciativa de Alan a criar a segunda ocasião de perigo para as redes do Leixões. O extremo insistiu no lado esquerdo e rematou forte.

Depois do intervalo, os primeiros 15 minutos da segunda parte continuaram a ter um Sp. Braga inofensivo. Mas depois entraram em campo os internacionais da equipa e a história do jogo mudou.

Ficha de jogo
Sp. Braga, 3-Leixões, 0

Jogo no Estádio Axa, em Braga.

Sp. Braga Quim, Baiano, Nuno A. Coelho, Paulo Vinícius, Ismaily (Ruben Amorim, 53'), Djamal, Hugo Viana, Mossoró, Hélder Barbosa (Éder, 62'), Alan e Michel (Ruben Micael, 90'). Treinador José Peseiro

Leixões Rui Sacramento, Fábio Santos, José Pedro, Nuno Silva, Sequeira, Luís Silva, Patrão, Malafaia (João Novais, 83'), Tiago Borges (Calé, 65'), Gonçalo Graça (Tsoumagkas, 61'), Mailo. Treinador Horácio Gonçalves

Árbitro Jorge Sousa, do Porto.
Amarelos Michel (77'), Rui Sacramento (82'), Baiano (113')

PUBLICO

JotaCC

Sp. Braga-Leixões, 3-0 a.p. (crónica)
Os minhotos sofreram por culpa própria


A noite estava fria em Braga e o futebol praticado no relvado não ajudou a aquecer. Os bracarenses assumiram que o seu objetivo na Taça de Portugal é chegar à final do Jamor e, para isso, precisavam de vencer o Leixões. Numa altura em que ocupa o terceiro lugar na I Liga, e que disputa a Liga dos Campeões, seria de esperar que a equipa minhota assumisse o controlo do jogo, ainda mais a jogar em casa.

Se é verdade que os bracarenses dominaram o encontro, não é menos verdade que o ritmo que impuseram ao jogo durante os 90 minutos não é condizente com o objetivo a que se propuseram. Só no prolongamento o Sp. Braga aumentou a intensidade e fez aquilo que deveria ter feito desde o início.

Na primeira jogo fez-se muito a meio campo, com passes para trás, e pouca intensidade, o que permitiu aos homens de Matosinhos, que afirmaram que nada tinham a perder neste jogo, crescerem na ambição e tentarem chegar ao golo. Mas faltou-lhes organização e velocidade no ataque, não conseguindo quase incomodar Quim, que regressou à baliza bracarense.

O primeiro remate do jogo só aconteceu aos 16 minutos e podia ter colocado os minhotos em vantagem, não tivesse Mossoró tido um falhanço incrível. Começou com um passe de Alan para Michel, que serviu Mossoró de calcanhar, mas, com a baliza aberta, o médio atirou ao lado.

Dez minutos depois, um lance de entendimento entre Alan e Michel. Alan a rematar forte, mas Rui Sacramento a defender. O guarda-redes do Leixões, numa boa exibição, conseguiu anular todos os remates dos arsenalistas direcionados à baliza na primeira parte.

O jogo chegou ao intervalo com um empate a zero a saber a pouco, sobretudo para os homens da casa. O Sp. Braga entrou com mais vontade, mas sem conseguir subir muito o ritmo e seria só após a entrada de Rúben Amorim (aos 52 minutos) e Eder (aos 61) que os bracarenses conseguiriam pressionar mais a baliza de Rui Sacramento.

Com Rubén Amorim, o jogo do Sp. Braga tornou-se mais consistente e mais dinâmico. E Eder veio trazer mais perigo ao ataque.

Aos 68 minutos, Michel, que já na primeira parte tinha por diversas vezes ameaçado o guardião do Leixões, fez o remate, para um boa defesa de Rui Sacramento.

Aos 71 minutos, Nuno André Coelho coloca em Michel que estava na área, mas o avançado rematou por cima. Cinco minutos depois, Éder a rematar quase em cima da baliza, mas Rui Sacramento, a fazer uma grande defesa, negou-lhe o golo. Aos 85 minutos, o guardião do Leixões voltou a brilhar ao defender um remate de Éder e dois minutos depois, com os punhos, afastou um remate de Alan na sequência da marcação de um livre. Quase em cima dos 90, travou ainda um remate de Hugo Viana, garantindo ao Leixões a passagem ao prolongamento.

No prolongamento, a tendência do jogo e, tantas vezes a bola chegou à baliza do Leixões, que alguma vez tinha de entrar. Hugo Viana, de livre, quebrou o enguiço aos 97 minutos e marcou o 1-0. Culpa para Rui Sacramento que chegou à bola, mas não conseguiu evitar que entrasse.

O Leixões foi quebrando fisicamente, enquanto o Sp. Braga aumentava a intensidade de jogo, em grande parte devido à entrada de Rúben Micael, no início do prolongamento. E acabaria por ser ele a fazer o segundo após uma combinação com Hugo Viana.

Os homens de Matosinhos baixaram os braços e o Sp. Braga manteve o ritmo e ainda conseguiu marcar o terceiro por intermédio de Eder que, depois de tentar muito na segunda parte, conseguiu finalmente bater Rui Sacramento.

O que pareceu tão difícil nos 90 minutos, tornou-se fácil. O Sp. Braga sofreu por culpa própria e acabou por ter ido a prolongamento por não impor o seu jogo desde o início. E se o objetivo de José Peseiro era poupar jogadores, saiu-lhe o tiro pela culatra, acabando os homens do Braga por terem de jogar 120 minutos.

Sp. Braga-Leixões, 3-0 a.p. (destaques)
O Sp. Braga voltou a ser quem é após a entrada de Rúben Micael

A figura: Rúben Micael: Sentiu-se a falta dele durante o jogo e, mal entrou, notou-se a diferença. O jogo do Sp. Braga do meio campo para a frente ganhou em intensidade e objetividade. Marcou o segundo golo e esteve no lance do terceiro. Peseiro não o deveria ter mantido tanto tempo no banco.

O momento: 97 minutos, 1-0
O Sp. Braga transformou-se no prolongamento e cresceu em perigo e intensidade após o golo de Hugo Viana. O enguiço estava quebrado, o Leixões quebrou fisica e animicamente e o segundo golo não tardou.

Outros destaques:

Rúben Amorim: Trouxe consistência ao jogo do Sp. Braga que estava letárgico. Entrou logo no início da segunda parte por lesão de Ismaily e foi um dos responsáveis pela alteração de atitude da equipa minhota.

Eder: Criou vários lances de perigo na segunda parte e só a exibição segura de Rui Sacramento lhe negou o golo. Trouxe dinamismo e acutilância ao ataque. Acabaria por marcar já na segunda parte do prolongamento um golo que merecia há muito tempo.

Rui Sacramento: Esteve seguríssimo nos 90 minutos do tempo regulamentar. Acaba por ter culpas no golo de Hugo Viana, mas ainda assim foi o grande responsável por ter obrigado a equipa do Sp. Braga a ir a prolongamento.


MAIS FUTEBOL

JotaCC

Leixões obriga SC Braga a prolongamento mas lei do mais forte impera no Axa (3x0)

O futebol por vezes é ingrato e Rui Sacramento, guarda-redes do Leixões, que o diga. Em Braga imperou a lei do mais forte mas foi preciso recorrer ao prolongamento para os arsenalistas eliminarem a formação da Segunda Liga da Taça de Portugal.

Após 90 minutos sem golos e com um SC Braga a jogar em ritmo lento frente a um Leixões que, consciente das suas limitações, apenas defendeu, os minhotos inauguraram o marcador por intermédio de Hugo Viana, num lance em que Rui Sacramento teve culpas no cartório. Mas não merecia por tudo o que tinha feito até então.

Depois do primeiro golo, foi de forma natural que os outros dois tentos surgiram. Rúben Micael e Éder, jogadores lançados por Peseiro ao longo do jogo, foram os outros marcadores de serviço.

Só nos últimos dez minutos o SC Braga quis ganhar. A jogar em câmara lenta ganhou o prolongamento

Foi uma primeira parte sem história aquela que aconteceu no Estádio Axa. Durante 45 minutos, os jogadores do SC Braga tiveram a bola nos pés mas foram quase sempre demasiado lentos a decidir o que fazer com ela.

Com isso, apenas por uma vez estiveram perto do golo, com Mossoró, após excelente passe de calcanhar de Michel, a rematar em arco à baliza defendida por Rui Sacramento.

Estavam decorridos 17 minutos quando surgiu a grande oportunidade do primeiro tempo. Dez minutos depois, Alan ainda obrigou o guarda-redes do Leixões a defender um remate mas ficaram por aqui as tentativas dos comandados de José Peseiro em chegar à vantagem no marcador.

Quem agradeceu a lentidão dos jogadores bracarenses foram os do Leixões. A verdade é que a equipa de Matosinhos pouco teve que suar para impedir os ataques arsenalistas e limitou-se a ser rigorosa no plano defensivo e a ocupar bem os espaços sem bola, pois essa estava grande parte do tempo nos pés dos futebolistas do SC Braga.


Durante 90 minutos o SC Braga não conseguiu marcar golos ao Leixões

Do ponto de vista ofensivo, o Leixões não existiu. Nem um único remate à baliza de Quim fizeram para amostra ao longo dos primeiros 45 minutos, pelo que o 0x0 ao intervalo era mais do que justo e espelhava por completo o jogo pouco interessante que se assistiu até à altura.

A segunda parte começou como terminou a primeira. Lenta, com o SC Braga com mais bola e com o Leixões organizado na defesa e na expectativa de poder ser fatal no contra-ataque.

Perante isto e com o tempo a correr contra os da casa, José Peseiro lançou em jogo Éder, o homem-golo do SC Braga, para entrar para o lugar de Hélder Barbosa, pouco inspirado esta noite. Estavam decorridos 62 minutos quando o treinador bracarense processou a operação, a segunda nos arsenalistas porque, minutos antes, Ismailly teve que sair por lesão, entrando para o seu lugar Rúben Amorim.

Ao lançar Éder em campo, Peseiro pretendia dar mais força ofensiva e outra dinâmica ao ataque do SC Braga. Mas havia um problema que estava por resolver desde o primeiro minuto. Chamava-se Hugo Viana. O médio não conseguia assumir o seu papel no meio-campo e sinal disso foi o facto da melhor ocasião da etapa complementar nem sequer ter passado pelo setor intermédio.

Aos 72 minutos, Nuno André Coelho arriscou um passe longo para o ataque e Michel surgiu em boa posição para finalizar mas, apesar da boa desmarcação, o desvio do avançado do SC Braga passou por cima da baliza de Rui Sacramento.

No minuto a seguir, Éder recebeu a bola de costas à entrada da área e rematou ao lado. Nunca no jogo o SC Braga tinha criado duas ocasiões tão rápidas e elas foram o mote para uns últimos dez minutos antagónicos dos restantes 80.

Mais objetivo na procura do golo, o SC Braga tentou evitar o prolongamento nos instantes finais. Éder, Alan e Hugo Viana, por duas vezes, colocaram Rui Sacramento à prova mas o guarda-redes levou sempre a melhor e o Leixões aguentou-se. Chegava a hora do prolongamento que, certamente, não estaria nos planos dos da casa, apesar de José Peseiro ter elogiado o Leixões na antevisão do encontro.

Rui Sacramento não merecia perder assim

O futebol por vezes é irónico. Vários foram os remates que Rui Sacramento defendeu e foi quando nada o fazia prever que o guarda-redes do Leixões ofereceu o passaporte aos bracarenses para a quarta eliminatória da Taça de Portugal.

Pela forma como decorria o prolongamento, com um SC Braga mais rápido por causa da entrada de Rúben Micael e com os jogadores do Leixões a acusarem cada vez mais o desgaste físico, sentia-se no Axa que seria uma questão de tempo até os arsenalistas marcarem o primeiro golo. Mas ninguém esperaria que fosse por infelicidade do guardião do Leixões, que tão bem esteve ao longo do jogo.


Rui Sacramento defendeu muito mas falhou no lance do primeiro golo
Num livre ganho por Baiano que soube aproveitar o cansaço de Sequeira, Hugo Viana, com a bola bem ao jeito do seu pé esquerdo, rematou para o fundo da baliza do adversário. O médio contou com a preciosa ajuda de Rui Sacramento, que falhou na forma como abordou o lance. Um erro que o número 12 do Leixões não merecia.

A cara de desilusão do guarda-redes era bem visível e foram céleres as manifestações de ânimo por parte dos companheiros de equipa, conscientes da importância que Sacramento tinha tido até então. Mas em Braga, apesar de todas as dificuldades, imperou a lei do mais forte e foi de forma natural que os golos seguintes surgiram.

Rúben Micael, após assistência de Hugo Viana, jogador que esteve bem melhor no prolongamento do que ao longo dos 90 minutos, recebeu a bola na área e com uma excelente finalização estabeleceu fez o 2x0. Na segunda parte do prolongamento, Éder inscreveu o nome na lista de marcadores e estabeleceu o resultado final de 3x0, pesado para o que o Leixões mostrou no Axa.

ZEROZERO

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«Foi uma vitória justa» – José Peseiro

O treinador dos «guerreiros», José Peseiro, reconheceu que não foi nada fácil derrotar o Leixões (3-0) e que o adversário mereceu forçar a partida a prolongamento.

«Não digo que foi um castigo, mas justo pelo que Leixões fez ao longo do jogo. Estiveram perigosos no contra ataque, só que felizmente tivemos bem nesse momento, mas também é preciso recordar que faltaram dois jogadores importantes ao Leixões», afirmou José Peseiro, em declarações à Sporttv.

O treinador do SC Braga também revelou as razões das dificuldades sentidas: «Nós dominamos e tivemos oportunidade de golo, mas revelamos pouca velocidade a todos os níveis. Na segunda parte estivemos melhores, tivemos de ir a prolongamento, onde vencemos por 3-0. Foi uma vitória justa».

A BOLA

JotaCC

José Peseiro: «Foi uma vitória justa»
TÉCNICO CONGRATULA POSTURA DO LEIXÕES

José Peseiro, treinador do Sp. Braga, estava satisfeito com a vitória (3-0(, mas admitiu que o Leixões criou muitas dificuldades no jogo a contar para a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal.

"Foi uma vitória justa. Não sei se os jogadores estavam a pensar no outro jogo [próxima terça-feira frente ao Manchester United], mas são todos os jogos importantes. Este encontro era tão decisivo como foi o da Udinese", afirmou o técnico.

Sobre se a ida ao prolongamento foi um castigo merecido, Peseiro foi claro.

"Foi merecido para o Leixões, que esteve bem organizado, com boa postura no contra-ataque e reconheço que lhes faltaram dois jogadores importantes. Há que louvar a sua organização. Preferíamos não ter prolongamento, mas ainda bem que acabou bem com uma vitória justa, em que jogamos sempre, segundo os nossos princípios de jogo e com a qualidade dos nossos jogadores", observou, afirmando que a sua equipa melhorou apenas na segunda parte.

O técnico aproveitou ainda para dar os "parabéns" ao Leixões e demonstrou-se "irritado" por não ter conseguido transmitir a "importância e a dificuldade do jogo aos seus pupilos": "As coisas não saíram como gostaríamos e demonstrámos alguma ansiedade em alguns momentos do jogo", analisou.

"Não sei de nada ainda sobre a lesão do Ismaily. É muito cedo. Mas também estou preocupado com as lesões do Rúben Amorim e do Djamal. Precisamos de todos bem", lamentou.


Hugo Viana: «Estaremos bem fisicamente frente ao Man. United»
MÉDIO ANALISA VITÓRIA NO PROLONGAMENTO

Hugo Viana mostrou-se satisfeito com o triunfo do Sp. Braga diante do Leixões (3-0), em jogo a contar para 3.ª eliminatória da Taça de Portugal.

"Fomos superiores durante todo o jogo, mas faltou-nos acertar com a finalização. Sabíamos que marcando a uma equipa destas, que apresenta um bloco muito baixo, a seguir podíamos fazer o segundo e o terceiro. No fundo foi isso que aconteceu", analisou o médio bracarense, em declarações à Sport TV1.

"O que peca hoje foi termos deixado o jogo chegar ao prolongamento, embora também haja mérito do Leixões, mas já mostrámos que podemos jogar de quatro em quatro dias. Acredito que frente ao Manchester United [Liga dos Campeões] não vamos apresentar a fatura, acredito que estaremos muito bem fisicamente", prosseguiu.

RECORD