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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 25/09

Started by Bruno3429, 25 de September de 2012, 07:56

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Bruno3429

Em estado de alerta para jogo de alto risco
ÁRBITROS PODEM TER DE VIAJAR UM DIA MAIS CEDO
EUGÉNIO QUEIRÓS

Receção aos vizinhos de Braga é sempre um momento especial para a claque vitoriana.

É o primeiro jogo da época classificado como de alto risco. A Liga decidiu classificar como de nível 1 o dérbi minhoto, tendo em conta a rivalidade existente entre as duas equipas e, sobretudo, comportamentos não muito adequados das claques. Quando um encontro é classificado como de alto risco, está sobretudo em causa a questão da segurança e compete sobretudo à força policial, no caso a PSP de Guimarães, reforçar os meios e elaborar todo um plano que passa pela vigilâncias das claques. Esse plano tem obrigatoriamente de ser apresentado no dia de jogo, de manhã ou à tarde, no estádio, à equipa de arbitragem, aos delegados das duas equipas, ao diretor de segurança do estádio, ao diretor de imprensa e ao diretor de campo. O jogo começa às 21.30 e a reunião tanto pode efetuar-se às 11.30 como às 14.30, dependendo de um acordo entre os delegados dos clubes em confronto.

Num jogo normal (nível 2), esta reunião nunca acontece e os árbitros podem viajar para o estádio no próprio dia da partida. Neste caso pode ser diferente, pois devido à reunião de preparação – onde os árbitros também aproveitam para reforçar as suas recomendações – a equipa de arbitragem pode ter de entrar em estágio mais cedo. Na reunião participa também o diretor dos assistentes de recintos desportivos, contingente normalmente reforçado nestas ocasiões. Recorde-se que a segurança dentro do recinto é da responsabilidade daqueles que conhecemos por stewards, mas num jogo de alto risco a PSP normalmente assume uma atitude mais pró-ativa, colocando-se em posição de poder entrar em ação logo que necessário.


Éder assume o palco
precisou de menos 35' do que lima para marcar
PEDRO MALACÓ

Éder precisou de menos tempo de jogo do que Lima para se estrear a marcar pelo Sp. Braga. Um desempenho que vem ao encontro das expectativas criadas à volta do reforço que chegou da Briosa e que carrega o peso de fazer esquecer o brasileiro contratado pelo Benfica.

"Estou aqui para marcar", foi o argumento que o avançado utilizou para demonstrar todo o seu empenho em vingar ao serviço da equipa bracarense, sem receio da herança que lhe foi deixada pelo antecessor no ataque.

Foram dois golos no coração da área a darem alento à promessa dos guerreiros e que também quebraram a ansiedade que se sentia nas bancadas, atendendo à sequência de resultados negativos averbados.

Record

Bruno3429

Dérbi minhoto aquece com 'guerra' dos bilhetes
Carlos Costinha Sousa

Preço mínimo de 25 euros para o público em geral e, desta forma, fica lançada a polémica e a 'guerra' de bilhetes entre o Sporting Clube de Braga e o Vitória de Guimarães.
Esta é uma 'guerra' já antiga e que se vai manter na presente temporada, com os vimaranenses a colocarem o preço dos bilhetes em valores muito altos e que não vão permitir, certamente, que sejam muitos os adeptos bracarenses a deslocarem-se ao Estádio D. Afonso Henriques.

Conforme anunciado pelos vitorianos, o bilhete mais barato para o dérbi da próxima sexta-feira tem o preço de 25 euros, sendo mesmo o mais acessível. Há também ingressos, para o público em geral, com preços de 40 e 75 euros. Os valores serão, certamente, incomportáveis para a grande maioria dos adeptos que pretendam assistir à partida e não sejam sócios do Vitória de Guimarães.

Continua, desta forma, acesa a 'guerra' que tem já alguns anos e que vai, de certa forma, impedindo que o Sp. Braga tenha mais adeptos a apoiar em Guimarães, mas também que o D. Afonso Henriques apresente um moldura humana considerável, sendo este, certamente, um facto também negativo para os vimaranenses que, assim, não conseguem gerar tanta receita financeira, no que diz respeito a esta partida.

Guimarães rejeita pedido bracarense

O Vitória de Guimarães recusou ontem o pedido do Sp. Braga para facu ltar aos adeptos arsenalistas 1500 bilhetes a preços mais baratos para o clássico minhoto de sexta-feira, a contar para a quinta jornada da Liga Portuguesa de Futebol.
O Braga pediu um lote de bilhetes mais económicos para os seus adeptos, assegurando o mesmo procedimento no jogo da segunda volta, em Braga, mas tal pedido foi ontem recusado.

O Vitória de Guimarães, pela voz do seu director de comunicação, Duarte Magalhães, confirmou o pedido bracarense de 1500 bilhetes ao preço unitário de 10 euros e explicou a razão da recusa.
"O Vitória de Guimarães, como é do conhecimento público, está a seguir uma política de gestão económico-financeira rigorosíssima tendo em conta a viabilidade futura do clube. Por isso, tem evitado comercializar bilhetes a preços reduzidos, prática que tem sido regular com todos os adversários que nos visitam e só por essa razão o pedido não foi aceite", detalhou.

Os adeptos do Sporting de Braga terão, assim, que pagar, no mínimo, 25 euros para assistirem ao clássico minhoto no D. Afonso Henriques. Para o público em geral, há ainda bilhetes a 40 euros (para a bancada norte superior) e 75 euros (bancada poente superior WP).
Mais acessíveis são os preços para os sócios vitorianos: os que adquiriram um lugar anual terão apenas que ter em dia a quota de Setembro de 2012, enquanto os restantes pagam um bilhete de apenas quatro euros.

Correio do Minho

Bruno3429

Sp. Braga queria bilhetes mais baratos, Vitória recusa. Saiba porquê
Vimarenses afiram que se trata de «uma política de gestão económico-financeira rigorosíssima»

O Vitória de Guimarães recusou o pedido do Sporting de Braga para facultar aos adeptos «arsenalistas» 1500 bilhetes a preços mais baratos para o «clássico» minhoto de sexta-feira, da quinta jornada da I Liga de futebol.

O Braga pediu um lote de bilhetes mais económicos para os seus adeptos, assegurando o mesmo procedimento no jogo da segunda volta, em Braga, mas tal foi recusado.

O Vitória de Guimarães, pela voz do seu diretor de comunicação, Duarte Magalhães, confirmou o pedido bracarense de 1500 bilhetes ao preço unitário de 10 euros e explicou à agência Lusa a razão da recusa.

«O Vitória, como é do conhecimento público, está a seguir uma política de gestão económico-financeira rigorosíssima tendo em conta a viabilidade futura do clube. Por isso, tem evitado comercializar bilhetes a preços reduzidos, prática que tem sido regular com todos os adversários que nos visitam e só por essa razão o pedido não foi aceite», detalhou.

Os adeptos do Sporting de Braga terão, assim, que pagar, no mínimo, 25 euros para assistirem ao «clássico» minhoto no «D. Afonso Henriques». Para o público em geral, há ainda bilhetes a 40 euros (para a bancada norte superior) e 75 euros (bancada poente superior WP).

Mais acessíveis são os preços para os sócios vitorianos: os que adquiriram um lugar anual terão apenas que ter em dia a quota 09, os restantes pagam um bilhete de quatro euros.

Fonte do clube bracarense lamenta a atitude do «rival», considerando que não contribui para uma aproximação entre os clubes, e assegura que o Sporting de Braga não dará qualquer passo nesse sentido porque foi o Vitória que tomou a decisão de cortar relações.

Recorde-se que na base dessa atitude esteve uma «guerra» quanto aos bilhetes para um Sporting de Braga - Vitória de Guimarães da época 2010/11.

Na época passada, estes preços (mínimo e máximo) foram já os estipulados por ambos os clubes na condição de visitados.

O Sporting de Braga vai colocar terça-feira à venda 500 bilhetes a 25 euros nos lugares habituais.

O jogo entre os dois velhos rivais minhotos tem início marcado para as 21:30 de sexta-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, jogo que abre a quinta jornada da I Liga.

Maisfutebol

JotaCC

ÉDER À PROCURA DOS GOLOS PARA SE TORNAR ADEBAYOR

Dele dizem que é pacato e trabalhador. E que é o Adebayor da Guiné- Bissau. Éder, diminutivo de Ederzito, brilhou na Académica e saiu em conflito para Braga, com queixa na PJ, não rejeita a primeira definição e sabe que ainda é cedo para ser- lhe aplicada

Quando Éder apareceu na equipa da Académica, em 2008, os amantes das comparações e das alcunhas arranjaram-lhe logo uma. Apotência muscular, a velocidade e a capacidade de segurar a bola, somadas à cor da pele, à estatura, à posição em campo e até ao corte de cabelo punham- no mesmo a jeito. Era o Adebayor da Guiné-Bissau. Uma coisa lhe faltava, porém: os golos. Éder levou 24 jogos da Liga, quase um campeonato inteiro, a fazer o primeiro golo. Mas esse parece ser um problema em vias de resolução, pois após meia época promissora em 2011/ 12 – a ponto de o tornar um caso de mercado em Janeiro – o avançado já começou a faturar pelo Sp. Braga, marcando por duas vezes na vitória clara ( 4- 1) de domingo sobre o Rio Ave. Ainda não é Adebayor, mas está pelo menos bem lançado para ser um substituto capaz para Lima.
O despertar de Éder para os golos aconteceu quando Pedro Emanuel chegou a Coimbra. Foi no início da época passada, com quatro golos nas primeiras quatro jornadas, que o avançado corpulento lançado por Domingos Paciência na equipa principal três anos antes mostrou que podia ser uma força finalizadora. De repente, parecia que toda a Europa o seguia. O seu nome passou a ser associado a vários clubes ingleses (Newcastle, Sunderland, West Bromwich, Queen's Park Rangers, Everton e até Arsenal), mas também a alguns alemães (Hannover, Colónia e Hoffenheim). José Eduardo Simões revelou mais tarde que chegou a ter acordo para o vender ao Palermo, de Itália, por 1,5 milhões de euros, mas que o jogador recusou sair à última hora, tal como fez perante os responsáveis do West Ham, que vieram ao Porto para o contratar a dois dias do encerramento do mercado de Inverno mas acabaram por ir embora de mãos a abanar.
E foi aí que acabou a história de Éder na Académica. Sabendo que o seu contrato com a Académica acabava no final da época e que podia então escolher o seu próprio destino, saindo a custo zero, o jogador abandonou o hotel onde decorriam as negociações e faltou aos treinos que se seguiam sem para tal estar autorizado. A Académica chegou mesmo a apresentar queixa na Polícia Judiciária pelo seu desaparecimento, insinuando- se que ele estaria já comprometido com o FC Porto. Éder reapareceu, mas passou a treinar- se sozinho e não voltou a vestir a camisola da Briosa, por quem alinhara a última vez a 28 de Janeiro, emVila do Conde, frente ao mesmo Rio Ave contra o qual iniciou agora a sua história goleadora no Sp. Braga. Pelo meio ficaram seis meses infelizes, que o jogador aproveitou para ser operado ao menisco, tendo perdido a possibilidade de jogar ( e ganhar) a final da Taça de Portugal. "Também festejei a conquista daTaça. Tenho muitos amigos na Académica. Fiquei contente por eles e também pelo Pedro Emanuel", disse mais tarde Éder, não chegando sequer a sugerir que a conquista também lhe pertence. Mas pertence, porque ele contribuiu com dois golos ( em quatro jogos) para a caminhada da Académica até à decisão do Jamor.
No facto fica à mostra a personalidade de Ederzito António Macedo Lopes, um rapaz nascido a 22 de Dezembro de 1987 na Guiné- Bissau, que chegou a Portugal com três anos, e que aos oito deixou Lisboa e foi acolhido no Lar Girassol, uma instituição dos arredores de Coimbra para crianças cujas famílias têm dificuldades em assegurar- lhes o sustento. Ali deu os prim e i r o s
c h u t o s na bola e aprendeu o que custa a vida. "Ganhei maturidade. Tenho muito orgulho em ter por aqui passado", vincou o futebolista numa das muitas visitas que ainda faz ao lar e à AD Ademia, o clube que o acolheu quando a Académica lhe vedou a entrada nas camadas jovens. O problema é que Éder era estrangeiro e, nessa altura, as equipas de juniores podiam ter apenas um no grupo. Por isso, das duas vezes que foi tentar a sorte à Académica, voltou para trás. Acabou por lá chegar, sim, mas devido a um capricho do destino. É que na transição de júnior para sénior, Éder trocou a Adémia pelo Tourizense. Em Touriz, lançado por Ljubinko Drulovic, perdeu protagonismo quando o sérvio foi despedido e substituído por António Margarido, acabando emprestado ao Oliveira do Hospital, da III Divisão. E quando voltou, em 2007, o Tourizense tinha- se convertido em equipa satélite da Académica.
Nessa equipa, onde militavam também Licá, Diogo Melo, André Fontes ou Rui Miguel, Éder foi suplente nas primeiras jornadas, mas acabou como melhor marcador, com dez golos em 34 jogos. O suficiente para chamar a atenção de Domingos Paciência, que em 2008 lhe deu a primeira oportunidade na I Liga. Antigo avançado, o então treinador da Académica via em Éder o potencial para ser útil a um outro nível. E ele já tinha muita coisa. Já era veloz, oportuno a surgir no espaço, j á tinha potência muscular que o tornava forte no choque e sabia proteger a bola com a sua envergadura acima da média (81 quilos e 1,88m de altura). Faltavam- lhe os golos, fosse porque a finalização não era o seu forte, fosse porque o primeiro toque tinha de ser muito trabalhado. Mas esses, como já se percebeu, acabaram por chegar, fazendo de Éder, entretanto naturalizado português, uma alternativa para a seleção dirigida por Paulo Bento. A estreia, fê-la em Braga, já este mês, jogando em vez de Hélder Postiga nos últimos minutos da partida frente ao Azerbaijão. Uma semana depois, estava a estrear-se na Liga dos Campeões. E volvidos mais uns dias, obtinha o primeiro bis com a camisola do Sp. Braga.


Guimarães não vende bilhetes mais baratos

O Vitória de Guimarães recusou ontem o pedido do Sporting de Braga para facultar aos adeptos "arsenalistas" 1500 bilhetes a preços mais baratos para o clássico minhoto de sexta- feira, da quinta jornada da I Liga. O Braga pediu um lote de bilhetes mais económicos para os seus adeptos, assegurando o mesmo procedimento no jogo da segunda volta, em Braga, mas esse pedido foi recusado. O Vitória de Guimarães, pela voz do seu diretor de comunicação, Duarte Magalhães, confirmou o pedido bracarense de 1500 bilhetes ao preço unitário de 10 euros e explicou à agência Lusa a razão da recusa. "O Vitória, como é do conhecimento público, está a seguir uma política de gestão económico- financeira rigorosíssima tendo em conta a viabilidade futura do clube. Por isso, tem evitado comercializar bilhetes a preços reduzidos, prática que tem sido regular com todos os adversários que nos visitam e só por essa razão o pedido não foi aceite", detalhou. Os adeptos do Sporting de Braga terão, assim, que pagar, no mínimo, 25 euros para assistirem ao jogo. Para o público em geral, há ainda bilhetes a 40 euros (para a bancada norte superior) e 75 euros (bancada poente superior WP).

DN

JotaCC

MAIS RÁPIDO DO QUE LIMA

Se tivesse batido a grande penalidade cobrada por Custódio, como pediram insistentemente os mais de oito mil adeptos presentes nas bancadas do AXA, a história talvez pudesse ter sido outra...
Seja como for, a rapidez com que chegou ao primeiro golo em Braga é mais um dado que ajuda Éder a afastar de vez o fantasma de Lima, que havia assombrado os Guerreiros do Minho nos encontros com o Paços de Ferreira (campeonato) e o Cluj (Liga dos Campeões). O momento tão desejado pelo avançado chegou ao minuto 45 do jogo, num lance muito confuso na área do Rio Ave. Depois de as tentativas de Rúben Amorim e Rúben Micael terem sido travadas por Oblak e Edimar, o atacante deixou a posição privilegiada em que se encontrava a seguir o lance e atacou a bola de forma determinada, fazendo-a passar pela muralha que a equipa de Vila do Conde apresentava sobre a linha de baliza.
A estreia a marcar pelo Braga, contudo, ficou um pouco aquém da que Éder teve no início da carreira, pelo Tourizense. Na altura (2006/07) na Série C da II Divisão, o luso-guineense faturou logo ao segundo jogo, contra o Mirandense, embora a equipa de Touriz tenha perdido (21). Já na Académica só fez um golo à 30 ª aparição, na 29 ª jornada do campeonato de 2008/09, com a Naval, iniciando então a reviravolta (31) dos "estudantes".

Dez golos pelo Tourizense é uma marca a superar

Em quatro temporadas na I Divisão antes de chegar a Braga, todas em representação da Académica, o melhor registo de Éder em matéria de golos remonta à última época. O avançado fez um total de cinco, embora tenha jogado apenas até janeiro, altura em que um litígio com o clube e uma lesão o atiraram para a bancada. Assim, a melhor marca da carreira do agora internacional português foi obtida no Tourizense (2007/08), pelo qual fez o gosto ao pé por dez ocasiões na II Divisão. Uma marca que seguramente tentará agora superar pelos arsenalistas.




Peseiro já foi conquistador no D. Afonso Henriques

O histórico recente das deslocações do Braga a casa do arquirrival Vitória de Guimarães tem terminado quase sempre da pior maneira. Mas José Peseiro não se pode queixar muito dos jogos no D. Afonso Henriques. Da última vez que lá jogou, o agora treinador arsenalista alcançou uma vitória com contornos de goleada (4-2). Foi em 2004/05, quando orientava o Sporting. Beto, Liedson e Carlos Martins (bisou) fizeram os quatro golos da equipa leonina, que conseguiu dar a volta a um encontro em que até entrou a perder, fruto de um golo logo aos dez minutos de Silva (também bisou). Se for capaz de repetir a proeza na sexta-feira, José Peseiro tornar-se-á apenas no segundo treinador do Braga a fazê-lo nos últimos 20 anos, depois de Jesualdo Ferreira (2005/06). Nem Jorge Jesus, nem Leonardo Jardim, nem mesmo Domingos Paciência, que ficou ligado à melhor classificação de sempre do clube (segundo lugar), o conseguiram.


Peseiro volta a desafiar Viana

Médio terá de se adaptar ao futebol apoiado que o treinador pede ou arrisca-se a sair mais vezes da equipa, como sucedeu nos últimos três jogos

De titular indiscutível a médio dispensável com os jogos em curso, Hugo Viana enfrenta na era de José Peseiro no Braga um desafio de adaptação que já conheceu quando se cruzou com o atual treinador no Sporting , em 2004/05. Ele foi, de resto, o último a beliscar a regularidade de um dos melhores médios portugueses, ao substituí-lo com uma frequência que a experiência tem tornado atípica: três vezes consecutivas, nos últimos jogos (derrotas com Paços de Ferreira e Cluj e triunfo sobre o Rio Ave, respetivamente); algo que recorda os tempos de Alvalade, em que chegou mesmo a colocálo no banco. O que há entre eles será um potencial problema de interpretação. Peseiro quer um futebol apoiado, e as qualidades de Hugo Viana sobressaem no futebol direto, nos passes longos que ele sabe desenhar como poucos e que ajudam a resolver jogos. A inquestionável utilidade mantém-no como titular, mas, o sucesso do estilo que Peseiro quer impor obriga-o a adaptar-se, rapidamente, porque a concorrência pelo lugar também garante qualidade acima da média: o jogo de anteontem, com o Rio Ave, simplificou-se quando Mossoró entrou para o meio-campo e a equipa, que estivera a vencer e sofrera o empate minutos antes, arrancou para uma vitória expressiva. Viana não está na origem dos altos e baixos do Braga, apenas terá de se moldar ao futebol pretendido por Peseiro, que, apesar dos planos que tem para a equipa, o manteve no plantel e entre os titulares, sinal de que encontra nele mais do que uma solução de luxo para o futebol direto e de que acredita que os estilos deles podem encontrarse em campo: 2004/05 também foi a época em que Viana fez mais jogos.


FIM DO PERÍODO DE DESCANSO

Face ao dia de descanso que deu ontem aos jogadores, José Peseiro deu indicações para que os suplentes no jogo com o Rio Ave treinassem após o apito final. No entanto, hoje o grupo voltará a reunir-se para começar a preparar o dérbi com o Vitória de Guimarães. O treino começará às 10h30 e será realizado à porta fechada.


MICAEL CALMO PARA O DÉRBI

Cumprida a missão de ajudar o Braga a vencer o Rio Ave, Rúben Micael concentra-se agora no dérbi com o Vitória de Guimarães. O jogo costuma mexer com os jogadores, mas o médio diz-se calmo. "Já participei em outros jogos mais complicados, nunca estive ansioso e não será agora que vou estar", referiu, prometendo "trabalhar para tentar o triunfo".


"A CULPA É DELES..."

O vice-presidente do Vitória de Guimarães recusou a proposta dos bracarenses, que tinham pedido bilhetes mais acessíveis, devido ao que se passou há dois anos e que motivou o corte de relações institucionais

Os adeptos do Braga que pretendam assistir ao dérbi de sexta-feira à noite vão ter mesmo que desembolsar entre 25 e 75 euros. A permuta de 1500 bilhetes a umpreço unitário de dez euros, proposta pelo clube da Cidade dos Arcebispos, foi liminarmente rejeitada pelo executivo vitoriano.

Bilhetes Presença de adeptos do Braga em Guimarães está a criar polémica

Uma decisão diametralmente oposta à recentemente tomada antes do dérbi com o Moreirense, em que ficou decidida a cedência mútua de 300 ingressos a dez euros. "Não há razão para estabelecermos protocolos com o Braga, uma vez que estamos de relações cortadas. Não há, por isso, condições de favor... e por culpa deles. Além disso, a situação financeira não permite colocar os bilhetes mais baratos", explicou Luís Cirilo a O JOGO. O vice-presidente do clube esclareceu ainda o acordo feito com o Moreirense. "É umclube amigo, do mesmo concelho e com o qual possuímos excelentes relações. Existiam, como existem, todas as razões para um protocolo dessa natureza", assinalou Cirilo.
O ponto final nas relações entre o Vitória e o Braga, colocado pelo executivo de Emílio Macedo da Silva, foi mantido pela Direção de Júlio Mendes. E Luís Cirilo deixa claro que o primeiro passo para o regresso à normalidade terá que partir do outro lado. "Não foi o Vitória que provocou esta situação; e por isso não nos cabe tomar qualquer iniciativa. Há dois anos, as Direções dos dois clubes fizeram um acordo que não foi respeitado pelo Braga. Na altura, o presidente Emílio Macedo da Silva até disse que a palavra do presidente do Braga se escrevia a lápis e se apagava com uma borracha", recordou.

O JOGO

brigada da relote


Bruno3429

Rúben Amorim apto no regresso aos treinos
Por Nuno Vieira

O plantel do SC Braga regressou esta manhã aos treinos, depois de saborear na folga de ontem a goleada imposta ao Rio Ave (4-1). Rúben Amorim, que tinha deixado o relvado no domingo com algumas queixas, apresentou-se a 100 por cento e trabalhou sem limitações, podendo ser opção para o desafio de sexta-feira, em Guimarães (21.30 horas).

Sem Carlão, que faz tratamento e treino condicionado, devido a uma lesão que implica paragem nunca inferior a dois meses, o técnico José Peseiro volta hoje de manhã a orientar mais uma sessão de treino. A projeção do treinador ao derby minhoto será feita na quinta-feira.

A Bola

JotaCC

Casaca e a Taça: «Sp. Braga vai estar numa série difícil»
«Arsenalistas» recebem o Leixões na 3ª eliminatória da prova.

Rui Casaca, diretor desportivo do Sp. Braga, comenta o sorteio da 3ª eliminatória da Taça de Portugal, que ditou a receção ao Leixões:

«Vamos respeitar ao máximo o Leixões, uma instituição com tradições. Está na II Liga mas vai certamente dificultar o jogo. Temos de nos preparar bem. Vamos estar numa série de jogos dificeis, na altura. Vamos ter um jogo da Liga dos Campeões logo a seguir, mas queremos vencer e seguir em frente.»


MAIS FUTEBOL

JotaCC

«Teremos o máximo respeito pelo Leixões»

O Sporting de Braga é o único dos 'grandes' a jogar em casa.

O dirigente do Sporting de Braga, Rui Casaca, não espera facilidades na receção ao Leixões, em jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal.
«Teremos o máximo respeito pelo Leixões. É uma equipa que está na II Liga, mas que vai dificultar o jogo. Temos de nos preparar bem. Temos uma série de jogos nessa altura, com um jogo da 'Champions' logo a seguir, mas queremos continuar na Taça de Portugal», disse após o sorteio que decorreu na sede da Federação Portuguesa de Futebol, em Lisboa.
O SC Braga recebe o Leixões para a terceira eliminatória da Taça de Portugal.

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