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Modalidades - sempre uma preocupação

Started by ric, 16 de September de 2012, 18:38

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ric

Caros

Não faço ideia do que é o SCB sem as modalidades desportivas, ditas amadoras.
O clube tem história, tradições e uma profunda relação com o desporto amador. Para quem é mais jovem, recomendo falarem com os pais e avós para conecerem um pouco ais da história deste clube.
Além disso ,  a "utilidade pública" que o clube adquiriu fruto do seu ecletismo, potencia o seu envolvimento com a sociedade, cidadee região. O SCB efectivamente substitui o estado na função desprtiva que é alvo dos direitos fundamentaisdo cidadão,  consagrados na Constituição darepublca.

Sei que o clube , não acompanha a SAD em termos de resultadosdesprtivos.
Há muito que o rendimento desportivo  do futebol profissional ultrapassou os resultados das modalidades amadoras do clube.

Apesar de reconhecer a capacidade gestora de AS , lamento que o presidente da SAD não defenda o clube com a mesma força,  voluntariedade e preserverança. Temos hoje um. Adminstrador da SAD de TOP e um mesmo individuo, presidente de um clube (sócio maioritário da SAD) de terceira categoria.inacaaz de lutar contra o establishement de um Portugal centralista em termos de desporto e que apenas vê , sente. E respira futebol.

Esperava mais do nosso presidentee cada vez começo a pensar se não seria interessante ter duas personalidades diferentes no clube e sad...

Em termos de desenvolvimento das modalidades amadoras, o nosso presidente demonstra. Um afastamento confrangedor. Sei que ostempos não são de vacagordas mas o clube(leia-se modalidades) não tem tido qq aproveitamento d mais valas do futebol. Noto esmoum autismo gritante entre uma SAD de Champions e um clube de terceira categoria, com modalidades esquecidas, atiradas para a capacidade de seccionistas e sem capacidade de pensarem noutros voos.

Eu como associado,  e por inerência , acionista da SAD, esperava as dos bons resultados do futebol. Algo que pudesse dotar o clube de. Mais infraestruturas, de ais capacidades de desenvolver a praticadesportiva amadora.

Sou de opiniaão -sempre fui - que o clube devia apostar sériamente em. 1/2 modalidades, planeando um crescimento sustentado num prazo de 5/10 anos para a construção de um projecto ganhador.
Nao vejo nada disto, antes verifico a obstrução ao crescimento, esmo que tendo por base um hipócrita "reformular para crescer" como se pretende agora com o atletismo...

Quem retira o apoio aos séniores mantendo um discurso de médio razo não está a contribuir para o desenvolvimento das modalidades mas sim para uma morte gradual. Não entendo em concebo um projecto çredível para um desenvolvimento sustentado sem o triangulo completo: uma ase alargada de prospeção e frmação e o seu refinaento até ao topo com as competiçoes nacionais  de séniores.

Este ano marca um momento  ímpar no futebol arsenalista. Mas, pr constraste iremos assistir à deterioção do clube como entidade ecléticae responsávelpela formação e crescimento desportivo dsseus atletas. Não vejo o minio interesse nas modalidades e as mais valias do futebol não são canalizadas para outras realidades do principal accionista. Por isso. Acho mal a unicidade dosresponsveis da sad e clube. Falta alguém que faça pontes e que esteja mais além dos futebois. Para bem do clube e da sua azão de existir.

Enfim, reflexoes em torno do unanimismo e apoio a AS.
Mas que o atrofiamento e cultura desoortiva de  muitos impede de ver.

ComContaPesoEMedida

Pois é, amigo Ric (permite-me que, nesta ocasião, te trate assim - afinal aqui no Superbraga devemos ser todos amigos uns dos outros), talvez agora estejas a compreender o que eu e mais alguns amigos, sofremos há 25 anos atrás!!!

Como sabes, sou completamente a favor de «Um Clube - N modalidades autónomas» mas em Braga tivemos, e ainda temos, muitos exemplos duma filosofia oposta. E muitos deles com elevado grau de competência: o ABC (andebol), o CAM (desportos motorisados), o CTB (Clube de Ténis de Braga), entre outros, sem esquecer a secção de natação do SCBraga que vivia completamente independente do clube!

Quanto à solução das «duas cabeças», esta opção não tem, como foi demonstardo no início do mandato do António Salvador, qualquer viabilidade.

A solução, em meu entender, passa pela escolha dum elemento de elevada qualidade para Vice - Presidente para as Amadoras, o que nao temos como deves facilmente compreender.

Atualmente, o Vice Presidente para as modalidades é ... um administrador da SAD (está tudo dito, não está?) e o antigo (durante muitos anos) é agora Vice para o Futebol Formação e Natação e foi, à época, um dos fundadores do Clube de Natação de Vila Verde ...


Para terminar:

quem não sente, não entende!!!  

ric

#2
A questão das modalidades autónomas é um "pau de 2 bicos".
O clube deve responder como um só na poltica desportiva e na prossecução de objectivos. As infraestruturas devem ser alvo de um plano concreto, articulado e com futuro. Não vejo qual a modalidade, por mais independente que seja, possa partir em busca da criação de um pavilhão próprio... Só memso o "peso" de um clube , com o seu nome e tradição, alicerçado numa direcção forte e com objectivos (para além do futebol) pode avançar para este tipo de objectivos.Nunca uma secção - pior mais autónoma que seja- consegue criar a base infraestrutural da sua modalidade. Que seria da natação se não lhe emtregassem " de mao beijada" uma piscina para gerir?
Será assim no voleibol? e no basquet?

Imaginem o que uma secção poderia fazer , mesmo autónoma, com uma infraestrutura de raiz para gerir e optimizar? qual o valor que cada uma destas secções teria de "pôr de lado" para amortizar um pavilºaho próprio, por exemplo?

Só mesmo um clube pode avançar para a prossecução destes objectivos. Autonomia, tudo bem, para o desenvolvimento e formação. Agora para as verdaeiras apostas, o clube tem de fazer opções. Que passam pelo apoio efectivo a determinadas modalidades que mostrem resultados ou que possam conseguir metas reais de sucesso a curto/ médio prazo.

Tenho filhas a particar desporto federado no SCB, numa das modalidades. sei o que significa o peso da camisola e o respeito que vejo nutrir pelo nosso clube sempre que um escalão participa em torneios ou provas federadas. O SCB tem um peso, uma responsabilidade que não pode estar indissociado e que não pode estar a ser únicamente , responsabilizado por uma secção autónoma.

o clube deve ser um todo e , de facto, podemos ter problemas se não temos "homens do desporto" na vice presidencia do clube.


Já quanto á presidencia bicéfala, o problema anterior (entre pedro machado / antonio Salvador) já todos conhecemos. Mas neste momento, não desdenharia repetir a receita desde que com esecificações definidas de ambitos de acção. Neste momento temos um clube a andar atrelado da SAD e esta a "deixar as migalhas" para o clube , sócio maioritário.
Não vejo desenvolvimento das modalidades e aquilo que é alvo de sucesso deve-se á carolice dos dirigentes e á valia dos atletas. Não vejo qq aposta efectiva em 1 ou outra modalidade e vejo sim, serem deixadas á sua merc~e, á espera que surja um "eusébio" do voleibol, do basquet ou do atletismo. E mesmo que apareça, vamos depois entregá-lo de mao beijada a outros clubes pois não fomentamos nem desenvolvemos o toipo da piramide.


PS: lamento que este tipo de discussão seja tão pouco participada.
Se calhar , a opção será mesmo esquecer o eclletismo do Braga e viver do pontapé na bola...

ComContaPesoEMedida

Quote from: ric on 17 de September de 2012, 15:14
PS: lamento que este tipo de discussão seja tão pouco participada.
Se calhar , a opção será mesmo esquecer o eclletismo do Braga e viver do pontapé na bola...

Amigo Ric

Este fórum já não é o que era!  Aqueles que gostavam de «discutir» estes temas ... já cá não estão!!! Com algumas execeções ... A nova realidade do fórum do SuperBraga é outra! Nem melhor nem pior ... é outra!!!

Apenas um pormenor: quando disse «Um Clube - N modalidades autónomas» deveria ter dito (penitencio-me dessa omissão) que se tratava de autonomia financeira. A politica geral pertenceria ao clube, evidentemente!

Vasco Soares

#4
Nao sei se o que vou dizer corresponde totalmente á verdade, mas se nao desde já peço desculpa, mas o que vou expôr é no minimo a sensaçao que quase todos temos.
Á exceçao dos dois colossos espanhois, Barcelona e Real madrid, nao vejo, ou melhor, serao residuais os grandes clubes europeus, e os menos grandes tb, que tem presença notavél nas modalidades.
Por muito que nos custe nao temos, país nao temos gente suficiente em portugal, nao há apois suficientes para manter equipas de basket, de andebol, de hoquei com jogadores de top, as vezes nem medianos para que essas modalidadas sejas no minimo sustentaveis.
Se percorrermos de fio a pavio essas ditas modalidades nao conseguimos encontrar um milan, um inter, um bayern de munique, um dortmund, um liverpool, um mancheter united, um arsenal, um marselha, um psg, um ajax, um anderlech, um psv, entre muitos outros que sejam figuras de destaque e proeminentes clubes em basket, em hoquei patins, em volleibol, em andebol.
Quem nao conhece o novara ou o bassano do hoquei italaino, quem nao conhece o kiel do andebol alemao, quem nao conhece o cibona zagreb ou o pau orthez do basket.
Atençao que quem ler o meu 1º paragrafo infere que sou totalmente contra as modalidades amadores, nao.  nada disso, mas vejo essas modalidades como uma extensao de levar o clube alem fronteiras, isto é existe aqui uma permuta; o clube dá as condicoes( quando dá, sei que muitas vezes nao dá sequer as minimas).
Quando por vezes se fala em haver amadoras apenas na formaçao , nao concordo, pois a formaçao está-se a perder nestes casos, isto é serao outros a usufrir dessa formaçao mais ou menos perfeita.
Se por outro lado temos seniores nessas modalidades nao podemos/devemos a andar somente por ver andar os outros, nao quer dizer que tenhamos obrigaçoes de ganhar, mas temos que almejar sempre mais, se assim nao for entao será andar a deitar dinheiro á rua seja muito ou pouco.
Talvez seja uma cultura propria portuguesa querer "abraçar o ceu com as pernas" queremos ter tudo mas nao da-mos feito a quase nada.


rpo.castro

Vasco, Concordo em parte contigo.

Indo ao encontro do que fala, aqui em Braga temos o exemplo do ABC, que se estivesse dentro do SC Braga, dificilmente teria conseguido os títulos que conseguiu (o SC Braga já teve andebol com prestações modestas).

Em portugal é que os metralhas tentam açambarcar tudo para eles. Se formos ver, durante alguns períodos os dominadores nas modalidades não foram os metralhas, mas a partir do momento em que surgiram ou ressurgiram, as outras equipas viram a sua influencia diminuir, ou desaparecer, muito por culpa do rapinanço.

Com excepção do hóquei, em que os metralhas sempre dominaram, e no andebol, em que têm forte presença recordo os seguintes campeões:

Portugal Telecom, Queluz e Ovarense (Basquete);
Sp. Espinho, Castêlo da Maia e Esmoriz (Volei);
ABC, Madeira SAD (andebol)
Correio da Manhã, Freixieiro, Fundação Jorge Antunes (Futsal),
Óquei Barcelos (hóquei);
Maratona e Conforlimpa (atletismo);

Geralmente quando um dos metralhas quer entrar numa modalidade compra os atletas a outros clubes (atletismo, judo, canoagem) ou a equipa para ficar com o lugar (binfica no futsal).

Acho que se deve definir um rumo: que modalidades, qual objectivo (formação, seniores, títulos) e pegar naquelas em que existir pessoas com vontade e disposição para levar o projecto a bom porto (ou a bom Braga).

Um post anterior falava noutros clubs de Braga (CA Minho, Clube Ténis Braga, etc) que têm feito um trabalho muito meritório, e muitas vezes com muita carolice e sacrificios pessoais. Penso que se estivessem dentro do SC Braga, provavelmente o resultado seria diferente (para pior) pois teriam menos liberdade para agir.

Agora cpenso que deveriam existir maiores sinergias entre as diferentes colectividades:
-protocolos de descontos: existe HC Braga<->ABC e ABC->SC Braga (não existindo o contrário)
-sincronismo na marcação dos jogos (existe entre ABC<->HC Braga, mas não com SCB/AAUM futsal: jogos ABC começam às 15 de sábado, HC Braga às 17 e SCB/AAUM geralmente 16h no mesmo dia (já questionei a secção, mas afirmaram não poder alterar as datas por imposição FPF e ocupação do pavilhão).

Já agora uma curiosidade, o Barcelona no ano passado decidiu extinguir 4 modalidades,para não afectar no fair-play da UEFA (segundo informação do Pres. Barça) cortando 4 modalidades que davam prejuízo: Baseball, Hóquei no Gelo (que raio de modalidades para espanha), atletismo e voleibol.
Quem não sente não é filho de boa gente.

Vasco Soares

#6
O Braga como todos os clubes, tem que fazer opçoes, algumas delas provavelmente más( aos olhos do comum adepto), outras impopulares, outras nem boas nem más, mas espero que sejam tomadas na certeza que quem as tomar nao seja de animo leve, e que seja realmente porque se acha que é o melhor para o futuro.
Portugal é por excelencia um país onde o futebol é rei, embora o atletismo, e o hoquei sejam os desportos que nos deram mais projecçao/titulos europeus e mundiais.
Numa epoca em que cada vez mais se acentuam  os cortes será recional manter modalidades que dao prejuizo?
Que público terao?
Falta cultura desportiva na direcçao do ScBRAGA? talvez, mas nao faltará antes de mais no proprio país, e ai de quem é a culpa? o Braga pode ser a Árvore, mas está enquadrada numa floresta bem maior, que de uma maneira ou outra trilha o mesmo caminho.
Um clube nao é mais do que uma casa grande que o chefe da familia perante as dificuldades terá que optar.

Existe a responsabilidade social, o clube é de utilidade publica desportiva, mas isso leva-nos a  outra questao, que até pode ser um contrassenso em relaçao ao que digo, mas acho que nao é, passo a explicar.

Nao sei nas outras modalidades, mas nas escolas de futebol, os miudos pelo menos em determinados escaloes sao "obrigados" a adquirir um pack de equipamentos, botas fato treino, sacos etc etc, aqui há uns anos era 125 euros, entao a pergunta é 125 euros é o preço da utilade publica, da obrigaçao de promover o desporto, e quem nao tem 125 euros para o filho dar um "biqueiros na bola" nao dá?
E aqueles que vemos que nao teem jeitinho nenhum pa jogar , mas só porque os pais teem os 125 euros já passao a craques, nao há aqui uma descriminaçao entre quem pode e quem nao pode prescindir do dinheiro, vou mais longe e o talento de cada um, sao todos iguais? claro que nao.
Desde que eu que me lembre e passei por isso, a escolha sempre foi feita nao baseada nas aptidoes fisicas de cada um, agora essa escolha tem um factor que pode ser determinante que é haver ou nao dinheiro, é que os jovens de hoje serao os seniores de amanha, e se escolha  nao foi feita na qualidade de cada um, entao algo está errado.

rpo.castro

Vasco, o problema é esse: falta cultura desportiva no país. Para a maior parte, desporto só na TV.

Acho que o grande problema é a falta de um programa verdadeiro e abrangente de desporto escolar. Já foi dito por membros do COP e toda a gente sabe que não podemos estar à espera que aparençam Ronaldos, Vanessas Fernandes Reinaldos Ventura porque ou são fora de série ou tiveram pais que lhes proporcionaram condições para evoluir.
Os equipamentos do hóquei são extremamente caros, já para não falar por exemplo no ciclismo. Ainda semana passada falava com um director de uma das maiores escolas de ciclismo do país, que referia o esforço feito pelos pais. Há lá miudos (juniores e cadetes) com bicicletas a custarem 5/6000 euros, sendo que apenas 40% chegam a profissionais, e nessa altura deixam de usar as bicicletas porque passam usar as da equipa.

Com aposta no desporto escolar (a maior parte dos miudos pratica 3h (acho que aumentaram de 2h15) sendo que liquido, não passará de 2 horas (vestir, preparar, banho) o que é muito pouco, mesmo em termos de saude. Não é à toa que os EUA vão (se o Obama ganhar) apostar no desporto escolar como forma de diminuir obesidade infantil, e mais tarde adulta.

Em Portugal, não há nada, e nem parece existir preocupação. Vê-se pelo fraco apoio que as modalidades têm. Tirando alguns jogos particulares (derbis, jogos de título) os pavilhões em 90% dos casos têm meia duzia de gatos pingados, com algumas modalidades cuja entrada é gratuita e outras com preços simbólicos (2€). Por aí se vê o estado do país.

Já agora, mais um caso paradigmático que ouvi há pouco na Antena1: O Barreirense, uma das maiores escolas de Basquete no país, e com pergaminhos (Taças de Portugal, classificações honrosas) decidiu acabar com a equipa senior de Basquetebol (Liga Porfissional) para apostar na subida da equipa de futebol (está na III Div.), sendo que não sofreram qualquer corte do apoio da Câmara do Barreiro.

Penso que boa politica é o que a CM Braga faz em pagar as inscrições dos atletas de formação. Assim garante que o dinheiro vai para a formação. Fica a pergunta: e porquê só o futebol?

Defendo que deveriam existir protocolos entre autarquia, escolas e clubes, de forma a promover o desporto escolar, com o apoio dos clubes em formadores, as autarquias e escolas cediam os espaços para os clubes poderem utilizar com custos bem mais reduzidos.
Quem não sente não é filho de boa gente.

Vasco Soares

Quote from: rpo.castro on 18 de September de 2012, 15:27
Vasco, o problema é esse: falta cultura desportiva no país. Para a maior parte, desporto só na TV.

Acho que o grande problema é a falta de um programa verdadeiro e abrangente de desporto escolar. Já foi dito por membros do COP e toda a gente sabe que não podemos estar à espera que aparençam Ronaldos, Vanessas Fernandes Reinaldos Ventura porque ou são fora de série ou tiveram pais que lhes proporcionaram condições para evoluir.
Os equipamentos do hóquei são extremamente caros, já para não falar por exemplo no ciclismo. Ainda semana passada falava com um director de uma das maiores escolas de ciclismo do país, que referia o esforço feito pelos pais. Há lá miudos (juniores e cadetes) com bicicletas a custarem 5/6000 euros, sendo que apenas 40% chegam a profissionais, e nessa altura deixam de usar as bicicletas porque passam usar as da equipa.

Com aposta no desporto escolar (a maior parte dos miudos pratica 3h (acho que aumentaram de 2h15) sendo que liquido, não passará de 2 horas (vestir, preparar, banho) o que é muito pouco, mesmo em termos de saude. Não é à toa que os EUA vão (se o Obama ganhar) apostar no desporto escolar como forma de diminuir obesidade infantil, e mais tarde adulta.

Em Portugal, não há nada, e nem parece existir preocupação. Vê-se pelo fraco apoio que as modalidades têm. Tirando alguns jogos particulares (derbis, jogos de título) os pavilhões em 90% dos casos têm meia duzia de gatos pingados, com algumas modalidades cuja entrada é gratuita e outras com preços simbólicos (2€). Por aí se vê o estado do país.

Já agora, mais um caso paradigmático que ouvi há pouco na Antena1: O Barreirense, uma das maiores escolas de Basquete no país, e com pergaminhos (Taças de Portugal, classificações honrosas) decidiu acabar com a equipa senior de Basquetebol (Liga Porfissional) para apostar na subida da equipa de futebol (está na III Div.), sendo que não sofreram qualquer corte do apoio da Câmara do Barreiro.

Penso que boa politica é o que a CM Braga faz em pagar as inscrições dos atletas de formação. Assim garante que o dinheiro vai para a formação. Fica a pergunta: e porquê só o futebol?

Defendo que deveriam existir protocolos entre autarquia, escolas e clubes, de forma a promover o desporto escolar, com o apoio dos clubes em formadores, as autarquias e escolas cediam os espaços para os clubes poderem utilizar com custos bem mais reduzidos.
O que dizes é totalmente verdade, e vou um pouco mais longe a sociedade hoje nao tem tempo para por os seus miudos (estes principalmente) a fazer desporto.
Eu tenho 36 anos, com 10 anos de idade já tinha mas kms nas pernas do que muitos jovens teem hoje com 20 anos.
O nosso objectivo era , nao estava-mos na escola nem a dormir, entao vamso pa rua por 4 pedras e jogar á bola como se nao houvesse amanha.
A cidade dotou alguns espaços publicos de maquinas de manutençao , as zonas que conheço estao na maioria das vezes completamente as moscas
Agora qd falamos de um clube, é necessariamente diferente, mesmo que seja um desporto dito amador, depreende-se logo, que so pelo simples facto de haver uma filiaçao/ser federado pressupoe logo uma competitividade que roça o semiprofissionalismo (mesmo em escaloes de formaçao) em alguns casos, pois os tecnicos escolhem os melhores para representaçao da equipa, portanto isto de desporto tem muito pouco.
Eu se quiser fazer desporto por desporto nao necessito ser federado, acordo de manha visto o meu equipamento e vou até aos campos da rodovia sozinho ou com amigos exercitar o meu corpo e a minha mente.
Ora nao vamos ser hipocritas (nao é o teu caso) um clube nao quer que os seus atletas façam desporto só por desporto, estou a falar em clubes da dimensao do SCBraga grosso modo.
Os clubes querem ganhar, isto nao é necessariamente mau, ninguem gosta de perder, nem a jogar á sueca com os amigos.
Portanto o clube terá sempre que escolher, e os pais terao que perceber que se querem que os filhos pratiquem desporto, mas se nao tiverem qualidade para tal, terao que enverdar por outros caminhos  para o praticar, se calhar nao em clubes, ou entao em clubes onde a exigencia será menor, nao sou eu que digo isto é a lei da vida, uns tem jeito pa desporto e sao aproveitados outros nao tem e  existem outras formas de o praticarem se realmente o quiserem fazer.


Sei que estou a fugir, do tema que o Ric, e bem, lançou, mas encaro um clube que pode ter uma modalidade ou 500, mas nao aceito que seja na vertente de utilidade publica, nenhum clube se rege por isso. ou melhor há clubes de menor expressao, clubes de bairro que o farao, mas num clube como o nosso nao vejo que isso aconteça de outra forma, senao na prespectiva de só os melhores, claro que neste momento nem os melhores teem acesso.

rpo.castro

Mais uma vez continuo de acordo.
Eu penso que o clube deverá ter sempre duas vertentes: utilidade publica e formação de atletas para competição.

Em relação à primeira, consistirá nas camadas mais jovens da formação e poderia passar por apoio ao desporto escolar, permitindo contacto com os jovens do concelho. Daí resultaria também uma forma priveligiada para fazer prospecção dos melhores. Por outro lado deve proporcionar aos sócios a prática de algumas modalidades, (tipo a natação, em condições vantajosas relativamente ao público em geral).

Em termos de formação para competição, a partir de determinado escalão (iniciados talvez), o único critério deveria ser o da qualidade. Um perna de pau, mesmo que rico, que jogue com os amigos, que é o que eu faço (só se aplica a perna de pau infelizmente). E tendo uma equipa, deverá existir sempre um objectivo e um projecto estruturado.
Agora concordo que ter por ter, não é gratificante nem para o clube nem para os atletas, sendo que neste aspecto,aqueles com algum jeito acabam por ir para outros clubes mais representativos da modalidade.

A mim faz-me confusão a situação vivida no Basquete. Temos formação e bons resultados nos campeonatos regionais de formação, mas a equipa de seniores masculinos não é competitiva. Resultado: os melhores vão-se e continuamos nesta lenga-lenga.

Penso que ou se aposta num projecto e mantêm-se os melhores, com uma outra aquisição, ou é melhor terminar com os seniores e promover uma parceria com outro clube (o GD André Soares por exemplo). Eventual resultado: uma equipa senior mais forte; maior desafogo do clube para apostar mais noutra modalidade (a manta é curta, ou tapamos a cabeça, ou os pés, agora ficar meio-meio...).
Quem não sente não é filho de boa gente.

(S)oon(C)hampion(B)raga

haja patrocínios... haverá modalidades...

isso é mais que óbvio...

e já se sabe que estes patrocínios permitem descontar no IRC às empresas se o fizerem em forma de doações...
[url="https://fb.watch/l3N5OntDOI/"]https://fb.watch/l3N5OntDOI/[/url]