NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 25/11

[Bruno3429]

Iva Domingues: "O segredo é anular o Hulk"
Paulo Machado

A apresentadora do programa diário 'Casa dos Segredos', na TVI, será mais uma espectadora atenta ao jogo de domingo entre o FC Porto e Sporting de Braga, torcendo pelo seu clube de sempre. E acredita mesmo que o Braga pode causar mossa nos portistas. "Naturalmente, espero que o Braga ganhe o jogo, até porque o FC Porto não está num bom momento como provou a derrota na Taça de Portugal, acho que foi gritante", salientou Iva Domingues em declarações ao 'Correio do Minho'. E fundamenta os seus argumentos com "alguns conhecimentos de futebol" que a própria assume, fruto do papel de adepta "ferrenha" que sempre manifestou pelo Sporting de Braga.

"O meus pais são sócios do Braga e desde criança que todos os 15 dias, quando o Braga jogava em casa, ia ver os jogos. Além de ser nascida e criada em Braga, fui sempre ao estádio ver os jogos, rodeada pela minha família que é quase toda adepta do Braga. Logo, ao ser criada neste ambiente, só podia ser do Braga e só do Braga", acrescentou, para que não fiquem margem para dúvidas. Aliás, Iva Domingues realça alguma "confusão" pelas pessoas que dizem que são do Braga e de outro clube. "Felizmente que a nova geração parece estar a mudar", declara.

Voltando ao jogo no Estádio do Dragão, qual o segredo do Sporting de Braga para triunfar? Iva Domingues não hesita: "o segredo é anular o Hulk, e também marcar um golo cedo, para tentar intranquilizar ainda mais a equipa do Porto", respondeu a apresentadora. Iva D omingues garante que vai estar atenta ao jogo, aliás como sempre faz quando o Sporting de Braga joga. "Este ano está a ser marcado por intenso trabalho na minha vida, mas sempre que posso ligo a televisão ou o computador para acompanhar os jogos do Braga".

A última vez que assistiu ao jogo do seu clube ao vivo foi em Dublin, na final da Liga Europa, e ainda hoje revela um travo amargo pela derrota. "Fiquei contente pelo facto do meu clube ter chegado a uma final da Liga Europa, mas confesso que não gostei muito do jogo. O Porto estava cheio de medo do Braga e a diferença foi o Falcão. Mas para o Braga já foi um grande feito estar presente na final", sustentou. E atenção, Iva Domingues não fala por falar, sente mesmo as emoções dos grandes jogos. "Sou apreciadora de grandes jogos de futebol e recordo-me, precisamente há dois anos, no Dragão, o Braga fez um grande jogo que terminou com 3-2. Perdemos, mas foi um grande jogo e até os comentadores fizeram alusão ao facto de existirem poucas faltas. Por isso, o que desejo é que seja um grande jogo de futebol e com fair-play, como aconteceu nessa partida". O prognóstico de Iva, apesar de esperar pelo triunfo do Braga, vai para um empate (2-2). Como nota final fica ainda o facto de Iva Domingues revelar sempre o seu sentimento clubístico, mesmo a viver longe de Braga. "Nota-se que hoje em dia há um grande respeito pelo Braga, mas no início quando dizia que era do Braga perguntavam-me qual o segundo clube. Disse sempre que o meu clube era o Braga e mais nenhum", frisou.

Correio do Minho

[Bruno3429]

Leonardo Jardim tem contas a ajustar com Vítor Pereira
Por António Casanova

A visita do SC Braga ao Estádio do Dragão já integra o circuito dos momentos mais especiais do Campeonato, com o duelo entre arsenalistas e portistas a adquirir neste novo século o exclusivo rótulo de clássico.

Mas no domingo há garantidamente um outro motivo de atracção, gerado por um confronto no plano táctico que promoverá tanto Leonardo Jardim como Vítor Pereira à condição de protagonistas.

Conhecidos de outras batalhas, os dois técnicos terão agora oportunidade de dirimir, pela primeira vez, argumentos na Liga.

A Bola

[Bruno3429]

As voltas de Quim no palco do dragão
derrotado 10 VEZES EM 14 JOGOS
Autor:  ANTÓNIO MENDES

Quim chegou à primeira equipa do Sp. Braga na já longínqua época de 93/94, mas só no dia 29 de março de 1998 é que experimentou pela primeira vez jogar no covil do dragão, nessa altura ainda no Estádio das Antas. A derrota de 4-0 aos pés do FC Porto de António Oliveira, com golos de Capucho, Sérgio Conceição (2) e Rui Barros foi o início de uma história que não deixa muitos motivos para sorrir. O jogo de domingo marca o regresso de Quim a um jogo em casa do FC Porto, o que não acontece desde o dia 2 de maio de 2010 quando o agora n.º 1 dos minhotos estava ainda no Benfica e perdeu 3-1 na visita ao grande rival dos encarnados.

Um ano e meio depois é caso para respirar de alívio, pois é sinal de que o calvário da época passada já passou. Quim não esteve no 3-2 de há um ano, considerado por muitos como um dos melhores jogos do campeonato, mas experimenta este domingo uma nova sensação, defendendo as cores de um Sp. Braga que soube impor mais respeito nos últimos anos, apesar de um histórico naturalmente favorável aos dragões.

Record

[Bruno3429]

Exigências de Ávila fazem abortar o negócio

Irven Ávila não será jogador do Braga na reabertura do mercado de transferências. O acordo entre o clube e o atacante falhou, muito por culpa das exigências realizadas pelo segundo, que desejava uma melhoria substancial do vencimento proposto para aceitar rumar a Portugal. António Salvador ainda lhe fez chegar uma segunda oferta, que cobria a apresentada inicialmente, mas o internacional peruano, jogando com a cobiça de três clubes do seu país natal, pediu novamente mundos e fundos ao presidente dos arsenalistas, que recusou desviar-se da política de rigor orçamental que tem vindo a praticar só para o contratar.

Apesar da recusa de Ávila, a verdade é que as prioridades do Braga no que toca ao reforço do plantel não estão concentradas no ataque. O objectivo continua a ser um lateral-direito, até porque Rodrigo Galo, que não faz parte das opções de Leonardo Jardim para essa posição, deverá ser emprestado em Janeiro.


Jardim revê fantasma do passado
BRUNO FILIPE MONTEIRO / BRUNO CABRAL

Com uma ascensão meteórica desde as divisões secundárias até ao principal campeonato português, Leonardo Jardim terá no próximo domingo a oportunidade de exorcizar um dos principais fantasmas do seu passado: Vítor Pereira. O treinador do Braga já encontrou o do FC Porto em três ocasiões desde que iniciou a carreira, mas o saldo, não se pode dizer que seja animador. Pelo contrário. O madeirense nunca conseguiu vencer o espinhense e na primeira vez que o defrontou, na temporada de 2006/07, na II Divisão, Zona Centro, quando ambos orientavam clubes sedeados nas localidades de onde são naturais (Camacha e Espinho), acabou mesmo por perder por 2-0 (com golos de Moreira, avançado actualmente no Santa Clara). A vingança poderia ter sido servida na segunda volta, na Madeira, mas, por essa altura, já Vítor Pereira havia deixado os tigres.

Este é o único desaire que Leonardo Jardim tem no currículo contra Vítor Pereira, pois os confrontos entre ambos até têm sido maioritariamente equilibrados. Prova disso foram os resultados dos outros dois jogos entre os treinadores, ambos na então Liga Vitalis, em 2009/10, e que terminaram com uma igualdade (1-1) - primeiro em São Miguel (Açores), depois em Aveiro. Curiosamente, a equipa do agora treinador do FC Porto (o Santa Clara) esteve em posição de vantagem nessas duas ocasiões, mas a do agora técnico do Braga (Beira-Mar) foi sempre capaz de evitar a derrota.

Ora, está visto que, em matéria de resultados, as recordações de Leonardo Jardim dos embates com Vítor Pereira não são lá muito positivas, mas não pode dizer que tudo tenha sido mau. Afinal de contas, o madeirense saiu vencedor da luta mais importante de todas: a pelos dois lugares de acesso ao principal escalão. Jardim conquistou o título, enquanto Pereira morreu na praia, terminando a competição com menos três pontos que Portimonense (segundo classificado) e Beira-Mar.


Marcar antes é a chave

Em dez jogos disputados fora de casa até ao momento, incluindo todas as competições em que está envolvido, o Braga obteve três vitórias, cinco empates e duas derrotas. O dado de maior relevo é o facto de a equipa de Leonardo Jardim ter conseguido os melhores resultados sempre que conseguiu marcar primeiro do que os adversários.

Nas quatro vezes que isso sucedeu, os arsenalistas nunca perderam, sendo que seguraram a vantagem até ao fim em três dessas ocasiões.

Na segunda mão do play-off de acesso à Liga Europa, na Suíça, diante do Young Boys, o Braga esteve duas vezes a ganhar (0-1 e 1-2) e, embora tenha acabado por empatar a dois golos, obteve um resultado suficiente para alcançar o apuramento. Seguiu-se o triunfo em Setúbal - o primeiro e único fora de casa até agora no campeonato -, onde um golo de Hélder Barbosa chegou para vencer. Desde aí, os bracarenses arrancaram mais duas vitórias extramuros, uma em Birmingham (Liga Europa) e outra na casa do 1º de Dezembro (Taça de Portugal), e o resultado foi o mesmo em ambos os casos: 1-3. Tanto num jogo como no outro, os minhotos foram os responsáveis pelo 0-1.

Esta parece ser a fórmula ideal para o Braga ter sucesso nos jogos fora de casa, já que nas outras situações ou não houve golos (0-0 com Rio Ave e Académica) ou sofreu primeiro e foi incapaz de dar a volta ao resultado. Em Maribor e Guimarães, ainda restabeleceu a igualdade (1-1), mas já frente ao Leiria e Alvalade acabou mesmo por perder, por 1-0 e 2-0, respectivamente. O Dragão é o palco do próximo capítulo.


Lima regressa ao palco talismã

Se há estádio em que Lima normalmente se mostra inspirado é o do Dragão. Sempre que lá jogou, o brasileiro marcou. Ao serviço do Belenenses, em 2009/10, abriu o activo no empate 1-1 e, na época passada, já no Braga, assinou um golaço que aos 61 minutos colocava os arsenalistas a vencer por 1-2. O FC Porto, porém, conseguiria virar o resultado. Lima quer provar, no domingo, que não há duas sem três, e logo no dia que vai fazer o jogo 100 por equipas portuguesas.


Bilhetes já à venda para o público em geral

Depois de, no início da semana, ter colocado à disposição os 2500 bilhetes a que teve direito para a visita ao Estádio do Dragão, dando prioridade aos sócios do clube, o Braga também já abriu a venda ao público em geral. Os ingressos têm sido comprados a bom ritmo, mas só durante o fim-de-semana será possível fazer um balanço seguro. Seja como for, os responsáveis pelo emblema arsenalista confiam num apoio significativo dos adeptos num estádio em que venceram pela última vez em 2004/05: 1-3 foi o resultado, com dois golos de João Tomás e um de Wender.

O Jogo

[Bruno3429]

Ávila rejeita proposta

Irven Ávila não será jogador do Sporting do Braga, depois de ter rejeitado a proposta dos minhotos para se transferir na reabertura do mercado, em janeiro. O avançado peruano do Sport Huancayo era a principal opção para reforçar o ataque do plantel às ordens de Leonardo Jardim, mas a possível transferência sofreu um duro revés. Ávila fez uma contraproposta à Direção bracarense, mas os números apresentados foram considerados demasiado altos pelo elenco comandado por António Salvador. Neste sentido, o Sporting de Braga optou por deixar cair o negócio.

O Primeiro de Janeiro

[Bruno3429]

Sp. Braga desiste de Ávila

O Sp. Braga desistiu de tentar contratar o avançado Irven Ávila. O clube minhoto tinha apresentado uma proposta formal ao jogador, de 21 anos, que actua no Sport Huancayo, tendo em vista uma transferência já em Janeiro, mas os números oferecidos não agradaram.

O internacional peruano enviou uma contraproposta, que foi considerada demasiado elevada pela direcção arsenalista, que já decidiu procurar outras soluções no mercado.

Entretanto, Rui Casaca, director desportivo dos arsenalistas perspectivou, ontem, uma boa prestação da formação de Leonardo Jardim, na deslocação ao Estádio do Dragão (domingo, 18h15, TVI), onde vai defrontar o FC Porto .

"O treinador e os jogadores estão concentrados no jogo. Vamos lá tentar vencê-lo, sabendo que é um jogo de extrema dificuldade, mas estamos motivados para ele", disse à Antena 1.

Correio da Manhã

[Bruno3429]

Jardim estreia quarteto defensivo
Por António Casanova

Leonardo Jardim orienta nesta altura mais um treino do SC Braga, o penúltimo antes da visita ao Dragão, domingo, às 18.15 horas. O ensaio decorre à porta fechada, nos relvados anexos ao Estádio AXA.

São oito os impedimentos para o duelo com o FC Porto (um por castigo e os restantes devido a lesão) e o sector defensivo é um dos mais afectados. De tal forma que o treinador dos bracarenses irá estrear no palco portista o quarteto defensivo constituído por Leandro Salino, Douglão, Ewerton e Paulo Vinícius.

Nada que impeça Leonardo Jardim de pensar em vencer pela primeira vez Vítor Pereira, depois de dois empates e uma derrota nas três vezes em que se defrontaram enquanto treinadores, uma na 2.ª Divisão e duas na Liga de Honra.

A Bola

[Bruno3429]

Reencontro de finalistas da Liga Europa
FC Porto e Sp. Braga com várias alterações

À 11.ª jornada da Liga Zon Sagres, e comparando as "versões" 2011/12 com as da época passada, FC Porto e Sp. Braga apenas "coincidem" nas saídas dos dois treinadores: André Villas-Boas e Domingos Paciência, respetivamente.

O desafio que oporá as duas equipas, domingo (18 e 15), no Estádio do Dragão, é o primeiro desde que os dois emblemas se defrontaram, em Dublin, a 18 de maio, na final da Liga Europa, ganha pelos dragões, com um golo do colombiano Falcão, também ele um ausente ainda muito "presente".

Meio ano depois, o reencontro não é decisivo para nenhuma das equipas, mas é considerado um barómetro rigoroso face ao momento de crise de identidade da equipa orientada por Vítor Pereira e às intermitências do onze de Leonardo Jardim.

Apesar de, em idêntica jornada na época anterior, o FC Porto ter apenas mais dois golos marcados do que na atual, é nas soluções ofensivas que se tem feito sentir o maior problema dos azuis e brancos, quem em 10 jornadas, já empataram três vezes, tantas quantas as do campeonato anterior.

Pelo contrário, Leonardo Jardim, embora ainda longe da "obra feita" de Domingos Paciência, está melhor qualificado na presente época: os arsenalistas são quintos (19 pontos) e na temporada anterior, envolvidos pela primeira vez na Liga dos Campeões, estavam em 10.º (14).

Em termos de plantel, O FC Porto manteve praticamente todos os jogadores nucleares, à exceção de Falcão, o único titular da final de Dublin que já não veste de "azul e branco" - foi vendido ao Atlético de Madrid.

O mesmo não se poderá dizer do Sp. Braga, que, tendo em conta o onze dessa final, perdeu cinco jogadores: o guarda-redes Artur Moraes, os defesas Rodriguez, Sílvio e Miguel Garcia e o médio Vandinho.

Um setor em que os dragões parecem não mexer, apesar das contratações do defeso: o central sub-21 francês Mangala e o lateral esquerdo Alex Sandro, internacional brasileiro.

O primeiro já tem alguns minutos nas pernas, enquanto o segundo ainda não se estreou no campeonato, apesar das recentes chamadas à seleção do seu país.

Da defesa para a frente, as duas equipas perderam nomes sonantes da época anterior: Vandinho já não mora no meio-campo bracarense e Falcão deixou saudades na linha da frente dos "azuis e brancos".


Dragões tem 81,8% de vitórias sobre os bracarenses
Historial avassalador do FC Porto

O FC Porto apresenta um domínio avassalador nas receções ao Sporting de Braga para o principal campeonato português, tendo permitido míseros três triunfos aos arsenalistas, além de sete empates, em 55 encontros.

Os dragões ostentam, assim, 81,8 por cento de vitórias, sendo que conseguiram a proeza de somar 25 triunfos consecutivos, entre 1976/77 e 2000/2001.

O Sporting de Braga conseguiu, porém, atenuar a supremacia portista na última década, ao pontuar em quatro jogos e conseguir, mesmo, a terceira vitória, mais de quatro décadas após a segunda.

Numa temporada em que o FC Porto desbaratou 24 pontos em casa (sete vitórias, seis empates e quatro derrotas), os arsenalistas venceram por 3-1, com um bis de João Tomás, agora jogador do Rio Ave, e um tento do brasileiro Wender.

A 30 de janeiro de 2005, o internacional canarinho Diego (agora no Atlético de Madrid) marcou, de grande penalidade, o único tento portista... mas não evitou o despedimento de Victor Fernandez.

O treinador espanhol, que na pré-temporada substituíra o italiano Luigi Del Neri, tinha ganho a Supertaça portuguesa e a Taça Intercontinental, mas os maus resultados internos custaram-lhe o lugar, sendo substituído por José Couceiro.

O triunfo bracarense foi, apesar de tudo, um grande feito, já que os minhotos apenas tinham ganho na casa dos portistas, para o campeonato, nas longínquas temporadas de 1948/49 e 59/60, que o FC Porto terminou o campeonato no quarto lugar.

Na Constituição, Diamantino selou o primeiro triunfo (1-0) e, nas Antas, Velez e Teixeira marcaram os golos do segundo (2-1), depois de Pedroto dar vantagem aos locais.

De resto, e excetuando sete empates, a história dos confrontos em "solo" portista é feito de vitórias dos anfitriões, algumas bem "gordas": 12 por quatro ou mais golos de diferença, incluindo um 6-1 e quatro 5-0.

Para encontrar uma goleada nem sequer é preciso recuar muito: em 2009/2010, época que o Sporting de Braga acabou em segundo, o FC Porto venceu em casa por 5-1, numa embate em que se destacou o bis do colombiano Falcão.

Mais do que as goleadas, existem, porém, dois jogos com muita história para a "nação" portista, um pelas melhores razões e outra pelas piores.

A 11 de junho de 1978, a tarde foi de enorme festa nas Antas, onde o FC Porto se sagrou campeão, 19 anos depois (não vencia desde 1958/59), ao golear o Sporting de Braga por 4-0, com tentos de Oliveira, Octávio e Gomes (dois).

Bem mais tarde, a 21 de agosto de 1994, o resultado também foi uma vitória, por 2-0, a abrir o "nacional" de 1994/95, mas, para a "lenda", esse encontro entrou com o último de Rui Filipe, que até marcou e morreria uma semana depois, vítima de acidente de viação.

Em termos individuais, destaque para "omnipresença" goleadora do "bi-bota de ouro" Fernando Gomes: marcou em oito jogos, entre 1976/77 e 88/89, num total de 12 golos.

Record

[JotaCC]

SC Braga: Oito baixas para o Dragão

São oito as ausências no SC Braga para a visita ao Dragão, agendada para as 18h15 deste Domingo. Sector defensivo dos arsenalistas é o mais desfalcado.

Entre sete lesionados e um castigado, Leonardo Jardim tem oito ausências para gerir e colmatar diante do FC Porto, este Domingo.

Os dois finalistas da última edição da Liga Europa reencontram-se e é o sector defensivo o que mais preocupações suscita nos arsenalistas.

O quarteto defensivo que deverá alinhar no Dragão será uma estreia e deverá ser formado por Leandro Salino, Douglão, Ewerton e Paulo Vinícius.

ZEROZERO

[JotaCC]

FC Porto e Sporting de Braga entram em campo no domingo para um dos jogos grandes da 11ª jornada da Liga de Futebol

FC Porto e Sporting de Braga entram em campo no domingo para um dos jogos grandes da 11ª jornada da Liga de Futebol, com um historial claramente dominado pelo FC Porto.

O FC Porto apresenta um historial de domínio nas receções ao Sporting de Braga para o principal campeonato português de futebol, tendo permitido três triunfos aos "arsenalistas", além de sete empates, em 55 encontros.

Os "dragões" ostentam 81,8 por cento de vitórias, sendo que conseguiram a proeza de somar 25 triunfos consecutivos, entre 1976/77 e 2000/2001.

O Sporting de Braga conseguiu, porém, atenuar a supremacia portista na última década, ao pontuar em quatro jogos e conseguir, mesmo, a terceira vitória, mais de quatro décadas após a segunda.

ANTENA MINHO

[JotaCC]

Porto-Braga: «Jardim é razão, Vítor Pereira coração»
Leandro Tatu trabalhou com os dois e traça-lhes o perfil. O Jardim «seco e directo» e o Vítor Pereira que dava «os melhores treinos da II Liga»

«São os dois melhores treinadores com quem trabalhei». Leandro Tatu fala de Vítor Pereira e Leonardo Jardim com mais certezas que hesitações. Conhece-os como poucos, pois trabalhou com os dois. E guarda saudades: «Não me importava de trabalhar com qualquer um deles outra vez.»

Conheceu Vítor Pereira primeiro, no Santa Clara, em 2009. Na temporada passada bebeu da sabedoria de Leonardo Jardim no Beira-Mar. O Maisfutebol falou com o actual avançado do Steua Burareste, na Roménia, para perceber como foi o tempo de convívio com os rivais do próximo domingo.

F.C. Porto pode chegar aos 50 jogos sem perder

«A grande semelhança está na motivação que transmitem para os jogadores. Aí, não consigo dizer qual é melhor. Naquela última conversa antes dos jogos são muito fortes. Têm discurso ambicioso, dão tudo para vencer », descreve.

As diferenças surgem no treino, primeiramente. «Acho que os treinos do Vítor Pereira tinham mais qualidade, mais dinâmica. É mais perfeccionista, mais atento aos detalhes. O Mourinho falava muito disso, por exemplo, dos exercícios em cadeia, tudo planeado. E o Vítor era assim. Dizíamos, em brincadeira, que eram os melhores treinos da II Liga. Até para beber água tínhamos o tempo cronometrado», revela.

Leonardo Jardim distinguia-se no cara a cara com o jogador: «Era mais directo. O Vítor era mais comedido».

«O Leonardo dizia tudo o que tinha a dizer no final de cada jogo. Ele vai ao fundo nos erros, encara o jogador e diz-lhe o que foi mal na cara. Senti esse impacto porque nunca tinha trabalhado com um treinador tão directo.»

Vítor Pereira é mais falador, mas sem exageros

A forma de Leonardo Jardim abordar os jogadores chegava a ser «seca» admite Tatu. Mas funcionava. «Os jogadores sabiam que tinham de dar tudo. No Beira-Mar havia vários jogadores que já tinham trabalhado com ele no Chaves e eram cobrados ainda mais. Ele dizia: «Já se esqueceram? Vocês não têm desculpa. Vamos voltar a colocar o chip!»», explica, garantindo que ficava logo ali decidido o que ia mudar para o próximo jogo.

Leonardo Jardim: nascido para treinar

Fora do relvado, são parecidos. A relação de ambos com os jogadores não era efusiva, nem distante. «O Leonardo Jardim é mais calado. Fala mais de jogo e de treino. Mas o Vítor Pereira também não é tão próximo assim», esclarece.

Ainda assim, a forma de ser dos treinadores permite-lhe traçar um chavão que funciona como resumo: «Apesar das diferenças no treino, acho que o Leonardo Jardim é mais razão, o Vítor é mais coração.»

Jardim e uma comparação com...Villas-Boas

Vítor Pereira e Leonardo Jardim começaram o campeonato com alguns pontos de interrogação sobre a cabeça. O primeiro chegava ao F.C. Porto sem experiência na Liga. Jardim herdava o Sp. Braga a viver a melhor fase da história. Apesar do campeonato regular, nenhum brilha intensamente. Domingo pode ser um dia chave para ambos.

Para trás ficavam duelos em palcos menores. Três, no total. Vítor Pereira ganhou um Espinho-Camacha, em 2006. Quando Beira-Mar e Santa Clara se defrontaram, na temporada 2009/10, deu sempre empate. Leandro Tatu via futuro para ambos.

«Basta recuar a cassete. Quando estava no Santa Clara estavam sempre a dizer que o Vítor Pereira podia sair para um clube da I Liga. E no Beira-Mar o Leonardo Jardim foi logo associado ao F.C. Porto. Até o Pinto da Costa o elogiou», lembrou.

Para o final fica uma mágoa: a forma como Jardim deixou o Beira-Mar. Ou melhor, o momento. «Fizemos uma grande primeira volta, pensava que até podíamos lutar para ir à Europa. Ele saiu de um momento para o outro. Olhe, percebo bem o que os jogadores do F.C. Porto sentiram quando saiu o Villas-Boas», atirou, entre risos.

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