NOTICIAS DO ENORME DO DIA 23/09

[Bruno3429]

José Peseiro: "espero uma reacção positiva da equipa"
Paulo Machado

Derrota na última jornada para o campeonato, em Paços de Ferreira, ainda diante do Cluj esta semana, para a Liga dos Campeões, deixaram marcas na equipa do Sporting de Braga, mas possíveis de serem apagadas. É nesse contexto que José Peseiro centrou o discurso para o embate desta tarde com o Rio Ave.

"Foram derrotas consecutivas, mas intercaladas por três semanas... Espero uma reacção positiva. O Sp. Braga tem jogadores com muito nível, com carácter de campeões para passar esta fase e ultrapassar as marcas que a última derrota, em especial, deixou", salientou o treinador do Sporting de Braga.

José Peseiro defende um novo estilo de jogo, mais organizado a nível defensivo, mas pede tempo e paciência para os frutos dessas mudança serem visíveis. Enquanto isso a equipa está a pagar um preço elevado, como se verifica pelo elevado número de golos, o que contraria a estatística em relação aos anos anteriores. É um dado que preocupa Peseiro, mas não muito. "Preocupa-me sempre, claro, pois a nossa perspectiva é entrar em campo e não sofrer golos e marcar o maior número possível. Estaria alarmado, sim, se a nossa equipa estivesse com perfil e ideia de jogo defensiva, através da aglomeração de jogadores. Mas estamos a fazer as coisas de outra forma, queremos impor ritmo, impor uma ideia, um processo ofensivo que vai demorar algum tempos. É verdade que podemos passar por mais dissabores, mas não estou preocupado em mudar o processo. Também por isso fizemos 35 remates, gostaríamos de ter jogado como fizemos contra Udinese e Benfica, pois nos momentos da perda da bola estávamos sempre melhores posicionada", salientou o treinador do Sporting de Braga, numa alusão ao actual momento da equipa na I Liga de Futebol.

Correio do Minho

[JotaCC]

Sp. Braga só sabe sofrer, Rio Ave é raro marcar

O Sp. Braga de José Peseiro sofreu golos em todos os jogos esta temporada e isso pode explicar o início aos trambolhões, com duas derrotas seguidas, uma no campeonato, em Paços de Ferreira (2-0), e outra na Liga dos Campeões, com o Cluj (02). Pela frente, hoje, terá o Rio Ave, que tem apenas um golo marcado na I Liga, em Alvalade.
Os jogos na Luz (2-2) e com a Udinese (1-1 e 1-1) pareciam deixar os bracarenses em boa posição para os jogos seguintes: empate em casa do Benfica, um dos candidatos ao título, e eliminação da equipa italiana no play-off de acesso à Champions. Só que estas três partidas, bem como as três seguintes, ficaram marcadas pelo golos sofridos por Beto. Em seis encontros, sofreu nove golos. "O Braga tem jogadores com nível e carácter de campeões para passar esta fase", disse Peseiro, citado pela agência Lusa. "Claro que não estou contente, mas não estou preocupado, ao ponto de mudar". E o técnico disse querer cortar com o passado: "Há uma clara diferença do Braga de antes e de agora. Antes era muito bom, mas as ideias deste treinador são de outra linha e acho que este era o momento de pensar de outra forma, foi por isso que fui contratado."
O Rio Ave marcou apenas um golo, que lhe valeu uma vitória frente ao Sporting. O resto é uma derrota com o Marítimo (0-1) e um empate sem golos com a Académica.

PUBLICO

[JotaCC]

AMORIM E BARBOSA REVIGORAM AS ALAS

Dupla portuguesa regressa à titularidade contra o Rio Ave para abrir mais o ataque, a exemplo do que aconteceu no jogo que terminou com a vitória diante do Beira-mar

O Braga que hoje começará o jogo com o Rio Ave não será o mesmo que perdeu com o Cluj. A ideia surgiu logo após o desaire na Liga dos Campeões, ganhou força quando José Peseiro admitiu ontem em conferência de Imprensa que "poderão existir alterações" neste jogo e foi confirmada horas mais tarde com a divulgação da lista de convocados. Mas as mudanças não se devem esgotar na troca de Ismaily por Elderson [ver texto à parte] ou na entrada de Douglão para o lugar de Nuno André Coelho. Rúben Amorim e Hélder Barbosa também deverão ter uma oportunidade no "onze", relegando, ao que tudo indica, Mossoró e Alan para o banco de suplentes.

Rúben Amorim e Hélder Barbosa foram titulares na vitória com o Beira-Ma

A aposta de José Peseiro em Amorim e Barbosa tem como objetivo abrir um pouco mais o ataque do Braga, injetando-lhe também alguma velocidade e irreverência, uma vez que Alan tem sido sentido algumas dificuldades para criar desequilíbrios neste começo de época. O problema, contudo, não está no capitão ou em qualquer dos outros jogadores que já foram utilizados nas alas. A teoria é de Peseiro e baseia-se em questões táticas. "Como esta equipa assume mais o jogo, se calhar os extremos têm menos espaços para procurar as costas dos defesas adversários. Se jogássemos 30 metros mais atrás, se calhar daria mais condições aos extremos para, no um contra um com os laterais, encontrar em mais espaços vulneráveis no adversário. Não é um problema dos nossos extremos, que são bons, é antes o contexto a que eles estavam habituados que mudou", explicou o treinador arsenalista.
Com  a aposta em Rúben Amorim à direita e Hélder Barbosa à esquerda, Rúben Micael, unanimemente escolhido como o melhor elemento do Braga na receção ao Cluj, deverá ser desviado para a posição para a qual está formatado: a de médioofensivo. Aliás, foi nesse papel que o internacional português fez dois golos na segunda jornada do campeonato, contra o Beira-Mar, que, de resto, o tornam no melhor marcador da equipa na prova até este momento.


Elderson aproveita cansaço de Ismaily para entrar no onze

Utilizado na receção ao Beira-Mar quando José Peseiro decidiu poupar os habituais titulares a pensar no segundo jogo com a Udinese, Elderson terá hoje nova oportunidade para somar minutos como titular. O nigeriano, que foi dono e senhor da posição nas últimas duas temporadas, vai render Ismaily no lado esquerdo da defesa, beneficiando do cansaço acumulado pelo brasileiro no embate com o Cluj, na quarta-feira. Para a semana há um dérbi com o Vitória de Guimarães e Peseiro quer todos os jogadores em perfeitas condições físicas.


Michel suspira pela estreia

Avançado foi chamado pela primeira vez desde que se transferiu do Benfica, mas ainda não tem condições físicas para jogar muitos minutos

Vinte e dois dias depois de ter trocado o Benfica pelo Braga, Michel foi pela primeira vez chamado por José Peseiro para um jogo oficial. No entanto, o possante avançado brasileiro já sabe que iniciará o encontro com o Rio Ave no banco uma vez que o treinador bracarense considera que ainda não está na plenitude das suas capacidades físicas. "O Michel ainda não tem condições totais para jogar os 90 minutos. Não nos podemos esquecer que já não joga há muito tempo e tem vindo a recuperar aos poucos", explicou Peseiro.


"Jogadores têm carácter de campeões"

Treinador do Braga não está alarmado com o número de golos sofridos e acredita numa boa reação

Na ressaca de dois desaires consecutivos, que contribuíram para o arranque titubeante do Braga, José Peseiro espera que a equipa tenha "uma reação positiva contra o Rio Ave", pois "está bem preparada para jogar o que é o normal". "Temos jogadores com nível, capacidade e carácter de campeão para passar esta fase de duas derrotas e, fundamentalmente, a última, que deixa algumas marcas", referiu o treinador bracarense, convencido de que o plantel "tem jogadores de qualidade para solucionar todos os problemas". Só apela a um pouco de paciência por parte dos adeptos, pois os processos que está a tentar implementar "são de maior complexidade do que os outros". "A nossa forma de jogar implica mais riscos e, por isso, precisa de mais tempo do que outros processos de jogo menos audazes, em que não necessitam de tanto tempo para calibrar e ganhar consistência", sustenta.
Por tudo isto, José Peseiro não parece muito preocupado com o facto de o Braga ter sofridos golos nos seis jogos oficiais realizados até agora. O treinador reconhece que "a perspetiva de quem entra em campo é de fazer golos e sofrer o menos possível", mas, devido à postura que deseja por parte dos arsenalistas, não faz disso um drama. "Se montasse a minha equipa através da defesa e da aglomeração defensiva para depois sair em transições para o ataque, estava alarmado. Mas nós somos uma equipa que quer impor o ritmo no processo ofensivo e, a partir daí, defender bem. Não estou contente, mas também não estou preocupado ao ponto de mudar alguma coisa que fosse no nosso processo", garantiu Peseiro.
A coabitação de Mossoró e Rúben Micael no onze é outro tema que tem dado muito que falar, embora para Peseiro se trate de "uma falsa questão". "Os dois podem jogar desde que estejamos suficientemente organizados. Não é por ter perdido com o Cluj que o Mossoró e o [Rúben] Micael não podem jogar juntos. São dois excelentes jogadores e, quando jogam juntos, temos coisas muitos boas. A equipa tem é de estar compensada para colmatar as coisas menos boas que nos possam dar", sustentou, já depois de lembrar que, contra a Udinese, a parceria lusobrasileira "deu frutos".


"Rio Ave é organizado"

Apesar de o Rio Ave ter experimentado os três resultados possíveis nas três primeiras jornadas, José Peseiro espera uma "equipa organizada" no jogo de hoje. "O Rio Ave já ganhou em Alvalade, fazendo-o com método e estratégia, defende bem e tem uma transição ofensiva forte e rápida", avisou o treinador.


Yazalde joga de início

O avançado Yazalde é chamado pela segunda vez ao Braga B. Esteve na derrota na quarta-feira, em casa, e agora vai a Matosinhos para ver se é desta que surge a primeira vitória. O treinador Horácio Gonçalves tem de colmatar a ausência de três lesionados, de um castigado e dos internacionais chamados ontem aos sub-19. Restam apenas 16 jogadores.


O JOGO

[brigada da relote]

RECORD

[brigada da relote]

RECORD

[brigada da relote]

RECORD

[brigada da relote]

RECORD

[Bruno3429]

SC Braga goleia Rio Ave (4-1)
Por Redação

O SC Braga recebeu e venceu o Rio Ave por 4-1 em partida da quarta jornada do campeonato. Éder bisou no encontro, Ruben Amorim e Custódio também marcaram para os bracarenses enquanto o golo do Rio Ave foi apontado por Edimar


«Demos uma resposta cabal daquilo que somos» - José Peseiro
Por Redação

O treinador do SC Braga, José Peseiro, considera que a sua equipa reagiu bem às derrotas com Paços de Ferreira e Cluj. Para o técnico dos bracarenses, a goleada ao Rio Ave foi uma resposta cabal do valor da equipa.

«Depois de perdermos com o Cluj, este é um bom resultado. Fizemos uma boa exibição, mostrámos a qualidade que temos. É um resultado justo. A equipa reagiu bem, mostrámos qualidade e capacidade. Até podíamos ter feito mais golos. Demos uma resposta cabal daquilo que somos», afirmou o técnico à Sport TV.

Peseiro desvalorizou a pressão colocada pelos rivais ao SC Braga, quando questionado pela vitória do FC Porto frente ao Beira-Mar: «Queremos andar nos primeiros lugares. Não é o resultado do FC Porto ou outro qualquer que nos vai colocar pressão.»

A Bola

[Bruno3429]

Éder: «É para marcar que aqui estou»
AVANÇADO BISOU FRENTE AO RIO AVE

Éder estreou-se a marcar no campeonato pelo Sp. Braga e logo em dose dupla, frente ao Rio Ave. O avançado, substituto de Lima, mostrou-se satisfeito com a sua prestação e com o regresso aos triunfos dos bracarenses.

"É para isso que aqui estou, também para integrar-me bem no grupo e ajudar a fazer bons resultados. Depois de duas derrotas era importante ganhar este jogo. Foi uma vitória expressiva e estamos confiantes para o próximo jogo", referiu o internacional português à Sport TV.


José Peseiro: «Demos uma resposta cabal»
TÉCNICO SATISFEITO COM REGRESSO AOS TRIUNFOS

José Peseiro destacou a forma como a equipa reagiu após sofrer o golo do empate frente ao Rio Ave, frisando que foi importante regressar às vitórias e logo com uma goleada (4-1).

"Foi um bom resultado e uma boa exibição. Mesmo jogando e estando alguns momentos menos tranquilos do que gostaríamos mas penso que crescemos depois do infortúnio do golo do empate", começou por dizer o treinador bracarense à Sport TV.

Sobre o título, Peseiro voltou a retirar a pressão nos ombros da sua equipa. "O Sp. Braga quer sempre ganhar os seus jogos. Essa pressão é para outras equipas, queremos andar nos primeiros lugares. Hoje demos uma resposta cabal daquilo que somos", concluiu.

Record

[Bruno3429]

Éder já marca e vitórias regressam a Braga (4x1)
Álvaro Gonçalves

Após dois jogos consecutivos, embora para competições diferentes, sempre a perder e sem um único golo marcado, o SC Braga reconciliou-se com triunfo na receção ao Rio Ave, vencendo por 4x1.

Avisado para o perigo do Rio Ave a jogar fora de casa, tendo como exemplo o triunfo da equipa de Vila do Conde em Alvalade à segunda jornada, José Peseiro não hesitou em mexer na equipa para tentar voltar às vitórias.

Cansado, Ismailly nem sequer fez parte da lista de convocados e cedeu o lugar a Elderson, sendo que na defesa Douglão voltou a aparecer em detrimento de Nuno André Coelho, que teve uma exibição para esquecer a meio da semana contra o Cluj.

No meio-campo, Peseiro tirou Mossoró e manteve Rúben Micael, dando profundidade às alas com a entrada de Hélder Barbosa no 11. Do lado direito do ataque esteve Rúben Amorim no lugar de Alan e a frente voltou a estar a cargo de Éder, que fez apontou dois golos, os primeiros com a camisola arsenalista.

Éder estreou-se a marcar em jogos oficiais pelo SC Braga ©Catarina MoraisAnsiosos por dar a volta aos maus resultados, os jogadores do SC Braga entraram em campo a mandar no jogo. No entanto, depois de algumas tentativas nomeadamente através de lances de bola parada, o golo acabou por surgir a fechar o primeiro tempo, com Éder, após uma jogada de insistência dentro da área do Rio Ave, a bater Oblak.

Com o golo apontado a segundos do descanso, parecia desbloqueado o caminho do SC Braga para o triunfo. Mas não há certezas no futebol e aqueles que às vezes são heróis também falham. Que o diga Beto, guarda-redes que ficou bastante mal na fotografia no início da segunda parte e que por culpa sua permitiu o empate ao Rio Ave.

Edimar, o tal jogador do Rio Ave que marcou o golo da vitória do Rio Ave em Alvalade e que está emprestado pelo Cluj, equipa que ganhou na Pedreira para a Liga dos Campeões na última quarta-feira, bateu um livre com força e Beto, na tentativa de a agarrar, deixou a bola passar entre as mãos.

Os bracarenses sentiram o golo e a turma de Nuno Espírito Santo tentou usar esse facto para dar a volta ao resultado. Mas a verdade é que não foi feliz e Rúben Amorim foi quem celebrou, marcando de cabeça o golo que colocou o SC Braga novamente em vantagem e que permitiu construir uma vitória folgada e que os números, pelo que o Rio Ave fez, tornam enganadores.

Depois do golo de Rúben Amorim, Éder pouco depois bisou e deixou a certeza de que a vitória não ia escapar aos minhotos. Mais do que a certeza, a confirmação chegou por intermédio de Custódio, que fechou o resultado final em 4x1 aos 76 minutos.

Zerozero

[Bruno3429]

Sp. Braga- Rio Ave, 4-1 (crónica)

Um Rio que pouco molha
Por Vítor Hugo Alvarenga

Alívio na pedreira. O Sp. Braga regressou à linhas das vitórias frente a um Rio Ave modesto, pouco corajoso, penoso até. Espera-se mais e melhor desta equipa de Nuno Espírito Santo. Fez um remate à baliza ao longo do encontro. Perdeu por 4-1 com naturalidade. Os arsenalistas ainda tremeram após frango de Beto mas venceram com inteira justiça.

O Sp. Braga abria novamente as portas do seu recinto após duas derrotas consecutivas, a última das quais naquele retângulo, com estrondo, frente ao Cluj. A ressaca do desaire na fase de grupos da Liga dos Campeões levou José Peseiro a mexer no seu onze.

O treinador arsenalista recuperou Douglão e Elderson, deixando apenas portugueses no meio-campo para a frente. No total, sete jogadores elegíveis para a seleção nacional, uma ótima notícia que importa salientar e repetir. Marcou quatro golos em selo luso, frente ao Rio Ave.

Curiosamente, a lógica da formação vila-condense é inversa. Nos últimos anos, afirmara-se como formador de produto nacional. Era igualmente uma equipa à imagem de Carlos Brito. De repente, uma inversão na estratégia, a aposta em Nuno Espírito Santo e vários jovens de outras proveniências.

Futebol pouco audaz no AXA

É cedo para avaliar o retorno desta linha de pensamento. De qualquer forma, importa salientar o futebol pouco audaz preparado pelo treinador para esta visita ao Estádio AXA. Aliás, o primeiro remate à baliza surgiu apenas na etapa complementar. Ironia das ironias, resultou em golo.

Beto deu um frango do outro mundo, uma nódoa tremenda num currículo de respeito que mereceu absolvição imediata por parte dos adeptos arsenalistas. Com 52 minutos de jogo, o Rio Ave logrou anular a desvantagem, após um tento de Éder em cima do intervalo.

O Sp. Braga entrara em jogo com bons níveis de intensidade. Porém, foi caindo progressivamente e ameaçou mesmo chegar à mesma espiral de desespero do jogo europeu. Já perto do interregno, num lance confuso, a formação arsenalista inaugurou a contagem.

Desfazer o nulo às três tabelas

Hélder Barbosa recebeu na esquerda e levantou. Salino cabeceou, Nivaldo desviou contra Oblak. Elderson recuperou (vila-condenses reclamam mão do lateral) e tocou para Micael, que falhou o desvio. A bola veio para trás e Éder acabou por rematar por entre a muralha defensiva do Rio Ave.

Justo prémio para Éder, o sucessor de Lima que vinha a acumular exibições com muito suor mas sem golos. Quando José Peseiro pensava que o pior tinha passado, um livre aparentemente inofensivo baralhou as contas.

Edimar, o mesmo que marcara ao Sporting, disparou de livre e viu Beto deixar passar a bola por entre os seus braços. Momento de terror para o internacional português. O Rio Ave até cresceu após o golo fortuito. Ainda assim, foi curto.

Resposta com serventia de Micael

Ao minuto 64, já com Mossoró no lugar do pouco inspirado Hugo Viana, Ruben Micael cruzou de pé esquerdo e Ruben Amorim, qual ponta-de-lança, cabeceou com estilo para o fundo das redes. Vantagem justa para a equipa mais ambiciosa no terreno de jogo.

O terceiro golo surgiu com naturalidade (embora pareça existir um toque de Ruben Amorim e, assim sendo, Ruben Micael estaria fora-de-jogo). Micael, assumindo-se como maestro, fez a segunda assistência da partida, desta vez para Éder. Bis para o avançado.

Faltava Bruno Paixão. O juíz assinalou, e bem, um castigo máximo por carga de Nivaldo sobre Mossoró. Contudo, mostrou o vermelho ao central brasileiro, uma pena demasiado pesada para o lance em questão. Custódio fez o 4-1. O Rio Ave caiu por terra.


Sp.Braga-Rio Ave, 4-1 (destaques)

Éder a dobrar
Por Vítor Hugo Alvarenga

A figura: Éder
Enormes cargas de trabalho na sucessão de Lima, não merecendo as interrogações levantadas em relação à sua capacidade para responder ao desafio. Ao terceiro jogo, o prémio justo pela irreverência. Um, dois golos, remates aparentemente fáceis mas que teimaram em não resultar em golo nas partidas anteriores.

O momento: Beto traído pela confiança
O Rio Ave apresentou-se no Estádio AXA sem grande ambição mas logrou, no primeiro remate enquadrado com a baliza, empatar o encontro. Edimar disparou forte de livre, é certo, mas Beto viu mal a trajetória da bola e foi traído pelo excesso de confiança. Com chuva e vento, tentar agarrar uma bola daquelas é arriscado. Ela entrou. Foi perdoado de imediato pelos adeptos e a equipa compensou essa falha pontual.

Outros destaques:

Ruben Micael
Uma autêntica carraça no retângulo de jogo, nem sempre mede com precisão o esforço empregue em cada lance. De qualquer forma, conquistou José Peseiro e os adeptos, numa equipa a denotar alguma falta de confiança, agradecem a entrega de Ruben Micael. Esteve nos três primeiros golos do Sp. Braga. Andou no meio da confusão no primeiro, assumiu-se como assistente nos dois seguintes. Bom cruzamento com o pé esquerdo para Amorim e passe altruísta para Éder, para finalização à boca da baliza.

Ruben Amorim
Uma das novidades de José Peseiro, recebeu de Alan o corredor direito para explorar. Não é um extremo, longe disso, mas foi acumulando algumas intervenções de boa qualidade e viria a marcar um golo importante, denotando instinto na área. Belo cabeceamento após solicitação de Ruben Micael, fazendo o 2-1 que arrumou com o Rio Ave.

Douglão
Douglão recuperou o lugar perdido para Nuno André Coelho e provou de novo que, nesta fase, tem perfeitas condições para se assumir como patrão da defesa do Sp. Braga. Para além disso, é uma arma extremamente importante nos lances de bola parada ofensivos, face ao seu poderio físico.

Edimar
Numa equipa demasiado verde e com uma toada defensiva condenável, Edimar foi uma lufada de ar fresco pela qualidade de jogo. Bom desempenho no lado esquerdo da defesa e um golo vindo do nada que assustou os arsenalistas. Remate forte na cobrança de um livre direto, rara ameaça para a baliza de Beto, contando com a contribuição do guarda-redes para balançar as redes. Já tinha marcado em Alvalade.


Nuno fala em derrota pesada, Peseiro diz que podiam ter sido mais
Sp. Braga venceu Rio Ave por 4-1

José Peseiro, treinador do Sp. Braga, em declarações à Sport TV após o jogo com o Rio Ave que os arsenalistas venceram por 4-1

«Depois de perdermos contra o Cluj, este é um bom resultado, uma boa exibição, mostramos a qualidade que temos. Resultado justíssimo, mesmo apesar de momentos menos tranquilos, que são normais depois dos jogos em que perdemos, quer para a Liga, quer para a Champions.

Mas penso que o Sp. Braga esteve muito bem e teve qualidade e capacidade, mesmo no infortúnio da igualdade, conseguimos crescer, fazer o 4-1 e até podíamos ter feito mais».

[Havia uma pressão adicional pelo facto de o F.C. Porto já ter ganho?] «O Braga quer sempre vencer os jogos, queremos andar nos primeiros lugares. A pressão não é dos resultados dos adversários, mas das duas derrotas que tivemos. É normal uma equipa que é boa, tem qualidade, e não ganha dois jogos perante equipas que nós sabíamos que podíamos vencer, sentir mais pressão».

Nuno Espírito Santo, treinador do Rio Ave

«Foi uma primeira parte boa, bem jogada. Nós estivemos bem organizados. O Sp. Braga controlou o jogo, mas nós também tentamos sair. Acabamos por sofrer o golo no final da primeira parte, num lance de confusão, com vários ressaltos, que condicionou a nossa estratégia.

Na segunda parte entramos bem, conseguimos assumir o jogo num período importante. Chegámos ao empate num lance de felicidade, é inegável. Mas quando pensávamos em repartir o jogo, sofremos o segundo golo e a partir daí as coisas ficaram condicionadas

Não vou dizer que o Sp. Braga não mereceu ganhar o jogo, mas por 4-1? A arbitragem também condicionou, e também tivemos erros individuais que condicionaram o resultado».

Maisfutebol

[Bruno3429]

Goleada do Braga no regresso às vitórias
Por Bruno Miguel Dias

Minhotos passaram por dificuldades mas acabaram a golear.

Em final de tarde chuvosa no Estádio AXA, o Sporting de Braga regressou às vitórias ao bater o Rio Ave por 4-1.

O jogo começou marcado pelas dificuldades das duas equipas em fazerem a circulação de bola num terreno massacrado pela chuva. Os bracarenses tomaram conta do jogo por volta do minuto 15 e nasceram a partir daí as primeiras ocasiões de golo, com Custódio, Douglão e Ruben Micael a terem estado perto de inaugurar o marcador.

O Rio Ave equilibrou depois a meio-campo e o primeiro do jogo só chegou à beira do intervalo, por Éder, num lance de insistência e em que teve o mérito de não desistir perante as sucessivas tentativas dos bracarenses em chegar ao golo.

Já na segunda parte, o Rio Ave volta ao jogo graças a um frango de Beto, que não segura um livre de Edimar e vê a bola escapar-lhe entre as luvas.

O Braga tremeu mas Rúben Amorim devolveu a vantagem aos guerreiros pouco depois, concluindo de cabeça um excelente cruzamento de Rúben Micael. O madeirense estria também no lance do 3-1, ao assistir Éder para o segundo no centro da área.

A folha de marcadores ficou fechada por Custódio na conversão de uma grande penalidade a castigar uma falta sobre Mossoró e que ditou também a expulsão de Nivaldo.

Com este triunfo, o Sporting de Braga põe fim a um ciclo menos positivo e amealha mais três pontos, totalizando agora sete na liga portuguesa.

Sapo desporto

[Bruno3429]

Sp. Braga cura as feridas da Liga dos Campeões com uma goleada

O Sporting de Braga respondeu à derrota sofrida em casa para a Liga dos Campeões com uma goleada alcançada perante o seu público. O triunfo (4-1) de ontem à noite sobre o Rio Ave teve dois portugueses em destaque. Rúben Micael, que encheu o campo e criou as melhoras oportunidades da equipa, e Éder, que se estreou a marcar com a camisola "arsenalista", apontando dois golos.

Mas os números finais no marcador não mostram as dificuldades por que o Sp. Braga passou, especialmente na fase inicial do encontro. A formação bracarense entrou intranquila, acusando as derrotas sofridas nos últimos dois encontros oficiais (Paços de Ferreira, para a Liga, e Cluj, na Champions) e falhando muitos passes na zona central do terreno. Dessa forma, permitia ao adversário sair em contra-ataque e criar algum perigo.

Só perto da primeira meia-hora de jogo é que os bracarenses começaram a criar perigo junto da baliza do Rio Ave, onde Oblak mostrava qualidade. O guarda-redes vila-condense opôs-se bem ao cabeceamento de Paulo Vinicius (26´) e ao remate frontal de Ruben Micael, dois minutos depois.

O madeirense era já a figura central na construção ofensiva da formação orientada por José Peseiro que, nesta fase da partida, ameaçava chegar ao golo. E a vantagem chegou já em cima dos 45 minutos, num lance caricato. Depois de vários ressaltos, quedas na área e uma defesa apertada de Oblak, o ponta-de-lança Éder apareceu, solto de marcação, à entrada da pequena área, atirando para o fundo da baliza de forma certeira.

O golo sobre o intervalo pareceu ter feito bem aos bracarenses, que entraram no segundo tempo mais serenos e com maior agressividade sobre o meio-campo. Desta forma, davam pouco espaço ao Rio Ave para sair em transições rápidas, como desde cedo mostrou ser intenção da equipa de Nuno Espírito Santo. Porém, numa das poucas ocasiões em que, na segunda parte, os visitantes conseguiram partir para o contra-ataque, chegaram ao golo. Foi num livre lateral apontado por Edimar, em que o guarda-redes Beto é mal batido, deixando passar uma bola aparentemente fácil por entre os braços.

Os fantasmas do jogo de quarta-feira voltavam a pairar sobre o estádio municipal de Braga. Peseiro percebeu, por isso, que precisava de mudar alguma coisa na equipa e optou por tirar um médio mais posicional, Hugo Viana, e acrescentar a fantasia de Mossoró à equipa, aos 60 minutos. O resultado dessa opção ofensiva não tardou a aparecer e, no lance imediatamente seguinte, Rúben Micael cria o golo, num lance em que trabalha bem na esquerda, cruzando para a pequena área, onde Rúben Amorim apareceu a marcar de cabeça.

O Sp. Braga voltou à liderança do jogo e, a partir de então, controlou totalmente a partida. Aos 69 minutos, Rúben Micael desenhou novamente uma jogada ofensiva, entrando na área contrária e servindo Éder, que bisou na partida. E se dúvidas restassem de que este era um jogo já sentenciado, quatro minutos volvidos elas desapareceram, quando Bruno Paixão assinalou penálti, castigando derrube de Nivaldo a Mossoró dentro da área. Se o castigo máximo não oferece grandes dúvidas, a expulsão do defesa do Rio Ave parece uma decisão demasiado penalizadora. Custódio não perdoou e deu um ar de goleada ao regresso do Sp. Braga aos triunfos.


Ficha de jogo

Sp. Braga 4
Rio Ave 1

Estádio Axa, em Braga

Espectadores: 8117


Sp. Braga
Beto, Salino, Douglão a18', Paulo Vinícius, Elderson, Custódio, Hugo Viana (Mossoró, 61'), Rúben Amorim, Rúben Micael (Djamal, 72' a90'+3'), Hélder Barbosa a15' e Éder (Michel, 81').
Treinador José Peseiro.


Rio Ave
Oblak, Lionn, Nivaldo a74', Marcelo a30', Edimar, Wires a45' (Rodríguez, 78'), Filipe Augusto, Tarantini, Braga (Del Valle, 72'), Diego (Ukra, 66') e Esmael.
Treinador Nuno Espírito Santo.


Árbitro Bruno Paixão, de Setúbal

Golos
1-0 por Éder, aos 45'
1-1 por Edimar, aos 53'
2-1 por Rúben Amorim 63'
3-1 por Custódio (g.p.), aos 76'

Publico

[Bruno3429]

Sporting de Braga vence Rio Ave e sobe ao terceiro lugar

O Sporting de Braga ascendeu ao terceiro lugar da I Liga de futebol, ao receber e vencer o Rio Ave por 4-1, em jogo da quarta jornada da prova.

Os "arsenalistas", que se adiantaram no marcador em cima do intervalo, através de Éder (45), ainda permitiram o empate, aos 53, num lance em que o guarda-redes Beto não fica isento de culpas, ao não segurar um livre de Edimar. Os bracarenses não acusaram o golo e Ruben Amorim (63), Éder (70) e Custódio (76), na conversão de uma grande penalidade, deram expressão ao triunfo dos anfitriões.

A quarta ronda, que se completa na segunda-feira, prossegue ainda este domingo, com o embate Académica-Benfica.

JN