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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 25/12

Started by Pé Ligeiro, 25 de December de 2006, 12:17

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Pé Ligeiro

Paulo Jorge perspectiva futuro brilhante ao Braga
"Orgulho em ser capitão"

Ambição e espírito de conquista constituem dois aspectos essenciais do carácter do capitão arsenalista, cuja afirmação se confunde com a do clube. Convicto da qualidade do grupo que intregra, o defesa confia na posibilidade de chegar ao último lugar de acesso à Liga dos Campeões


Paulo Jorge é mesmo da casa. O central arsenalista iniciou a sua carreira aos 12 anos, nos iniciados B, e cumpriu todos os escalões de formação, conquistando o estatuto de internacional nos sub-16, que manteve até aos sub-18. Curiosamente, durante a formação e a passagem pela extinta equipa B, o capitão arsenalista desempenhou as funções de trinco, sendo escolhido para as de central quando Ricardo Rocha (agora no Benfica) subiu à equipa principal.
Quando começou a jogar já tinha como objectivo uma carreira de profissional de futebol?
Não! Apenas queria jogar porque gostava de futebol. Só comecei a pensar em ser profissional a partir dos 16 anos, quando passei a jogar na Selecção. A partir dessa altura, e consoante as chamadas às selecções, comecei a pensar seriamente sobre a questão e fiz uma opção, consciente, porque deixei para trás os estudos... mas estou a pensar seriamente em voltar a estudar, pelo menos para concluir o 12º ano.
P | Sentiu, ao longo do período de formação, possuir condições para singrar nesta actividade?
R | É óbvio que sim, pois de contrário não teria arriscado, mas importante foi a minha passagem pela equipa B. A passagem de júnior a sénior não é fácil e normalmente só os jogadores com qualidade e maturidade acima da média conseguem entrar nos planteis principais. Se não fosse a equipa B podia estar agora a jogar numa III ou numa II Divisão. O que não significa que não conseguisse chegar à I Liga, mas por certo bem mais tarde.
P | Como analisa, então, a extinção da equipa B?
R | Falei apenas sobre a perspectiva dos jogadores, pois sobre as outras questões, administrativas, financeiras ou retorno dos investimentos são as direcções que têm que se pronunciar. E as direcções fazem sempre o que no seu entender é melhor para o seu clube.
P | Sentiu dificuldades de integração quando ascendeu ao plantel principal?
R | Não, porque já quando estava nos juniores treinava amiúde com os profissionais e por isso já conhecia bem alguns jogadores, casos do Barroso, do Artur Jorge e do Castanheira, que me ajudaram muito. Na altura, para além de mim e do Artur Jorge, os outros centrais eram o Odair e o Nuno Mendes.
P | Com que estado de espírito desempenha as funções de capitão de equipa?
R | Ser capitão do Braga é obviamente motivo de um enorme orgulho, acrescido das responsabilidades inerentes ao crescimento do clube nos últimos anos. Mas a tarefa de liderar este grupo é fácil, porque é um grupo bom. Aliás, um dos grandes segredos da equipa é de facto a união que existe no balneário.


Confiança na UEFA
"É possível eliminar o Parma"


P | O Braga está nesta altura a cinco pontos do terceiro lugar, ocupado pelo Benfica, a oito do Sporting e a treze do FC Porto. Acredita que ainda é possível almejar a um lugar entre os três primeiros?
R | Não será fácil anular essa diferença, mas continuo a acreditar, pois ainda há muito campeonato para disputar. Vamos continuar a pensar jogo a jogo, em ganhar sempre o próximo, e depois verificar até onde podemos chegar. Queremos andar sempre muito próximos dos três grandes e é com essa vontade que vamos entrar em todos os jogos. Nos últimos três anos ficamos em quarto lugar e o nosso objectivo continua a ser o de fazer melhor. Temos consciência das dificuldades, mas vamos fazer tudo para chegar à Liga dos Campeões.
P | Como analisa a campanha do Braga esta época?
R | Em termos nacionais, estamos a fazer um bom campeonato, mas podíamos ter mais pontos, pois perdemos dois jogos e empatamos um em casa, o último, com o Boavista, cujos resultados não estavam nas nossas previsões. Se tivéssemos ganho esses três jogos disputados em casa teríamos mais oito pontos e estaríamos no segundo lugar, com os mesmos do Sporting. Por isso, se quisermos manter em alta as nossas aspirações, na segunda volta temos que ir buscar fora os pontos que perdemos em casa...
P | E em relação à Taça UEFA?
R | Estamos a fazer história e estamos de parabéns. Ultrapassamos com mérito o Chievo na eliminatória de acesso à fase de grupos, assim como merecemos o apuramento para a próxima ronda. Sempre acreditei que era possível chegarmos a esta situação, assim como acredito que é possível dar mais um passo em frente.
P | Eliminar o Parma está ao alcance do Braga?
R | É possível... São dois jogos em que teremos que estar concentrados, determinados e procurar a inspiração. Se tivemos capacidade para chegar até aqui, por que é que não podemos aspirar a ir mais longe? Acredito que vamos eliminá-los.


Centrais
"Admiro Ricardo Carvalho"


P | É titular e capitão do Braga. Considera que já atingiu os seus limites?
R | Continuo a aprender e a procurar evoluir em cada treino e em cada jogo, de forma tornar-me um jogador mais completo e eficiente. Aliás, o meu objectivo para esta época é afirmar-me no Braga.
P | Tem 26 anos e por isso muito espaço para evoluir. Dar o salto está nos seus horizontes?
R | Sou um jogador ambicioso, que gosta de ganhar sempre e que se sente bem no Braga. O Braga é um grande clube, que adoro, mas estaria a mentir se dissesse que não gostava de jogar num emblema de dimensão superior. Todos os jogadores querem subir mais um degrau e eu não sou excepção. Por agora quero ajudar o Braga a conquistar os seus objectivos, mas se entretanto surgir uma proposta que seja boa para mim e para o clube logo se verá.
P | Considera-se um dos bons centrais portugueses?
R | Não serei o melhor nem o pior. Tenho consciência do meu valor e o que digo é que sou atleta do Braga e que neste clube só jogam bons jogadores...
P | Quais os defesas-centrais que mais admira?
R | Admiro o Ricardo Carvalho, mas também gosto do Jorge Andrade e do Ricardo Rocha.
 
O melhor refúgio nas derrotas
"Apoio familiar é muito importante"


Paulo Jorge é um profissional de futebol, mas também chefe de família e pai extremoso. Adora a profissão mas tem outras prioridades na vida. A família é o seu refúgio nos dias em que as coisas correm mal no relvado.
P | Num jogador de futebol, a estabilidade emocional é um factor importante para o seu desempenho. A família tem um papel determinante nesse equilíbrio?
P | Normalmente ocupo os tempos livres com a família. Sou tranquilo e gosto de estar por casa. Quando não ficamos em casa vamos passear em família e por vezes vou com a minha esposa ao cinema.
P | Como conjuga as suas decepções futebolísticas, fundamentalmente as derrotas, com o ambiente familiar?
R | Procuro não misturar as coisas. Sofro muito com as derrotas, pois ninguém gosta de perder. Quando ganhamos vou para casa mais tranquilo e com um estado de espírito positivo, sem ter que ficar a matutar no que correu mal durante o jogo. É óbvio que nestas alturas o apoio familiar é importante, nomeadamente o da minha esposa. Por vezes comento algumas coisas com ela, que me ouve e reconforta, mas separo os meus problemas profissionais da minha relação familiar.


Reforços
"Os que chegam são de valor"


P | Confia na qualidade do grupo que integra?
P | Inteiramente! Somos uma equipa forte, constituída por grandes jogadores que, sem pretender desconsiderar os que por cá passaram, formam um dos melhores planteis que o Braga já teve. E não é só o valor dos jogadores que está em questão, pois também possuímos um balneário muito forte...
P | Que entretanto sofrerá algumas alterações em virtude das saídas e entradas que estão a registar-se. Saiu o Maurício, entra o Rodriguez e estão outras mudanças em equação...
R | Na sequência da política que tem sido seguida nestes últimos anos, as escolhas têm sido criteriosas e os jogadores que chegam são de valor. São todos bem-vindos e julgo que vão tornar o plantel mais forte, mais homogéneo e competitivo, o que será bom para a equipa.
 
Esta época
"Marcar golos não é novidade para mim"


P | Sendo um jogador de linhas atrasadas, qual o segredo para a veia goleadora?
R | Sempre marquei golos, obviamente na sequência de lances de bola parada, pelo que esta realidade não constitui novidade para mim. Procuro posicionar-me bem e ter alguma intuição em cada lance, de forma a aparecer no sítio certo a finalizar. É o que tem acontecido.
P | De todos os golos que obteve, qual foi o que mais o marcou?
R | O golo que marquei ao Celta de Vigo, na inauguração do novo estádio, essencialmente pelo seu simbolismo. Mais ainda porque ganhámos por 1-0. Todos os golos foram importantes, em especial os que ajudaram às vitórias, mas destaco o que consegui na primeira mão do jogo com o Chievo, que foi fundamental para passarmos à fase de grupos...
 
Troca de treinador
"Está tudo a correr bem"


P | A saída de Carvalhal e a entrada de Rogério Gonçalves revelou-se benéfica?
R | A substituição de um treinador pode ser prejudicial ou benéfica, pois cada um tem os seus métodos de trabalho, as suas ideias e muito do seu êxito depende da capacidade de conseguirem passar a mensagem. Neste caso as coisas prosseguiram normalmente, até porque temos um balneário forte. Está tudo a correr bem e, apesar de estarmos em fase de sedimentação das ideias do novo treinador, penso que as coisas vão continuar a correr bem até ao final da época.
IN O JOGO






BRAGA SEMPRE MAIS!

EMIGRANTE BRAGUISTA

Natal em Braga

No rescaldo de mais um excelente momento do Braga, após a vitória sobre o Grasshopers, que permitiu o acesso à fase seguinte da Taça UEFA, António Salvador demonstrou o seu desagrado pela escassa afluência de adeptos ao estádio, tendo ameaçado mudar o clube para outras paragens. Teve o líder bracarense razão nas críticas, tendo em conta o colossal esforço realizado na tentativa de encurtar distâncias para os três grandes nacionais, missão que, visivelmente, tem cumprido com eficácia e olho clínico. Ainda não há registo de ter escolhido nova casa, antes tem sido palpável a disponibilidade para prosseguir o trabalho, como o demonstra o reforço do plantel. Se Rogério Gonçalves já não teria grandes queixas quanto a lacunas no plantel, muito menos as terá depois de o Pai Natal Salvador lhe ter colocado mais algumas armas ao dispor. Além de estar à beira de nova repescagem no plantel do Sporting – João Alves regressa, depois de Wender também ter feito semelhante caminhada –, com o lucro inerente às vendas e posteriores (vantajosas) contratações, o emblema da Cidade dos Arcebispos assegurou a vinda de dois jogadores internacionais, Alberto Rodriguez (Peru) e Edgar (Brasil), sendo este último uma grande promessa do futebol brasileiro, perto de completar... 20 anos e com uma enorme margem de progressão – tem estado integrado no estágio da selecção de Sub-20 canarinha. Ora, depois de ter sido construído um plantel com tanto arsenal, leia-se qualidade, e com um Pai Natal tão generoso, os adeptos bracarenses deixarão de ter desculpa para ficar em casa. E, aposto, o Braga promete continuar a morder os calcanhares a qualquer dos grandes mais descuidado...

IN O JOGO
POR VITOR RODRIGUES
A PAIXAO QUE TENHO POR TI  É MAIOR DE QUE A DISTANCIA QUE NOS SEPARA.